Palavras-Chave: Religião; História; Memória; Identidade.

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1 A FÉ CATÓLICA EM CENÁRIOS DE FESTAS & TRADIÇÕES... FOLIA DE REIS E FESTA DO DIVINO ESPÍRITO SANTO EM JESÚPOLIS E JARAGUÁ- GOIÁS (SÉC. XXI) Ms. Maria Lícia dos Santos 1 A religião pode ser compreendida como inserida dentro de um contexto histórico extremamente amplo e rico em possibilidades de estudos historiográficos, pois liga profano e sagrado, pessoa humana e divindade, indivíduo e comunidade, tempo e eternidade, fé e história. Conseqüentemente, gera um determinado modo de pensar e de se comportar, agindo significativamente na convivência e dando subsídio à tradição que é um padrão de pensamento, comportamento e sensibilidade que se desenvolve através do tempo e se mostra rico em sentido, integrado na realidade e útil à convivência. É sobre a fé e tradição que embala os sonhos e a memória do homem humilde e crédulo do interior de Goiás, que proponho contar. Atenta a essas reflexões procurei compreender as tramas inscritas, sobretudo nos depoimentos que deram sustentação empírica a esta pesquisa em uma proposta voltada ao estudo da construção da memória de pessoas que, em comum, possuem a experiência de terem compartilhado a vivência, a participação nos eventos religiosos. Visando desenvolver uma linha de raciocínio coerente com a proposta da pesquisa, busco subsídio teórico em Almeida; Peter Berge; Maria Clara Machado; Brandão; Durkheim, dentre outros que deram aprofundamento teórico ao trabalho de pesquisa. Palavras-Chave: Religião; História; Memória; Identidade. De acordo com dados do IBGE/2007, Jesúpolis, cidade com aproximadamente mil habitantes recebe, por ocasião dos festejos da Folia de Reis, 29 de dezembro a 6 de janeiro, visitantes de cidades circunvizinhas e outras como Brasília e Goiânia, chegando muitas famílias a alugarem casas para se hospedarem durante os dias de folia. A Prefeitura local organiza a cidade, prepara material informativo e estimula os moradores a montarem barracas para a comercialização de produtos regionais. A Polícia Militar estima participação de cerca de oito mil pessoas nos festejos, superando em quatro vezes a população local. A religiosidade é o motivo principal da criação do povoado, onde se celebrava a Festa do Menino Jesus. Por sugestão do padre José Milanez, a escolha do nome de Jesúpolis, no ano de 1949, ocorreu através de votação, com participação das pessoas que participavam da festa em louvor ao menino Jesus. A palavra Jesúpolis deriva de Jesus devido à devoção e pólis, cidade. Assim, Jesúpolis quer dizer cidade de Jesus, nome este que fez o município estrelar no quadro cidades com nomes exóticos, do programa do Jô Soares, exibido pela Rede Globo, em julho de A devoção que mantém viva a tradição fez com que um antigo residente do lugar, Sr. Galdino (78), batizasse três dos seus nove filhos com os nomes dos reis magos: Gaspar, Melchior e Baltasar. Os moradores de Jesúpolis programam suas vidas para antes ou depois da Folia. Os preparativos iniciam com antecedência, as costureiras ficam lotadas com roupas para serem 1 Mestre em História- UnB; Especialista em Metodologia do Ensino Superior UEG Graduada em História UFG. Professora de História no Instituto Federal Goiano-Campus Ceres-Goiás. marialicia.santos@gmail.com

2 2 confeccionadas, muitos vão a Jaraguá fazer compras nas confecções. As mulheres têm que ter roupas, calçados ( botas) e maquiagens novas. Para os homens as botas, os cintos e os chapéus têm que ser novos e vistosos. Os arreios dos cavalos também têm que ser apresentáveis. As mantas que cobrem o dorso do cavalo são coloridas, vermelho ou amarelo ouro. Os fazendeiros se preparam para entregar suas doações, já agendadas previamente. Sacos de arroz e feijão; suínos, aves e bovinos. Em um pouso, como é chamada a festa noturna, consome-se carne de até 10 vacas. A comida é farta, as mesas chegam a medir 10 a 15 metros, com pratos simples, mas feitos com carinho e dedicação pelas cozinheiras e cozinheiros que muitas vezes vêm de longe para doar seu trabalho aos Santos Reis. Várias pessoas trabalham nas festas. Nas beiras das tachas de comida, contam-se causos, tomam pinga com limão, cerveja; cantam e se alegram em um momento ímpar de fé e afetividade que mantêm os laços de parentesco e de amizade. As pessoas criam fama de serem bons ajudantes. Homens, mulheres, crianças, todos trabalham. Preparam as barracas enfeitadas com bandeirolas de papel colorido e cobertas com folhas de coqueiro. O presépio é peça fundamental, berço do menino Jesus, pois é para lá que segue o cortejo acompanhado dos foliões que cantam e carregam a bandeira dos Santos Reis. O cheiro de jasmim exala, misturando com o cheiro das deliciosas comidas quentinhas nas tachas. Sr. Galdino, atencioso depoente, embala a folia com sua voz afinada ao som do velho e estimado violão, acompanhado de seu filho Eduardo Dias, jovem empresário do ramo musical e cantor profissional que anualmente se desloca da cidade de Anápolis onde reside, para participar da Folia de Reis e acompanhar seu pai, revezando com seus irmãos, nas cantorias. Percorrem fazendas, passam