Claritromicina VO 500 mg BID; ou Azitromicina VO 250 mg UID; ou Ciprofloxacina mg VO BID. Itraconazol cápsula 100 mg VO BID por 14 dias

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1 Tabela 1. Recomendações para tratamento das principais doenças oportunistas em pacientes adolescentes e adultos infectados pelo HIV ou com aids Doença Tratamento Observações 1ª escolha Alternativas Angiomatose bacilar Candidíase Esofageana Eritromicina 500 mg VO QID; ou Doxiciclina 100 mg VO BID Fluconazol 200 mg VO UID no 1º dia, depois 100 mg VO UID por 14 dias Orofaríngea Nistatina solução unidades gargarejar 5-5 vezes ao dia (casos leves); ou Cetoconazol 400 mg VO UID por 14 dias; ou Fluconazol 200 mg VO UID no 1º dia, depois 100 mg VO UID por 14 dias; ou Citomegalovirose, retinite Ganciclovir 5,0 mg/kg/dose IV BID (correr em 1 hora) por 14 a 21 dias Coccidioidomicose Pulmonar e/ou extrapulmonar Meningite Criptococcose Fluconazol mg VO UID por no mínimo 9 meses Fluconazol mg VO UID por no mínimo 9 meses Tratamento combinado com anfotericina B e fluconazol: Iniciar com anfotericina B 0,7-1,0 mg/kg/dia (D máx 50 mg/dia) IV UID até remissão da febre, cefaléia, náusea e vômitos; Iniciar o fluconazol 400 mg VO UID antes da suspensão da anfotericina B e manter fluconazol até completar 8-10 semanas Claritromicina VO 500 mg BID; ou Azitromicina VO 250 mg UID; ou Ciprofloxacina mg VO BID Itraconazol cápsula 100 mg VO BID por 14 dias Itraconazol cápsula 100 mg VO BID por 14 dias Foscarnet 90 mg/kg/dose IV BID (correr em 2 horas) por 14 a 21 dias; Ganciclovir (implante intraocular) mais ganciclovir 5,0 mg/kg/dose IV BID (correr em 1 hora) por 14 a 21 dias Itraconazol 200 mg VO UID por no mínimo 9 meses; ou Anfotericina B 0,5-1,0 mg/kg/dia (D máx 50 mg/dia) IV UID por 7 dias, depois 0,8 mg/kg/dia IV UID até dose total acumulada 2,5 g Anfotericina B 0,5-1,0 mg/kg/dia (D máx 50 mg/dia) IV UID por 7 dias, depois 0,8 mg/kg/dia IV UID até dose total acumulada 2,5 g Fluconazol 200 mg IV BID até remissão da febre, cefaléia, náusea e vômitos. Depois fluconazol 400 mg VO UID até completar 8-10 semanas; ou Anfotericina B 0,7-1,0 mg/kg/dia (D máx 50 mg/dia) IV UID até dose total acumulada de 1-2 g Em casos refratários (considerar profilaxia secundária): Fluconazol mg VO UID ou BID; ou Itraconazol solução mg VO BID; ou Anfotericina B 0,3-0,6 mg/kg (D máx 50 mg/dia) IV UID Em casos refratários (considerar profilaxia secundária): Fluconazol mg VO UID ou BID; ou Itraconazol solução mg VO BID; ou Anfotericina B 0,3-0,6 mg/kg (D máx 50 mg/dia) IV UID A dose de foscarnet deve ser ajustada em caso de insuficiência renal 1

2 Tabela 1. continuação Hepatite B crônica Sem indicação de terapia antiretroviral (TARV) Interferon alfa2a ou alfa2b convencional 5 milhões de unidades SC por 6 meses; ou Interferon alfa2a ou alfa2b convencional 10 milhões de unidades SC 3 vezes por semana por seis meses Com indicação de TARV Lamivudina 150 mg VO BID como parte interante da TARV por no mínimo 12 meses Caso não seja possível manter a lamivudina como parte integrante da TARV, manter a medicação na dose recomendada para hepatite B (100 mg VO UID) Hepatite C crônica Interferon alfa2a ou alfa2b convencional 3 milhões de unidades SC 3 vezes por semana mais ribavirina mg/kg/dia ( mg/dia) dividido em duas doses por 12 meses independentemente do genótipo A lamivudina não deve ser utilizada nestes casos devido ao risco de indução de resistência pelo HIV Para indicação do tratamento da hepatite B em pacientes co-infectados e outros detalhes ver Recomendações para tratamento da co-infecção entre HIV e hepatites virais Interferon alfa2a ou alfa2b convencional 5 milhões de unidades SC UID por 6 meses; ou Interferon convencional alfa2a ou alfa2b 10 milhões de unidades SC 3 vezes por semana por seis meses Não existem trabalhos que demonstrem diferença de eficácia entre o interferon convencional e o peguilado em pacientes coinfectados Herpes simples Mucocutâneo Aciclovir 400 mg VO TID por 5-10 dias Famciclovir 250 mg VO TID por 5-10 dias; ou Valaciclovir 1 g VO TID por 5-10 dias Disseminado Aciclovir 5,0 mg/kg/dose IV TID por 5-10 dias Encefalite Aciclovir 10,0 mg/kg/dose IV TID por 10 dias Herpes zoster Leve Aciclovir 800 mg VO 5 vezes ao dia por 7 dias Grave (> 1 dermátomo, nervo Aciclovir mg/kg/dose IV TID (correr trigêmeo ou disseminada) em 1 hora) por 7-14 dias Histoplasmose Anfotericina B 0,5-1,0 mg/kg/dia (D máx 50 mg/dia) IV UID por 7 dias, depois 0,8 mg/kg/dia IV UID ou 3 vezes por semana até dose total acumulada de mg/kg ou esterilização do líquor em caso de meningite Isosporíase Sulfametoxazol-trimetropima (SMX-TMP) mg VO QID por 10 dias Foscarnet 40 mg/kg/dose IV TID (correr em 2 horas) por 21 dias; ou Ganciclovir 5,0 mg/kg/dose IV BID (correr em 1 hora) por 5 a 10 dias Foscarnet 40 mg/kg/dose IV BID (correr em 1 horas em bomba de infusão) por 21 dias; ou Ganciclovir 5,0 mg/kg/dose IV BID (correr em 1 hora) por 5 a 10 dias Famciclovir 500 mg VO TID por 7 dias; ou Valaciclovir 1 g VO TID por 7 dias Foscarnet 40 mg/kg/dose IV TID (correr em 2 horas) ou 60 mg/kg/dose BID por dias Itraconazol 300 mg VO BID por 3 dias, depois 200 mg VO BID ou 400 mg VO UID até completar 12 semanas; ou Fluconazol 800 mg VO UID ou 400 mg VO BID por 12 semanas Pirimetamina 75 mg/dia VO UID mais ácido folínico 10 mg VO UID por 14 dias Para indicação do tratamento da hepatite B em pacientes co-infectados e outros detalhes ver Recomendações para tratamento da co-infecção entre HIV e hepatites virais A resposta ao tratamento está fortemente relacionada à contagem de linfócitos T-CD4+. Caso ela esteja abaixo de 200 céls/mm 3 dar preferência ao início da TARV em relação ao tratamento da hepatite C Para indicação do tratamento da hepatite C em pacientes co-infectados e outros detalhes ver Recomendações para tratamento da co-infecção entre HIV e hepatites virais Supressão crônica: SMX-TMP mg VO 3 vezes por semana; ou Pirimetamina 25 mg/dia VO UID mais ácido folínico 5 mg VO UID

3 Tabela 1. continuação Mycobacterium avium disseminado Pneumonia por Pneumocyistis carinii Leve e moderada Grave (PaO 2 < 70 mmhg) Sarcoma de Kaposi Toxoplasmose, encefalite Tuberculose tuberculose, sem contagem de T- CD4+ e sem carga viral (CV) tuberculose e com T-CD4+ > 350 céls/mm 3 tuberculose e com T-CD4+ entre 200 e 350 céls/mm 3 e CV < cópias/ml Claritromicina 500 mg VO BID ou azitromicina mg VO UID mais etambutol mg/kg/dia VO UID SMX-TMP mg 2 comprimidos VO TID por dias. Se necessário ajustar dose de acordo com peso do paciente (75 