MERCADO DE TRABALHO E DINÂMICA DAS NEGOCIAÇÕES COLETIVAS. Principais características na região Centro-Oeste e Tocantins

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1 MERCADO DE TRABALHO E DINÂMICA DAS NEGOCIAÇÕES COLETIVAS Principais características na região Centro-Oeste e Tocantins Agosto/2014 1

2 SUMÁRIO 1. Introdução 2 2. Mercado de Trabalho Geral Mercado de trabalho formal Dinâmica das Negociações Coletivas Mapa das empresas na região Centro-Oeste e Tocantins Número de empresas e outras organizações com atuação na região Centro- Oeste e Tocantins Agenda do trabalho Decente na região Centro-Oeste e Tocantins Trabalho Inaceitável Tratamento Digno Jornada Decente Equilíbrio entre Trabalho, Vida Pessoal e Familiar Trabalho Seguro Proteção Social Negociação Coletiva e Liberdade Sindical Organização CUTista na região Centro-Oeste e Tocantins Impactos dos Programas Sociais na região Centro-Oeste e Tocantins: Bolsa Família Conflitos agrários na região Centro-Oeste e Tocantins 48 Conclusões preliminares 57 Expediente 60 2

3 Principais características do mercado de trabalho e dinâmica das negociações coletivas na região Centro-Oeste e Tocantins 1. Introdução As transformações econômicas e sociais ocorridas no Brasil na última década resultaram em importantes mudanças no mercado de trabalho na região Centro- Oeste e Tocantins. A região apresenta um mercado de trabalho bastante heterogêneo, concentrando tanto trabalhadores de salários consideravelmente altos para média nacional (Brasília) como aqueles que recebem muito abaixo da média nacional (Tocantins). Há também uma forte concentração do mercado de trabalho formal em apenas 10 municípios (concentram 65% dos trabalhadores) e, apesar do crescimento observado na ultima década na região, essa concentração pouco mudou. O objetivo deste texto é explorar esta heterogeneidade, assim como contrapor o verificado nacionalmente, analisando como todas as transformações econômicas e sociais afetaram este mercado de trabalho. 2. Mercado de trabalho geral Considerando o período de 2003 a 2012, o total de ocupados da região Centro- Oeste e Tocantins avançou de 6,42 para 8,15 milhões, representando 8,6% do total de ocupados do Brasil. O estado que mais concentrava ocupados na região em 2012 era Goiás, com 3,2 milhões, seguido por Mato Grosso (1,6 milhão), Distrito Federal (1,32 milhão), Mato Grosso do Sul (1,1 milhão) e Tocantins (694 mil ocupados). O maior crescimento no número de ocupados entre 2003 e 2012 foi localizado no Distrito Federal (37,2%), muito acima da média nacional (18,8%). A distribuição por gênero, considerando toda a região, era de 57,9% de homens e 42,1% de mulheres em 2012, avançando estas últimas em relação a 2003, onde esta mesma relação era 60,4% e 39,6%, respectivamente. 3

4 Este crescimento, por sua vez, se considerados os Ramos da CUT, se deu especialmente no setor de Comércio e Serviços. Considerando o aumento do número de ocupados no período (de 1,73 milhões), 53% (915 mil ocupados) estavam no ramo do Comércio e Serviços, com aumento considerável do número de mulheres ocupadas. Também houve crescimento expressivo dos ramos da Construção e Madeira, Administração Pública, Transportes e Educação. Por outro lado houve retração no número de ocupados no ramo Rural, assim como verificado no restante do País. TABELA 1 Distribuição dos ocupados por Ramo da CUT, região Centro-Oeste e Tocantins (total), 2003 e 2012, em % RAMOS CUT/ATIVIDADE ECONÔMICA Saldo COMÉRCIO E SERVIÇOS CONSTRUÇÃO E MADEIRA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA TRANSPORTES EDUCAÇÃO VESTUÁRIO OUTRAS ATIVIDADES MAL DEFINIDAS ALIMENTAÇÃO SAÚDE PÚBLICA E SEGURIDADE SOCIAL QUÍMICOS FINANCEIRO METALÚRGICOS COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO RECICLAGEM EXTRAÇÃO MINERAL URBANITÁRIOS RURAL TOTAL OCUPADOS Fonte: Elaboração Subseção DIEESE/CUT-Nacional a partir de microdados da PNAD. 4

5 Estas variações dos ocupados por Ramo da CUT, não foram completamente homogêneas, se considerados os estados. Enquanto houve um crescimento no número de ocupados nos ramos de Comércio e Serviços e da Construção e Madeira, por outro lado, em Goiás, por exemplo, houve expansão do número de trabalhadores do ramo do Vestuário. Tanto em Goiás quanto no Mato Grosso do Sul, cresceu o número dos que atuavam no ramo dos transportes. Um sumário deste comportamento do número de ocupados por ramo e por estado por ser observado a seguir: QUADRO 1 Ramo da CUT: observação da variação no período considerado por unidade da federação Unidade da Federação TOCANTINS Ramos Crescimento no Comércio e Serviços, Construção e Madeira e Administração Pública. Queda no Ramo Rural MATO GROSSO DO SUL Crescimento no Comércio e Serviços, Construção e Madeira, Administração Pública e Transportes. Queda no Ramo Rural MATO GROSSO Crescimento no Comércio e Serviços, Transportes e Alimentação. Queda no ramo Rural GOIÁS Crescimento no Comércio e Serviços, Construção e Madeira, Vestuário e Transportes. Queda no ramo Rural DISTRITO FEDERAL Crescimento no Comércio e Serviços, Administração Pública e Construção e Madeira. Queda na extração mineral Fonte: Elaboração Subseção DIEESE/CUT-Nacional 5

