CONURBAÇÃO E PROCESSOS SÓCIO-ESPACIAIS: UMA ANÁLISE EM GUAÍBA E ELDORADO DO SUL, RS

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1 CONURBAÇÃO E PROCESSOS SÓCIO-ESPACIAIS: UMA ANÁLISE EM GUAÍBA E ELDORADO DO SUL, RS Sessão Temática 4: Geoprocessamento e análise espacial Classificação JEL: R12 Size and Spatial Distributions of Regional Economic Activity RESUMO As regiões metropolitanas geralmente são locais de ocorrência de intenso crescimento urbano e forte interação econômica, social e espacial entre as cidades. O fenômeno da conurbação é parte desse processo e sua expressão espacial é a progressiva união das manchas urbanizadas, formando uma nova estrutura espacial mais complexa. Este trabalho é parte de uma pesquisa em andamento e seu objetivo é discutir aspectos espaciais e sócio-funcionais envolvidos em processos de conurbação. Desenvolve-se uma análise espacial em Guaíba e Eldorado do Sul, duas cidades em processo de conurbação pertencentes à Região Metropolitana de Porto Alegre. Inicialmente são analisadas algumas propriedades configuracionais do novo sistema espacial gerado pela conurbação, destacando-se a acessibilidade e a centralidade. Esta análise permite identificar mudanças que ocorrem quando ambas as cidades são consideradas como um único sistema espacial. Num segundo momento, uma análise mais local é desenvolvida a fim de caracterizar o tipo de urbanização que vem ocorrendo nos espaços de conurbação, em termos de perfil sócio-econômico e de uso do solo. Os resultados da análise evidenciam mudanças nas propriedades configuracionais das duas cidades quando o conjunto passa a ser considerado. Observou-se também a formação de um padrão específico de ocupação nos espaços de conurbação, caracterizado por usos industriais, serviços logísticos e condomínios residenciais de alto padrão. As conclusões procuram estabelecer uma relação entre todos os aspectos analisados, visando contribuir com o debate sobre esse tema. Palavras-chave: conurbação, análise espacial, estrutura urbana. 1

2 CONURBATION AND SOCIO - SPATIAL PROCESSES : AN ANALYSIS IN GUAÍBA E ELDORADO DO SUL, RS Thematic Session 4: Geoprocessing and spatial analysis JEL classification : R12 Size and Spatial Distributions of Regional Economic Activity ABSTRACT The metropolitan areas are usually places of occurrence of intense urban growth and strong economic, social and spatial interaction between cities. The conurbation phenomenon is part of this process and its spatial expression is the progressive union of urbanized sprawl, forming a new and more complex spatial structure. This work is part of a research in progress and its aim is to discuss spatial and socio-functional involved in conurbation processes. This work develops a spatial analysis in Guaiba and Eldorado do Sul, two cities in the conurbation process belonging to the metropolitan area of Porto Alegre. Initially we discuss some configurational properties of the new space system generated by the conurbation, highlighting the accessibility and centrality. This analysis identifies changes that occur when both cities are considered as one only space system. Secondly, a more local analysis is developed in order to characterize the type of urbanization that has taken place in conurbation areas in terms of socio-economic profile and land use. The analysis results show changes in configurational properties of the two cities when the group is regarded. It also noted the formation of a specific pattern of occupation in conurbation areas, characterized by industrial uses, logistics services and high income condominiums. The conclusions seek to establish a relationship between all aspects analyzed in order to contribute to the debate on this topic. Keywords: conurbation, spatial analysis, urban structure. 2

