Pº R.P.226/2007- DSJ-CT- Compropriedade - obrigações reais -renúncia ao direito registo do facto. PARECER

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1 Pº R.P.226/2007- DSJ-CT- Compropriedade - obrigações reais -renúncia ao direito registo do facto. PARECER 1. A coberto da ap.32 de 2007/01/31 foi requerido na Conservatória do Registo Predial de o registo de revogação ao direito de compropriedade no prédio descrito sob o nº 924 do livro B-3 (actualmente informatizado sob o nº4985/ , da freguesia de 1 ), juntando-se para o efeito certidão da escritura pública denominada de renúncia de comproprietário e prova matricial. 2. O pedido de registo, formulado nos termos que antecedem, foi qualificado pela Sra. ajudante como provisório por dúvidas, por falta de prova do consentimento a que se refere o nº2 do artigo 1411º do Código Civil, por deficiente identificação das consortes e por não se mostrarem cumpridas as obrigações fiscais, e deu lugar à inscrição de aquisição de 1/6 - quota-parte registada a favor do apresentante pela inscrição G- ap.7 de 1974/12/17 a favor de Maria e de Zulmira, por renúncia à compropriedade, nos termos do nº1 do artigo 1411º do Código Civil (insc. nº , do livro G-104, convertida informaticamente sob o insc. G- ap.32 de 2007/01/31). 3. No requerimento de recurso hierárquico desta decisão aduz-se, em síntese, que, tendo sido pretensão dos recorrentes renunciar à compropriedade como meio de se libertarem das despesas de conservação ou fruição da coisa comum, não se justifica a exigência do consentimento das indicadas consortes porquanto se trata de um acto unilateral, meramente dependente da vontade do titular do direito, sendo que a advertência que na escritura pública se faz aos outorgantes para o disposto no número 2 do artigo 1411º do Código Civil tem somente em 1 Em face dos elementos descritivos, trata-se de um prédio urbano com a área coberta de 180 m2 e um quintal, com a área de 192 m2 que, todavia, se omite no teor matricial, o que, desde logo, impossibilita o mecanismo de articulação entre a matriz e a descrição a que se refere o artigo 28º do CRP. 1

2 vista alertar para a possibilidade de revogação da renúncia caso as despesas previstas não venham a realizar-se Em benefício do provimento do recurso, acrescenta-se ainda a discordância quanto à necessidade de se identificarem as consortes porquanto, alegam os recorrentes, os sujeitos do facto a registar são apenas os intervenientes no acto notarial, ou seja, os comproprietários renunciantes, e dão-se como cumpridas as obrigações fiscais a cargo dos renunciantes com o pagamento do imposto do selo liquidado no acto pois, sem prejuízo das obrigações fiscais a que se acham sujeitos os consortes por força da recomposição das respectivas quotas, sendo a renúncia um acto gratuito, não se vê que outras obrigações decorrem para os outorgantes na escritura. 4. No despacho de sustentação, agora elaborado pela Sra. conservadora, dá-se por assente a desnecessidade de consentimento dos restantes consortes, dado que a renúncia ao direito representa um acto unilateral dependente apenas da vontade do respectivo titular, excepto nas circunstâncias descritas no artigo 1411º, nº2, do Código Civil que, no caso, não se provam, salienta-se o facto dos consortes não serem apenas as pessoas indicadas no despacho de qualificação e admite-se, ainda, que as obrigações fiscais não sejam da responsabilidade dos renunciantes, porém, não se concede que o cumprimento das mesmas não deva ser comprovado face ao que estatui o artigo 72º do Código do Registo Predial (CRP) Conclui-se, por isso, no referido despacho, que são de manter as dúvidas relativas à prova do cumprimento das obrigações fiscais previstas nos artigos 1º, nº1, e 2º, nº2, b), do Código do Imposto de Selo para as transmissões gratuitas, sem embargo de se considerar desadequada a técnica registral utilizada, dado que o acto requerido, por consubstanciar um averbamento de cancelamento do direito pertencente aos renunciantes, deveria ter sido, antes, recusado ao abrigo do disposto no artigo 69º, nº2, do CRP. 5. Vistas sumariamente as posições em confronto, não havendo questões prejudiciais que obstem à apreciação do presente recurso, cumpre emitir parecer. 2

