Cronograma de Atividades

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1 INBRAPE B R A - Instituto Global de Estudos A vanç ados U NISALESIANO N L E SIA N O - Centro U niversitá rio Cató lico Salesiano A Auxilium Curso de E specializaç ão em E ducaç ão E special Inclusiva Comunicação Alternativa/Ampliada Deficiência Intelectual Fgª Ms. Cândice Lima Moreschi Cronograma de Atividades Considerações sobre Fala e Linguagem Desenvolvimento da Criança Desenvolvimento das Habilidades Lingüísticas Exemplos de alterações na comunicação Testes para Avaliação de Linguagem Como saber se meu paciente/aluno tem dist. Comunicação (dicas de obs. e de ajuda) Sistemas de Comunicação Alternativa/Ampliada PCS PECS adaptado Procedimentos Naturalísticos A importância do Ambiente na Construção da Linguagem Apresentação de vídeos ilustrativos (situações de avaliação dos aspectos da linguagem e de sessões de intervenção) Demonstração do uso do Software Boardmaker Deficiência Intelectual Incapacidade caracterizada por limitações significativas no funcionamento intelectual e comportamento adaptativo e está expressa nas habilidades sociais, conceituais e práticas. A incapacidade se origina antes dos 18 anos de idade ALMEIDA (2004) Em 2008 Terminologia Alteração do termo deficiência mental por deficiência intelectual diferenciar a deficiência mental da doença mental (quadros psiquiátricos não necessariamente associados a déficit intelectual). 1

2 Classificação da Deficiência Intelectual Pode ser feita considerando diferentes fatores: Perspectiva etiológica Perspectiva educacional Déficit intelectual Definição de Deficiência Intelectual Gargiulo (2008) Classificação mais adequada considera os níveis de suporte: intermitente, limitado, extensivo, constante. Níveis de suporte Intermitente: pessoas que nem sempre precisam de suporte ou que precisam durante um curto período. Limitado: suporte caracterizado por ser constante, por um tempo determinado mas sem apresentar características de intermitência. Extensivo: suporte caracterizado por ser regular em pelo menos um ambiente (ex. trabalho) e não por um tempo limitado. Constante: suporte caracterizado por ser constante e intenso; necessário em todos os ambientes. Mas... Os testes de inteligência ainda são usados com certa freqüência para determinar a deficiência intelectual KIRK; GALLAGHER (1991) 2

3 Aproximadamente o 87% tem limitações apenas leves das capacidades cognitivas e adaptativas e a maioria deles pode chegar a levar suas vidas independentes e perfeitamente integrados na sociedade. Os 13% restantes pode ter sérias limitações, mas em qualquer caso, com a devida atenção das redes de serviços sociais, também podem integrar-se na sociedade (BALLONE, 2003). Etiologia da Deficiência Intelectual Pré-natal: genética e ambiental. Perinatal: anóxia, traumatismo obstétrico e infecções. Pós-natal: após o nascimento e até 18 anos de idade. Causas Pré-natais Síndrome de Down Causas Pré-Natais Desnutrição materna Doenças infecciosas na mãe (rubéola, sífilis e toxoplasmose) Uso de álcool, drogas, cigarro, medicamentos não indicados pelo médico durante a gravidez Alterações do Cromossomo: ex. Síndrome de Down Descoberta em John Down; Responsável por 15% das crianças com deficiência intelectual inseridas em instituições; A incidência da Síndrome de Down é de aproximadamente, 1 para 800 nascidos vivos. 3

