QUALIDADE DO AMBIENTE E NÍVEIS DE CONTAMINAÇÃO POR MICRO-ORGANISMOS EM QUEIJARIAS, NO AGRESTE PARAIBANO 1

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1 177 ISSN QUALIDADE DO AMBIENTE E NÍVEIS DE CONTAMINAÇÃO POR MICRO-ORGANISMOS EM QUEIJARIAS, NO AGRESTE PARAIBANO 1 Joana Paula Nascimento Peixoto 2, José Wallace Barbosa do Nascimento 2, Dermeval Araújo Furtado 2, Celso José Bruno de Oliveira 3, Josivanda Palmeira Gomes 2 RESUMO Este trabalho teve como objetivo avaliar os índices bioclimaticos e níveis de contaminação microbiológica do ambiente e dos laticínios artesanais da região do agreste paraibano. Foram analisados o queijo tipo coalho produzido, o leite utilizado na fabricação e as instalações utilizadas. As análises microbiológicas foram realizadas a partir das amostras de leite, queijo, superfície das mesas de fabricação e do meio ambiente. O estudo foi realizado de acordo com delineamento em blocos inteiramente causalizado, e os dados ambientais e sanitários foram avaliados por análise de variância e teste de Tukey. Observou-se que no período da tarde a temperatura do ar estava elevada e o ambiente de trabalho foi estressante para os trabalhadores, mas a concentração de gases (amônia e gás sulfídrico) esteve dentro da faixa de intervalo do permitido pelas normas. O nível de contaminação por bactérias mesófilas aeróbias, bolores e leveduras no leite está de acordo com os níveis permitidos pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário, enquanto os níveis de contaminação no queijo encontravam-se acima do permitido, tal contaminação é decorrente do processamento e armazenamento do produto. Palavras-chave: queijo, leite, microorganismos ENVIRONMENTAL QUALITY AND LEVELS OF CONTAMINATION BY MICROORGANISMS IN SMALL-SCALE DAIRY PLANTS IN THE AGRESTE OF PARAIBA, BRAZIL ABSTRACT The present study comprises an evaluation of the bioclimatic indexes and levels of microbiological contamination of the environment in artisanal, small-scale dairy plants in the agreste region.of Paraiba The curded-milk cheese (queijo de coalho), the milk used in its manufactoring and the use of installations were instigated. Microbiological analyses were conducted on milk samples, on cheese, on working table surfaces and in the manufacturing environment as a whole. The study was conducted according to randomized complete block planning, and environmental and health data were evaluated by variance analyses. It was observed that in the afternoon the air temperature was higher, making the working environment more stressful for the workers; on the other hand, gas concentrations (ammonia and hydrogen sulfide) were found to be within the permitted norms. The level of contamination by mesophilic aerobic bacteria, molds and yeasts in the milk was within the levels allowed by the Ministry of Agrarian Development, and the levels of contamination was found to be above the levels permitted. The contamination occured mainly during the product s manufacturing process and storage. Keywords: cheese, milk, microorganisms Protocolo de 29/12/ Parte da Dissertação do primeiro autor ao programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola da UFCG. 2 Universidade Federal de Campina Grande, Unidade Acadêmica de Engenharia Agrícola, Campina Grande, Paraíba, Brasil. dermeval@deag.ufcg.edu.br, wallace@deag.ufcg.edu.br; josi@deag.ufcg.edu.br 3 Universidade Federal da Paraíba, Departamento de Zootecnia, Areia, Paraíba, Brasil.

