UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA FACULDADE DE FARMÁCIA E BIOQUÍMICA TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA FACULDADE DE FARMÁCIA E BIOQUÍMICA TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO PREVALÊNCIA DAS PARASITOSES INTESTINAIS E ESQUISTOSSOMOSE NO MUNICÍPIO DE PIAU - MINAS GERAIS Juliane Aparecida Marinho Juiz de Fora 2008

2 JULIANE APARECIDA MARINHO PREVALÊNCIA DAS PARASITOSES INTESTINAIS E ESQUISTOSSOMOSE NO MUNICÍPIO DE PIAU - MINAS GERAIS Monografia apresentada a Faculdade de Farmácia e Bioquímica, Universidade Federal de Juiz de Fora, como parte dos requisitos de obtenção do título de Farmacêutico pela Faculdade de Farmácia e Bioquímica da Universidade Federal de Juiz de Fora.. Orientadora: Profa. Dra. Clarice Abramo Juiz de Fora 2008 JULIANE APARECIDA MARINHO

3 PREVALÊNCIA DAS PARASITOSES INTESTINAIS E ESQUISTOSSOMOSE NO MUNICÍPIO DE PIAU - MINAS GERAIS Monografia apresentada a Faculdade de Farmácia e Bioquímica, Universidade Federal de Juiz de Fora, como parte dos requisitos de obtenção de título de Farmacêutico pela Faculdade de Farmácia e Bioquímica da Universidade Federal de Juiz de Fora. Orientadora: Profª. Dra. Clarice Abramo Aprovada em de 2008, pela Banca Examinadora composta por: Profª Dra. Clarice Abramo Profº Elaine Soares Coimbra Profª Roberto G. Saggioro Juiz de Fora 2008 DEDICATÓRIAS Ao meu Deus, por você permitir o meu sucesso, e que este possa trazer algo de bom para os outros.

4 Aos meus pais agradeço todo apoio, incentivo e por terem sonhado junto comigo. Aos meus avós Luiz (in memoriam) e Lora, obrigado por terem plantado em mim a vontade de ser um ser humano melhor. Ao meu noivo, agradeço pelo incentivo, paciência e por ser exemplo de força e dedicação. Aos meus irmãos agradeço o companheirismo.

5 AGRADECIMENTO A Professora Doutora Clarice Abramo pelo apoio constante, pela sua sabedoria transmitida sem egoísmo, pela confiança e dedicação ao que faz. A Professora Doutora Sandra Helena Cerrato Tibiriçá, por sua amizade, honestidade e por ser espelho de que vale apena lutarmos pelo que acreditamos. Aos amigos da Gerência Regional de Saúde pelo companheirismo e pela alegria de trabalharmos juntos, sempre com bom humor, em especial: Adalberto, Murilo e Adilson. As inesquecíveis amigas do laboratório de Parasitologia: Ivone, Flávia, Cristina e Nicoli. A todos aqueles que me ajudaram a conquistar mais esta vitória.

6 RESUMO As parasitoses intestinais e a esquistossomose continuam sendo graves problemas de saúde pública, contribuindo para o agravamento de problemas econômicos, médicos e sociais, principalmente nos países em desenvolvimento como o Brasil. No presente trabalho procurou-se estabelecer a prevalência das parasitoses intestinais e da esquistossomose mansoni no município de Piau, Minas Gerais; região onde foram encontrados moluscos (gênero Biomphalaria) transmissores da esquistossomose. Foi pesquisada a população de Piau de forma ampla, ou seja, não houve restrições quanto á idade, sexo, raça ou outras variáveis. No período de janeiro a julho de 2007, foram analisadas 926 amostras de fezes, coletadas pelos agentes de saúde do Programa Saúde da Família e pelos técnicos da Gerência Regional de Saúde do estado de Minas Gerais. Foi usado o método da sedimentação espontânea, com preparações coradas com lugol, objetivando a pesquisa de ovos, cistos e larvas de diversos parasitos. Da amostra analisada, 22,25% estavam positivas para algum tipo de parasito. Das positivas, quase 50 % eram parasitas comensais e dentre os organismos patogênicos verificou-se maior prevalência de ancilostomídeos e Giardia lamblia (ambos com 13,7%). Foram encontradas poucas amostras positivas para Schistosoma mansoni (0,8%), (o que pode ser relacionada à metodologia empregada, uma vez que a mesma não é a ideal), este dado é relevante uma vez que confirma a presença do parasito na região. O índice de parasitoses no presente trabalho deixa em questão a falta de saneamento básico e educação sanitária na região. Com este estudo fica registrado o levantamento das parasitoses intestinais e da esquistossomose na localidade, alertando ao poder público sobre a necessidade de se estabelecer políticas de saúde pública que visem prevenção e controle dessas e de outras enfermidades. Palavras-chaves: parasitas intestinais, saneamento básico, educação sanitária, esquistossomose.

7 ABSTRACT Intestinal parasites and schistosomiasis are severe public health problems, contributing to the aggravation of economic, medical and social problems, mainly in the developing countries as Brazil. In the present study the objective was establish the prevalence of the intestinal parasites and schistosomiasis mansoni in the city of Piau, Minas Gerais, a region where snails Biomphalaria, the intermediary host of Schistosoma mansoni had been found. The population was searched on the period of January to July Were analyzed 926 stool samples, collected through the Family Program Health agents and processed by the technician of the Minas Gerais Regional Management of Health. The method used was spontaneous sedimentation (HPJ), with preparations colored with lugol, objectifying research of the eggs, cysts and larvae of diverse parasites. Of the analyzed sample, 22.25% were positive for some type of parasite. In all positive, almost 50% were commensals parasites. Giardia lamblia and hookworms were the pathogenic organisms most prevalence, (both with 13,7%). Few positive samples for Schistosoma mansoni (0,8 %), (what it can be related to the used methodology, that the same one is not the ideal), had been found, confirming the presence of this parasite in the region. The proportion of parasitism in the present work exhibits the lack of basic sanitation and sanitary education in the region. The survey of the intestinal parasites and schistosomiasis in this locality is registered, alerting the public service about the necessity of establishing politics of public health that aim the prevention and control of intestinal and parasitic dissemination and diseases. Keywords: intestinal parasites, basic sanitation, sanitary education, schistosomiasis.

8 SUMÁRIO 1.INTRODUÇÃO FUNDAMENTOS TEÓRICOS Importância do estudo da esquistossomose e das parasitoses intestinais Situação mundial da esquistossomose e parasitoses intestinais Situação da esquistossomose e das parasitoses intestinais no estado de Minas Gerais Transmissão da esquistossomose e das parasitoses intestinais Esquistossomoses e os principais parasitos intestinais Schistossoma mansoni Ancilostoma duodenale e Necator americanus Ascaris lumbricoides Strongyloides stercoralis Taenia sp Enterobius vermiculares Trichuris trichiura Hymenolepis nana Fasciola hepática Giardia lamblia Entamoeba histolytica / Entamoeba dispar Organismos comensais E.coli Endolimax nana Iodomoeba butschlii Chilomastix mesnili OBJETIVOS MATERIAIS E MÉTODOS Região estudada Coleta de dados Análise estatística...22

9 5. RESULTADOS DISCUSSÃO CONCLUSÕES REFERÊNCIAS ANEXOS...37

10

11 1. INTRODUÇÃO Segundo NEVES (2005) o parasitismo é uma associação entre os seres vivos, na qual somente um deles é beneficiado na relação, nesse caso o hospedeiro sofre constante espoliação, fornecendo alimento e abrigo para o parasito. Tal tipo de relação tende ao equilíbrio, pois seria prejudicial ao parasito a morte de seu hospedeiro. Em zonas endêmicas de certas parasitoses, como a malária, por exemplo, a letalidade da população autóctone é muito baixa, entretanto quando pessoas de fora entram nessa área, adquirem essa doença na forma mais patogênica. Assim, no parasitismo geralmente ocorre um equilíbrio na relação entre os seres, porém em determinadas situações, formas graves da doença podem ocorrer (SILVA; SANTOS, 2001, apud AMATO et al, 1969). Segundo o mesmo autor, para que exista a doença parasitária, são necessários alguns fatores, dentre eles estão: o número de exemplares (TEIXEIRA; HELLER, 2006), tamanho, localização, virulência e metabolismo. Em relação ao hospedeiro, os fatores são: idade, hábitos de higiene (CASTRO et al, 2004), nutrição, resposta imune, associação com outras doenças, hábitos, uso de medicamentos NEVES (2005). Todos esses fatores determinarão se o hospedeiro trata-se de um indivíduo doente ou portador assintomático. Assim a partir do momento que a relação parasito-hospedeiro é estabelecida, ou no momento que o ambiente de determinada região favorece o estabelecimento de certos parasitos é importante estudar os elementos envolvidos na ocorrência das parasitoses. Uma ferramenta que pode ser utilizada para o estudo é a epidemiologia, ciência que estuda a distribuição das doenças ou enfermidades, assim como seus determinantes na população humana, estes são conhecidos nesta área da ciência como fatores de risco (NEVES, 2005). As enteroparasitoses e a esquistossomose são problemas de saúde pública graves que ainda persistem em países em desenvolvimento como o Brasil (TAVARES-DIAS; GRANDINI, 1999). Existem trabalhos mostrando que indivíduos infectados por Schistosoma mansoni também tem grande probabilidade de albergar nematóides intestinais na zona rural brasileira (FLEMING et al, 2006). O problema envolvendo as parasitoses intestinais é mais sério do que se apresenta, uma vez que ainda não existe uma política de educação sanitária séria e consolidada. Diversos fatores podem aumentar o risco de infecção, mas a ausência de saneamento básico e o estabelecimento de práticas de higiene são condições importantes no favorecimento das parasitoses em humanos (TEIXEIRA; HELLER, 2006). A diminuição

