DANO AMBIENTAL AUTOR: RILDO BARROS FERREIRA RESUMO

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1 DANO AMBIENTAL AUTOR: RILDO BARROS FERREIRA RESUMO A proteção ao meio ambiente passou a ser uma preocupação nos últimos tempos. Atualmente a defesa do meio ambiente tem como escopo a conservação dos recursos naturais tanto para as presentes como para as futuras gerações. O Direito ao Meio Ambiente ecologicamente equilibrado é agora um direito fundamental da pessoa humana. Constata-se que os direitos fundamentais nascem e se transformam a cada etapa da história e surgem novos direitos fundamentais, a ponto de se mencionar em direitos de primeira, segunda e de terceira geração. Os primeiros direitos foram à liberdade, segurança e propriedade, ainda que, com dificuldades. Os de Segunda geração abrangeram a saúde, a educação, a habitação, a seguridade social entre outros. Mas são os da terceira geração que, entre todos, trouxeram o direito ao meio ambiente, devidamente consagrado pela Constituição Federal de INTRODUÇÃO De acordo com a Lei 6938/81, artigo 3 o, inciso I, meio ambiente é o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas. Este conceito engloba a interação e a interdependência entre o homem e a natureza. Sendo assim, no que tange a reparação do bem ambiental, o que se pretende em primeiro lugar é a reparação do dano causado e num segundo plano a compensação pecuniária à sociedade que foi privada da qualidade do meio ambiente. Segundo Leite (2003) o dano ambiental é a lesão causada ao direito ao meio ambiente equilibrado. Subdivide-se quanto á amplitude do bem protegido: dano ecológico puro, dano ambiental latu sensu e dano individual ou reflexo. Quanto à reparação e aos interesses envolvidos: dano ambiental de reparabilidade direta e dano ambiental de reparabilidade indireta. Quanto a sua extensão: dano ambiental patrimonial e dano ambiental extrapatrimonial, além do dano moral ambiental. 1

2 Milaré (2001) sustenta que dano ambiental é a lesão aos recursos ambientais, com conseqüente degradação alteração adversa ou in pejus do equilíbrio ecológico e da qualidade de vida. 1. MEIO AMBIENTE A palavra ambiente tem como indicação o entorno, o círculo, a esfera, tudo aquilo que nos cerca e onde vivemos. As expressões utilizadas podem ser: Direito do Meio Ambiente, ou Direito do Ambiente, ou Direito Ambiental. Algumas vezes a expressão meio ambiente pode parecer um pouco redundante, mas a sua utilização é entendida como uma necessidade de dar aos textos legislativos a maior precisão significativa possível, com um sentido mais amplo e mais rico. O conceito de meio ambiente precisa ser alargado para que possa abranger a natureza tanto no sentido original como no artificial e os bens que a compreendam, como por exemplo, o solo, a água, o patrimônio cultural, entre outros. Na doutrina existem vários conceitos com diversas designações para o Direito Ambiental. aspectos: Segundo Silva (2002), o conceito de meio ambiente mostra três Meio ambiente artificial, constituído pelo espaço construído, consubstanciado no conjunto de edificações (espaço urbano fechado) e dos equipamentos públicos (ruas, praças, áreas verdes, espaços livres em geral: espaço urbano aberto); Meio ambiente cultural, integrado pelo patrimônio histórico, artístico, arqueológico, paisagístico, turístico, que embora artificial, em regra, como obra do Homem, difere do anterior (que também é cultural) pelo sentido de valor especial que adquiriu ou de que se impregnou; Meio ambiente natural ou físico, constituído pelo solo, a água, o ar atmosférico, a flora; enfim, pela interação dos seres vivos e seu meio, onde se dá a correlação recíproca entre as espécies e as relações destas com o ambiente físico que ocupam. 2

