EMPREENDEDORISMO SOCIAL & ORGANIZAÇÕES NÃO-GOVERNAMENTAIS: UMA ANÁLISE DO PERFIL EMPREENDEDOR DE SEUS FUNDADORES

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1 EMPREENDEDORISMO SOCIAL & ORGANIZAÇÕES NÃO-GOVERNAMENTAIS: UMA ANÁLISE DO PERFIL EMPREENDEDOR DE SEUS FUNDADORES Carla Maria Schmidt Marialva Tomio Dreher Madalena Lopes Vieira Schmidt RESUMO: O empreendedor social é um líder que traz aos problemas sociais a mesma imaginação que os empreendedores do mundo dos negócios trazem à criação de riqueza, buscando o impacto social de suas ações. O empreendedor social difere do empresarial, pois não produz bens e serviços para vender, mas para solucionar problemas sociais. É importante que as idéias dos empreendedores sociais sejam divulgadas, pois devem ser multiplicadas e aplicadas em várias comunidades, regiões ou países. É de grande importância que os fundadores e/ou gestores de ações sociais, como entidades e Organizações Não-Governamentais (ONGs) possuam um comportamento empreendedor, pois assim suas ações trarão impacto social para a sociedade em que estão inseridos. O presente estudo investiga o perfil dos fundadores das dez Organizações Não-Governamentais do município de Toledo, no Paraná, integrantes do Programa Per Capita. O método de pesquisa utilizado foi quantitativo-qualitativo, sendo que os dados foram coletados por meio de uma entrevista estruturada. O resultado identificou que a maioria dos entrevistados possui alto nível de desenvolvimento das características comportamentais empreendedoras sociais, ou seja, os fundadores entrevistados possuem perfil empreendedor social, o que faz com que eles trabalhem de maneira empreendedora em suas ações, causando grande impacto social para a sociedade em que estão inseridos. PALAVRAS-CHAVE: Empreendedorismo social; ONGs; Perfil empreendedor social. 1 INTRODUÇÃO O termo empreendedorismo tem sido muito difundido no Brasil, principalmente a partir dos anos Pela sua importância como um processo que incentiva a inovação e o surgimento de empreendimentos em diversas situações sociais, culturais, empresariais, pessoais, entre outras, o empreendedorismo tem recebido

2 atenção de várias áreas: acadêmica, privada, governamental, como também, de entidades de classe. Neste contexto, observa-se que o empreendedorismo pode relacionar-se diretamente com a dimensão social. Melo Neto; Froes (2002) afirmam que o empreendedorismo social se preocupa em resolver os problemas sociais existentes e está direcionado para segmentos populacionais em situações de risco social, como exclusão social, pobreza, miséria e risco de vida. É importante lembrar que por trás das ações sociais, assim como em todas as inovações, existem pessoas ou equipes com um conjunto de características especiais, visionárias, que questionam, investigam, arriscam, que fazem as coisas acontecerem, enfim, que empreendem (DORNELAS, 2001). O empreendedor social é um tipo de líder, que traz aos problemas sociais a mesma imaginação que os empreendedores do mundo dos negócios trazem à criação de riqueza. (MELO NETO; FROES, 2002). O empreendedor social busca o impacto social de sua ação, e suas idéias são divulgadas porque devem ser multiplicadas e aplicadas em outras sociedades, regiões ou países. Nesse sentido, é essencial investigar o perfil e as características comportamentais dos empreendedores sociais. 2 OBJETIVO Investigar se os fundadores das ONGs do município de Toledo, no Estado do Paraná, integrantes do Programa Per Capita, possuem perfil empreendedor social. 3 EMPREENDEDORISMO SOCIAL A palavra empreendedorismo tem sua origem no francês entrepreneur que, no século XII, era empregado como referência àquele que incentivava brigas (SOUZA NETO, 2003). Atualmente existem muitas definições para o termo. Degen (1989) diz que o empreendedor é um indivíduo capaz de criar novos produtos e mercados, capazes de superar os já existentes. De acordo com Pinchot III (1989), o conceito de empreendedorismo tem sua base na necessidade de realização, que pode ser desenvolvida em qualquer fase da vida, observando-se o desejo e a oportunidade.