4 Excesso de material genético proveniente do cr 21. A pessoa com SD apresenta três cr 21. Diagnóstico Pré-natal Indicar nos seguintes casos: 1. Idade materna avançada acima de 40 anos; 2. Pais portadores de algum tipo de alteração genética; 3. Filho anterior com anomalia genética. Como ele pode ocorrer: Cariótipo de uma paciente portadora da SD Translucência nucal: 12ª semana gestacional, valores acima de 3 mm são característicos de alguns problemas congênitos; Amniocentese: biópsia transvaginal, entre a 10-12ª semana de gestação; Estudo do cariótipo: após a 10ª semana de vida gestação ou após o nascimento. Características Clínicas Deficiência intelectual; Hipotonia; Baixa estatura; Perfil achatado; Orelhas pequenas com implantação baixa; Olhos com fendas palpebrais oblíquas; Língua grande, protrusa e sulcada; Encurvamento dos quintos dígitos; Prega única nas palmas. Outras alterações: anomalias cardíacas e auditivas; peso; alterações na tireóide As imagens foram cedidas e autorizadas pelos pais dos pacientes e diretoria da APAE de Bauru, SP. Onde encontrar mais informações SOS Down - SP Carpe Diem, - SP Reviver Down - Curitiba, Pr 4

5 Síndrome do X Frágil Síndrome do X Frágil Causa mais freqüente de deficiência mental herdada de forma genética. Ocorrência: causa hereditária mais comum no sexo masculino (prevalência 1: 4000 para meninos e 1:6000 para meninas). Uma de cada 259 mulheres tem a pré-mutação, ou seja, não apresenta qualquer sintoma da doença; mas pode transmitir para seus filhos. Diagnóstico é realizado por meio de estudo do DNA e mapeamento genético. Na maioria das vezes, não são identificadas pelas suas características clínicas. Teste laboratorial indicado sempre que a pessoa tiver comprometimento intelectual de causa desconhecida. Características Físicas - Face alongada - Orelhas grandes e em abano - Mandíbula proeminente Podem apresentar ainda, ou somente, um ou vários dos traços abaixo: - Hipotonia muscular - Pés planos - Palato alto - Alteração da válvula mitral - Prega palmar única - Estrabismo - Escoliose Características Comportamentais Hiperatividade; Impulsividade; Concentração rebaixada; Ansiedade social; Dificuldade em lidar com estímulos sensoriais; Desagrado quando a rotina é alterada; Comportamentos repetitivos e imitação; Irritação e "explosões emocionais" Tratamento deve ser multidisciplinar família equipe médica- escola 5

6 Onde encontrar mais informações... Síndrome de Rett Prevalência: sexo feminino (1:10.000) The National Fragile X Foundation (USA): FRAXA Research Foundation (USA): Associação da Síndrome do X-Fragil do Brasil (SP): Primeiros Sintomas: após 6 a 18 meses de desenvolvimento normal Associação do X-Fragil do Rio de Janeiro: Diagnóstico Desenvolvimento pré-natal e perinatal aparentemente normal. Desenvolvimento psicomotor aparentemente normal durante os primeiros cinco meses de vida. Perímetro cefálico normal ao nascer. Diagnóstico Início de todas as seguintes características após o período normal de desenvolvimento: Desaceleração do crescimento cefálico entre a idade de 5 a 48 meses. Perda de habilidades manuais voluntárias anteriormente adquiridas entre a idade de cinco e 30 meses, com o desenvolvimento subseqüente de movimentos estereotipados das mãos (p. ex., gestos como torcer ou lavar as mãos). Perda do envolvimento social no início do transtorno (embora em geral a interação se desenvolva posteriormente). Incoordenação da marcha ou dos movimentos do tronco. Desenvolvimento das linguagens expressiva ou receptiva severamente comprometido, com severo retardo psicomotor. 6