noites sem dormir, gastando a voz para cumprir a tradição que mantêm desde sua infância. Ao som de instrumentos musicais os foliões efetuam longas caminhadas levando a bandeira, ornada com as figuras dos três reis magos, à qual tributam especial respeito. Vão liderados pelo mestre e contra-mestre, figuras de relevância dentro da Folia por conhecerem os preciosos versos, preservados de geração em geração por tradição oral. Em Jaraguá a Festa do Divino Espírito Santo também atrai ex-moradores, descendentes e turistas que vêem com o intuito de festejar, tanto pelo aspecto profano, como para cumprir promessas em uma prática de fé religiosa datada de meados do fim do século XVIII, (1737) data em que a cidade foi erigida, nos primórdios da exploração aurífera, e reforçada com a criação da Irmandade do Santíssimo, em 05 de junho de A Festa em Jaraguá é uma ocasião de unidade entre a população. Une o rico e o pobre, adversários políticos, moradores da zona rural e urbana, trazendo alegria, entusiasmo e acima de tudo fé. Fé em melhores dias, em colheitas fartas, em cura de doenças e, na atualidade, de bons negócios no ramo das confecções, nas questões políticas, ponto forte na cultura dos jaraguenses que já foi berço de coronéis, como também oportunidade de rever os amigos, parentes, para relembrar as raízes culturais ou para simplesmente festar. Paralelo aos festejos, tanto em Jesúpolis quanto em Jaraguá, pode-se constatar uma grande diversidade de contos, causos e superstições que mantêm as conversas durante o período em que as pessoas se encontram e travam seus diálogos. Exemplo disso é o caso de uma luz que aparece na região de Pouso Alto, município de Jesúpolis, que segundo os contadores, é sinal de ouro na região. Fatos verdadeiros ou frutos da imaginação humana os causos populares costumam gerar grandes polêmicas entres os habitantes da região. A verdade é que estas estórias ficam nos pensamentos e passam de geração para geração, preservando as identidades. Essa cultura, parte constitutiva do social, dinâmica e plural, deixa rastros, traços de memória por indícios e sinais, não nos deixando órfãos de história. Mesmo diante do quadro de transformações que a modernidade impõe, (Jaraguá, por exemplo, é tida atualmente como a capital goiana das confecções ) é impossível não perceber que o povo

3 3 goiano do interior aprendeu a cultivar a sua memória em pequenos sinais da vida cotidiana, que podem estar traduzidos nos objetos materiais e santos de devoção guardados e cultuados, nos ditos, provérbios e "causos" populares, com os quais procura expressar a sabedoria e as experiências de vida, nas suas relações de compadrio ainda assumidas, nas comemorações dos festejos religiosos e populares nos quais se renovam a fé e o reencontro, nos sabores, quitutes e comidas típicas da região, na preferência pelas antigas modas sertanejas ainda entoadas, nas crenças, nas benzeções, nos curadores, nos chás e remédios caseiros aos quais, freqüentemente, recorrem. Tanto a Folia de Reis quanto a Festa do Divino Espírito Santo, são eventos populares que transcendem o âmbito religioso de suas origens e incorporam aspectos profanos e regionais. Trata-se de expressões agrárias, que tem características próprias, expressas em coreografias, ritmos e canções. Apesar das peculiaridades locais, todos os grupos têmcomo característica de preservação dos versos e danças que trazem em seu bojo reminiscências da história do Brasil Colonial. Como proposta de pesquisa, procurei analisar duas cidades que possuem aspectos que as diferenciam: a história, a economia e a localização geográfica. Entretanto, a tradição das festas religiosas, tece um fio que as unem dentro de perspectivas, anseios, sonhos e permanências, como representações simbólicas de manutenção da cultura popular goiana. Jaraguá, cidade que nasceu no século XVIII, no ciclo da mineração e que vem se desenvolvendo com o estímulo da modernidade. Conhecida por ser a capital das confecções, está situada a 124 quilômetros da capital do Estado e localiza-se na Mesorregião do Centro Goiano e Microrregião de Anápolis, no Vale do São Patrício. Possui uma população de mais de 37 mil habitantes e uma área de 1.888,938 km², tendo assim uma densidade de 19,6 hab./km². A economia de Jaraguá se baseia nas confecções, sendo considerada um dos maiores pólos do Centro-Oeste, gerando cerca de 10 mil empregos na região, atividade que teve início em meados dos anos 80. A localização estratégica da cidade, às margens da Belém-Brasília, favoreceu a penetração de seus produtos no mercado regional. No final dos anos 80 e início dos 90, a abertura comercial e o crescente interesse e consumo de produtos de vestuário importados no país estimulou a produção local. Nos últimos quatro anos, o Sebrae em Goiás já investiu R$ 4 milhões em Jaraguá, no aperfeiçoamento e desenvolvimento do arranjo produtivo local 2.