2 178 Qualidade do ambiente e níveis de contaminação por microorganismos em queijarias... Peixoto et al. INTRODUÇÃO A produção de queijo de coalho tem participação considerável na economia do Nordeste, principalmente na produção familiar, sendo importante na formação de renda dos pequenos produtores de leite, é obtidas principalmente em pequenas e médias queijarias, tendo grande importância no âmbito social e econômico (Perry, 2004). A fabricação de queijo artesanal requer a realização de diversas etapas tecnológicas, sendo que muitas exigem a manipulação do produto, sem que haja, posteriormente, tratamentos eficientes para reduzir a carga microbiana, sendo o leite obtido muitas vezes sob condições higiênico sanitárias deficientes, podendo apresentar elevado número de microorganismos, constituindo-se um risco a saúde da população (Santana et al. 2008). Nassu et al. (2000) afirmam que o processamento desses produtos não se encontra bem definido, o que leva à falta de padronização dos queijos de coalho, queijo de manteiga e manteiga comercializado. De acordo com a legislação brasileira (Brasil, 1996; Brasil, 2001 e Mapa, 2002), para o leite e queijos, 1,0 x 106 UFC/mL é o número máximo de Contagem Bacteriana Total (CBT) até 2008, para as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste e, até 2010 para as regiões Norte e Nordeste. Desta forma, as contagens serão de no máximo 7,5 x 105 UFC/mL de CBT, sendo ainda considerado, a partir de 2011, o máximo de 1,0 x 105 UFC/mL no caso de tanques individuais e 3,0 x 105 UFC/mL para leite de conjunto, para todas as regiões. Dentre outros fatores preocupantes nas agroindústrias, se encontra a presença dos poluentes aéreos, como a concentração de gases, que podem alteram as características ideais do ar, favorecendo o aumento da susceptibilidade a doenças respiratórias e/ou prejuízos no processo produtivo (Nããs, 2007). Para a questão da insalubridade, a NR 15 - Norma Regulamentadora n O 15 (1990), descreve como limite de tolerância 20 ppm de NH 3, 29 ppm de CO e ppm de CO 2, com exposição de 8 horas diárias. Objetivou-se com esse trabalho avaliar o ambiente bioclimático e os níveis de contaminação microbiológica do ambiente de queijarias no agreste paraibano, dos queijos tipo coalho produzido e do leite utilizado no preparo. MATERIAL E MÉTODOS Foi realizado, inicialmente, um levantamento das queijarias de laticínios, na região do Agreste paraibano, e com base na produtividade, tipologia da construção e do sistema de produção adotado, foram selecionadas uma unidade nos seguintes municípios: Aroeiras, Barra de Santana, Gado Bravo e Fagundes. Foram feitas cinco visitas a cada ambiente estudado, entre os meses de junho a dezembro de A primeira foi para uma entrevista para coleta de informações, através de questionário, e as demais para coleta de amostras e dos dados ambientais das queijarias. As queijarias selecionadas para a pesquisa não sofreram qualquer modificação nas instalações e nos sistemas de produção originais, e o leite utilizado era produzido na própria fazenda. Os índices bioclimáticos dentro das instalações foram avaliados com base na temperatura ambiente (TA), umidade relativa do ar (UR) e concentração de gases. Para coleta dos dados ambientais foi utilizado um sistema de aquisição de dados HOBO, exposto no ambiente, registrando os dados de temperatura e umidade a cada cinco minutos. Para a avaliação da qualidade do ar ao longo do lote de produção, procedeu-se à mensuração da concentração dos gases, diariamente, as 8 e 17 horas, onde foram coletados dados de oxigênio, amônia, gás sulfídrico e monóxido de carbono, no interior das instalações, através de analisador de gases portátil digital, configurado para leitura contínua dos gases, com o detector de gases posicionado a 1,0 m, acima do nível do piso das instalações. As análises microbiológicas foram realizadas a partir das seguintes amostras: leite, queijo de coalho, swabs da superfície das mesas de preparo, e do ar no interior do ambiente em que foram realizadas as análises quantitativas para mesófilos aeróbios, bolores e leveduras, em laboratório. As amostras do leite foram coletadas diretamente do recipiente, antes da adição do coalho. Foram coletados através de seringas (10 ml) estéreis, imediatamente identificadas e armazenadas em caixa térmica refrigerada, para evitar o aquecimento e a possível proliferação de microrganismos. As amostras dos queijos foram coletadas retirando-se uma fatia, de aproximadamente 50 gramas, ainda fresco, dentro do ambiente onde foi produzido, registrando-se a temperatura do

