FLUTUAÇÕES NO MERCADO DE TRABALHO NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL: REGIÕES METROPOLITANA E NÃO-METROPOLITANA

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1 FLUTUAÇÕES NO MERCADO DE TRABALHO NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL: REGIÕES METROPOLITANA E NÃO-METROPOLITANA Camila Kraide Krezmann Mesre em Teoria Econômica pelo PCE/UEM Programa de Pós-Graduação em Economia Universidade Esadual de Maringá Marina Silva da Cunha Douora em Economia Aplicada pela ESALQ/USP Professora Associada do Deparameno de Economia Universidade Esadual de Maringá RESUMO: O objeivo do rabalho é esudar as fluuações no mercado de rabalho das regiões meropoliana e não-meropoliana no período de 1996 a 27, além da verificação da exisência ou não de movimenos coinegrados das séries de saldo de emprego, obidos juno ao CAGED/MTE para o Esado do Rio Grande do Sul. A hipóese é de que o mercado formal de rabalho vem apresenando comporameno diferenciado enre as regiões, apresenando-se menos dinâmico na merópole gaúcha. Iso, de fao, pode ser evidenciado a parir do desenvolvimeno regional, quando se inicia pelas eorias da localização, passam por conceios de aglomeração, regime fordisa, flexível e, finalmene, a desconcenração indusrial, para dar susenação à hipóese apresenada. Uiliza-se a análise de coinegração de Engle-Granger e o méodo inovador de Pesaran e al. (21). Os resulados sugerem que não exise uma relação de equilíbrio de longo prazo enre a região meropoliana e não meropoliana do esado gaúcho. Com iso, a hipóese inicial é confirmada, havendo um diferencial no comporameno de geração de emprego formal enre a região meropoliana e não-meropoliana do esado. Palavras-chave: Mercado de rabalho, Região meropoliana e não-meropoliana, Coinegração, Rio Grande do Sul. ABSTRACT: The objecive of he work is o sudy he flucuaions in he labor marke of he regions meropolian and no-meropolian in he period of 1996 he 27, beyond he verificaion of he exisence or no of coinegraion movemens of he series of job balance, goen nex o he CAGED/MTE in Sae of he Rio Grande do Sul. The hypohesis is of ha he labor marke comes presening behavior differeniaed beween he regions, presening iself less dynamic in he meropolis. This, in fac, can be evidenced from he regional developmen, when i is iniiaed for he heories of he localizaion, hey pass for conceps of agglomeraion, ford s regimen, flexible e, finally, he indusrial decenralizaion, o give susenaion o he presened hypohesis. I makes use coinegraion analysis of Engle-Granger and he innovaory mehod of Pesaran e al. (21). The resuls sugges wha does no exis a relaion of equilibrium of long ime beween he meropolian region and no meropolian of he Sae. Wih his, he iniial hypohesis is confirmed, having a differenial in he behavior of generaion of formal job beween he region meropolian and no meropolian of he Sae. Key-words: Labor marke, regions meropolians and no meropolians, coinegraion, Rio Grande do Sul. Área: Urbanização, Mercado de Trabalho e Migração.

2 FLUTUAÇÕES NO MERCADO DE TRABALHO NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL: REGIÕES METROPOLITANA E NÃO-METROPOLITANA 1 INTRODUÇÃO Camila Kraide Krezmann Marina Silva da Cunha O Plano Real rouxe consigo um crescimeno da demanda e da aividade econômica, conseqüenemene, uma políica moneária eve que ser adoada a fim de coner esa demanda e impedir déficis comerciais, adminisrando a axa de juros para maner o Brasil araivo ao capial esrangeiro (financiando os déficis em ransações correnes). Além das crises exernas, que deixavam a economia mais vulnerável, como o período da crise asiáica, no final de 1997, e da crise russa em Conseqüenemene, o aumeno na axa de juros, junamene com o volume da dívida pública, fez com que esa úlima crescesse, cobrando alerações do lado fiscal. Todos eses faos mudaram o rumo de crescimeno que havia se insalado logo após a criação do Plano Real, rompendo o período de crescimeno econômico, e, com isso, quebrando a dinâmica do produo e emprego. Como exemplo, a axa de desemprego oscilou em orno de 8% em 1998, no período poserior à crise asiáica (Gremaud e al., 22). A mudança de regime cambial, em 1999, aumenou o grau de incereza, que de cera forma, influenciou o processo de omada de decisões de invesimenos, repercuindo novamene sobre a esruura do mercado de rabalho brasileiro (Ramos e Brio, 23). A parir dos anos 199, o aumeno do emprego nos seores de serviços e comércio não foi suficiene para compensar a redução do emprego indusrial, conforme Ramos e Reis (1997). Segundo IBGE (27), em 2, a axa de desemprego apresenou queda acenuada, mas nunca reornou aos baixos níveis de anes de Em 21, o desemprego meropoliano ficou esável, mas em 22 passou a ser preocupane, principalmene em função do período eleioral, que ornou a reduzir o emprego no país. A parir de 24, houve uma recuperação do mercado de rabalho, aé porque o crescimeno econômico demonsrou-se suficiene para isso, acima de 5%. No ano de 25, o emprego decresceu novamene chegando a um paamar mais elevado em 26, porém, não ano como em 24. No enano, segundo Kubrusly e Saboia, (26), enquano os dados da Pesquisa Mensal de Emprego PME do Insiuo Brasileiro de Geografia e Esaísica (IBGE) aponam dificuldades na geração de emprego nas principais merópoles do Brasil, os dados do Cadasro Geral de Empregados e Desempregados CAGED do Minisério do Trabalho e Emprego (MTE) indicam fore geração de empregos formais no inerior do país (Kubrusly e Saboia, 26) 1. Nesse conexo, o objeivo do rabalho é analisar o comporameno do mercado de rabalho do Esado do Rio Grande do Sul, buscando idenificar possíveis diferenças enre as regiões meropolianas e não-meropolianas. Sabe-se que, apesar do maior dinamismo da região não-meropoliana do Esado, a parir do início do século XXI, o emprego formal ainda predomina nas regiões meropolianas, no enano, é significane o crescimeno do saldo de emprego formal no inerior do Rio Grande do Sul, em derimeno da região meropoliana de Poro Alegre (RMPOA). Assim, o rabalho levana a hipóese de que o mercado de rabalho na região meropoliana de Poro Alegre vem apresenando comporameno relaivamene diferenciado e menos dinâmico que o da região não-meropoliana do Esado. 1 Kubrusly e Saboia (26) uilizam a base de dados da Pesquisa Nacional por Amosra de Domicílios (PNAD) do IBGE, considerando 1 regiões, as nove meropolianas (iguais às do CAGED/MTE) e o Disrio Federal, uilizando dados de 21.