( Jesúpolis, com 52 anos de existência e somente 17 de emancipação política (16/01/1991), quando se desmembrou de São Francisco de Goiás, localiza-se a 101 Km ao norte da capital, possui aproximadamente habitantes. Movida com base econômica na agropecuária, Jesúpolis conta com apenas uma indústria cerâmica (gera 50 postos de trabalho, sendo a maior empregadora depois da prefeitura, com 109 funcionários) e 13 estabelecimentos do comércio varejista legalmente registrados. Dos 602 domicílios, 498 (82,7%) são mantidos com renda familiar de até três salários mínimos, sendo 219 deles (36,3%) administrados com um salário mínimo mensal. O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) registrou 0,721 pontos no ano de 2000, contra 0,776 de Goiás e 0,789 do Brasil. Com relação ao Produto Interno Bruto (PIB), Jesúpolis ocupa a penúltima posição entre os 246 municípios goianos. ( diáriodonorte) Duas cidades, duas histórias, duas realidades, possibilidades e promessas diversas. A localização geográfica, a demografia, as exigências capitalistas as mantêm distantes em quase todos os aspectos, mas a fé que embala os anseios de seus moradores, as mantém unidas. Considerando a proposta apresentada pela chamada nova história que, segundo Burke (1990), aponta para a perspectiva de que tudo tem uma história, propus realizar uma pesquisa que tome, como plano de observação a memória que se constrói em torno dos eventos culturais, especificadamente aqui propostos, a Folia de Reis na cidade de Jesúpolis e a Festa do Divino Espírito Santo na cidade de

4 4 Jaraguá, além dos registros de memória cultural, que constroem e fazem parte do imaginário dos meus depoentes, especificadamente, moradores das duas cidades do interior goiano. Sobre esse enfoque, consideramos a concepção sustentada pela estudiosa Pasavento, em (...) pensar a cultura como um conjunto de significados partilhados e construídos pelos homens para explicar o mundo. (1995:20). A religião pode ser compreendida como inserida dentro de um contexto histórico extremamente amplo e rico em possibilidades de estudos historiográficos, pois liga profano e sagrado, pessoa humana e divindade, indivíduo e comunidade, tempo e eternidade, fé e história. Conseqüentemente, gera um determinado modo de pensar e de se comportar, agindo significativamente na convivência e dando subsídio à tradição que é um padrão de pensamento, comportamento e sensibilidade que se desenvolve através do tempo e se mostra rico em sentido, integrado na realidade e útil à convivência. A construção da tradição é fruto direto da capacidade humana de selecionar e acumular experiências positivas e de ensiná-las aos semelhantes. A tradição é, então, uma longa corda que une fortemente os diversos componentes de um grupo, mas sem uma força tal que os impossibilite de se mover. E, por sinal, sem a trajetória de cada um, não há como o grupo atado pela corda deslocar-se no caminho que o tempo e o ambiente lhe impõem. A tradição é, pois, o resultado das diversas ações individuais aceitas e reproduzidas pelo meio humano. Essa imitação a faz sobreviver à morte dos inovadores e prolonga-se até onde a conveniência social permitir. A tradição é constituída com respeito à manutenção das experiências positivas dos que já morreram, mas também do bom senso que não deixa que ela se enrijeça e lhe permite eliminar o que não é mais sustentável e incorporar novas ações. Atenta a essas reflexões busquei compreender as tramas inscritas, sobretudo nos depoimentos que deram sustentação empírica a esta pesquisa em uma proposta voltada ao estudo da construção da memória de pessoas que, em comum, possuem a experiência de terem compartilhado a vivência, a participação nos eventos festivos. Essa memória foi investigada, sobretudo, a partir dos depoimentos, buscando apreender o que foi lembrado, melhor dizendo, o que foi escolhido para construir e perpetuar as histórias dessas experiências, e como a memória acaba por oferecer subsídios às identidades desses grupos. Os festejos, tanto a Folia de Reis quanto a Festa do Divino Espírito Santo, são entendidos como uma representação produzida por sujeitos sociais que ainda têm o mundo rural como referência de vida, cujas experiências estão fundadas na sociabilidade comunitária. O conceito de experiência referido é benjaminiano, (Benjamin, 1985), pois permite pensar a tradição como o momento em que o coletivo e o individual se unem, originando uma prática cultural comum aos sujeitos sociais nela envolvidos, capaz, por isso mesmo, de ser transmissível às futuras gerações. Tradição, desse ponto de vista, não são apenas rastros ou restos que, como lembranças, se diluem e se perdem no tempo. Mais que isso, tendo como suporte uma memória, retoma o passado consciente de suas perdas, como colabora Machado (1998), para projetar um futuro cuja identidade cultural seja porta-voz de sua luta para a manutenção da fé que sustenta e mantêm os laços de afetividade, onde o pobre e o rico, ali imbuídos dos mesmos ideais de manutenção dos costumes, sustenta e consolida a memória coletiva. Certeau (1994:189) nos ampara nesta análise quando confirma que a memória é o antimuseu: não é localizável. Dela saem clarões nas lendas. Aí dorme um passado, como nos gestos cotidianos de caminhar, comer, deitar-se onde dormitam revoluções antigas. Os lugares vividos são como presenças de ausências. O que se mostra designa aquilo que não é mais. Os demonstrativos dizem do visível suas indivisíveis identidades. Como vem demonstrando uma prática historiográfica atual, é no cotidiano que a realidade sócio-cultural-histórica, solo sobre o qual descansam nossos objetos, apresenta-se em toda sua riqueza e complexidade. Por isso mesmo, a opção que aqui fiz por um estudo que considerasse a dimensão do cotidiano como ponte para a apreensão de meu objeto de estudo. Corrobora Penin, ao afirmar que (...) a cotidianidade, (...) apresenta-se como o império das representações. No cotidiano, as