7 Causas Peri-Natais Má assistência no parto e traumas de parto. Hipóxia ou Anóxia (falta de oxigênio no cérebro). Prematuridade e baixo peso. Icterícia grave do recém nascido (bebê que nasce com coloração amarelada). Anóxia Fatores de risco: 20% ocorre secundariamente a lesões neurológicas, cardíacas ou pulmonares 35% problemas maternos : diabetes, hipertensão, fator RH, infecções e ausência de pré-natal; 10% ocorrem com o bebê após o parto: imunidade pulmonar, anemias, hemorragias; 35% durante o parto: cordão umbilical, trabalho de parto prolongado. Causas Pós-Natais Meningites; Traumatismos crânio- encefálicos; Tumores; Desnutrição; Privação sócio-econômico-cultural e afetivas. Fenilcetonúria Erro genético do metabolismo Atinge 1 em cada RN vivos Responsável por 1% dos deficientes intelectuais em instituições Causada pelo acúmulo de fenilalanina, devido a incapacidade do gene de quebrar essa partícula química Diagnóstico: teste do pezinho neste caso uma dieta especial nos primeiros meses de vida pode evitar a deficiência intelectual. 7

8 Diagnóstico Diagnóstico Deficiência Intelectual Médico/ Psicologia Desafios da Educação Especial Instituir as escolas inclusivas, que atendam a TODOS os alunos, independente de suas características pessoais. Assistente Social Fono T.O Fisio Pedagogia Direito à educação de todas as pessoas, enfatizando a igualdade de direitos e respeitando as diferenças. Diagnóstico/encaminhamentos/atendimento Formas eficazes de ensinar os alunos com deficiências. Mas o que é Comunicação? Sobrevivência Proteção Estimulação Desenvolvimento da cultura humana Transferência intencional de informação por meio de um sistema de sinais estabelecidos. Devemos ser capazes de receber informações e passá-las aos outros Fala e Linguagem Fala imagem acústica do conceito em si. Cadeia de eventos que une o cérebro do falante com o cérebro do ouvinte. Linguagem habilidade em manipular os símbolos (palavras faladas e escritas, gravuras e gestos). LYONS, 1987 apud TELES; PEGORARO-KROOK (2006) LYONS (1987) apud TELES; PEGORARO-KROOK (2006) 8

9 Centros Cerebrais da Linguagem Hemisfério Esquerdo: processa palavras e frases. Mediação entre os elementos do léxico e a gramática. As estruturas neuronais que representam os conceitos são repartidas entre os HD e HE, em numerosas regiões sensoriais e motoras. A zona das palavras pensadas corresponde às áreas de Broca e de Wernicke. ALESSANDRI (2005) Imagens do Cérebro Humano obtidas por tomografia Desenvolvimento Habilidades Lingüísticas A circulação sanguínea cerebral aumenta em certas regiões, que diferem quanto ao tipo de tarefa efetuada (aqui ligadas ao exame das palavras e à sua verbalização). Pensálas ativa a área de Broca, que produz a linguagem. Antes do nascimento O processo de desenvolvimento da linguagem do bebê começa a se formar, já sendo capaz de responder a sons produzidos pela mãe. 9

10 Desenvolvimento Habilidades Lingüísticas Desenvolvimento Habilidades Lingüísticas Após o nascimento Percebe a presença de sons intensos e aprimora esta capacidade ao longo dos anos. Sons reflexos / vocalizações / balbucio / primeiras palavras com significado. JAKUBOVICZ (2002) Primeiros meses após o nascimento Linguagem exteriorizada na forma de episódios de choro para demonstrar descontentamento com algo. JAKUBOVICZ (2002) Desenvolvimento Habilidades Lingüísticas Desenvolvimento Habilidades Lingüísticas 3-6 meses Início do balbucio. Ocorre em resposta a presença dos pais ou de outras pessoas, durante brincadeiras e outras atividades de interesse do bebê. JAKUBOVICZ (2002) 1-2 anos Nomeação de objetos Construção de frases com dois elementos, frases negativas e interrogativas. 2-3 anos Vocabulário de 50 palavras Uso de verbos, adjetivos e pronomes. JAKUBOVICZ (2002) 10