6 Considerando as atividades econômicas de forma mais agregada, a partir dos Macrossetores da CUT 1, observa-se que em todos os estados houve queda no número de ocupados no Macrossetor Rural e aumento na indústria e no Comércio e Serviços (havendo variação na intensidade conforme estado), além do comportamento do macrossetor setor público ter observado comportamento diverso nas unidades da federação analisadas. Em todas as localidades consideradas o macrossetor que concentra o maior número de ocupados é o de Comércio e Serviços, mas sendo relevante o rural nos estados de Tocantins e Mato Grosso (mesmo com queda nos anos considerados) e o Macrossetor Indústria com maior relevância em Goiás e Mato Grosso do Sul, sendo que há um peso considerável do Macrossetor Setor Público no Distrito Federal. TABELA 2 Distribuição dos ocupados por Macrossetores da CUT, região Centro-Oeste e Estado Tocantins (total), 2003 e 2012, em % e o número total COMÉRCIO E SETOR RURAL INDÚSTRIA TOTAL (nº) SERVIÇOS PÚBLICO TOCANTINS 28,3% 37,3% 14,2% 12,7% 39,2% 33,8% 18,3% 16,2% MATO GROSSO DO SUL 13,6% 18,9% 19,6% 19,3% 52,4% 51,2% 14,4% 10,7% MATO GROSSO 20,6% 30,5% 17,6% 16,9% 50,5% 41,9% 11,3% 10,7% GOIÁS 11,0% 17,3% 22,9% 19,6% 55,6% 52,0% 10,6% 11,2% DISTRITO FEDERAL 1,3% 1,5% 11,1% 10,6% 68,1% 66,8% 19,5% 21,1% TOTAL 13,2% 19,6% 18,6% 17,0% 54,7% 50,4% 13,5% 13,0% Fonte: Elaboração Subseção DIEESE/CUT Nacional a partir de microdados da PNAD Este crescimento dos ocupados na região Centro-Oeste no ramo de Comércio e Serviços, Construção e Madeira, Administração Pública, Transportes e Educação e o decréscimo do ramo Rural tiveram efeitos evidentes na estrutura das ocupações: as que apresentaram maior crescimento entre 2003 e 2012 são as relacionadas 1 Distribuição dos Macrossetores da CUT nos ramos: o rural contém o ramo rural, no Macrossetor da Indústria estão contidos os ramos de extração mineral, químico, metalúrgico, construção e madeira, alimentação e vestuário. No Macrossetor Comércio e Serviços estão contemplados os ramos Comunicação e Informação, Urbanitários, Comércio e Serviços, Transportes, Financeiro e Educação e Saúde (a parte privada). E no Macrossetor Setor Público estão contidos o ramo da Administração Pública, Educação e Saúde Públicas. 6

7 aos setores mais dinâmicos, assim como as que observaram maior queda são as que possuem maior participação dentre o ramo Rural, além do emprego doméstico e de professores com nível médio, conforme verificado no País como um todo. TABELA 3 Ocupações de maior crescimento e maior queda, região Centro-Oeste e Tocantins (total), 2003 e 2012, em nº de ocupados Ocupações com maior crescimento Saldo TRABALHADORES DOS SERVIÇOS TRABALHADORES DA INDÚSTRIA EXTRATIVA E DA CONSTRUÇÃO CIVIL VENDEDORES E PRESTADORES DE SERVIÇOS DO COMÉRCIO ESCRITURÁRIOS PROFISSIONAIS DO ENSINO (COM FORMAÇÃO DE NÍVEL SUPERIOR) Ocupações com maior queda Saldo TRABALHADORES NA EXPLORAÇÃO AGROPECUÁRIA PRODUTORES NA EXPLORAÇÃO AGROPECUÁRIA PROFESSORES LEIGOS E DE NÍVEL MÉDIO EMPREGO DOMÉSTICO TRABALHADORES DA FABRICAÇÃO DE ALIMENTOS, BEBIDAS E FUMO Fonte: Elaboração Subseção DIEESE/CUT-Nacional a partir de microdados da PNAD Quando observada as taxas de desocupação, o maior crescimento percentual de ocupação no Distrito Federal não foi suficiente para retirar esta unidade da federação como detentora da maior taxa de desocupação da região. Apesar da importante redução, a capital federal permanece com a maior taxa, acima inclusive da média nacional, que em 2012 era de 6,2%. A menor taxa de desocupação no mesmo ano era no Mato Grosso do Sul, com apenas 3,6%. A região, como um todo, teve taxas de desocupação de 8,7% em 2003 e 5,2% em

8 GRÁFICO 1 Taxa de desocupação da região Centro-Oeste, Tocantins e Brasil, 2003 e 2012, em % Fonte: Microdados PNAD/IBGE. Elaboração: Subseção DIEESE/CUT-Nacional. Assim como verificado no restante do País, as taxas de formalização da ocupação cresceram no Centro-Oeste no período de 2003 a 2012, passando de 38,7% em 2003 para 51,0% em 2012, sendo superior ao verificado no País como um todo (39,7% e 48,7%, respectivamente). Por unidades da federação, o Distrito Federal novamente tem um papel de destaque: possui a maior taxa de formalização, sendo em 2012 de 66,0%, muito acima da média nacional verificada em 2012, ainda que, justamente por isso, tenha evoluído menos proporcionalmente no período (conforme será visto no tópico a seguir). Por outro lado, a menor taxa se concentra em Tocantins, 35,5% em 2012, refletindo a importante participação do setor agropecuário (e a ainda grande informalidade da atividade) dentre o total de ocupados do estado. Em 2003, a taxa de formalização nesta unidade da federação era de 22,2%, muito abaixo da média nacional para o ano ou mesmo da região. 8

9 GRÁFICO 2 Taxa de formalização da região Centro-Oeste e Tocantins, 2003 e 2012 em % Fonte: Microdados PNAD/IBGE. Elaboração: Subseção DIEESE/CUT-Nacional. Em relação às horas trabalhadas semanalmente, a região Centro-Oeste, em média, permanece acima do Brasil em ambos os anos considerados, em especial em Mato Grosso e Goiás. Saliente-se que, por outro lado, com exceção de Tocantins (que permaneceu constante em 37 horas), todos os outros estados observaram redução da jornada semanal média, da mesma forma que o observado no país como um todo, na comparação entre os anos de 2003 e GRÁFICO 3 Jornada média semanal do trabalho principal, Centro-Oeste e Tocantins e Brasil, 2003 e 2012, em horas Fonte: Microdados PNAD/IBGE. Elaboração: Subseção DIEESE/CUT-Nacional. 9