5 5 representações nascem e para ali regressam. No cotidiano cada coisa (...) é acompanhada de representações que mostram qual é o seu papel. (Penin1995:26/27) Uma proposta que pretende apreender as representações que moradores das cidades têm de suas experiências deve centrar seu foco sobre as relações cotidianas, pois, como bem lembra Lefebvre,( apud Penin 1995:15), o cotidiano nada mais é que um nível da realidade social, por sinal, dos mais ricos. Baseando-se nesse autor, Penin afirma que,... a vida cotidiana apresenta-se como um nível de totalidade, da mesma forma que são níveis, e podem ser investigados como tal, o biológico, o fisiológico, o psicológico, o econômico etc. (1995:16) A história cultural, tal como a entendemos, tem por principal objeto identificar o modo como em diferentes lugares e momentos uma determinada realidade social é construída, pensada, dada a ler. Uma tarefa deste tipo supõe vários caminhos. Às fontes orais dirigi a disposição de investigar como o trabalho da memória constrói sentidos sobre as experiências vividas, neste processo, a memória subsidia a construção permanente das identidades que marcam o encontro de nosso passado com as relações sociais, culturais e econômicas nas quais vivemos agora que é a intersecção de nossas vidas cotidianas. Sugere ainda Woordward que: Ao afirmar uma determinada identidade, podemos buscar legitimá-la por referência a um suposto e autêntico passado possivelmente um passado glorioso, mas, de qualquer forma, um passado que parece real que poderia validar a identidade que reivindicamos. (Apud Silva, 2000:19/27)). Brito adverte que as fontes documentais não devem ser consideradas como documentos que remetem à verdade do acontecimento. Preferimos vê-las como um outro acontecimento discursivo que, ao construir-se, institui sentidos para aquele. (Apud Swain, 1994:190). Esse tipo de proposição pode ser encontrado, por exemplo, no programa de reflexão proposto pela Análise do Discurso, que encara o discurso como aquilo que constrói a realidade, representandoa. (Orlandi, 1999). A palavra discurso sugere, etimologicamente, a idéia de curso, de correr, de movimento. Em outras palavras, todo discurso é histórico. Somente nele (e por ele) podemos encontrar o passado como foi concebido, construído, vivido. Ele não é tão somente reflexo da realidade à qual se remete. É a única realidade possível de se apreender. No entendimento de Orlandi:...A análise de Discurso concebe a linguagem como mediação necessária entre o homem e a realidade natural e social.(...) O trabalho simbólico do discurso está na base da produção da existência humana. (Idem:15) Assim, trabalhar as fontes como discursos implica concebê-las numa perspectiva que não visa buscar o falso em meio a alguma secreta verdade, separando o joio (falso) do trigo (verdade), como

6 6 pretenderam um dia os metódicos. Parto do princípio de que todo discurso é um trabalho de tradução do real, de busca de sentidos. Este será o entendimento que guiará este trabalho. Lembra Silva, que nenhuma linguagem é neutra, transparente. Em vez disso, a linguagem é encarada como um movimento em constante fluxo, sempre indefinida, não conseguindo nunca capturar de forma definitiva qualquer significado que a precederia e ao qual estaria inequivocadamente amarrada.(silva, 2000:249) Ainda assim, outras dimensões do documento oral foram consideradas. Refiro-me, mesmo que por ora brevemente, à preocupação em dar um tratamento teórico à questão da memória. Como mostrou Ecléia Bosi, baseada nos estudos de Halbwachs,... a lembrança é uma imagem construída pelos materiais que estão, agora, à nossa disposição, no conjunto de representações que povoam nossa consciência atual. Por mais nítida que nos pareça a lembrança de um fato antigo, ela não é a mesma imagem que experimentamos na infância, por que nós não somos os mesmos de então e porque nossa percepção alterou-se e, com ela, nossas idéias, nossos juízos de realidade e de valor. (Bosi, 1994:55). A estreita ligação entre o estudo da memória e o das representações é lembrado por Ecléia Bosi no trabalho já referido:... a memória permite a relação do corpo presente com o passado e, ao mesmo tempo, interfere no processo atual das representações.(idem:9) Em outras palavras, a memória é instrumento que auxilia na constituição de representações que tanto remetem ao passado quanto à realidade atual, configurando sentidos à mesma e interferindo sobremaneira na construção dos processos identitários sempre em andamento. Entendido dessa forma, o trabalho da memória deve ser apreendido em toda a complexidade que marca a estreita relação (passado/presente) que o informa.... a lembrança pura, quando se atualiza na imagem-lembrança, traz à tona da consciência um momento único, singular, não repetido, irreversível, da vida. Daí, também, o caráter não mecânico, mas evocativo do seu aparecimento por via da memória. Sonho e poesia são, tantas vezes, feitos dessa matéria que estaria latente nas zonas profundas do psiquismo.