Poluição Atmosférica

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1 Poluição Atmosférica Introdução A poluição atmosférica refere-se a mudanças da atmosfera susceptíveis de causar impacto a nível ambiental ou de saúde humana, através da contaminação por gases, partículas sólidas, liquidas em suspensão, material biológico ou energia. A adição dos contaminantes pode provocar danos diretamente na saúde humana ou no ecossistema, podendo estes danos ser causados diretamente pelos contaminantes, ou por elementos resultantes dos contaminantes. Para além de prejudicar a saúde, pode igualmente reduzir a visibilidade, diminuir a intensidade da luz ou provocar odores desagradáveis. Esta poluição causa ainda mais impactos no campo ambiental, tendo ação direta no aquecimento global, sendo responsável por degradação de ecossistemas e potenciadora de chuvas ácidas. A concentração dos contaminantes reduz-se à medida que estes são dispersos na atmosfera, o que depende de fatores climatológicos, como a temperatura, a velocidade do vento, o movimento de sistemas de alta e baixa pressão e a interacção destes com a topografia local, montanhas e vales por exemplo. A temperatura normalmente diminui com a altitude, mas quando uma camada de ar frio fica sob uma camada de ar quente produzindo uma inversão térmica, a dispersão ocorre muito lentamente e os contaminantes acumulam-se perto do solo. Para analisar a dispersão, recorre-se a modelos de dispersão atmosférica, que são modelos computorizados onde através de formas matemáticas complexas são simulados os comportamentos físico e químicos dos contaminantes, podendo caracterizar ou prever a acção dos mesmos no meio envolvente. Ao longo dos tempos, a comunidade política e civil foi sendo alertada para os efeitos adversos, tendo sido assinados vários protocolos internacionais no sentido de mitigar ou resolver alguns dos problemas existentes, como o caso do protocolo de Montreal, que aboliu o uso dos CFC's, sendo considerado um dos protocolos de maior sucesso, ou ainda mais recente, o protocolo de Quioto.

2 1) Objetivo Geral Conscientizar as pessoas sobre o que é a poluição do ar e formas de minimizá-la. 2) Objetivo Específico Aprofundar os conhecimentos sobre as implicações da poluição atmosférica na saúde das pessoas e no meio ambiente. 3) Público Alvo: Ensino Médio 4) Número de Aulas: o trabalho será realizado em cinco etapas divididas em aulas a critério do professor. 5) Áreas Contempladas Geografia o Poluição Atmosférica Temas Transversais Aquecimento Global Protocolo de Montreal Protocolo de Quioto Chuva Ácida Impactos ecológicos Efeito Estufa Camada de Ozônio o Meio Ambiente Química Preservação Ecologia Fontes Poluidoras Indústria Verde Produção Mais Limpa (P+L) o Ciclos dos poluentes Produção e emissão de poluentes Poluentes primários Dispersão e transporte Poluentes secundários Deposição

3 6) Metodologia Aplicada 1ª etapa Saber mais sobre a poluição atmosférica. Veja esse material: Poluição do ar A maior parte da poluição do ar é produzida como resultado da queima de combustíveis fósseis, como o carvão e o petróleo. Esses combustíveis foram formados durante milhares de anos a partir de plantas e animais mortos. Os depósitos se formavam e eram finalmente cobertos por outras rochas e comprimidos. Eles permaneceram praticamente intactos até a metade do século XIX. Desde então, são usados em quantidades cada vez maiores para mover veículos, aquecer edifícios nos países frios e fundir metais como o ferro. Quando o combustível é queimado, não libera apenas energia, mas muitos produtos químicos, incluindo enxofre e nitrogênio contidos no material orgânico. Essas substâncias são dois dos mais importantes ingredientes na chuva ácida. Enxofre e nitrogênio são subprodutos indesejáveis na queima dos combustíveis, sendo geralmente lançados diretamente na atmosfera onde se acreditava que se dispersavam sem riscos. Hoje sabemos que não é assim. Eles se convertem rapidamente em dióxido de enxofre e óxidos de nitrogênio, os quais podem ser julgados prejudiciais ao meio ambiente. As quantidades lançadas na atmosfera são espantosas: cerca de 24 milhões de toneladas de dióxido de enxofre por ano na América do Norte e 44 milhões de toneladas na Europa. É o suficiente para encher completamente cerca de 150 petroleiros! A maior parte do enxofre vem das fábricas e usinas termelétricas. A quantidade de óxidos de nitrogênio produzida é menor, mas mesmo assim chega a 22 milhões de toneladas na América do Norte e 15 milhões de toneladas na Europa Ocidental. A maior parte dos óxidos de nitrogênio provém da emissão dos motores dos veículos. À medida que o tráfego aumenta em até 20% ao ano na Europa, é provável que o problema se agrave, a menos que se tomem providências imediatas.