3 Qualidade do ambiente e níveis de contaminação por microorganismos em queijarias... Peixoto et al. 179 queijo no momento da coleta, através termômetro infravermelho, e armazenando-se em recipientes previamente esterilizados, sendo identificados e acondicionados em caixa térmica refrigerada. As amostras de superfície foram coletadas adotando a proposta de Harrigan (1998), utilizando-se swab estéril, previamente umedecido em solução diluente Ringer diluído 1:4 e friccionado em uma área delimitada de 10 cm x 10 cm através de um molde apropriado, previamente esterilizado. As amostras foram transferidas para tubo de ensaio contendo solução diluente Ringer estéril (10 ml), identificadas e acondicionadas em caixa térmica refrigerada. As amostras de microrganismos no ambiente foram colhidas através da exposição de placas de Petri com meios de culturas específicos para contagem de bactérias, ágar padrão para contagem (PCA) previamente fundido (45 C) e para contagens de bolores e leveduras ágar dextrose-batata (PDA) com ph ajustado para 3,5, através de solução de ácido lático 10%, em duplicata, de acordo com a proposta de Harrigan (1998). A exposição foi feita por dez minutos, em seguida as placas foram identificadas e acondicionadas em caixa térmica refrigerada e levadas ao laboratório para a incubação. Os procedimentos microbiológicos foram realizados de acordo com a proposta de Harrrigan (1998). Para a contagem de bactérias mesófilas, as amostras de leite e superfície foram diluídas serialmente (1:10) em solução diluente Ringer e, em seguida, 1ml de cada diluição foi transferido para placas de Petri estéreis, em duplicata. Através da técnica de pour plate, foi adicionado ágar padrão para contagem (PCA) previamente fundido (45 C) e as placas foram homogeneizadas. Após solidificação do ágar foi adicionada uma camada fina do mesmo ágar e, após solidificação, as placas foram incubadas a 35 C por 48 h. As amostras de queijo foram ajustadas (25 g) e diluídas (1:10) com solução diluente de Ringer, procedendo-se conforme descrito para as amostras de leite e superfície. Para a contagem de bolores e leveduras, 1 ml de cada diluição foi inoculado, em duplicata, na superfície de placas de Petri contendo ágar dextrose-batata (PDA) com ph ajustado para 3,5, através de solução de ácido lático 10%. Os inóculos foram então semeados na superfície do ágar com auxílio de alça de Drigalski estéril. Após a absorção do inoculo pelo meio, as placas foram vertidas e incubadas a temperatura ambiente por 5 dias. Foram identificados os principais gêneros de fungos presentes no leite, no queijo, na superfície das prateleiras e no ar. Para a identificação dos fungos, foram preparadas lâminas com hifas das amostras das placas submetidas ao corante azul, observando-se as hifas em microscópio, para que se obtivesse a identificação precisa das colônias de fungos existentes nas placas em estudo. O estudo foi realizado de acordo com um delineamento em blocos inteiramente causalizado, com quatro tratamentos e quatro repetições para concentração de microrganismos e variáveis climáticas. Os dados climáticos e microbiológicos foram avaliados por análise de variância utilizando o software Silva (2007) e a comparação de médias pelo teste de Tukey. RESULTADOS E DISCUSSÃO Os resultados da média da temperatura ambiente para as queijarias estudadas no período da manhã foram de 26,2 C e no período da tarde de 32,0 C. Para a umidade relativa do ar, os valores foram de 60,2 e 42,1%, para os períodos da manhã e tarde, respectivamente. Observa-se que no período da manhã, as variáveis ambientais proporcionaram condições que estão na zona de conforto térmico, sem prejuízo das atividades dentro das instalações. A tarde as temperaturas podem ser considerados como elevados e a umidade relativa baixa, ou seja, o ambiente pode ser classificado como estressantes para as atividades desenvolvidas. Observou-se durante a pesquisa, que as instalações estudadas não possuíam forro e as janelas tinham áreas insuficientes para promover circulação e renovação do ar no interior, e, o pé direito da maioria era baixo. Tudo isto corroborou para a elevada temperatura nas queijarias, principalmente durante a tarde. Santana et al. (2008) citam que uma das causas da elevada população de coliformes totais e termotolerantes detectada em queijos de coalho, comercializados em Aracajú, SE, foi devido a precariedade higiênico-sanitária da cadeia produtiva. A concentração de amônia e gás sulfídrico encontrados no interior das queijarias, foram inferiores a 0,1 ppm, que mesmo com ventilação insuficiente dentro das instalações, e estas concentrações se apresentaram dentro dos limites aceitáveis para

