CRÍTICA AO UNIVERSALISMO DOS DIREITOS HUMANOS

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1 CRÍTICA AO UNIVERSALISMO DOS DIREITOS HUMANOS Ana Paula de Louredo Silva 1 Cristiane Helena de Paula Lima Cabral 2 RESUMO O presente artigo visa demonstrar, a necessidade de uma reflexão acerca das normas constantes na Declaração Universal de Direitos Humanos (DUDH) e seu caráter universal e imperativo para a sociedade internacional. Para tanto, faz-se um estudo acerca do globalismo e do relativismo cultural, como forma de legitimação das referidas normas de proteção ao indivíduo. Sendo certo que, para alcançar efetividade nos ordenamentos jurídicos internos, é preciso que normas constantes na DUDH, sejam entendidas em um cenário cultural que avalie as condições pelas quais a sociedade é formada. Uma vez que, não existem paradigmas éticos universais, que sirvam de referência para a prevalência de um ideal único e superior a qualquer outro, que asseguram proteção aos direitos humanos. PALAVRAS CHAVES: Declaração Universal dos Direitos Humanos. Direitos Humanos. Norma ius cogens. Universalidade. Relativismo Cultural. INTRODUÇÃO Atualmente, a população mundial tem como princípio basilar de suas relações a proteção do indivíduo como um sujeito de direitos e deveres, observando-se para o exercício dos direitos individuais, o ordenamento jurídico vigente em um determinado país. A proteção ao indivíduo tem suas raízes na globalização suportada pelos Estados após as tentativas de positivação de um ordenamento jurídico de caráter universal que valorizasse o sujeito, como membro mais importante das 1 Acadêmica em Direito do 10º período, da Faculdade de Ciências Jurídicas Professor Alberto Deodato. 2 Doutoranda em Direito Público Internacional pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Mestre em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Especialista em Direito Público pela Pontífica Universidade Católica de Minas Gerais. Professora universitária.

2 relações internacionais. No globalismo a ordem política global, cujo sistema de normas é mandatório, predomina sobre o sistema de normas do Estado e sobre as normatividades sociais 3. Com o fim da Segunda Mundial, e a necessidade de proteção do indivíduo no plano internacional, visualizamos o surgimento de normas internacionais e o ser humano passa também a fazer parte da sociedade internacional, juntamente com os Estados, as Organizações Internacionais e demais sujeitos, este se torna o foco de estudo na formação de um direito mais humanizado, não se falando em diferenças ou hierarquia entre eles. Celso Mello, (MELLO apud GUERRA, 2014) acentua duas principais razões para que a pessoa possa ser reconhecida como sujeito internacional: a própria dignidade humana e a noção de direito, obra do homem para o homem, tendo como consequência a preocupação cada vez maior com os direitos do homem, considerados verdadeiros direitos naturais 4. A valorização dos direitos do indivíduo tem como marco histórico a Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH), assinada em 1948, no âmbito da Organização das Nações Unidas (ONU). Na referida Declaração, estão inseridos os direitos fundamentais, incluindo-se nestes os direitos individuais, sociais e políticos, postos a todos independente das diferenças étnicas, raciais ou religiosas. Com a imposição do cumprimento e observância desses direitos para toda a sociedade internacional surgem questionamentos sobre os limites do caráter universal da DUDH e sua característica de norma ius cogens 5. A norma ius cogens ocupa uma posição hierarquicamente superior a qualquer outra e tem como principal característica a inderrogabilidade 6, salvo por outra norma de mesmo caráter. Referida norma ao condicionar a vontade 3 REBOUÇAS, Gabriela Maia. Por uma nova poética dos direitos humanos: em busca de outros caminhos de legitimação. In: BERTOLDI, Márcia Rodrigues; SPOSATO, Karyna Batista (Coords). Direitos Humanos: entre a utopia e a contemporaneidade. Belo Horizonte: Forum, p Guerra, Sidney. Direitos humanos: ordem jurídica internacional e reflexos na ordem constitucional brasileira. São Paulo: Atlas, A ius cogens é uma norma formada por regras de conteúdo consuetudinário, aceitas e reconhecidas pela sociedade internacional como um todo, normas que se sobrepõem à autonomia da vontade dos Estados e não podem se derrogadas quer por tratados, quer por costumes ou por princípios gerais de Direito Internacional. MAZZUOLI, Valério. Curso de Direito Internacional P. São Paulo: Revista dos Tribunais, Art. 53 da Convenção de Viena 1969.