4 O que acontece com a poluição do ar? Uma parte da poluição rapidamente se precipita ao solo, antes de ser absorvida pela umidade do ar. Depositam-se nas árvores, edifícios e lagos, geralmente na área onde foi produzida. É a chamada precipitação seca. Estes depósitos se formam e mais tarde se combinam com a água da chuva, transformando-se em ácidos. O resto da poluição pode permanecer no ar por mais de uma semana e é transportada pelo vento a longas distâncias. Durante esse período, as substâncias químicas reagem com o vapor d água na atmosfera, transformando-se nos ácidos sulfúrico e nítrico diluídos. Esses ácidos também reagem com outras substâncias químicas na atmosfera formando poluentes secundários. Destes, o ozônio é um dos mais perigosos, pois prejudica a vegetação. Quando a precipitação ácida ocorre sob a forma de neve, os problemas para o meio ambiente são retardados, mas podem ser muito piores posteriormente. Durante o inverno, a neve se acumula no solo, retendo seus ácidos. Na primavera, quando a neve derrete, há um súbito fluxo de água que corre pelo chão até os rios e lagos. Eventualmente, ácidos que ficaram retidos por seis meses são liberados em poucas semanas. Estas correntezas ácidas, como são chamadas, são particularmente prejudiciais para plantas e animais. A ação do vento Por volta de 1661, cientistas da Grã-Bretanha descobriram que a poluição industrial podia afetar a saúde das pessoas e as plantas das redondezas. Com o crescimento industrial nos séculos XVIII e XIX, aumentaram os danos para a saúde das pessoas e para o meio ambiente. Entretanto, ninguém pensava que a poluição pudesse ser transportada para muito longe. Então, em 1881, um cientista norueguês descobriu um fenômeno que ele chamou de precipitação suja, o qual ocorria na costa oeste da Noruega, onde não havia indústria poluidora. Ele suspeitou que viesse da Grã- Bretanha. Hoje os cientistas provam, sem sombra de dúvida, que a poluição é conduzida pelo ar a grandes distâncias. Se alguma prova adicional fosse necessária, seria fornecida pelo acidente na usina nuclear de Chernobyl, que produziu chuvas radioativas em áreas da Europa Ocidental e Oriental. Os efeitos dessa chuva radioativa sobre o ambiente podem perdurar por dezenas de anos. Os países escandinavos reconheceram que a chuva ácida era uma das causas principais da acidificação de seus lagos. Aceitando essa evidência, a maioria dos países concorda em reduzir suas emissões. Alguns, entretanto, mostram muita má vontade, e afirmam que são evidências mais contundentes para provar que o dióxido de enxofre causa de fato um grande malefício ao meio ambiente. A que distância a poluição pode alcançar? Se você olhar para a fumaça que sai de uma chaminé, verá que em poucos dias do ano ela sobe verticalmente. Na maior parte das vezes ela se inclina, porque o ar ao redor da chaminé está em movimento. Mesmo quando parece haver apenas uma brisa próxima ao solo, nas camadas mais altas o vento pode ser bem mais forte.