11 Desenvolvimento 3-4 anos Vocabulário +/ palavras Pronome relativo Verbos auxiliares Voz passiva Fase do por que?? JAKUBOVICZ (2002) Habilidades Lingüísticas 4-5 anos Condicional se Faz adivinhações Pronomes possessivos e verbos auxiliares Estruturas frasais mais complexas COMPONENTE FONOLOGIA MORFOLOGIA SEMÂNTICA SINTAXE PRAGMÁTICA Componentes da Linguagem DEFINIÇÃO Sons característicos da linguagem; regido por regras na distribuição e seqüência Regras de como as palavras são formadas a partir de elementos básicos do seu significado A realização lingüística do que o falante sabe sobre o mundo significado das palavras e sentenças Regras de como organizar palavras para formação de frases e sentenças a relação através dos elementos da sentença Regras relativas ao uso da linguagem em contextos sociais NÍVEL DE RECEPÇÃO Discriminação de sons da fala Compreensão da estrutura gramatical das palavras Compreensão do significado das palavras e a relação entre elas Compreensão de frases e sentenças Compreensão social e contextual de idéias NÍVEL DE EXPRESSÃO Articulação dos sons da fala Uso da gramática nas palavras Uso do significado das palavras e da relação entre elas Uso da gramática nas frases e sentenças Uso da linguagem para afetar os outros 11

12 Atraso de Linguagem Características Comunicação por meio de gestos e onomatopéias Linguagem receptiva melhor que expressiva Afasia Lesão focal adquirida no SNC, em zonas responsáveis pela linguagem associando-se ou não a alterações de outros processos cognitivos. JAKUBOVICZ (2002) Etiologia Meio ambiente Relação com a mãe Bilingüismo Hereditariedade Características: desvio fonético e fonêmico, estereotipias, agramatismo, redução, parafasia semântica, neologismos e supressão. Afasia Emissiva, Receptiva e Formas Mistas. ORTIZ (1997) Disartria articulação imperfeita ORTIZ (1997) Lesão no SNC ou periférico, comum nas PC s Características: imprecisão na articulação das consoantes, monoaltura, monointensidade, qualidade ruidosa e velocidade lenta. Em casos mais graves, impede o aparecimento da fala, tendo então o nome de anartria. Deficiência Auditiva Classificadas de acordo com sua magnitude e também de acordo com sua localização. Afetam o desenvolvimento das habilidades de fala e linguagem em graus variados. LOPES (2006) 12

13 Deficiência Física Comprometimentos diversos das funções motoras. Dificuldades de linguagem. Dificuldades visuais. Dificuldades auditivas. Semi-dependência ou dependência total para atividades da vida diária (AVDs). Alterações do desenvolvimento cognitivo (em alguns casos). HALLAHAN e KAUFFMAN (2003) Deficiência Intelectual Funcionamento intelectual abaixo da média, manifestado desde a primeira infância. Incapacidade de se adaptar as demandas culturais e sociais. Apresenta distúrbio de linguagem dificuldades quanto ao uso da comunicação. LAMÔNICA, DE-VITTO, GEJÃO (2006) Transtornos Invasivos do Desenvolvimento Autismo Síndrome de Rett Síndrome de Asperger LAMÔNICA, DE-VITTO, GEJÃO (2006) Indivíduos com severas dificuldades na linguagem verbal O desenvolvimento de uma criança torna-se comprometido quando ocorrem alterações durante a aquisição da linguagem. Uma em cada 200 pessoas é incapaz de comunicar-se pela fala devido a fatores neurológicos, físicos, emocionais ou cognitivos. ALMEIDA (1988) 13

14 Como avaliar a Linguagem de uma criança que não fala? Linguagem Atividade Comunicativa Investigação HAGE (1997) Comportamentos Comunicativos não-verbais Testes para a Avaliação de Linguagem A avaliação da linguagem permite aos profissionais que atuam diretamente com o sujeito: Conhecer as habilidades comunicativas Traçar um planejamento terapêutico adequado às necessidades do sujeito ABFW - Teste de Linguagem Infantil ABFW Criado em 2000, este teste é direcionado ao Português falado no Brasil. Avalia crianças de 2 a 12 anos. Análise das áreas de fonologia, vocabulário, fluência e pragmática. Para crianças com severos comprometimentos na linguagem oral: Pragmática Vocabulário (com algumas restrições) ANDRADE et al (2000) 14