4 180 Qualidade do ambiente e níveis de contaminação por microorganismos em queijarias... Peixoto et al. os trabalhadores, que segundo Wathes (1998) deve ter concentração máxima de amônia e gás sulfídrico de 20 ppm. Segundo Niosh (2003) deve-se levar em consideração o tempo de exposição, onde os limites seriam de 25 ppm, 35 ppm e 50 ppm, para os tempos de 15 h, 8 h e 5 min, respectivamente. Estes valores também ficaram abaixo do que preconiza a NR 15 (1990). Em relação à presença de oxigênio e monóxido de carbono, as queijarias apresentaram valores médios de 2,0 ppm e 21%, e segundo Jaenishch (2006) os limites ideais dos níveis de monóxido de carbono no interior das instalações devem ser abaixo de 70 ppm; portanto, os níveis de monóxido de carbono encontrados nesta pesquisa são aceitáveis para as queijarias. Quanto à contagem bacteriana total (Tabela 1) e de bolores e leveduras (Tabela 2), não houve diferença significativa entre os ambientes estudados, para as amostras de leite, queijo e superfície. Quanto à contaminação do ar, tanto para bactérias mesófilas aeróbias quanto para bolores e leveduras, ocorreu diferença significativa entre os ambientes, sendo observada maior carga microbiana no ar dos ambientes 2 e 4. Isso se deve, provavelmente, ao sistema de produção desses ambientes, que mesmo havendo semelhança no interior de cada uma das queijarias, existe a influencia dos fatores externos, como a proximidade das instalações zootécnicas (aves, suínos e bovinos). Bastos (2001) e Santana et al. (2008) estudando a qualidade microbiológica de queijo de coalho, relataram ocorrência de microrganismos patogênicos e contagens de microrganismos deterioradores em números que excedem os limites estabelecidos pela legislação. Dentre as bactérias patogênicas detectadas, destacam-se Staphylococcus aureus, Salmonella ssp. e Listeria monocytogenes. Tabela 1. Resultados médios das contagens de UFC de bactérias mesófilas aeróbias nas amostras de leite, queijo de coalho, superfície e ar, em queijarias na região do Agreste paraibano Laticínio Leite (UFC/ ml) Queijo (UFC/g) Superfície (UFC/cm 2 ) Ar (UFC/cm 2 ) 1 2,48 a 4,55 a 1,66 a 0,35 b 2 2,81 a 4,77 a 2,54 a 0,55 ab 3 2,64 a 4,73 a 3,29 a 0,35 b 4 3,11 a 4,64 a 2,19 a 1,47 a DMS 40,88 13,56 48,83 1,03 CV% 2,37 1,33 2,48 110,57 Valores das médias transformados em Log 10. Médias seguidas de mesma letra na coluna não diferem a 5% de probabilidade pelo teste de Tukey. O leite destinado para a elaboração de queijos deve apresentar os requisitos mínimos de qualidade previstos na Instrução Normativa 51 (MAPA, 2002). Esta norma estabelece, para o leite cru refrigerado, o valor máximo de contagem de bactérias mesófilas de 1x10 6 UFC/mL, sem especificar limites para gêneros ou espécies de bactérias. Dentro deste estudo registraram-se contagens que variam de 0 UFC/mL até 2,8x10 4 UFC/ml de coliformes totais; e de 0,0 UFC/mL até 2,4x10 3 UFC/mL de bolores e leveduras entre as queijarias em estudo, como pode-se observar nas Figuras 1 e 2, onde percebe-se que o número de bactérias mesófilas aeróbias nas amostras de leites analisadas foi mais alto do que o número de bolores e leveduras, nos quatro ambientes em estudo, mas todos os valores de contagens se encontram dentro dos níveis permitidos pelo Ministério da Agricultura para a atividade. Bulhões & Rossi Júnior (2002) avaliando a qualidade microbiológica dos queijos, verificaram a presença de microorganismos, como bactérias do gênero Aeromonas, em 51% dos queijos, com concentração de 5,0 x 10 3 a 4 x 10 5 UFC. Em João Pessoa, PB, 74% das amostras apresentaram positividade para S. aureus, enquanto que em Campina Grande, PB, foram encontrados níveis da ordem de 10 5 UFC/g (Leite Junior, 2000).