3 Para Lezana; Tonelli (1998, p.03), empreendedor é um indivíduo que inova, identifica e cria oportunidades de negócios, monta e coordena novas combinações de recursos, para extrair os melhores benefícios de suas inovações num meio incerto. A expressão empreendedorismo social é ainda um pouco recente, apesar do fenômeno não ser. Segundo Dees (1998) a idéia teve grande resistência inicial, mas foi aceita, uma vez que esta definição se enquadra muito bem na atualidade, pois combina a paixão por uma missão social com a imagem de disciplina, inovação e determinação, comumente associada a negócios comerciais privados. Segundo Dees (1998) o momento que estamos vivenciando está certamente mais maduro para uma abordagem empreendedora aos problemas sociais. Segundo Melo Neto; Froes (2002), o empreendedorismo social difere do empresarial, pois não produz bens e serviços para vender, mas para solucionar problemas sociais, e não é direcionado para mercados, mas para segmentos populacionais em situações de risco social. Os pesquisadores também afirmam que os empreendedores privados têm idéias ao identificarem oportunidades, e os empreendedores sociais buscam soluções inovadoras para os problemas sociais existentes e potenciais. Pode-se dizer que os empreendedores sociais são mais criativos, uma vez que correm mais riscos, por envolverem vidas humanas. A medida de desempenho do empreendedor social é o impacto social. Quanto mais impacto social sua ação estiver gerando para a sociedade, maior será o sucesso do seu trabalho ou empreendimento. Ao contrário do empreendedorismo privado, as idéias dos empreendedores sociais são divulgadas porque precisam ser multiplicadas e aplicadas em outras cidades, regiões e países (MELO NETO; FROES, 2002). Para esses autores, o empreendedorismo social tem como objetivo final, retirar as pessoas da situação de risco social e, na medida do possível, desenvolver-lhes as capacidades e aptidões naturais, buscando propiciar plena inclusão social a estes indivíduos. Segundo Dees (1998), os empreendedores sociais descrevem um conjunto de comportamentos que são excepcionais. Eles são uma espécie rara de líderes. Assim como nos negócios, nem todo líder do setor social é um empreendedor, depende muito de suas características comportamentais. 4 AS CARACTERÍSTICAS COMPORTAMENTAIS DOS EMPREENDEDORES

4 O empreendedor possui algumas diferenças em relação às outras pessoas. Alguns pontos que o diferenciam são: a forma como este percebe e reage com as mudanças e oportunidades; a presença forte da iniciativa; dedicação, facilidade para assumir riscos calculados e gosta muito do que faz. McClelland (1972), autor do teste de identificação das características comportamentais empreendedoras, que foi aplicado aos fundadores das ONGs de Toledo/Paraná, como ferramenta de pesquisa, identificou os dez principais comportamentos de pessoas empreendedoras. Esta teoria é fundamentada na motivação psicológica, e resultou em um dos poucos instrumentos de coleta de dados, que mensura as características comportamentais dos empreendedores, divididos em três conjuntos: a) conjunto de realização: - busca de oportunidades e iniciativa: aproveita oportunidades fora do comum para iniciar um negócio, realiza atividades antes do solicitado; - persistência: enfrenta desafios, não desiste perante obstáculos; - correr riscos calculados: analisa e calcula os riscos de maneira cuidadosa e sempre avalia as chances de sucesso e fracasso; - exigência de qualidade e eficiência: busca exceder os padrões de excelência e tem energia para trabalhar muito; - comprometimento: empenha-se pessoalmente na conclusão de uma tarefa e zela pela satisfação dos clientes. b) conjunto de planejamento: - busca de informações: recorre ajuda de especialistas para elaborar estratégias e busca informações sobre clientes, fornecedores e concorrentes; - estabelecimento de metas: fixa objetivos claros e específicos e está sempre orientado para resultados; - planejamento e monitoramento sistemático: estabelece prazos para o cumprimento das tarefas, além de acompanhá-las de perto e busca feedback. c) conjunto de poder: - independência e autoconfiança: busca autonomia, mostra-se confiante ao enfrentar desafios e busca situações para eliminar problemas;