15 ABFW ABFW Pragmática Análise dos aspectos funcionais da comunicação: atos, meio e funções comunicativas. Vocabulário Análise da quantidade de vocábulos (DVU, ND, PS). Análise da tipologia dos processos de substituição (recursos de significação usados para nomear a palavra-alvo). Ready, Set, Go Talk to Me Teste de Linguagem Receptiva e Expressiva Desenvolvido em 1975, na Universidade do Estado de Ohio por Hostemeyer e MacDonalds. Utilizado como um programa de treinamento para estabelecer habilidades prélingüísticas e a comunicação verbal. Ready, Set, Go Talk to Me Possui uma avaliação que permite verificar as habilidades de linguagem receptiva e expressiva. Desenvolvido e testado com + de 200 pessoas com atraso no desenvolvimento com idades entre um a trinta anos. Os programas foram designados aos indivíduos com Síndrome de Down, Deficiência Mental de variadas etiologias, autismo e atraso na linguagem sem etiologia específica. 15

16 Ready, Set, Go Talk to Me Dividido em 2 seções: Seção Não-Verbal: avaliados aspectos da linguagem receptiva. Seção Verbal: avaliados os aspectos da linguagem expressiva. Outros Testes para a Avaliação de Linguagem I.T.P.A. (Teste Illinois de Habilidade Psicolingüística) (Kirk, McCarthy e Kirk, 1968). Objetivo é detectar falhas ou dificuldades no processo de comunicação (deficiências na percepção, interpretação ou transmissão). TEPSI (Teste de Desenvolvimento Psicomotor). Identifica possíveis alterações no desenvolvimento por meio de 52 comportamentos divididos em Coordenação, Linguagem e Motricidade (ISHII et al., 2006). Outros Testes para a Avaliação de Linguagem Como saber se meu aluno tem algum Distúrbio de Comunicação? TVIP - Teste de Vocabulário por Imagens Peabody (Dunn, 1959; Dunn e Dunn, 1981; Dunn, Padilla, Lugo e Dunn, 1986). Avalia o desenvolvimento lexical quanto as habilidades de compreensão de vocabulário de crianças entre 2 anos e 6 meses e 18 anos de idade. Em muitos casos não são os familiares os primeiros a notarem que há algo errado com a comunicação do seu filho... Professor Psicólogo Terapeuta Ocupacional Fisioterapeuta 16

17 Dicas de Observação Distúrbio Articulatório Aos 3 anos ainda apresenta fala ininteligível. Após 4 anos ainda apresenta trocas articulatórias que já deveriam ter sido superadas. Após 5 anos ainda apresenta erros articulatórios. SACALOSKI, ALAVARSI, GUERRA (2000) Dicas de Observação Retardo de Aquisição de Linguagem Entre 10 e 14 m ainda não emite as 1ª palavras. Aos 2 anos ainda não usa palavras concretas ou forma frases simples. Aos 3 anos ainda não usa frases com três palavras. Aos 4 anos ainda não narra fatos da vida diária e apresenta muitos erros na articulação. Aos 5 anos ainda não apresenta fala próxima do modelo do adulto. SACALOSKI, ALAVARSI, GUERRA (2000) Dicas de Observação Deficiência Mental, Paralisia Cerebral e Síndromes Presença de respostas reflexas que já deveriam ter desaparecido. Desenvolvimento motor não acompanha o padrão da normalidade. Dificuldade de estruturar a narrativa após os 5 anos de idade. Fala ininteligível após os 4 anos de idade. Dificuldade em compreender ordens. Dificuldade no aprendizado escolar. SACALOSKI, ALAVARSI, GUERRA (2000) Dicas de Observação Distúrbios da Audição Agitação, desatenção. Olhar de maneira excessiva para o rosto do falante. Dificuldade em realizar tarefas que envolvam a audição. Alterações na escrita. Dificuldade e ambiente ruidoso. Não-compreensão de ordens complexas. Problemas de fala e linguagem. SACALOSKI, ALAVARSI, GUERRA (2000) 17