10 Em relação aos rendimentos médios, houve expressiva evolução entre 2003 e O Distrito Federal continua a ser a unidade da federação que possui maior valor entre os estados considerados, mas, no geral e novamente, com exceção de Tocantins, todos os outros estados considerados possuem valores superiores à média nacional, que em 2012 foi de R$ 1.507,01. GRÁFICO 4 Rendimento médio, Centro-Oeste e Tocantins e Brasil, 2003 e 2012, em Reais (R$) de maio de 2014 (INPC-IBGE). Fonte: Microdados PNAD/IBGE. Elaboração: Subseção DIEESE/CUT-Nacional. Esta análise do mercado de trabalho não se faria completa se não fossem observadas algumas assimetrias presentes entre o conjunto dos ocupados na região Centro-Oeste e Tocantins. Dentre as principais, podem ser citadas as relacionadas às diferenças de rendimento médio dos ocupados - entre mulheres e negros e entre os jovens em que se observam altas taxas de desemprego em relação a outros grupos etários. É fato conhecido que mulheres e negros auferem rendimentos inferiores aos que homens e não negros, respectivamente, recebem. No caso da região Centro-Oeste e Tocantins, as mulheres observaram um pequeno avanço em relação ao 10

11 rendimento médio dos homens: enquanto em 2003 o rendimento das mulheres correspondia a 68,2% das mulheres, em 2012 avançou para 70,6%. Mesmo assim, as mulheres recebiam em média 30% a menos que os homens na região Centro- Oeste e Tocantins, recebendo abaixo da média da região. GRÁFICO 5 Rendimento médio, Centro-Oeste e Tocantins e Brasil, por gênero, 2003 e 2012, em Reais (R$) de maio de 2014 (INPC-IBGE) Fonte: Microdados PNAD/IBGE. Elaboração: Subseção DIEESE/CUT-Nacional Para os negros, esta relação também era desigual em relação aos não negros. Porém, houve uma pequena evolução de 2003 a 2012: se em 2003 o rendimento médio real dos negros da região Centro-Oeste e Tocantins correspondia a 54,5% dos não negros, em 2012 esta relação avançou para 62,4%, ainda com valores muito inferiores mesmo com este aumento. 11

12 GRÁFICO 6 Rendimento médio, Centro-Oeste e Tocantins e Brasil, negros e não negros, 2003 e 2012, em Reais (R$) de maio de 2014 (INPC-IBGE) Fonte: Microdados PNAD/IBGE. Elaboração: Subseção DIEESE/CUT-Nacional Ainda sobre as diferenças entre negros e não negros, as taxas de desemprego dos negros são superiores as dos não negros: em 2003 era de 9,5% para uma taxa de 7,7% dos não negros e em 2012 as mesmas taxas eram de, respectivamente, 5,8% e 4,4%. E esta pior inserção dos ocupados negros se dá em um cenário onde se observou crescimento de sua participação no mercado de trabalho. Se em 2003 os negros representavam 57,6%, em 2012 esta participação aumentou para 59,7%. Ainda sobre as taxas de desocupação, agora focada nos grupos etários, as diferenças dos jovens para outros grupos etários são visíveis. Considerando uma divisão dos jovens ocupados em duas faixas - uma que vai até 24 anos e outra de 25 a 29 anos, além dos demais, o desemprego para as duas primeiras faixas etárias é muito superior às demais. Nos anos comparados, a taxa de desocupação da faixa dos ocupados jovens até 24 anos é mais do que o dobro da verificada no geral, cenário que pouco muda em Mesmo na faixa de jovem imediatamente acima, na de 25 a 29 anos, nos dois anos analisados ela é superior à taxa da região Centro-Oeste e Tocantins como um todo. 12

13 TABELA 4 Taxa de desocupação por faixas etárias, região Centro Oeste e Tocantins, 2003 e 2012, em % ao ano Faixa Etária a 16 anos 21,5% 19,8% 17 a 18 anos 24,6% 20,4% 19 a 24 anos 14,4% 10,3% 25 a 29 anos 8,7% 5,3% 30 a 39 anos 6,3% 3,8% 40 a 49 anos 4,4% 2,4% 50 a 64 anos 3,7% 1,7% 65 anos ou mais 2,2% 1,3% Até 24 anos 17,4% 13,3% Fonte: Microdados PNAD/IBGE. Elaboração: Subseção DIEESE/CUT-Nacional Mesmo com a melhora do mercado de trabalho e a redução das taxas de desocupação para os jovens, este grupo ainda padece de uma melhora ainda maior para que possa diminuir sua inserção mais precária no mercado de trabalho. Mesmo porque este é um grupo de ocupados que tem participação relevante no total de ocupados, mesmo que em queda: se em 2003 os jovens de até 29 anos representavam 37,9%, em 2012 esta participação havia caído para 32,3%. Além desta redução na participação dos jovens, ocorreram mudanças setoriais: houve queda expressiva da participação dos jovens no emprego rural e cresceu ainda mais a concentração destes atuando no Comércio e Serviços. Em 2012, este ramo ocupava 53,8% do total dos jovens com até 24 anos e 46,1% dos com 25 a 29 anos; em seguida, o emprego no ramo da Construção e Madeira e Rural que, mesmo com a queda, ainda permanece relevante. 13

14 TABELA 5 Ramos da CUT por Faixas Etárias, Região Centro-Oeste e Tocantins, 2003 e 2012, em nº de ocupados RAMOS CUT / ATIVIDADE ECONÔMICA Até 24 anos a 29 anos 30 anos ou mais Até 24 anos 25 a 29 anos 30 anos ou mais RURAIS EXTRAÇÃO MINERAL ALIMENTAÇÃO VESTUÁRIO CONSTRUÇÃO E MADEIRA QUÍMICOS COMUNIÇÃO E INFORMAÇÃO METALÚRGICOS URBANITÁRIOS COMÉRCIO E SERVIÇOS TRANSPORTE FINANCEIRO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA EDUCAÇÃO SEGURIDADE SOCIAL E SAÚDE RECICLAGEM TOTAL Fonte: Microdados PNAD/IBGE. Elaboração: Subseção DIEESE/CUT-Nacional 2.1 Mercado de trabalho formal Considerando especificamente o mercado de trabalho formal, os dados RAIS/CAGED do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) apontam que, no período de 2003 até 2014, a evolução especificamente do emprego formal nos estados do Centro-Oeste (incluindo aqui Tocantins segundo distribuição considerada na CUT) indicam Mato Grosso do Sul e Tocantins como líderes, sendo o que teve menor desempenho do emprego formal foi o Distrito Federal. A justificativa é que, ao contrário do total de ocupados, onde Tocantins teve o menor desempenho e o Distrito Federal a maior variação proporcional, o comportamento 14