5 Qualidade do ambiente e níveis de contaminação por microorganismos em queijarias... Peixoto et al. 181 Tabela 2. Resultados médios das contagens de unidades formadoras de colônias (UFC) de bolores e leveduras, nas amostras de leite, queijo de coalho, superfície e placas expostas ao ar, em queijarias na região do Agreste paraibano Laticínio Leite (UFC/mL) Queijo (UFC/g) Superfície (UFC/cm 2 ) Ar (UFC/cm 2 ) 1 1,54 a 3,80 a 1,00 a 0,12 b 2 0,89 a 4,47 a 2,42 a 0,51 a 3 1,00 a 4,24 a 2,26 a 0,40 ab 4 2,48 a 3,38 a 1,57 a 0,69 a DMS 84,04 27,42 64,08 0,31 CV% 2,60 2,29 2,44 52,11 Valores das médias transformados em Log 10. Médias seguidas de mesma letra na coluna não diferem a 5% de probabilidade pelo teste de Tukey Neste estudo, registraram-se contagens de 4x103 UFC/g até 2,3x104 UFC/g de bactérias mesófilas aeróbias; e de 4x101 UFC/g até 2,4x104 UFC/g de bolores e leveduras (Figuras 1 e 2), onde percebe-se que o número de bactérias mesófilas aeróbias nas amostras de queijos foi tão alto quanto o número de bolores e leveduras, não havendo diferença entre as médias, e a maioria dos valores de contagens se encontram acima dos níveis permitidos pelo Ministério da Agricultura, o que torna impróprios para o consumo humano, visto que esses altos níveis de contaminação por microorganismos podem causar toxi-infecções alimentares. Estes valores corroboram com os de Santana et al. (2008), que concluíram que 96% dos queijo de coalho comercializado na cidade de Aracaju não estavam aptos a comercialização e impróprio para o consumo humano. Nassu et al. (2000) pesquisando a contaminação do queijo de coalho produzido em vários estados do Nordeste (CE, PB, RN e PE), por S. Aureus, observaram que esta contaminação variou entre 103 e 106 UFC/g. Esses valores foram considerados preocupantes, pois situam-se acima dos limites estabelecidos pelos Ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e da Saúde, cujo máximo permitido é 103 UFC/g (BRASIL, 1996; BRASIL, 2001). Fernandes et al. (2006) e Santana et al. (2008) em estudos realizados com queijos no Brasil, relatam a preocupação com os níveis acima dos limites estabelecidos pela legislação, em queijos comercializados no país, uma vez que estes altos níveis representam um sério risco a saúde da população. Neste estudo, registraram-se níveis de contaminação por microrganismos acima dos valores recomendados pela legislação. Contagens de bactérias mesófilas aeróbias N de UFC em LOG10 5,00 4,50 4,00 3,50 3,00 2,50 2,00 1,50 1,00 0,50 0,00 Laticínio 1 Laticínio 2 Laticínio 3 Laticínio 4 Leite (UFC/ ml) Queijo (UFC/ g) Superfície (UFC/cm2) Ar (UFC/cm2) Figura 1. Quantidades médias de UFC de bactérias mesófilas aeróbias em cada queijaria nas amostras de queijos, leites, superfícies, e nas placas expostas ao ar.