3 dos Estados com a devida observância das diretrizes impostas sobre determinado assunto, passa a compor os sistemas jurídicos internos. Partindo-se do pressuposto de que a DUDH é uma norma ius cogens e que aquela busca limitar a atuação da sociedade internacional, com vistas a dar eficácia plena aos direitos nela garantidos, esta deveria ter observado a diversidade cultural na qual a sociedade se constrói, com um foco intercultural e não globalizado, que visa à prevalência de uma hegemonização de valores mínimos éticos a serem observados. O estudo sobre uma possibilidade de repensarmos atuação internacional da DUDH, no que tange aos seus efeitos na ordem jurídica, será o ponto de partida do presente trabalho. Neste ponto, cabe ressaltar que criticar os direitos humanos não é um tema inovador, uma vez que ele é fruto de trabalho de muitos pesquisadores que buscam modernizar a ordem internacional, atualmente engessada em um pensamento alienado, acrítico do raciocínio-lógico humano. Os preceitos da DUDH são ideais inerentes e necessários para a manutenção da paz social. Nesse sentido para doutrinadores como Antônio Augusto Cançado Trindade, com a II Conferência de Direitos Humanos de Viena, em 1993, o embate sobre universalismo e particularismos culturais chegaria ao fim, mas não foi o que ocorreu. Ora, onde está a igualdade estabelecida no Artigo VII da DUDH, face às discriminações contra a mulher? Que embora, na atual conjectura do século XXI, haja por partes de todos os Estados, aderência 7 aos seus preceitos nos ordenamentos jurídicos internos, ainda percebe-se uma gritante discriminação. Nota-se que muito contraste ocorre quando se utiliza a expressão universal em direitos humanos, pois tal assertiva se baseia inclusive na afirmação de que a DUDH não tem a força impositiva que deveria ter 8, o que significa então que seus conceitos devem ser revisados, para então surtir os efeitos para toda a sociedade internacional. 7 CANÇADO TRINDADE, Antônio Augusto-1947-Tratado de Direito Internacional dos Direitos Humanos, volume III, Porto Alegre, Sergio Antonio Farias Editor, 2003, Capítulo XIX. 8 REBOUÇAS, Gabriela Maia. Por uma nova poética dos direitos humanos: em busca de outros caminhos de legitimação. In: BERTOLDI, Márcia Rodrigues; SPOSATO, Karyna Batista (Coords). Direitos Humanos: entre a utopia e a contemporaneidade. Belo Horizonte: Forum, p