12 da presença dessas parasitoses ou mesmo sua erradicação requer melhorias das condições sócio-econômicas, no saneamento básico e na educação sanitária, além de certas mudanças nos hábitos culturais (TAVARES-DIAS; GRANDINI, 1999). As condições de saúde em seu contexto de prevenção, manutenção e tratamento das enfermidades no Brasil e em outros países economicamente desfavoráveis, são graves problemas (MARQUES et al, 2005), assim como são escassas as informações sobre parasitoses (CARVALHO et al, 2002) ou mesmo inexistentes para que providências sejam tomadas. As parasitoses sofrem variações inter e intra-regionais, dependendo das condições sanitárias, educacionais, sociais, índice de aglomeração de pessoas, condições de uso e contaminação do solo, da água e alimentos, e da capacidade de evolução das larvas e ovos de helmintos e de cistos de protozoários em cada uma dessas localidades (MARQUES et al, 2005). Além da mortalidade que pode ser proveniente de casos graves de enfermidades parasitárias, essas doenças importam pela freqüência com que produzem déficits orgânicos, comprometendo o desenvolvimento normal das crianças e limitando a capacidade de trabalho de adultos. Mas além de limitar a capacidade de produção, as parasitoses produzem nas suas formas mais graves, um grande número de enfermos que geram grandes custos financeiros para as famílias e para o Estado, improdutividade e custos com assistência médica e hospitalar (REY, 2001). A esquistossomose mansônica, dentro do contexto das parasitoses, também figura um problema de saúde pública no Brasil e está concentrada geograficamente no Nordeste e em Minas Gerais. A endemia tem possibilidades de expandir-se em decorrência da associação de fatores, tais como as vastas regiões agrícolas com extensivos projetos de irrigação, a conseqüente devastação ambiental e a ocupação da terra por migrantes de baixo nível sócio-econômico, fatores estes que estimulam a proliferação dos moluscos transmissores da doença (COUTO, 2005). Trabalhos realizados na região da zona da mata mineira revelam que em certas coleções hídricas da região ocorre a presença do gênero de moluscos hospedeiros intermediário do S. mansoni. Dentre os moluscos encontrados estão as espécies: Biomphalaria glabrata, B. straminea e B. tenagophila (TIBIRIÇÁ et al, 2006). Diante de tais informações um estudo foi realizado no município de Piau (MG), uma das localidades onde foram encontradas as espécies de moluscos supracitadas, a fim de se fazer uma análise da esquistossomose e das parasitoses intestinais de forma geral, em grande parte da população de Piau, trabalho que nunca foi realizado nessa região. Para tal pesquisa realizar-se foi imprescindível o apoio de órgãos como a Universidade Federal de Juiz de Fora, Gerência Regional de Saúde do estado de Minas Gerais e

13 prefeitura do município de Piau MG, além da Fundação de Amparo á Pesquisa do Estado de Minas Gerais. 2.FUNDAMENTOS TEÓRICOS: 2.1.Importância do estudo da esquistossomose e das parasitoses intestinais: A ocorrência de parasitoses é extremamente freqüente, sobretudo em países em desenvolvimento (MARQUES et al, 2005), uma vez que geralmente se situam em regiões quentes intertropicais, e geralmente carecem em infra-estrutura e de um bom planejamento no âmbito da saúde pública, o que favorece a ocorrência do parasitismo (CASTRO et al, 2004). Os parasitos intestinais estão entre os patógenos mais frequentemente encontrados em seres humanos (FERREIRA et al, 2000) e informações sobre a prevalência de tais em determinadas populações são escassas ou até mesmo inexistentes (CARVALHO et al, 2002). As parasitoses intestinais continuam representando um significativo problema médicosanitário, tendo em vista o grande número de pessoas acometidas e as variadas alterações orgânicas que podem vir a ocasionar, tanto por ação espoliativa, quanto pela possibilidade de prejudicar a absorção intestinal e ocasionar quadros clínicos abdominais agudos (LUDWIG et al, 1999) ou mesmo quadros graves, que podem ocorrer em indivíduos imunocomprometidos, ou subnutridos, por exemplo. De acordo com SILVA; SANTOS, (2001) diversos autores brasileiros têm inferido que as grandes pesquisas coproparasitológicas foram realizadas até a década de 70 e atualmente a ciência conta apenas com trabalhos isolados, que devido à diversidade geográfica, social, econômica e cultural do país, nem sempre podem ser comparados e assim muitas das vezes por não haverem dados confiáveis, os problemas não são apontados e consequentemente não resolvidos em diversas localidades. A esquistossomose mansoni é uma doença parasitária causada pelo Schistosoma mansoni. Quando o hospedeiro apresenta a doença pode ter a forma aguda ou crônica, com sintomatologia variada, mas com predominância intestinal (REY, 2001). Por vezes, podem surgir formas graves, com extensa fibrose hepática, hipertensão porta e esplenomegalia (MELO; COELHO, 2005). Outras vezes, em áreas de baixa endemicidade, podem ocorrer casos de mielorradiculopatia esquistossomótica (SILVA et al, 2004). Os hospedeiros intermediários do parasito são moluscos do gênero Biomphalaria. Das

14 três espécies hospedeiras intermediárias do S. mansoni no Brasil (B. glabrata, B. tenagophila e B. straminea), a B. glabrata é a mais importante, em decorrência de sua extensa distribuição geográfica, altos índices de infecção e eficiência na transmissão da esquistossomose. Além disso, sua distribuição quase sempre está associada à ocorrência da esquistossomose (CARVALHO et al 2005). Em relação ás parasitoses intestinais, segundo FERREIRA (2000), os helmintos mais frequentemente encontrados são: Ascaris lumbricoides e Trichuris trichiura e os ancilostomídeos Necator americanus e Ancilostoma duodenali. Dentre os protozoários destacam-se Entamoeba histolytica e Giardia lamblia. Segundo o mesmo autor os enteroparasitos podem ocasionar desnutrição, anemia por deficiência de ferro, obstrução intestinal, diarréia e má-absorção, sendo que as manifestações clínicas são usualmente proporcionais á carga parasitária albergada pelo hospedeiro. 2.2.Situação mundial da esquistossomose e parasitoses intestinais: Segundo dados da OMS, as doenças infecciosas e parasitárias continuam a figurar entre as principais causas de morte, sendo responsáveis por 2 a 3 milhões de óbitos por ano (SANTOS et al, 2006). As parasitoses intestinais contribuem para a morbidade e mortalidade de pessoas em todo mundo, principalmente em países em desenvolvimento (MARQUES et al, 2005, apud BOIA et al,1999; COSTA MACEDO, 2000; REY, 2001). Segundo REY (2001), cerca de 200 milhões de pessoas no mundo tem algum tipo de esquistossomose, sendo que a grande maioria vive na Ásia e na África. Na América do Sul e no Caribe encontram-se milhares de casos. No Brasil, admite-se existir mais de seis milhões de indivíduos contaminados com estes trematóides. Nos últimos anos, no Brasil não se tem dados sobre novos inquéritos epidemiológicos. As informações sobre a prevalência de helmintos intestinais são escassas ou mesmo inexistentes, o que pode dificultar a comparação de trabalhos (CARVALHO et al, 2002). As parasitoses intestinais estão associadas aos altos índices de mortalidade em todo mundo (FERREIRA et al, 2006). Segundo a Organização Mundial de Saúde (WHO, 2000), estima-se que o número de infectados seja de aproximadamente 3,5 bilhões de pessoas, das quais 450 milhões, a maior parte crianças, estejam doentes. A Ascaridíase, segundo NASCIMENTO, CARVALHO (2008), é a mais freqüente das helmintíases, característica de climas temperados e tropicais, principalmente em países em desenvolvimento (CAMPOS et al, 2002). Em 1997, a OMS estimou que