3 1.1 DANOS AMBIENTAL Antigamente não se levava muito em consideração a questão da preservação ambiental, mas com o aumento populacional e o acelerado desenvolvimento das indústrias principalmente após a revolução industrial, foi agravando cada vez mais a degradação dos recursos ambientais, fato este que passou a despertar desde então o pensamento na questão da proteção ambiental. Pensando nisso em 1972, a Organização das Nações Unidas (ONU) convocou a primeira conferência mundial sobre meio ambiente e desenvolvimento. Sendo esse um dos primeiros passos em busca da conscientização ambiental, pois desde então esse assunto não era considerado de tal relevância. De acordo com Migliari JR. (2001), o Dano Ambiental será toda degradação ambiental que atinja, em maior ou menor intensidade, já que não poderemos quantificar prima facie a extensão correta de um dano ambiental. Assim, por dano ambiental devemos ter presente a degradação que sofre: 1. o homem, na sua saúde, segurança e bem-estar ou nas suas atividades sociais e econômicas; 2. as formas de vida animal e vegetal (biota); 3. o meio ambiente em si mesmo considerado, tanto do ponto de vista físico quanto estético. Segundo Antunes (2002) dano ambiental é qualquer lesão ao meio ambiente causada por condutas ou atividades de pessoa física ou jurídica de Direito Público ou de Direito Privado. Este conceito está ligado com o artigo 225, 3 o da Constituição Federal. O dano é o prejuízo causado a alguém por um terceiro que se vê obrigado ao ressarcimento. Desta forma, o interesse pode ser visto como a posição de uma pessoa, de um grupo ou da coletividade em relação ao bem suscetível de satisfazer-lhe uma necessidade. Este bem deve ser entendido em sentido 3

4 amplo, como um meio de satisfação de uma necessidade. O dano abrange qualquer diminuição ou alteração de bem destinado à satisfação de um interesse, onde as reparações devem ser integrais, sem limitação quanto à sua indenização, compreendendo tanto os danos patrimoniais como extrapatrimoniais. O dano é um elemento essencial quando se pretende alcançar uma indenização, pois não há possibilidade de reparação sem este elemento primordial. Sendo assim, o dano é um pressuposto necessário para a obrigação de reparar e um elemento imprescindível para estabelecer a responsabilidade civil. Na visão de Leite (2003) O dano ambiental constitui uma expressão ambivalente, que designa, certas vezes, alterações nocivas ao meio ambiente e outras, ainda, os efeitos que tal alteração provoca na saúde das pessoas e em seus interesses. Dano ambiental significa, em uma primeira acepção, uma alteração indesejável ao conjunto de elementos chamados meio ambiente, como, por exemplo, a poluição atmosférica; seria, assim, a lesão ao direito fundamental que todos têm de gozar e aproveitar do meio ambiente apropriado. Contudo, em sua segunda conceituação, dano ambiental engloba os efeitos que esta modificação gera na saúde das pessoas e seus interesses. Dano ambiental em um primeiro momento pode significar a alteração indesejável ao conjunto de elementos como, por exemplo, a poluição atmosférica, caracterizando uma lesão ao direito fundamental que todos têm de viver em um meio ambiente apropriado e também engloba os efeitos que a modificação no ambiente causa na saúde das pessoas e em seus interesses. O dano ambiental não possui uma visão clássica, por ser um bem comum do povo, incorpóreo, imaterial, indivisível e insusceptível de apropriação exclusiva. Para ser caracterizado o dano ambiental, haverá na maioria das vezes a pulverização sobre as vítimas (possibilidade de atingir várias vítimas), ser de difícil reparação e valoração. Quanto mais escasso for o recurso natural, 4

5 por exemplo, impossível se torna o retorno ao status quo ante e mais difícil será o cálculo da indenização. É o que ocorre com as espécies em extinção. O fato é que, somente se não for possível ao poluidor promover a recuperação ao responder pelo dano provocado, é que se apela para a indenização em dinheiro. Isso porque, o que interessa à coletividade é o equilíbrio ecológico, o bem-estar e a qualidade de vida que o recurso ambiental proporciona. a) Pulverização de vítimas A configuração do dano ambiental é dotada de certas complexidades, a começar por sua própria definição, que é aberta e sujeita ao caso concreto; abrange desde os prejuízos causados aos recursos ambientais, até os prejuízos aos elementos que interagem com a natureza, entre eles o próprio homem. Tendo em vista a dificuldade em identificar a concepção de dano ambiental, Leite (2003) fez uma classificação: De acordo com a amplitude do em protegido: possui um conceito restrito, amplo e parcial do bem ambiental e suas espécies são: o dano ecológico puro (restrito), o dano ambiental (amplo) e o dano ambiental individual ou reflexo (parcial). De acordo com a reparabilidade e o interesse envolvido: significa a obrigação de reparar diretamente ao interessado ou indiretamente ao bem ambiental protegido. Relativamente ao interesse do proprietário do bem (microbem), ou concernente ao interesse difuso da coletividade na proteção do bem ambiental (macrobem), tendo com espécies o dano de reparabilidade direta e dano de reparabilidade indireta. De acordo com a extensão do dano significa que considera a lesividade verificada no bem ambiental e tem como espécies o dano ambiental patrimonial e o dano ambiental extrapatrimonial ou moral. E para finalizar de acordo com os interesses objetivados tem como significado a consideração dos interesses objetivados na tutela jurisdicional pretendida e possui como espécies o dano ambiental de interesse da coletividade, o dano 5