3 INTRODUÇÃO As cidades contemporâneas vêm apresentando dados expressivos de crescimento populacional. Esse processo vem acarretando modificações nas formas de produção do espaço e novos fenômenos de estruturação urbana emergem, de modo que a cidade não pode mais ser vista e estudada como uma entidade isolada, mas interagindo em constante contato e troca com as demais. Entre as formas de organização espacial que emergem a partir desse cenário está a conurbação, que pode ser designada como o processo de fusão de áreas urbanas, formando um tipo particular de cidade á qual corresponde mais de um município (Vilaça, 2001). Dentre os vínculos que se formam em cidades conurbadas, se destacam os fluxos de pessoas, pendulares ou não, de mercadorias, de serviços e de informações. A conurbação pode ocorrer com diversos graus de intensidade, podendo ser mais adensada ou mais rarefeita. O processo de conurbação tende a produzir alterações na estrutura das cidades, podendo envolver a descentralização de funções, a formação de novas centralidades de empregos, o surgimento de áreas residenciais, entre outras. Esse trabalho aborda os processos de conurbação e seu objetivo é analisar como esse fenômeno se expressa na estrutura espacial das cidades envolvidas. Desenvolve-se um estudo empírico em Guaíba e Eldorado do Sul, duas cidades em processo de conurbação localizadas na Região Metropolitana de Porto Alegre. Inicialmente são analisadas algumas propriedades configuracionais do novo sistema espacial gerado pela conurbação, destacando-se a acessibilidade e a centralidade. Esta análise permite identificar mudanças que ocorrem quando ambas as cidades são consideradas como um único sistema espacial. Num segundo momento, uma análise mais local é desenvolvida a fim de caracterizar o tipo de urbanização que vem ocorrendo nos espaços de conurbação, em termos de perfil sócio-econômico e de uso do solo. O trabalho está organizado em quatro partes, além dessa introdução. Inicialmente, o referencial teórico procura discutir aspectos de aglomeração, policentralidade, interação espacial e configuração urbana, dando suporte à análise do caso empírico. Na sequencia é apresentada a metodologia do estudo e os aspectos a serem considerados no caso empírico de Guaíba e Eldorado do Sul, que compõe o terceiro item. O artigo finaliza com algumas conclusões permitidas pelo estudo empírico e aponta direções de continuidade da pesquisa. 1. AGLOMERAÇÃO, POLICENTRALIDADE, INTERAÇÃO ESPACIAL E CONFIGURAÇÃO URBANA A compreensão dos padrões da estrutura espacial de cidades e regiões pode encontrar referências na economia urbana, através do conceito de forças (economias) de aglomeração. Este termo se refere ao declínio do custo médio à medida que mais produção ocorre dentro de uma área geográfica específica (Anas et al, 1998). A teoria econômica reconhece pelo menos três tipos de economias que levam à ocorrência de aglomeração de atividades e de população. 3

4 O primeiro é formado pelas economias de escala, representadas por ganhos em termos de redução de custos unitários e/ou pelo aumento de produtividade que ocorrem no plano da unidade produtiva; são as economias internas à firma. O segundo conceito refere-se às economias de localização, que se dão no interior da indústria e representam vantagens que as firmas de um mesmo segmento auferem por estarem próximas umas às outras, isto é, por estarem aglomeradas; são ganhos internalizados pelas firmas mas que se formam fora das mesmas. O terceiro conceito é relativo às economias de urbanização criadas em um ambiente urbano e geradas e auferidas, simultaneamente, por todas as empresas de todos os setores, são portanto, economias formadas fora do âmbito das firmas (Anas et al, 1998; Alonso, 2009) Nas teorias e modelos da economia urbana, a configuração espacial de equilíbrio das atividades econômicas é vista como o resultado de um processo que envolve dois tipos de forças opostas, as forças de concentração (centrípetas) e as forças de dispersão (centrífugas) (Fujita e Thisse, 1995). As forças centrípetas são as próprias economias de aglomeração já mencionadas. Já as forças centrífugas podem ser a própria dispersão geográfica dos consumidores, a competição excessiva entre firmas, o alto custo da terra, a escassez de terrenos, congestionamentos de trânsito, entre outros. A estrutura espacial urbana em um dado momento do tempo é, portanto, resultante de um complexo jogo de forças que concentram e dispersam consumidores e