3 Fundamentação 1. Compulsados os documentos juntos aos autos, designadamente a informação tabular e a escritura pública de renúncia trazida a registo, temos que Fernando e mulher, Maria, na qualidade de comproprietários inscritos do prédio actualmente descrito sob o nº4985/ , da freguesia de, vêm, por escritura pública, renunciar gratuitamente ao seu direito, alegando que o fazem no uso da faculdade prevista no artigo 1411º, nº1, do Código Civil, a qual tem como pressupostos essenciais a necessidade ou a aprovação de despesas de conservação ou fruição da coisa comum e o encargo proporcional de cada comproprietário na sua realização. 2. Com efeito, em face do disposto no artigo 1405º do Código Civil, os comproprietários participam separadamente nas vantagens e encargos da coisa, em proporção das suas quotas, o que, no caso de benfeitorias necessárias, se traduzirá num dever de repartição proporcional das despesas necessárias à conservação, uso ou fruição da coisa que tenham sido devidamente aprovadas artigo 1411º, nº1, do Código Civil Trata-se, portanto, de um dever de conteúdo positivo que a lei coloca no âmbito da relação jurídica real de compropriedade 2, vinculando cada um 2 Este dever de conteúdo positivo integra, assim, o elenco das designadas «obrigações reais, propter rem ou ob rem» consubstanciadas em vínculos jurídicos por virtude dos quais uma pessoa, na qualidade de titular de um direito real, fica adstrita para com outra (titular ou não, por sua vez, de um ius in re) à realização de uma prestação de dare ou de facere (Henrique Mesquita, Obrigações Reais e Ónus Reais, págs. 26 e seguintes). Segundo Henrique Mesquita, ob. cit. págs. 101/104, na concepção do direito de propriedade como uma relação jurídica de soberania entre o titular e a coisa subordinada a certo estatuto cabem, para além dos poderes que são conferidos ao sujeito de um ius in re e das restrições ou limites a que a sua actuação deve obedecer, as vinculações de conteúdo positivo a que se encontre adstrito e, por isso, a obrigação que a lei impõe aos comproprietários de contribuir para as despesas necessárias a conservação ou fruição da coisa comum, embora origine relações de natureza creditória entre os consortes, não pode, também, deixar de ser vista como um elemento do estatuto da comunhão. Esta obrigação deve, pois, caracterizar-se como uma obrigação real, propter rem ou ob rem, que surge para satisfação de interesses comuns e que no conteúdo se caracteriza 3

4 dos comproprietários a um determinado comportamento positivo consubstanciado numa prestação de dare, uma vez verificados os requisitos que compõem o tipo legal Obviamente, o surgimento da obrigação real dar-se-á quando se verificarem os factos previstos na hipótese normativa 3, o que, no caso previsto no artigo 1411º, nº1, do Código Civil, pressupõe a necessidade de realização de benfeitorias necessárias ou a aprovação de despesas de que a coisa comum careça para evitar a sua perda, destruição ou deterioração ou para prover à sua frutificação e que, revertendo em proveito de todos os comproprietários, por isso, justificam o regime de comparticipação obrigatória e proporcional às quotas directamente imposto por lei Do vínculo obrigacional assim criado pode o comproprietário, todavia, libertar-se mediante renúncia ao seu direito em benefício dos consortes que, desta forma, vêem as suas quotas proporcionalmente acrescidas, não obstante ficar também a seu cargo a quantia que nas despesas necessárias, ou já devidamente aprovadas, ao consorte renunciante caberia pagar artigo 1411º, ns.1 e 3, do Código Civil. como um dever de pagamento da prestação que a cada comproprietário corresponde no encargo comum, ou seja, sempre que se decide, nos termos que a lei estabelece, realizar qualquer despesa de conservação ou fruição da coisa comum, surge entre os comproprietários uma multiplicidade de relações obrigacionais em que cada um deles passa a devedor, para com os demais, de determinada prestação Cfr. Henrique Mesquita, ob. cit., págs. 21/22. 3 Como justamente observa Baptista Machado, Introdução ao Direito e ao Discurso Legitimador, pág. 80, na hipótese da norma jurídica refere-se a situação típica da vida, o facto ou o conjunto de factos cuja verificação em concreto desencadeia a consequência jurídica fixada na estatuição. Daí que se possa dizer, com Henrique Mesquita, ob. cit., págs. 312/313, que o legislador se limita a prever, em abstracto, a situação que desencadeia o nascimento da obrigação propter rem, tornando-se necessário, para que a obrigação surja ou se torne efectiva, que ocorra essa situação descrita na lei, ou seja, da existência de obrigações propter rem só pode realmente falar-se quando se verifiquem os pressupostos factuais de que depende a concretização ou efectivação do dever de realizar determinadas prestações a que a lei sujeita, em certos casos, os titulares de direitos sobre coisas. 4 Cfr., a propósito das despesas consideradas no artigo 1411º do Código Civil e do seu regime, Pires de Lima e Antunes Varela, Código Civil Anotado, volume III, pág