15 aproximadamente 1 bilhão de pessoas são infectadas por A. lumbricoides. A mesma estipulou que 200 milhões albergam o protozoário G. lamblia (TEIXEIRA; HELLER, 2006). Segundo MELO et al (2004), a OMS estimou em 1987 que mais de 900 milhões de pessoas em todo mundo estavam parasitadas por Ancilostomídeos e 500 milhões por Trichuris. A ancilostomíase ocorre em cerca de % da população mundial, principalmente as que vivem em países em desenvolvimento, sobretudo em países tropicais. No Brasil a prevalência é variável, sendo mais comum na zona rural, acometendo mais adolescentes e adultos (MELO et al, 2004). Ainda entre os enteroparasitos, HERNANDEZ-CHAVARRIA (2001) alertou em seu trabalho sobre a subestimação da prevalência de Strongyloides stercoralis, frente aos demais parasitos, decorrente da técnica de diagnóstico empregada comumente para todos os parasitos, não ser bem aplicável no caso do S. stercoralis. Dentre os protozoários DEGLIALIOGLU et al (2007) cita a Entamoeba histolytica como responsável por mais de mortes por ano, sendo a segunda causa de morte por protozoários, depois do agente etiológico da malária Situação da esquistossomose e das parasitoses intestinais no estado de Minas Gerais: Segundo FERREIRA et al (2006) o Brasil está dentre os países com maior decorrência deste tipo de doenças devido á falta de saneamento básico. São poucos e dispersos os estudos sobre a prevalência de enteroparasitoses em nosso meio, sendo a maioria deles realizada em amostras de bases populacionais mal definidas, como usuários de serviços de saúde, alunos de escolas públicas e comunidades urbanas carentes (FERREIRA et al, 2000, apud FERREIRA et al, 1994). Nesse contexto são poucos os trabalhos publicados que trazem investigações epidemiológicas a respeito das parasitoses intestinais e da esquistossomose na região de Minas Gerais. FERREIRA; JUNIOR (1997) publicou um estudo referente ao distrito de Martinésia em Uberlândia, onde 103 alunos da única escola municipal da cidade foram avaliados. Nesse contexto foram constatados 22,3% de enteroparasitados; os helmintos mais prevalentes foram os ancilostomídeos (3,8%) e dentre os protozoários verificou-se que o parasito G. lamblia, foi o único encontrado. SILVA; SANTOS publicaram em 2001 um trabalho sobre este assunto envolvendo uma amostra da população da cidade de Belo Horizonte. Este trabalho revelou que: dos

16 62,3 % de indivíduos contaminados, a maior freqüência (19%) foi a do parasito G. lamblia. Outros de percentagem relevantes foram: A. lumbricoides (17%) e E. coli (9%). Outro trabalho teve como área de abrangência três mesorregiões do estado, foram elas: Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba (60 municípios), Noroeste de Minas (13 municípios) e Sul/Sudoeste (144 municípios). A pesquisa, realizada em escolares, revelou que do percentual de 18,1% de indivíduos parasitados, 10,3% eram por A. lumbricoides (maior incidência) e 0,2 % para Taenia sp. (menor incidência), (CARVALHO et al, 2002). No município de Vespasiano, também foi realizada uma pesquisa descritiva com base nos dados colhidos pelo PSF - Programa Saúde da Família (SUS), no período de 2000 a O estudo mostrou que dos 18,4% de resultados positivos, a maior ocorrência foi de G. lamblia (43%0, A. lumbricoides (34%) e E. coli (13%), (SANTOS et al, 2006). No trabalho publicado por ROCHA et al (2000), foi feita uma pesquisa entre escolares de Bambuí (MG) e os resultados revelados demonstram maior incidência entre os positivos de ancilostomídeos e G. lamblia. A esquistossomose teve baixa prevalência (0,1%). Diante desse panorama percebe-se a carência de estudos epidemiológicos em toda região do estado de Minas Gerais e principalmente na Zona da Mata. 2.4.Transmissão da esquistossomose e das parasitoses intestinais: Os helmintos e protozoários contaminam o ambiente eliminando seus ovos, larvas e cistos, levados pela poeira, água, vento, contaminando o ambiente e podendo infectar o ser humano e outros seres vivos (BEZERRA et al, 2003). Os trematóideos da classe Digenea, constituem um grupo de espécies inteiramente adaptadas ao parasitismo, estes helmintos têm grande importância médica, a qual pode ser justificada pela frequência que atingem a população humana nas regiões tropicais e temperadas do mundo, mais particularmente nas áreas menos desenvolvidas. A esquistossomose mansônica é a única de interesse médico e sanitário nas Américas (REY, 1991) e sua transmissão acontece quando o homem entra em contato com coleções hídricas (lagos, lagoas, cachoeiras, represas) infestadas de cercárias, e estas dotadas de alta capacidade de penetração, atravessam a pele e mucosas, adentrado o organismo do hospedeiro e gerando novas formas evolutivas (KATZ; ALMEIDA, 2003). Apresenta formas agudas e/ou crônicas, com sintomatologia variada, mas com predominância intestinal. Por vezes podem surgir formas graves, com extensa fibrose hepática, hipertensão porta e

17 esplenomegalia (CARVALHO et al, 2005). 2.5.Esquistossomoses e os principais parasitos intestinais Schistosoma mansoni O ciclo biológico do S. mansoni é formado por duas fases: uma no hospedeiro definitivo (vertebrado/homem) e outra no hospedeiro intermediário (invertebrado/caramujo), (PRATA, 2005). Há ainda, duas passagens de larvas de vida livre no meio aquático, que se alternam com as fases parasitárias. As etapas evolutivas consistem em verme adulto (macho e fêmea), ovo, miracídio, esporocisto, cercária e esquistossômulo. No homem, o ciclo é sexuado e o período decorrido entre a penetração das cercárias e o encontro de ovos nas fezes é cerca de 40 dias. No molusco, o ciclo é assexuado, e também dura, aproximadamente, 40 dias (KATZ; ALMEIDA, 2003). Os vermes adultos vivem no sistema porta-hepático do hospedeiro vertebrado. O macho é de cor esbranquiçada e mede cerca de 1 cm. A fêmea mede cerca de 1,5 cm e tem cor mais escura (MELO; COELHO, 2005). Uma fêmea coloca 300 ovos por dia, que só amadurecem uma semana depois. A postura ocorre nos vasos capilares do intestino do hospedeiro, quando então passam para a luz intestinal e são eliminados juntos com as fezes. Quando maduros, os ovos do S. mansoni medem 150 mm de comprimento por 65 mm de largura, tamanho considerado grande. Um espinho lateral facilita a sua identificação. Ao entrar em contato com a água, os ovos maduros eclodem e libertam larvas ciliadas, denominadas miracídios (KATZ; ALMEIDA, 2003). O miracídio é o primeiro estágio de vida livre do Schistosoma. Onde não há rede de esgotos e as fezes infectadas são lançadas indevidamente em rios e lagos, os miracídios têm a chance de nadar ao encontro do hospedeiro intermediário, o molusco do gênero Biomphalaria dando continuidade ao ciclo evolutivo do parasito e, conseqüentemente, possibilitando a transmissão da parasitose ao homem (KATZ; ALMEIDA, 2003). Ao penetrar nas partes moles do molusco, o miracídio inicia a fase de desenvolvimento no interior do molusco, e em dois dias se transforma em esporocisto materno ou primário. Depois a evolução passa a esporocisto secundário, células germinativas, que em 20 ou 30 dias, se transformam em cercárias e são liberadas para o meio externo (PRATA, 2005). A cercária representa a segunda fase de vida livre do parasito. Ela passa pela parede do esporocisto e migra para as partes moles externas do caramujo. É uma larva com corpo e cauda, adaptada à vida aquática. Na

18 pele do homem, a penetração decorre da ação lítica e mecânica dos movimentos intensos da larva. Nesse processo, que pode durar até 15 minutos, a cercária perde sua cauda (KATZ; ALMEIDA, 2003). Depois de atravessar a pele passa a ser chamada de esquistossômulo. Os esquistossômulos são adaptados ao meio interno isotônico do hospedeiro definitivo e podem permanecer de 3 a 4 dias na pele, e com o auxílio de enzimas líticas penetram nos vasos sangüíneos ou nos vasos linfáticos (PRATA, 2005). Muitos esquistossômulos são reprimidos pelo sistema imune humano e os outros conseguem chegar até o sistema intra-hepático onde se alimentam e se tornam adultos. O macho e a fêmea, migram acasalados até a veia mesentérica inferior, onde farão oviposição (MELO; COELHO, 2005). A infecção ocorre quando a cercária penetra na pele do homem, porém segundo KATZ; ALMEIDA (2003), a patogenia da esquistossomose mansoni depende de uma série de fatores como: linhagem do parasito, a idade, o estado nutricional e a imunidade do hospedeiro e, principalmente, a carga parasitária, ou seja, a quantidade de parasitos que infectou o paciente. Na fase inicial da doença, o homem pode apresentar dermatite cercariana, provocada pela penetração das cercárias. Na forma aguda da parasitose, os sintomas podem ser caracterizados por urticária e edema localizados, diarréia muco-sanguinolenta, febre elevada, anorexia, náusea, vômito, hepatoesplenogalia dolorosa, manifestações pulmonares e astenia. A fase aguda dura em torno de um a dois meses e desaparece através de tratamento específico ou evolui (se não tratada) para a fase crônica, que tem dois estágios principais: forma intestinal ou hepato-intestinal e, a mais grave, forma hepatoesplênica, representada pelo crescimento e endurecimento do fígado e do baço. Todavia, ovos e vermes adultos do parasito podem ser encontrados em qualquer órgão ou tecido do corpo humano como pulmões, cérebro, testículos, ovários, entre outros (KATZ; ALMEIDA, 2003; MELO; COELHO, 2005; PRATA, 2006). Segundo SILVA et al (2004) a mielorradiculopatia esquistossomótica (ME) é a forma ectópica mais grave e incapacitante da infecção causada pelo S. mansoni, mas o Sistema Nervoso Central (SNC) pode ser acometido por outras duas espécies, o S. haematobium e o S. japonicum. Nas formas sintomáticas, as duas primeiras espécies citadas se apresentam com síndrome mielorradicular e última com envolvimento, cerebral. A patogenia da ME permanece desconhecida apesar de se ter conhecimento sobre a existência da reação inflamatória do hospedeiro causada pela presença dos ovos do parasito no tecido nervoso, o que constitui as principais lesões causadas por esse agente no SNC. De acordo com o mesmo autor a reação inflamatória pode ter grau variável,