15 do emprego formal se deu da seguinte forma: enquanto na capital federal a alta taxa de formalização indicava que as contratações informais cresciam em ritmo mais intenso do que em outros estados considerados, em Tocantins, o baixo índice de formalização explica seu grande crescimento no período, por possuir mais margem para variação. GRÁFICO 7 Evolução do Emprego Formal (com carteira assinada) nos estados do Centro- Oeste e Tocantins, em número índice (base: 2003=100) Fonte: RAIS/CAGED-MTE. Elaboração: Subseção DIEESE/CUT-Nacional. Em números absolutos, no ano de 2014 a maior concentração de empregados formais foi observada em Goiás e no Distrito Federal, com mais de 50% do total do emprego formal da região. 15

16 GRÁFICO 8 Emprego Formal (com carteira assinada) nos estados do Centro Oeste e Tocantins: distribuição por unidades da federação no ano de 2014, em nº de empregados formais Fonte: RAIS/CAGED-MTE. Elaboração: Subseção DIEESE/CUT-Nacional. Considerando a expansão do emprego formal por quantidade de trabalhadores por município na região Centro-Oeste e Tocantins, há uma expansão do emprego formal nos municípios com até trabalhadores, se comparada aos municípios com mais de 500 mil empregados formais. Esta expansão foi expressiva em especial nos municípios com até trabalhadores, indicando um crescimento do emprego formal mais intenso nas capitais de tamanho menor que Goiás e Distrito Federal assim como muitos localizados no interior dos estados, como Aparecida de Goiás, Anápolis e Rio Verde no estado de Goiás, Rondonópolis no Mato Grosso e Dourados no Mato Grosso do Sul. Em abril de 2014, a maioria dos municípios dos possuíam até 5 mil trabalhadores formais, enquanto que somente duas cidades Brasília e Goiânia superaram a faixa dos 500 mil (Mapa 1). 16

17 FIGURA 1 Distribuição do emprego formal por faixas de quantidade de trabalhadores formais segundo município Centro Oeste e Tocantins, abril de 2014 Fonte: RAIS/CAGED-MTE. Elaboração: Subseção DIEESE/CUT-Nacional. Analisando a evolução da massa salarial e os rendimentos médios (em R$) nos estados do Centro Oeste e Tocantins, observa-se que em todos os estados o crescimento do montante total dos salários foi em intensidade muito superior ao salário individual, dada a grande expansão do emprego formal e menor crescimento dos salários. Além disso, em ambos observa-se uma queda a partir de 2012, refletindo a desaceleração da economia brasileira no período. 17

18 GRÁFICO 9 Evolução da massa salarial e dos rendimentos médios do emprego formal, Centro Oeste e Tocantins, 2003 a 2014, em número índice (base: 2003=100) Fonte: RAIS/CAGED-MTE. Elaboração: Subseção DIEESE/CUT-Nacional. Por último, mas não menos importante, a representação geográfica dos salários médios pagos na Região Centro-Oeste e Tocantins revela o baixo padrão salarial: em apenas 13 municípios, dentre eles as capitais e Distrito Federal, apresentaram remuneração média superior a 3 salários mínimos e, no outro extremo, 220 municípios contabilizaram remuneração média de até 1,5 salário mínimo. 18

19 FIGURA 2 Faixa de remuneração média em salários mínimos (SM) por município Centro Oeste e Tocantins, abril de Fonte: RAIS/CAGED-MTE. Elaboração: Subseção DIEESE/CUT-Nacional. 3. Dinâmica das Negociações Coletivas Em relação às negociações coletivas, uma observação deve ser realizada. Por motivos metodológicos, não foi possível inserir as informações relativas de Tocantins ao Centro Oeste, por isso, esta análise exclui o estado. Foram analisados 68 negociações em 2011, 66 em 2012 e 63 em 2013, segundo levantamentos realizados pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE). Nos anos analisados (2011, 2012 e 2013), na Região Centro-Oeste as negociações coletivas tiveram oscilação no volume das que obtiveram ganhos reais: enquanto em 2011 o total das que proporcionaram reajustes superiores ao INPC-IBGE foi de 79,4%, em 2012 este mesmo percentual foi de 95,5% e em 2013 de 87,3%. Comparando a proporção de negociações com reajuste com os resultados nacionais, enquanto em 2011 os resultados da região foram piores (já que no Brasil 19

20 a porcentagem foi de 87,5%), por outro lado, nos anos seguintes, o Centro- Oeste teve desempenho melhor (no país foram 95,1% em 2012 e 86,9% em 2013). GRÁFICO 10 Distribuição dos reajustes salariais em comparação com o INPC-IBGE, Centro Oeste, 2011 a 2013 Fonte: DIEESE. Elaboração: Subseção DIEESE/CUT-Nacional O desempenho das negociações que obtiveram ganhos acima do INPC-IBGE, no entanto, tiveram comportamento diverso, considerando tanto a localidade como o ano. Enquanto em 2011 as localidades que tiveram comportamento inferior ao verificado na região como um todo foram o Distrito Federal e o Mato Grosso do Sul, em 2012 o estado com desempenho inferior à média da região foi o Mato Grosso. Em 2013, o último ano analisado, o Distrito Federal e Goiás tiveram desempenho abaixo do restante, com porcentagem de acordos com ganho real inferior aos demais. 20

21 GRÁFICO 11 Percentual de negociações com reajustes superiores ao INPC-IBGE segundo UF a 2013 Fonte: DIEESE. Elaboração: Subseção DIEESE/CUT-Nacional Em relação aos setores de atividade econômica (Indústria, Comércio e Serviços), somente as negociações do comércio, considerando a região Centro-Oeste como um todo, observaram-se 100% de ganho real (acima da inflação) todos os anos. Nas demais atividades econômicas, enquanto nos serviços 2011 foi um ano onde apenas 60,7% das negociações observaram ganhos reais, na indústria o ano de 2013 não foi dos melhores: aumentos reais em 76,0% das negociações, número inferior à média da região para o mesmo período. 21