5 3.1. Ao invés do pagamento, encontra o devedor, deste modo, uma via de extinção da obrigação a que se encontra adstrito, colocando-se a renúncia ao seu direito, não como um fim em si mesmo, como na renúncia puramente abdicativa 5, mas, como uma forma de libertação do débito e, por isso, com um duplo efeito negocial; por um lado, a extinção da obrigação e, por outro, a transmissão do direito para os credores 6. 5 Na renúncia puramente abdicativa ou renúncia em sentido estrito, a causa ou objecto da declaração negocial renunciativa é, na verdade, a pura abdicação, renúncia, demissão, despojamento de um direito de que se é titular: o titular do direito subjectivo, em lugar de o conservar, ou de o exercer, ou de não exercer, declara renunciar a ele declara pretender a produção desse efeito que se cifra na extinção (ao menos subjectiva) daquele direito, e a produção apenas desse efeito, não também de qualquer efeito de subsequente aquisição do direito por outra pessoa, nem também o benefício de outra pessoa.(f. M. de Brito Pereira Coelho, A renúncia abdicativa no Direito Civil, BFD, pág. 13) Polémica é, todavia, a admissibilidade legal da renúncia pura ou abdicativa ao direito de propriedade que tenha por objecto coisas imóveis, pois, se para alguma doutrina a questão se resolve a partir do disposto no artigo 1305º do Código Civil, retirando-se da faculdade de disposição aí prevista e do facto da propriedade ser um direito e não um mero encargo o fundamento para admitir a renúncia abdicativa (Cfr. Oliveira Ascensão, Reais, pág. 406), para outros autores, como Henrique Mesquita, ob. cit. págs. 375/378, e Carvalho Fernandes, Lições de Direitos Reais, págs. 250/252, a aceitação da renúncia pura e simples ao direito de propriedade não se acomoda ao direito constituído, relevando, em particular, a interpretação sistemática da lei a não fornecer apoio para a livre renunciabilidade do domínio sobre imóveis. 6 Efectivamente, perante despesas necessárias à conservação ou fruição da coisa que constituam o comproprietário num dever de prestação correspondente à sua quota de comparticipação nos encargos comuns, a lei permite que o devedor se exima ao cumprimento da obrigação real, assim constituída, mediante renúncia ao seu direito sem que para o efeito necessite do consentimento dos credores, ou seja, dos restantes consortes, a não ser que as despesas tenham sido anteriormente aprovadas pelo interessado artigo 1411º, nº2, do Código Civil. E stamos, portanto, em face da chamada «renúncia liberatória» consubstanciada num negócio jurídico unilateral receptício com causa complexa: primariamente dirigida à libertação da obrigação propter rem mas em que a extinção ou a transmissão do direito real tem o sentido de uma contrapartida (Carvalho Fernandes, ob. cit., pág. 249); o devedor, ao invés de cumprir, abdica em benefício do credor do próprio direito de cujo estatuto a obrigação emerge e obtém desse modo a sua exoneração, ao mesmo tempo que evita ou afasta a responsabilização de todo o seu património pelo cumprimento da obrigação (Henrique Mesquita, ob. cit. págs. 361/362). 5