(idem, Ibidem:11) Halbwachs, em seu trabalho sobre a memória coletiva, também argumenta sobre a importância de seu estudo para uma melhor compreensão histórica da sociedade e enfatiza que: (...) Se o que vemos hoje tivesse que tomar lugar dentro do quadro de nossas lembranças antigas, inversamente essas lembranças se adaptariam ao conjunto de nossas percepções atuais. Tudo se passa como se confrontássemos vários depoimentos. É porque concordam no essencial,

7 7 apesar de algumas divergências, que podemos reconstruir um conjunto de lembranças de modo a reconhecê-lo.(1990:25). Atualmente, a elaboração de uma pesquisa história abre um leque de possibilidades interdisciplinares que muito auxilia o profissional da área que se vê, finalmente, livre dos paradigmas da história tradicional, em que era tido como um mero narrador dos acontecimentos passados. Através dessa nova postura, o historiador pode hoje se desvencilhar das antigas e já tão criticadas amarras que por tanto tempo pautaram seu ofício. Refiro-me, principalmente, à ilusão de que no documento se inscreveria uma verdade capaz de ser captada pelo olhar atento e rigoroso do historiador. Sem deixar de reconhecer a importância da fonte documental, sem a qual não haveria trabalho histórico, pode-se hoje interpretá-la com maior abertura, privilegiando os diálogos interdisciplinares, buscando apreender as representações inscritas nas fontes/discursos. Reconhece-se, portanto, com J. Le Goff, (1985:98) que não há história sem documentos. E mais, segundo o mesmo historiador, há que tomar a palavra documento no sentido mais amplo, documento escrito, ilustrado, transmitido pelo som, a imagem ou de qualquer outra maneira, mas considera-se, sobretudo, a necessidade, já lembrada no início desta proposta, de fazer a leitura das fontes fortemente decidida a deixar a pesquisa fluir como uma verdadeira aventura. Na religião, a tradição adquire sentido por desvelar, de um modo determinado, o sentido do presente. A verdade da atualidade se revela na relação que se faz com palavras e imagens da tradição. Acima de tudo está a história com suas relações que têm de visar à integração de fé e vida, de presente e futuro, de sociedade e seu bem-estar para que novas possibilidades se apresentem em formas de pensar e (con)viver. As fontes orais receberam o tratamento de discurso, considerando que, como orienta Thompson (1992:33) lidamos com as pessoas, em um contato próximo de interatividade e estas lança a vida para dentro da própria história e isso alarga seu campo de ação. Dá nomes e referencial e ainda, admite heróis vindos não só dentre os líderes, mas dentre a maioria desconhecida do povo. Dentro dessa compreensão busquei entrevistar moradores e ex-moradores, pessoas que viveram e vivem as experiências para constituição de um corpus documental de fontes orais. Em Jesúpolis, Sr. Galdino, conta que começou a participar das folias quando foi contemplado com um milagre dos Santos Reis. Com 12 anos de idade, levou um coice, de uma novilha, no olho direito, o que fez com que seu olho saísse do globo ocular, além de ter um corte grande na pálpebra. Comovido, conta que: Meu pai, quando viu aquilo, empurrou meu olho de volta ao lugar e deu pontos no corte, sem anestesia nenhuma, pois nós morava na roça, sem nenhum recurso. Daí meu pai prometeu a Santo Reis que se ele curasse meu olho eu ia girar na folia. Não tive nenhum problema no olho. Só ficou a cicatriz. Enxergo perfeitamente. Passei então a girar a folia em todos esses anos. Já teve ano que eu participei de 7 folias. Enfatiza ainda Sr. Galdino, que: Santos Reis é milagroso, mas também é vingativo. Conta que Martinzão teimou em cruzar as bandeiras no giro, aqui mesmo em Jesúpolis, onze dias depois ele morreu, de morte natural, sendo que não estava com nenhum problema de saúde. Todos viram quando Martinzão foi alertado para não cruzar o giro, ele fez chacota e disse que isso era bobagem. As bandeiras não

8 8 podem passar uma pela outra, cruzando, é preciso que o giro seja respeitado. Faz parte das normas. Folia é coisa séria. (depoimento em 3 de agosto/2008) Sobre milagres e punições também outra depoente Terezinha (44) é taxativa em contar. Certa vez meu pai combinou de dar um pouso para a Folia de Reis, contrariando minha mãe que estava se convertendo à religião evangélica. Minha mãe disse que folia era sinônimo de bagunça, de arruaça. Foi nada não, no dia do pouso, um homem apelidado de Cobrinha, matou um outro de apelido Paraibano, em nossa casa, com mais de 10 facadas. Todos falaram ter sido castigo pelas blasfêmias de minha mãe. (depoimento em 31 de agosto/2008) Emocionada, a mesma depoente, conta da comprovação de um milagre, que presenciou no ano passado, relata que: A tia do meu marido, com muita preocupação quanto ao futuro de seu filho que se chama Eliziário, que estava com comportamento muito inadequado, bebendo, fazendo arruaças, fez promessa de ofertar um almoço para Santos Reis para abrir os caminhos do menino. Em menos de um ano, Eliziário se tornou um outro rapaz. Passou no vestibular, começou a levar a vida a sério, parecia outra pessoa. Então, o primo Josué Leite de Bessa, ofereceu a casa, aqui em Jesúpolis, para que o almoço fosse servido e minha tia, que mora em Brasília, veio com Eliziário e doaram ainda um violão e uma viola para Santos Reis. Todos vimos o milagre que aconteceu.