firmas. Um dos modelos econômicos de referência na análise da estruturação interna das cidades é o de William Alonso (1964), que expande o conceito de Von Thunen de curvas de oferta de renda para um contexto urbano. Nesse modelo de cidade monocêntrica, o CBD (Central Business District) concentra todos os empregos e os residentes escolhem sua localização fazendo uma compensação entre distância ao centro (custo de transporte) e quantidade de espaço (tamanho do lote). O modelo identifica alguns aspectos essenciais dos processos urbanos, tais como o decaimento das densidades e do preço da terra em torno do CBD, assim como o papel da acessibilidade (distância) influenciando um padrão de uso do solo específico. No entanto, o modelo monocêntrico não é capaz de dar conta de fenômenos como a formação de novas centralidades (polinucleação) que ocorrem nas cidades contemporâneas. Para Anas et al (1998) um número de pólos específicos está transformando a distribuição da população e do emprego, tornando as grandes cidades mais semelhantes a um sistema regional, formadas por um conjunto interdependente de núcleos com diferentes tamanhos e especializações. A maioria desses núcleos está ligada a um centro antigo (CBD), daí o nome de subcentros. Para Anas et al (1998) esses subcentros podem se originar a partir de outras cidades que gradualmente vão sendo incorporadas na área urbanizada. Outros são recémformados, a partir de nós da rede de transporte, sendo geralmente mais distantes do centro. Anas et all (1998) destacam a grande influência que a economia, os transportes e a telecomunicação têm na forma das cidades. O surgimento dos veículos veio a facilitar o deslocamento entre núcleos urbanos fazendo com que as moradias pudessem se localizar em áreas cada vez mais distantes do centro da cidade, já as telecomunicações vieram a diminuir as distâncias de fluxos de informação, impactando na dispersão da população. A economia, por sua vez, criou centros especializados em determinadas atividades, podendo ser tanto administrativos, quanto industriais ou de comércio e serviços. Essa aglomeração econômica 4

5 acarretou fluxos populacionais direcionados a esses centros especializados em busca de oportunidades de empregos, fazendo com que eles ganhem dimensões importantes dentro da estrutura das cidades como um todo. Tais subcentros geralmente encontram-se vinculados a um centro principal e essa vinculação é facilitada devido à diminuição de distâncias permitidas por novas tecnologias de transporte e comunicação. Nesse sentido, o desenvolvimento pode aproximar fisicamente e intensificar os fluxos econômicos, culturais e políticos entre cidades diferentes, formando uma aglomeração urbana, sustentada economicamente pelo fenômeno das economias de aglomeração. Estudos da nova geografia econômica (Fujita et al, 2002) vem propondo uma série de modelos dinâmicos que visam compreender quando um equilíbrio simétrico (uma hipótese de região sem concentração espacial), é instável, ou seja, quando vai ocorrer uma quebra de simetria, gerando concentração da atividade em uma ou mais localizações. Também buscam elucidar até que ponto a concentração espacial de atividades econômicas é sustentável, ou seja, sob que condições as vantagens criadas por tal concentração são suficientes para mantêla. Segundo os autores, as respostas a essas questões dependem do equilíbrio entre forças centrípetas, forças que tendem a promover a concentração espacial da atividade econômica e forças centrífugas, que se opõem a tal concentração. (Fujita et al, 2002:24) Outro aporte importante na análise do processo de aglomeração e conurbação é dado pela interação espacial (Wilson, 1971). Os modelos de interação espacial se baseiam em pressupostos matemáticos que se assemelham à lei de Newton sobre a atração gravitacional. Modelos gravitacionais são um tipo particular de uma classe mais ampla de modelos de interação espacial (Torrens, 2000). Essencialmente esses modelos são usados para estimar os fluxos entre regiões de origens de deslocamento (residências) e destino (empregos, estudos, etc.). Essa previsão de fluxos (interação espacial) considera