18 Como posso ajudar meu aluno que tem um Distúrbio de Comunicação? Distúrbios Auditivos Utilizar todas as formas de linguagem e expressão. Utilize frases curtas. Fale de frente, permitindo que ele/a possa visualizar a face de quem está falando. Apóie sua fala/explicações em imagens. Aceite a linguagem gestual e também por meio de figuras para facilitar a comunicação. SACALOSKI, ALAVARSI, GUERRA (2000) Como posso ajudar meu aluno que tem um Distúrbio de Comunicação? Deficiência Mental Promova a integração da pessoa deficiente mental. Estabeleça um tempo maior para cada atividade proposta, estabeleça um ritmo adequado e individual. Ouça o que ele/a tem a dizer, mesmo que ele/ tenha dificuldade. SACALOSKI, ALAVARSI, GUERRA (2000) Histórico da Comunicação Alternativa/Ampliada Década de 1970 estudos desenvolvidos no Canadá e Estados Unidos após mudança na definição de deficiência mental, física e auditiva. Década de 1980 no Brasil, a Instituição Quero-Quero iniciou o trabalho com comunicação alternativa. Últimos 10 anos crescimento de pesquisas na área. DELIBERATO (2005) Comunicação Alternativa Ampliada Podem complementar, suplementar, substituir ou apoiar a fala. Série de conjuntos e/ou sistemas de símbolos que permitem a comunicação de pessoas que não produzem linguagem oral. SERCONECK (1999); DELIBERATO e MANZINI (2006) 18

19 Sistemas de Comunicação Alternativa / Ampliada Contribui com os diferentes profissionais da saúde e da educação na organização e planejamento de ações para garantir a acessibilidade a diferentes recursos de comunicação. Objetivo:compensar (tanto temporariamente como permanentemente) as alterações ou incapacidades de comunicação expressiva, distúrbios severos na fala, linguagem e na escrita. DELIBERATO e MANZINI (2006) Grupos que Necessitam de CAA Boa compreensão lgem oral + dificuldade na expressão por meio da fala. Linguagem de Apoio NUNES (2004) Linguagem Alternativa SÍMBOLOS Os Símbolos na CAA Na Comunicação Acústicos Fala natural, voz digitalizada e sintetizada. Tudo aquilo que é utilizado para representar o pensamento Gráficos Fotografias, desenhos, figuras, palavras escritas. Gestuais Sinais manuais, língua de sinais, expressões faciais, movimentos corporais e/ou táteis. 19

20 Sinais Gestuais Não requerem ajudas externas, permitindo maior independência ao usuário. Sinais Gráficos Diversos símbolos gráficos que permitem ao usuário estabelecer um código de comunicação. Sinais Acústicos Utilização de gravadores ou recursos de alta tecnologia que transforma um texto em voz. Lightwriter - Comunicador de voz sintetizada Go Talk Diferenças entre Pessoas capazes de falar e Pessoas que dependem de CAA Léxico disponível Potencial para conversação, independência e ritmo Velocidade e tamanho das frases Sintaxe Conteúdo, estratégias e formas comunicativas Diferenças entre desempenho e competência lingüística Comunicação multimodal Papel atípico dos interlocutores durante as interações 20