4 Assim, será apresentado um estudo sobre o globalismo e o relativismo cultural, como forma de legitimação da DUDH e necessária, para seus efeitos jurídicos na sociedade internacional. Para tanto, a DUDH não pode permanecer estanque no tempo, com status de superioridade face outras normas regionais de proteção aos direitos humanos, cabendo ao individuo escolher qual aparato mais favorável deseja utilizar a fim de vindicar, no plano internacional, seus direitos violados Direitos Humanos e Direitos Fundamentais Apesar de muitos entenderem que direitos humanos e direitos fundamentais englobam um mesmo conceito, estes não podem confundem-se, na perceptiva da doutrina internacional, para ideal proteção dos direitos humanos nos ordenamentos jurídicos internos de cada Estado. Para uma melhor diferenciação entre os dois institutos, é necessário, primeiramente conceituar direitos fundamentais como aqueles definidos na Constituição de um Estado, pautados na sua própria história política, cultural, econômica e social 10 : Direitos inerentes à própria pessoa como direitos básicos da pessoa como os direitos que constituem a base jurídica da vida humana no seu nível actual de dignidade, como as bases principais da situação jurídica de cada pessoa, eles dependem das filosofias políticas, sociais e econômicos e das circunstâncias de cada época e lugar. 11 Sob a perspectiva dos direitos fundamentais, os direitos humanos surgiram como uma ampliação da noção destes direitos, no sentido de dar 9 MAZZUOLI, Valério de Oliveira. Curso de direito internacional público. São Paulo, Revista dos Tribunais, Jayme, Fernando G. Direitos humanos e sua efetivação pela corte interamericana de direitos humanos. Belo Horizonte: Del Rey, Miranda. Manual de direito constitucional, p.9-10.

5 proteção ao indivíduo, para além das bases territoriais do Estado, sendo estes da própria essência do ser humana 12. Os direitos humanos são fruto do reconhecimento do individuo como sujeito de direitos assegurado pela sociedade internacional, com influencias dos Estados-liberais democráticos que alcançaram um estágio de evolução antropológico político 13, daí a justificativa para Dalmo de Abreu Dallari, utilizar a expressão direitos fundamentais da pessoa humana A Declaração Universal dos Direitos Humanos e a sua natureza jurídica de norma ius cogens Antes de adentrarmos na discussão acerca da natureza da Declaração Universal dos Direitos Humanos, faz-se necessário realizar um breve estudo acerca do seu surgimento e da sua importância para a preservação dos direitos dos indivíduos em âmbito internacional. 2.1 Breve histórico acerca do surgimento da DUDH Nascido de um apelo face aos horrores cometidos na Segunda Guerra Mundial, empreendidos pelos nazistas na era Hitler, a sociedade internacional viu-se frente à necessidade de normatização e afloramento dos ideais de proteção humanitária. O legado deixado pelo holocausto constituiu na preocupação que gerou a consciência coletiva mundial que faltava para se pensar internacionalmente, em uma forma de proteção de direitos com vistas a impedir que novas atrocidades de mesma monta viessem a ocorrer. 12 Jayme, Fernando G. Direitos humanos e sua efetivação pela corte interamericana de direitos humanos. Belo Horizonte: Del Rey, Vaz. Escritos de filosofia II Ética e Cultura,p Dallari, Dalmo de Abreu. Igualdade direitos: conquistas da humanidade.direitos humanos: entre a utopia e a contemporaneidade. Belo Horizonte, Fórum,2011.