mg/kg/dia de SMX ou 15 mg/kg/dia de TMP) Prednisona 40 mg VO BID por 5 dias, seguido de 40 mg VO UID por 5 dias, seguido de 20 mg VO UID por 10 dias. Iniciar preferencialmente minutos antes do início do SMX-TMP e no máximo 72 horas após SMX-TMP (75 mg/kg/dia de SMX ou 15 mg/kg/dia de TMP) VO ou IV dividido em 3 ou 4 doses por 21 dias Vincristina 2 mg/semana IV alternando com vimblastina 0,05-0,1 mg/kg/semana IV Pirimetamina 200 mg VO UID 1º dia, depois de mg VO UID mais sulfadiazina 100 mg/kg/dia (D máx 6 g/dia) VO dividida em 4 doses mais ácido folínico mg VO UID por 3-6 semanas Esquema anterior associadoa a: Ciprofloxacina mg VO BID; ou Levofloxacina mg VO UID; ou Rifabutina 300 mg VO UID; ou Amicacina 7,5-15 mg/kg IV UID Clindamicina 300- VO (ou 600 mg IV) TID mais primaquina 15 mg VO por 21 dias; ou Dapsona 100 mg VO UID mais TMP 15 mg/kg/dia VO dividido em 3 ou 4 doses por 21 dias Prednisona, como descrito anteriormente, associado à: Clindamicina 900 mg IV TID mais primaquina 15 mg VO por 21 dias; ou Pentamidina 4 mg/kg/dia IV UID por 21 dias Vincristina 2 mg IV mais bleomicina 10 mg/m 2 IV a cada 14 dias; ou Vincristina 2 mg IV mais bleomicina 10 mg/m 2 mais doxorrubicina mg/m 2 a cada 14 dias; Substituir sulfadiazina por um dos medicamentos abaixo, mantendo a duração do tratamento e a pirimetamina e sulfadiazina nas mesmas: Clindamicina 600 mg IV QID; ou Claritromicina 1 g VO BID; ou Azitromicina 1,2-1,5 g VO UID; ou Dapsona 100 mg VO UID Taxa de resposta é muito baixa. A negativação da bacterima com claritromicina mais etambutol é de 85,7% na 16ª semana e de 37,5% com azitromicina mais etambutol. Caso o paciente não responda em 2 a 4 semanas acrescentar nova droga ao esquema inicial. A prednisona pode ser substituído pela metilprednisolona IV em doses equivalentes (75% da dose de prednisona) Aguardar estabilidade clínica da tuberculose para solicitar contagem de linfócitos T-CD4+ e carga viral para avaliar necessidade de TARV Não iniciar TARV. Reavaliar quadro clínico, imunológico e virológico (contagem de linfócitos T- CD4+ e carga viral) de 30 a 60 dias após início do tratamento da tuberculose para definição da necessidade de TARV com o uso concomitante da rifampicina: ZDV + 3TC + ABC; ou 2 ITRN + EFZ; ou 2 ITRN + SQV/RTV 3

4 Tabela 1. continuação tuberculose e com T-CD4+ entre 200 e 350 céls/mm 3 e CV > cópias/ml tuberculose e com T-CD4+ < 200 céls/mm 3 Meningoencefalite tuberculosa 20 mg/kg/dia (D máx 400 mg) VO UID e rifampicina 20 mg/kg/dia (D máx 600 mg) VO UID por nove meses Retratamento da tuberculose 10 mg/kg/dia (D máx 400 mg) VO UID, VO UID e etambutol 25mg/kg/dia (D máx mg) Falha do tratamento Estreptomicina 20 mg/kg/dia (D máx 1 g) IM UID e pirazinamida mg/kg/dia (D máx 2 g) VO UID por três meses mais etambutol 25 mg/kg/dia (D máx mg) VO UID e etionamida 12 mg/kg/dia (D máx 750 mg) VO UID por 12 meses Tuberculose multidroga-resistente Tratamento deve ser realizado de acordo com perfil de sensibilidade do bacilo, preferencialmente em Centro de Referência Utilizar dose máxima de isoniazida (400 mg) e rifampicina (600 mg) mesmo que o paciente tenha menos de 60 kg máximas são, respectivamente, 1,5 g, 300 mg, 450 mg e 800 mg máximas são, respectivamente, 1 g, 1,5 g, 800 mg e 500 mg com o uso