6 182 Qualidade do ambiente e níveis de contaminação por microorganismos em queijarias... Peixoto et al. Contagens de bolores e leveduras N de UFC em LoG10 5,00 4,50 4,00 3,50 3,00 2,50 2,00 1,50 1,00 0,50 0,00 Laticínio 1 Laticínio 2 Laticínio 3 Laticínio 4 Leite (UFC/ ml) Queijo (UFC/ g) Superfície (UFC/cm2) Ar (UFC/cm2) Figura 2. Quantidades médias de UFC de bolores e leveduras em cada queijaria nas amostras de queijos, leites, superfícies, e nas placas expostas ao ar. Observou-se também que os níveis de contaminação nas amostras de queijos são superiores aos níveis de contaminação nas amostras de leites (Figuras 1 e 2), isso se deve, provavelmente, à contaminação no ambiente de produção dos queijos, que pode ser por falta de higiene nos utensílios, da água, das pessoas que trabalham na fabricação, e do local não adequado para conservação do queijo; pode-se atribuir também a deficiência na estrutura das instalações, como, ausência de forro, janelas abertas e não teladas, proporcionando contato direto com o meio externo e proximidade com instalações para animais. Como o leite vem do curral e imediatamente é processado, não ficando exposto como ficam os queijos, a contaminação é menor. Lima et al. (2006) analisando o leite utilizado para fabricação do queijo de coalho no estado de Pernambuco, concluíram que estes foram considerados satisfatórios e de acordo com os padrões preconizados peal instrução normativa n o 51 (Brasil, 2002). Quanto a contaminação das superfícies onde os queijos são manipulados e/ou ficam armazenados, nota-se nas Figuras 1 e 2, que a contaminação é variável entre os tratamentos e os microrganismos, e que os níveis de contaminação estão intermediários entre os níveis das amostras de leite e os níveis das amostras de queijos. Observaram-se nas amostras de leite estudadas uma quantidade pequena de bolores e leveduras. As contagens mais altas foram registradas nas amostras dos queijos, nas amostras de superfície e nas placas expostas ao ar, o que sugere que a contaminação do queijo deu-se principalmente durante o processamento ou armazenamento, no interior da queijaria. Quanto aos principais gêneros de fungos presentes no leite, no queijo, na superfície e no ar, observou-se em todas as queijarias, uma predominância do gênero Penicillium, que apresentaram desenvolvimento de colônias em todas as placas analisadas (no leite, queijo, superfície e ar). Sobre a qualidade do ar observou-se uma predominância de fungos das espécies Penicillium aurantiogriseum, Penicillium chrysogenum, Penicillium commune e Penicillium atramentosum. Também foram identificadas as seguintes espécies de fungos: Aspergillus niger, Aspergillus flavus, Fusarium pollidoroseum, Fusarium proloferatum, Fusarium oxysporum e Fusarium chamydosporum. CONCLUSÕES O nível de contaminação por bactérias mesófilas aeróbias, bolores e leveduras no leite utilizado na fabricação dos queijos de coalho está dentro dos níveis permitidos pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário. Os queijos de coalho produzidos e analisados estavam impróprios para o consumo humano. A contaminação por microrganismos nos queijos de coalho acontece durante o processamento e armazenamento do produto. As instalações das queijarias favoreceram o índice de contaminação, devido o baixo nível tecnológico das construções.