6 3.2. Ao contrário da renúncia abdicativa em que a intenção primeira e única se centra no «abandono» do direito, surgindo a extinção da obrigação e a aquisição do direito por terceiro como meros efeitos legais ulteriores, que não efeitos a que se dirige a vontade do renunciante, na renúncia liberatória tem-se a extinção da obrigação como finalidade precípua e a transmissão do direito a favor dos credores como um meio de A renúncia liberatória distingue-se, assim, da renúncia pura simples, quer quanto aos seus pressupostos, quer quanto à causa, pois enquanto esta se admite como um acto discricionário, traduzindo o exercício de uma faculdade que a lei, quando a autoriza, não sujeita a qualquer condição, aquela só pode ter lugar quando o titular do direito real está vinculado ao cumprimento de uma obrigação propter rem, sendo que relativamente à causa ou função do acto renunciativo, enquanto a renúncia abdicativa é um acto sem destinatário, através do qual o respectivo autor apenas pretende desvincular-se de um direito real de que é titular, a renúncia liberatória, ao invés, é um acto dirigido ao credor de uma obrigação propter rem e visa libertar o renunciante da responsabilidade debitória em que está constituído. (Henrique Mesquita, ob. cit. pág. 383) Assim, bastará, em regra, ao comproprietário devedor emitir a declaração de renúncia na forma legal (cfr., para os bens imóveis, o disposto no artigo 80º, nº1, do Código do Notariado) e levá-la ao conhecimento dos credores, os restantes consortes, para que o renunciante fique imediatamente liberto de dever de cumprir a que estava adstrito e para que o seu direito reverta automaticamente em benefício daqueles consortes, na proporção das respectivas quotas artigo 1411º, nº1 e 3, do Código Civil. No dizer de Pereira Coelho, trata-se aqui de um tipo especialíssimo de renúncia não abdicativa, antes atributiva, residindo muito desta especialidade no facto de, fora da hipótese prevista no nº2 do artigo 1411º do Código Civil, não se conceder aos credores a possibilidade de recusa que normalmente se acha associada à renúncia liberatória ao direito de propriedade. Com efeito, vigorando o princípio segundo o qual ninguém deve ser afectado na sua esfera jurídica, mesmo favoravelmente, em consequência de uma declaração negocial de outrem, seria expectável que, em consequência da renúncia, o direito fosse posto à disposição do credor, aguardando-se a aceitação da proposta de transmissão, ou, se quisermos, que nascesse a favor deste um direito real de aquisição, conferindo-se ao credor, com a renúncia, a faculdade de adquirir o direito renunciado. Porém, no caso previsto no artigo 1411º do Código Civil quis o legislador afastar-se deste princípio, obtendo-se fundamento para o ingresso do direito renunciado na titularidade dos consortes do renunciante com dispensa de um acto translativo precisamente no desfavor com que são encaradas as situações de compropriedade e na vontade de fomentar a sua extinção ou, sempre que possível, a diminuição do número de comproprietários (Henrique Mesquita, ob. cit. págs. 388/389). 6