19 produzindo quatro principais formas de lesão de acordo com os aspectos anatômicos e manifestações clínicas, são elas: perda de força, dores radiculares, déficit sensitivo, distúrbio esfincteriano, e alterações de reflexo. O diagnóstico se baseia em evidências clínicas de lesão neurológica torácica baixa ou lombar alta; demonstração da exposição ao agente etiológico por meios laboratoriais (imunológicos e parasitológicos); e ainda pela exclusão de outras causas de mielite transversa. O tratamento pode ser realizado com esquistomicidas, corticóides e/ou cirurgia. O diagnóstico laboratorial é feito através da constatação da presença de ovos do S. mansoni nas fezes do paciente. O método mais utilizado é o exame parasitológico das fezes (PRATA, 2006). A OMS recomenda o método Kato-Katz, por ser o exame parasitológico das fezes mais sensível, rápido e de fácil execução, além de ser o mais preciso qualitativa e quantitativamente (KATZ; ALMEIDA, 2003). O tratamento da esquistossomose pode ser feito com medicamentos disponíveis no mercado brasileiro: Oxamniquine ou Praziquantel (BROTOS; SABRA, 2008). Ainda não existe vacina para a esquistossomose, o que poderia auxiliar como medida preventiva da doença. Infelizmente, a possibilidade de desenvolvê-la, no momento, é muito remota (KATZ; ALMEIDA, 2003) Ancilostoma duodenale e Necator americanus Os nematódes A. duodenale e N. americanus são responsáveis pela Ancilostomíase, uma parasitose intestinal (FERNANDES, 2006). Ambos são geo-helmintos e suas fêmeas produzem cerca de 10 a 20 mil ovos por dia, os quais são eliminados junto com as fezes (MELO et al, 2004). No solo, sob determinadas condições de temperatura, umidade e oxigenação, as larvas eclodem e passam por alguns estágios até atingirem a forma infectante, esta capaz de penetrar na pele do hospedeiro, e por via linfática ou venosa, chegar até os pulmões. Nos alvéolos, ascende à árvore respiratória e é então deglutida. Durante o caminho para o intestino delgado, o parasito vai evoluindo até alcançar o estágio de verme adulto (machos e fêmeas), (FERNANDES, 2006). O A. duodenali também pode alcançar o hospedeiro por outra via de transmissão, através da ingestão da larva (MELO et al, 2004), via esta que não transmite o Necator americanus (REY, 2001). Os vermes adultos se fixam a parede intestinal e ali fazem intensa espoliação sanguínea, alem de lesionar o tecido. A eliminação de ovos nas fezes demora por volta de 8 a 12 semanas após a infecção (FERNANDES, 2006). Geralmente a infecção é assintomática, porém quando ocorrem os sintomas, a

20 gravidade dos mesmos dependerá da carga infectante, da espécie do ancilostomídeo, da sua localização (REY, 2001) da capacidade imunológica e nutricional do hospedeiro (WAETGE et al, 1996). De acordo com MELO et al (2004) é comum em indivíduos sintomáticos, na fase aguda: dermatite larvária, pneumonite larvária, epigastralgia, náuseas, vômitos, flatulência, diarréia. Na fase crônica pode ocorrer anemia ferropriva, anorexia, fraqueza, cefaléia, sopro cardíaco, palpitações (WAETGE et al, 1996). O diagnóstico clínico baseia-se na anamnese do paciente, associando aos sintomas da fase aguda (REY, 2001) e o laboratorial é feito pela pesquisa de ovos ou vermes adultos nas fezes, por diferentes técnicas como Kato-Katz, Willis ou Faust e HPJ (Hoffman, Pons e Janer; ou Método da Sedimentação Espontânea), (FERNANDES, 2006). O tratamento geralmente é feito com Mebendazol ou Albendazol, além de suplementação nutricional com sulfato ferroso (REY, 2001), e uma dieta rica em ferro e outros sais minerais, além de vitaminas e outros nutrientes Ascaris lumbricoides Este nematelminto, vulgarmente denominado lombriga, é responsável pela Ascaridíase uma parasitose intestinal que acomete cerca de um quarto da população mundial (SILVA; BUNDI, 1997). Segundo NETO et al (2006) este é o maior nematóide parasita do homem, o macho mede cerca de 15 a 30 cm de comprimento e a fêmea, de 35 a 40 cm. É um geo-parasito (possui fases de seu desenvolvimento no solo); a fêmea elimina cerca de ovos fecundados/dia nas fezes do hospedeiro, que em condições favoráveis sofrem transformações larvárias em 20 dias. A principal forma de transmissão desta parasitose é a ingestão de água e alimentos contaminados com os ovos do parasito, além do hábito de levar a mão e objetos sujos á boca, ou mesmo a prática da geofagia (MELO et al, 2004). Quando os ovos infectantes são ingeridos e após a passagem dos mesmos pelo suco gástrico, os mesmos eclodem e liberam as larvas, na altura do duodeno; estas migram até o ceco e penetram pela mucosa, chegam ao sistema porta, atingem o fígado, daí alcançam os pulmões. Ao romperem os capilares, se dirigem a árvore brônquica, traquéia e laringe, podendo ser eliminadas pela expectoração ou deglutidas. No último caso, retornam pela faringe, esôfago, estômago e chegam ao intestino delgado, onde adquirem maturidade sexual. As fêmeas começam a postura de ovos nas fezes 2 a 3 meses após a infecção. A vida média de um adulto é de 19 meses (NETO et al, 2006).

21 A infecção pode ser assintomática, porém quando os sintomas ocorrem podem ser devido a uma infecção mais numerosa de vermes ou larvas, ou localizações migratórias anômalas. A passagem dos parasitos pelos pulmões pode induzir a um quadro de pneumonite larvária, conhecido como Síndrome de Loeffler, na qual o paciente apresenta-se com tosse seca ou produtiva, sibilância, dispnéia, febre, eosinofilia, e infiltrado parenquimatoso grosseiro e esparso á radiografia do tórax (MELO et al, 2004). O verme adulto provoca manifestações clínicas inespecíficas, como desconforto e cólicas abdominais, náuseas e carências nutricionais (SILVA; BUNDI, 1997), tal como a deficiência de ferro (TEIXEIRA; HELLER, 2006). O verme adulto não possui a capacidade de adentrar na mucosa intestinal, mas possui a capacidade de migrar para outros órgãos do trato gastrointestinal ou fora dele, causando obstruções intestinais agudas ou subagudas, obstrução biliar, pancreatite e apendicite (SILVA; BUNDI, 1997). A principal complicação é a oclusão intestinal (TEIXEIRA; HELLER, 2006), e ocorre normalmente na válvula íleo-cecal que, ocasionalmente, perfura e origina a peritonite (NETO et al, 2006). O diagnóstico clínico não permite distinguir a ascaridíase de outras parasitoses intestinais, porém a eliminação espontânea do verme, pelo ânus ou pela boca, esclarece o caso (REY, 2001). O diagnóstico laboratorial é realizado pelo encontro de ovos nas fezes do hospedeiro, através de diversas técnicas parasitológicas como: HPJ (método da sedimentação espontânea) e Faust (NETO et al, 2006). O tratamento pode ser realizado através da administração de Albendazol, Citrato de Piperazina, Mebendazol, Levamisol e Pamoato de Pirantel (REY, 2001; NETO et al, 2006) Strongyloides stercoralis O parasito apresenta distribuição mundial, especialmente nas regiões tropicais (COSTA-CRUZ, 2005). Este geo-helminto é responsável pela incidência elevada de infecções em regiões de clima tropical ou com saneamento básico precário (MELO et al, 2004). De acordo com HERNANDEZ-CHAVARRIA (2001) a infecção primária ocorre quando as formas infectantes, ou seja, as larvas filariódes L3 penetram pelo tecido do hospedeiro chegando aos vasos e por meio destes migrando até os pulmões, ali penetram nos alvéolos, ascendem pela árvore respiratória até chegar à faringe, ao ser deglutida a larva desce pelo tratogastrointestinal até chegar ao intestino onde prevalecerá a forma adulta. A autoinfecção pode ocorrer de forma endógena ou

