RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS SATA AIR AÇORES 2009

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1 RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS SATA AIR AÇORES 2009

2 RELATÓRIO&CONTAS 2009///SATA AIR AÇORES Índice Introdução... 3 Valores, Missão e Visão... 5 Corpos Sociais... 6 Desenvolvimento Sustentável... 7 Responsabilidade social Relatório de Gestão Enquadramento Macroeconómico Análise do Sector do Transporte Aéreo Actividade Operacional Transporte Aéreo Assistência a Aeronaves Marketing e Vendas Recursos Humanos Sistemas de Informação Análise Económico-Financeira Proposta de Aplicação de Resultados Demonstrações Financeiras Anexo às Demonstrações Financeiras Relatório de Auditoria Relatório e Parecer do Fiscal Único Certificação Legal de Contas

3 INTRODUÇÃO O Grupo SATA é um grupo de transporte aéreo cujo centro de decisão está localizado no Arquipélago dos Açores, ilha de São Miguel, cidade de Ponta Delgada. Na génese da actual SATA SGPS, encontra-se a Sociedade de Estudos Aéreos Açorianos, empresa fundada em 1941, constituída com o objectivo de desenvolver uma operação aérea regular entre a Ilha de São Miguel e as restantes ilhas do Arquipélago, e destas com o Continente Português. Aprovada a constituição da SATA SGPS, em finais de 2006, o Grupo de empresas SATA alterou a sua lógica de funcionamento e organização interna de forma a responder a novos desafios. Organizada numa lógica de Holding, a SATA SGPS, sociedade gestora de participações sociais, adoptou a estrutura de sociedade anónima, que lhe permite usufruir de uma maior rentabilização de recursos, flexibilização de gestão, transparência organizacional e aproveitamento de novas oportunidades de negócio. Hoje, e para além da SGPS, o Grupo SATA é composto por cinco empresas: duas transportadoras, dois operadores turísticos e uma empresa que gere cinco dos nove aeroportos das Ilhas dos Açores. A estas cinco empresas com personalidades jurídicas distintas, juntam-se as áreas de exploração do Handling e de Manutenção e Engenharia. O Grupo SATA conta hoje com mais de 1200 profissionais efectivos, repartidos pelos vários departamentos que ocupam a sede administrativa, e bases operacionais de Lisboa, Ponta Delgada e Funchal. A SATA SGPS mantém-se, à semelhança do passado, uma sociedade de capitais exclusivamente públicos, um grupo económico 100% detido pela Região Autónoma dos Açores. A SATA Internacional estabeleceu-se em 1998 para assumir e desenvolver as operações com aviões a jacto que vinham sendo exploradas no âmbito da SATA Air Açores, desde O primeiro avião da companhia aérea foi um Boeing que respondeu a contratos com operadores turísticos nacionais e estrangeiros. Desde então, a SATA Internacional ganhou, ano após ano, nova dimensão e reconhecimento no mercado da aviação civil, expandindo a sua rede de rotas. Actualmente opera com frota Airbus A310 e Airbus A320. Para além da operação doméstica, que liga as Ilhas dos Açores e Madeira ao Continente Português, a companhia é ainda responsável pela ponte aérea constante entre os Açores e os Estados Unidos da América e Canadá, e entre Portugal Continental e o Continente Americano, alargada no Verão à Califórnia. Para além dos Estados Unidos, a SATA Internacional voa numa 3

4 RELATÓRIO&CONTAS 2009///SATA AIR AÇORES base regular para destinos como Paris, Londres, Frankfurt, Amesterdão, Dublin, Londres, Estocolmo. Em paralelo à operação aérea regular, a transportadora tem ainda cerca de 1/3 da sua actividade afecta a operações em regime Charter, com destinos que vão da Europa às Caraíbas, apostas sazonais ditadas pela tendência do mercado turístico. Cabo Verde, Punta Cana, Tenerife, Las Palmas são alguns dos destinos tocados. 4

5 VALORES, MISSÃO E VISÃO À semelhança do passado, o Conselho de Administração propôs-se trilhar o caminho da sustentabilidade, articulando os seus objectivos de gestão estratégica com as melhores práticas ambientais e sociais. A SATA compromete-se com a excelência do desempenho e busca permanente de novas soluções de organização, de forma a alcançar uma articulação sistémica das dimensões económica, financeira, social e ambiental. Trilhar o caminho da sustentabilidade significará construir um futuro equilibrado e duradouro, justo e sustentável, assente nas mais contemporâneas e responsáveis práticas de gestão, com o foco na excelência de desempenho, em todas as suas áreas de actuação. As políticas de responsabilidade social, de segurança, de saúde e ambiente constituirão pilares fundamentais sobre os quais o Grupo SATA pretende alicerçar a sua actuação e dar corpo à sua ambição. UM COMPROMISSO COM A EXCELÊNCIA Visão: mais fortes e mais competitivos num mundo exigente e global; capazes de construir uma companhia aérea de referência que se afirma no mundo da aviação comercial internacional, e conquista, de forma gradual e consistente, a sua quota de mercado e a notoriedade da sua marca. Uma companhia aérea do Atlântico, onde se cultiva o rigor e o profissionalismo; onde se encontra um serviço cuidado, simples mas atento; onde se acolhe cada cliente de forma amável e disponível; onde se cultiva o respeito pelo planeta numa perspectiva de total respeito pelo bem-estar das populações nas gerações vindouras. Missão: desenvolver de modo sustentado toda a actividade de transporte aéreo relacionado com os Açores, através de uma operação com vocação atlântica assente num serviço fiável, hospitaleiro e inovador. Princípios: Na SATA acreditamos que na unidade reside a nossa força, a nossa vantagem e a nossa singularidade. Cada pessoa, cada equipa, através do seu empenho e das suas valências, dará o seu contributo para a construção de um grupo de transporte aéreo coeso e distinto, capaz de oferecer ao cliente valor acrescido às suas propostas. Valores: Fiabilidade; Simpatia; Inovação. 5

6 RELATÓRIO&CONTAS 2009///SATA AIR AÇORES CORPOS SOCIAIS Assembleia-Geral Presidente: Dra. Ana Maria Soares de Albergaria Pacheco Gouveia Vice-Presidente: Dra. Mónica Silvia dos Anjos Vaz de Medeiros Fernandes Secretária: Dra. Maria Alexandra Celorico Pacheco Vieira Conselho de Administração Presidente: Prof. Doutor António José Vasconcelos Franco Gomes de Menezes Vogais: Dra. Luísa Maria Estrela Rego Miranda Schanderl Dra. Isabel Maria dos Santos Barata Dr. Luís Filipe Soares Borges da Silveira Dra. Filipa Carmem Gouveia Rosa Fiscal Único: Dr. Duarte Félix Tavares Giesta (ROC nº 520) 6

7 DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Nos dias de hoje, conceitos como pegada ambiental e desenvolvimento sustentável assumem papéis de relevo para a gestão dos grupos económicos. Dadas as características da sua actividade a SATA tem plena consciência da sua elevada responsabilidade ambiental. De forma a formalizar o compromisso ambiental da SATA, foi definida em Dezembro de 2009 a seguinte Política Integrada de Ambiente e Segurança e Saúde no Trabalho: O Grupo SATA, posicionado no mercado de transporte aéreo de passageiros, cargas e correio, e de gestão de aeroportos, entende que a preservação do meio ambiente e a segurança e saúde dos seus colaboradores são princípios base para cimentar os valores SATA: Fiabilidade, Inovação e Simpatia. Deste modo, o Grupo SATA, com a sua política integrada de ambiente e segurança e saúde no trabalho, compromete-se a: Melhorar continuamente o desempenho ambiental e a gestão da segurança e saúde no trabalho; Minimizar os efeitos negativos dos aspectos ambientais significativos, decorrentes da actividade global da empresa; Investir em meios técnicos e desenvolver processos para atingir uma maior compatibilidade ambiental, minimizar os acidentes de trabalho e prevenir as doenças relacionadas com o trabalho; Envolver e formar os colaboradores e seus representantes com o objectivo de os sensibilizar para a importância da adopção de boas práticas de trabalho e ambientais; Assegurar o cumprimento da conformidade legal, quer a nível ambiental, quer a nível da segurança e saúde no trabalho. 7

8 (g CO 2 / km. lugar) RELATÓRIO&CONTAS 2009///SATA AIR AÇORES Redução de Emissões CO 2 No decorrer de 2008 o Grupo SATA integrou um projecto conduzido pela IATA, Fuel Efficiency Gap Analysis ( FEGA ) com vista à racionalização do uso de combustível e consequentemente redução das emissões de CO2. Os técnicos da IATA fizeram uma análise exaustiva aos procedimentos operacionais levados a cabo nas áreas de manutenção e engenharia, operações de voo e despacho operacional de onde resultaram uma série de medidas a implementar. Ainda em 2008 e no decurso de 2009, algumas das medidas apresentadas foram implementadas, entre as quais poderemos destacar, as políticas de fuel a bordo, supressão das vendas a bordo, redução dos jornais e revistas a bordo, racionalização das cargas nos caterers visando a redução de peso no avião. Em resultado das medidas operadas foi possível ao Grupo SATA ser mais amigo do ambiente em 2009 comparativamente com 2008 ao reduzir as emissões de CO2 por km lugar oferecido de 82,7 g para 82,2 g um aumento de eficiência de 0,6 %. 83,0 82,6 82,2-0,6 % 81,8 81,4 81, No cumprimento da Directiva 2008/101/CE, de 19 de Novembro, foram submetidos à Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e ao Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC), os Planos de Monitorização de Emissões Anuais e dados de Tonelada-Quilómetro, recorrendo inteiramente a recursos internos para o cumprimento destas obrigatoriedades. Os planos foram submetidos dentro do prazo estabelecido 31 de Agosto de 2009, tendo sido recebida já no início de Fevereiro de 2010 a confirmação da aprovação dos mesmos. 8

9 Integração de avião no comércio Europeu de Licenças de Emissão de CO2 O ano de 2010 marca o início da entrada da aviação no comércio Europeu de Licenças de emissão, pese embora o facto de se iniciar apenas com a divulgação de dados operacionais segundo os planos aprovados. Apenas em 2012 as companhias aéreas a operar em aeroportos Europeus terão de fazer entrega das licenças correspondentes às emissões monitorizadas e verificadas. A necessidade de aquisição de licenças correspondentes às emissões de 2012, dependerá certamente da operação do grupo SATA na altura, bem como do preço de mercado das licenças em si mesmo, no entanto a SATA continua monitorizar este risco, estimando-se no momento um impacto financeiro anual não inferior a 1,3 Milhões de Euros. 9

10 RELATÓRIO&CONTAS 2009///SATA AIR AÇORES RESPONSABILIDADE SOCIAL Apoios institucionais e patrocínios O Grupo SATA tem vindo a prestar, durante mais de meio século, apoio às iniciativas que se têm vindo a desenvolver nos Açores, contribuindo activamente para atenuar os efeitos da insularidade. O compromisso social que a SATA tem assumido ao longo da sua existência e que se tem vindo a intensificar é uma extensão dos seus valores e princípios, orientando-o para acções de solidariedade social, iniciativas desportivas e eventos culturais. A SATA tem procurado oferecer um incentivo ao desenvolvimento da cultura açoriana através da assinatura anual de grandes protocolos celebrados com grandes instituições açorianas como o Teatro Micaelense, o Coliseu Micaelense e o Museu Carlos Machado. Outras grandes instituições têm vindo a ser apoiadas pela SATA como a Academia das Artes e iniciativas da Secretaria Regional da Cultura, como a exposição dedicada ao escultor Ernesto Canto da Maia, os Festivais de Música Contemporânea da Juventude Musical Portuguesa ou a ficção nacional que tem incluído filmagens nos Açores, divulgando amplamente o destino a nível nacional. Nas asas da SATA, muitos açorianos têm voado até ao Continente Português e mesmo até outros destinos mais longínquos, para empreender os seus projectos e demonstrar o seu talento nas inúmeras acções a que foram convidados a participar. Destes destinos têm vindo igualmente personalidades convidadas a participar em iniciativas com a marca Açores, presenças imprescindíveis que a SATA não quis deixar de fazer deslocar. Boa parte dos apoios da SATA é dirigida a iniciativas de cariz eminentemente social, portadores de doenças e acções de combate à exclusão social. Assim sendo, os apoios a entidades regionais de solidariedade social e casos reencaminhados pela Segurança Social ou por outros organismos governamentais representam um apoio complementar às parcas verbas para viagens necessárias. Para além dos apoios regionais e nacionais, como à AMI para a realização das suas missões, foi concedido um apoio internacional por ocasião do International Online Travel Auction for Kids, um evento de solidariedade social da Kids First Fund que apoia crianças desfavorecidas em regiões pobres de todo o Mundo. A SATA juntou-se às companhias aéreas que todos os anos oferecem mais de 150 passagens aéreas, como a AirAsia X, AirTran, Delta, Martinair, SWISS, Avis ou a Choice Hotels, cujo valor alcançado reverte para esta nobre causa. 10

11 Os incentivos na área do desporto reúnem-se anualmente por ocasião do SATA Rallye Açores, que constitui o maior patrocínio da SATA. Ao longo do ano são ainda oferecidas condições especiais na deslocação das equipas do Clube Kairós que permitem a canalização dos fundos da instituição para os escalões etários mais baixos, relacionados com a reinserção social através da prática desportiva. Outros patrocínios na área do desporto prendem-se com grandes eventos desportivos como o campeonato mundial de surf, Azores Islands Pro. Saúde Os cuidados de saúde prestados pelas companhias aéreas do Grupo SATA no transporte de doentes em macas e em condições de saúde delicadas têm constituído um serviço constante que a SATA tem vindo a prestar ao longo dos anos, oferecendo um transporte rápido, eficaz e de máxima utilidade aos seus passageiros. Sociedade O compromisso da SATA para com a sociedade não termina nas suas obrigações de prestação de serviço público ou nos apoios institucionais e patrocínios solicitados, uma vez que ao longo do ano são empreendidas inúmeras acções dirigidas a diferentes grupos. Todos os anos acontece o programa Junho Mês da Criança, uma acção levada a cabo no mês de Junho que oferece a oportunidade a crianças dos 5 aos 12 anos de viajar a bordo de um avião da SATA até Lisboa, onde lhes espera um dia repleto de actividades que incluem uma visita ao Jardim Zoológico. Em 2009, foi seleccionada, por entre a panóplia de escolas que enviaram a sua candidatura, a Escola com Pré-Escolar do Areeiro, no Funchal. Ainda no âmbito deste programa, os alunos da Escola Básica de Vila Franca do Campo foram presenteados com uma visita ao Airbus A320, no Aeroporto João Paulo II. Em Outubro, os idosos da Casa do Povo da Fajã de Baixo passaram uma tarde na companhia da SATA, a propósito de uma visita planeada ao interior de uma aeronave, no Aeroporto João Paulo II. Uma visita ao cockpit, uma breve explicação dos procedimentos a bordo e um lanche depositado nas passadeiras de bagagem no final da viagem fizeram as delícias do grupo de idosos, numa acção pontual denominada Passageiro Sénior. No mês de Dezembro, teve lugar o programa Passageiro Especial, alusivo, como habitualmente, ao Dia Nacional da Pessoa com Deficiência, para o qual foi convidado um grupo 11