5 - persuasão e rede de contatos: influencia e persuade pessoas, age de forma a desenvolver e manter relações comerciais, negocia e faz as pessoas acreditarem em determinada idéia. McClelland (1972) ainda classifica o empreendedor, entre outros adjetivos, como: confiante, perseverante, diligente, habilidoso, criativo, visionário, versátil, inteligente e perceptivo. A Ashoka Empreendedores Sociais (2005), é uma organização internacional, sem fins lucrativos, criada em 1980, que também identifica e investe em empreendedores sociais, indivíduos criativos com idéias inovadoras e determinados a provocar mudanças sociais positivas e de alto impacto social para o Brasil e o mundo. No Brasil, desde 1986, a Ashoka já selecionou e investiu em mais de 200 empreendedores sociais nas áreas de meio ambiente, educação, direitos humanos, saúde, participação cidadã e desenvolvimento econômico. Ao avaliar uma candidatura, a Ashoka Empreendedores Sociais (2005) procura descobrir se o indivíduo possui as seguintes características: a) uma idéia nova: os indivíduos devem estar sob a inspiração de uma nova idéia, uma nova solução para um problema social que modificará o modelo vigente em sua área de atuação, seja em direitos humanos ou saúde, em nível nacional ou para além das fronteiras nacionais em países de menor área geográfica; b) criatividade: empreendedores sociais bem-sucedidos devem ser criativos, visionários tanto na definição de objetivos quanto na solução de problemas que inevitavelmente ocorrem no processo de implantação de suas idéias. Eles devem utilizar sua criatividade dia após dia, ano após ano para alcançarem o sucesso desejado; c) personalidade empreendedora: são pessoas com um tipo de personalidade incomum, motivadas pelo desejo de criar mudanças sociais significativas. Os empreendedores sociais são pessoas práticas e pragmáticas; sabem como ultrapassar obstáculos e são movidos tanto por suas idéias quanto por seu desejo de transformar aquela idéia em realidade institucionalizada;

6 d) impacto social: as idéias devem, a longo prazo, trazer mudanças significativas para a área de atuação do candidato e ser capazes de alcançar impacto nacional, ou continental, no caso de países de menor extensão territorial. O empreendedorismo social não apenas necessita de uma pessoa extraordinária para desenvolver uma idéia, mas também de uma idéia potencialmente forte e prática que possa se difundir por seus próprios méritos; e) fibra ética: o empreendedor deve possuir esta fibra, de forma a assegurar que a associação se construa tendo por alicerce confiança e respeito mútuo. 5 ORGANIZAÇÕES NÃO-GOVERNAMENTAIS Alguns autores datam o surgimento das ONGs no Brasil desde a época da Colônia, ao se referirem ao trabalho de grupos religiosos caritativos, de difícil comparação com as ONGs atuais, uma vez que a Igreja e o Estado não eram separados por lei. (Moura apud GOHN, 1997). Acredita-se que as modernas ONGs são produtos do século XX, quando o Estado passa a ter papel central na vida das nações. Segundo Gohn (1997) o Banco Mundial tem dado grande atenção as ONGs desde a década de 80, considerando-as como mais eficientes que as agências governamentais, priorizando ações em parcerias com elas, de forma a passar para o campo das ONGs, a dimensão social do desenvolvimento. Em 1989, o Banco Mundial definiu as ONGs como: grupos e instituições que são inteiramente ou largamente independentes do governo e caracterizadas principalmente por objetivos humanitários ou cooperativos, em vez de comerciais. (Korten apud GOHN, 1997, p. 54). Segundo Pontes; Bava (1996), o campo de atuação das ONGs têm sido o do assistencialismo (por meio da filantropia), o do desenvolvimentismo (por meio dos programas de cooperação internacional, entre ONGs e agências de fomento), e o campo da cidadania (por meio das ONGs criadas a partir de movimentos sociais que lutam por direitos sociais). Gohn (1997) relata que nos anos 1990, as ONGs deixaram de ser somente apoio aos movimentos sociais, e passaram a ter centralidade, assumindo a liderança