(idem) Para Terezinha, o que motiva a tradição, é a religiosidade que passa de pai para filho. Por mais humilde que a pessoa seja, não deixa de ofertar frango, ovos, mandioca, enfim, o que tiver em casa, e a prosperidade passa a reinar naquela residência. O município todo participa e a emoção nas casas visitadas pela folia é fato comprovado. O irmão dela, que está morando nos EUA, fez questão de ouvir pelo telefone, os foliões cantarem. Os presentes se comoveram às lágrimas. Folia de Reis boa é quando tem chuva, pontua Fernanda Bessa. Ninguém se incomoda com o barro, com a água e muito menos com os carros atolados. Assim é que todos acham bom. A chuva é sinônimo de fartura, de boa colheita para o homem do campo. Portanto combina com a fé e devoção nos Santos Reis.(Depoimento em 19 de agosto/2008) Na busca de subsídios para sustentação empírica da presente pesquisa procurei Maria Augusta Barbo de Siqueira, em sua agradável casa construída no século XVIII, localizada na histórica rua das Flores, em Jaraguá. A mesma é presidente da Associação dos defensores do Patrimônio Histórico e Cultural de Jaraguá JÁ e, muito gentilmente, me recebeu para uma conversa sobre a história de Jaraguá, tema que lhe é muito familiar, pois a sua luta é constante para a manutenção e preservação da memória histórica da cidade que tanto ama, além de me dispor de trabalhos escritos por ela. Maria Augusta, em pesquisa realizada sobre a história da Festa do Divino Espírito Santo enfatiza que,

9 9 A primeira referência escrita da festa do Divino em Jaraguá data de 1819, (...) e foi introduzida por padre Silvestre que tomou como referência o mesmo festejo na cidade de Pirenópolis. Era, inicialmente, uma celebração apenas de brancos. Os negros celebravam as datas de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito. Hoje, toda a comunidade se junta para realizar as três festas conjuntamente, não se tendo notícias do ano em que elas se uniram. (Siqueira, texto:s/d) Segundo a mesma autora, a festa foi trazida ao Brasil pelos colonizadores portugueses no século XVI. De acordo com estudiosos, no Século XIII, Portugal e Espanha estavam em guerra e a rainha Isabel, de Portugal, respeitada por suas virtudes de caridade e fé, promete ao Divino Espírito Santo que ofertaria sua coroa à igreja para que a paz fosse promovida entre as duas nações católicas. Atendida em suas orações, a promessa foi cumprida. A coroa foi doada e houve farta distribuição de alimentos aos carentes. Carinhosamente Maria Augusta registra como se dá o acontecimento tão esperado: Toda a cidade se movimenta. Barraquinhas, leilões, novenas e missas acontecem diariamente. (...) a igreja providencia os leilões que são realizados após a missa da noite e a comunidade participa com as prendas, doando-as com muito gosto: lombo, frango e leitoa assados, quitandas, bandejas de frutas, doces e roupas. Estas últimas doadas pelas prósperas confecções da cidade.(idem) Perguntei à Maria Augusta o que ela considera como fator de manutenção e permanência das tradições históricas da cidade de Jaraguá, justificando o retorno constante de seus antigos moradores nas ocasiões dos festejos. Ela respondeu que é a serra, esse bloco compacto que fecha a linha do horizonte e mantêm os jaraguenses unidos. A história da Banda Santa Cecília é de suma importância para enriquecer minha proposta de trabalho, pois representa testemunho vivo das festas, alvoradas e comemorações nestes quase dois séculos de Festa do Divino Espírito Santo em Jaraguá. Fortalecendo a pesquisa sobre a história da Banda Santa Cecília, corrobora Souza, em uma linda homenagem: A Banda que veio do céu: No espaço aberto em frente da capela, grupos de homens se formavam, tristes e angustiados, sem nenhuma esperança de vida, agora que as minas se esgotaram, bateias vazias, ausentes do brilho amarelo das pepitas colhidas nas grutas e grotões existentes na grande e misteriosa serrania que vigiava o povoado. De repente, maviosos sons, vindo das nuvens dispersas nas alturas do céu azul, despertaram a sonolência daqueles homens que, tomando rudes instrumentos rabecas e rabecões, violas, atabaques, trombones e clarinetas, caixas e bumbos, escutando a melodia, contentes, passaram a acompanhar o desconhecido executante que habitava o longínquo azul, onde Deus mora ouvindo o trinar alegre da passarada. Já entusiasmados, silenciada a celeste música, aqueles homens retomando enxadas e enxadões, facões e foices, rasgaram sulcos na terra, neles lançando a sementeira que se transformaria em alimentos, fonte de vida, alegria e prosperidade.