3 A eoria da localização pode auxiliar na compreensão desses faos, inicialmene, aravés dos conceios de aglomeração de Marshall (1982), do regime fordisa, sua mauração e fragilidade, e, finalmene, da desconcenração indusrial, provocada pelos avanços ecnológicos, em que não há mais a necessidade de conaos pessoais e, assim, orna desnecessárias as aglomerações em grandes cenros (Biderman, 21). A desconcenração geográfica no Brasil não se deu apenas na década de 199, mas principalmene a parir de 1994, com o Plano Real e aberura comercial, e que ainda há uma coninuidade dessa endência no país aé recenemene, em função das ransformações econômicas (Lourenço, 26). Para ano, o arigo esá dividido em cinco pares, além dessa inrodução. A seguir, a seção 2 aborda alguns aspecos eóricos e empíricos do desenvolvimeno regional que corroboram com a idéia de que exise uma desconcenração indusrial e, conseqüenemene, relocalização do emprego formal. A seção 3 apresena os dados uilizados no rabalho e faz uma análise do comporameno (desempenho) do mercado de rabalho formal na região meropoliana e não-meropoliana nos úlimos dez anos. A seção 4 aborda o méodo do rabalho, que consise na uilização do ese radicional de Engle-Granger, por se raar de duas séries, e a meodologia proposa por Pesaran e al. (21), que inova no senido de que as séries podem ser esacionárias ou não esacionárias, para verificar a exisência ou não de coinegração. A seção 5 sugere algumas endências para a geração de emprego no Rio Grande do Sul, a parir de 1996 aé 27. E, por fim, são apresenadas as considerações finais. 2 ASPECTOS TEÓRICOS E EMPÍRICOS As fluuações no mercado de rabalho podem ser explicadas pelas eorias de desenvolvimeno regional, uma vez que há uma esreia ligação enre a localização indusrial e a geração de emprego nas diferenes regiões brasileiras, sejam elas inerioranas ou meropolianas. A eoria da localização refere-se a odas as aividades econômicas no espaço, explicando as localizações da produção e os fluxos iner-regionais de insumos e mercadorias, simulaneamene. Esa eoria deve ser dinâmica, pois enre seus objeivos esá a explicação do impaco das mudanças nas écnicas, cusos de ranspore, níveis de renda e gosos sobre os padrões locacionais do consumo e da produção [Richardson (1981)]. Segundo Marshall (1982), a indúsria localizada é idenificada como uma indúsria concenrada em ceras localidades, sendo que, enre as causas desa localização, podem-se desacar as condições físicas (naureza do clima e do solo), a exisência de minas e de pedreiras, e o fácil acesso por erra ou por mar. Assim, as indúsrias localizadas iveram suas origens a parir das condições do local, cujas vanagens são as seguines: não há segredos de profissão, exisem aividades complemenares à indúsria principal e a indúsria oferece mercado consane de mão-de-obra especializada. A relocalização espacial das empresas indusriais fez com que as novas indúsrias buscassem espaços com menos densidade urbana, vida familiar sossegada e opções de lazer, ou seja, um ambiene favorável para os negócios (Dias e Neo, 24). 2 Assim, exise uma saída das indúsrias de ala ecnologia das merópoles para as cidades sem esas condições radicionais, mas com qualidade de vida, às quais poderiam ser idenificadas aqui como perencenes à região não-meropoliana. Segundo Souza e al. (26), é possível idenificar os elemenos de reesruuração e desconcenração indusrial brasileira para os anos de 2, 22 e 24. O inerior do esado de São Paulo recebeu novas insalações fabris e em maior quanidade do que a região 2 Para maiores dealhes ver Dias e Neo (24).