concomitante da rifampicina: 2 ITRN + EFZ; ou 2 ITRN + SQV/RTV com o uso concomitante da rifampicina: 2 ITRN + EFZ; ou 2 ITRN + SQV/RTV com o uso concomitante da rifampicina, de acordo com a contagem de T-CD4+ e a carga viral, conforme descrito anteriormente com o uso concomitante da rifampicina, de acordo com a contagem de T-CD4+ e a carga viral, conforme descrito anteriormente Utilizar o esquema TARV mais adequado aos parâmetros clínicos, imunológicos e virológicos do paciente Utilizar esquema TARV mais adequado aos parâmetros clínicos, imunológicos e virológicos do paciente, de acordo com esquema de tratamento da tuberculose 4

5 Tabela 2. Recomendações para profilaxia primária de doenças oportunistas em adolescentes e adultos infectados pelo HIV Doença Indicação Tratamento 1ª escolha Alternativas 1. Profilaxias fortemente recomendadas no acompanhamento de pacientes infectados pelo HIV Mycobacterium avium 1 CD4+ <50 céls/mm 3 Azitromicina mg VO uma vez por semana; ou Pneumonia por Pneumocystis carinii 2 Toxoplasmose, encefalite 3 Tuberculose Sensível à isoniazida 4 Resistente à isoniazida Multidroga-resistente (isoniazida e rifampicina) CD4+ <200 céls/mm 3 ou candidíase orofaríngea Claritromicina 500 mg VO BID SMX-TMP mg 1 comprimido VO UID; ou SMX-TMP mg 1 comprimido VO UID Rifabutina 300 mg VO UID; ou Azitromicina mg VO UID mais rifabutina 300 mg VO UID Dapsona 50 mg VO BID ou 100 mg VO UID; Dapsona 50 mg VO UID mais pirimetamina 50 mg VO uma vez por semana mais ácido folínico 25 mg VO uma vez por semana; Dapsona 200 mg VO uma vez por semana mais pirimetamina 75 mg VO uma vez por semana mais ácido folínico 25 mg VO uma vez por semana; Pentamidina via aerossol, 300 mg uma vez ao mês com Respirgard II ; ou SMX-TMP mg 1 comprimido VO três vezes uma vez por semana IgG anti-toxoplasma positivo e contagem de linfócitos T-CD4+ <100 céls/mm 3 SMX-TMP mg 1 comprimido VO UID SMX-TMP mg 1 comprimido VO UID; ou Dapsona 50 mg VO UID mais pirimetamina 50 mg VO uma vez por semana mais ácido folínico 25 mg VO uma vez por semana; ou Dapsona 200 mg VO uma vez por semana mais pirimetamina 75 mg VO uma vez por semana mais ácido folínico 25 mg VO uma vez por semana PPD >5 mm; ou história prévia de PPD positivo sem tratamento; ou contato com pessoa com tuberculose ativa independentemente do resultado do PPD; ou radiografia de tórax com lesão cicatricial sugestiva de tuberculose sem tratamento prévio e afastada a possibilidade de doença ativa Mesmo que o anterior mais exposição potencial a bacilo resistente a isoniazida Mesmo que o anterior mais exposição potencial a bacilo multidroga-resistente 2. Profilaxias recomendadas Hepatite A 5,6 Todos os indivíduos susceptíveis a hepatite A (anti-hav negativo) portadores de hepatopatia crônica, incluindo portadores crônicos do vírus da Hepatite B 5,6 hepatite B e/ou C Todos os indivíduos susceptíveis a hepatite B (anti-hbc negativo) Isoniazida 300 mg VO UID mais piridoxina 50 mg VO UID por 6 meses Rifampicina 600 mg VO UID mais pirazinamida mg VO UID por 2 meses O esquema profilático dependerá do perfil de sensibilidade do bacilo do paciente fonte. O paciente deve ser avaliado preferencialmente em serviço de referência Vacina contra hepatite A duas doses (0 e 6 meses) Vacina contra hepatite B: dobro da dose recomendada pelo fabricante em 4 tomadas (0, 1, 2 e 6 ou 12 meses)