22 exógena. De acordo com COSTA-CRUZ (2005) no primeiro caso os ovos eclodem no próprio intestino, as larvas sofrem mudas até chegar ao estado L3, assim podem na própria luz intestinal adentrar nas mucosas. No caso da auto-infecção exógena essas larvas penetram pela região perianal. De acordo com COSTA-CRUZ (2005) as infecções geralmente são assintomáticas quando o numero de parasitos é pequeno. Em infecções maiores segundo HERNANDEZ-CHAVARRIA (2001), podem ocorrer lesões dérmicas, devido à penetração das larvas, lesões pulmonares, principalmente em hospedeiros imunocomprometidos (passagem das larvas pelos pulmões). Os vermes adultos no intestino podem causar enterite catarral, enterite edematosa (COSTA-CRUZ, 2005), além dos transtornos mais comuns causados por parasitas do trato gastrointestinal (TGI), como náuseas, vômitos, diarréia (WAETGE et al, 1996). O diagnóstico laboratorial é feito pelo exame parasitológico de fezes, exames imunológicos ou mesmo biologia molecular (COSTA-CRUZ, 2005). De acordo com REY (2001) o tratamento é feito com Tiabendazol e Ivermectina, além das medidas profiláticas que sempre devem ser tomadas Taenia sp. As tênias de acordo com JUNIOR; STEINDEL (2006) figuram entre os primeiros parasitos humanos conhecidos e seus mais antigos registros datam de a.c. A teníase e a cisticercose são doenças comuns em países com padrões pobres de higiene e procedimentos inadequados de inspeções de carnes. Nas áreas rurais, onde os porcos vagueiam livremente e têm o acesso às fezes humanas contaminadas com os ovos da T. solium, a predominância da doença é provavelmente elevada (GARRIDO et al, 2007). A doença chamada teníase pode ser causada pela T. solium ou pela T. saginata. A infecção por T. solium pode ser causada pela ingestão de carne de porco, crua ou mal cozida, contaminada pelo parasito. Esta também pode ocorrer quando a ingestão de carne de boi, crua ou mal cozida, neste último caso o parasito em questão é a T. saginata (MELO et al, 2004). As tênias são vermes achatados, em forma de fita e têm corpo constituído por escólex, contendo 4 ventosas, colo e corpo. A T. solium pode atingir entre 2 a 9 metros, enquanto a T. saginata pode atingir de 4 a 25 m. A teníase ocorre quando o homem ingere carne de boi ou de porco mal cozida que contenha em seu interior cisticercos, que na verdade são vesículas translúcidas contendo em seu interior o parasito (JUNIOR; STEINDEL, 2006).

23 O estróbilo do parasito é formado por inúmeras proglotes, que podem ser subdivididas em jovens, maduras e grávidas e têm sua individualidade reprodutiva e alimentar (SILVA, 2005). Uma vez que estes são de vermes intestinais, os proglotes do parasito, contendo centenas de ovos, podem ser eliminados nas fezes, e contaminar pastagens onde vivem os animais. A partir do momento que o boi ou o porco (que são hospedeiros intermediários) ingerem ovos do parasito, pela contaminação do seu alimento, os parasitos irão migrar para o tecido conjuntivo dos músculos onde ali formam os cisticercos. Como já dito, o homem se contamina quando ingere a carne desses animais com cisticercos viáveis, neste ciclo o verme adulto irá se alojar no intestino do hospedeiro definitivo, no caso, o homem (MELO et al, 2004). Em casos que o homem ingere os ovos da T. solium, este torna-se o hospedeiro intermediário, o que geralmente causa a forma mais grave da infecção, chamada de cisticercose (MELO et al, 2004). A cisticercose humana, doença causada pelo Cysticercus cellulosae, larva da Taenia solium agrupa-se dentro das entidades de doenças de importância na Saúde Pública, seja pela elevada incidência, pela gravidade dos quadros clínicos e pela precariedade dos recursos terapêuticos específicos (MACHADO; PIALARISSI; VAZ, 1988). Segundo JUNIOR; STENDEL (2006) o diagnóstico laboratorial da teníase é feito através da pesquisa de proglotes ou ovos nas fezes, o tratamento deve ser feito com Niclosamida, Praziquantel, Mebendazol ou Albendazol. Na neurocisticercose, para diagnóstico podem ser utilizados métodos de imunoensaio, como o ELISA, técnicas radiológicas, incluindo a tomografia computadorizada (MELO et al, 2004) Enterobius vermiculares. Trata-se de um helminto nematódeo que tem de 0,3 a 1,0 cm, conhecido como oxiúrus que apresenta nítido dimorfismo sexual (NEVES, 2005). No hospedeiro, localiza-se preferencialmente no ceco e no reto (MELO et al, 2004). Após o acasalamento, o macho é eliminado com as fezes e morrem enquanto a fêmea adulta se dirige até o ânus para fazer a oviposição principalmente à noite. Alguns autores suspeitam que elas realizam a oviposição na região perianal, mas a maioria, segundo NEVES (2005) afirma que a fêmea não é capaz de fazer a postura dos ovos, assim os mesmos seriam eliminados com o rompimento da mesma, decorrido de algum traumatismo ou dessecamento. Os mecanismos de transmissão dessa parasitose podem ser descritos como

24 transmissão pessoa a pessoa ou por fômites. Pode ocorrer transmissão indireta quando os ovos o presentes na poeira, alimentos ou em utensílios domésticos, atingem o mesmo hospedeiro que os eliminou (MELO et al, 2004). Quando o hospedeiro ingere os ovos os mesmos eclodem no intestino delgado. As larvas migram pela mucosa intestinal até o ceco e intestino grosso, onde atingem a maturidade. Não havendo reinfecção, o parasitismo extingue-se aí (NEVES, 2005). Provocam poucas lesões significativas na mucosa, exceto em casos de infecções maiores. Na região perianal e períneo, pode haver laceração da pele, com hemorragia, dermatite e infecções secundárias. Localizações ectópicas podem se manifestar como uretrite e vaginite. As manifestações incluem prurido anal intenso (NITHIKATHKUL et al, 2005), especialmente à noite; náuseas, dor abdominal, emagrecimento, diarréia (NEVES, 2005). Segundo NITHIKATHKUL et al (2005) a invasão no apêndice por esses parasitos é relativamente comum, tal como outras regiões ectópicas. Segundo NEVES (2005) o prurido anal noturno pode levar a uma suspeita clínica de enterobíase, o diagnóstico laboratorial pode ser feito através do método da fita adesiva. Ainda de acordo com NEVES (2005), o tratamento pode ser feito com Pamoato de Pirantel, Albendazol e Ivermectina Trichuris trichiura É o agente causador da Tricuríase ou Tricocefalíase (MELO et al, 2004). O nematóide mede aproximadamente de 3 a 5 cm de comprimento (NEGRÃO-CORRÊA, 2005). O homem se contamina ao fazer a ingesta de ovos embrionados, cujas larvas escapam da casca, na porção superior do intestino delgado, penetram nas vilosidades intestinais, permanecem aí por cerca de três a dez dias, onde sofrerão mudas até chegarem no ceco e no colo ascendente, e atingindo a maturidade sexual, iniciam a postura de ovos entre um a três meses após a infecção. Esses parasitos podem viver até 20 anos (BINA, 2006). De acordo com COSTA E SILVA; ALBUQUERQUE (2007) geralmente a infecção é assintomática ou acompanhada de manifestações leves. Em casos de subnutrição (TEIXEIRA; HELLER, 2006) ou desnutrição a infecção poderá ser mais grave, comprometendo o intestino grosso, do ceco ao reto. Os sintomas são: distensão abdominal, desinteria crônica, anemia ferropriva e desnutrição protéico-energética; o prolapso retal (COSTA E SILVA; ALBUQUERQUE, 2007) pode ocorrer em até 60 % dos casos (MELO et al, 2004). De acordo com NEGRÃO-CORRÊA (2005) o diagnóstico clínico não é específico devendo ser realizado o laboratorial, pela demonstração dos ovos do parasito nas

25 fezes, o que pode ser feito através da realização do método de Kato-Katz, em áreas endêmicas. O tratamento dessa parasitose pode ser feito com a administração de Mebendazol 100 mg duas vezes ao dia por três dias consecutivos ou por Albendazol 400 mg, dose única. O diagnóstico laboratorial é feito pelo exame parasitológico de fezes Hymenolepis nana Trata-se de uma espécie cosmopolita, atingindo roedores, humanos e outros primatas, estimando-se que atinja 75 milhões de pessoas que vivam em precárias condições sanitárias (NEVES, 2005). O parasito mede cerca de 2 a 10 cm (MELO et al, 2004), com 100 a 200 proglotes bastante estreitas e cada uma dessa proglotes possui órgãos sexuais masculinos e femininos. O escólex apresenta quatro ventosas e um rostro retrátil armado de ganchos (NEVES, 2005). A transmissão ocorre quando há a ingestão de ovos do meio externo ou por autoinfecção a partir da liberação intraluminal de ovos. As larvas cisticercóides se alojam nos linfáticos das vilosidades intestinais, depois retornam ao lúmem e se tornam adultas. O ciclo pode durar até 30 dias (MELO et al, 2004). Segundo NEVES (2005) diversos autores concordam que as manifestações clínicas não são freqüentes, mas o aparecimento dos sintomas está associado à idade do paciente e ao número de vermes presentes. Nas crianças geralmente os sintomas mais freqüentes são: agitação, insônia, irritabilidade, diarréia, dor abdominal, mas sintomas nervosos mais graves como ataques epiléticos também podem ocorrer. Em geral pacientes com himenolepíase costumam apresentar remissão dos sintomas espontaneamente, sem tratamento, o que ocorre em função dos mecanismos protetores do organismo hospedeiro. O diagnóstico laboratorial é feito por métodos de rotina, como o encontro do ovo característico pelo exame parasitológico das fezes (EPF), (NEVES, 2005). O tratamento pode ser realizado com Praziquantel (NETO et al, 1990) ou Niclosamida, devendo ser repetido 20 a 30 dias após, devido à possibilidade de auto-infecção (MELO et al, 2004) Fasciola hepatica A Fasciolose é uma infecção difundida causada pelo trematode F. hepatica. A infecção pode ser causa das grandes perdas econômicas principalmente na criação de