7 a atingir, ou seja, também como um fim negocial ou como um resultado querido pelo declarante Por conseguinte, no plano tabular, o que releva não é, seguramente, a extinção da obrigação, que ao âmbito e à finalidade do registo é claramente alheia, é, ao invés, o efeito real gerado pela renúncia liberatória e que no caso previsto no artigo 1411º do Código Civil se traduz na «transmissão onerosa» do direito a favor dos consortes Se, a par da «libertação» do devedor, o que ocorre é uma transmissão do direito a favor dos restantes comproprietários ou, dito doutra forma, uma atribuição ou benefício patrimonial traduzido no direito de acrescer ou expandir as quotas respectivas à custa do direito renunciado, é, justamente, este efeito real, causado pela renúncia liberatória ou atributiva, que, a nosso ver, importa publicitar Com a renúncia liberatória a que se refere o artigo 1411º do Código Civil não se dá, por isso, uma perda absoluta do direito a que tabularmente se deva dar resposta mediante o cancelamento do registo de aquisição e o ressurgimento da situação anterior à inscrição respectiva, antes se verifica a constituição ex nunc de uma nova situação de direito que importa reportar numa nova inscrição em que a renúncia se apresente, simultaneamente, como causa da extinção subjectiva do direito do comproprietário renunciante e da aquisição do direito renunciado pelos consortes 8. 7 Aqui, àquele que renuncia ao seu direito pertence, não uma pura intenção abdicativa, como na renúncia em sentido estrito, mas, mais do que isso, uma intenção atributiva, ou seja, a vontade do titular de um direito real, e devedor ob rem, abandonar a coisa em favor do credor ob rem. (Pereira Coelho, ob. cit., págs. 33/40). 8 Assim, em face do disposto nos artigos 43º e 68º do CRP, importará que do título trazido a registo resultem a identidade de todos os credores beneficiados, cuja qualidade de comproprietários cumprirá demonstrar no caso de serem sujeitos diversos dos titulares inscritos (cfr. o artigo 7º do CRP), e a invocação dos pressupostos que conduzem ao exercício do direito de renúncia, designadamente a declaração da necessidade das benfeitorias ou da existência ou aprovação de despesas do tipo previsto na norma em apreço e da não intervenção do devedor na aprovação daquelas, sendo que, por estar em causa um negócio unilateral recipiendo ou receptício, a prova da eficácia do acto não prescindirá também da prova da comunicação ou do conhecimento por parte dos credores 7

8 5. Sendo que, relativamente aos reflexos fiscais, bastará o carácter oneroso que lhe é assinalado 9 para que o negócio jurídico previsto no artigo 1411º, nº1, do Código Civil se integre, sem mais, no núcleo dos factos geradores do imposto municipal sobre as transmissões onerosas de imóveis (IMT) 10. Se o que se pretende é apenas obter a extinção da obrigação à custa da transmissão do direito renunciado a favor dos comproprietários, e não efectuar qualquer liberalidade ou favorecer gratuitamente quaisquer pessoas, não se encontram aqui razões para, face ao disposto no artigo 72º do Código do Registo Predial, não considerar apenas aquela onerosidade e a inclusão plena do facto no âmbito material do Código do Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (CIMT). 6. Posto isto, vejamos então o problema em tabela à luz dos pressupostos e dos efeitos da renúncia liberatória a que se refere o artigo 1411º do Código Civil, e que, em linhas gerais, atrás procurámos deixar traçados Começando pela escritura pública de renúncia junta aos autos, invoca-se, efectivamente, a faculdade de renúncia liberatória a que se refere o artigo 1411º do Código Civil, o que faz pressupor a existência ou a aprovação de despesas de conservação ou fruição da coisa comum, mas, da obrigação propter rem, atento, desde logo, o disposto no artigo 224º, nº1, do Código Civil. 9 A renúncia liberatória, por configurar uma atribuição patrimonial, não pode deixar de fazer parte da classe dos negócios onerosos pois, como se viu, a extinção ou, consoante o caso, a transmissão do direito renunciado funciona, não como uma liberdade, mas, como uma contrapartida (Carvalho Fernandes, ob. cit. pág. 249). Concretamente, no caso da renúncia liberatória a que se refere o artigo 1411º do Código Civil nem o comproprietário devedor renuncia gratuitamente à sua quota nem os restantes consortes a adquirem sem encargos; o que a lei vê no fundo, nesta aquisição da quota pelos outros, é uma espécie de compensação para o encargo acrescido que eles têm nas despesas de conservação ou nas benfeitorias necessárias (Mota Pinto, RDES, 21º, pág. 102). 10 Considerando o disposto no artigo 72º do CRP, importa que se faça prova do cumprimento das obrigações fiscais decorrentes da renúncia onerosa face ao disposto nos artigos 2º, nº1, 4º, 5º, nº2, e 50º do CIMT, tendo por base o valor patrimonial tributário do bem ou o valor constante do acto, se for superior - artigo 12º, nº4, regra 6ª, do CIMT. 8