7 Qualidade do ambiente e níveis de contaminação por microorganismos em queijarias... Peixoto et al. 183 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Bastos, M. do S.R.; Nassu, R.T.; Borges, M. de F.; Silva, J.B. Inspeção em uma indústria produtora de queijo tipo coalho no estado do Ceará, visando a implantação das boas práticas de fabricação. Revista do Instituto de Laticínios Cândido Tostes, v.57, p , Brasil. Ministério da Agricultura. Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade de Queijos. Portaria nº 1, 07/03/1996. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, 11/03/1996. p Brasil. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC nº12, de 02/01/2001. Regulamento técnico sobre os padrões microbiológicos para alimentos. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, p Bulhões, C.C.C.; Rossi Júnior, O.D. Ocorrência de bactérias do gênero Aeromonas em queijo-de-minas frescal artesanal. Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia, v.54, p , Fernandes, A.M.; Andreatta, E.; Oliveira, C.A. F. Ocorrência de bactérias patogênicas em queijos no Brasil: Questão de saúde pública. Revista Higiene Alimentar, v.20, n.144. p.2-25, Harrigan, W. F. Laboratory methods in food microbiology. 3ª ed. Academic Press: San Diego, 532p Jaenisch, F. R. F. Biossegurança e cuidados sanitários para frangos. SNA. Disponível em: 15 Jul Acesso em: 25/set/2007 Lange, C. C.; Brito, J. R. F. Microrganismos que deterioram a qualidade do leite. Embrapa Gado de Leite, Juiz de Fora MG. Revista Balde Branco, v.1, p.12-24, Leite Júnior, A. F. S.; Florentino, E. R; Oliveira, E. B.; SÁ, S. N.; Torrano, A. D. M. Qualidade microbiológica do queijo de coalho comercializado à temperatura ambiente ou sob refrigeração, em Campina Grande PB. Revista Higiene Alimentar, v.14, p.53-59, Lima, M.C.G.; SENA, M.J.; Mendes, E.S.; Almeida, C.C.; Silva, R.P.E. Contagem de células somáticas e análises físico-químicas e microbiológicas do leite cru tipo C produzido na região Agreste do estado de Pernambuco. Arquivo Instituto biológico, v.73, n.1, p.89-95, MAPA - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Instrução Normativa n 51 de 18 de setembro de Regulamento técnico de produção, identidade e qualidade do leite tipo A, do leite tipo B, do leite tipo C, do leite pasteurizado e do leite cru refrigerado e o regulamento técnico da coleta do leite cru refrigerado e seu transporte a granel. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 18 de setembro de Secção 03. Nããs, E.A.; Miragliotta, W.Y.; Baracho, M.S.; Moura, D.J. Ambiência aérea em alojamento de frangos de corte: poeira e gases. Engenharia Agrícola, v.27, p , Nassu, R. T; Moreira, C. G.; Rocha, R.G. de A.; Feitosa, T.; Borges, M. de F.; Macedo, A. A. M. Diagnóstico das condições de processamento e qualidade microbiológica de produtos regionais derivados do leite produzidos no estado do Rio Grande do Norte. Revista do Instituto de Laticínios Cândido Tostes, v.55, p , NIOSH National institute for occupational safety and health. Disponível em: 20 Ago Acesso em: 25/set/2007. NR-15 - Brasil. Ministério do trabalho, Portaria nº de 8 de Junho de 1978: Normas regulamentadoras relativas à segurança e medicina do trabalho. In: Manual de Legislação de Atlas de Segurança e Medicina do Trabalho, 33ª ed., São Paulo: Atlas, p. Perry, K.S.P. Queijos: aspectos químicos, biológicos e microbiológicos. Química Nova, v.27, p , Santana, R.F.; Santos, D.M.; Martinez, A.C.C.; Lima, A.S. Qualidade microbiológica do queijo-coalho comercializado em Aracaju, SE. Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia, v.60, n.6, Silva, F.A.S. Assistat - Programa de análises estatísticas. Versão 7.4 beta (2007). Campina Grande, UFCG. Nov Wathes, C.M. Aerial emissions from poultry production. World poultry Science, v.54, p ,1998.

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