26 carneiros e gado (LÓPEZ-ABÁN et al, 2007, apud BORAY, 1985), podendo ocasionar condenações de fígados em batedouros-frigoríficos, mortalidade, redução na produção de lã, carne e leite, infecções secundárias, perda de peso, interferência na fertilidade e custos com tratamentos anti-helmínticos (MENDES et al, 2008). De acordo com CUNHA et al (2007), no Brasil as áreas mais atingidas pela F. hepatica são Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Goiás. A fasciolose é uma zoonose que acomete o homem como hospedeiro definitivo acidental e esporádico (NETO, MUZZILLO et al, 2006). Os ovos são eliminados nas fezes, liberam na água os miracídios, que poderão infectar caramujos do gênero Lymnaea (hospedeiros intermediários) em oito horas; no interior do molusco, o miracídio transforma-se em esporocistos e, depois, duas gerações de rédias. Essas produzirão as cercárias que serão liberadas no meio aquático. As cercárias fixam-se à vegetação aquática das margens de rios e lagos e perdem a cauda, originando as metacercárias. O hospedeiro definitivo (ruminantes ou o homem) se infecta ao ingerir as metacercárias presentes nessa vegetação e, eventualmente, livres na água (MENDES et al, 2008). Na porção superior do intestino, ocorre desencistamento das metacercárias e liberação das larvas que atingem a cavidade peritoneal e entram no fígado através da cápsula de Glisson, no fígado migram até os ductos biliares. Nesse local, evoluem até vermes adultos. Os ovos produzidos pelas fêmeas são eliminados pelo ducto colédoco e liberados no ambiente através das fezes (NETO, MUZZILLO et al, 2006). A fasciolose consiste em um processo inflamatório crônico do fígado e ductos biliares. É mais grave nos animais, nos quais a migração de grande quantidade de formas imaturas no fígado ao mesmo tempo causa uma hepatite traumática e hemorragia (GUIMARÃES, 2005). Por não ser comum no homem, o número de exemplares do parasito, parece não ser muito alto, mas algumas alterações orgânicas podem ser mencionadas, como: infecção inicial do fígado, com formação de lesões necróticas e fibrosas; com posterior hipertrofia dos canalículos biliares, com necrose de lóbulos hepáticos, distensão da cápsula hepática, colecistite, litíase e cirrose biliares. Na fase aguda, manifesta-se febre, eosinofilia, aumento doloroso do fígado, leucocitose e diarréia; cronicamente ocorre dor abdominal, diarréia, hepatomegalia, eosinofilia, anemia, perda de peso e complicações da cirrose (JONES et al, 2004). O diagnóstico clínico segundo GUIMARÃES (2005) é difícil de ser realizado e o laboratorial é feito pela visualização dos ovos nas fezes ou na bile (REY, 2001). A prevenção da transmissão ao homem se faz pelo controle dessa helmintose em

27 animais domésticos, cuidado com a água ingerida, que pode estar contaminada; deve ser realizado o tratamento dos animais parasitados e com o controle dos hospedeiros intermediários. No homem a terapêutica deve ser realizada com precaução, devido á toxicidade das drogas; os medicamentos usados atualmente são: Bithionol, Deidroemetina, Albendazol e alguns injetáveis parenterais (GUIMARÃES, 2005) Giardia lamblia Giardia spp. são protozoários flagelados que parasitam o intestino de mamíferos, aves, répteis e anfíbios (ADAM, 1991). A giardíase segundo MELO et al (2004) é uma parasitose de distribuição cosmopolita. Sua transmissão é fecal-oral e também pode ser considerada um grande problema na transmissão pessoa-pessoa, principalmente entre os escolares. O agente etiológico da giardíase é a Giardia lamblia, um protozoário que de acordo com ADAM (1991) apresenta duas formas evolutivas: o trofozoíto e o cisto. A primeira é a forma presente no duodeno, esta que se multiplica e fixa na mucosa (LLOYD; WALLIS, 2001) a segunda é a forma infectante, é excretada nas fezes do hospedeiro, e é responsável pela disseminação do parasito. A via normal de infecção do homem é a ingestão de cistos maduros. É provável que as pessoas infectadas, porém assintomáticas (situação muito comum) sejam importantes na transmissão do agente em relação aos indivíduos que apresentam diarréia (infecção sintomática). A transmissão ocorre quando há a ingestão de água contaminada com fezes contendo o cisto, e com menor freqüência, por alimentos contaminados pelas fezes (SOGAYAR; GUIMARÃES, 2005). As concentrações de cloro utilizadas para o tratamento da água não matam os cistos da Giardia, especialmente se a água for fria; água não filtrada proveniente de córregos e rios expostos à contaminação por fezes dos seres humanos e dos animais constitui uma fonte de infecção comum (MALTEZ, 2002). A giardíase consiste numa doença diarréica (ADAM, 1991); nas infecções sintomáticas apresenta um quadro de diarréia crônica, esteatorréia, cólicas abdominais, sensação de distensão, podendo levar a perda de peso, diminuição na absorção de nutrientes e desidratação (TEIXEIRA & HELLER, 2006). Pode haver má absorção de gordura (ADAM, 1991); e de vitaminas lipossolúveis. Normalmente não há invasão extraintestinal, porém, às vezes, os trofozoítos migram pelos condutos biliares ou pancreáticos e ocasionam inflamações. Algumas infecções são assintomáticas (CIMERMAN; CIMERMAN, 2006). O diagnóstico laboratorial é feito pelo exame de fezes, onde em caso de positividade

28 será encontrados cistos do protozoário; exames imunológicos também poderão ser realizados (SOGAYAR; GUIMARÃES, 2005). O tratamento pode ser realizado com Metronidazol ou Tinidazol. Medidas profiláticas são sempre recomendadas (SOGAYAR; GUIMARÃES, 2005) Entamoeba histolytica / Entamoeba dispar A E.histolytica é um protozoário intestinal, agente etiológico da amebíase, que é uma parasitose responsável por mais de mortes a cada ano e que constitui a segunda causa principal de morte devido a protozoários, depois da malária (DELIALIOGLU et al, 2008, apud WHO, 1997). Apesar da alta incidência de mortalidade, numerosos casos de infecções assintomáticas podem ser encontrados (SILVA; GOMES, 2005). De acordo com MELO et al (2004) pesquisas na década de 80 comprovaram a existência de duas espécies distintas, porém morfologicamente idênticas: a espécie patogênica e invasiva, a E. histolytica e outra de baixa virulência e não invasiva a E. dispar (DELIALIOGLU et al, 2008, apud WHO, 1997; HAQUE et al., 1998; PILLAI et al., 1999). A transmissão ao homem ocorre através do consumo de alimentos ou água contaminados por fezes com cistos (DELIALIOGLU et al, 2008 apud STANLEY, 2003) o que pode ser decorrente da falta de higiene domiciliar e, também, da manipulação de alimentos por portadores desse protozoário (MELO et al, 2004). As amebas possuem duas formas evolutivas, assim como a Giardia: o cisto (forma infectante) e o trofozoíto (forma presente na luz do intestino grosso). A segunda forma por vezes pode penetrar na mucosa intestinal e produzir ulcerações intestinais ou em outras regiões do organismo, como fígado, pulmão, rim e mais raramente no cérebro (SILVA; GOMES, 2005). As formas clínicas descritas são: colite, ameboma e como citado anteriormente a amebíase extra-intestinal. Segundo TEIXEIRA; HELLER (2006) a diarréia e a baixa absorção de nutrientes também são comuns. A mortalidade, como dito anteriormente é elevada e sua ocorrência parece estar ligada à baixa imunidade, destacando o uso de corticóides em indivíduos portadores de colite amebiana (MELO et al, 2004). A invasão do apêndice é reativamente comum (NITHIKATHKUL et al, 2005). Entre os métodos laboratoriais de diagnóstico da amebíase estão: exame parasitológico das fezes coletadas em agentes conservantes e o exame a fresco. (DELIALIOGLU et al, 2008, apud PILLAI et al, 1999). Destaca-se a importância da visualização do aspecto das mesmas para o diagnóstico (SILVA; GOMES, 2005).