12 RELATÓRIO&CONTAS 2009///SATA AIR AÇORES de deficientes da Escola dos Arrifes e um da Associação Aurora Social. Os convidados fizeram uma visita ao interior de um Airbus A320. Tarifas Em adição, as tarifas Discount, nas quais se inclui a tarifa Discount estudante, oferecem a possibilidade, aos residentes nos Açores, de viajarem entre os Açores, o Continente e a Madeira, ao longo de todo o ano, a preço reduzido. As tarifas Discount surgiram no âmbito da flexibilização tarifária levada a cabo pelas transportadoras SATA. As companhias aéreas procuraram implementar, em todas as suas rotas, mas com especial incidência nas rotas domésticas, uma matriz tarifária que procura endereçar as diferentes necessidades dos distintos segmentos de passageiros, de forma a estimular os fluxos de passageiros transportados. 12

13 RELATÓRIO DE GESTÃO Enquadramento Macroeconómico Desenvolvimento da Economia Global A acentuada queda na actividade económica global tem vindo progressivamente a dar lugar a um gradual regresso ao crescimento económico nos maiores mercados emergentes, bem como num considerável grupo de economias desenvolvidas. A contracção no crescimento global verificada no último trimestre de 2008 e primeiro de 2009 foi seguida por um crescimento económico e dos mercados internacionais no segundo e terceiro trimestre de 2009, estimulado por políticas monetárias e fiscais adoptadas para combate à recessão, bem como melhorias consideráveis nos índices de confiança dos investidores e consumidores. Zona Euro Num contexto dominado pelo progressivo desanuviamento da crise financeira internacional, as projecções do Eurosistema de Dezembro de 2009, divulgadas no Boletim Mensal do Banco Central Europeu, e baseadas na informação disponível até ao dia 20 de Novembro de 2009, apontam para que o crescimento da actividade económica na área do euro tenha voltado a apresentar um valor positivo no terceiro trimestre de 2009, o que ocorre pela primeira vez desde o início de Em termos médios anuais, depois de ter crescido 0,5 por cento em 2008, o PIB na área do euro ter-se-á contraído entre 3,9 e 4,1 por cento em 2009, devendo registar um crescimento no intervalo de 0,1 a 1,5 por cento em 2010 e entre 0,2 e 2,2 em Esta evolução progressivamente mais favorável da actividade reflectiu, numa primeira fase, o papel desempenhado por um conjunto de factores interligados, de entre os quais se destacam a implementação de pacotes de estímulo orçamental, a reposição dos níveis médios de existências após a desacumulação registada no passado recente e o crescimento do comércio internacional. Ao longo do horizonte contribuem ainda para a progressiva recuperação da actividade económica os efeitos desfasados das medidas de política monetária e os esforços significativos no sentido de regularizar o funcionamento do sistema financeiro. Refira-se, no entanto, que se perspectivam ritmos de crescimento económico significativamente inferiores aos registados antes da recessão, decorrentes da necessidade de 13

14 RELATÓRIO&CONTAS 2009///SATA AIR AÇORES reestruturação dos balanços em diversos sectores, traduzidos designadamente no fraco crescimento do consumo privado, num contexto em que também se perspectiva uma fraca criação de emprego. A projecção para a evolução dos preços no consumidor elaborada no contexto do mesmo exercício de projecção aponta para uma redução significativa da inflação na área do euro em 2009, medida pela taxa de variação homóloga do IHPC, a qual registou um valor de -0,4 por cento no terceiro trimestre, devendo, no entanto, ter regressado a valores positivos no quarto trimestre. Esta evolução terá estado fortemente associada a efeitos de base relacionados com quedas passadas dos preços das matérias-primas. Neste contexto, a taxa de inflação média anual deverá ter registado um valor de 0,3 por cento em 2009, projectando-se um aumento para valores no intervalo de 0,9 a 1,7 por cento em 2010 e entre 0,8 e 2,0 por cento em A evolução projectada para 2010 e 2011 reflecte, por um lado, o aumento dos preços das matérias-primas e dos bens manufacturados ao longo do horizonte de projecção e, por outro, uma recuperação moderada das margens de lucro, num contexto de moderação salarial e de aumento da produtividade associado à progressiva recuperação da actividade económica. O enquadramento externo da actual projecção contempla uma queda do indicador de procura externa dirigida à economia portuguesa de cerca de 13 por cento em 2009, depois de um crescimento de 0,4 por cento em 2008, o que representa uma situação totalmente atípica. A actual projecção para o enquadramento internacional aponta para uma recuperação gradual do comércio internacional e da procura externa dirigida às empresas a operar em Portugal a partir do terceiro trimestre de 2009, num contexto de desanuviamento das tensões nos mercados financeiros internacionais, recuperação dos níveis de confiança dos agentes económicos e gradual aumento da procura e da actividade económica mundial. Esta evolução implica um crescimento do indicador de procura externa relevante para Portugal de 1,9 por cento em 2010 e de 3,2 por cento em Região Autónoma dos Açores No último trimestre de 2009, tal como no trimestre anterior, verificou-se uma diminuição homóloga do emprego embora a um ritmo mais atenuado que o que se verificou no conjunto do País. Os diferentes sectores da actividade económica regional terão registado comportamentos diferenciados. Assim de acordo com os indicadores disponíveis e à semelhança do 3º trimestre, a indústria e a agricultura deverão ter mantido uma evolução positiva enquanto a construção e o turismo deverão ter tido variações negativas. 14

15 Assim, a avaliar pela evolução do leite entregue nas fábricas, há a registar positivamente o bom desempenho do sector agrícola e, tendo presente as variações positivas da produção dos principais produtos lácteos, também o sector transformador deve ter evoluído favoravelmente. De mencionar ainda, no sector dos serviços, o aumento homólogo do emprego verificado neste sector (3,1%). Em sentido oposto, manteve-se a evolução negativa nos sectores da pesca, da construção, a avaliar pelo comportamento das vendas de cimento e da variação homóloga do emprego (- 5,6%), bem como no turismo e comércio automóvel, a avaliar pela redução das dormidas em estabelecimentos hoteleiros e da venda de automóveis. Em termos anuais, de acordo com a evolução de dois indicadores indirectos de actividade económica, taxa de desemprego e consumo de energia, o desempenho da economia regional no ano de 2009 continua a ser globalmente mais favorável que aquele que se verifica a nível nacional, na sequência do que vem sucedendo desde 2001.Com efeito, segundo as contas trimestrais do INE a economia nacional deve ter registado uma diminuição homóloga de 0,8% no 4º trimestre de 2009 e uma contracção homóloga de 2,7% em volume para o conjunto do ano de A taxa de desemprego regional, 7,1% no 4º trimestre, e 6,8% para 2009 correspondem, em ambos os casos, a aumentos face ao trimestre homólogo e ao ano anterior, continuando, mesmo assim, as mais baixas taxas de desemprego de todas as regiões do país e consequentemente da taxa de desemprego nacional, 10,1% para o 4º trimestre e 9,5% anual. A taxa média anual de inflação foi de 0,8% em 2009 (1,6 p.p. mais elevada que a média nacional), registando uma acentuada tendência descendente, confirmada pela taxa de 0,6%. Em Janeiro a taxa homóloga apresentou uma variação de 0,4% superior em 0,5 p.p. à taxa correspondente a nível nacional. Economia Portuguesa As perspectivas para a economia portuguesa, ao longo do horizonte de projecção, são marcadas por uma recuperação gradual e moderada da actividade à escala global, após o quadro recessivo sem precedentes históricos recentes que se acentuou no final de Neste contexto, a adopção atempada de medidas de estímulo monetário, orçamental e de apoio ao sistema financeiro em alguns casos de forma coordenada terá sido decisiva para a redução da volatilidade e dos níveis de aversão ao risco dos agentes económicos, contribuindo para 15

16 RELATÓRIO&CONTAS 2009///SATA AIR AÇORES limitar a contracção da actividade económica, evitar uma espiral de efeitos sistémicos potencialmente nefastos para a economia mundial e criar as condições para que uma recuperação gradual se iniciasse no segundo semestre de Para 2010 e 2011 persiste uma elevada incerteza e riscos globalmente descendentes para a actividade económica mundial. Estes riscos decorrem tanto do possível impacto sobre a procura da inevitável reversão das medidas de estímulo implementadas pelas autoridades, como dos possíveis efeitos da crise financeira sobre o nível de equilíbrio da actividade económica e sobre a própria dinâmica de crescimento do produto potencial das economias. Uma pequena economia aberta plenamente integrada em termos económicos e financeiros, como é o caso de Portugal, não poderia deixar de ser fortemente afectada por estes desenvolvimentos, pelo que as perspectivas para o crescimento económico no período devem ser interpretadas à luz deste enquadramento internacional. Adicionalmente, a economia portuguesa tem evidenciado um conjunto de fragilidades de natureza estrutural, as quais têm limitado o seu crescimento potencial ao longo da última década, num contexto de aumento da concorrência nos mercados internacionais e integração crescente das economias de mercado emergentes com um padrão de exportações semelhante ao da economia portuguesa. Estas fragilidades reflectem-se, por um lado, num crescimento limitado da produtividade total dos factores, a que não será alheio o baixo nível de qualificação da população activa. Por outro, deverá verificar-se um baixo contributo do factor trabalho para o crescimento, decorrente do aumento do desemprego estrutural, o qual tenderá a persistir num contexto de fraco dinamismo da procura e de baixa mobilidade no mercado de trabalho, também condicionada pelo nível de capital humano. Estas fragilidades, em conjunto com os desafios colocados pelo novo enquadramento financeiro internacional decorrente da crise financeira, tenderão a limitar o crescimento da actividade económica no médio prazo. Neste contexto, perspectiva-se um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 0.7 por cento em 2010 e de 1.4 por cento em 2011, depois de uma contracção de 2.7 por cento em Estados Unidos da América De acordo com as últimas análises o crescimento do PIB americano atingiu os 2,8 por cento no terceiro trimestre de 2009, mais 2,1 por cento do que o verificado no segundo trimestre do mesmo ano que se manteve inferior a 1 por cento. A recuperação da actividade económica assentou em três factores de destaque, o incremento do consumo interno, do investimento do sector imobiliário e do volume de exportações. 16

17 No próximo ano conjecturam-se melhorias no panorama económico-financeiro norteamericano. O efeito combinado da estabilização dos mercados financeiros, dos estímulos financeiros/fiscais concedidos e da recuperação da produção de bens e serviços deverá afiançar um crescimento económico positivo para o próximo ano. No entanto, é importante realçar a sensibilidade da recuperação económica a factores diversos como a instabilidade e precariedade do mercado de trabalho, o endividamento excessivo e deterioração das poupanças das famílias, a maior exigência e rigor por parte dos bancos na concessão de financiamento, cujos efeitos entravam o crescimento económico por via da deterioração do consumo interno. Ásia Japão e novas economias emergentes A retoma económica surge no Japão no terceiro trimestre de 2009 com um crescimento do PIB na ordem dos 1,2 por cento, valor trimestral mais alto dos últimos dois anos consequência do incremento no volume de exportações e de consumo interno e sobretudo por medidas governamentais de estímulo fiscal. No curto prazo espera-se uma moderação na evolução dos índices de crescimento económico, suportado essencialmente por um crescimento no volume das exportações. No que respeita às novas potências asiáticas, a retoma da crise vivida durante final de 2008 e 2009 continuou durante o último trimestre de Enquanto o volume das exportações, principal motor do crescimento económico desta zona, continua abaixo do nível registado durante o verão de 2008, vários factores têm contribuído para um crescimento da procura interna e consequentemente da actividade económica desta zona do globo, tais como os estímulos fiscais e politicas monetárias expansionistas, desenvolvimento dos mercados de activos e imobiliário bem como um crescimento nos níveis de criação de emprego. Na grande parte das economias emergentes asiáticas, a recuperação económica assentou essencialmente em estímulos macroeconómicos sobre os quais prevalece ainda alguma incerteza sobre as perspectivas de recuperação da envolvente económica externa. Outro factor gerador de incerteza é a aceleração gradual das taxas de inflação em vários países asiáticos influenciando a procura interna nomeadamente nos mercados financeiros e imobiliários. 17

18 RELATÓRIO&CONTAS 2009///SATA AIR AÇORES A economia chinesa registou um crescimento do PIB de 8,9 por cento no final de 2009, mais 1,8 por cento do que o registado na primeira metade do ano. O PIB coreano voltou a terrenos positivos durante o segundo semestre de 2009, com um crescimento de 0,6 por cento em relação ao ano anterior e recupera assim de uma queda de 2,2 por cento verificada nos primeiros meses de 2009, fruto dos incrementos verificados no consumo e investimento interno. A actividade económica indiana revelou robustez com crescimento de PIB na ordem dos 2% face ao primeiro semestre de América Latina Na América do Sul começam a vislumbrar-se alguns sinais de uma recuperação económica gradual apesar de ainda se fazerem sentir os efeitos da crise global. O crescimento económico advém de medidas nacionais de estímulo ao consumo interno e criação de valor acrescentado associado a performance dos mercados financeiros. Com as exportações ainda abaixo dos níveis anteriores, a sustentabilidade económica desta zona do globo depende em grande parte da evolução e desenvolvimento da envolvente externa. Outras economias Europeias Na maioria das economias europeias fora da zona EURO, a situação económica tende para a estabilização. A economia Sueca apresentou no final do 3º Trimestre de 2009 uma taxa de crescimento do PIB de 0,2 por cento recuando 0,1 por cento face ao crescimento verificado no 2º Trimestre. Na Dinamarca verificou-se no mesmo período um acréscimo de 0,6 por cento face ao recuo de 2,3 por cento no segundo trimestre. Na Europa Central e Leste, economias de maior relevo apresentam indicadores de melhoria. Em comparação com o 2º trimestre a contracção do PIB real foi menor na Hungria e Roménia com -1,8 e -0,6 por centro enquanto na Polónia e República Checa se registaram crescimentos de 0,5 e 0,8 por cento respectivamente. 18

19 ANÁLISE DO SECTOR DO TRANSPORTE AÉREO O ano de 2009 ficará na História como um dos anos mais difíceis de sempre para a indústria do transporte aéreo. A recessão económica à escala global teve um impacto significativo no sector, motivando, segundo as estimativas da IATA, perdas totais que ascenderam a 9,4 mil milhões de USD. As duas metades de 2009 corresponderam, grosso modo, a duas fases distintas para o sector. No primeiro semestre deu-se a inversão da tendência de queda na procura dos mercados de passageiros, com o ponto mínimo a ter lugar no final do primeiro trimestre e a corresponder a uma diminuição de 10 por cento no tráfego de passageiros, face ao ano anterior. O segundo semestre foi pautado por uma recuperação significativa e, no último mês do ano, os RPKs evoluíram para valores 4,5 por cento superiores aos de Dezembro de No entanto, e apesar da forte recuperação registada no segundo semestre, o tráfego de passageiros acumulado de 2009 foi 2,5 por cento inferior em relação aos valores de Numa análise por região, constata-se que a Europa e a América do Norte tiveram quebras na procura superiores à média global, com o tráfego de passageiros a diminuir 3,3 por cento e 5,2 por cento, respectivamente. Segundo dados da IATA, todas as regiões registaram quedas no tráfego de passageiros, com a excepção da América Latina que teve uma variação de 0 por cento e o Médio Oriente, onde o sector esteve em notório contra-ciclo, com um crescimento de 11,2 por cento no tráfego de passageiros. Do lado da oferta verificaram-se ajustamentos agressivos da capacidade, especialmente por parte das transportadoras dos EUA, mas a maioria não foi capaz de acompanhar a quebra da procura. O gráfico que se segue ilustra a quebra na procura e a diminuição da oferta em 2009 face a Gráfico 1 Variação da oferta e procura de 2009 vs