22 GRÁFICO 12 Percentual de negociações com reajustes superiores ao INPC-IBGE segundo atividade econômica, Centro Oeste, 2011 a 2013 Fonte: DIEESE. Elaboração: Subseção DIEESE/CUT-Nacional O crescimento do número de ocupados na região Centro-Oeste e Tocantins foi de 26,9% entre os anos de 2003 e 2012, sendo superior ao verificado no País como um todo. Este crescimento ocorreu especialmente nos ramos do Comércio e Serviços (mesmo com a queda do Emprego Doméstico), Construção e Madeira, Transporte e Seguridade Social e Saúde, sendo verificada expressiva queda no ramo Rural. Também foi observado um aumento da participação das mulheres no mercado de trabalho da região, em torno principalmente do Ramo do Comércio e Serviços e Vestuário. Considerando somente a região Centro-Oeste e Tocantins, o principal aumento na ocupação para o sexo masculino ocorreu no Ramo de Construção e Madeira, além do verificado (em menor proporção) no ramo de Transportes. Comércio e Serviços, Construção e Madeira e Rural continuam a ser os ramos mais relevantes. Para o 22

23 sexo feminino, cresceu a ocupação no ramo do Comércio e Serviços, mesmo com redução considerável no Emprego Doméstico. Os ramos onde as trabalhadoras mais participam são Comércio e Serviços, Educação e Administração Pública. TABELA 6 Distribuição dos Ocupados por Ramo da CUT, Região Centro-Oeste e Tocantins (total), em gênero e total, 2003 e 2012, em % do total de ocupados RAMOS CUT/ATIVIDADE ECONÔMICA Masculino Feminino TOTAL Masculino Feminino TOTAL Rurais 25,2% 11,2% 19,6% 18,0% 6,5% 13,2% Extração mineral 0,7% 0,1% 0,4% 0,6% 0,0% 0,4% Alimentação 2,6% 2,3% 2,5% 3,1% 2,1% 2,6% Vestuário 1,0% 4,8% 2,5% 1,3% 5,0% 2,9% Construção e madeira 13,8% 1,0% 8,7% 15,6% 1,4% 9,6% Químicos 2,3% 0,7% 1,7% 2,5% 1,0% 1,8% Comunicação e informação 0,9% 0,8% 0,9% 1,1% 0,8% 1,0% Metalúrgicos 1,6% 0,3% 1,1% 1,8% 0,3% 1,2% Urbanitários 0,7% 0,1% 0,5% 0,5% 0,1% 0,3% Comércio e serviços 33,5% 52,1% 40,9% 35,6% 54,1% 43,4% Transporte 5,3% 0,5% 3,4% 7,0% 0,7% 4,3% Financeiro 1,1% 1,4% 1,2% 1,3% 1,6% 1,4% Administração Pública 7,6% 7,4% 7,5% 7,9% 8,2% 8,0% Educação 2,3% 11,3% 5,9% 2,4% 10,6% 5,9% Seguridade social e saúde 1,4% 5,9% 3,1% 1,3% 7,5% 3,9% Outras atividades mal definidas 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% Reciclagem 0,1% 0,0% 0,0% 0,1% 0,1% 0,1% TOTAL 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% Em nº de ocupados Fonte: Elaboração Subseção DIEESE/CUT-Nacional a partir de microdados da PNAD. 23

24 Quando observada a taxa de formalização, pode-se observar que todos os ramos tiveram aumento de formalização, como verificado no restante do País. As mulheres permaneceram como mais formalizadas do que os homens. Independentemente do ano, apesar de várias diferenças de ramo e/ou gênero: por exemplo, as taxas variavam de 2,0% para as mulheres rurais para vários com mais de 80% de formalização. No geral, o ramo mais formalização são os urbanitários e da alimentação e o de menor formalização é o rural. TABELA 7 Taxa de formalização por ramos e gênero, Região Centro-Oeste e Tocantins (total), em gênero e total, 2003 e 2012, em % do total de ocupados RAMOS CUT/ATIVIDADE ECONÔMICA MASCULINO FEMININO TOTAL MASCULINO FEMININO TOTAL Rurais 15,5% 2,0% 12,5% 31,4% 10,2% 27,0% Extração mineral 45,2% 19,8% 42,3% 82,5% 100,0% 83,2% Alimentação 73,0% 53,6% 66,0% 91,4% 73,9% 85,6% Vestuário 47,5% 21,7% 27,8% 52,5% 25,1% 32,5% Construção e madeira 21,3% 33,8% 21,8% 30,0% 54,5% 31,5% Químicos 63,5% 64,4% 63,7% 83,1% 86,6% 83,9% Comunicação e informação 68,1% 80,8% 72,8% 79,4% 83,7% 81,0% Metalúrgicos 44,3% 57,7% 46,0% 53,6% 59,2% 54,2% Urbanitários 90,6% 90,4% 90,6% 92,5% 100,0% 93,8% Comércio e serviços 38,9% 30,8% 34,8% 49,7% 44,7% 47,1% Transporte 38,2% 65,4% 39,7% 57,7% 83,1% 59,4% Financeiro 74,0% 73,6% 73,8% 84,0% 83,6% 83,8% Administração Pública 81,7% 78,3% 80,4% 77,6% 77,0% 77,3% Educação 68,9% 79,7% 77,2% 73,0% 73,4% 73,3% Seguridade social e saúde 54,1% 71,7% 67,1% 68,3% 75,4% 74,1% Reciclagem 45,8% 0,0% 40,6% 30,9% 28,7% 30,1% TOTAL 37,4% 40,7% 38,7% 50,3% 51,9% 51,0% Fonte: Elaboração Subseção DIEESE/CUT-Nacional a partir de microdados da PNAD. 24