4 meropoliana do esado. A jusificaiva pela localização, segundo os auores, se dá, em ordem decrescene, pelo mercado consumidor, economias de aglomeração, incenivo fiscal, infraesruura, maéria-prima e mão-de-obra. Em odo o país as razões de invesimeno para as regiões esão vinculadas à expansão da capacidade produiva e a promoção de exporações. Enre várias pesquisas sobre o comporameno do mercado de rabalho regional, podem desacar-se o esudo do desemprego regional no Brasil de Corseuil e al. (1999), no qual se consaam co-movimenos, não só de curo prazo, como ambém de longo prazo, no comporameno do emprego e o rabalho de Oliveira e Carneiro (21), que analisaram as fluuações do emprego enre os diversos esados brasileiros em relação ao emprego observado no Brasil. Nesse rabalho, para o período , com dados do CAGED/MTE, foi uilizado a meodologia de coinegração de Engle e Granger (1987) e o modelo de correção de erros proposo por Pesaran e al. (21). 3 Conforme ese esudo, o emprego, na maioria dos esados brasileiros, segue uma rajeória comum em relação ao emprego nacional, mas no longo prazo exisem diferenciais permanenes. 4 Para o esado do Rio Grande do Sul, Sernberg (22) apresenou a evolução do mercado de rabalho no esado e nas regiões gaúchas na década de 9, sendo que os resulados aponaram para uma perda absolua de posos de rabalho na maioria dos municípios que fazem pare da região meropoliana de Poro Alegre, chegando à redução de 53 mil empregos enre 1989 e 1999, aravés de análise descriiva de dados da RAIS (Relação Anual de Informações Sociais). Desa forma, exise cera conradição, pois a região meropoliana de Poro Alegre apresenou, no período analisado, geralmene, rabalhadores mais escolarizados, enquano que a paricipação do emprego formal se reduziu. Na lieraura inernacional enconram-se os rabalhos de Chapman (1991) e Robson (1998), que não sugerem evidências de equilíbrio de longo prazo enre as axas de desemprego. O primeiro fez uma aplicação por meio de écnicas de coinegração e causalidade para o Reino Unido, idenificando que os diferenes níveis de desemprego enre as regiões ocorrem devido aos desequilíbrios na demanda. As diferenças esruurais enre as regiões e a composição indusrial explicaram ais diferenciais do desemprego nas regiões. O segundo rabalho ambém esimou fraca relação de equilíbrio de longo prazo enre as axas regionais e nacional de desemprego para o Reino Unido, porém, uilizando a meodologia de Pesaran e al. (21). Blanchard e Kaz (1992) evidenciaram diferenciais no comporameno da axa de desemprego enre os esados dos Esados Unidos no período a parir do Pós-Guerra aé a década de 199. Os movimenos do emprego foram acompanhados com as inovações na demanda de rabalho, iso é, aravés de choques de demanda (e ofera) foi possível ober mecanismos de ajusameno macroeconômico. 3 DESEMPENHO DO MERCADO DE TRABALHO DO RIO GRANDE DO SUL Especialmene a parir dos anos 199, o Rio Grande do Sul segue o curso da economia nacional e, conseqüenemene, a região meropoliana de Poro Alegre vem passando por um processo de inensificação da reesruuração produiva, junamene com mudanças na organização e gesão do rabalho. Isso em provocado alerações significaivas nas formas e 3 PESARAN, H. H; SHIN, Y.; SMITH, R.J. Tesing for he exisence of a long run relaionship. Deparmen of Applied Economics, Universiy of Cambridge, 1996 (DAE, Working Paper, 9622). 4 Pode-se ressalar que no presene rabalho a hipóese a ser esada refere-se ao movimeno de longo prazo enre regiões meropolianas e não-meropolianas do Brasil e dos esados, diferene da análise realizada por Oliveira e Carneiro (21), além de raar de um período mais recene.

5 condições de inserção dos rabalhadores no mercado de rabalho regional [Toni (27) apud Casilhos e Passos (1998); Alonso (24)]. O mercado de rabalho da região meropoliana de Poro Alegre possui grande imporância para o Esado do Rio Grande do Sul, além de ocupar um local de desaque na esfera nacional. Assim, a RMPOA em grande imporância em ermos econômicos e populacionais, concenrando suas aividades produivas no meio urbano gerando praicamene 48% do Produo Inerno Bruo (PIB), em 25, com desaque para os seores indusrial e serviços, conforme a Tabela 1. Tabela 1 Esimaiva do Produo Inerno Bruo preços correnes, PIBpm RS RMPOA RNM Fone: FEE/Núcleo de Conabilidade Social (FEEDADOS). Em ermos demográficos, os 31 municípios que inegram a merópole de Poro Alegre abarcam mais de 37% da população do esado, de acordo com a esimaiva de 28 do IBGE, conforme a abela 2. Segundo Toni (27), na região meropoliana esão 4% da população rabalhadora gaúcha vinculada a aividades não-agrícolas. Tabela 2 Esimaiva populacional, RMPOA e RNM, Esimaiva Populacional RS RMPOA RNM Fone: IBGE (27). As esimaivas populacionais aponam maior demografia (em ermos bruos) na região não-meropoliana do Rio Grande do Sul. Porém, o crescimeno populacional do esado foi de 12%, em média, no decorrer do período analisado, enquano que o crescimeno médio da RMPOA ficou em aproximadamene 17% e da RNM, 1%. A Figura 1 mosra as séries do saldo de emprego nas regiões meropoliana e nãomeropoliana do Rio Grande do Sul, de julho de 1996 a novembro de 27. Essas informações mensais foram obidas do Cadasro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) Minisério do Trabalho e Emprego (MTE). Essas séries de saldo 5 de emprego foram dessazonalizadas pelo méodo da média ariméica móvel, cenralizados em 12 períodos. 6 O ajusameno sazonal foi aplicado para ober melhor enendimeno das séries. Deve-se salienar que esse procedimeno maném a endência de longo prazo da série, que se consiui no foco desse rabalho. Assim, as séries originalmene de janeiro de 1996 a maio de 28, ransformaram-se em séries dessazonalizadas de julho de 1996 a novembro de A uilização do saldo de emprego esá vinculada ao fao de que al méodo é capaz de capar, dinamicamene, as diferenças no mercado de rabalho, nas regiões, ao invés da uilização de medidas agregadas de esoque de emprego. Enre os rabalhos que uilizaram o saldo do emprego, podem ser ciados Davis e Haliwanger (1992), para os Esados Unidos, e Albuquerque Oliveira e Carneiro (21), para as regiões brasileiras. O saldo é calculado a parir do número de pessoas admiidas no mercado de rabalho formal subraídas do número de pessoas desligadas, em que se obém a geração de novos posos de rabalho. 6 Para maiores dealhes, ver Hoffmann (26).