20 RELATÓRIO&CONTAS 2009///SATA AIR AÇORES Fonte: IATA Na tentativa de atenuar a quebra da procura, as transportadoras optaram por reduzir as tarifas, em especial nos segmentos premium, o que se traduziu numa substancial diminuição das yields. Ao nível dos custos, há a referir a diminuição do preço do jet fuel, em especial no final de 2008 e início de No entanto, essa queda repentina não beneficiou algumas das transportadoras que, em virtude das estratégias de hedging adoptadas, compraram combustível a preços superiores aos do mercado spot. Apesar de ter sido um ano em que os preços de combustível se encontraram em valores consideravelmente inferiores aos de 2008, estes permaneceram, no entanto, acima dos preços de 2004/2005. Na segunda metade do ano, assistiu-se a uma ligeira mas consistente subida do preço do jet fuel e o ano terminou com o barril a custar 88USD, o que representa um aumento de 44 por cento face aos preços do início de 2009, sendo, no entanto, um valor ainda inferior à média de No que respeita às frotas das transportadoras, apesar da crise, assistiu-se um número recorde de entrega de novas aeronaves, com as empresas a adquirirem mais 1000 aparelhos novos. Em suma, 2009 foi um ano de avultados prejuízos para o agregado da indústria e de delapidação de valor para os accionistas que, apesar dos desafios e baixa rendibilidade histórica deste negócio, continuam a investir no sector. Forecast para 2010 A recuperação económica não tem sido uniforme nos diferentes países e mercados. Nas economias emergentes, a produção industrial e o consumo têm apresentado fortes taxas de crescimento mas, nas grandes economias desenvolvidas, a recuperação tem sido mais modesta. Nestas últimas, os elevados índices de endividamento das famílias tem obrigado a um grande esforço no reembolso dos empréstimos, o que tem provocado uma diminuição do rendimento disponível para consumo e viagens. A agravar essa situação estão, também, os bancos que apresentam fracos rácios de liquidez e, por isso, estão mais cautelosos na concessão de empréstimos. De facto, as economias desenvolvidas poderão enfrentar um longo período de recuperação económica, dado que os planos de estímulo fiscal e monetário irão ser revertidos ao longo dos próximos dois anos. Apesar do contexto económico pouco favorável, a performance financeira das transportadoras aéreas mostrou sinais de melhoria a partir do terceiro trimestre de 2009, depois de um 20

21 período de deterioração durante a primeira parte do ano. A saída da recessão e o forte crescimento económico dos mercados emergentes, impulsionou, primeiro, o transporte de carga e, em seguida, o transporte de passageiros. No entanto, as yields estão a demorar a recuperar das descidas verificadas no início de 2009 e o preço do jet fuel tem vindo a subir de forma gradual. Os load factors estão em níveis pré-recessão mas, devido à expansão das frotas, a utilização das aeronaves encontra-se em níveis muito baixos. Em termos de resultados, inicialmente, as previsões da IATA apontavam para perdas globais, em 2010, de 3,8 mil milhões de USD mas esse número foi revisto para 2,8 mil milhões de USD, devido à revisão em alta do crescimento económico e do volume de tráfego. Apesar da melhoria dos indicadores, em especial ao nível da procura, os benefícios do aumento de tráfego são esbatidos pelo aumento da capacidade disponível, aumento do preço do jet fuel e pelas pressões negativas que continuam a afectar as yields. O quadro abaixo apresenta, por região, o resumo dos resultados operacionais e resultados líquidos esperados para Tabela 1 Resultados Operacionais e Resultados Líquidos da Indústria do transporta Aéreo Transportadoras Aéreas E 2010F E 2010F EBIT margem, % dos proveitos Resultados Líquidos (milhares de milhões) Global 3,9% -1,6% -0,1% 1,6% 12,9-15,9-9,4-2,8 Regiões América do Norte 5,5% -1,8% 1,3% 1,9% 3,7-9,5-3,1-1,8 Europa 4,0% 0,1% -1,9% -0,6% 6,4 0,1-3,8-2,2 Ásia - Pacífico 2,9% -4,7% 0,0% 3,7% 3,0-5,0-2,7 0,9 Médio Oriente 0,0% 1,0% -0,9% 0,2% -0,1-0,3-0,5-0,4 América Latina 2,0% 2,3% 3,9% 4,1% 0,1-1,2 0,8 0,8 África 1,0% -0,9% -1,7% -0,6% -0,2-0,1-0,2-0,1 Fonte: IATA De acordo com os valores do quadro, a indústria irá, em média, gerar um retorno do capital investido (ROIC) pouco superior a 2 por cento em 2010, ficando abaixo das médias dos períodos intermédios dos ciclos económicos. Fica, também, consideravelmente abaixo daquilo que a maioria dos investidores considera a performance mínima requerida, ou seja, pelo menos o custo de capital que estará, em média, próximo dos 8 por cento em Com um ROIC muito inferior ao custo de capital, irão existir dificuldades para as transportadoras que necessitem de aumentar os seus capitais próprios para reparar os danos causados nos seus balanços pela recessão e de implementar reestruturações de grande escala. 21

22 RELATÓRIO&CONTAS 2009///SATA AIR AÇORES No que concerne aos custos com combustível, a previsão é um preço médio por barril do jet fuel de 75USD, o que irá colocar alguma pressão nos cash flows, dados os constrangimentos ainda existentes ao nível das yields. Ao nível dos cash flows operacionais, constata-se que têm estado em níveis equivalentes a apenas um terço da geração normal de liquidez. No entanto, com a melhoria da situação dos mercados financeiros no final de 2009, as transportadoras aproveitaram para angariar capital através do aumento da dívida e da realização de aumentos de capital próprio. Até Outubro de 2009, as empresas angariaram 25 mil milhões de USD nos mercados de capitais, aos quais se juntaram mais 13 mil milhões de USD provenientes da venda de aeronaves e de leasebacks. As transportadoras estão a optar também por adiar o recebimento de novos aviões, o que denota uma estratégia de manutenção de níveis de liquidez confortáveis. Em suma, o ano de 2010 será um ano de recuperação face ao exercício de 2009 mas será ainda um ano de resultados negativos para muitas das transportadoras. Aparentemente, as estratégias da maioria das transportadoras passarão por acautelar uma baixa exposição ao risco. 22

23 2009 Actividade Operacional Transporte Aéreo O acontecimento mais relevante e histórico da SATA Air Açores, ocorrido em 2009, foi o início da renovação da sua frota, com a entrada de duas aeronaves Dash-200 da Bombardier, de configuração máxima de 37 lugares, as quais substituíram gradualmente o D228 da Dornier Luftfarht, de 18 lugares, e um ATP, Advanced Turboprop da British Aerospace, de 64 lugares. As aeronaves Dash-200 iniciaram a sua actividade nas ligações entre as ilhas dos Açores, a partir da segunda metade do ano, tendo sido previamente adequado o programa de voos, de modo a manterem-se os níveis de capacidade oferecida em cada uma das rotas. No que respeita à rede da operação, para além das ligações no interior da Região Autónoma dos Açores, que representam 83% dos voos realizados, a Companhia manteve as sub-redes respeitantes à ligação entre as duas ilhas da Região Autónoma da Madeira e à ligação entre a ilha da Madeira e o arquipélago das Canárias, com pesos relativos de 15% e de 2%, respectivamente. 23

24 RELATÓRIO&CONTAS 2009///SATA AIR AÇORES No cômputo global, em 2009, a SATA Air Açores realizou mais 231 voos comerciais (variação homóloga de +1,5%) e transportou menos passageiros do que no ano anterior (variação homóloga de -1,9%), registando um load-factor médio de 62,3%. Esta diminuição no tráfego de passageiros reflecte a tendência global, em resultado da crise económica mundial. Ano Variação Voos Realizados Passageiros Transportados Load Factor (RPK/ASK) 63,1% 62,3% -0,8 p.p Região Autónoma dos Açores As ligações entre as nove ilhas dos Açores são constituídas por 15 rotas, subordinadas a obrigações de serviço público, em regime de contrato de concessão por um determinado período. A 31 de Maio de 2009, terminava o contrato de 3 anos então em vigor, tendo sido prorrogado até ao final do mês de Setembro, enquanto durou a realização de novo concurso público internacional para exploração das rotas. Findo este prazo, estas foram novamente concessionadas à SATA Air Açores, desta vez por um período de 5 anos, com início a 1 de Outubro de Em 2009, foram realizados voos no interior da Região Autónoma dos Açores e transportados passageiros. A realização de mais 170 voos, não obstante a diminuição do tráfego, ficou a dever-se à introdução dos Dash-200 em substituição de capacidade anteriormente oferecida em ATP. Ano Variação Voos Realizados Passageiros Transportados Load Factor (RPK/ASK) 64% 63,7% -0,3 p.p 24

25 Região Autónoma da Madeira No que respeita à operação no interior da Região Autónoma da Madeira, manteve-se o contrato de concessão da rota Funchal Porto Santo Funchal, em regime de obrigações de serviço público, o qual tivera efectividade a partir de 14 de Agosto de Nesta rota, a evolução do tráfego foi negativa, situação que já vinha a ser observada a partir de 2006, com a melhoria das ligações marítimas entre as duas ilhas. Verifica-se, consequentemente, uma degradação contínua do load-factor, por força da capacidade mínima imposta pelas obrigações de serviço público, excessiva face à procura real. Ano Variação Voos Realizados Passageiros Transportados Load Factor (RPK/ASK) 41,9% < 40% -3,3 p.p Funchal Ilhas Canárias - Funchal Estas ligações incluem duas frequências semanais regulares entre a Madeira e a Gran Canária e 98 voos realizados em regime charter para diversos destinos no arquipélago das Canárias. No cômputo anual, foram realizados mais 26 voos e transportados mais 483 passageiros entre os dois arquipélagos do que o que no ano anterior. Este incremento da oferta, contudo, não teve a correspondência proporcional no lado da procura, tendo degradado o load-factor médio anual em cerca de seis pontos percentuais. Ano Variação Voos Realizados Passageiros Transportados Load Factor (RPK/ASK) 73,2% 67,3% -5,9 p.p 25

26 RELATÓRIO&CONTAS 2009///SATA AIR AÇORES Carga e Correio No cômputo anual, foram transportadas toneladas de Carga e Correio pela SATA Air Açores, ou seja, menos 97 toneladas do que no ano anterior. Ano Variação Total de Carga (Kg) Total de Correio (Kg) Total (Kg) Frota O ano 2009 foi marcado pela transição de frotas, com a entrada de dois Dash8-200 a partir do segundo semestre e a saída do Dornier 228 e de um ATP, mantendo-se quatro ATP em operação. A frota ATP realizou voos, correspondentes a 8.099,25 block-hours, o avião D228 realizou 514 voos, que corresponderam a 325,42 block-hours, e as aeronaves Dash8-200 realizam 2381, num total de 1.664,22 block-hours. Estes indicadores incluem voos de posição, treino, experiência e desvio. De realçar que 579 voos e 354,48 block-hours na frota Dash8-200 foram para treino de tripulações, por se tratar de uma nova frota. Os fretamentos em regime ACMI totalizaram 12 voos, com 10,27 block-hours, todos para substituir o ATP com equipamento A da SATA Internacional, na sequência de imobilizações não programadas. 26

27 Ano Tipo de Frota Voos Block-Hours Voos Block-Hours Voos Block-Hours ATP , , ,12 D , , ,51 DH , ,22 Outros (ACMI) 4 5, ,27 8 4,52 Soma , , ,10 SATA Air Açores- Indicadores gerais da performance operacional No quadro seguinte, resumem-se os principais indicadores da performance relativos aos anos 2009 e seu homólogo anterior, ilustrando assim a evolução da actividade operacional. Os indicadores de produção reflectem um ajustamento ao abrandamento do tráfego. Em termos de Pontualidade e Regularidade, há uma ligeira degradação, que se ficou a dever a um agravamento de irregularidades operacionais decorrentes de avarias e de condições atmosféricas adversas. 27

28 RELATÓRIO&CONTAS 2009///SATA AIR AÇORES Tráfego Comercial Variação Voos Realizados KM percorridos ASK (milhões) 130,8 130,3-0,5 RPK (milhões) 82,5 81,1-1,4 Load-Factor RPK/ASK (%) 63,1% 62,3% -0,8% ATK (milhões) 14,8 14,4-0,4 TKP (milhões) 8,4 8,2-0,2 Load-Factor TKP/ATK (%) 56,9% 57,1% 0,2 p.p Pontualidade 1) (%) 68,3% 66,1% -2,2 p.p Regularidade (%) 97,7% 96,7% -1,0 p.p 1) Inclui todos os atrasos iguais ou superiores a 5 minutos relativamente ao horário programado 28

29 Assistência a Aeronaves 2009 Corresponde ao primeiro ano completo de actividade da Direcção Geral de Handling da SATA Air Açores. Apesar de 2009 ter sido um dos piores anos da aviação comercial, ao nível das receitas e tráfego de passageiros, ter sido um ano marcado por várias intempéries que afectaram as operações aéreas nos Açores, agravando a pontualidade dos voos e aumentando o número de cancelamentos, as escalas pertencentes à Direcção Geral de Handling da SATA Air Açores melhoraram significativamente a sua performance operacional, principalmente, na redução dos atrasos por responsabilidade das escalas, quer em número, quer em horas de atraso. De facto, em 2009, a generalidade das escalas dos Açores melhoraram a sua prestação, cumprindo e ultrapassando os objectivos propostos ao nível da redução do número e horas de atraso nos voos por responsabilidade das escalas, ao nível da contratação de elementos para o Verão e redução no número de horas perdidas devido a acidentes de trabalho. O recurso ao trabalho extraordinário não registou redução devido, principalmente, ao elevado número de irregularidades. De qualquer forma, as escalas de Ponta Delgada, Flores e Corvo registaram reduções no número de horas de trabalho extra, tal como se observa na tabela abaixo: Escalas Diferença % Santa Maria 4.729, ,01 964,01 25,60 % Ponta Delgada 5.567, , ,64-17,05 % Terceira , ,50 808,02 7,24 % Graciosa 619,5 349,00 270,50 77,51 % São Jorge 771,5 696,00 75,50 10,85 % Pico 1.363,50 748,25 615,25 82,23 % Horta 2.062, ,35 144,13 7,51 % Flores 1.362, ,00-133,00-8,90 % Corvo 131,5 160,00-28,50-17,81 % TOTAL , , ,27 5,82 % Ao nível dos custos com o pessoal, rubrica que representa mais de 72% do total dos custos da Direcção Geral de Handling, de destacar a alteração efectuada nos moldes da contratação para a época alta, tendo sido reforçada a contratação de elementos a tempo parcial, em detrimento de elementos a tempo inteiro. Esta medida teve como objectivo, por um lado, suprir os picos 29