6 O interesse coletivo de se efetivar uma proteção sólida dos direitos humanos passou a ser o foco dos estudiosos. A terminologia direito a ter direitos, utilizada por Hannah Arendt 15, é utilizada como o referencial de toda a base de internacionalização dos referidos direitos. O Estado que antes tido com soberania absoluta, falhou quanto às medidas de proteção de seus cidadãos, dando margem à sua responsabilização no âmbito externo, passando a declinar-se frente às limitações impostas em decorrência da proteção dos direitos humanitários. Com o surgimento da Organização das Nações Unidas em 1945 e a aprovação da Declaração Universal dos Direitos Humanos em 1948, assinada inicialmente por 48 membros, deu ensejo a um sistema global de proteção dos direitos humanos (Resolução 217-III, A,) 16. Para Sidney Guerra, a DUDH, foi adotada: Como um ideal comum a ser alcançado por todos os povos e todas as nações, a fim de que os indivíduos e órgãos da sociedade, tendo-a constantemente no espírito, se esforcem, pelo ensino e pela educação, por desenvolver o respeito desses direitos e liberdades e promover, por medidas progressivas de ordem nacional e internacional, o seu reconhecimento e sua aplicação, tanto entre as populações dos próprios Estados membros como entre as dos territórios colocados sob sua jurisdição. 17 A normatização da proteção global dos direitos humanos, objetivo da Declaração Universal dos Direitos Humanos, abrange também instrumentos de proteção regional, que visam dar proteção especial a determinados sujeitos de direitos. Essa flexibilização é típica dos sistemas internacionais de direitos humanos, os quais dialogam 18 entre si para melhor salvaguardar os interesses dos seres humanos protegidos. 15 Para Hannah Arendt, a participação dos indivíduos em uma comunidade igualitária construída é a condição sine qua non para que se possa aspirar ao gozo dos direitos humanos fundamentais. MAZZUOLI, Valério. O Direito Internacional dos Direitos Humanos. São Paulo: Revista dos Tribunais, A discussão acerca da natureza jurídica da Declaração Universal dos Direitos Humanos, não é o foco de estudo do presente trabalho, deve-se discuti-lá em um estudo especifico. Unicef Brasil. Declaração Universal de Direitos Humanos. Desenvolvido pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância UNICEF, no Brasil desde Disponível em: 17 Guerra, Sidney. Direitos Humanos: na ordem jurídica internacional e reflexos na ordem constitucional brasileira.2.ed. São Paulo:Atlas, MAZZUOLI, Valério de Oliveira. Curso de direito internacional público. São Paulo, Revista dos Tribunais, 2011.

7 2.2 Natureza Jurídica da DUDH como norma ius cogens A Convenção de Viena sobre Direitos dos Tratados de 1969, promulgada no Brasil por meio do Decreto Nº º 7.030, de 14 de Dezembro de , fez uma referência ao que seria uma norma Ius Cogens, vejamos: Artigo 53 Tratado em Conflito com uma Norma Imperativa de Direito Internacional Geral (jus cogens) É nulo um tratado que, no momento de sua conclusão, conflite com uma norma imperativa de Direito Internacional geral. Para os fins da presente Convenção, uma norma imperativa de Direito Internacional geral é uma norma aceita e reconhecida pela comunidade internacional dos Estados como um todo, como norma da qual nenhuma derrogação é permitida e que só pode ser modificada por norma ulterior de Direito Internacional geral da mesma natureza. As normas de direitos ius cogens recaem no domínio imperativo do direito internacional, como obrigações erga omnes, que se impõem para toda a sociedade internacional, transcendentes a vontade dos Estados 20. A partir do século XX, as normas de direito internacional foram divididas, no que tange ao modo de criação, em ius cogens e soft law 21. Tal distinção refere-se aos efeitos que ambas produziram dentro dos ordenamentos jurídicos internos. A ius cogens, (...)é formada por regras de conteúdo consuetudinário, aceitas e reconhecidas pela sociedade internacional como um todo, é um conjunto de regras não convencionais imperativas, que sobrepõem à autonomia da vontade dos Estados e não podem ser derrogadas quer 19 BRASIL. Convenção de Viena sobre o Direito dos Tratados (2009). DECRETO Nº 7.030, DE 14 DE DEZEMBRO DE Disponível em: Acesso em 20 de novembro de Cançado Trindade, Antônio Augusto-1947-Tratado de Direito Internacional dos Direitos Humanos, volume III, Porto Alegre, Sergio Antonio Farias Editor, 2003, Capítulo XIX. 21 As normas de soft law, ou de direito flexíveis, não é o foco de estudo do presente artigo. Mazzuoli, faz uma alusão há um possível conceito, como aquelas regras cujo valor normativo é menos constringente que o das normas jurídicas tradicionais, seja porque os seus dispositivos, não criam obrigações de direito positivo aos Estados, insertos dentro do quadro de instrumentos obrigatórios, ou não criam senão obrigações pouco constringentes.