6 As séries idenificadas como região meropoliana de Poro Alegre e não-meropoliana do Rio Grande do Sul são classificadas segundo o Minisério do Trabalho e Emprego. Wonnaco e Wonnaco (199) apresenam alguns conceios relacionados à sazonalidade, e defendem a análise de séries dessazonalizadas, já que a aplicação de uma regressão simples da variável dependene sobre o empo acusa cera endência. Méodos de médias móveis são frequenemene uilizados para a dessazonalização de séries emporais. Assim, inicialmene, é elaborado um alisameno sobre as séries originais. Observa-se, a parir da Figura 1, que o comporameno do emprego nas regiões oscila basane no senido de, em vários momenos, o emprego de a região meropoliana sobressairse ao emprego do inerior e vice-versa. No enano, em maior pare do período o emprego no inerior esá acima dos níveis de emprego da merópole gaúcha. O que mais uma vez evidencia o crescimeno econômico das áreas inerioranas além da merópole. Inicialmene, o saldo de emprego é negaivo no Rio Grande do Sul, nas regiões não-meropolianas e nas regiões meropolianas, sendo que nesa úlima o saldo é um pouco melhor, fase esa que perdurou aé o final de Em seguida, houve um crescimeno do emprego, e a região meropoliana ambém se enconrava em siuação mais favorável que a região nãomeropoliana, aé início de 21. No período seguine, a região não-meropoliana ulrapassa os níveis de emprego da região meropoliana, aé o início de 25. Por fim, há uma esabilização do emprego, em ambas as regiões, aé o final do período analisado. Apesar de, no início de 1997, o saldo de emprego já ser posiivo, somene a parir de agoso de 1999 a siuação orna-se permanene, e o saldo não em mais recaído. Dese período aé abril de 21 a merópole ainge paamares maiores de emprego; porém, desde aí aé o começo de 25 a região não-meropoliana amplia seu mercado de rabalho e apresena saldos maiores do que a região meropoliana. A siuação novamene se invere no primeiro semesre de 25 e depois vola ao normal aé o final do período analisado. Figura 1 Saldo de emprego no mercado de rabalho na região meropoliana e não-meropoliana, Rio Grande do Sul, jul/96 jan/97 jul/97 jan/98 jul/98 jan/99 jul/99 jan/ Região Meropoliana Região Não-Meropoliana Toal Fone: Elaboração a parir dos dados do CAGED/MTE. jul/ jan/1 jul/1 jan/2 jul/2 jan/3 jul/3 jan/4 jul/4 jan/5 jul/5 jan/6 jul/6 jan/7 jul/7 7 A dessazonalização dos dados é imporane uma vez que a s séries de emprego são caracerizadas por movimenos regulares ao longo do ano, o que poderia prejudicar a análise de coinegração, a qual poderia indicar coinegração e um equilíbrio de longo prazo, quando na verdade é que apenas os movimenos sazonais das duas séries são comuns.

7 A parir do Plano Real aé janeiro de 1999, houve uma rápida expansão da demanda inerna, em função da redução do imposo inflacionário e da valorização da axa cambial, fao ese que levou a um rápido crescimeno das imporações. De acordo com Silber (22) as resrições iniciais ao crédio e o crescimeno da axa de juros não foram suficienes para conrolar a rápida expansão do nível de aividade econômica, a variação do PIB confirma al expansão 8. No seor exerno, observou-se ransformação de um superávi em um défici comercial. Para Giambiagi (1999) um maior dinamismo da economia permiiria uma maior geração de empregos a parir dos anos 2, e uma queda gradual da axa de desemprego abero. Ainda de acordo com o auor, a economia brasileira precisava crescer a axas de 5% ou mais ao ano para não haver desemprego elevado, sendo que um crescimeno dese pore só aconeceu em 24. No ano de 2, o saldo do emprego passa a ser posiivo nas duas regiões, sendo que na meropoliana o saldo é de e na não-meropoliana de A parir de 21, eve início uma desaceleração econômica associada à crise de energia elérica (e o conseqüene racionameno) e à volailidade dos mercados exernos, como a crise da Argenina e aenados errorisas conra os Esados Unidos (IBGE, 27). Apesar dos faores inerno e exerno negaivos, o país conseguiu maner o emprego relaivamene esável, mas foi sobre a região meropoliana que os impacos negaivos mais iveram repercussão, cujo saldo do ano fora de 22.41, enquano que a região não-meropoliana apresenou aumeno de saldo (27.899). Por ouro lado, em 22, algumas incerezas prejudicaram o crescimeno econômico, levando a uma redução do emprego no Brasil, fossem elas o fao daquele ser um ano eleioral, cujo indicaivo de viória seria o candidao de oposição e, ainda, mundialmene, aconecia o aaque americano conra o Iraque. Em 23 e 24, a economia maneve uma evolução favorável. Os fundamenos econômicos posiivos podem ser assim relacionados: cumprimeno das meas fiscais, comporameno posiivo do comércio exerior, e a auação da políica moneária visando à esabilidade dos preços. Dessa forma, um ambiene propício para a recuperação da economia foi criado, e, além disso, com cero dinamismo, poucas vezes regisrado na hisória recene do país. Leva-se em cona o crescimeno do Produo Inerno Bruo (PIB), o maior desde 1994, que aingiu 5,7%, de acordo com o Insiuo Brasileiro de Geografia e Esaísica (IBGE, 27). Tal crescimeno deve-se ambém, ao fao de que houve uma crescene geração de emprego formal, inclusive com número de conraações mais elevado, hisoricamene; elevados gasos de invesimenos; e, superávi da balança comercial recorde. Assim como o PIB, os indicadores de emprego ambém foram favoráveis em 24. A ampliação das conraações levou à redução do desemprego. Os dados do Cadasro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) revelam crescimeno do emprego formal em ambas as regiões, sendo mais significaivo na não-meropoliana (65.55), e na merópole (51.767). Após o período de aceleração da economia brasileira em 24, o ano de 25 volou a apresenar desaceleração associada a uma políica moneária conracionisa iniciada no final de 24, buscando coner pressões inflacionárias no início de 25. No enano, pode-se desacar a esabilidade econômica e a menor vulnerabilidade exerna. Com os juros a um nível aceiável, o mercado de rabalho foi reaivado com cero crescimeno e aumeno da massa real de rendimenos, aliado a um mercado de crédio bem definido. O PIB, de acordo com o IBGE, cresceu 2,3%, em 25. A redução do crescimeno econômico, se comparado com 24, deve-se à quebra da safra agrícola. Apesar de o ano er 8 A axa de crescimeno econômico de 1996 a 26, em percenual, foi igual a 2,15, 3,38,,4,,25, 4,31,1,31, 2,66, 1,15, 5,71, 2,94 e 3,7, respecivamene (IBGE).