30 RELATÓRIO&CONTAS 2009///SATA AIR AÇORES de actividade diária e, por outro lado, reduzir os custos da contratação de Verão. Neste sentido, registo para a redução de cerca de uros nos custos com os contratados de Verão, face a Paralelamente, é de registar o forte empenhamento de todos os colaboradores no projecto Moving Up, projecto este que contribuiu fortemente para o cumprimento dos objectivos propostos, nomeadamente, através da consolidação de uma cultura de gestão orientada para um ciclo de melhoria contínua que se traduziu na implementação de acções de registo de informação, análise dos dados e dos indicadores e na introdução, sempre que necessário, de acções e medidas correctivas para as situações não conformes. Em 2009 a Direcção Geral de Handling da SATA Air Açores foi alvo da primeira auditoria de acompanhamento, por parte da APCER, no âmbito da certificação ISO 9001:2008, que assegura a excelência e rigor do serviço prestado na assistência em terra a todas as companhias aéreas assistidas. Neste sentido foram auditadas as escalas de Ponta Delgada, Terceira, Horta, Pico e São Jorge, tendo obtido um resultado excelente e a consequente manutenção da certificação ISO. Além da preocupação constante no serviço prestado às companhias aéreas que assistimos, a qualidade no atendimento efectuado aos passageiros, clientes finais da actividade de Handling, tem que, cada vez mais, fazer parte do conjunto de práticas e rotinas habituais. Neste sentido, as auditorias do Cliente Mistério constituem um barómetro desta qualidade de serviço e, em 2009, registou-se uma melhoria no índice de desempenho de todas as escalas dos Açores, em comparação a Por outro lado, há a registar um aumento no número de reclamações recebidas nas escalas fruto, principalmente, do aumento das irregularidades, nomeadamente, dos cancelamentos e atrasos. Assim, enquanto, em 2008, a média mensal de reclamações recebidas foi de 83,57, em 2009 esta média passou para 100 reclamações por mês. No que diz respeito à actividade operacional, podemos dividi-la entre Auto-Assistência, que consiste na assistência prestada aos voos da SATA Air Açores; Assistência a Terceiros, que consiste na assistência prestada a outras companhias, nomeadamente e, entre outras, SATA Internacional, TAP, Air Berlin, Finnair e; Escalas Técnicas que consiste nas assistências que são prestadas, principalmente, em Santa Maria e Lajes e que visam essencialmente, o reabastecimento dos aviões. 30

31 Deste modo, e no que se refere à Auto-Assistência, verifica-se um aumento de 6,2% no número de assistências, passando de um total de em 2008 para em Este aumento no número de assistências verificou-se em todas as ilhas, com excepção do Corvo, fruto da entrada ao serviço do Bombardier Q200, onde se registou uma diminuição de -12,6% nas assistências efectuadas. O quadro abaixo mostra a evolução dos últimos 3 anos: Número Voos Auto-Assistência Variação % /07 09/08 SMA ,20 % 17,58 % PDL ,30 % 9,45 % TER ,49 % 4,25 % HOR ,41 % 2,86 % PIX ,45 % 3,61 % SJZ ,89 % 2,26 % GRW ,99 % 10,04 % FLW ,17 % 12,00 % CVU ,81 % -12,63 % Total ,11 % 6,27 % No que se refere à Assistência a Terceiros, registou-se uma diminuição de 3,6% no número total de voos assistidos, que passaram de em 2008 para em Esta redução foi mais evidente na assistência a escalas técnicas em Santa Maria, fruto da recessão económica mundial. Isto mesmo pode ser verificado através da leitura do quadro abaixo: Número Voos Assistidos a Terceiros Variação % /07 09/08 SMA ,62 % -17,88 % PDL ,42 % -0,75 % TER ,12 % 3,89 % HOR ,94 % -0,95 % PIX ,21 % -11,59 % Total ,71 % -3,60 % Relativamente às receitas com as Assistências a Terceiros, estas apresentaram um crescimento total de 1,9%, face a Este crescimento deveu-se, principalmente, à escala das Lajes (Terceira) ter sido solicitada para um maior número de assistências técnicas, nomeadamente, voos em situação de emergência que tiveram necessidade de aterrar nos Açores. Assim, enquanto, em 2008, o valor facturado atingiu os uros, em 2009 foi de uros. 31

32 RELATÓRIO&CONTAS 2009///SATA AIR AÇORES O quadro abaixo apresenta a evolução da facturação a terceiros, desde 2007 a 2009: Receita Assistência a Terceiros Variação % /07 09/08 SMA ,94 % -7,32 % PDL ,68 % -0,12 % TER ,67 % 9,93 % HOR ,02 % 0,99 % PIX ,73 % 4,37 % Total ,24 % 1,90 % A entrada ao serviço de uma nova oficina para Manutenção de Equipamento de Terra, em Ponta Delgada, veio dar resposta às necessidades que este serviço vinha demonstrando ao longo dos últimos anos. Assim, em 2009, foram adquiridos vários equipamentos para dotar esta oficina das melhores condições de trabalho, de forma a poder dar a resposta às várias solicitações e necessidades do serviço. O total de investimento atingiu perto de uros, destacando-se os seguintes: Escala Equipamento PDL 1 Cabine Pintura TERMOMECANICA GL/2 ( ) 10 Estrutura Estantes Lista Tipo B251 (1.700 /UN) 1 LAVADORA PAVIMENTO TOMIX C/ ACENTO (9.899 ) 1 Compressor trifásico alto débito (6.820 ) 1 Elevadores auto p oficina (6.750 ) 1 Zona Preparação GL PREP105 (6.500 ) 1 Torno Mec. FTX Dc/ visualiz (6.175 ) Para 2010, está prevista a melhoria das condições de trabalho da oficina de Manutenção de Equipamento de Terra, nas Lajes, de modo, a melhorar as condições de trabalho de todos os que ali executam as suas tarefas. 32

33 Marketing e Vendas Durante o ano de 2009 encetou-se um importante esforço no sentido de melhorar a capacidade de resposta da Direcção de Marketing e Vendas, adaptando-a assim aos novos padrões e circunstâncias do mercado. O lançamento de um novo site, que ocorreu no final do ano, materializou a relevância associada a este canal, cujas vendas cresceram 110,4% em relação a 2008, recompensando o investimento realizado. Como não poderia deixar de ser, o Contact Center continua a representar um importante canal de vendas, com índices de crescimento positivos, embora inferiores ao registado nos anos anteriores, fruto em parte do aumento das vendas via Web em detrimento deste serviço. Ainda no que respeita ao serviço prestado, foram atingidas novas metas na optimização e consolidação dos níveis de qualidade e eficiência apontando sempre à satisfação das necessidades do nosso cliente final. A Rede de Lojas de Vendas assumiu em 2009 o novo conceito de espaços de comunicação e assistência a clientes, assente numa total renovação dos meios de comunicação e interacção com o cliente, bem como dos próprios espaços físicos, alinhando assim estes espaços com o propósito da solidificação do volume de vendas. A rede de Agentes representa o mais significativo canal de vendas da SATA Air Açores e como tal sentimos a necessidade de melhorar o apoio dado aos agentes que colaboram connosco, nesse sentido, foi implementado um novo sistema de gestão para melhor acompanharmos a evolução da nossa actividade neste mercado. O sistema de Gestão de Reclamações e Sugestões foi em 2009 alvo de um forte investimento. Apontando a uma melhoria na capacidade e tempo de resposta, foi reforçada a equipa responsável pelo tratamento das sugestões e reclamações e adquirido um novo suporte informático que através da partilha da plataforma de gestão nos possibilitará importantes sinergias com o nosso Programa de Passageiro Frequente. O ano de 2009 revelou-se um ano de destaque para o nosso programa de passageiro frequente SATA Imagine, com a constituição de novas parcerias, de entre as quais se realça o lançamento de um cartão de crédito co-branded com o BANIF e um crescimento na ordem dos 27% do número de membros registados. 33

34 RELATÓRIO&CONTAS 2009///SATA AIR AÇORES Iniciou-se também em 2009 um projecto que, acreditamos, terá uma elevada importância para a SATA em anos futuros e a tornará pioneira em termos de utilização de comunicações móveis para distribuição de informações personalizadas aos passageiros. Fomos empresa de teste num desenvolvimento que o Amadeus concretizou e que possibilitou a entrega, via telemóvel, de informações sobre alterações à reserva dos passageiros, serviço que é gratuito e já está disponível. Foi ainda possível em 2009, concretizar o envio automatizado de SMS e correio electrónico de um pedido de desculpa aos membros do SATA Imagine sempre que se registem atrasos significativos em voos. 34

35 Recursos Humanos face a 2008, um crescimento de 1,7% no quadro de pessoal A SATA Air Açores, a 31 de Dezembro de 2009, integrava nos seus quadros 656 trabalhadores, mais 1,7% que no ano anterior, sendo que 87,2% são Pessoal de Terra e 12,8% Pessoal Navegante (36 de Cabine e 48 Técnico). Total- Quadro 31 Dez 623 P.T 556 Total- Quadro 31 Dez 645 P.T 568 Total- Quadro 31 Dez 656 P.T 572 P.N.C 29 P. N. T 38 P.N.C 33 P. N. T 44 P.N.C 36 P. N. T 48 O peso dos Licenciados naquela estrutura esteve nos 11%. A média de idades em 2009 esteve perto dos 38 anos Habilitações do Quadro de Pessoal E.Sec. 52% E.Sec. 53% E.Sec. 55% E.Bs. 39% E.Bs. 36% E.Bs. 34% E.Bs. 5,2% E.Bs. 4,7% E.Sp. 9% E.Sp. 11% E.Sp. 11%

36 RELATÓRIO&CONTAS 2009///SATA AIR AÇORES Formação e Desenvolvimento investir na valorização dos Recursos Humanos Selecção e Recrutamento em Ponta Delgada, São Jorge, Graciosa, Horta, Flores e Corvo. Em 2009, a SATA Air Açores organizou 11 processos de selecção (13 em 2008), envolvendo um total de 664 candidatos (311 em 2008). A publicação dos processos de selecção nos jornais da RAA originou uma elevada afluência de candidaturas, o que justificou o acréscimo do número de candidaturas analisadas no âmbito dos processos de selecção. Resultante destes processos contou-se com 69 Formandos (56 em 2008) e um custo de ,27 investidos em Formação Inicial. Inicial O.R 3% Inicial O.T 42% Inicial P.N.T 48% Inicial P.N.C 7% 36

37 Formação Profissional Na procura contínua de potenciar a eficácia dos seus recursos através da aquisição de conhecimentos e de competências profissionais, a formação profissional da Empresa, em 2009, envolveu 2090 formandos (um aumento de 4% face a 2008), realizando, para o efeito, 263 acções de formação (um aumento de 3% face a 2008), perfazendo um volume de horas de formação (um aumento de 10% face a 2008). Seguindo a tendência observada nos últimos anos, denota-se, em 2009, um aumento de 58% nos custos com formação. 37

38 RELATÓRIO&CONTAS 2009///SATA AIR AÇORES Sistemas de Informação A actividade dos Sistemas de Informação durante o ano de 2009 traduziu-se na execução de projectos estruturantes, com forte foco no cliente, e que passaram pela introdução de uma nova aplicação de corebusiness (Amadeus Altea), lançamento de um novo site e introdução de uma ferramenta de gestão da receita. Este alinhamento é facilmente entendido pelas prioridades definidas em proporcionar ao cliente a melhor experiência possível de contacto com a SATA, quer seja pela Web, CallCenter, Lojas de Vendas e todos os processos de aeroporto (Check-In, embarque, etc.). Plano Externo Sem margem para dúvidas o ano de 2009 foi marcado pela implementação do Amadeus Altea. Este processo foi desencadeado em Junho de 2008 (Projecto SCAR) com a definição de um RFP (Request For Proposal) que teve como âmbito a completa renovação das aplicações de suporte ao negócio (Reservas/Emissão, Inventário, Load Control e Check-In), tendo envolvido as principais entidades com presença no sector do transporte aéreo (Amadeus, Sabre e Sita). A fase de selecção foi efectuada num prazo de tempo bastante curto, tendo sido concluído no início do primeiro trimestre de O processo de implementação foi desencadeado em finais de Fevereiro de 2009, tendo como metas bastante ambiciosas a implementação dos módulos de Reservas/Emissão e Inventário em Novembro de 2009 e Load Control e Check-In em Março de O primeiro cut-over foi realizado com sucesso a 19 Novembro de 2009 e traduziu-se na entrega automática de valor para o nosso cliente, bem como aumento de eficiência no modo como os nossos processos de negócio são conduzidos. Associado ao projecto acima e em paralelo com o mesmo, foi implementado durante o ano de 2009 uma aplicação de Revenue Management, designada de PROS. A selecção desta aplicação fez parte do Projecto SCAR (acompanhou o processo de selecção do Amadeus Altea) e teve como principal âmbito a introdução de uma aplicação que permitisse uma gestão optimizada da receita de passageiros e da receita associada ao processo de venda de grupos. A introdução desta ferramenta associada a práticas de gestão de Revenue Management permitiu simultaneamente a maximização da receita e a oferta de tarifas mais atractivas aos nossos clientes, tendo por consequência resultado na obtenção de melhores taxas de ocupação dos nossos voos. O processo de introdução do PROS foi faseado, sendo o primeiro cut-over para a 38

39 aplicação de passageiro (PROS P6) ocorrido em simultâneo com o do inventário do Amadeus Altea (17 Novembro de 2009), estando o da aplicação para grupos previsto para Julho de Não satisfeitos com a renovação e melhorias introduzidas no ano de 2008 no nosso canal de Vendas Online, foi desencadeado no primeiro trimestre de 2009 um projecto de renovação integral do nosso tendo sido desenvolvido um projecto em parceria com a empresa View (galardoada com múltiplos prémios enquanto melhor agência digital). Os desenvolvimentos efectuados ao nível do back-office Web permitiram a integração com parceiros de negócio, de que é exemplo a integração com o site da Azores.com. Sendo os canais de contacto directo com o cliente tidos como de valor acrescentado para o mesmo, o desenvolvimento de aplicações para plataforma mobile foi alvo de investimento, tendo sido disponibilizado durante o ano de 2009 o serviço de informação via SMS Text-to-Fly, uma página Web adaptada a browsers de telemóveis e aplicações específicas para o iphone e para os telemóveis com o sistema Android (da Google), sob a marca SATA LookUp. Estes múltiplos produtos permitem ao cliente efectuar a consulta de toda informação operacional da SATA em termos de partidas e chegadas (pontualidade), bem como consultar os horários online disponibilizados pela SATA. Sob o mote dos nossos valores corporativos da Inovação e Simpatia, foi efectuado um upgrade à aplicação (Crane) de suporte ao programa de fidelização da SATA (SATA IMAGINE) para que se tornasse ainda mais orientada para as necessidades dos nossos clientes. Este upgrade associado a um conjunto de desenvolvimentos efectuados na aplicação ao longo do ano de 2009 permitem de um modo bastante transparente uma melhoria não só no processo de atendimento como gestão de um conjunto bastante significativo de processos de back-office e que facilmente se fazem sentir pelo cliente como uma experiência de utilização do programa de um modo simples. Ainda na área do Customer Experience, tendo sempre como objectivo o serviço ao cliente e a eficiência de recursos, e na sequência do desenvolvimento conjunto com o Amadeus (tendo a SATA sido seleccionada para este efeito) foi disponibilizado aos nossos clientes uma aplicação para notificação automática dos passageiros em situação de Confirmação de Reserva vinda de Lista de Espera, Informação Operacional, Alteração Horário, Reacomodações e Cancelamentos designada de Automated Customer Contact. 39