10 10 E quando o suor descia em seus corpos cansados lembravam o estranho e misterioso acontecimento certos de que a coragem e o destemor prevaleciam, se o trabalho e a fé os conduzissem. E se agrupando no adro da velha capela, usando o seu antigo instrumental, recordava a celeste melodia, inspiradora do seu destino, e a música encantada permaneceu entre aquela gente, desde aquela manhã em que a ouviu primeiramente, justamente no dia em que o mundo cristão cultua a memória da menina Cecília, Santa Mensageira de Maria Santíssima. E aquele povo, agradecido e feliz, erguendo os usados instrumentos ao alto proclamou a existência de sua banda musical, que o alegrava nas matinatas, serenatas e festas sociais e religiosas, para sempre. (Souza,1999) O poema, compreendido como documento, muito tem a contar sobre o modo de vida, as dificuldades dos trabalhadores tristes e angustiados com o declínio do ouro, mas que recebem o alento e esperança através das melodias entoadas pela Banda e, decididos, rasgaram sulcos na terra, neles lançando a sementeira que se transformaria em alimentos, fonte de vida, alegria e prosperidade, mostrando a força da agricultura que é ponto alto na produção e economia de Jaraguá. Anualmente comemora-se me Jaraguá, no mês de novembro, o dia de Santa Cecília, padroeira do canto e da música. Em convite do evento que aconteceu no ano de 2001, a programação teve início às 5h, quando a cidade foi acordada com os sons musicais de pistões, clarinetas, flautas, saxofones, tambores...despertando saudades, sonhos, amores... Á noite, na Praça Cristóvão Colombo, praça central da cidade, onde existia um coreto, a Banda encanta a todos com excepcional execução de músicas como Coronel Perez- Dobrado; Estrela do Sul, Czardas, The Lino King, Com te Partiró, Mambo Jambo, Cruzeiro do Sul, No Mercado Persa, Saudade de Vinícius, O Lago dos Cisnes e Súplica. Na ocasião, Jaraguá recebeu também a Banda Musical de Goiânia, que entoou lindas melodias e contribui para tornar a homenagem a padroeira do canto e da música ainda mais alegre e festiva. Conta Maria Augusta que atualmente sessenta e quatro famílias de jaraguenses, residentes em Goiânia, recebem a coroa do Divino Espírito Santo. Tudo começou à cerca de vinte anos, por iniciativa da mesma, que também reside em Goiânia, mas que não esquece os laços de afetividade e tradição que a mantem ligada à sua cidade natal. No início eram um número aproximado de vinte e poucas famílias visitadas e hoje o número de famílias quase triplicou, e segundo Maria Augusta, dá gosto ver a satisfação das famílias em receber a Coroa do Divino Espírito Santo. Os jaraguenses saem de madrugada para chegar a Goiânia onde o ritual começa às 6h30 com alvorada e farto café da manhã, estendendo-se até as 22h30 com encerramento em grandioso e alegre jantar oferecido com muito gosto por um dos jaraguenses visitados. A experiência, segundo a mesma depoente, é cansativa, principalmente a ela, hoje com 71 anos, mas as compensações são grandes diante da fé e alegria das pessoas em manterem suas raízes e tradições. Dessa gente simples, alegre, hospitaleira, que traz seus sonhos embalados aos sons dos instrumentos, dos cantos, da disposição para o trabalho, da doação de bens materiais e de si mesmo

11 11 em nome de uma crença, de uma tradição, que se alegram e dançam nas festas até o raiar do dia, que propus contar. DEPOENTES: Fernanda Bessa (33 anos) Gestora Pública, natural de Jesúpolis. Depoimento em 19 de agosto/2008 Galdino Dias dos Santos (73) artesão, poeta, compositor, instrumentista e embaixador da Folia de Reis e Folia de São Sebastião. A primeira, reerguida por ele, após período de declínio, a segunda, fundada por ele, também chamada de foliinha. Depoimento em 30 de agosto/08. O pai de Sr. Galdino, Sr. Cândido Dias dos Santos e sua mãe Virgínia Francisca de Bessa foram os fundadores da cidade de Jesúpolis. Todos os anos celebravam uma festa em homenagem ao menino Jesus, em sua fazenda Pouso Alto e os festejos passaram a reunir tantas pessoas que realizaram um sonho de construir uma igreja, A fundação de Jesúpolis teve duração de mais ou menos 20 anos sendo de 1948 a A expansão desse povoado começou com a vinda dos nordestinos que aqui chegaram e montaram suas casas de comércio. Maria Augusta Barbo Siqueira (71 anos)- Mestre em