7 de vários processos sociais, que antes eram de domínio das lideranças dos movimentos sociais. Segundo Pontes; Bava (1996), as ONGs apareceram como atores com voz própria, fundadas em valores como liberdade, igualdade, diversidade, participação e solidariedade, criando um novo campo de trabalho: o trabalho social voltado para as populações mais pobres, em especial crianças e mulheres e também para categorias sociais recortadas pelas questões de idade e gênero. Um dos traços característicos das ONGs é a autonomia. Elas são independentes do Estado, dos partidos políticos, das igrejas e também da cooperação internacional. No Brasil, surgiram várias ONGs cidadãs, destacando-se entre elas: entidades ambientalistas e ecológicas, entidades de assessoria a movimentos populares, entidades de assessoria a categorias determinadas como grupos de sindicalistas, entidades de apoio às camadas médias e entidades de apoio aos menores e adolescentes. (PONTES; BAVA, 1996). Para Gohn (1997) as ONGs constituem-se como formas modernas de participação na sociedade brasileira: modernas porque se organizam em torno dos chamados direitos sociais modernos, como direito à qualidade de vida, à felicidade, à não-discriminação, à preservação do meio ambiente; porque buscam combinar os valores individuais com valores coletivos e finalmente por se constituírem em espaços coletivos de participação da sociedade civil, a partir de interesses de grupos determinados, tendo como referência movimentos e organizações sociais. Neste contexto, tornam-se importantes os estudos sobre as ONGs e os atores sociais que lideram estas instituições. Este trabalho se propõe a estudar o perfil dos fundadores das ONGs do município de Toledo/Paraná, integrantes do Programa de Implementação, Regulamentação e Financiamento de serviços assistenciais de ação continuada Per Capita. Este programa é regulamentado pela lei R n 49 (TOLEDO, 2000), a qual autoriza o município de Toledo a conceder auxílio financeiro a entidades assistenciais, visando à implementação de projetos e ações na área de assistência social, objetivando principalmente: I- a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice; II- o amparo às crianças e adolescentes carentes; III- a habilitação e reabilitação de pessoas portadoras de deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária.

8 A lei R n 49 (TOLEDO, 2000) estabelece os seguintes critérios que devem ser atingidos pelas entidades, para que possam firmar convênio: a) a entidade/ação estar contemplada no plano municipal de assistência social; b) apresentar documentação compatível a NOB/SAS/99 e Decreto Municipal N 220/98; c) apresentar projeto social compatível com ação; d) comprovar contra partida; e) prestar serviços gratuitos a qualquer título, sem distinção; f) apresentar plano de aplicação compatível com a ação; g) estar cadastrado na Secretaria de Assistência Social; h) registro no Conselho Municipal de Assistência Social; i) declaração do Conselho Municipal de Assistência Social, quanto o impacto social do projeto junto à sociedade; j) dispor de quadro de recursos humanos interprofissional compatível com o desempenho da ação; k) apresentar plano sócio pedagógico de atividades; l) declaração de atestado de funcionamento, assinado por autoridade constituída no município. 6 METODOLOGIA A pesquisa foi dividida em duas fases distintas. Na primeira fase, a pesquisa teve um delineamento descritivo, uma vez que as pesquisadoras mantiveram contato telefônico e pessoal com as dez entidades objeto deste estudo, com o intuito de identificar os dados das organizações e agendar a entrevista com os fundadores. Em sua segunda fase, a pesquisa teve um delineamento quantitativoqualitativo, pois foram coletados os dados referentes às características comportamentais dos fundadores das dez ONGs do município de Toledo/Paraná, integrantes do Programa Per Capita, por meio de uma entrevista estruturada com 60 perguntas fechadas e uma aberta, sendo que somente um fundador não foi encontrado. A questão aberta possibilitou que os entrevistados expressassem suas opiniões, sentimentos, sugestões e críticas, resultando numa coleta de relatos