9 ao mesmo tempo, omitem-se quaisquer indicações que permitam conhecer a relação obrigacional existente 11, designadamente o tipo de despesas que, objectivamente, se mostram necessárias ou que foram aprovadas, a identidade dos credores ou o valor da prestação devida pelos renunciantes, chegando mesmo a declarar-se que a renúncia se faz gratuitamente 12, o que, tudo junto, nos coloca, de imediato, numa posição de «dúvida» ou de incerteza quanto à real vontade ou intenção dos outorgantes 6.2. Assim, a partir do título apresentado e do seu conteúdo, dificilmente se poderá apurar se os interessados pretenderam efectivamente renunciar ao direito em face de despesas de conservação ou fruição da coisa comum que não aprovaram e que, resultando necessárias pelo simples confronto das condições objectivas ou materiais em que o prédio se encontra, não lhes convinha suportar ou se, ao invés, renunciam livre e gratuitamente ao seu direito, libertando-se, por esta forma, de todas as obrigações reais que, à data do negócio abdicativo, se não tenham ainda autonomizado e, obviamente, de todas as que futuramente venham a constituir-se (Henrique Mesquita, ob. cit. pág. 372) Por fim, pegando no pedido de registo e na sua qualificação, não há dúvida de que, não estando titulada qualquer revogação ao direito de compropriedade, a figura jurídica a ter em conta na leitura do pedido, e na sua apreciação, só poderia ser a que foi tomada em consideração no título, ou seja, a renúncia a direito do comproprietário. 11 Embora se encontrem enxertadas, incluídas ou incrustadas no conteúdo de um ius in re, de cujo estatuto promanam, as obrigações reais são, na sua estrutura, verdadeiras obrigações, ou seja, vínculos jurídicos por virtude dos quais uma pessoa, na qualidade de titular de um direito real, fica adstrita a realizar uma prestação em benefício de outra, isto sem prejuízo dos desvios e adaptações de aplicação do regime geral das obrigações que a sua fonte ou matriz demanda, designadamente, quando em causa estiver a sua extinção (Cfr. Henrique Mesquita, ob. cit., págs. 102/103 e 354/395). 12 Faz-se, porém, notar que ao mesmo tempo que se declara a gratuitidade da renúncia não deixa de se lhe atribuir o valor de 1 euro. 9

10 Terão pesado, contudo, os efeitos atributivos da renúncia liberatória e o intuito de «aproveitamento do acto» 13, a ditar que, no âmbito da qualificação, se convolasse o pedido para registo de aquisição do direito renunciado a favor dos restantes consortes, embora com incorrecta apreensão do alcance subjectivo do benefício Apesar do esforço, não nos parece que os termos do pedido e os documentos juntos permitam considerar uma vontade dos interessados que não seja, simplesmente, a de fazer constar do registo a renúncia como facto jurídico extintivo, e não como causa aquisitiva do direito renunciado a favor dos restantes consortes, o que vale por dizer que, aos renunciantes, ora recorrentes, interessará publicitar, somente, que o direito já não lhes pertence sem curar de declarar a quem possa pertencer agora Daí que, em face do enquadramento tabular que atrás propusemos e à falta de um efeito de extinção objectiva do direito ou de perda absoluta do mesmo, sejamos forçados a equacionar outra qualificação, visto não ser esta renúncia liberatória qua tale facto sujeito a registo 16 e antes se perfilar, no âmbito da publicidade registral, como causa 13 Sem embargo da solução que tenhamos de propugnar, não deixamos de reconhecer que se trata aqui, sem dúvida, de matéria bem delicada, sendo, por isso, de realçar o esforço de qualificação da Sra. ajudante e a sua tentativa de concertar, de algum modo, o conteúdo do título com o interesse de publicidade que, no caso, determinou a instância do registo. 14 Ao facto de se ter lavrado o registo de aquisição apenas a favor das consortes Maria Irene e Zulmira não terão, certamente, sido alheios os termos imprecisos em que na escritura pública se faz referência à titularidade do prédio. 15 Salienta-se, para este efeito, o disposto nos artigos 17º a 26º do requerimento de recurso. 16 Outra seria, a nosso ver, a solução se o benefício ou a atribuição patrimonial resultante da renúncia liberatória implicasse a perda absoluta do direito, como, por exemplo, acontece nos casos em que a obrigação propter rem se acha ligada à titularidade de um direito real limitado. Aí, porque a declaração de renúncia opera, efectivamente, uma extinção objectiva do direito e, por força da sua vis attractiva, o direito de propriedade readquire a sua configuração anterior, não haveria senão que publicitar nas tábuas aquela extinção, mediante o cancelamento da inscrição respectiva ao abrigo do disposto nos artigos 2º, nº1, x), e 13º do Código do Registo Predial, para, dessa forma, cobrir todo o espectro de efeitos reais produzidos pela renúncia. 10