Pedagogia; professora aposentada da UCG; Fundadora da Associação do Patrimônio Histórico e Cultural de Jaraguá; Fundadora e Diretora do Educandário Maria Betânia em Goiânia. Terezinha Rodrigues Braga Bessa (35 anos) - professora em Jesúpolis, graduada em Filosofia; especialista em Educação Inclusiva; intérprete em libras; estudante do curso de História na UEG de Jaraguá. Depoimento em 31 de agosto/2008. ARQUIVOS/DOCUMENTOS: Arquivo da Associação dos Defensores do Patrimônio Histórico e Cultural de Jaraguá. A História da Criação de Jesúpolis. Prefeitura Municipal de Jesúpolis, s/d. Maria Augusta Barbo Siqueira. Jaraguá: Festa do Divino Uma Festa de Cores e de Fé. Texto, s/d. Serra de Jaraguá. Transformada pela lei número de 13/01/1998 em Parque Ecológico da Serra de Jaraguá, possui 520 metros de altitude e várias trilhas. Manoel Amorim Felix de Souza A Banda que veio do céu. Autor de Baladas Goianas e Rio Vermelho. Desembargador Jaraguense, referindo-se à Banda Stª Cecília de Jaraguá, primeira banda musical do Estado de Goiás, fundada antes de Publicado no Jornal O Popular dia 05/09/99. REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO ALMEIDA, Jaime de. A Festa. Texto, Brasília: UnB, s/d

12 12 AMARAL, Rita. Festa à Brasileira: sentidos do festejar no país que "não é sério". Tese de Doutoramento em Antropologia Social. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, Brasil, no ano de BENJAMIN, Walter. Experiência e Pobreza. In: Obras escolhidas: magia técnica / arte e política. São Paulo: Brasiliense, BERGER, P. O rumor dos anjos: sociedade moderna e a descoberta do sobrenatural. Petrópolis: Vozes, BRANDÃO, Carlos R. Cavalhadas de Pirenópolis. Um estudo sobre representações de cristãos e mouros em Goiás. Goiânia, Oriente, BOSI Ecléia. Memória e Sociedade. Lembrança de Velhos. 3ª ed., São Paulo: Cia das Letras, BRITO, Eleonora Zicari c. de. Sobre o acontecimento discursivo in Tania Navarro Swain (org.) História no Plural. Brasília: Edunb, BURKE, Peter. Abertura: a nova história, seu passado e seu futuro in A Escrita da História Novas Perspectivas. Trad. Magda Lopes. São Paulo: Unesp, CASCUDO, Luís da Câmara. Dicionário do Folclore Brasileiro. (2 vols), Rio de Janeiro, Edições de Ouro, CERTEAU, Michel. A escrita da história; trad. Maria de Lourdes Menezes; ver. Técnica de Arno Vogel 2 ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, A invenção do cotidiano: arte de fazer. Petrópolis: Vozes, DEUS, Maria Socorro de; SILVA, Mônica Martins da. História das festas e religiosidade em Goiás. Goiânia:AGEPEL/UEG,2002. DURKHEIM, Emile. Les formes élémentaires da la vie réligieuse. Paris, PUF, p HALBWACHS, Maurice. A Memória Coletiva. São Paulo: Vértice/ Editora Revista dos Tribunais, HAMÚ, Daura Rios Pedroso. O Lugar do Padre Silvestre na Memória de Jaraguá. In.Freitas, Lúcia Gonçalves de (org) Cenários da Memória e Identidade Goiana: O caso de Jaraguá. Goiânia: AGEPEL, 2004.

13 13 LE GOFF, Jacques. Documento/monumento in Enciclopédia Einaudi. Vol I, Lisboa, Casa da Moeda/Imprensa Nacional, MACHADO, Maria Clara Tomaz. Cultura popular e desenvolvimentismo no interior das Gerais: caminhos cruzados de um mesmo tempo. São Paulo, FFLCH, USP, Pela fé, a representação de tantas histórias. Estudos de História, Franca, v. 7, n. 1, ORLANDI, Eni Pulccinelli. Análise de Discurso. Princípios e procedimentos. Campinas/São Paulo: Pontes, OZOUF, Mona. La fete révolutionnaire Paris, Gallimard, PASAVENTO, Sandra J. Em busca de uma outra história: imaginando o imaginário In Revista Brasileira de História. Representações. Vol. 15, nº 29, São Paulo:Contexto/ANPUH, PENIN, Sonia. Cotidiano e Escola: a obra em construção. 2ª ed., São Paulo: Cortez, REIS, J. J. A morte é uma festa: ritos fúnebres e revolta popular no século XIX. São Paulo: Companhia das Letras, RIBEIRO, Suzana Barreto.Italianos do Brás Imagens e Memórias., São Paulo: Brasiliense, THOMPSON, Paul A voz do passado História oral. Paz e Terra, VALDEZ, Diane. História da infância em Goiás: séculos XVIII e XIX. Goiânia:AGEPEL/UEG WOODWARD, Kathryn Identidade e diferença: uma introdução teórica e conceitual in Tomaz Tadeu da Silva (org.). Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis/ RJ: Vozes, SIES com. br. Acesso em 06 de agosto/ Acesso em 08 de agosto/2008.

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