6 Tabela 2. continuação Streptococcus pneumoniae 7 CD4+ >200 céls/mm 3 Vacina PS 23-valente, 1 dose IM Influenza 5,8 Todos os indivíduos (anualmente, antes do período de influenza) Vacina inativada trivalente contra o vírus influenza: uma dose anual (0,5 ml) IM Oseltamivir 75 mg VO UID (influenza A ou B); ou Rimantadina 100 mg VO BID; ou Amantadina 100 mg VO BID (influenza A apenas) 3. Profilaxias não indicadas rotineiramente, mas com evidências de eficácia Citomegalovirose, retinite 9 CD4+ <50 céls/mm 3 e Ganciclovir oral 1 g VO TID anticorpo anti-cmv positivo Criptococcose CD4+ <50 céls/mm 3 Fluconazol mg VO UID Itraconazol cápsula 200 mg VO UID Histoplasmose 10 Residente em área endêmica e com contagem de Itraconazol cápsula 200 mg VO UID linfócitos T-CD4+ <100 céls/mm 3 Notas: 1 Durante a gravidez dar preferência à azitromicina devido aos efeitos teratogênicos da claritromicina em animais. A claritromicina deve ser associada com cautela a rifabutina devido a interações medicamentosas que diminuem os níveis séricos da claritromicina 2 A profilaxia também deve ser avaliada em indivíduos com o percentual de linfócitos T-CD4+ <14%, em indivíduos com diagnóstico prévio de aids, e possivelmente para aqueles com a contagem de linfócitos T-CD4+ >200 céls/mm 3 e <250 céls/mm 3. SMX-TMP também reduz a freqüência de toxoplasmose e de algumas infecções bacterianas. Pacientes em uso de dapsona devem ser testados para deficiência de glicose-6 fosfato desidrogenase. A dose de dapsona de 50 mg UID é provavelmente menos eficaz que a de 100 mg UID. A eficácia da pentamidina IV (p.ex. 4 mg/kg/mês) não está comprovada. O Fansidar (sulfadoxina-pirimetamina) é pouco utilizado devido às reações severas de hiperssensibilidade. Indivíduos que estão em tratamento de toxoplasmose com sulfadiazina e pirimetamina estão protegidos contra a pneumonia por Pneumocystis carinii (PPC) e não necessitam de profilaxia adicional contra PPC. 3 A proteção contra a toxoplasmose é alcançada com o uso de SMX-TMP e dapsona mais pirimetamina. A pirimetamina isolada provavelmente não confere nenhuma proteção. A pirimetamina associada a sulfadiazina confere proteção contra a PPC e a toxoplasmose. A clindamicina associada a pirimetamina não protege contra PPC 4 Esquemas com isoniazida devem incluir a piridoxina para prevenção da neuropatia periférica. Se a rifampicina for administrada concomitantemente com inibidores de protease ou inibidores da transcriptase reversa não-análogos nucleotídeos, deve-se avaliar cuidadosamente as possíveis interações farmacocinéticas, ver manual de Atualização das recomendações para tratamento da co-infecção HIV/tuberculose. Existem relatos de casos fatais de insuficiência hepática associados ao tratamento da tuberculose em indivíduos não infectados pelo HIV tratados com rifampicina e pirazinamida por 2 meses. Portanto, a utilização de regimes sem pirazinamida em indivíduos infectados pelo HIV nos quais não se pode assegurar a adesão ao tratamento parece ser prudente. A exposição a bacilo multidroga-resistente pode exigir o uso de duas drogas, possivelmente pirazinamida e etambutol ou fluoroquinolona. Estes indivíduos devem ser avaliados preferencialmente em serviços de referência. 