8 por tratados, quer por costumes ou por princípios gerais de Direito Internacional. 22 Com a criação de normas que limitassem a autonomia da vontade dos Estados, viu-se assim um meio de obrigar a aceitação de certas normas por estes sujeitos soberanos. Referidas normas internacionais não são emanadas diretamente de uma manifestação formal do Estado, com a finalidade de assegurar a ordem mundial. 23 Neste sentido, a DUDH, só revestiu-se de caráter de norma ius cogens, a partir de uma aceitação consuetudinária por parte da sociedade internacional, em especial aos Estados vinculados a Organização das Nações Unidas. Uma vez que, não há tratado internacional que aprofunda sobre a DUDH e sua obrigatoriedade de norma ius cogens. Sendo assim, faz-se necessário realizar um pequeno estudo acerca da sua obrigatoriedade e da necessidade de observância das suas disposições pelos sujeitos da sociedade internacional, conforme se verá a seguir, a partir da discussão das questões relativas ao globalismo x relativismo. 3. GLOBALISMO VERSUS RELATIVISMO CULTURAL OU TRANSLOCALISMO Para alcançar o ideal proposto no presente trabalho, será apresentado um estudo sobre o translocalismo, interculturalismo ou particularismo cultural, como uma forma diferente de pensar os direitos humanos, vista por muitos estudiosos como uma solução para a universalização potencializada dos direitos dos homens, contrapondo-se, portanto, tal ideia ao globalismo imperativo dos direitos humanos, considerados universais Perspectiva globalista da DUDH de MAZZUOLI, Valério de Oliveira. Curso de direito internacional público. São Paulo, Revista dos Tribunais, Idem.

9 Apesar dessa tentativa de diálogo entre os Estados com o propósito de melhor atender aos interesses do indivíduo merece destaque o ponto de que, na prática, ocorre mais uma imposição de cumprimento às normas trazidas na Declaração Universal dos Direitos do Homem, especialmente pelos países árabes, asiáticos e alguns africanos. o modelo político da modernidade ocidental é um modelo de Estados- nação coexistindo num sistema internacional de Estados igualmente soberanos - o sistema interestatal. A unidade e a escala privilegiadas,quer da regulamentação social quer da emancipação social, é o Estado- Nação.(Boaventura de Sousa Santos) 24 Para Boaventura de Souza Santos (2002) não existe uma globalização e sim globalizações. Na tentativa de se definir um conceito para as globalizações humanitárias. Deve-se pensar que estas envolvem conflitos, onde saem vencedores e os vencidos. A história é contada pelos vencedores, que propagam suas ideias, defendendo-as por todo o globo. De forma a desaparecer por absoluto o objeto, no qual os vencidos lutaram. Chega-se então a um conceito ( ) globalização é o processo pelo qual determinada condição ou entidade local estende a sua influência a todo o globo e ao fazê-lo, desenvolve a capacidade de designar como local outra condição ou entidade rival. (SANTOS, 2002). O que se denomina globalização no sistema ocidental é o processo de globalização bem-sucedido de determinado localismo. Não existe uma condição global que, não tenha uma condição local. O discurso sobre a globalização, se da normalmente num cenário hegemônico, que privilegia a história na versão dos vencedores SANTOS, Boaventura Souza. Por uma concepção multicultural dos direitos humanos. Disponível em: < os_rccs48.pdf>. Acesso em: 30/03/ SANTOS, Boaventura Souza. Por uma concepção multicultural dos direitos humanos. Disponível em: < os_rccs48.pdf>. Acesso em: 30/03/2014.