8 apresenado menor crescimeno econômico, os indicadores do mercado de rabalho apresenaram resulados posiivos. Em 26, a economia brasileira apresenou crescimeno econômico mais noório no segundo semesre. De acordo com o IBGE, o PIB represenou aumeno real de 3,7%, sendo ese o décimo ano consecuivo de crescimeno da economia. O comporameno do mercado inerno deerminou al crescimeno, já que o seor exerno conribuiu negaivamene. Em geral, a conjunura brasileira, oferece oporunidades ou não para o desempenho favorável do mercado formal de rabalho. Ou seja, propicia um ambiene gerador de novos posos de rabalho ou desruidor dos mesmos. Para que sejam criados empregos, faz-se necessário uma economia consolidada e em expansão, que pode ser enendido como aumeno de gasos, ano em consumo como em invesimenos. Ao analisar os seores econômicos, na Figura 2, que refleem a siuação acima, verifica-se que os seores da indúsria e comércio êm maior represenaividade no inerior do esado, pois, quando somados seus saldos durane o período, são mais expressivos do que os saldos conferidos pela RMPOA. O oposo ocorre nos demais seores, consrução civil, serviços e agropecuária, (ese úlimo seor pode ser explicado devido ao fao de que há mais desligamenos formais do que admissões), quando a somaória do saldo é maior na RMPOA. Mesmo assim, são visíveis as oscilações do emprego em ambas as regiões. Figura 2 Saldo de emprego por seores no mercado de rabalho na região meropoliana e não-meropoliana, Rio Grande do Sul, _1996 1_1997 7_1997 1_1998 7_1998 1_1999 7_1999 1_2 7_2 1_21 7_21 RS RMPOA RNM (a) Indúsria 1_22 7_22 1_23 7_23 1_24 7_24 1_25 7_25 1_26 7_26 1_27 7_ _1996 1_1997 7_1997 1_1998 7_1998 1_1999 7_1999 1_2 7_2 1_21 7_21 RS RMPOA RNM (b) Comércio 1_22 7_22 1_23 7_23 1_24 7_24 1_25 7_25 1_26 7_26 1_27 7_ _1996 1_1997 7_1997 1_1998 7_1998 1_1999 7_1999 1_2 7_2 1_21 7_21 RS RMPOA RNM (c) Consrução Civil 1_22 7_22 1_23 7_23 1_24 7_24 1_25 7_25 1_26 7_26 1_27 7_ _1996 1_1997 7_1997 1_1998 7_1998 1_1999 7_1999 1_2 7_2 1_21 7_21 RS RMPOA RNM (d) Serviços 1_22 7_22 1_23 7_23 1_24 7_24 1_25 7_25 1_26 7_26 1_27 7_27

9 _1996 1_1997 7_1997 1_1998 7_1998 1_1999 7_1999 1_2 7_2 1_21 RS RMPOA RNM (e) Agropecuária Fone: Elaboração a parir dos dados do CAGED/MTE. 7_21 1_22 7_22 1_23 7_23 1_24 7_24 1_25 7_25 1_26 7_26 1_27 7_27 Para melhor ilusrar o que ocorre com o emprego formal no Rio Grande do Sul, a Figura 3 raz o emprego médio mensal no período, que busca caracerizar as oscilações durane o ano. Pode-se perceber que aé o mês de abril o saldo prevalece posiivo, sendo significaivamene mais elevado no inerior do esado. Nos meses de maio, junho, julho e agoso, períodos de queda de emprego na região não-meropoliana, cujo saldo orna-se negaivo, diferene do que ocorre na merópole, alvez por já possuir cera esruura e suporar melhor os momenos de queda de emprego, não o permiindo que se orne negaivo, apesar de ambém reduzir-se. Ressala-se que o peso negaivo da região não-meropoliana afea foremene o esado como um odo, já que o saldo na região não-meropoliana decresceu com maior inensidade do que a meropoliana. Figura 3 Saldo de emprego médio mensal: região meropoliana, região não meropoliana, Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agoso Seembro Ouubro Novembro Dezembro RMPOA RNM Fone: Elaboração a parir dos dados do CAGED/MTE. Em odo o país, o mercado de rabalho apresena crescimeno aravés da expansão do seor de serviços, que, ano nas regiões meropolianas como nas não-meropolianas, êm gerado mais emprego formal do que o seor da indúsria e comércio, mais amplos em Nos meses de seembro, ouubro e novembro o saldo no inerior do esado vola a se expandir muio além da merópole, com desaque, principalmene, para ese úlimo mês. No final do ano ocorre um movimeno sazonal, já que em oda a série do CAGED o saldo de dezembro é negaivo; os moivos são perdas de emprego nas indúsrias alimenícia e de bebidas; o período de enressafra prejudica as conraações na agriculura, e, além disso, há