9 pessoais. As questões fechadas foram baseadas no questionário de McClelland (1972), que investiga as características comportamentais do empreendedor (CCE S) e no questionário da Ashoka Empreendedores Sociais (2005). A pontuação máxima sugerida para cada característica é de vinte e cinco pontos, e é importante salientar que McClelland (1972) só considerava empreendedor o indivíduo cuja pontuação mínima atingisse quinze pontos. O instrumento foi constituído por uma tabela composta por uma seqüência estruturada de somas e subtrações, impedindo que o entrevistado tenha sido tendencioso em suas respostas. Mesmo que isto, eventualmente tenha ocorrido, o questionário possui um fator de correção, que permitiu um certo controle para a pontuação geral. O tratamento dos dados foi feito de forma descritiva e interpretativa, devido às abordagens quantitativo-qualitativa adotadas neste estudo. As análises foram feitas com o auxílio dos softwares Excel e LHStat (LOESCH; HOELTGEBAUM, 2004), de onde foram confeccionados os gráficos e extraídos os mapas fatoriais do presente estudo. 7 RESULTADOS O perfil dos pesquisados, de acordo com a mensuração feita através do questionário de McClelland (1972) com adaptação do questionário da Ashoka Empreendedores Sociais, mostra o ótimo nível de desenvolvimento das características comportamentais empreendedoras sociais, conforme pode ser visualizado no gráfico de médias das CCE s que segue. Constata-se que as média dos entrevistados em todas as CCE s são bastante elevadas, indicando que a população pesquisada possui perfil empreendedor social, considerando-se que para McClelland (1972), empreendedor é o indivíduo cujas características apresentam valores superiores à 15 pontos, sendo que o valor máximo que pode ser alcançado é 25 pontos.

10 Busca de Oportunidades e Iniciativa Persistência Comprometimento Exigência de Qualidade e Eficiência Correr Riscos Calculados Estabelecimento de Metas Busca de Informações Planejamento e M onitoramento Sistemático Persuasão e Rede de Contatos Independência e Auto Confiança Empreendedorismo Social e impacto social 18,2 18, ,5 18, ,5 19,2 20, , Gráfico 1 - Médias das CCEs dos pesquisados No gráfico 1, observa-se que a característica preponderante, com 23 pontos é estabelecimento de metas, fator extremamente importante para o indivíduo que cria e abre um empreendimento social, já que a definição de objetivos auxilia na concretização da visão do empreendedor, além de possibilitar que a realidade existente se aproxime bastante do futuro desejado. A busca de informações, que também é uma das características do conjunto de planejamento de McClelland (1972), assim como o estabelecimento de metas, aparece de forma bem desenvolvida, com 22,5 pontos. Esta característica estimula o empreendedor social a coletar várias informações antes de dar início a um novo projeto e a recorrer ajuda de especialistas para elaborar suas estratégias. Os entrevistados apresentam alto desenvolvimento da característica empreendedorismo social e impacto social. Esta CCE aparece com 21,3 pontos, sendo, portanto, a terceira média mais desenvolvida da população em estudo. Isto demonstra que eles se preocupam com a realidade social existente, de forma a discutir com o grupo a solução dos problemas, para em seguida transformar as idéias do grupo em realidade, além de serem pessoas acessíveis à comunidade onde estão inseridos. A independência e auto confiança, encontrada como outra característica bem desenvolvida (21 pontos), denota a necessidade de liberdade de ação, além de

11 comprovar que os pesquisados acreditam em suas idéias e em seu próprio potencial mesmo quando executam tarefas difíceis e desafiadoras. Também com a mesma pontuação da CCE acima, (21 pontos), aparece o comprometimento, o que demonstra que a população pesquisada empenha-se pessoalmente na conclusão das tarefas às quais se comprometem. Os pesquisados também atingiram ótima pontuação (20,1) na característica persuasão e rede de contatos, o que mostra que eles conseguem a confiança e o apoio de outras pessoas, contam com a ajuda de pessoas influentes para alcançar seus objetivos, procurando soluções que beneficiem todas as pessoas envolvidas em uma ação. A CCE intitulada planejamento e monitoramento sistemático aparece com 19,2 pontos, indicando que os pesquisados geralmente planejam bem suas atividades, observando cuidadosamente as vantagens e desvantagens de determinada ação. Além disso, os fundadores pesquisados geralmente possuem mais de uma alternativa para resolver determinados problemas que podem vir a acorrer. Os pesquisados também estão propensos a correr riscos calculados (18,6 pontos), uma vez que se envolvem com atividades novas e arriscadas, depois de terem planejado muito e estarem bastante seguros do sucesso do novo empreendimento. A característica exigência de qualidade e eficiência foi encontrada com 18,5 pontos, demonstrando que os fundadores das ONGs possuem alto nível de energia para o trabalho, gostam das atividades realizadas corretamente e de forma ágil. As duas CCEs que aparecem com menor desenvolvimento são busca de oportunidades e iniciativa (18,2 pontos) e ainda, persistência (18,2 pontos), embora que mesmo estas tenham alcançado, na média, a pontuação que McClelland (1972) atribuiu ao empreendedor. Além da identificação das médias dos entrevistados em cada CCE, pode se verificar o perfil individual dos nove entrevistados, conforme mostra o mapa fatorial a seguir.