25 Sobre os rendimentos médios, a evolução destes na região Centro-Oeste e o estado de Tocantins indica que houve um crescimento (em valores de maio de 2014) de aproximadamente 55%, sendo que para as mulheres foi maior: 60%. Com isso, se antes o rendimento médio das mulheres era equivalente a 68% dos homens, este percentual cresceu para 71%. Os maiores crescimentos nos rendimentos médios das mulheres ocorreram no ramo de Rurais, Químico, Comércio e Serviços, Transporte e Educação. Os maiores aumentos para homens ocorreram entre os ocupados nos ramos de Rurais, Extração Mineral, Químicos, Construção e Madeira e educação. TABELA 8 Rendimento Médio, Região Centro-Oeste e Tocantins (total), RAMOS DA CUT/ATIVIDADE ECONÔMICA em gênero e total, 2003 e 2012, em reais de maio de 2014 (deflacionado pelo INPC-IBGE) Masculino Feminino TOTAL Masculino Feminino TOTAL Rurais 806,70 130,16 653, ,30 295, ,24 Extração mineral 1.089,93 667, , ,36 985, ,31 Alimentação 1.033,79 617,32 881, ,43 998, ,94 Vestuário 1.126,57 630,32 746, ,73 869, ,10 Construção e madeira 922,42 982,30 925, , , ,70 Químicos 1.128,84 745, , , , ,60 Comunicação e informação 1.982, , , , , ,45 Metalúrgicos 1.287, , , , , ,27 Urbanitários 2.299, , , , , ,42 Comércio e serviços 1.446,33 715, , , , ,22 Transporte 1.477,68 944, , , , ,04 Financeiro 3.850, , , , , ,01 Administração Pública 2.616, , , , , ,98 Educação 1.778, , , , , ,71 Seguridade social e saúde 3.527, , , , , ,32 Reciclagem 1.290,87 532, , , , ,69 TOTAL 1.349,33 920, , , , ,19 Fonte: Elaboração Subseção DIEESE/CUT-Nacional a partir de microdados da PNAD 25

26 Já em relação às taxas de sindicalização na região Centro-Oeste e Tocantins, da mesma forma que o verificado no restante do País, verifica-se uma queda nas taxas de sindicalização, tanto para homens como para mulheres e na geral, sendo que esta é inferior à verificada no País como um todo. Porém, considerando-se os ramos da CUT separadamente, há ainda alguns que observam movimento contrário, ainda que não suficiente para inverter a tendência de queda: houve crescimento nas taxas de sindicalização nos ramos Rural, Extrativa Mineral, Alimentação e Vestuário, para homens, mulheres e no geral. Nos demais ramos houve quedas, justificando o resultado global da região. TABELA 9 Taxa de Sindicalização por Ramo e Gênero, Região Centro-Oeste e Tocantins RAMOS (total), em gênero e total, 2003 e 2012, em % do total de ocupados Masculino Feminino TOTAL Masculino Feminino TOTAL Rurais 12,1% 6,6% 10,9% 13,4% 13,8% 13,5% Extração mineral 5,6% 0,0% 5,0% 15,3% 0,0% 14,7% Alimentação 20,1% 8,7% 15,9% 21,1% 13,7% 18,7% Vestuário 8,1% 6,1% 6,5% 16,2% 7,4% 9,8% Construção e madeira 6,1% 16,0% 6,6% 4,9% 6,1% 5,0% Químicos 17,6% 19,6% 17,9% 13,9% 12,4% 13,6% Comunicação e informação 25,4% 25,3% 25,4% 20,6% 13,5% 18,1% Metalúrgicos 13,1% 24,9% 14,5% 11,6% 18,7% 12,4% Urbanitários 43,2% 43,3% 43,2% 25,1% 19,3% 24,1% Comércio e serviços 12,8% 6,8% 9,8% 10,5% 6,5% 8,4% Transporte 21,6% 23,8% 21,7% 17,5% 20,9% 17,7% Financeiro 40,7% 33,6% 37,4% 39,8% 30,8% 35,5% Administração Pública 25,4% 31,4% 27,8% 21,9% 24,8% 23,2% Educação 32,2% 33,0% 32,8% 26,0% 26,6% 26,4% Seguridade social e saúde 37,6% 29,0% 31,2% 32,0% 19,8% 22,1% Reciclagem 12,9% 0,0% 11,4% 0,0% 0,0% 0,0% TOTAL 14,8% 13,8% 14,4% 13,3% 12,4% 12,9% Fonte: Elaboração Subseção DIEESE/CUT-Nacional a partir de microdados da PNAD. 26

27 A importância da sindicalização pode ser verificada se consideradas as diferenças de rendimento médio entre trabalhadores sindicalizados e não sindicalizados: em 2012, um trabalhador sindicalizado ganhava quase o dobro de um não sindicalizado, pelo menos na região Centro-Oeste e no estado de Tocantins. E isso se aplica tanto nos dados gerais como por ramos da CUT. TABELA 10 Rendimento Médio, Região Centro-Oeste e Tocantins (total), Sindicalizados e não sindicalizados, 2003 e 2012, em reais de maio de 2014 RAMOS DA CUT (deflacionado pelo INPC-IBGE) Sindicalizado? Sindicalizado? Sim Não Sim Não Rurais 1.206,77 586, , ,86 Extração mineral 1.936,29 993, , ,63 Alimentação 1.138,12 832, , ,00 Vestuário 853,35 739, ,53 986,33 Construção e madeira 1.943,33 853, , ,66 Químicos 1.475,92 973, , ,50 Comunicação e informação 2.862, , , ,61 Metalúrgicos 2.233, , , ,37 Urbanitários 3.188, , , ,66 Comércio e serviços 2.171,56 958, , ,49 Transporte 1.626, , , ,84 Financeiro 4.370, , , ,05 Administração Pública 3.697, , , ,50 Educação 2.135, , , ,10 Seguridade social e saúde 3.359, , , ,99 Reciclagem 1.153, , ,69 TOTAL 2.325,05 986, , ,84 Fonte: Elaboração Subseção DIEESE/CUT-Nacional a partir de microdados da PNAD 27

28 4. Mapa das empresas na região Centro-Oeste e Tocantins Em relação às maiores empresas que atuam na região percebemos que há uma prevalência de empresas públicas ou de economia mista. Das 28 listadas, 11 se enquadram nessa categoria: a Eletrobrás (Centrais Elétricas Brasileiras S/A)) 2 ; na Empresa de Correios e Telégrafos (ECT), ou Correios, 3 na Itaipu Binacional a Eletrobrás e a Administración Nacional de Electricidad (Ande) do Paraguai dividem a composição acionária 4 ; na Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) 5 ; na Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), empresa vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento 6 ; na Companhia Energética de Brasília (CEB) 7 ; Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) 8 ; na Companhia de Saneamento de Goiás (Saneago); na Companhia Nacional de Abastecimento (Conab); Companhia de Saneamento do Distrito Federal (Caesb) Governo do Distrito Federal é o maior acionista seguido da Companhia Imobiliária de Brasília Terracap, Companhia Urbanizadora da Nova Capital Novacap e da Sociedade de Abastecimento de Brasília SAB 9 ; na Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social (Dataprev) 10 ; a Companhia Imobiliária de Brasília Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) Disponível em: Acesso em 03/06/ Disponível em: Acesso em: 05/06/ Disponível em: 5.Em 31/12/2012. Disponível em: _v.pdf. Acesso em: 05/06/ Final exercício de Disponível em: Acesso em: 06/06/ Disponível em: Acesso em: 04/06/ Final exercício de Disponível em: Acesso em: 04/06/ CAESB. Relatório da administração Disponível em: Acesso em: 06/06/ Final exercício de Disponível em: Acesso em: 03/06/ Disponível em: Acesso em: 04/06/