10 uma fore reração do emprego no seor de serviços. E iso aconeceu de forma mais expressiva nas regiões não-meropolianas do país (Minisério do Trabalho e Emprego, 27). Durane o período analisado, o saldo oal de emprego é mais elevado na RMPOA 9, como se pode observar a parir da Tabela 3, quando mesmo somadas odas as mesorregiões (exceo a Meropoliana de Poro Alegre), al saldo ainda assim é inferior à merópole, conra , respecivamene. O saldo anual de emprego por mesorregião no esado gaúcho. A mesorregião Sudese e Cenro-Ocidenal Rio-Grandense maniveram-se esáveis, represenando crescimeno mínimo de emprego e esabilidade na geração de emprego, respecivamene; o Sudoese Rio-Grandense apresenou suave crescimeno de geração de emprego na mesorregião, durane o período. Cenro Orienal Rio-Grandense apresenou queda de emprego a parir de 22, mas já em 23 recuperou-se, porém, a parir de 25 volou a reduzir o emprego. O Noroese obeve crescimeno expressivo de 1999 a 21, quando a parir de enão esabilizou aé 23, obendo queda em 24 e novo crescimeno de emprego desde enão, com elevação no saldo aé 27. O Nordese, durane o período, apresenou muias oscilações de emprego, mas, desde 25 obeve significaiva elevação do saldo. Por fim, a mesorregião Meropoliana de Poro Alegre obeve seu pico de saldo de emprego em 24, porém uma queda em 25 fez com que o emprego reduzisse drasicamene, volando a se recuperar desde enão aé 27, mesmo sem aingir, novamene, o pico mais elevado do período. Tabela 3 Saldo anual de emprego por mesorregião do Rio Grande do Sul, Período/ Noroese Nordese Cenro- Cenro- RMPOA Sudoese Sudese Região Ocidenal Orienal Toal Fone: Elaboração a parir dos dados do CAGED/MTE. No enano, no final da década de 199, em 1997 e 1999, e nos úlimos anos do período analisado, em 26 e 27, o comporameno do mercado de rabalho no inerior foi melhor, por perder menos posos de rabalho, no primeiro período, e gerar mais posos, no segundo. Na primeira meade da década aual, a região meropoliana conseguiu apresenar um crescimeno do emprego superior ao do inerior. Conudo, essa região foi mais prejudicada por faores macroeconômicos, como a sobrevalorização do real, e as adversidades climáicas, que afearam direamene o seor agropecuário e, consequenemene, os demais, com aividades incluídas nas cadeias produivas. Segundo Alonso (27), as mudanças errioriais nas úlimas décadas na região meropoliana de Poro Alegre êm ocorrido por cona do parque indusrial. Ulimamene 9 É conveniene desacar que a mesorregião Meropoliana de Poro Alegre é diferene da região meropoliana de Poro Alegre, sendo que esa inclui menos municípios. Para maiores dealhes, ver FEE (27).

11 ocorre uma desindusrialização em Poro Alegre nos anos recenes, acompanhada por perda de espaço em alguns serviços no conexo do esado e da RMPOA. Na capial, em função de deseconomias de localização e urbanização, vêm ocorrendo um aumeno dos cusos do solo e fiscais, além dos congesionamenos, comuns nos grandes cenros. Com isso, os demais cenros urbanos em se beneficiado desse movimeno. 4 MÉTODO Nesa seção é apresenada a meodologia radicional para séries emporais: ese de raiz uniária, Dickey-Fuller, Dickey-Fuller Aumenado e Phillips-Perron, análise de coinegração de Engle-Granger e esimação de um modelo de correção de erros irresrio, conforme meodologia proposa por Engle e Granger (1987). 1 Além desa meodologia, ambém se uiliza o méodo de Pesaran e al. (21), que inova ao esar a coinegração ano para séries não esacionárias quano esacionárias. Ese méodo é de fácil aplicação, uma vez que para realizar os eses esaísicos são uilizados as radicionais esaísicas e F. Ao uilizar dados de série emporal para a análise empírica, com o Modelo Clássico de Regressão Linear (MCRL), supõe-se que as séries já sejam esacionárias, iso é, que sua média, variância e covariância permaneçam as mesmas durane odo o período analisado. No enano, muias séries de variáveis econômicas são não esacionárias, já que não é possível prevê-las perfeiamene, o que prejudica a uilização do MCRL. Para verificar se a série é esacionária, pare-se de um processo auoregressivo de primeira ordem [AR(1)], y = ρ y 1 + ε (1) Se ρ < 1, o processo é dio esacionário. Admie-se que ε seja um ruído branco, ou seja, uma perurbação aleaória, com 2 média zero e variância consane σ. Por ouro lado, se ρ = 1 v, a variável esocásica, y, em raiz uniária, ou seja, é não esacionária. O ese Dickey-Fuller assume que os erros são esaisicamene independenes e êm uma variância consane. Tal meodologia, porano, exige cuidado para que esa suposição seja assegurada. Phillips e Perron (1988) desenvolveram uma generalização do procedimeno Dickey-Fuller, que deixa mais amena a suposição com relação à disribuição dos erros 11. Assim, Phillips e Perron 12 (1988) caracerizaram as disribuições e derivaram as esaísicas Z ρ e Z do ese, que podem ser usados para esar a hipóese sobre os coeficienes a i e a ~ i, sob a hipóese nula de que os dados são gerados por: y = y 1 + μ (2) Os valores das esaísicas Z são iguais ou inferiores à esaísica Z ρ, iso é, possuem valores críicos absoluos mais rigorosos (Hamilon, 1994). Na análise de coinegração, conforme já salienado, além do procedimeno radicional de Engle e Granger (1987), é uilizado o procedimeno de Pesaran e al. (21). 13. No 1 O ermo MCE - Modelo de Correção de Erros foi empregado primeiramene por SARGAN (1964). 11 Os dois principais méodos que êm sido adoados são os procedimenos de Engle e Granger (1987) e o de Johansen, que é usualmene uilizado quando há mais de duas séries. Para maiores dealhes, ver Enders (24). 12 O ese usa erros-padrão de Newey-Wes para a correlação serial, enquano que o ese Aumenado Dickey- Fuller usa lags adicionais da variável na primeira diferença. 13 Ver Pesaran e al. (21).