5 A poluição que sai das chaminés é levada pelo vento. Uma parte dela pode permanecer no ar durante uma semana ou mais, antes de se depositar no solo. Nesse período ela pode ter viajado muitos quilômetros. Mesmo um vento fraco de 16 km/h poderia transportá-la para além de 1600 km em cinco dias. Quanto mais a poluição permanece na atmosfera, mais a sua composição química se altera, transformando-se num complicado coquetel de poluentes que prejudica o meio ambiente. Nas mais importantes áreas industriais do Hemisfério Norte, o vento predominante (aquele que sopra com mais frequência) vem do oeste. Isso significa que as áreas situadas no caminho do vento, que sopra destas regiões industriais, recebem uma grande dose de poluição. Cerca de 3 milhões de toneladas de poluentes ácidos são levados a cada ano dos Estados Unidos para o Canadá. De todo o dióxido de enxofre precipitado no leste canadense, metade dele provém das regiões industriais situadas no nordeste dos EUA. Resolvendo os problemas: Conservação de energia: O modo de vida ocidental envolve o consumo de grande quantidade de energia no transporte, na indústria, na refrigeração, na iluminação e na preparação de alimentos. Todavia, calcula-se que se empregássemos os combustíveis de modo mais eficiente e adotássemos medidas para conservar energia, ainda poderíamos desfrutar de um alto padrão de vida consumindo a metade da energia. Quanto menor for a quantidade de energia consumida, será proporcionalmente menor a quantidade de poluição produzida. Uso de fontes alternativas de energia Carvão, petróleo e gás natural são usados para suprir mais de 75% das exigências mundiais. Essas fontes fatalmente se esgotarão um dia. É possível utilizar fontes naturais inesgotáveis de energia. São as chamadas fontes renováveis de energia. Elas incluem a energia hidrelétrica (uso de energia das quedas d água para acionar geradores); Biomassa (queima de matérias orgânicas de origem vegetal ou animal); energia geotérmica (uso do calor natural das profundezas da crosta terrestre); Energia das ondas do mar e das marés; E a energia eólica dos moinhos de vento. A energia nuclear, que é gerada a partir de fissões atômicas, também é renovável e não produz poluentes como o dióxido de enxofre e os óxidos de nitrogênio. Por outro lado, existe muita gente que vive atemorizada pelos perigos dos acidentes nucleares e se preocupa com o acondicionamento do lixo atômico. Entre os recursos renováveis, a energia hidrelétrica é uma das mais desenvolvidas, fornecendo 25% da eletricidade mundial. No entanto, essa quantidade poderia ser extremamente aumentada, com um mínimo de prejuízo para o meio ambiente. Atualmente, destina-se muito pouco dinheiro para a pesquisa e o desenvolvimento da energia eólica e das ondas do mar. Com tudo, as fazendas de vento da Califórnia, EUA, mostram que energia não poluente pode ser produzida de modo economicamente viável e em quantidade suficiente.

6 Uso de combustíveis com baixo teor de enxofre Nem todo o carvão ou petróleo contém grande quantidade de enxofre. Passando a explorar essas fontes, a quantidade de poluição poderia ser reduzida. Mas qual seria o efeito sob aquelas áreas onde as pessoas trabalham na mineração de combustíveis fósseis com alto teor de enxofre? Haveria muito desemprego? Remoção da poluição na fonte O enxofre pode ser removido do combustível antes de ser queimado e vendido para a indústria como subproduto. Isso realmente melhoraria as perspectivas de empregos nas áreas de mineração, mas somente o seu carvão ainda pudesse ser vendido por um preço elevado. Alternativamente, o enxofre pode ser removido da fumaça antes que esta seja lançada na atmosfera. Pode-se fazer isso utilizando dispositivos chamados dessulfurizadores, que são instalados nas chaminés. Sua função é borrifar cal sob a fumaça. Mudança no nosso comportamento Há atitudes que cada um de nós pode tomar agora para reduzir os problemas de poluição. Por exemplo, diminuindo apenas 2 no termostato do aquecimento central nos países frios, se gastaria bem menos combustível. Em vez de aumentar o aquecimento, as pessoas poderiam se agasalhar melhor. Dirigindo mais devagar, reduzindo-se a quantidade de óxido de nitrogênio produzida pelos motores. Em alguns países, os limites de velocidade poderiam ser reduzidos. Um limite de 80 km/h parece estabelecer uma boa combinação entre velocidade e a poluição. Uma grande quantidade de energia e poluição poderia ser poupada, se mais pessoas utilizassem regulamente o transporte coletivo, em vez de se deslocarem em seus próprios carros. Isso, evidentemente, exigirá uma atuação mais decidida do poder público para melhorar esse tipo de transporte. Educação A não ser que as pessoas se conscientizem da seriedade do problema, pouco incentivo haverá para que os cientistas atuem adequadamente. A educação desempenha, sem dúvida alguma, um papel importante na conscientização sobre os problemas ambientais. Sugestão de atividade o Dividir a classe em grupos e selecionar uma ou mais itens da área Resolvendo os problemas. Pesquisar a dificuldade na implantação dos mesmos.