29 Das empresas listadas, exceto Itaipu, que é binacional, todas têm capital de origem nacional. Ranking maiores empresas Região Centro-Oeste por receita líquida POSIÇÃO REGIONAL EMPRESA SEDE SETOR ATIVIDADE 1 Eletrobras DF Energia Elétrica 2 Correios DF Serviços especializados 3 Itaipu Binacional DF Energia Elétrica RECEITA LÍQUIDA (Em R$ milhões) CAPITAL (Origem) COMPOSIÇÃO ACIONÁRIA (Empresas públicas ou de economia mista) 34064,5 BR 54,6% GF* 13970,4 BR 100% GF 7760,9 BR/PG 50% Eletrobras 50% Ande*** 4 André Maggi MT Alimentação 5982,7 BR Participações 5 Infraero DF Transporte e 4116,1 BR 97,3% GF logísitica 6 Caramuru GO Alimentos 2821,4 BR Alimentos 7 Saga Brasil GO Comércio 2657,0 BR varejista 8 Cemat MT Energia 2344,8 BR Elétrica 9 Comigo GO Agropecuária 2070,4 BR 10 Embrapa DF Serviços 2043,8 BR 100% GF Especializados 11 CEB DF Energia 1628,7 BR 69,1% GDF** Elétrica 12 Serpro DF Tecnologia da 1583,0 BR 100% GF informação 13 Enersul MS Energia 1517,4 BR Elétrica 14 Redeflex MT Comércio 1494,8 BR Varejista 15 Saneago GO Água e saneamento 16 Via Engenharia DF Construção e Engenharia 1372,9 BR 75,47% GGO*** 24,53% Fundo 1354,4 BR Previdência Estadual de 29

30 17 Renosa MT Bebida e Participações fumo 19 Conab DF Comercio atacadista e exterior 20 Caesb DF Água e saneamento 1194,9 BR 1137,9 BR 100% GF 1085,6 BR 88,54% GDF Terracap Novacap 1013,9 BR 21 Fujioka GO Comércio varejista 20 Piracanjuba GO Alimentos 975,3 BR 21 Dataprev DF Tecnologia da 912,0 BR Informação 22 CTIS DF Tecnologia da 837,7 BR Informação 23 Arroz Tio GO Alimentos 813,5 BR Jorge 24 Terracap DF Construção e 799,0 BR 51% GDF Engenharia 49% GF 25 Celtins TO Energia 758,5 BR Elétrica 26 Associação DF Serviços 716,3 BR das Pioneiras Médicos Sociais 27 Adubos GO Química e 639,6 BR Sudoeste petroquímica 28 Intersmart DF Comércio 596,9 BR atacadista e exterior 29 Grupo ASA DF Alimentos 590,2 BR *GF - Governo Federal **GDF Governo do Distrito Federal ***GGO Governo de Goiás FONTE: Valor ELABORAÇÃO: Instituto Observatório Social Além das empresas públicas, encontramos também empresas do setor de agronegócio, ligadas principalmente à produção e comercialização de alimentos, entre outras atividades: a André Maggi Participações atua na originação, comercialização de grãos e insumos, produção agrícola e de semente de soja; opera também com operações portuárias, transporte fluvial e geração e comercialização de energia elétrica 12 ; a Caramuru Alimentos atua no processamento de grãos, soja, milho e canola 13 ; Cooperativa Industrial de Produtores (Comigo) é uma cooperativa de beneficiamento, industrialização e 12 Disponível em: Acesso em: 06/06/ Disponível em: Acesso em: 06/06/

31 beneficiamento de produtos agrícolas 14 ; Piracanjuba, trabalha com processamento de leite 15, e o Grupo Asa que atua no ramo da avicultura Número de empresas e outras organizações com atuação na região Centro-Oeste e Tocantins Em âmbito nacional, de 2006 a 2012, de acordo com os dados do IBGE conforme tabela abaixo, houve um incremento de 20,66% no número de empresas e outras organizações atuando em território nacional. Na região Centro-Oeste e no Tocantins o incremento foi um pouco maior, o incremento do número de empresas e outras organizações atuando foi de 35,53%. Nota-se que de 2006 a 2012 o crescimento de unidades atuando foi crescente, mesmo levando-se em consideração a crise mundial que assolou os países capitalistas nos anos de Como os dados do IBGE desagregados por região dizem respeito a empresas e outras organizações, foram selecionadas para análise alguns setores que podem indicar predominância de atividade empresarial. Em âmbito nacional em todos os setores selecionados houve variação positiva no número de empresas e outras organizações de 2006 a 2012: na agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura 216,5%; na indústria de transformação 11,40%; construção 98,41%; comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas 7,88% alojamento e alimentação 19,49%. Estes mesmos setores analisados na região Centro-Oeste e no Tocantins tiveram o seguinte incremento em número de empresas e outras organizações de : na agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura 50,25%; na indústria de transformação 23,25%; construção 149,47%; comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas 19,16%; alojamento e alimentação 47,60%. 14 Disponível em: Acesso em: 09/06/ Disponível em: Acesso em: 09/06/ Disponível em: 31