12 primeiro méodo, considera-se que a combinação de duas séries, por exemplo, RMPOA (região meropoliana de Poro Alegre) e RNM (região não-meropoliana), não esacionárias pode ser esacionária. Se uma combinação linear exise, as séries emporais não esacionárias são consideradas coinegradas. A combinação linear esacionária é chamada de equação de coinegração e deve ser inerpreada como uma relação de equilíbrio de longo prazo enre as variáriveis. Faz-se um ese de raiz uniária sobre os resíduos de uma regressão enre as duas séries, para verificar a exisência da relação de equilíbrio, ou seja, é uilizada a equação: Δu = ρ u + ε (3) 1 Cuja hipóese nula é H : ρ =. Os valores esaísicos dessa esaísica são obidos em Engle e Yoo (1987). Por ouro lado, o rabalho de Pesaran e al. (21) inova, pois propõe uma nova écnica para esar a exisência de uma relação enre as variáveis em nível, sem levar em cona se os regressores são puramene I(), puramene I(1) ou uma combinação de ambos. O méodo uiliza as esaísicas F e na regressão do ipo Dickey-Fuller, para um conjuno de regressores I() e/ou I(1). Considerando um limie inferior [I()], em que as séries são esacionárias, e um superior [I(1)], em que as séries são não esacionárias, se as esaísicas F e caírem fora do inervalo, o ese é conclusivo. Se os valores calculados esiverem abaixo do limie I(), o ese indica que as séries não são coinegradas, por ouro lado, se o valor calculado esiver acima do limie superior, as séries são dias coinegradas, quando as séries são inegradas de ordem I(1). Conudo, se as esaísicas caírem denro dos limies, a inferência é inclusiva e se faz necessário saber a ordem de inegração enre as variáveis 14. Assim, os valores críicos para as esaísicas F e foram obidos para os limies em que as variáveis são consideradas esacionárias - I() e não esacionárias - I(1). São considerados rês casos: Caso I: no qual não há inercepo nem endência Δy Caso II: com inercepo e sem endência Δy = c Caso III: há inercepo e endência Δy = c p = 1 ' ' 1 + π yx. x x 1 + ψ iδz i + w Δx + i 1 = π y u (4) yy p = 1 ' ' 1 + π yx. x x 1 + ψ iδz i + w Δx + i 1 + π y u (5) yy p = 1 ' ' 1 + π yx. x x 1 + ψ iδz i + w Δx + i 1 + c + π y u (6) 1 yy em que Z = ( y, x )'. A parir deses casos, é possível fazer os eses para verificar os relacionamenos enre as variáveis sem precisar idenificar a ordem de inegração enre as mesmas. A esaísica F π yy π yx, x para os casos I e II é obida considerando as hipóeses nulas H : π e H π = ' π π yy = : yx, x yy yx, x e as hipóeses alernaivas H1 : π yy e H1 : π yx, x '. No caso III, inclui-se ambém a seguine hipóese nula: H : c1 = A esaísica é associada com o coeficiene da variável dependene defasada e a hipóese nula é dada por: H : π yy = 14 Um méodo de limies ambém é apresenado por Banerjee e al. (1998), que propõe um ese de coinegração.

13 Assim, podem ocorrer dois casos, quando as hipóeses são esadas: i) H não ser rejeiada, e o procedimeno, enão, é inconclusivo. ii) H ser rejeiada, confirmando a exisência ou não de um relacionameno de longo prazo enre y e x. 5 TENDÊNCIAS PARA A GERAÇÃO DE EMPREGO A Tabela 4 apresena os resulados dos eses Dickey-Fuller (DF) e Dickey-Fuller Aumenado (ADF) para idenificar a presença de raiz uniária nas séries esudadas. As esaísicas DF sugerem que as séries são odas não esacionárias, para odas as esaísicas, μ e ao nível se significância de 5%. No caso do ese Dickey-Fuller Aumenado (ADF), odas as esaísicas das séries ambém sugerem não esacionariedade. Em geral, ambos os eses (DF e ADF) evidenciam presença de raiz uniária, e consequenemene, indicam que as séries são não esacionárias. Assim, pode-se concluir que a variável saldo de emprego, em ambas as regiões, incorpora efeios permanenes após choques. 15 Tabela 4 Tese de Raiz Uniária Dickey-Fuler DF ADF Esaísicas μ μ RMPOA,79 -,621-1,69 -,398-1,59-2,456 RNM,863 -,76-1,359,544 -,943-1,886 * Rejeia-se a hipóese nula de que há raiz uniária a 5% de significância. Os valores críicos do ese DF a 5%: -1,95, -2,96 e -3,47, para os casos sem consane, com consane e com endência, respecivamene. Valores críicos do ese ADF: -1,95, - 2,96 e -3,5, para os casos sem consane, com consane e com endência, respecivamene Fone: Elaboração a parir das informações básicas do CAGED/MTE No ese Phillips-Perron, que ambém analisa a esacionariedade das séries, a hipóese nula é de que a variável coném uma raiz uniária, e a alernaiva é de que a variável foi gerada por um processo esacionário, conforme a Tabela 5. Os valores absoluos calculados das esaísicas, μ e não excedem seus valores críicos absoluos, porano, é rejeiada a hipóese de que as séries emporais sejam esacionárias, o que corrobora com os eses Dickey-Fuller, aneriormene apresenados. Tabela 5 Tese de Raiz Uniária Phillips-Perron Z ρ Esaísicas μ Z μ RMPOA -,884-3,812-7,988 -,388-1,329-1,978 RNM,42-3,439-9,251,18-1,237-2,115 * Rejeia-se a hipóese nula de que há raiz uniária a 5% de significância. Os valores críicos do ese PP a 5% de significância são: -7,915, -13,744, -2,788 ( Z ); -1,95-2,9, -3,447 ( Z ), sendo que ais valores correspondem às esaísicas sem consane, com consane e com endência, respecivamene. Fone: Elaboração a parir das informações básicas do CAGED/MTE. ρ Com iso, os resulados evidenciam séries não esacionárias, iso é, deecam presença de raiz uniária. Enão, pode-se concluir que odas as séries são inegradas de ordem Os eses foram feios a parir do sofware Saa 9..