5 Apesar de existirem dados que confirmem o benefício clínico dessas vacina em indivíduos infectados pelo HIV, acredita-se que aqueles pacientes que desenvolverem anticorpos terão certo grau de proteção. Alguns autores acreditam que a vacinação pode estimular a replicação do HIV, apesar de um estudo observacional de vacinação contra influenza em indivíduos infectados pelo HIV não ter identificado nenhum efeito adverso desta vacina na sobrevivência das pessoas, inclusive com o uso de múltiplas doses (comunicação pessoal, John W. Ward, M.D., CDC). Esta possível replicação induzida pela vacinação deve ser menos relevante na vigência da TARV. Entretanto, devido a esta possibilidade teórica de aumento do HIV circulante após a vacinação, o risco de transmissão durante a gravidez pode estar aumentado e a vacinação deve ser adiada até o início da TARV. 6 A vacina contra hepatite B no Brasil é recomendada para recém-nascidos, pessoas menores de 20 anos de idade e para todos os adultos com risco acrescido para hepatite B. Deve-se evitar o uso da vacina conjugada (hepatite A e B) devido à diferença de dose da vacina contra hepatite B. 7 A vacinação pode ser oferecida para pacientes que tenham a contagem de linfócitos T-CD4+ <200 céls/mm 3, apesar da eficácia ser possivelmente menor. A revacinação 5 anos após a primeira dose é considerada opcional, assim como a revacinação em intervalos menores de tempo quanto a contagem de linfócitos T-CD4+ no momento da primeira dose for <200 céls/mm 3 e depois elevarse acima de 200 céls/mm 3 devido à TARV. Alguns autores acreditam que a vacinação possa aumentar a replicação do HIV. 8 O uso do oseltamivir é mais indicado durante surtos de influenza A ou B. A rimantadina ou a amantadina são indicadas durante surtos de influenza. As duas drogas não devem ser usadas durante a gravidez. A redução da dose da profilaxia antiviral contra influenza em casos de diminuição da função renal ou hepática e para pessoas com epilepsia. Deve-se consultar as recomendações do fabricante para maiores informações sobre efeitos adversos e ajustes de dose. 9 O aciclovir não oferece proteção contra o CMV. O valaciclovir não é recomendado devido ao aumento inexplicado da mortalidade observado em pacientes com aids que receberam a droga para prevenção do CMV. 10 Em um número limitado de casos de exposição ocupacional e outras situações especiais e profilaxia deve ser avaliada. Um especialista deve ser consultado. 6

7 Tabela 3. Recomendações para profilaxia secundária de doenças oportunistas em adolescentes e adultos infectados pelo HIV Doença Indicação 1ª escolha Alternativas 1. Profilaxias fortemente recomendadas no acompanhamento de pacientes infectados pelo HIV Citomegalovirose, retinite História prévia comprovada da doença Ganciclovir 5,0 mg/kg/dia IV por 5-7 dias por semana ou mg VO TID Foscarnet mg/kg IV UID; ou Implante de liberação lenta de ganciclovir a cada 6-9 meses mais ganciclovir 1,0 1,5 g VO BID Coccidioidomicose História prévia comprovada da doença Fluconazol 400 mg VO UID Anfotericina B 1,0 mg/kg (D máx 50 mg/dia) IV uma vez por semana; ou Itraconazol cápsula 200 mg VO BID Criptococcose História prévia comprovada da doença Fluconazol 200 mg VO UID Anfotericina B 0,6 