40 RELATÓRIO&CONTAS 2009///SATA AIR AÇORES Sendo o Customer Service Center (Call Center) da SATA considerado como ponto de contacto privilegiado para com o cliente foi dado continuidade aos investimentos em termos de sistemas nesta área, tendo-se procedido ao desenvolvimento contínuo da aplicação de suporte (IPCC) com a introdução de filas de espera específicas, integração com a aplicação Crane (SATA IMAGINE), possibilidade de efectuar chamada de retorno e gravação de chamadas (por imposição legal). O CSC ficou também habilitado a suportar as chamadas da Rede Agentes durante os fins-de-semana e feriados (SOS Agentes) e de suportar situações específicas de actuação do designado Centro de Comando de Emergência. Ainda relacionado como serviço oferecido pelo nosso Call Center, foi introduzido em meados de 2009 a possibilidade de efectuar pagamento via Multibanco de bilhetes reservado neste serviço, mediante a entrega ao passageiro de um conjunto de informação (entidade, referencia e montante) via diferentes canais de onde se destaca o uso do SMS. Este processo funciona de um modo online, recebendo a SATA a informação do pagamento imediatamente após o mesmo ser efectuado pelo cliente. Em termos de projectos da área operacional e coincidente com a renovação da frota da SATA Air Açores, foi desencadeado um processo de renovação da aplicação de Flight Planning e a introdução de uma solução de Airport Analysis/Performance. A aplicação seleccionada para este fim foi o Navetech, cujo processo de implementação irá ser desencadeado no início do primeiro trimestre de 2010, coincidente com a entrada em funcionamento da nova frota de equipamentos Bombardier. Um dos projectos mais inovadores do ponto de vista da organização (propriamente dita) passou pelo desenvolvimento do Projecto my.sata. Este projecto visa endereçar 3 áreas distintas, mas relacionadas entre si: 1) Desenvolvimento de um Portal de Colaborador; 2) Implementação de um software de gestão de blended learning (SGBL); 3) implementação de uma solução de elearning (SLK SharePoint Learning Kit). Com o objectivo de suportar os novos processos de recolha, tratamento e análise de informação do projecto designado de Moving Up, executado pela empresa ABS para o Handling, foi criada uma aplicação com recurso a SharePoint que permite a recolha de toda a informação em formulários electrónicos e registo da mesma em base de dados no Data Warehouse da SATA. O registo desta informação no Data Warehouse permite todo o tratamento desta informação para posterior análise pela respectiva área de negócio. 40

41 O Data Warehouse da SATA foi objecto de desenvolvimento contínuo, tendo sido estendido a diferentes áreas, de que são exemplo informação relativa ao Call Center, Receitas de Carga, Handling, ACARS, Customer Care, Informação Financeira (SAP), Informação de Recursos Humanos (SAP e ELO) e Informação de Controlo de Gestão. Plano Interno Face ao compromisso assumido pela SATA em adoptar uma política de Green IT no seu governo interno e mediante a adopção de tecnologia Microsoft para suportar a sua execução, a SATA foi distinguida pela Microsoft através de uma apresentação pública e conjunta de um Case Study inserido neste âmbito. As áreas que foram abrangidas por esta iniciativa passaram principalmente por: 1) Redução do impacto ambiental de material electrónico descontinuado; 2) Redução de custos com consumíveis e aumento da produtividade dos colaboradores; 3) Redução de custos de viagens e comunicações; 4) Redução de custos com operações do Data Center; 5) Redução de custos de manutenção dos postos de trabalho; 6) Redução de custos com formação. Apenas uma nota de destaque para a Redução de custos com operações do Data Center em que a adopção da tecnologia de virtualização assumiu um papel preponderante sendo possível obter rácios de consolidação superiores a 1 para 15 (máquinas físicas vs máquinas virtuais). A implementação dos projectos Amadeus Altea e PROS requereu uma revisão de toda a infraestrutura de comunicações e de suporte à troca de mensagens operacionais, tendo sido possível obter poupanças significativas em ambas as áreas. Ainda no âmbito do projecto Amadeus Altea tornou-se necessário proceder à renovação (substituição) de uma parte significativa do parque de impressoras ATB e Bag Tag, sendo todo o restante parque de impressoras ter sido alvo de actualização para conformidade com os requisitos introduzidos. Não menos importante em 2009 foi a criação de uma área de Gestão de Projectos com vista a adopção de uma correcta metodologia, cuja falta se faz sentir com o avolumar de projectos internos de implementação e de desenvolvimento. 41

42 RELATÓRIO&CONTAS 2009///SATA AIR AÇORES Análise Económico-Financeira Proveitos Operacionais Ind. Comp. 28% O. Prv. Op. 9% 2008 Transp. Aéreo 45% Ind. Comp. 32% O. Prv. Op. 8% 2009 Transp. Aéreo 42% Manut 1% Handl. 15% Carga & Correio 2% Manut. >1% Handl. 16% Carga & Correio 2% Proveitos Operacionais (m ) Proveitos Operacionais (mil Euros) Transporte Aéreo Carga & Correio Assistência a Aeronaves (Handl.) Serviços de Manutenção Indemnizações Compensatórias Outros Proveitos Operacionais Total de Proveitos operacionais A estrutura de Proveitos Operacionais da SATA Air Açores manteve-se bastante similar ao registado no ano anterior. A diminuição nos Proveitos provenientes do Transporte Aéreo foi compensada pelo aumento no volume de Indemnizações Compensatórias, destacando-se o crescimento no volume de proveitos provenientes da actividade de Assistência a Aeronaves. 42

43 Custos Operacionais Outros Custos Op. 13% Outros Custos Op. 12% 2008 F.S.E 40% 2009 F.S.E 43% Custos Pessoal 47% Custos Pessoal 45% Custos Operacionais (m ) Custos Operacionais (mil Euros) Fornecimentos e Serviços Externos Custos com Pessoal Outros Custos Operacionais Total de Custos operacionais À semelhança do verificado com os Proveitos Operacionais, a estrutura de custos operacionais manteve-se bastante semelhante ao verificado em 2008, apresentando um crescimento total inferior a 1%. A maior variação é registada nos Fornecimentos e Serviços Externos que face ao ano de 2008 cresce cerca de 8%, compensada no total por diminuições nas rubricas de Custos com Pessoal e Outros Custos Operacionais. 43

44 RELATÓRIO&CONTAS 2009///SATA AIR AÇORES Evolução de Resultados obtidos no triénio (milhares de euros) RESULTADOS (Valores em milhares de Euros) Proveitos operacionais Custos operacionais Resultados operacionais Resultados financeiros ,8 Resultados correntes Resultados extraordinários Imposto sobre o resultado do exercício Resultado líquido do exercício Em 2009 assistimos a uma relevante melhoria no que diz respeito aos resultados líquidos obtidos face ao registado em A melhoria nos resultados financeiros que em 2008 apresentaram o impacto da descida dos preços do brent nos contratos de protecção do preço do combustível, terá sido um factor marcante na recuperação dos resultados negativos atingidos no ano anterior. Unidade: meuros (mil Euros) EBITDAR Resultado Operacional Rendas Amortizações Provisões

45 Em 2009 o EBITDAR (Earnings Before Interests, Taxes, Depreciation, Amortization and Rents), manteve-se acima dos 7 milhões de euros, embora com um decréscimo de aproximadamente 10% face ao registado em 2008, fruto de redução no nível de Provisões constituídas durante o exercício de Balanço ACTIVO LÍQUIDO fica marcado pelo processo de renovação da frota. Como resultado, verifica-se um acréscimo bastante significativo na rubrica do activo imobilizado, fruto da integração dos novos equipamentos no imobilizado da SATA Air Açores e dos adiantamentos feitos por conta dos equipamentos que entrarão no activo ao longo do ano de A rubrica de dívidas de Empresas do Grupo registou também um aumento significativo, fruto de uma dívida da participada SATA Internacional. CAPITAL PRÓPRIO As rubricas de Capital Próprio apresentam um crescimento de cerca de 77% fruto de um aumento de capital na ordem dos 21 milhões de euros via emissão de novas acções e da melhoria do Resultado Liquido obtido em

46 RELATÓRIO&CONTAS 2009///SATA AIR AÇORES PASSIVO A rubrica de Passivo apresenta um crescimento global de 17% face ao registado em O endividamento junto a instituições de crédito e fornecedores decorrente do processo de renovação da frota da SATA Air Açores é sem dúvida factor crucial para o crescimento do passivo da empresa verificado em relação ao exercício anterior. Estrutura Financeira Estrutura Financeira Solvabilidade 24,06% 42,78% 37,86% Endividamento 80,61% 70,04% 72,54% Autonomia financeira 19,39% 29,96% 27,46% Indicadores de Rendibilidade Rentabilidade Rendibilidade Operacional 2,05% 1,24% 0,52% Rendibilidade Capitais Próprios 0,03% -0,01% 0,00% Rendibilidade do Activo 0,01% 0,00% 0,00% Contribuição para as Receitas do Estado e da Região Empresa Colaboradores Total Taxa Social Única IRS IRC Outros ,

47 PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS Nos termos das disposições legais e estatuárias, o Conselho de Administração da Sata Air Açores declara que, tanto quanto é do seu conhecimento, a informação constante na documentação de prestação de contas foi elaborada em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira do activo e do passivo, da situação financeira e dos resultados da SATA Air Açores, e que o Relatório de Gestão expõe fielmente a evolução dos negócios, do desempenho e da posição da Empresa. Nos termos das disposições em vigor, propõe-se que o Resultado Liquido dos Exercício - positivo de ,99 euros seja aplicado do seguinte modo: Resultados Transitados ,09 Reserva Legal , ,99 Ponta Delgada, 23 de Abril de O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO António José Vasconcelos Franco Gomes de Menezes (Presidente) Luísa Maria Estrela Rego Miranda Schanderl (Administradora) Isabel Maria dos Santos Barata (Administradora) Luis Filipe Soares Borges da Silveira (Administrador) 47 Filipa Carmem Henriques de Gouveia Rato Rosa (Administradora)

48 RELATÓRIO&CONTAS 2009///SATA AIR AÇORES DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 48

49 SATA AIR AÇORES - SOCIEDADE AÇORIANA DE TRANSPORTES AÉREOS, S.A. BALANÇOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 E 2008 (Montantes expressos em Euros) Activo Amortizações Activo Activo Activo Notas bruto e ajustamentos líquido líquido IMOBILIZADO: Imobilizações incorpóreas: Propriedade industrial e outros direitos (21.536) Imobilizações corpóreas: Terrenos e recursos naturais Edifícios e outras construções ( ) Equipamento básico ( ) Equipamento de transporte ( ) Ferramentas e utensílios ( ) Equipamento administrativo ( ) Outras imobilizações corpóreas ( ) Imobilizações em curso Adiantamentos por conta imobilizações corpóreas ( ) Investimentos financeiros: Partes de capital em empresas do grupo 10 e Partes de capital em empresas participadas 10, 16 e (28.871) Títulos e outras aplicações financeiras (28.871) DÍVIDAS DE TERCEIROS - MÉDIO E LONGO PRAZO: Empresas do grupo CIRCULANTE: Existências: Matérias primas, subsidiárias e de consumo 21 e ( ) Mercadorias ( ) Dívidas de terceiros - Curto prazo: Clientes, conta corrente Clientes de cobrança duvidosa 21 e ( ) - - Adiantamentos a fornecedores Empresas do grupo Estado e outros entes públicos Outros devedores ( ) Depósitos bancários e caixa: Depósitos bancários ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS: Acréscimos de proveitos Custos diferidos Impostos diferidos Total de amortizações ( ) Total de ajustamentos ( ) Total do activo ( ) O anexo faz parte integrante do balanço em 31 de Dezembro de

50 RELATÓRIO&CONTAS 2009///SATA AIR AÇORES SATA AIR AÇORES - SOCIEDADE AÇORIANA DE TRANSPORTES AÉREOS, S.A. BALANÇOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 E 2008 (Montantes expressos em Euros) Capital próprio e passivo Notas CAPITAL PRÓPRIO: Capital 36, 37 e Ajustamentos partes de capital em filiais e associadas 40 ( ) ( ) Reservas de reavaliação Reserva legal Outras reservas Outras variações do capital próprio 40 ( ) - Resultados transitados Resultado líquido do exercício ( ) Total do capital próprio PASSIVO Provisões: Provisões para pensões 31 e Outras provisões Dívidas a terceiros - Médio e longo prazo: Dívidas a instituições de crédito Dívidas a terceiros - Curto prazo: Dívidas a instituições de crédito Fornecedores, conta corrente Documentos pendentes de vôo 3.i) Adiantamentos de clientes Empresas do grupo Fornecedores de imobilizado, conta corrente Estado e outros entes públicos Outros credores ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS: Acréscimos de custos Proveitos diferidos Total do passivo Total do capital próprio e do passivo O anexo faz parte integrante do balanço em 31 de Dezembro de O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO António Jorge Ferreira da Silva António José Vasconcelos Franco Gomes de Menezes (Presidente) Luísa Maria Estrela Rego Miranda Schanderl (Administradora) Isabel Maria dos Santos Barata (Administradora) Luis Filipe Soares Borges da Silveira (Administrador) Filipa Carmem Henriques de Gouveia Rato Rosa (Administradora) 50

51 SATA AIR AÇORES - SOCIEDADE AÇORIANA DE TRANSPORTES AÉREOS, S.A. DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS POR NATUREZAS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 E 2008 (Montantes expressos em Euros) CUSTOS E PERDAS Notas Custo das matérias consumidas Fornecimentos e serviços externos Custos com o pessoal: Remunerações Encargos sociais Pensões Amortizações do imobilizado corpóreo Ajustamentos Provisões Impostos Outros custos e perdas operacionais (A) Perdas em Empresas do grupo e associadas Outros juros e custos similares (C) Custos e perdas extraordinários (E) Imposto sobre o rendimento do exercício 6 ( ) ( ) (G) Resultado líquido do exercício ( ) O anexo faz parte integrante da demonstração dos resultados por naturezas para o exercício findo em 31 de Dezembro de

52 RELATÓRIO&CONTAS 2009///SATA AIR AÇORES SATA AIR AÇORES - SOCIEDADE AÇORIANA DE TRANSPORTES AÉREOS, S.A. DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS POR NATUREZAS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 E 2008 (Montantes expressos em Euros) PROVEITOS E GANHOS Notas Vendas Prestações de serviços 16 e Proveitos suplementares Subsídios à exploração 3.k) e Reversões de amortizações e ajustamentos (B) Ganhos em empresas do grupo e associadas Outros juros e proveitos similares (D) Proveitos e ganhos extraordinários (F) Resultados operacionais: (B) - (A) Resultados financeiros: (D-B) - (C-A) (795) ( ) Resultados correntes: (D) - (C) ( ) Resultados antes de impostos: (F) - (E) ( ) Resultado líquido do exercício: (F) - (G) ( ) O anexo faz parte integrante da demonstração dos resultados por naturezas para o exercício findo em 31 de Dezembro de O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO António Jorge Ferreira da Silva António José Vasconcelos Franco Gomes de Menezes (Presidente) Luísa Maria Estrela Rego Miranda Schanderl (Administradora) Isabel Maria dos Santos Barata (Administradora) Luis Filipe Soares Borges da Silveira (Administrador) Filipa Carmem Henriques de Gouveia Rato Rosa (Administradora) 52