14 Porano, o ese de coinegração de Engle-Granger pode ser realizado, apresenado na Tabela 6. Ao nível de 5% de significância, o ese sugere que não há relação de coinegração enre as duas regiões, meropoliana e não-meropoliana do Rio Grande do Sul. Tabela 6 Tese de Coinegração Engle-Granger Esaísica RMPOA -1,781 RNM -1,818 * Rejeia-se a hipóese nula de que não há coinegração. Noa: O valor críico para o ese a 5% de significância, n=2, é -3,37, conforme Enders (1996). Fone: Elaboração a parir das informações básicas do CAGED/MTE. Por fim, o ese proposo por Pesaran e al. (21) - Tabela 7 -, monsra que não há coinegração em ambos os eses, F e, com exceção do Caso I, quando a variável RMPOA é dependene, sugerindo uma relação de dependência dessa com a região não-meropoliana. Iso é, oscilações de emprego no inerior influenciam as fluuações na merópole gaúcha. Tabela 7 - Tese de Coinegração proposo por Pesaran e al. (21) Variável Esaísica F Esaísica Lags Dependene Caso I Caso II Caso III Caso I Caso II Caso III RMPOA 4,46* 4,41 3,46-2,92* -2,89-2,93 p = 4 RNM 1,3 1,73 3, -1,42-1,84-2,7 * Valores que esão acima do limie I(1). Os valores críicos a 5% do Caso I, Caso II e Caso III, para I(1), são: 4,11; 5,73; e, 7,3, para a esaísica F. Para a esaísica, os valores, seguindo a mesma ordem anerior, são os seguines: -2,6; -3,22; e, -3,69. Fone: Elaboração a parir das informações básicas do CAGED/MTE. Em geral, os resulados do ese de coinegração baseados em Pesaran corroboram com a meodologia de Engle e Granger (1987), que não aponou nenhuma relação de equilíbrio. É possível, enão, concluir que as séries de emprego da região meropoliana de Poro Alegre e não-meropoliana do Rio Grande do Sul não são coinegradas. Esses resulados esão de acordo com o esperado da análise descriiva dos dados apresenada, uma vez que o comporameno da economia e do emprego no Esado não em sido homogêneo. Embora, a região meropoliana de Poro Alegre enha gerado uma maior quanidade de posos de rabalho que o inerior ao longo do período analisado, nos úlimos anos, o inerior em apresenado um melhor desempenho. Com isso, a dinâmica dessas duas regiões em sido diferenciada. 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS A região não-meropoliana do esado do Rio Grande do Sul aumenou relaivamene seus posos de rabalho, sendo que, de 1996 aé 27 o saldo de emprego acumulado foi de , enquano que o mesmo saldo na região meropoliana de Poro Alegre foi de , além disso, com o passar dos anos o inerior vêm gerando mais empregos, o que esá de acordo com a ese que afirma que a criação de posos de rabalho nas regiões meropolianas vem perdendo espaço para o inerior do país. Teorias de desenvolvimeno regional ambém confirmam al siuação, já que exise odo um processo de desconcenração indusrial, não só na década de 199, como aé recenemene, quando movimenos de geração de emprego endem a se realocar no inerior do Brasil. Recenemene, houve uma desconcenração da região meropoliana do esado, que em 2 represenava 58% do emprego nacional, passando a 41%, em 27. Assim, a região não-

15 meropoliana foi privilegiada com novos invesimenos, a fim de aumenar a capacidade de absorção de rabalho. O Rio Grande do Sul ampliou o mercado de rabalho no inerior, e, conseqüenemene, fao de acordo com a lieraura aual, na qual diz que os empregos esão se concenrando mais nas regiões não-meropolianas. Em 1996, em odos os seores da economia, o saldo era negaivo, no enano, o seor de Agropecuário inha o saldo negaivo menos expressivo (-82), enquano que as regiões que mais desligavam eram a de Serviços e Indúsria, e , respecivamene. Em 2, o melhor seor de quaro anos arás obeve desligamenos, enquano que os demais admiiram mais do que desligaram rabalhadores; Indúsria, Serviços e Comércio obiveram desaque, considerando um saldo anual de , e 5.277, respecivamene. No ano de 27 o seor de Serviços (13.668) oma desaque, seguido do Comércio (11.334) e Indúsria (8.924). Iso ocorre jusamene quando a parir dos anos 2 o seor de Serviços se desaca ano na merópole quano nas regiões não-meropolianas. Dessa forma, os objeivos de verificar as alerações no comporameno das fluuações de emprego nas regiões meropoliana e não-meropoliana do Rio Grande do Sul e, ainda, de idenificar possíveis movimenos coinegrados de emprego enre ais regiões, foram aingidos, sendo ese úlimo analisado aravés dos eses de coinegração, Engle e Granger (1987) e de Pesaran e al. (21), sugerindo que as fluuações do emprego na merópole e no inerior do esado não são coinegradas, iso é, ais regiões não apresenam relação de equilíbrio no longo prazo. Assim, as fluuações de emprego do esado corroboram com a hipóese inicial de que vem ocorrendo mudanças no mercado formal de rabalho nas diferenes regiões, sendo que as regiões não-meropolianas são as mais dinâmicas do país. Iso é, em geral, durane o período de não houve um mesmo caminho percorrido pelo emprego formal na região meropoliana e na região não-meropoliana, o que evidencia o maior dinamismo do mercado na região ineriorana do esado. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALONSO, J. A. F. A economia dos serviços na região meropoliana de Poro Alegre RMPA: uma primeira leiura. Texo para discussão FEE, n. 3. Poro Alegre, nov. 27. ALBUQUERQUE OLIVEIRA, C. W.; CARNEIRO, F. G. Fluuações de longo prazo do emprego no Brasil: uma análise alernaiva de co-inegração. Revisa Brasileira de Economia. Rio de Janeiro. Vol. 55(4) pp Ou./Dez. 21. BIDERMAN, C. Novas forças de aração nas grandes cidades. In: Anais da ANPEC, 21. Disponível em: <hp:// Acesso em: 1 jun. 27. BLANCHARD, O. J.; KATZ, L. F. Regional evoluions. Brooking Papers on Economic Aciviy, Vol. 1992, No. 1. (1992), pp CHAPMAN, P. The dynamics of regional unemploymen in he UK Applied Economics, 23: , CORSEUIL, C. H.; GONZAGA, G.; ISSLER, J. V. Desemprego regional no Brasil: uma abordagem empírica. Revisa de Economia Aplicada, Vol. 3, n 3, pp , 1999.

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