1,0 mg/kg (D máx 50 mg/dia) IV 1-3 vezes por semana; ou Itraconazol cápsula 200 mg VO UID Histoplasmose História prévia comprovada da doença Itraconazol cápsula 200 mg VO BID Anfotericina B 1,0 mg/kg (D máx 50 mg/dia) IV uma Mycobacterium avium disseminado 1 História comprovada de doença disseminada Azitromicina mg VO uma vez por semana; ou Claritromicina 500 mg VO BID Pneumonia por Pneumocystis carinii História prévia de pneumonia por P. carinii (PPC) SMX-TMP mg 1 comprimido VO UID; ou SMX-TMP mg 1 comprimido VO UID Salmonelose (não typhi) 2 Bacteremia Ciprofloxacina 500 mg VO BID por mais de 2 meses Toxoplasmose, encefalite 3 História prévia de neurotoxoplasmose Sulfadiazina mg VO QID mais pirimetamina mg VO UID mais ácido folínico mg VO UID vez por semana Rifabutina 300 mg VO UID; ou Azitromicina mg VO UID mais rifabutina 300 mg VO UID Dapsona 50 mg VO BID ou 100 mg VO UID; Dapsona 50 mg VO UID mais pirimetamina 50 mg VO uma vez por semana mais ácido folínico 25 mg VO uma vez por semana; ou Dapsona 200 mg VO uma vez por semana mais pirimetamina 75 mg VO uma vez por semana mais ácido folínico 25 mg VO uma vez por semana; ou Pentamidina via aerossol 300 mg uma vez ao mês com Respirgard II ; ou SMX-TMP mg 1 comprimido VO três vezes uma vez por semana Profilaxia com outro antimicrobiano ativo contra o agente Clindamicina 300- VO TID ou QID mais pirimetamina mg VO UID mais ácido folínico mg VO UID 2. Profilaxias recomendadas apenas em caso de episódios recorrentes ou graves Candidíase Recorrência freqüente ou grave Fluconazol mg VO UID Itraconazol cápsula 200 mg VO UID Herpes simples Recorrência freqüente ou grave Aciclovir 200 mg VO três vezes UID ou 400 mg VO BID Famciclovir 250 mg VO BID; ou Valaciclovir 500 mg VO BID Notas: 1 Durante a gravidez dar preferência à azitromicina devido aos efeitos teratogênicos da claritromicina em animais. A claritromicina deve ser associada com cautela a rifabutina devido a interações medicamentosas que diminuem os níveis séricos da claritromicina 2 Apenas a ciprofloxacina apresenta comprovadamente capacidade de erradicar a Salmonella 3 A proteção contra a toxoplasmose é alcançada com o uso de SMX-TMP e dapsona mais pirimetamina. A pirimetamina isolada provavelmente não confere nenhuma proteção. A pirimetamina associada a sulfadiazina confere proteção contra a PPC e a toxoplasmose. A clindamicina associada a pirimetamina não protege contra PPC 7

8 Tabela 4. Recomendações para início, suspensão e reinício de profilaxias de doenças oportunistas em adolescentes e adultos infectados pelo HIV Doença oportunista Critério para início da Critério para suspensão Critério para reinício da Critério para início da profilaxia primária da profilaxia primária profilaxia primária profilaxia secundária Citomegalovirose, retinite Sem indicação Sem indicação História prévia comprovada Coccidioidomicose Sem indicação Sem indicação História prévia comprovada Criptococcose Sem indicação Sem indicação História prévia comprovada Histoplasmose Sem indicação Sem indicação História prévia comprovada Mycobacterium avium disseminado CD4+ <50 céls/mm 3 CD4+ < céls/mm 3 Pneumonia por Pneumocystis carinii Toxoplasmose, encefalite CD4+ <200 céls/mm 3 ou candidíase orofaríngea IgG anti-toxoplasma positivo e contagem