10 A globalização analisada como meio de hegemonização de um ideal, garante a predominância de certo localismo, cujas ideias vão se propagando por todo globo até alcançar o patamar desejado, como o mínimo de racionalização. O contexto até então apresentado pela DUDH de 1948, é oriundo desta globalização, que tenta apresentar-se como o ideal máximo, na defesa dos direitos humanos. Gabriela Maia Rebouças (2011, p.126) busca concentrar a discussão dos direitos humanos pautada na diferenciação de globalismo e interculturalismo ou transculturais. A referida autora conceitua globalismo como uma política global, cujo sistema normativo predomina sobre os sistemas de normas dos Estados e sobre as normatividades sociais, refletindo na dimensão econômica, condicionando padrões de comportamento e em especial por meio da cultura. Neste sentido, cabe retomar o conceito de norma ius cogens, norma de caráter transcendental a vontade dos Estados, que impõem uma observância acerca de determinado assunto. De fato não pode afastar, assim como entende Sidney Guerra, que nos dias atuais a globalização vem promovendo um massacre cultural, étnico e social, envolvendo praticamente todos os Estados, em destaque os dominantes, com seus ideais de hegemonização, acarretando sérias consequências para as nações e para os Estados e seus cidadãos. cosmopolitismo Globalismo localizado, localismo globalizado e Boaventura faz uma diferenciação entre as formas de dominação, que merece destaque, no sentido de que, sendo a globalização uma compreensão de tempo-espaço que acelera os processos sociais que são difundidos por todo o globo, esta deve ser analisada com as devidas influências das relações de poder. O capitalismo existe além do tempo e do espaço, subjugando os individuos as suas mazelas. Neste sentido o autor acentua como primeira forma de globalização, o localismo globalizado, no qual, um fenômeno local é globalizado com

11 sucesso. Já a segunda forma, é o globalismo localizado, que é o impacto de práticas específicas e imperativas transnacionais nas condições locais, que moldam uma determinada cultura ao que melhor adéqua as perspectivas propagadas quando de seu processo de dominação. Entretanto, nenhuma das formas de globalização acima demonstrada inclui uma interação com os Estados-nações, grupos e regiões, pois ambas as formas ocorrem num processo de cima-para-baixo. Na tentativa de incluir no processo de globalização as partes que são mais afetadas, o autor traz o cosmopolitismo, como uma forma de expansão, análise deste processo, porém sob outra perspectiva, de baixo-paracima, uma globalização contra hegemônica. 3.2 Relativismo cultural ou translocalismo Sob a mesma perspectiva de Boaventura, Gabriela Maia, aponta o translocalismo, como uma contextualização de uma ordem política estatal em consonância com as diferentes normatividades oriundas dos grupos sociais: ( ) normatividade que resulta da combinação das diversas normatividades do globo, a qual não se põe como ordem mandatória, mas como resultado de um processo de diálogo intercultural, que promove o reconhecimento das diferenças e, pois, concensos. O sujeito de direitos humanos é concebido a partir das capacidades ou práticas sociais. Para ser justa, a ordem normativa global deve levar em conta, além das necessidades básicas e capacidades dos indivíduos(o que pode ser alcançado com uma ordem internacional igualitária), as diferentes concepções comunitárias da vida boa. citação de citação 26 Desta forma, diante do atual contexto dos direitos humanos, estes não devem ser analisados sob a égide de globalismo localizado ou localismo globalizado, marcada pela vontade daqueles que saíram vencedores do processo de globalização, que dizem sabedores da ética humanista universal. 26 REBOUÇAS, Gabriela Maia. Por uma nova poética dos direitos humanos: em busca de outros caminhos de legitimação. In: BERTOLDI, Márcia Rodrigues; SPOSATO, Karyna Batista (Coords). Direitos Humanos: entre a utopia e a contemporaneidade. Belo Horizonte: Forum, p