11 aquisitiva do direito a favor dos restantes consortes ou, se quisermos, como título aquisitivo de um direito de acrescer a favor dos restantes comproprietários Donde, divergindo o pedido a que se reportam os autos do facto aquisitivo que, em face da renúncia liberatória a que se refere o artigo 1411º, nº1, do Código Civil, julgamos estar sujeito a registo e sendo o título omisso quanto à verificação dos factos ou conjunto de factos passíveis de integrar a facti-species da norma jurídica em tabela, se nos afigura que ao caso em apreço não caberia senão a recusa, nos termos das disposições conjugadas dos artigos 68º e 69º, nº1, c), 2ª parte, e nº2, do CRP Cremos, aliás, que, apesar do registo ter sido provisoriamente feito e da decisão impugnada sobrarem apenas as dúvidas quanto ao cumprimento das obrigações fiscais, a falta de correspondência com o pedido e a falta de elementos no título são de tal forma relevantes, a ponto de não nos permitir decidir se estamos, efectivamente, na presença de uma renúncia liberatória ou se, a coberto do disposto no artigo 1411º, nº1, do Código Civil, se procurou apenas abdicar do direito enquanto defesa perante o avolumar das exigências legais, que se justifica mesmo uma ampliação dos motivos da qualificação e, concretamente, aquela recusa Com efeito, insistir na subsistência do registo, efectuado de forma incompleta e em desconformidade com o pedido e com o título, seria, neste caso, dar azo a que viesse o mesmo a converter-se definitivamente num registo nulo, dada as insuficiências do título para apurar da real intenção dos outorgantes, do valor jurídico do acto, designadamente, da licitude do seu conteúdo e do verdadeiro alcance dos seus efeitos Entendemos, por isso, que o recurso não merece provimento e propomos que seja efectuado um averbamento à inscrição dando conta de 17 Decidir da (in)validade de uma renúncia puramente abdicativa, ainda que dela resulte uma libertação de obrigações reais futuras ou de deveres ambulatórios (cfr. a nota 5) deste parecer), ou dos pressupostos de suficiência da declaração unilateral receptícia da renúncia «atributiva», face ao disposto no artigo 1411º, nº2, do Código Civil, implica, a nosso ver, conhecer previamente da real intenção dos outorgantes, isto é, da verdadeira motivação subjacente àquele agir privado e autónomo. 11

12 que, em sede de impugnação, se alterou a qualificação para recusa do registo de renúncia ao direito do comproprietário 18. Em conformidade, formulam-se as seguintes C O N C L U S Õ E S I Em face do disposto no artigo 1411º do Código Civil, as despesas que, em concreto, seja necessário realizar com vista à conservação e à fruição da coisa comum devem ser suportadas por todos os comproprietários, em proporção das respectivas quotas. II- Este dever do comproprietário, enquanto titular de um direito real, de suportar as benfeitorias necessárias à coisa comum, para além de originar relações de natureza creditória entre os consortes, constitui um elemento do estatuto da comunhão e, nessa medida, por estar ligado ao direito real de compropriedade, uma obrigação real, propter rem ou ob rem, da qual o devedor se pode, todavia, libertar mediante renúncia ao seu direito em benefício dos credores, com ou sem o consentimento destes, consoante as despesas em causa tenham ou não sido antes aprovadas pelo interessado artigo 1411º, ns.1 e 2, do Código Civil. III- Da renúncia, com efeitos liberatórios, resultarão, neste caso, a extinção da obrigação e, ao mesmo tempo, a transmissão do direito renunciado a favor dos restantes consortes, a quem o direito aproveita na proporção das respectivas quotas artigo 1411º, nº2, do Código Civil. IV- Tabularmente, a renúncia liberatória prevista no artigo 1411º do Código Civil apenas dará lugar ao registo de aquisição da quota renunciada a favor dos restantes consortes, devendo, para o efeito, ser demonstrado o cumprimento 18 Cfr. neste sentido o parecer proferido no Pº nº R.P. 131/2001 DSJ-CT, publicado no BRN 4/2002, nomeadamente o parágrafo que precede as conclusões no qual se fixam as regras a observar no averbamento proposto. 12