12 Gráfico 2 Mapa fatorial dos entrevistados Conforme o Gráfico 2, é possível perceber que o entrevistado 1 possui maior desenvolvimento das características comportamentais empreendedoras sociais, seguido pelos entrevistados 4, 2, 7 e 5. Os entrevistados 3 e 6 também apresentam bom perfil empreendedor social. O entrevistado 9 apresenta menor desenvolvimento das CCE s, mais ainda apresenta média acima de quinze pontos, o que demonstra que apesar de poder desenvolver mais suas características, ele possui perfil empreendedor social. Por outro lado, o entrevistado 8, não atingiu a pontuação média mínima de quinze pontos, apresentando-se como um ponto discrepante no mapa fatorial, uma vez que ao contrário dos demais pesquisados, este não apresenta perfil empreendedor social. O gráfico 3 apresenta as correlações existentes entre determinadas características, encontradas nos entrevistados. Por meio do mapa fatorial é possível identificar que existem correlações entre algumas características. Observou-se que o estabelecimento de metas e o empreendedorismo social e impacto social estão bem associados entre si, o que leva a constatar que quanto mais metas sociais

13 estabelecidas os pesquisados conseguirem cumprir, maior será o impacto social das ONGs para a sociedade. Gráfico 3 Mapa fatorial das CCEs Outra forte correlação identificada pelo mapa está relacionada aos riscos e a persistência. Os pesquisados, por serem persistentes e buscarem diferentes maneiras de superar os obstáculos que surgem, estão propensos a correr riscos calculados, envolvendo-se com atividades novas e muitas vezes, arriscadas. Foi possível verificar também, que existe correlação entre as características persuasão e rede de contatos com riscos, uma vez que os entrevistados correm riscos calculados, quando expõem suas idéias e projetos para outras pessoas, no intuito de conseguir ajuda e apoio de pessoas influentes para alcançar seus objetivos. Além das constatações sobre o perfil empreendedor social dos entrevistados e as correlações entre as CCE s, a entrevista estruturada permitiu que os pesquisados apresentassem sugestões, comentários ou críticas que considerassem importantes para a pesquisa. Os relatos foram: - entrevistado 1: se emocionou ao relembrar como iniciou o empreendimento, que foi uma inovação para o município de Toledo na época. O entrevistado