53 SATA AIR AÇORES - SOCIEDADE AÇOREANA DE TRANSPORTES AÉREOS, S.A. DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS POR FUNÇÕES PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 E 2008 (Montantes expressos em Euros) Notas Vendas e prestações de serviços Custo das vendas e prestações de serviços 54 ( ) ( ) Resultados brutos ( ) Outros proveitos e ganhos operacionais Custos de distribuição 54 ( ) ( ) Custos administrativos 54 ( ) ( ) Outros custos e perdas operacionais ( ) ( ) Resultados operacionais Custo líquido do financiamento ( ) Ganhos em filiais e associadas 45 ( ) ( ) Resultados correntes ( ) Imposto sobre os resultados Josécorrentes Resultados líquidos ( ) Resultados por acção 0,135 N/A O anexo faz parte integrante da demonstração dos resultados por funções para o exercício findo em 31 de Dezembro de O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO António Jorge Ferreira da Silva António José Vasconcelos Franco Gomes de Menezes (Presidente) Luísa Maria Estrela Rego Miranda Schanderl (Administradora) Isabel Maria dos Santos Barata (Administradora) Luis Filipe Soares Borges da Silveira (Administrador) Filipa Carmem Henriques de Gouveia Rato Rosa (Administradora) 53

54 RELATÓRIO&CONTAS 2009///SATA AIR AÇORES SATA AIR AÇORES - SOCIEDADE AÇORIANA DE TRANSPORTES AÉREOS, S.A. DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 E 2008 (Montantes expressos em Euros) Notas ACTIVIDADES OPERACIONAIS Resultado líquido do exercício ( ) Amortizações Variação de provisões 34 ( ) Variação de ajustamentos Resultados financeiros (59.093) Ganhos na alienação de imobilizações 46 ( ) (186) Perdas na alienação de imobilizações Aumento das dívidas de terceiros ( ) ( ) Aumento das existências ( ) (37.540) Aumento das dívidas a terceiros Diminuição dos custos diferidos Diminuição dos proveitos diferidos 50 (25.017) (36.286) (Aumento)/Diminuição dos acréscimos de proveitos 50 ( ) Aumento/Diminuição dos acréscimos de custos ( ) Impostos diferidos ( ) ( ) Fluxos das actividades operacionais (1) ( ) ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO Recebimentos provenientes de: Investimentos financeiros Imobilizações corpóreas Juros e proveitos similares Pagamentos respeitantes a: Investimentos financeiros 10 (8.172) - Imobilizações incorpóreas 10 ( ) - Imobilizações corpóreas 10 ( ) ( ) ( ) ( ) Fluxos das actividades de investimento (2) ( ) ( ) ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO Recebimentos provenientes de: Empréstimos obtidos Pagamentos respeitantes a: Empréstimos obtidos 53 ( ) ( ) Juros e custos similares 45 ( ) ( ) ( ) ( ) Fluxos das actividades de financiamento (3) ( ) Variação de caixa e seus equivalentes (4)=(1)+(2)+(3) ( ) ( ) Efeito das diferenças de câmbio 45 ( ) ( ) Caixa e seus equivalentes no início do período Caixa e seus equivalentes no fim do período 55 ( ) O anexo faz parte integrante da demonstração dos fluxos de caixa para o exercício findo em 31 de Dezembro de

55 O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO António Jorge Ferreira da Silva António José Vasconcelos Franco Gomes de Menezes (Presidente) Luísa Maria Estrela Rego Miranda Schanderl (Administradora) Isabel Maria dos Santos Barata (Administradora) Luis Filipe Soares Borges da Silveira (Administrador) Filipa Carmem Henriques de Gouveia Rato Rosa (Administradora) 55

56 RELATÓRIO&CONTAS 2009///SATA AIR AÇORES ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 (Montantes expressos em Euros - ) NOTA INTRODUTÓRIA A Sata Air Açores Sociedade Açoriana de Transportes Aéreos, S.A. ( Empresa ou Sata ) resulta da transformação em sociedade anónima ao abrigo do Decreto-Lei n.º 276/2000, de 10 de Novembro, da Sata Air Açores Serviço Açoriano de Transportes Aéreos, E.P. (constituída ao abrigo do Decreto-Lei n.º 490/80 de 17 de Outubro). A Empresa é uma sociedade anónima, com sede na Avenida Infante D. Henrique, nº 55 2º andar, em Ponta Delgada e tem por objecto social a exploração, quer directa, quer através de participações detidas noutras empresas ou organizações, da actividade de transporte aéreo de passageiros, carga e correio, bem como a prestação de serviços e a realização das operações comerciais, industriais e financeiras, relacionadas, directa ou indirectamente, no todo ou em parte, com a referida exploração e que sejam susceptíveis de favorecer a sua realização, incluindo a assistência a aeronaves nos aeroportos, a formação de pessoal técnico e a assistência a outras empresas do sector, com cedência e fornecimento de meios técnicos e humanos. A subsidiária Sata Internacional Serviços e Transportes Aéreos, S.A. ( Sata Internacional ) desde 1 de Janeiro de 1999 passou a assegurar em regime de exclusividade e após a realização dos concursos públicos, as ligações aéreas de Ponta Delgada com o Continente e com o Funchal. A actividade de transporte aéreo regular dentro do Arquipélago dos Açores encontra-se, desde 1996, regulada pelo disposto no contrato de prestação de serviço público celebrado em 24 de Maio de 1996 entre a SATA e a Região Autónoma dos Açores, ao abrigo do estabelecido no nº 2 do Artigo 19º dos Estatutos da SATA, aprovados pelo Decreto-Legislativo Regional nº 2/88/A, de 5 de Fevereiro e do disposto na Resolução nº 86/96, de 23 de Maio. Em 2006 foi aberto um concurso público para exploração das rotas no arquipélago dos Açores, tendo a Empresa ganho o concurso para o período de 1 de Abril de 2006 a 31 de Maio de Em 7 de Setembro de 2009, a Empresa renovou o contrato de concessão dos serviços aéreos regulares no interior da Região Autónoma dos Açores, por um prazo de cinco anos a contar daquela data. 56

57 Em 14 de Agosto de 2007 a Empresa celebrou com o Estado Português o contrato de concessão de serviços aéreos regulares para a rota Funchal e o Porto Santo, que terá a duração de 3 anos a contar daquela data. Em 31 de Dezembro de 2009, a Empresa operava com seis aviões: (i) dois ATP que são propriedade da Empresa; (ii) dois ATP que se encontram a ser explorados pela Empresa ao abrigo de contrato de locação operacional; e (iii) dois aviões Bombardier Q 200 que são propriedade da Empresa e estão a operar desde Julho de Nos termos do artigo 3º do Decreto-lei nº 238/91, de 2 de Junho, a Empresa está dispensada da elaboração de demonstrações financeiras consolidadas dado que o seu accionista maioritário (Sata Sociedade de Transportes Aéreos, SGPS, S.A.) irá apresentar contas consolidadas nas quais são incluídas as demonstrações financeiras da Empresa e das suas participadas. As notas que se seguem respeitam a numeração sequencial definida no Plano Oficial de Contabilidade. As notas cuja numeração é omitida neste anexo não são aplicáveis à Empresa ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras anexas. 3. BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos da Empresa, mantidos de acordo com princípios de contabilidade geralmente aceites em Portugal. Os principais critérios valorimétricos utilizados na preparação das demonstrações financeiras foram os seguintes: a) Imobilizações incorpóreas As imobilizações incorpóreas, que compreendem licenças, encontram-se registadas ao custo e são amortizadas pelo método das quotas constantes durante um período de três anos. 57

58 RELATÓRIO&CONTAS 2009///SATA AIR AÇORES b) Imobilizações corpóreas Equipamento de voo O equipamento de voo encontra-se reflectido no balanço ao custo de aquisição. As amortizações são calculadas sobre o valor de custo deduzido do valor residual (10% do custo), segundo o método das quotas constantes e a partir do mês de aquisição ou de entrada em funcionamento, durante a vida útil estimada dos aviões, motores, hélices e trens de reserva e sobressalentes e que é, actualmente, de 12 anos para aviões novos. No caso de aviões adquiridos em estado de uso, é determinado o período remanescente entre a data de aquisição dos aviões e o termo da sua vida útil estimada, sendo que não ultrapassa os 20 anos como vida útil total das aeronaves. No caso do equipamento de voo adquirido em estado de uso, é amortizado durante a sua vida útil remanescente. Outras imobilizações corpóreas As outras imobilizações corpóreas, adquiridas até 31 de Dezembro de 1991 encontram-se registadas ao custo de aquisição, reavaliado de acordo com as disposições legais (Nota 12), as quais em 31 de Dezembro de 2009 encontram-se totalmente amortizadas. As outras imobilizações corpóreas adquiridas após aquela data, encontram-se reflectidas no balanço ao custo de aquisição. As amortizações são calculadas segundo o método das quotas constantes, a partir do mês de aquisição ou de entrada em funcionamento, sendo determinadas em função da vida útil estimada dos activos, como segue: Anos de vida útil Edifícios e outras construções 50 Equipamento básico 5-16 Equipamento de transporte 5-7 Ferramentas e utensílios 5-12 Equipamento administrativo 4-10 Outras imobilizações corpóreas

59 As despesas de reparação e gastos de manutenção de natureza corrente, são registadas como custo do exercício a que respeitam. A grande manutenção dos aviões é registada numa base de acréscimo, conforme descrito na alínea f) abaixo. c) Activos em regime de locação operacional As rendas relativas a contratos de locação operacional são registadas como custo no período a que respeitam. As despesas de reparação e gastos de manutenção de natureza corrente, relativas a equipamentos operados em regime de locação operacional, são registadas como custo do exercício a que respeitam. d) Existências As matérias-primas, subsidiárias e de consumo estão registadas ao custo de aquisição, utilizando-se os seguintes critérios como método de custeio das saídas: - Material ATP: FIFO ( First In First Out ); - Outros materiais: Custo médio. Foi registado um ajustamento às existências para reflectir a diferença entre o valor de custo das existências e o respectivo valor de realização, nos casos em que este é inferior ao custo na data do balanço (Nota 21). e) Investimentos financeiros Os investimentos financeiros em empresas do grupo e associadas são registados pelo método de equivalência patrimonial, sendo as participações inicialmente contabilizadas pelo custo de aquisição. De acordo com o método da equivalência patrimonial, as participações financeiras são ajustadas anualmente pelo valor correspondente à participação nos resultados líquidos das 59

60 RELATÓRIO&CONTAS 2009///SATA AIR AÇORES empresas do grupo e associadas por contrapartida de ganhos ou perdas do exercício. Adicionalmente, os dividendos recebidos destas empresas são registados como uma diminuição do valor dos investimentos financeiros. f) Provisão para horas de voo A Empresa regista numa base de acréscimo os encargos a incorrer no futuro com revisões gerais dos aviões, sendo registados na demonstração dos resultados dos exercícios em função dos custos estimados e das horas voadas de cada avião, por contrapartida da rubrica Outras Provisões - Provisão para horas de voo (Nota 34). g) Especialização de exercícios A Empresa regista as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização de exercícios pelo qual as receitas e despesas são reconhecidas à medida em que são geradas, independentemente do momento em que são recebidas ou pagas. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas geradas são registadas nas rubricas de Acréscimos e diferimentos (Nota 50). h) Subsídios atribuídos para financiamento de imobilizações corpóreas Os subsídios atribuídos a fundo perdido para financiamento de imobilizações corpóreas são registados, como proveitos diferidos, na rubrica de Acréscimos e diferimentos (Nota 50), e reconhecidos na demonstração dos resultados proporcionalmente às amortizações das imobilizações corpóreas subsidiadas. 60

61 i) Reconhecimento da receita de transportes O valor de venda do transporte de passageiros é, no momento da venda, registado como um passivo na rubrica de Documentos pendentes de vôo. Quando o transporte é efectuado, o valor de venda é transferido da rubrica de Documentos pendentes de vôo para receitas do exercício, se prestado pela Empresa, ou transferido para uma conta a pagar, caso o transporte seja efectuado por outra companhia aérea. j) Reconhecimento da receita de assistência prestada e de comissões O valor da receita de assistência a aviões de outras companhias aéreas é contabilizado como uma receita do exercício em que o serviço é prestado. As receitas relativas a comissões obtidas são reconhecidas à medida que é adquirido o direito às mesmas. k) Compensações financeiras obtidas como contrapartida de serviço público As compensações financeiras atribuídas pelo Governo Regional dos Açores como contrapartida do serviço público são reconhecidas no período em que se origina o direito às mesmas. Estas compensações são calculadas nos termos previstos e em resultado do concurso público ganho pela Empresa que vigorava até de 31 de Março de 2006, assim como em relação ao novo concurso público com o início a 1 de Junho de 2006 e término a 31 de Maio de 2009, o qual foi renovado em 2009 até Setembro de 2014 (Nota Introdutória). l) Pensões Conforme descrito em detalhe na Nota 31, nos termos do Acordo de Empresa em vigor, a Empresa assumiu responsabilidades pelo pagamento aos empregados que foram admitidos na Empresa até 31 de Dezembro de 2003, de complementos das pensões de reforma pagas pela Segurança Social. A Empresa regista estas responsabilidades no balanço, de acordo com as disposições da Directriz Contabilística nº 19. A Empresa obtém anualmente um estudo actuarial destinado a quantificar as suas responsabilidades na data de balanço e o custo com pensões a registar no exercício. As responsabilidades assim estimadas são comparadas com o valor de mercado do património do fundo de pensões criado para o efeito e com os registos contabilísticos da Empresa, de forma a determinar o montante das diferenças a registar. Os 61

62 RELATÓRIO&CONTAS 2009///SATA AIR AÇORES ganhos e perdas com pensões de reforma são registados na rubrica de Custos com pessoal com base nos valores determinados pelo referido estudo actuarial. m) Activos e passivos expressos em moeda estrangeira Os activos e passivos expressos em moeda estrangeira em 31 de Dezembro de 2009, foram convertidos para Euros utilizando as taxas de câmbio vigentes nessa data, publicadas por uma instituição financeira, conforme segue: USD 0,6946 GBP 1,012 CAD 0,6617 As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio em vigor na data das transacções e as vigentes na data das cobranças, pagamentos ou à data do balanço, são registadas como proveitos e custos na demonstração dos resultados do exercício (Nota 45). O efeito acumulado dos ajustamentos de conversão cambial das demonstrações de subsidiárias que são expressas em moeda estrangeira é registado na rubrica ajustamentos de partes de capital em filiais e associadas, do capital próprio. n) Impostos diferidos Os impostos diferidos referem-se às diferenças temporárias entre os montantes dos activos e passivos para efeitos de reporte contabilístico e os respectivos montantes para efeitos de tributação. Os activos e passivos por impostos diferidos são calculados e anualmente avaliados utilizando as taxas de tributação que se esperam estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias. 62

63 Os activos por impostos diferidos são registados unicamente quando existem expectativas razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes para os utilizar. Na data de cada balanço é efectuada uma reapreciação das diferenças temporárias subjacentes aos activos por impostos diferidos no sentido de reconhecer activos por impostos diferidos não registados anteriormente por não terem preenchido as condições para o seu registo e/ou para reduzir o montante dos activos por impostos diferidos registados em função da expectativa actual da sua recuperação futura. As principais diferenças temporárias e o seu efeito nas demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de Dezembro de 2009 encontram-se descritas na Nota 6. o) Programa passageiro frequente Clube SATA A Empresa segue o procedimento de, em condições definidas e com base nos voos efectuados, atribuir milhas aos clientes aderentes ao programa de fidelização denominado por Clube Sata, as quais podem, posteriormente, ser por estes utilizados na realização de voos com condições preferenciais, nomeadamente, tarifas reduzidas. Com base no número de milhas atribuídas e não utilizadas nem caducadas no final de cada exercício, e na valorização unitária atribuída pela entidade gestora deste programa de fidelização, a Empresa regista uma provisão correspondente à estimativa de custos a incorrer com a facilitação destas condições preferenciais aos clientes aderentes. p) Instrumentos financeiros A Empresa está exposta ao nível de risco financeiro, fundamentalmente a flutuações de taxa de câmbio, preço do fuel e de taxa de juro, utilizando instrumentos financeiros derivados na gestão dos seus riscos financeiros relacionados com flutuação de taxa de juro e de preço, unicamente como forma de garantir a cobertura desses riscos. Não são utilizados instrumentos financeiros derivados com o objectivo de negociação (especulação). Os instrumentos financeiros utilizados pela Empresa são avaliados no final do exercício, obtendo-se o valor de mercado dos mesmos, e no caso de existirem perdas potenciais com tais contratos, as mesmas são registadas no balanço na rubrica Outras provisões Provisão para instrumentos financeiros, por contrapartida da demonstração de resultados do exercício. 63