13 das obrigações fiscais decorrentes da «transmissão onerosa», assim, produzida artigos 1º e 2º, nº1, do CIMT. de Parecer aprovado em sessão do Conselho Técnico de 29 de Fevereiro Maria Madalena Rodrigues Teixeira, relatora, João Guimarães Gomes de Bastos, vencido, com declaração de voto em anexo, Isabel Ferreira Quelhas Geraldes, Maria Eugénia Cruz Pires dos Reis Moreira, Maria Raquel Sobral Alexandre, Luís Manuel Nunes Martins, António Manuel Fernandes Lopes, José Ascenso Nunes da Maia. Este parecer foi homologado pelo Exmo. Senhor Presidente em

14 Pº R.P. 226/2007 DSJ-CT. Declaração de Voto A matéria dos autos é deveras complexa, como aliás resulta do excelente parecer, que procura equacionar e dar resposta às questões pertinentes. Numa perspectiva pragmática a do titulador e do qualificador -, e concordando inteiramente que a renúncia ao direito de compropriedade só pode ser uma renúncia liberatória (julgo que é esta a tese do parecer) e que tal renúncia consubstancia um negócio jurídico unilateral oneroso receptício, o que me aflige (como titulador e como qualificador) é que eu tenha que apurar a licitude da renúncia liberatória (cfr. nota 8). Salvo o devido respeito, não me parece que a tanto monte as funções do titulador e do qualificador. No caso dos autos, o comproprietário usou da faculdade prevista no art. 1411º, nº 1, do C.C. É indiscutível que o consentimento dos restantes consortes é um requisito de validade da renúncia quando a despesa tenha sido anteriormente aprovada pelo interessado, mas tal requisito de validade como aliás tantos outros requisitos de validade dos negócios jurídicos não são sindicáveis - ou seja, não são objecto de controlo administrativo em que, quer queiramos ou não, se traduz a nossa actividade pelo titulador ou pelo qualificador. Portanto, na minha opinião o conservador não tem que se preocupar se in casu existe despesa e, em caso afirmativo, se esta havia sido aprovada pelo comproprietário renunciante. O que se me afigura é que o conservador terá que exigir a prova da comunicação ou do conhecimento por parte dos credores da obrigação propter rem da declaração de renúncia do direito de compropriedade (cfr. nota 8, que é omissa, como aliás o parecer, sobre os meios de prova eficazes perante o Registo). Ora, se os interessados (ora recorrentes) estiverem na disposição de fazer no procedimento registral a prova da comunicação ou 14

15 do conhecimento da renúncia por parte dos credores da obrigação propter rem, teremos, afinal, pragmaticamente, por esta via, a resposta às duas questões colocadas: os renunciantes pretenderam extinguir a obrigação real a favor de determinadas pessoas. Nesta conformidade, inclino-me para a manutenção da provisoriedade por dúvidas do registo, mas alterando (obviamente após o trânsito em julgado da decisão do presente recurso) a inscrição quanto ao âmbito dos sujeitos activos e, rigorosamente, quanto à medida do acrescido -, o qual poderia ser convertido em definitivo com a prova da recepção ou do conhecimento da declaração de renúncia pelos destinatários (demais consortes) e com o cumprimento das obrigações fiscais. João Guimarães Gomes de Bastos 15

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