6 ambiental de interesse subjetivo fundamental e o dano ambiental de interesse individual. O quadro a seguir sintetiza o exposto: Quadro 1 - Classificação do dano ambiental. Levando em conta Significações Espécie de Dano 1) A amplitude do bem protegido 2) A reparabilidade e o interesse envolvido 1) Conceitos restrito, amplo e parcial do bem ambiental 2) Obrigação de reparar diretamente ao interessado ou indiretamente ao bem ambiental protegido. relativamente ao interesse do proprietário do bem (microbem), ou concernente ao interesse difuso da coletividade na proteção do bem ambiental (microbem). 3) A extensão do dano 3) Considerando a lesividade verificada no bem ambiental 4) Os interesses objetivados Fonte: Leite a) dano ecológico puro (restrito); b) dano ambiental (amplo); c) dano ambiental individual ou reflexo (parcial). a) dano de reparabilidade direta; b) dano de reparabilidade indireta. a) dano ambiental patrimonial; b) dano ambiental extra-patrimonial ou moral 4) Considerando os a) dano ambiental de interesses objetivados na interesse da tutela jurisdicional coletividade; pretendida. b) dano ambiental de interesse subjetivo fundamental; c) dano ambiental de interesse individual. 6

7 A Lei 6.938/81, em seu art. 14, 1 o, prevê expressamente duas modalidades de dano ambiental ao referir-se a danos causados ao meio ambiente e a terceiros, ou seja, de acordo com o destinatário do bem lesado. Art. 14. Sem prejuízo das penalidades definidas pela legislação federal, estadual e municipal, o nãocumprimento das medidas necessárias à preservação ou correção dos inconvenientes e danos causados pela degradação da qualidade ambiental sujeitará os transgressores (...). 1 o Sem obstar a aplicação das penalidades previstas neste artigo, é o poluidor obrigado, independentemente da existência de culpa, a indenizar ou reparar os danos causados ao meio ambiente e a terceiros, afetados por sua atividade. O Ministério Público da União e dos Estados terá legitimidade para propor ação de responsabilidade civil e criminal, por danos causados ao meio ambiente. Pela leitura desse dispositivo e de acordo com a melhor doutrina sobre o assunto, pode-se classificar o dano ambiental, de acordo com Piva Carvalho (2000), em: a) Dano ambiental coletivo, dano ambiental em sentido estrito ou dano ambiental propriamente dito. Causado ao meio ambiente globalmente considerado, em sua concepção difusa, como patrimônio coletivo, atingindo um número indefinido de pessoas, sempre devendo ser, sua indenização, cobrada por Ação Civil Pública ou Ação Popular. Quando cobrada eventual indenização, é destinada a um Fundo, cujos recursos serão alocados à reconstituição dos bens lesados. b) Dano ambiental individual ou pessoal. Viola interesses pessoais, legitimando os lesados a uma reparação pelo prejuízo patrimonial ou extrapatrimonial. Podem ser ajuizadas ações individuais, de maneira independente, não tendo as sentenças exaradas efeito de coisa julgada entre a ação individual e a coletiva. 7