64 RELATÓRIO&CONTAS 2009///SATA AIR AÇORES 6. IMPOSTOS De acordo com a Lei nº 53-A/2006. De 29 de Dezembro, a Empresa passou a estar sujeita ao regime geral de impostos a partir de 1 de Janeiro de 2007, sendo que até então detinha uma isenção completa quanto ao pagamento de impostos e contribuições ao Estado ou às autarquias locais sobre os seus lucros. De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (dez anos para a Segurança Social, até 2000, inclusive e cinco anos a partir de 2001)), excepto quando tenham havido prejuízos fiscais, tenham sido concedidos benefícios fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são alongados ou suspensos. Deste modo, as declarações fiscais da empresa dos anos de 2006 a 2009, poderão ainda vir a ser sujeita a revisão. A Administração da Empresa entende que as correcções resultantes de revisões e/ou inspecções por parte das autoridades fiscais àquela declaração de imposto não terá um efeito significativo nas demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de Nos termos do artigo 81º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas a Empresa encontra-se sujeita adicionalmente a tributação autónoma sobre um conjunto de encargos às taxas previstas no artigo mencionado. Conforme mencionado nas Notas 3.n), a Empresa procede ao reconhecimento do efeito fiscal das diferenças temporárias entre activos e passivos numa base contabilística e fiscal, com base na taxa agregada de imposto de 19%. Decorrente da promulgação dalei das finanças locais, com efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2007, a derrama passou a ser calculada, a partir dessa data, com base em 1,5% sobre o lucro tributável sujeito e não isento de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC), quando anteriormente a mesma correspondia a 10% da Colecta de IRC. Relativamente a esta última alteração, cumpre referir que os efeitos práticos que daí poderão decorrer estão associados ao facto de todos os sujeitos passivos de IRC que apurem lucro tributável não isento, independentemente de, por exemplo, possuírem prejuízos fiscais reportáveis na sua esfera, passarem a estar sujeitos ao pagamento da Derrama e como tal só poderem vir a recuperar esses prejuízos com base numa taxa de 17,5%. 64

65 As principais diferenças entre os valores contabilísticos e tributáveis em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 e os correspondentes activos por impostos diferidos e respectivos efeitos no exercício de 2009 são como seguem: Imposto Imposto Impacto no Descrição Base diferido Base diferido exercício Provisões não aceites fiscalmente: Provisões para pensões Provisões para horas de voo (14.885) Programa passageiro frequente Perdas no valor de equipamento de voos e componentes Perdas em instrumentos financeiros Outras Ajustamentos não aceites fiscalmente: Existências Contas a receber A reconciliação entre o resultado contabilístico e o resultado tributável e entre o imposto corrente e o imposto sobre o rendimento do exercício findo em 31 de Dezembro de 2009 é como segue: 2009 Resultado antes de impostos Diferenças permanentes Diferenças temporárias Resultado tributável Prejuízos fiscais recuperáveis Taxa de imposto 19,0% Imposto diferido (I) ( ) Imposto corrente (Nota 48): Colecta Tributações autónomas (II) Imposto sobre o rendimento do período (I+II) ( ) 65

66 RELATÓRIO&CONTAS 2009///SATA AIR AÇORES 7. NÚMERO MÉDIO DE PESSOAL Durante os exercícios de 2009 e 2008, o número médio de empregados ao serviço da Empresa foi de 696 e 684, respectivamente. 10. MOVIMENTO DO ACTIVO IMOBILIZADO Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2009, o movimento ocorrido no valor das imobilizações corpóreas e nos investimentos financeiros, bem como nas respectivas amortizações acumuladas, foi o seguinte: Rubricas Saldo inicial Aumentos Aplicação do método da equivalência patrimonial Activo bruto Alienações / Abates Transferências Saldo final Imobilizações incorpóreas: Propriedade industrial e outros direitos Imobilizações corpóreas: Terrenos e recursos naturais (1) Edifícios e outras construções Equipamento básico ( ) Equipamento de transporte Ferramentas e utensílios (44.786) Equipamento administrativo (50.598) Outras imobilizações corpóreas Imobilizações em curso ( ) Adiantamentos por conta de imobilizações corpóreas ( ) Investimentos financeiros: Partes de capital em empresas do grupo ( ) Partes de capital em empresas participadas Títulos e outras aplicações financeiras ( ) Amortizações acumuladas Alienações Rubricas Saldo inicial Aumentos / Abates Saldo final Imobilizações corpóreas: Propriedade industrial e outros direitos Imobilizações corpóreas: Edifícios e outras construções Equipamento básico ( ) Equipamento de transporte Ferramentas e utensílios (42.241) Equipamento administrativo (50.597) Outras imobilizações corpóreas ( ) ( )

67 Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, a rubrica Equipamento básico inclui equipamento de vôo no montante de e , o qual tem a seguinte composição: Rubricas Valor de custo Amortizações acumuladas Valor líquido Valor líquido Frota aérea ( ) Sobressalentes ( ) Motores e hélices de reserva ( ) Trens de Reserva ( ) ( ) A frota aérea registada nos livros da Empresa é composta por dois aviões ATP, adquiridos em 1990, dois aviões Bombardier Q 200 adquiridos em estado de uso em 2009, e o respectivo equipamento de reserva desses aviões. Adicionalmente, a Empresa possui ao seu serviço, sob regime de fretamento, dois aviões ATP. Estes fretamentos são tratados contabilisticamente, como locações operacionais pelo que as rendas decorrentes dos respectivo contrato de aluguer são registadas como custo no exercício a que respeitam. No decurso do exercício de 2009, a Empresa operou com um terceiro avião ATP em regime de locação operacional, até Dezembro de 2009, momento em que terminou o contrato e entregou o avião ao locador. O contrato de locação operacional de dois aviões ATP teve início em 23 de Junho de 2000 e terminava em 31 de Dezembro de Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2002, na sequência de a Empresa ter vencido o concurso para o triénio entre Abril de 2003 Março de 2006, foi prorrogado o contrato de locação operacional pelo mesmo período. Adicionalmente, no decurso do exercício findo em 31 de Dezembro de 2006, na sequência de a Empresa ter vencido o concurso para o triénio entre Junho de 2006 e Maio de 2009 foi prorrogado o contrato de locação operacional pelo mesmo período. Conforme referido na Nota Introdutória, no seguimento de renovação do contrato de concessão em 2009, foi prorrogado o prazo de um dos aviões até Dezembro de 2009 e do outro até Fevereiro de O contrato do terceiro avião ATP iniciou-se em Maio de 2007, com vista à realização da rota Funchal - Porto Santo (Nota Introdutória) e tem como termo previsto Maio de Estes contratos estabelecem o pagamento de rendas mensais, não existindo opção de compra no fim dos contratos. Para a garantia destes contratos a Empresa apresentou uma carta de crédito irrevogável no montante de USD (correspondente a (Nota 32)), para os três aviões. 67

68 RELATÓRIO&CONTAS 2009///SATA AIR AÇORES A diminuição da rubrica Equipamento básico no montante de , respeita, essencialmente, à alienação de um avião Dornier, pelo valor de USD , o que gerou uma mais-valia no montante de (Nota 46). O aumento da rubrica Equipamento básico no montante de , por via de adições do exercício e transferências de imobilizações em curso, nos montantes de e , respectivamente, refere-se à aquisição de dois aviões Bombardier Q 200, bem como à aquisição de máquinas e aparelhos diversos de placa. Quanto ao aumento da rubrica Equipamento administrativo no montante de corresponde, essencialmente, à aquisição de equipamento informático e mobiliário diverso. O saldo da rubrica Adiantamentos por conta de imobilizações corpóreas em 31 de Dezembro de 2009 no montante de refere-se, ao montante já dispendido por conta da aquisição de quatro novos aviões Bombardier Q-400. O efeito da aplicação do método da equivalência patrimonial em 2009 é composto por: Apropriação pelo método de equivalência patrimonial dos resultados do exercício de 2009 das seguintes subsidiárias (Nota16): Sata Internacional ( ) Sata - Gestão de Aeródromos Sata Express E.P., Inc. (EUA) (59.713) Sata Express E.P., Inc. (CAN) ( ) Efeito em resultados (Nota 45) ( ) Ajustamentos de conversão cambial das demonstrações financeiras das filiais (Nota 40) Distribuição de dividendos - Sata Express E.P., Inc. (EUA) ( ) ( ) Em 31 de Dezembro de 2009, a Empresa detém investimentos financeiros no montante total de , relativos a participações financeiras na Verdegolf, S.A. (0,75% do capital), no Banif Açor Pensões Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A. (2.7% do capital) e na Golfe Açores, Lda. (33,33%), nos montantes de (totalmente provisionado), e 1.995, respectivamente. Adicionalmente, detém uma participação na Associação Açoreana de Turismo e Hotelaria, no montante de , na Associação de Turismo dos Açores no montante de e de na Sociedade Ilhas de Valor, S.A.. Todos estes investimentos encontram-se registados ao custo de aquisição (Nota 16). 68

69 12. REAVALIAÇÕES DE IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS (LEGISLAÇÃO) A Empresa procedeu em anos anteriores à reavaliação das suas imobilizações corpóreas ao abrigo da legislação aplicável, nomeadamente: - Decreto-Lei nº 430/78, de 28 de Dezembro - Decreto-Lei nº 219/82, de 2 de Junho - Decreto-Lei nº 399-G/84, de 28 de Dezembro - Decreto-Lei nº 118-B/86, de 27 de Maio - Decreto-Lei nº 111/88, de 2 de Abril - Decreto-Lei nº 49/91, de 25 de Janeiro - Decreto-Lei nº 264/92, de 24 de Novembro 16. EMPRESAS DO GRUPO, ASSOCIADAS E PARTICIPADAS Em 31 de Dezembro de 2009, as empresas do grupo, associadas e participadas eram como segue: 31 de Dezembro de 2009 Empresas do grupo Sede Activo Capital próprio Proveitos totais Resultado líquido (Nota 10) % Participação Valor de balanço Sata Internacional Ponta Delgada ( ) Sata - Gestão de Aeródromos Ponta Delgada Sata Express E.P., Inc. EUA (59.713) Sata Express E.P., Inc. Canadá ( ) ( ) de Dezembro de 2009 Empresas associadas e participadas Sede Activo Capital próprio Proveitos totais Resultado líquido % Participação Valor de balanço Provisões (Nota 34) Banif Açor Pensões, S.A. Ponta Delgada nd nd nd nd 2,7% Verdegolf, S.A. Ponta Delgada nd nd nd nd 0,75% (28.871) Associação de Turismo dos Açores Ponta Delgada nd nd nd nd Associação Açoreana de Turismo e Hotelaria Ponta Delgada nd nd nd nd Sociedade Ilhas de Valor, S.A. Ponta Delgada nd nd nd nd Golf Açores, Lda. Ponta Delgada nd nd nd nd 33,33% (28.871) 69

70 RELATÓRIO&CONTAS 2009///SATA AIR AÇORES As informações supra referidas relativas às empresas do grupo e participadas foram extraídas das respectivas demonstrações financeiras na data indicada. Contudo, as ultimas contas aprovadas dessas participadas, com excepção da Sata Internacional e da Sata Gestão de Aeródromos, correspondem ao exercício findo em 31 de Dezembro de Saldos e transacções com empresas do grupo Os saldos em 31 de Dezembro de 2009 e as transacções efectuadas com empresas do grupo, no exercício findo naquela data, são os seguintes: Empresas do grupo (saldos devedores) Empresas do grupo (saldos credores) Sata Internacional Sata Express (Canadá) - - Sata Express (EUA) Sata Gestão Aeródromos Sata SGPS Em 31 de Dezembro de 2009, a rubrica do activo Empresas do grupo no montante total de , compreende o montante de a pagar pela subsidiária Sata Internacional, o qual foi classificado no decurso do exercício de 2009 em médio e longo prazo, após ter sido acordado entre as duas entidades que tal valor não será liquidado no próximo exercício. Este montante, assim como o montante classificado no curto prazo a receber da Sata Internacional no montante de , bem como o saldo a pagar à Sata Gestão de Aeródromos no montante de , corresponde a empréstimos concedidos entre as empresas, os quais não vencem juros. Transacções Fornecimentos e serviços Prestações externos de serviços Sata Internacional Sata Express (Canadá) Sata Express (EUA) - - Sata Gestão Aeródromos Sata SGPS A rubrica de Prestações de serviços inclui essencialmente apoio técnico e comissões sobre as vendas de bilhetes, de passageiros e carga, efectuadas à Sata Internacional. 70

71 21. AJUSTAMENTOS AOS VALORES DO ACTIVO CIRCULANTE No exercício findo em 31 de Dezembro de 2009, ocorreram os seguintes movimentos nas rubricas de ajustamentos ao activo circulante: Descrição Saldo inicial Reforço Utilizações Saldo final Provisão para depreciação de existências Provisão para cobranças duvidosas (1.273) (1.273) DÍVIDAS DE COBRANÇA DUVIDOSA Em 31 de Dezembro de 2009, existiam dívidas classificadas como de cobrança duvidosa no montante de que se encontravam totalmente provisionadas (Nota 21). 25. DÍVIDAS ACTIVAS E PASSIVAS COM O PESSOAL Em 31 de Dezembro de 2009, a Empresa tinha as seguintes dívidas activas e passivas com o pessoal: Saldos devedores Saldos credores COMPROMISSOS FINANCEIROS ASSUMIDOS E NÃO INCLUÍDOS NO BALANÇO i) Complementos de reforma Em conformidade com o Acordo de Empresa vigente, esta assumiu o compromisso de conceder aos empregados que foram admitidos até 31 de Dezembro de 2003, prestações pecuniárias a título de complementos de reforma por velhice e invalidez. Estas prestações são calculadas com base no número de anos de serviço do trabalhador e a tabela salarial negociada anualmente. Em 29 de Dezembro de 1994, a Empresa procedeu à constituição de um Fundo de Pensões Autónomo ( Fundo de Pensões da SATA ) destinado a financiar as responsabilidades da Empresa com empregados no activo a essa data. Em 1 de Janeiro de 2001, conforme referido na Nota 3.i), a Empresa adoptou, as disposições da Directriz Contabilística nº 19, passando a registar estas responsabilidades numa base de acréscimo. Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2009, a Empresa contribuiu para 71