12 Nesse mesmo diapasão, Eduardo Loula Novais de Paula, contrapõem o universalismo e o relativismo, fazendo uma citação de Norberto Bobbio: Do ponto de vista teórico, sempre defendi e continuo a defender, fortalecido por novos argumentos que os direitos do homem, por mais fundamentais que sejam, são direitos históricos, ou seja, nascidos em certas circunstâncias, caracterizadas por lutas em defesa de novas liberdades contra velhos poderes, e nascidos de modo gradual, não todos de uma vez, e nem de uma vez por todas. 27 O autor não foge a ideia de que existe um universalismo, mas se opõe ao fundamento absoluto, acreditando que os direitos humanos foram conquistados por meio de consensos de toda a sociedade internacional reconhecendo tais direitos como universais. Uma maioria entende que esses direitos os direitos históricos mencionadas na Declaração Universal dos Direitos dos Homens devem ser protegidos acima de tudo e de todos. Contrapondo a ideia dos universalistas, os relativistas entendem que o homem é fruto do meio social que vive e que não há um valor intrínseco que ultrapasse as barreiras do tempo e que os valores universais seria um valor ocidental. Neste ponto Boaventura de Sousa Santos, nos ilustra dizendo: (...) enquanto forem concebidos como direitos humanos universais, os direitos humanos tenderão a operar como localismo globalizado uma forma de globalização de-cima-para-baixo. Serão sempre um instrumento do choque de civilizações tal como o concebe Samuel Huntington (1993), ou seja como arma do Ocidente contra o resto do mundo (the West against the rest). 28 Gabriela Maia (2011, p.120), ainda acrescenta que, a concepção de direitos humanos apresentada até aqui se insere numa visão globalista, uma vez que aloca o sujeito de direitos universais, numa perspecitva que crê numa ordem internacional igualitária. A sociedade ainda defende que, os direitos 27 PAULA, Eduardo Loula Novais de. Direito internac ional dos direitos humanos: em busca da superação da discussão entre relativismo x universalismo. Disponível em: Acesso em: 13/03/ SANTOS, Boaventura Souza. Por uma concepção multicultural dos direitos humanos. Disponível em:< manos_rccs48.pdf>. Acesso em: 30/03/2014.

13 fundamentais são mais efetivos porque nomeados pela ordem estatal, alinhando o indivíduo num sujeito padrão. Assim como pensa Boaventura e Koerner, é preciso desconfiar das persepectivas otimistas da capacidade humana de harmonizar os diferentes, de modo que os direitos humanos precisam ser vistos no espaço de lutas e resistências contra-hegemônicas de emanciapação CONCLUSÃO A DUDH tem como objetivo proteger o individuo, independente do ordenamento jurídico interno, no qual este sujeito está inserido. Neste sentido, em analise ao sistema de proteção humanitário, a DUDH é legitima na defesa do individuo. Entretanto, pelo estudo aqui elaborado, no que tange aos meios de legitimação, o globalismo, retira a possibilidade de atuação do Estado, ausente, portanto, o elemento de conexão entre a DUDH e o individuo. O aludido elemento de conexão seria o que mais aproximaria o individuo à sua proteção, no qual, o Estado atuaria de forma efetiva na legitimação da DUDH. No atual contexto da sociedade internacional, em que, relacionam-se Estados, individuo e organismos internacionais é imprescindível um dialogo entre os três sujeitos. Nota-se que, quando das atrocidades cometidas ao individuo no holocausto, houve um clamor, face aos organismos de proteção internacionais, já existentes à época. Porém estes foram falhos, até, a recomendação dada por meio da Resolução 217 A (III) da Assembleia Geral das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948, para positivação a nível global de limitação ao caráter absoluto do Estado. 29 PAULA, Eduardo Loula Novais de. Direito internac ional dos direitos humanos: em busca da superação da discussão entre relativismo x universalismo. Disponível em: < Acesso em: 13/03/2014.