29 O tratamento atualmente é realizado com derivados nitroimidazólicos como o Metronidazol, Tinidazol ou Secnidazol. Dependendo da patologia, certos agentes antimicrobianos poderão ser associados (MELO et al, 2004) Organismos comensais E.coli É um ameba comensal, portanto não traz doença ao hospedeiro. É um protozoário da cavidade intestinal, local onde se nutre de bactérias e detritos alimentares. Tanto os cistos quanto os trofozoítos podem ser encontrados nas fezes, sendo que os primeiros, conforme o grau de desenvolvimento contém de um a oito núcleos e, à medida que o número de núcleos aumenta, o diâmetro nuclear e a quantidade de cromatina do cisto reduzem, observando-se sempre um cariossomo irregular e excêntrico (REY, 2001). Devido à semelhança existente entre os cistos de E. histolytica e os de E. coli, é preciso fazer o diagnóstico diferencial através da morfologia e do número de núcleos do organismo, entretanto a diferenciação de cistos nem sempre é conclusiva (ATLAS ELETRÔNICO ) Endolimax nana E. nana tem uma distribuição em todo o mundo e é considerado um hospedeiro inofensivo do intestino (REY, 2001). É a menor ameba que vive no homem. O Endolimax possui duas formas evolutivas: trofoizoítos e cistos (SILBERMAN et al, 1999), sendo que a vive na luz da região cólica do homem e de alguns primatas (SILVA; GOMES, 2005) Iodomoeba butschlii É uma ameba pequena muito comum, porém não é patogênica (REY, 2001). É comensal do intestino grosso do homem e também possui as formas de cistos e trofozoítos. O seu ciclo de vida ainda é desconhecido, tanto pela menor importância clínica como pela dificuldade de cultivo em laboratório (SILBERMAN et al, 1999) Chilomastix mesnili

30 É um protozoário flagelado parasito do homem, localiza-se no trato digestivo de humanos e outros primatas, mais especificamente, no intestino grosso. Apresenta as formas evolutivas: cistos e trofozoítos. A contaminação ocorre pela ingestão de cistos que são eliminados nas fezes do hospedeiro. Este protozoário não é considerado um patógeno, uma vez que não causa doença, porem diarréia por vezes pode ocorrer quando se aumenta o numero de parasitas (SCHMIDT; ROBERTS, 2005).

31 3. OBJETIVOS Este trabalho propõe analisar o perfil epidemiológico das parasitoses intestinais e da esquistossomose na cidade de Piau, localizada na Zona da Mata Mineira.

32 4. MATERIAIS E MÉTODOS 4.1.Região estudada O presente estudo foi realizado na zona da mata do estado de Minas Gerais, município de Piau, no período de janeiro a julho de O município conta com habitantes (IBGE, 2003) e é atendido pelo programa Saúde da Família, do Sistema Único de Saúde, bem como pela Gerência Regional de Saúde do Estado de Minas Gerais. 4.2.Coleta de dados Trata-se de estudo observacional, seccional, envolvendo amostragem da população do município de Piau. Foi realizada amostra aleatória simples por conglomerado. Os domicílios foram sorteados com base no cadastro da ficha A do SIAB, preenchida pelo Programa de Saúde da Família (PSF) do município em estudo. Os exames das fezes foram efetuados em todos os membros do domicílio amostrado. A variável preditora foi sexo e a variável desfecho será estar ou não parasitado. Quanto à estatística descritiva tivemos a prevalência, sendo esta bastante útil para o planejamento de futuras ações de promoção de saúde e prevenção, bem como na definição da alocação de recursos pelos gestores do município. A razão da prevalência, estatística analítica, permitiu discussão da influência da variável preditora no desfecho estudado. A amostra aleatória simples foi definida baseada na prevalência de 5% para a esquistossomose, efeito DEFF:1, nível de significância de 0,05 e erro tolerável de 2%. No município foram avaliadas 926 amostras de fezes para realização do método HPJ. Um formulário de avaliação das características ambientais dos domicílios amostrados, características sócioeconômicas e culturais da população amostrada foi preenchido junto com a aquisição das amostras fecais (ver ANEXO I). Os pacientes que concordaram em participar assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido, em duas vias, recebendo todas as explicações acerca da pesquisa. Esse trabalho foi submetido ao Comitê de Ética em pesquisas em seres humanos da Pró-Reitoria de Pesquisa da UFJF (ver ANEXO II). Recipientes para coleta das amostras de fezes foram deixados com as famílias cadastradas para que cada membro pudesse coletar sua amostra (uma amostra) e conservá-las em local apropriado até que os colaboradores da GRS, ou agentes de

33 saúde do PSF recolhessem a amostra. Para que o processo de coleta fosse seguido corretamente, foi entregue também instruções a cada família sobre a forma correta de coletar e conservar a amostra. Foram coletadas amostras de fezes adequadamente armazenadas em conservantes próprios (MIF - mercúrio, iodo e formol) e identificadas com um número de protocolo correspondente ao numero da ficha cadastral de cada individuo. As amostras foram enviadas para o Laboratório de Parasitologia da Universidade Federal de Juiz de Fora, na manhã seguinte à coleta, onde técnicos e acadêmicos, realizaram o exame parasitológico através da técnica de HPJ (HOFFMAN et al., 1934) ou Método da Sedimentação Espontânea. O número de protocolo em cada amostra foi mantido, garantindo o sigilo da identidade de cada paciente, uma vez que os analistas não tinham acesso às fichas cadastrais de cada protocolo correspondente. Foram analisadas 5 lâminas de cada paciente, coradas com lugol e analisadas através de microscopia ótica (aumento de 100x a 400x), visando o encontro de larvas, cistos ou ovos dos parasitos. Os dados obtidos foram armazenados em planilhas para que pudessem ser discutidos. Os pacientes que obtiveram resultado positivo na análise das lâminas, para qualquer parasito ou parasitos, foram encaminhados pelo PSF para tratamento, até chegasse a negatividade do exame. 4.3.Análise estatística Os dados coletados foram armazenados, no software EPI-INFO, e a partir deles foi elaborada uma tabela com o numero de protocolo, sexo e idade e o resultado do exame e a partir dela foram analisados os resultados, através do programa Excel, onde cada uma dessas variáveis foram cruzadas a fim de se obter novos dados. Foram realizados cálculos de freqüências absoluta e relativa, e as informações encontradas foram analisadas através de gráficos e tabelas.

34 % 5. RESULTADOS Foram analisadas 926 amostras, no período de janeiro a março de 2007, sendo 22,25 % positivas para qualquer tipo de parasito (Gráfico 1). Gráfico 1: Prevalência de parasitoses na cidade de Piau-MG. Percentual de indivíduos contaminados com parasitose intestinal e percentual dos negativos. Quanto á população estudada percebemos que não houve discrepância entre a prevalência de indivíduos parasitados em relação à variável sexo (Gráfico 2) Feminino Sexo Masculino Gráfico 2: Distribuição percentual dos indivíduos parasitados em relação ao sexo Em relação á distribuição dos organismos patogênicos presentes na população estudada percebemos uma ligeira predominância da prevalência de Helmintos em relação à dos Protozoários (Gráfico 3).

35 (%) Helmintos Protozoários Gráfico 3: Comparação entre a porcentagem de Helmintos e Protozoários encontrados na população estudada. Dentre as lâminas positivas, conclui-se que quase 50% dos indivíduos pesquisados estavam albergando espécies comensais. Dentre elas destacam-se: Entamoeba coli (40,2%) e Endolimax (9,0%) (Tabela 1). Tabela 1: Frequência absoluta e relativa dos comensais encontrados nas fezes dos indivíduos pesquisados. Frequência Absoluta Frequência Relativa (%) Parasito Chilomastix 1 0,4 Entamoeba coli ,2 Endolimax 23 9,0 Frequência total de ,6 comensais De acordo com o gráfico 4, percebe-se que houve predominância dos ancilostomídeos frente aos demais helmintos em Piau. Os parasitos encontrados, seguidos da sua frequência são: Ancilostomídeos (13,7%), E. vermiculares (4,3 %), A. lumbricoides (3,5%), S. stercoralis (2,7), T. trichiura (1,2%), S.mansoni e Taenia sp. (0,8%), H. nana e C. sinensis (0,4%).

36 Espécies encontradas T. trichiura Taenia sp. S. stercoralis S. mansoni H. nana E. vermiculares C. sinensis A. lumbricoides Ancilostomídeos Percentual (%) Gráfico 4: Distribuição relativa dos helmintos na amostra de população estudada em Piau-MG. Quanto á distribuição total de enteroparasitos patogênicos em geral, observa-se uma predominância dos ancilostomídeos e da Giardia, ambos com 13,7 % cada um. (Gráfico 5), depois segue-se: E. histolytica (9,0%), E. vermiculares (4,3 %), A. lumbricoides (3,5%), S. stercoralis (2,7), T. trichiura (1,2%), S.mansoni e Taenia sp. (0,8%), H. nana e C. sinensis (0,4%). (%) Espécimes Ancilostomídeos A. lumbricoides C.mesnili C. sinensis E.coli E. histolyica Endolimax E. vermiculares Giardia lamblia H. nana S. mansoni S. stercoralis Taenia sp. T. trichiura Gráfico 5: Distribuição relativa dos parasitos encontrados na população de Piau-MG. A espécie Schistosoma mansoni, como esperado, foi encontrada, na população estudada, porém numa frequência relativamente baixa (0,8%).