14 criou o Banco de Promoção Humana em Toledo, o qual segundo ele sempre beneficiou a pessoa humana; - entrevistado 2: relatou que se sente seguro em suas ações, procurando sempre planejar suas atividades. Comentou que enfrenta os desafios e problemas que surgem, sem resistência e sem desânimo. Além disso, afirmou que conversa com o grupo e com pessoas especializadas, antes de tomar decisões, principalmente ao criar novos projetos; - entrevistado 3: relatou que trabalha com foco nas pessoas carentes. Para realizar bem suas atividades, procura apoio e mantém bom relacionamento com o poder público e também com algumas pessoas influentes. - entrevistado 4 : disse que possui alta persistência nas tarefas e que iniciou o projeto de sua respectiva ONG, porque sentiu a dificuldade de acesso dos deficientes físicos à determinados lugares. Por tudo isso, percebe-se que os fundadores das ONGs de Toledo, possuem perfil empreendedor social, o que faz com que eles criem projetos e ações que causam grande impacto social na comunidade em que estão inseridos. 8 CONCLUSÕES Os empreendedores privados desenvolvem idéias ao identificarem oportunidades no mercado. Por outro lado, os empreendedores sociais buscam soluções inovadoras para os problemas sociais existentes na sociedade em que estão inseridos. A medida de desempenho do empreendedor social é o impacto social. Quanto mais impacto social sua ação gerar para a sociedade, maior será o sucesso do seu trabalho ou empreendimento. Os empreendedores sociais podem ser considerados líderes raros, que possuem características comportamentais em comum. Esta pesquisa comprovou que dos nove fundadores das ONGs de Toledo Paraná, oito possuem perfil empreendedor social, apresentando todas as CCE s bem desenvolvidas. Estas características fazem com que os fundadores das ONGs em estudo, atuem de maneira empreendedora em sua comunidade, estabelecendo metas, buscando informações antes de dar prosseguimento as suas idéias, sendo independentes e confiantes em seu potencial.

15 Os fundadores dessas entidades planejam e monitoram todos os passos desenvolvidos, sendo comprometidos e persistentes em suas atividades, tomando iniciativas, exigindo qualidade e eficiência de toda a equipe de trabalho. Além disso, eles possuem uma boa rede de relações com pessoas influentes e fazem com que as pessoas da comunidade confiem e colaborem com os seus empreendimentos sociais. Percebe-se, também, que esses empreendedores sociais correm riscos calculados, realizando em muitos momentos atividades perigosas por trabalharem com vidas e necessidades humanas. A sociedade local se torna favorecida por contar com esses líderes sociais, que servem de modelo para outras pessoas que desejem se tornar empreendedores sociais. Conclui-se que o fato dos fundadores pesquisados possuírem perfil empreendedor social beneficia as pessoas envolvidas nas respectivas entidades, bem como a sociedade na qual eles atuam como um todo, pois este perfil faz com que os fundadores das ONGs não apenas conduzam um empreendimento, mas sim, que sejam indivíduos inovadores e criativos em suas ações, fazendo com que estas causem forte impacto social para a sociedade. REFERÊNCIAS ASHOKA EMPREENDEDORES SOCIAIS. Avaliação do Perfil do empreendedor social. Disponível em: Acesso em: 17 abr DEES, J. Gregory. O significado de empreendedorismo social. Disponível em: Acesso em: 04 mai DEGEN, Ronald. O empreendedor: fundamentos de iniciativa empresarial. São Paulo: McGraw Hill, DORNELAS, J.C. A. Empreendedorismo: transformando idéias em negócios. Rio de Janeiro: Campus, GOHN, Maria da Glória. Os Sem-terra, ONGs e cidadania. São Paulo: Cortez, LEZANA, Álvaro G Rojas; TONELLI, Alessandra. Empreender: identificando, avaliando e planejando um novo negócio. Florianópolis: Escola de Novos Empreendedores, 1998.

16 LOESCH, Cláudio; HOELTGEBAUM, Marianne. Métodos estatísticos multivariados aplicado à economia de empresas: software LHStat. Rio de Janeiro: Pearson Education, MCCLLELAND, David. A sociedade competitiva: realização e progresso social. Rio de Janeiro: Expressão e Cultura, MELO NETO Francisco P. de; FROES, César. Empreendedorismo social: a transição para a sociedade sustentável. Rio de Janeiro: Qualitymark, PINCHOT III, Gifford. Intrapreneuring: por que você não precisa deixar a empresa para se tornar um empreendedor. São Paulo: Harbra, PONTES, Lúcia; BAVA, Silvio Caccia. As ONGs e as políticas públicas na construção do Estado democrático. Revista Serviço Social & Sociedade, São Paulo, n.50, p , abr SOUZA NETO, Bezamat de. História do pensamento do empreendedor. Empreendedor, São Paulo, v.1, n. 109, p , nov TOLEDO. Lei R, n 49, de dezembro de Projeto de Implementação, Regulamentação e Financiamento de serviços assistenciais de ação continuada Per Capita, Toledo, dez

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