7 2ª etapa O mote é o de aprofundar os conhecimentos sobre os poluentes atmosféricos, os ciclos da poluição e a chuva ácida. Poluente Material presente na atmosfera, a partir de fontes naturais ou antropogênicas, atingindo uma concentração ou um nível tal, que se observa qualquer efeito adverso: saúde ou bem estar humanos; vida das plantas e dos animais; materiais de valor para a sociedade; se prevê qualquer alteração do equilíbrio ecológico e físico do Globo. CICLO DA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA 1ª FASE DO CICLO: PRODUÇÃO E EMISSÃO DE POLUENTES A grande maioria das fontes poluidoras encontra-se à superfície do globo e, por isso, em geral, a concentração da poluição é maior nas camadas inferiores da atmosfera e menos densa em altitude. Os Poluentes primários são emitidos diretamente para a atmosfera, apresentando, na generalidade, uma estrutura química muito simples. O poluente mais abundante é o Dióxido de carbono. (CO2). É lançado na atmosfera quer através de plantas e animais devido à utilização de combustíveis fósseis (petróleo, gás natural e carvão). Também são lançadas na atmosfera quantidades enormes de monóxido de carbono (CO) proveniente, essencialmente, de motores de combustão interna. O óxido nítrico e o dióxido de azoto são poluentes frequentemente designados por óxidos de azoto (NOx). Podem ter uma origem natural como, por exemplo, emissão direta pela ação microbiana do solo, ou uma origem antropogênica tal como a combustão do carvão e gasolina, transportes automóveis e aéreos, indústrias e centrais termoelétricas.

8 As plantas emitem uma grande variedade de hidrocarbonetos gasosos. Um dos gases que é lançado na atmosfera, proveniente da decomposição de plantas e animais é o metano (CH4), também conhecido por gás dos pântanos. O mesmo se passa com o dióxido de enxofre (SO2), proveniente da oxidação na atmosfera do ácido sulfurídrico, produto da decomposição da matéria orgânica. O SO2 também se forma diretamente e é lançado na atmosfera com a queima dos combustíveis fósseis. No que respeita às partículas sólidas distribuídas na atmosfera e que constituem o aerossol, consideram-se uma grande variedade de fontes: vulcões, fogos florestais, rebentamento das bolhas de espuma das ondas do mar, etc. 2ª FASE DO CICLO: DISPERSÃO E TRANSPORTE Nesta fase que são formados os Poluentes Secundários. Estes resultam de reações químicas que ocorrem na atmosfera e onde participam alguns poluentes primários. É necessário algum tempo para a formação deste tipo de poluentes, que ocorre à medida que as massas de ar se deslocam, atingindo concentrações mais elevadas em áreas mais afastadas das fontes de emissão (poluição transfronteiriça). Estes poluentes são responsáveis pelo smog, nevoeiro, chuvas ácidas, etc. produzindo efeitos negativos na saúde, no ambiente e nos materiais. Só podem ser controlados através da diminuição das emissões dos poluentes primários. 3ª FASE DO CICLO: DEPOSIÇÃO A poluição que é lançada na atmosfera, depois de se dispersar, de se misturar e difundir é, finalmente, removida por processos naturais. Os mecanismos mais eficazes são os da formação das nuvens e o da precipitação. Pode dizer-se que mais de 80% dos poluentes são removidos pela precipitação. Com a nucleação heterogênea (formação de nuvens) faz-se uma limpeza da atmosfera, que depois é complementada pela precipitação de chuva, neve ou granizo. Por sua vez estas, no seu caminho continuam a arrastar, adsorver e a incorporar muitos poluentes, que assim varrem a atmosfera e atingem o solo. No entanto, os poluentes de menores dimensões voam em torno das gotas de água, não sendo capturados. CHUVA ÁCIDA A chuva ácida pode ser definida como precipitação (neve, chuva, granizo, nevoeiro), com ph inferior a 4,5-5, provocada pela libertação para a atmosfera de dióxido de enxofre e óxidos de azoto.