21 PCS - Picture Communication Symbols Criado nos EUA em 1981 por Johnson. Contém mais de 3500 figuras icônicas acompanhadas do vocábulo escrito. PCS No (PCS), o nível de dificuldade de abstração é menor por parte do usuário sendo por isso, também, indicado para crianças menores. Isso ocorre porque o PCS é um tipo de sistema pictorial que apresenta uma relação dialógica e contínua com os seus referentes comunicando conceitos concretos e imagináveis de modo não ambíguo o que possibilita que o emissor e o receptor falem a mesma língua. JOHNSON (1981, 1985, 1992) Software Boardmaker Constitui um banco de dados gráfico, com capacidade para criar uma infinidade de materiais de comunicação além de informações referentes à sua aplicação. É uma ferramenta ideal para a criação de pranchas de comunicação de maneira rápida e eficiente. Sistema de Intercâmbio de Figuras de Comunicação (PECS-Adaptado) Proposto por Bondy & Frost (1993) e posteriormente adaptado por Walter (2000) para promover comunicação simbólica dos autistas. Constitui um manual de treinamento para o uso do sistema de figuras do PCS. 21

22 PECS Picture Exchange Communication System: sistema de comunicação por troca de figuras. PECS Criança solicita objetos ou ações por meio de símbolos pictográficos Forma alternativa de comunicação, empregada especialmente com crianças nãoverbais, por isso é comum no trabalho com crianças com autismo, paralisia cerebral e outros transtornos de desenvolvimento. Criança fornece ao interlocutor o símbolo correspondente ao objeto/ação que deseja A resposta é reforçada com elogios e com o objeto/ação solicitados PECS-Adaptado Na versão adaptada, possui 5 fases: Fase I obtenção de um objeto por vez, por meio da troca deste pela sua respectiva figura. PECS-Adaptado Fase II - aumento da espontaneidade por parte do participante em relação às solicitações que efetua. 22

23 PECS-Adaptado Fase III - duas figuras são utilizadas, cabe a criança realizar a discriminação entre as duas figuras e perceber que cada objeto apresenta uma figura representativa diferente. PECS-Adaptado Fase IV - formação de sentenças, por meio de tiras porta-frase. PECS-Adaptado Fase V - aumento do repertório comunicativo do participante ampliando seu vocabulário e seu leque de comunicação. Procedimentos Naturalísticos NUNES (1992; 2003) Considera as condições ambientais, a fim de usufruir das atividades comumente praticadas nesse ambiente Desenvolve os Processos Comunicativos 23

24 Ensino Incidental Procedimentos de Ensino que Favorecem a Aquisição da Linguagem Conjunto de procedimentos naturalísticos que se referem às interações entre adulto e criança que ocorrem naturalmente em situações rotineiras Mando-Modelo instigações verbais Dirigir a atenção da cça apresentando materiais, brinquedos ou alimentos (atenção conjunta). Usadas para ensinar novas informações e promover formas comunicativas mais amplas. Instruir (pergunta ou instrução)a cça à solicitar algo, verbalmente ou por gestos. ALMEIDA (1988) Procedimentos de Ensino que Favorecem a Aquisição da Linguagem Resposta incorreta, não responder ou resposta incompreensível repetir o que a cça verbalizou e acrescentar outros elementos a sua fala, entregando o objeto desejado. Resposta correta após o modelo reforce, repetindo e expandindo o que a cça disse e em seguida entrega o objeto. Resposta incorreta, não responder ou resposta incompreensível (2ª tentativa) modelar ou fornecer o feedback corretivo. Se mesmo assim a cça não responder corretamente, oferecer o feedback corretivo e só então o objeto desejado. Procedimentos de Ensino que Favorecem a Aquisição da Linguagem Espera Estruturada transição entre possuir habilidade para responder a dicas verbais de outras pessoas e a capacidade de iniciar conversação. Durante situação de interação, o adulto segura o objeto que a cça deseja, mantendo contato visual e sinalizando que aguarda sua resposta (gestual ou simbólica) para fornecer o objeto desejado. NUNES; NUNES (2003) 24

25 A importância do ambiente na construção da linguagem A importância do ambiente na construção da linguagem Para desenvolver a competência comunicativa do sujeito... Em Casa Na Escola 25

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