8 Todavia, cita-se ainda, o dano extrapatrimonial ou moral ambiental. Estes três tipos de dano ambiental, são abordados a seguir. CONCLUSÃO O conceito de meio ambiente é amplo e encontra-se definido na Lei de Política Nacional do Meio Ambiente, onde esta se refere ao meio ambiente, como a interação do ser humano com os elementos naturais. Para que a sociedade viva de maneira saudável é imprescindível o equilíbrio do meio ambiente. Por muito tempo o ser humano vem ocasionando danos ao ambiente, o que muitas vezes torna irreparável a lesão. Tendo em vista a proliferação do princípio da informação, juntamente com o avanço da legislação e de pessoas que se preocupam com a causa ambiental, a população está se conscientizando de que os recursos naturais existentes são limitados e que a prevenção e a precaução são os principais meios de preservação para estabelecer um meio ambiente ecologicamente equilibrado, proporcionando uma sadia qualidade de vida para as presentes e futuras gerações. Foi a Constituição Federal de 1988, que trouxe uma avançada regra em relação a tutela ambiental, dando a este a categoria de direito fundamental do cidadão, conforme prevê o artigo 5 o, LXXVI, do referido diploma legal, que faculta a legitimidade para qualquer cidadão propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao meio ambiente, pois a participação da população é importante para que haja uma mobilização da sociedade para se conscientiza das suas obrigações de cidadão, em relação as questões ambientais. Evidentemente, a preservação, a recuperação e a revitalização do meio ambiente, devem constituir uma preocupação não só do poder público, mas de todos nós, à medida que a degradação ecológica afeta a própria qualidade de vida, podendo levar, até, à extinção de espécies. 8

9 A questão fundamental, em sede de preservação ambiental, reside na compatibilização do binômio homem/natureza. A humanidade extrai dos recursos naturais a fonte de sua sobrevivência e por conseqüência, produz efeitos no meio ambiente. Neste contexto, a questão que se sobressai é: o homem é capaz de assegurar sua sobrevivência mantendo a sustentabilidade dos recursos naturais? A sobrevivência humana depende da existência de recursos naturais para supri-la ou estará fadada a fenecer sem eles. Em meados do século passado, o homem despertou timidamente suas atenções à questão preservacionista ambiental e a partir de então passou a percorrer o círculo de raciocínio que põe em xeque suas atitudes predatórias: os recursos naturais estão se esgotando em razão da necessidade de consumo humano, que sem recursos, sucumbirá. A interação do homem com a natureza, por mais singela que seja esta atuação em termos de utilização dos recursos naturais, representa uma intervenção no meio. A natureza tem sucumbido por conta do desenvolvimento humano visto de forma ampla, e alto foi o preço da busca acelerado do crescimento econômico social. A contribuição no desgaste ambiental norteia vários setores sociais, e neste meio, se encontram também a ciência e a tecnologia. Neste panorama se destaca a trilogia dos instrumentos de defesa ambiental: prevenção, reparação, repressão. Os instrumentos de caráter preventivo se destacam em relação aos de reparação 1, pois visam prever e a partir daí, evitar que ele ocorra, e ainda, não sendo possível evitar danos, criar mecanismos possíveis a minimizar as alterações adversas ao meio. Neste contexto, o estudo de impacto ambiental tornou-se importante aliado na busca de um meio ambiente ecologicamente equilibrado. 1 Imprescindíveis na tutela ambiental, porém menos valiosos, eis que pretendem corrigir um dano já consumado. 9

10 O dano ambiental é de difícil, ou muitas vezes impossível restauração. Nesse sentido, o ressarcimento do dano pode ser feito de dois modos distintos, quais sejam: a) reparação natural ou específica, no qual se retorna ao status quo ante, ou quando não for possível; b) a indenização em dinheiro. REFERÊNCIAS ANTUNES, Paulo de Bessa. Direito Ambiental. 6 ed., Rio de Janeiro: Lumen Juris, BITTAR FILHO, C.A. Dano ambiental: natureza e caracterização. Disponível em acesso em COSTA, Daniela Carvalho da. Desenvolvimento sustentável e proteção penal do meio ambiente no Brasil. Dissertação, USP, FIORILLO, C.A. P. Curso de direito ambiental brasileiro. São Paulo: Saraiva, FREITAS, V.P. A Constituição Federal e a efetividade das normas ambientais. São Paulo: Revista dos Tribunais, HERMAN, A. e BENJAMIN, V. Dano Ambiental: prevenção, reparação e repressão. São Paulo: Revista dos Tribunais, LEITE, José Rubens Morato. Dano Ambiental: do individual ao coletivo extrapatrimonial. 4 ed., São Paulo: LTr, MIGLIARI JR., Arthur. Crimes Ambientais. Campinas: Interlex, MILARÉ, Edis. Direito do ambiente. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, NUNES, J.R.S. Informativo virtual meio ambiente. Ano I, n.º 04/03. PIVA CARVALHO, R. Bem ambiental. são Paulo: Max Limonad, SILVA, J.A. Direito ambiental constitucional. 4.ed. São Paulo: Malheiros,

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