de linfócitos T-CD4+ <100 céls/mm 3 CD4+ >100 céls/mm 3 por >3 meses CD4+ >200 céls/mm 3 por >3 meses CD4+ >200 céls/mm 3 por >3 meses CD4+ <200 céls/mm 3 História comprovada de doença disseminada História prévia de pneumonia por P. carinii História prévia de 3 CD4+ < céls/mm neurotoxoplasmose Critério para suspensão da profilaxia secundária CD4+ > céls/mm 3 por >6 meses e ausência de evidência de doença ativa (exame oftalmológico constante) Não deve ser interrompida CD4+ > céls/mm 3 por >6 meses e tratamento inicial completo e ausência de sintomas relacionados à criptococcose Não deve ser interrompida CD4+ >100 céls/mm 3 por >6 meses e fim do tratamento inicial de MAC há pelo menos 12 meses e ausência de sintomas relacionados à MAC CD4+ >200 céls/mm 3 por >3 meses CD4+ >200 céls/mm 3 por >6 meses e tratamento inicial completo e ausência de sintomas relacionados à toxoplasmose Critério para reinício da profilaxia secundária CD4+ < céls/mm 3 Não se aplica CD4+ < céls/mm 3 Não se aplica CD4+ <100 céls/mm 3 CD4+ <200 céls/mm 3 CD4+ <200 céls/mm 3 8

9 Abreviaturas BID duas vezes ao dia CMV citomegalovirus IM intramuscular PPC pneumonia por Pneumocystis carinii PPD teste tuberculínico QID quatro vezes ao dia SC subcutâneo SMX-TMP sulfametoxazol-trimetropima TARV terapia anti-retroviral TID três vezes ao dia UID uma vez ao dia VO via oral Referências Bibliográficas 1. Bartlett JG, Gallant JE. Management of opportunistic infections and other complicatios of HIV infection. In Bartlett JG, Gallant JE Medical Management of HIV Infection. Baltimore:Johns Hopkins University, Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde. Programa Nacional de DST e Aids. Guia de condutas clínicas em DST/AIDS Adulto. Brasília: Ministério da Saúde, Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas da Saúde. Coordenação Nacional de DST e Aids. Atualização das recomendações para tratamento da co-infecção HIV/tuberculose. Brasília: Ministério da Saúde, Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas da Saúde. Coordenação Nacional de DST e Aids. Recomendações para imunização de pessoas infectadas pelo HIV. Brasília: Ministério da Saúde, Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas da Saúde. Coordenação Nacional de DST e Aids. Recomendações para tratamento da co-infecção entre HIV e hepatites virais. Brasília: Ministério da Saúde, España. Ministerio de Sanidad y Consumo. Plan Nacional sobre el SIDA. Diagnóstico y tratamiento de las infecciones por hongos en pacientes infectados por el virus de la inmunodeficiencia humana. Recomendaciones del Consejo Asesor Clínico del Plan Nacional sobre el SIDA. 1999; 12: España. Ministerio de Sanidad y Consumo. Plan Nacional sobre el SIDA. Prevención de las infecciones oportunistas en pacientes adultos y adolescentes infectados por el VIH en la era del tratamiento antirretroviral de gran actividad. Recomendaciones del Consejo Asesor Clínico del Plan Nacional sobre el SIDA. 2000; Rachid M, Schechter M. Manual de HIV/AIDS. 6ª ed. Rio de Janeiro: Revinter, U.S. Public Health Service and Infectious Diseases Society of America. Guidelines for Preventing Opportunistic Infections Among HIV-Infected Persons MMWR 2002; 51 (RR-8):1-51 9

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