72 RELATÓRIO&CONTAS 2009///SATA AIR AÇORES o Fundo de Pensões com a importância de (Nota 34) tendo utilizado a provisão para pensões. Adicionalmente, actualizou o saldo da provisão face às responsabilidades quantificadas por um estudo actuarial e ao valor de mercado do Fundo de Pensões, aumentando-a no montante de (Nota 34). As responsabilidades por serviços passados dos empregados em 31 de Dezembro de 2000, relativas ao período anterior à adopção das disposições da Directriz Contabilística nº 19 relativo a benefícios de reforma, no montante de , foram registadas na rubrica de Custos diferidos (Nota 50) e encontram-se a ser reconhecidas no período de vida laboral remanescente dos empregados ao serviço naquela data (vinte anos). De acordo com estudos actuariais realizados por uma entidade independente, utilizando o método Projected Unit Credit e os seguintes pressupostos: Tábua de Mortalidade TV 88/90; Tábua de Invalidez EKV 80; taxa de juro técnica 5%; taxa de crescimento das pensões 2,0%; taxa de crescimento salarial 2,5%; taxa de rendimento do fundo 5%; e tomando em consideração as alterações no cálculo das pensões da Segurança Social estabelecidas no Decreto-Lei nº 187/2007, de 10 de Maio, e o disposto nas normas nº 298/91 de 13 de Novembro e nº 21/96-R de 5 de Dezembro do Instituto de Seguros de Portugal, o valor actual das responsabilidades da Empresa em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 são como segue: Responsabilidades: Reformados Activos - serviços passados Cobertura das responsabilidades: Provisões (Nota 34) Património do fundo de pensões Relativamente às responsabilidades, o movimento do exercício de 2009 detalha-se como segue: 2009 Saldo em 31 de Dezembro de Custo dos serviços correntes Custo dos juros Pensões pagas: Pelo fundo ( ) Directamente pela Empresa ( ) (Ganhos) / perdas actuariais (28.647) Saldo em 31 de Dezembro de

73 Quanto ao património do fundo de pensões, o movimento do exercício de 2009 detalha-se como segue: 2009 Saldo em 31 de Dezembro de Contribuições para o fundo Pagamento de pensões ( ) Rendimento do fundo Saldo em 31 de Dezembro de Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, o número de empregados no activo e reformados era conforme segue: Activos Reformados Os custos com pensões registados nas demonstrações de resultados dos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 na rubrica Custos com pessoal, incluem: Reforço da provisão (Nota 34) Pagamentos a reformados registado directamente como custo e sem utilizar a provisão ii) Seguro de saúde A Empresa assegurou aos seus empregados activos e reformados um seguro colectivo de saúde que lhes dá acesso a serviços médicos comparticipados. Estes encargos são registados na demonstração de resultados do exercício em que os prémios de seguro são pagos. No exercício findo em 31 de Dezembro de 2009, foram registados encargos de saúde no montante de , correspondentes aos prémios do seguro de saúde pagos naquele exercício ( relativo a empregados activos e relativo a reformados). Adicionalmente, a Empresa mantém uma provisão que se destina a dar cobertura às responsabilidades com pagamentos futuros da apólice de seguros dos actuais activos quando se reformarem, no montante de (Nota 34). 73

74 RELATÓRIO&CONTAS 2009///SATA AIR AÇORES iii) Contratos de locação operacional A Empresa tem responsabilidades com dois contratos de locação operacional não reconhecidos no balanço (Nota 3.c)) no montante de, aproximadamente USD Ano USD ATP's Euros Curto prazo: iv) Aquisição de aeronaves Conforme referido na Nota 10, em 31 de Dezembro de 2009 a Empresa realizou adiantamentos para a aquisição de quatro aviões Bombardier Q400. De acordo com o acordo celebrado entre a Empresa e a Bombardier, o plano de pagamentos até à entrega das aeronaves detalha-se como segue: Ano Bombardier Q400 USD Euros Curto prazo: GARANTIAS PRESTADAS Em 31 de Dezembro de 2009, a Empresa tinha assumido responsabilidades por garantias prestadas, conforme segue: Divisa Moeda Euros Região Autónoma dos Açores EUR Estado Português EUR Tribunal de Trabalho de Ponta Delgada EUR Trident Aviation (Nota 10) USD Outras EUR Esso Portuguesa, S.A EUR Direcção Geral das Alfândegas EUR A garantia prestada à Região Autónoma dos Açores, no montante de resulta do contrato de concessão de actividade de transporte aéreo regular dentro do Arquipélago dos Açores. 74

75 Conforme indicado na Nota Introdutória, a Empresa celebrou um contrato de concessão de serviços aéreos para a rota Funchal Porto Santo. Esta rota é subsidiada sob a forma de compensação financeira e remuneração de capital, tendo a empresa prestado em Agosto de 2008 uma garantia a favor do Estado Português no montante de MOVIMENTO OCORRIDO NAS PROVISÕES Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2009 ocorreram os seguintes movimentos nas rubricas de provisões: Descrição Saldo inicial Reforço Utilizações Anulações Provisão para investimentos financeiros (Nota 10) Saldo final Provisão: Provisão para pensões (Nota 31) ( ) Outras provisões: Provisão para horas de vôo (Nota 3.f)) ( ) ( ) Provisão para processos judiciais em curso Seguro de saúde (Nota 31) Perdas no valor residual de equipamento de vôo e componentes Provisão para instrumentos financeiros (Nota 3.p)) Programa passageiro frequente Outras (42.586) ( ) ( ) ( ) ( ) O reforço das provisões, no montante de foi contabilizado por contrapartida das rubricas Custos com pessoal e Provisões, nos montantes de (Nota 31) e , respectivamente. As anulações de provisões no montante de foram registadas por contrapartida das rubricas Reversões de amortizações e ajustamentos e Proveitos e ganhos extraordinários, nos montantes de e (Nota 46), respectivamente. A rubrica Provisão para horas de voo refere-se à estimativa de custos a incorrer no futuro com revisões gerais dos aviões. Este montante é calculado em função dos custos estimados e das horas voadas de cada avião. A rubrica Programa passageiro frequente refere-se aos encargos estimados com a acumulação dos pontos do cartão dos passageiros Club Sata, o qual permite ao detentor do mesmo a acumulação de pontos de acordo com as viagens por si efectuadas. A rubrica Perdas no valor residual de equipamento de vôo e componentes no montante de corresponde à diferença entre o valor líquido contabilístico a 31 de Dezembro de 2009 das aeronaves e seus compentes e o respectivo valor de mercado, àquela data. 75

76 RELATÓRIO&CONTAS 2009///SATA AIR AÇORES As outras provisões no montante de destinam-se a fazer face a contingências resultantes da actividade normal da Empresa. 35. MOVIMENTO OCORRIDO NO CAPITAL Por deliberação da Assembleia Geral de 31 de Outubro de 2009, foi efectuado em Novembro de 2009, um aumento de capital no montante de Euros (Nota 40), mediante a emissão de novas acções, com o valor nominal de 5 Euros cada, subscrito pela Região Autónoma dos Açores no valor de Euros, montante que foi transferido e deu entrada nos cofres da Empresa em 2005 e 1 Euro por incorporação de reservas. O valor transferido pela Região Autónoma dos Açores, em 2005, respeita a parte das receitas provenientes da venda de um lote de acções, representativas de 33,92% do capital social da Electricidade dos Açores, S.A., relativa à 1ª fase do respectivo processo de alienação. Aquela transferência foi determinada por Resolução do Conselho do Governo Regional nº 121/2005, de 21 de Julho, a qual refere que, conforme estipulado no nº 3 do artigo 17º da Lei nº11/90, de 5 de Abril (Lei-Quadro das Privatizações), aquela receita deve ser aplicada exclusivamente na amortização da dívida pública regional e em novas aplicações de capital no sector produtivo regional, tendo a Empresa deduzido aquele montante ao valor da compensação financeira que se encontrava pendente de recebimento pelo serviço público de transporte aéreo que a Empresa presta na Região Autónoma dos Açores, conforme o contrato público celebrado entre as partes. Contudo, no seguimento do parecer emitido pelo Tribunal de Contas sobre as contas da Região Autónoma dos Açores, no qual é mencionado que os registos contabilísticos da Empresa não reflectem o destino legal daquele montante, na medida em que o mesmo não foi utilizado para aumentar o seu capital social, a Empresa no exercício de 2009, procedeu ao aumento do seu capital mediante a emissão de novas acções, conforme acima indicado, tendo reposto a conta a receber no montante de Euros, referente àquelas compensações financeiras anteriores a 2005 pendentes de liquidar, a qual como indicado na Nota 40, foi anulada por contrapartida da rubrica Outras variações do capital próprio, conforme determinado pelo Despacho Conjunto da Vice-Presidência do Governo Regional e da Secretaria Regional da Economia em 28 de Dezembro de

77 36. COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL Em 31 de Dezembro de 2009, o capital da Empresa, totalmente subscrito e realizado, é composto por acções com o valor nominal de 5 Euros cada. 37. IDENTIFICAÇÃO DE PESSOAS COLECTIVAS COM MAIS DE 20% DO CAPITAL As seguintes pessoas colectivas detêm mais de 20% do capital subscrito em 31 de Dezembro de 2009: Nome % Euros Governo Regional dos Açores 56,21% Sata - Sociedade de Transportes Aéreos, S.G.P.S., S.A. 43,79% VARIAÇÃO NAS RUBRICAS DE CAPITAL PRÓPRIO O movimento ocorrido nas rubricas de capital próprio durante o exercício de 2009 foi como segue: Aplicação da equivalência Aplicação Saldo patrimonial do resultado Saldo Rubrica inicial Aumentos (Nota 10) de 2008 Transferências final Capital (Nota 35) Ajustamentos de partes de capital em filiais e associadas ( ) ( ) Reservas de reavaliação Reserva legal Outras reservas (1) Outras variações do capital próprio - ( ) ( ) Resultados transitados ( ) Resultado líquido do exercício ( ) A diminuição verificada na rubrica Ajustamentos de partes de capital em filiais e associadas no montante de , resulta do efeito da actualização cambial das demonstrações financeiras das empresas do grupo expressas em moeda estrangeira (Nota 10). Reserva de reavaliação: Esta rubrica resulta da reavaliação de imobilizado corpóreo efectuada nos termos da legislação aplicável (Nota 12). De acordo com a legislação vigente e as práticas contabilísticas seguidas em Portugal, estas reservas não são distribuíveis ao accionista podendo apenas, em determinadas circunstâncias, ser utilizadas em futuros aumentos do capital da Empresa. Reserva legal: A legislação comercial estabelece que, pelo menos, 5% do resultado líquido anual tem de ser destinado ao reforço da reserva legal até que esta represente pelo menos 20% do capital. Esta reserva não é distribuível a não ser em caso de liquidação da empresa, 77

78 RELATÓRIO&CONTAS 2009///SATA AIR AÇORES mas pode ser utilizada para absorver prejuízos depois de esgotadas as outras reservas, ou incorporada no capital. O valor registado na rubrica Outras variações de capital próprio, no montante de Euros, respeita à anulação da conta a receber da Região Autónoma dos Açores, relativa a indemnizações compensatórias acumuladas pendentes de liquidação em Dezembro de 2004 (Nota 35), no seguimento do Despacho Conjunto da Vice-Presidência do Governo Regional e da Secretaria Regional da Economia datado de 28 de Dezembro de Conforme deliberado em Assembleia Geral realizada em 26 de Maio de 2009, o resultado líquido negativo do exercício de 2008 no montante de , foi aplicado da seguinte forma: Resultados transitados CUSTO DAS MATÉRIAS CONSUMIDAS O custo das matérias consumidas no exercício de 2009, foi determinado como segue: Existências iniciais Compras Regularizações existências (Nota 46) Existências finais ( ) REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS SOCIAIS As remunerações atribuídas aos membros dos órgãos sociais nos exercícios de 2009 e 2008, foram de e de , respectivamente. 44. VENDAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇO POR ACTIVIDADE E MERCADOS GEOGRÁFICOS Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, as prestações de serviços foram as seguintes: Vendas Prestações de serviços: Exploração aérea Assistência a aviões de terceiros Comissões de Tráfego Cedência de pessoal Taxa terminal Outros

79 45. DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS FINANCEIROS Os resultados financeiros em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 têm a seguinte composição: Custos e perdas: Juros suportados Perdas em empresas do grupo Diferenças de câmbio desfavoráveis Descontos de pronto pagamento concedidos Outros custos e perdas financeiros Resultados financeiros (795) ( ) Proveitos e ganhos: Juros obtidos Ganhos em empresas do grupo Diferenças de câmbio favoráveis Outros proveitos e ganhos financeiros A rubrica Perdas em empresas do grupo no montante de , assim como os Ganhos em empresas do grupo no montante de corresponde à apropriação pelo método da equivalência patrimonial dos resultados do exercício de 2009 das empresas do grupo no montante líquido de (Notas 10 e 16), deduzido de ganhos em títulos e outras aplicações financeiras no montante de A rubrica Outros custos e perdas financeiros no montante de , inclui referente a perdas obtidas pela Empresa em operações de aquisição de moeda e combustível, nos montantes de e , respectivamente. Por sua vez, a rubrica Outros proveitos e ganhos financeiros, no montante de , inclui referente a ganhos obtidos com a fixação da taxa de câmbio. 79

80 RELATÓRIO&CONTAS 2009///SATA AIR AÇORES 46. DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS Os resultados extraordinários dos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 têm a seguinte composição: Custos e perdas: Donativos Dívidas Incobráveis Perdas em existências Perdas em imobilizações Multas e penalidades Correcções relativas a exercícios anteriores Outros custos e perdas extraordinários Resultados extraordinários Proveitos e ganhos: Ganhos em imobilizações (Nota 10) Regularizações existências (Nota 41) Correcções relativas a exercícios anteriores Redução de provisões (Nota 34) Outros proveitos e ganhos extraordinários ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, os saldos com estas entidades tinham a seguinte composição: Saldos devedores: Imposto sobre o Valor Acrescentado Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas-IRC Pagamentos por conta/retenções Estimativa de imposto - ( ) Outras Saldos credores: Imposto sobre o Valor Acrescentado Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas-IRC Pagamentos por conta/retenções (77.940) - Estimativa de imposto (Nota 6) Imposto sobre o Rendimento das Pessoas: - Singulares - IRS - Retenção na fonte Contribuições para a Segurança Social Outros

81 49. OUTROS DEVEDORES Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, esta rubrica tem a seguinte composição: O montante de diz respeito à compensação financeira por contrapartida de serviço público na Região Autónoma dos Açores relativa ao terceiro e quarto trimestres do ano de O montante da compensação é calculado nos termos previstos e em resultado do concurso público ganho pela Empresa (Nota 3.k)). Segundo a fórmula de cálculo definida pelo referido contrato, a Empresa apurou um valor de compensação referente ao serviço público relativo ao exercício de 2009 no montante de , o qual foi registado na demonstração dos resultados na rubrica Subsídios à exploração. Durante o exercício de 2009, a Empresa recebeu da Secretaria Regional da Economia ( SRE ) o montante de , sendo referentes a compensações financeiras do exercício de 2008 e do exercício de Pelo facto da Empresa ter recebido um valor superior à estimativa referente ao exercício de 2008, em , o mesmo foi registado como proveito na rubrica Subsídios à exploração. Conforme indicado na Nota Introdutória, a Empresa celebrou um contrato de concessão de serviços aéreos para a rota Funchal Porto Santo. O montante da compensação financeira é calculado nos termos previstos e, segundo a fórmula de cálculo definida pelo referido contrato, a Empresa apurou um valor de compensação referente ao serviço público nesta acta relativo ao exercício de 2009 no montante de , o qual foi registado na demonstração dos resultados na rubrica Subsídios à exploração. No decurso do exercício de 2009, a Empresa passou a registar os saldos com a IATA Clearing House na rubrica Clientes, conta corrente. 81

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