14 Em que pese haver o tratamento de norma ius cogens, aos preceitos constantes na DUDH, estes não tem o reconhecimento que deveria ter, por parte dos próprios indivíduos. Ressalta-se que, há uma crítica filosófica-sociológica-juridica, para que a DUDH possa produzir sua universalização potencializada. Tal crítica é apresentada por meio do relativismo cultural, que seria o anverso do universalismo. Uma vez que, o universalismo está inserido nos efeitos da globalização, no qual já demonstrado, é a prevalência de um ideal em detrimento de outro, e o outro sai como desvirtuamento do raciocínio mínimo moral, já proclamado. Como não existe um mínimo certo e outro errado, sendo que cada individuo é um ser unitário, assim como o Contrato social de Rosseau 30 tinha um que de irrealizável, universalizar um mínimo ético é surreal. De forma que, a sociedade ela é construída pelas diferenças, os que esta espalhado são paradoxos de limitação para o oposto ao legitimado, ou seja, quem sai perdendo em termos de propagação de ideias. Portanto num cenário em que há o respeito por um determinado individuo, inserido em um grupo social, que está inserido em um país, no que tange aos Estados-nações e por aqueles Estados que suas ideias não tem a força para vincular mudanças na legislação internacional, seria um mínimo de saída da alienação, para aceitação dos perdedores. Relativizar não é negar, é ser humano. REFERÊNCIAS ACCIOLY, Hildebrando. Manual de direito internacional público/hildebrando Accioly, G. E. do Nascimento e Silva e Paulo Borba Casella. 21. ed. São Paulo: Saraiva, BRASIL. Convenção de Viena sobre o Direito dos Tratados (2009). DECRETO Nº 7.030, DE 14 DE DEZEMBRO DE Disponível em: < Acesso em 20 de novembro de REBOUÇAS, Gabriela Maia. Por uma nova poética dos direitos humanos: em busca de outros caminhos de legitimação. In: BERTOLDI, Márcia Rodrigues; SPOSATO, Karyna Batista (Coords). Direitos Humanos: entre a utopia e a contemporaneidade. Belo Horizonte: Forum, p

15 BRASlL. Declaração Universal de Direitos Humanos. Desenvolvido pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância UNICEF, no Brasil desde Disponível em: < Acesso em 29 de setembro de CANÇADO TRINDADE, Antônio Augusto. Tratado de Direito Internacional dos Direitos Humanos. Vol. III, Porto Alegre: Sergio Antonio Fabris Editor, DALLARI, Dalmo de Abreu. Igualdade de direitos: conquistas da humanidade. Direitos humanos: entre a utopia e a contemporaneidade.belo Horizonte, Fórum, 2011.Guerra, Sidney. Direitos humanos: ordem jurídica internacional e reflexos na ordem constitucional brasileira. São Paulo: Atlas, JAYME, Fernando G. Direitos humanos e sua efetivação pela corte interamericana de direitos humanos. Belo Horizonte: Del Rey, MAZZUOLI, Valério de Oliveira. Curso de direito internacional público. São Paulo, Revista dos Tribunais, MIRANDA, Jorge. Manual de Direito Constitucional. 3. Ed. Coimbra: Coimbra Editora, 2000.t.IV. MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Elementos de direito administrativo. São Paulo: Revista dos Tribunais, PAULA, Eduardo Loula Novais de. Direito internac ional dos direitos humanos: em busca da superação da discussão entre relativismo x universalismo. Disponível em: < Acesso em: 13 de março de PIOVESAN, Flávia. Direitos Humanos e o Direito Constitucional Internacional. São Paulo: Saraiva, REBOUÇAS, Gabriela Maia. Por uma nova poética dos direitos humanos: em busca de outros caminhos de legitimação. In: BERTOLDI, Márcia Rodrigues; SPOSATO, Karyna Batista (Coords). Direitos Humanos: entre a utopia e a contemporaneidade. Belo Horizonte: Forum, p SAMPAIO, José Adércio Leite. Direitos fundamentais: retórica e historicidade. Belo Horizonte: Del Rey, 2004 SANTOS, Boaventura Souza. Por uma concepção multicultural dos direitos humanos. Disponível em m: _direitos_humanos_rccs48.pdf. Acesso em: 30 de março de 2014.

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