9 A chuva ácida (deposição ácida) é causada principalmente pelas emissões de dióxido de enxofre e dos óxidos de azoto. O dióxido de enxofre forma-se pela queima de combustíveis fósseis com grandes quantidades de enxofre como, por exemplo, o petróleo. Os dióxidos de azoto provêm de várias atividades industriais e dos fumos do escape os automóveis. Na atmosfera, os óxidos de enxofre e azoto são convertidos em ácido sulfúrico e nítrico, após reagirem com a água, oxigênio, dióxido de carbono e luz solar, caindo sob a forma de chuva corrosiva. Os ventos podem transportar as nuvens carregadas de Chuvas ácidas até cerca de 3000 km de distância da sua fonte original, dependendo do vento, da altura das chaminés das fábricas, da frequência das chuvas e das condições da atmosfera, transformando o controlo destas num problema internacional. IMPACTOS ECOLÓGICOS DA CHUVA ÁCIDA Efeitos nas florestas Ao longo dos anos, cientistas e todas as pessoas que lidam com florestas, têm reparado que as árvores de algumas florestas não crescem como seria de esperar e que as folhas em vez de estarem verdes e saudáveis, ficam castanhas e acabam por cair. A chuva ácida não é responsável pela morte das árvores diretamente. Normalmente enfraquece a árvore matando as suas folhas, limitando os nutrientes de que precisa ou envenenando o solo com substâncias tóxicas. Os cientistas acreditam que a água acidificada dissolve os nutrientes que estão no solo e arrasta-os rapidamente antes que as plantas os possam utilizar para crescer. Ao mesmo tempo, a chuva ácida pode causar a libertação de substâncias tóxicas como o alumínio no solo, estas são muito perigosas para as plantas. Efeitos nos ecossistemas aquáticos O efeito da chuva ácida é facilmente visível em meios aquáticos como lagos, rios ou pântanos, para onde a chuva ácida escorre depois de cair sobre florestas, campos, estradas ou construções. A maior parte dos rios e lagos tem um ph entre 6 e 8, no entanto, se os solos e mesmo a água não têm a capacidade de neutralizar a chuva ácida, o ph dos lagos pode atingir valores perto de 5. Este fenómeno pode levar à morte de todos os organismos que habitam nos meios aquáticos.

10 4ª etapa Efeitos em construções A chuva ácida é responsável pela corrosão de pedra, metal ou tinta. Praticamente todos os materiais expostos à chuva e ao vento durante muito tempo degradam-se gradualmente. A chuva ácida vai acelerar este processo, destruindo estátuas, prédios ou monumentos. Reparar os estragos causados pela chuva ácida em casas e prédios pode ser muito caro, sendo por vezes impossível caso degradação seja muito acentuada. Efeitos em pessoas A chuva ácida tem o mesmo aspecto e gosto que a água normal. Os danos causados às pessoas através não são diretos. Caminhar sobre a chuva ácida ou mesmo tomar banho num lago acidificado não é muito perigoso. O verdadeiro perigo para as pessoas é a poluição atmosférica que causa a chuva ácida. O dióxido de enxofre e os óxidos de azoto são os principais responsáveis pela chuva ácida. Estes gases podem irritar ou mesmo danificar os nossos pulmões. Sugestão de atividade o Formas de minimizar os efeitos da chuva ácida nas pessoas e no meio ambiente. Conhecer a influência das indústrias que podem ser uma fonte de poluição atmosférica, prejudicando a saúde e o meio ambiente. Veja esse material: Fontes Poluidoras A nível nacional destacam-se, pelas suas emissões, as Unidades Industriais e de Produção de Energia como a geração de energia elétrica, as refinarias, fábricas de pasta de papel, siderúrgicas, cimenteiras e indústria química e de adubos. A utilização de combustíveis para a produção de energia é responsável pela maior parte das emissões de SOx e CO2 contribuindo, ainda, de forma significativa para as emissões de CO e NOx. O uso de solventes em colas, tintas, produtos de proteção de superfícies, aerossóis, limpeza de metais e lavanderias é responsável pela emissão de quantidades apreciáveis de Compostos Orgânicos Voláteis. Existem outras fontes poluidoras que, em certas condições, se podem revelar importantes, tais como:

11 A queima de resíduos urbanos, industriais, agrícolas e florestais, feita muitas vezes, em situações incontroladas. A queima de resíduos de explosivos, resinas, tintas, plásticos, pneus é responsável pela emissão de compostos perigosos; Os fogos florestais são, nos últimos anos, responsáveis por emissões significativas de CO2; O uso de fertilizantes e o excesso de concentração agropecuária, são os principais contribuintes para as emissões de metano, amoníaco e N2O; As indústrias de minerais não metálicos, a siderurgia, as pedreiras e áreas em construção, são fontes importantes de emissões de partículas. Fontes Móveis As fontes móveis, sobretudo os transportes rodoviários, são uma fonte importante de poluentes, essencialmente devido às emissões dos gases de escape, mas também como resultado da evaporação de combustíveis. São os principais emissores de NOx e CO, importantes emissores de CO2 e de COV, além de serem responsáveis pela emissão de poluentes específicos como o chumbo. Consequências O aumento da temperatura global e consequentes incêndios, derretimento da calota polar e as enchentes, alagamentos, mudança de clima e desertificação. Acidificação Poluentes como o NOx é o principal responsável pelo problema da acidificação. Em contato com a água transformam-se em ácidos sulfúrico e nítrico, os quais dissolvidos na chuva e na neve atingem o solo sob a forma de sulfatos (SO42-), nitratos (NO3-) e ions de Hidrogênio (H+) - deposição húmida. No entanto o SO2 e os NOx podem ser depositados diretamente no solo ou nas folhas das plantas como gases ou associados a poeiras - deposição seca. A acidez é dada pela concentração de (H+) liberados pelos ácidos e é normalmente indicada pelos valores de ph. Efeito Estufa A temperatura da troposfera é pouco afetada pela radiação solar direta, a que é relativamente transparente, aquecendo sobretudo como resultado da absorção das radiações de grande comprimento de onda emitidas pela superfície terrestre. A absorção da radiação terrestre é efetuada por diversos compostos de que se salienta o CO2, mas também o CH4, Ozono, N2O e os CFC. Estes funcionam assim como os vidros de uma estufa, deixando passar a radiação solar que aquece o solo e retendo a radiação terrestre. É por esta razão que o acréscimo na concentração destes poluentes poderá ter como reflexo o aumento da temperatura do ar. O aumento da temperatura do globo terá como consequências prováveis o aumento das áreas desérticas bem como o degelo das calotas polares com a consequente subida do nível das águas dos oceanos.

12 Registraram nos últimos anos aumentos da concentração atmosférica de CO2, numa amplitude que ultrapassa as oscilações do último milhar de anos e de que as principais causas serão o aumento de uso de combustíveis fósseis e a deflorestação. O reconhecimento por parte da Comunidade Internacional, da grande importância da estabilização dos gases com efeito de estufa a níveis que não afetem o sistema climático global, levou à adoção da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre as alterações climáticas, que entrou em vigor a 21 de Março de Redução da Camada de Ozônio A presença do ozônio na estratosfera (entre 20 e 40 km de altitude) funciona como uma barreira para a radiação ultravioleta, tornando-se assim essencial para a manutenção da vida na superfície terrestre. Desde os anos 70 que se tem medido a redução da concentração de ozônio em locais específicos da atmosfera ("buracos do ozônio" nas regiões Antártica e Ártica) e de uma forma geral em todo o planeta. É reconhecido que as emissões à escala mundial de certas substâncias, entre as quais se contam os hidrocarbonetos clorofluorados (CFC's) e os Halons, podem deteriorar a camada de ozônio, de modo a existir risco de efeitos nocivos para a saúde do homem e para o ambiente em geral. Atentos a esta problemática mais de cem países já ratificaram a Convenção de Viena para a proteção da camada de ozônio e o Protocolo de Montreal sobre as substâncias que deterioram a camada de ozônio. Este Protocolo estabelece o controlo da produção e consumo de cerca de 90 substâncias regulamentadas. Sugestão de atividade o Explique esse pequeno texto: Os efeitos negativos dos poluentes atmosféricos nos materiais, resultam da abrasão, reações químicas diretas ou indiretas, corrosão eletroquímica ou devido à necessidade de aumentar a frequência das ações de limpeza. As rochas calcárias são as mais afetadas nomeadamente pela acidificação das águas da chuva. o Os odores são responsáveis por efeitos psicológicos importantes estando associados, sobretudo, aos locais de deposição e tratamento de resíduos sólidos e a algumas indústrias de que são exemplo as fábricas de pasta de papel. 5ª etapa Aprofundar os conhecimentos sobre as Indústrias Verdes e o conceito P+L. Veja esse material: Você sabe o que são Indústrias Verdes? Saiba mais sobre o surgimento dessas organizações e a adoção de métodos produtivos menos poluentes como oportunidades de negócio.