32 Percebe-se, portanto, que em número de empresas e outras organizações atuantes na região Centro-Oeste entre 2006 e 2012, a região teve desempenho acima do território nacional em todos os setores exceto na agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura. A explicação pode estar na presença de grandes propriedades do agronegócio na região. 17 O crescimento de unidades dos outros setores, principalmente da construção civil, pode ser creditado ao impulso que o próprio agronegócio deu na economia da região que exigiu a construção de celeiros e obras de escoamento de produção, bem como atraiu grandes redes supermercadistas e de shoppings centers e investimentos residenciais. 18 TABELA - NÚMERO DE EMPRESAS E OUTRAS ORGANIZAÇÕES (UNIDADES), POR GRUPO DE CLASSIFICAÇÃO (CNAE 2.0), em 31/12 Brasil e Grande Região Brasil Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE 2.0) A - Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura B - Indústrias extrativas C- Indústrias de transformação D - Eletricidade e gás E - Água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação Ano Uma informação adicional que pode contribuir para o entendimento do fenômeno refere-se à liderança do Centro-Oeste e da Região Norte em áreas plantadas. De acordo com o Ipea, 1994 até 2010 houve um acréscimo de 24% em âmbito regional. Disponível em: Acesso em 09/06/ Segundo a consultoria ITC (Inteligência Empresarial da Construção) em 2011 iniciaram 856 novas obras na Região, 15% a mais do que registrado em Dos 113 shoppings centers planejados no Brasil para 2011, 11 eram para a região Centro Oeste. Disponível em: 32

33 F - Construção G - Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas H - Transporte, armazenagem e correio I - Alojamento e alimentação J - Informação e comunicação K - Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados L - Atividades imobiliárias M - Atividades profissionais, científicas e técnicas N - Atividades administrativas e serviços complementares O-Administração pública, defesa e seguridade social P-Educação Q -Saúde humana e serviços sociais R -Artes, cultura, esporte e recreação S -Outras atividades de serviços T -Serviços domésticos

34 U -Organismos internacionais e outras instituições extraterritoriais TOTAL A -Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura B -Indústrias extrativas C -Indústrias de transformação D -Eletricidade e gás E -Água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação G -Comércio; Centro- reparação de Oeste veículos + automotores e Tocantins motocicletas F -Construção H -Transporte, armazenagem e correio I -Alojamento e alimentação J -Informação e comunicação K -Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados L -Atividades imobiliárias M -Atividades profissionais, científicas e técnicas

35 N -Atividades administrativas e serviços complementares O -Administração pública, defesa e seguridade social P -Educação Q -Saúde humana e serviços sociais R -Artes, cultura, esporte e recreação S -Outras atividades de serviços T -Serviços domésticos U -Organismos internacionais e outras instituições extraterritoriais TOTAL Fonte: IBGE - Cadastro Central de Empresas Elaboração: IOS É provável que as obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) tenham contribuído para o crescimento de unidades do setor da construção civil no Centro-Oeste: no período assinalado são 17 rodovias em obras; investimentos de R$ 191,9 milhões para contratação de empreendimentos para obras de saneamento; foram contratados 167 empreendimentos para obras em unidades básicas de saúde (junho 2012), 15 para unidades de pronto-atendimento (junho 2012), 158 empreendimentos contratados para obras em creches e pré-escolas (junho de 2012), 158 para empreendimentos contratados para obras em quadras esportivas nas escolas, 26 para praças dos esportes e cultura; 311,4 milhões de investimentos para urbanização de assentamentos precários em Disponível em: Acesso em: 09/06/

36 5. Agenda do trabalho Decente na região Centro-Oeste e Tocantins 5.1. Trabalho Inaceitável Em 2012 um total de trabalhadores foi encontrado em situação análoga a de escravo no Brasil, sendo que, destes, foram resgatados dessa condição em fiscalizações. Em 2011 haviam sido efetivados resgates e, em 2010, trabalhadores resgatados. Em Goiás, 201 trabalhadores foram resgatados em 2012, o equivalente a mais de 60% do total de resgatados na região Centro-Oeste. O estado apresentou o maior número de empregadores flagrados explorando mão de obra escrava, inseridos na atualização de dezembro de 2012 da lista suja do trabalho escravo (elaborada pelo Ministério do Trabalho e Emprego e pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República), com um total de 13 nomes seguido pelo Mato Grosso, com 8 casos. A pecuária bovina foi a atividade econômica com mais inserções nessa atualização do documento, correspondendo a 35,7% do total de nomes de empregadores incluídos em 2012, seguida da produção de carvão vegetal, respondendo por 20% deste total 20. TABELA 11 Trabalhadores Resgatados em Condições Análogas à Escravidão nos meios Urbano e Rural Região Centro-Oeste, por Unidade da Federação, e Tocantins, 2008 a 2013 Ações Fiscais * Trab. Resg. Ações Fiscais Trab. Resg. Ações Fiscais Trab. Resg. Ações Fiscais Trab. Resg. Ações Fiscais Trab. Resg. Ações Fiscais Trab. Resg. Tocantins Centro-Oeste Mato Grosso do Sul Mato Grosso Goiás Distrito Federal Brasil Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Nota: * Nº de fazendas fiscalizadas. 20 Fonte: Repórter Brasil. Disponível em: Acesso em: 02/06/

37 Em se tratando do trabalho infantil, o Centro-Oeste foi a grande região brasileira que apresentou a menor proporção de pessoas de 10 a 17 anos ocupadas no Censo 2010 (8,3%) a Sul registrou 18,13%, a Norte 11,13%, a Sudeste 32,5% e a Nordeste 29,9%. Goiás chama atenção por apresentar crianças com idade entre 10 e 13 anos ocupadas no período, o que representa quase a metade das crianças ocupadas na grande região para esta faixa etária. TABELA 12 Pessoas de 10 a 17 anos de idade, ocupadas na semana de referência, por grupos de idade e situação do domicílio Região Centro-Oeste, por Unidade da Federação, e Tocantins, 2010 Pessoas de 10 a 17 anos de idade, ocupadas na semana de referência Grupos de idade 10 a 13 anos 14 ou 15 anos Situação do domicílio Situação do domicílio Situação do domicílio Total Urbana Rural Total Urbana Rural Total Urbana Rural Tocantins Centro-Oeste Mato Grosso do Sul Mato Grosso Goiás Distrito Federal Brasil Fonte: IBGE. Censo Demográfico Tratamento Digno No primeiro trimestre de 2014, os salários médios reais de admissão apresentaram aumento real de 2,49% no País, em comparação ao mesmo período do ano anterior. Em todas as grandes regiões brasileiras foram verificados aumentos reais no emprego formal, tendo a região Centro-Oeste observado o segundo maior aumento relativo (3,42%), atrás apenas da região Sul (4,12%). Comparativamente 37

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