37 6. DISCUSSÃO As parasitoses intestinais e a esquistossomose infelizmente ainda são problemas muito comuns no Brasil e em outros países onde as baixas condições sanitárias e a má educação sanitária são constantes (CORRÊA; NETO, 1990). Para o diagnóstico desses tipos de infecções o exame parasitológico das fezes, no caso deste trabalho, o método da sedimentação espontânea, continua sendo um exame eficaz e de baixo custo, o que é de suma importância, uma vez que no Brasil, os investimentos no setor da saúde são precários e exames baratos e eficientes são sempre boas alternativas Baseando-se em trabalhos já publicados na literatura científica, percebe-se a escassez de informações concretas sobre a prevalência de parasitoses intestinais (CARVALHO et al, 2002) e esquistossomose em diferentes regiões do Brasil, sobretudo na zona da mata mineira, região a qual foi destinada este estudo. Os poucos trabalhos publicados geralmente se restringem a amostras de bases populacionais mal definidas (FERREIRA et al, 2000), como escolares que estão entre certa faixa etária (ROCHA et al, 2000), usuários de serviços de saúde (SANTOS et al, 2006), alunos de escolas públicas (CASTRO et al, 2004) e comunidades urbanas carentes (TAVARES-DIAS, GRANDINI, 1999). Neste trabalho buscou-se ampliar amostra populacional, a fim de se obter dados mais fidedignos sobre a região. De acordo com os resultados apresentados, na amostra de Piau, o coeficiente de prevalência de parasitoses intestinais e esquistossomose foi de 22,75 %, assim percebemos que uma fração significativa da população estava parasitada. A variável sexo não foi significativa para a determinação de maior percentagem de parasitados em relação ao sexo masculino ou feminino. Porém ao se observar se os parasitos eram patogênicos ou não, verificou-se que a frequência dos seres comensais era significativa, contribuindo com quase 50 % dos indivíduos que albergavam algum tipo de parasito. Apesar de se tratadas como espécies comensais, as mesmas são boas indicadoras de contaminação, uma vez que as vias de transmissão dessas parasitoses são as mesmas que transmitem os parasitos patogênicos (ROCHA et al, 2000). Portanto tratase de um dado importante para que medidas profiláticas (educação médico-sanitária, saneamento básico entre outras) sejam tomadas a fim de se evitar todos os tipos de parasitoses, bem como todos os prejuízos causados pela presença das mesmas. Embora os helmintos referidos na literatura citada em sua maioria possam ser geohelmintos, não necessitando diretamente de água para alcançar estágio infectante, a

38 possível precariedade na disposição dos esgotos contribui para a perpetuação dos mecanismos de transmissão de tais parasitos (GIATTI et al, 2004) Assim pode ser proposto um novo trabalho, com o objetivo de avaliar a questão do saneamento básico, já que espécies que não necessitam da passagem ao solo par evoluir, foram encontradas, tais como a G. lamblia, E. histolytica entre outras. Em relação aos indivíduos parasitados por espécies patogênicas verificou-se uma discreta elevação da frequência dos helmintos em relação aos protozoários. A predominância dos helmintos, principalmente, dos geo-helmintos, como os ancilostomídeos (13,7%), Ascaris (3,5%) e Strongyloides (2,7%), por exemplo, pode ser relacionada com o modo de vida da população local. Como se trata de um município essencialmente rural, localizado na zona da mata mineira, o clima é favorável à disseminação desses parasitos, além disso, também na região, a prática da agricultura é comum, e assim é natural que os habitantes da região possuam o hábito de andarem descalços sobre a terra, o que favorece as geo-helmintoses, confirmando os dados da literatura (FERNANDES, 2006). A alta prevalência de ancilostomídeos também é coerente com resultados de outros estudos confirmando a elevada incidência desses parasito em zonas rurais (ROCHA et al, 2000). A baixa prevalência dos parasitos: E. vermiculares, S. stercoralis e S. mansoni pode ser justificada pelo método diagnóstico, uma vez que o método da sedimentação espontânea ou HPJ, não é o exame de maior sensibilidade para o encontro desses parasitos assim, no caso de suspeita de enterobíase de acordo com NEVES (2005) poderia ser realizado o método da fita adesiva, na estrongiloidíase, seria o encontro das larvas pelo método de Baermann-Moraes e de Rugai (COSTA-CRUZ, 2005) e no caso da esquistossomose o método de Kato-Katz KATZ; ALAMEIDA, 2003). A elevada prevalência do protozoário G. lamblia pode ser explicada pela falta de indivíduos sintomáticos, porque liberam ativamente os cistos nas fezes uma vez que não são tratados (SOGAYAR; GUIMARÃES, 2005), da frágil educação sanitária da população, no sentido de evitar a transmissão, a resistência e a elevada infectividade dos cistos, uma vez que nas fezes são liberados em grande número. Os indivíduos portadores assintomáticos favorecem a disseminação do parasito uma vez que disseminam pelo ambiente os cistos, uma vez que geralmente não passam por nenhum tratamento (SOGAYAR; GUIMARÃES, 2005). A espécie S. mansoni, como esperado, foi encontrada, na população estudada, porém numa frequência relativamente baixa (0,8%). Portanto, foi confirmada a presença do parasito no município, e de acordo com o estudo de TIBIRIÇÁ et al (2006), que detectou coleções hídricas na região com a presença do molusco transmissor (Biomphalaria), podemos afirmar que tal município possui relatos de caso de

39 esquistossomose na região. De acordo com KATZ; ALMEIDA (2003), o controle da transmissão vai além da capacidade dos médicos e cientistas e deve ser feito com ações governamentais, como o saneamento básico, instalação de água e esgoto nas casas (combate as verminoses de veiculação hídrica) mudanças no meio ambiente, educação sanitária, combate aos caramujos (hospedeiros intermediários da esquistossomose) além do diagnóstico e tratamento das pessoas infectadas. Este trabalho demonstrou a necessidade de implementação de políticas de saúde publica concretas no sentido de evitar a disseminação dos diferentes tipos de parasitoses e os problemas oriundos das mesmas.

40 7. CONCLUSÕES Na análise do perfil epidemiológico da população de Piau, foi encontrada uma parcela significativa de pessoas, albergando algum tipo de parasito. Foi confirmada a presença do Schistosoma mansoni no município de Piau. O perfil epidemiológico das doenças parasitárias foi estabelecido, servindo de base científica para ações governamentais. Medidas no sentido de prevenção, controle e tratamento das parasitoses deverão ser tomadas pelo poder público.

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48 PESQUISA DA ESQUISTOSSOMOSE E DEMAIS PARASITOSES INTESTINAIS NA ZONA DA MATA MINEIRA QUESTIONÁRIO 1 MUNICÍPIO: FAMÍLIA N INFORMAÇÕES SOBRE LOCALIZAÇÃO, FAMÍLIA E CONDIÇÕES DA RESIDÊNCIA Área Microárea Endereço Informante Perímetro: ( ) Urbano ( ) Rural Coordenadas: Latitude Longitude 1)Há quanto tempo a família reside no local: 2)Número de membros da ( ) < 6 meses ( ) entre 6 e 11 meses ( ) = 12 meses família: 3)Tipo de casa: Parede ( ) Alvenaria ( ) Madeira ( ) Lata ( ) Outros Teto ( ) Telha ( ) Amianto ( ) Laje ( ) Outros 4)N de cômodos: 5)Piso: ( ) Terra ( ) Cimento ( ) Taco ( ) Cerâmica ( ) Outros 6)A casa possui 7)Quem cuida da casa Higiene/Alimentos: cozinha separada: ( ) S ( ) N ( ) Mãe ( ) Pai ( ) Tia(o) ( ) Avó(ô) ( ) Empregada ( ) Outros 8)Animais no domicílio? ( ) Cachorro ( ) Gato ( ) Aves ( ) Suínos ( ) Bovinos ( ) Mosca ( ) Rato ( ) Barata ( ) Outros 9)Número de pontos de água na casa funcionando: ( ) 5 ( ) mais de 5 ( ) menos de 5 10)Se menos de 5, qual ponto de água está faltando? ( ) Pia do banheiro ( ) Vaso sanitário ( ) Chuveiro ( ) Pia da cozinha ( ) Tanque 11)Origem da água para consumo: ( ) Mina ( ) Poço artesiano ( ) Torneira pública ( ) Encanada ( ) Rio ( ) Açude ( ) Outros 12)A água é bebida: ( ) Coada ( ) Filtrada ( ) Fervida ( ) Direto da coleção hídrica ( ) Fluoretada ( ) Clorada ( ) Outros 13)Coleção hídrica mais próxima: ( ) Vala de horta ( ) Cachoeira ( ) Córrego ( ) Lago ( ) Açude ( ) Rio ( ) Mina ( ) Represa ( ) Poça d água em ponto de passagem obrigatório 14)Tempo gasto a pé até a coleção hídrica: ( ) < 15 min ( ) 15 a 30 min ( ) > 30 min

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