13 Indústrias verdes Com o crescimento da preocupação em caráter mundial em se conseguir o desenvolvimento sustentável preconizado pela Rio/92, e o consequente aumento do poder de pressão do consumidor, cada vez mais exigente em termos ambientais, as empresas potencialmente poluidoras estão preocupadas com sua imagem, de maneira que estão procurando adaptar-se aos novos tempos, diminuindo seu potencial poluidor. Por sua vez, a competitividade moderna também exige das indústrias adequação a esta tendência ambiental, o que está propiciando o surgimento de indústrias de produtos e serviços ambientais, as chamadas "indústrias verdes", que têm suas atividades especializadas e direcionadas à criação e desenvolvimento de processos programas, serviços e equipamentos anti-poluidores que visam diminuir ou eliminar a poluição, como por exemplo: reciclagem de lixo, filtros, catalisadores, etc. Portanto, indústrias verdes são aquelas cuja produção está adequada aos novos parâmetros ambientais e estão direcionadas a serviços que visem a diminuição da poluição. Produção mais Limpa e Prevenção da Poluição Toda atividade humana, principalmente de caráter empresarial, tem efeitos ambientais. Há algumas décadas, a geração de poluentes pelas empresas era entendida como uma consequência inevitável nos processos industriais, o que provocou um grau de deteriorização ambiental acentuado em muitas regiões do mundo. Em 1972 a ONU organizou a I Conferência Mundial sobre o Meio Ambiente, que resultou na criação de órgãos de proteção ambiental em diversos países. Durante muito tempo estes órgãos se ocupavam apenas de fiscalizar o atendimento dos padrões ambientais estabelecidos. Por sua vez as empresas potencialmente poluidoras estavam preocupadas unicamente em atender à legislação ambiental. À medida que os problemas ambientais ficaram mais evidentes e a ideia de qualidade total no setor produtivo ganhou consistência, se percebeu que o controle de impactos ambientais só seria efetivo através de um Sistema de Gestão Ambiental. Ao mesmo tempo o foco do controle ambiental migrou das tecnologias de tratamento de fim de tubo para as ações dentro do setor produtivo, através de Programas de Prevenção da Poluição e da adoção de Tecnologias Limpas. A Produção Mais Limpa (P+L) é a aplicação contínua de uma estratégia ambiental preventiva, integrada aos processos, produtos e serviços, para aumentar a ecoeficiência e reduzir os riscos ao homem e ao meio ambiente. Sua adoção requer mudanças de atitude, garantia de gerenciamento ambiental responsável, criação de políticas nacionais direcionadas e avaliação de alternativas tecnológicas. A P+L aplica-se a:

14 Processos produtivos: conservação de matérias-primas e energia, eliminação de matérias-primas tóxicas, redução da quantidade e da toxidade dos resíduos e emissões; Produtos: redução dos impactos negativos ao longo do ciclo de vida de um produto (desde a extração das matérias-primas até sua disposição final); Serviços: incorporação de preocupações ambientais no planejamento e entrega dos serviços. A prevenção da poluição é um processo associado à P+L. É a utilização de processos, práticas, materiais, produtos ou energia que evitem ou minimizem a geração de poluentes e resíduos na fonte de geração e reduzam os riscos globais para a saúde humana e para o ambiente. Sugestão de atividade Pesquisa na sua cidade de empresas que adotam o P+L e de que forma isso é feito. 7) Produto Final Pesquisa histórica sobre a poluição atmosférica. Ressaltar entre outros: o Hipócrates e o efeito do clima nas doenças; o Sêneca e a poluição das cidades; o Rainha Isabel I e a poluição causada pelo carvão; o Revolução Industrial. Pesquisar se toda fumaça emitida pelas chaminés das indústrias são sempre tóxicas e poluidoras. Pesquisa sobre a poluição causada pelas motos, comparada com os outros meios de transporte. Campanha de divulgação do Dia Mundial da Preservação da Camada do Ozônio - 16 de Setembro

15 8) Sites Pesquisados rica view=article&id=9023:texto-teste&catid=7:dicas-ecuriosidades&itemid=99 9) Autoria: Melanie Grunkraut

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