basicamente a capacidade da região em gerar ou atrair viagens (indicadores como a quantidade de população na origem e número de empregos no destino) e distância (em termos físicos ou em tempo/custo da viagem). Estes modelos podem, portanto, ser utilizados para explicar o fato de que grandes centros atraem mais viagens do que pequenos centros e para mostrar como o poder de atração de cada centro é reduzido com o aumento da distância. Os modelos de interação espacial deram origem a muitos modelos integrados de transporte e uso do solo. Um componente importante desses modelos é o sistema de transporte. Tais modelos estimam quais as proporções das viagens são feitas em cada modal, entre zonas de origem e de destino. Pode-se observar que a distribuição desigual de população sobre o território, associada a uma distribuição também desigual dos empregos e ofertas de serviços cria fluxos assimétricos e polarizados no espaço urbano e regional. Por sua vez, a distribuição e a configuração da rede viária e de transportes também introduzem hierarquias, nas quais alguns locais terão vantagens locacionais sobre os outros. Essa noção de diferenciação espacial está na base dos chamados modelos configuracionais (Hillier e Hanson,1984; Batty, 2004). Modelos configuracionais tratam a cidade como um sistema (rede) de espaços interconectados que apresentam propriedades tais como posição relativa, conectividade, acessibilidade. Tendo como base analítica a teoria dos grafos, os modelos permitem aferir propriedades da rede de 5

6 espaços públicos (malha viária), avançando na descrição do espaço urbano e de seu papel no processo de estruturação espacial das cidades e regiões. A teoria do Movimento Natural (Hillier et al, 1993) propõe que a configuração (malha urbana) tem a propriedade de privilegiar alguns espaços em relação a outros, sendo a configuração o principal gerador dos padrões de movimento na cidade. A localização dos usos do solo atratores (comércios, serviços) procura tirar proveito das oportunidades oferecidas pelo fluxo passante, agindo como multiplicador do padrão básico de movimento natural, atraindo mais movimento. Entre os modelos configuracionais, estão os desenvolvidos no âmbito da Sintaxe Espacial, denominados de Integração e Escolha (Hillier e Hanson,1984). A Integração (closeness) é uma medida de distância relativa, e analisa o quão profundo, ou distante, um espaço está de todos os demais no sistema (Hillier et al, 1993). A Integração pode ser tomada como um indicador de acessibilidade. O modelo denominado de Escolha (Choice) identifica os espaços com maior probabilidade de participarem dos caminhos mínimos nos deslocamentos entre todos os espaços do sistema (betweeness). É uma medida que pode ser tomada como um indicador de hierarquia e centralidade dos espaços. Finalizando esse item, percebe-se que diferentes aspectos estão envolvidos em processos de aglomeração e conurbação. Outra constatação é que se dispõe de metodologias de análise espacial que permitem abordagens sistêmicas e desagregadas desse problema. 2. METODOLOGIA Os artigo propõe a análise dos diferentes aspectos envolvidos no processo de conurbação agrupados em duas categorias: aspectos espaciais e sócio-funcionais. A análise dos aspectos espaciais vai privilegiar a análise de propriedades configuracionais do espaço (rede urbana). O trabalho vai analisar a acessibilidade e a centralidade das duas cidades selecionadas de forma separada e em conjunto (a conurbação). A comparação desses dois cenários permite identificar mudanças nesses aspectos e tendências esperadas. A análise empírica dos aspectos espaciais está baseada numa representação das cidades por trechos de vias (entre duas esquinas). A base espacial das cidades foi produzida sobre mapas fornecidos pelas prefeituras das cidades. Posteriormente foi importada para um software de análise configuracional (Mindwalk, v.1,0) desenvolvido por Figueiredo (2004). Nos aspectos sócio-funcionais serão abordados o uso do solo e seu perfil sócio-econômico nas áreas de conurbação. 3. ESTUDO EMPÍRICO: GUAÍBA E ELDORADO DO SUL 3.1. Contextualização Este item apresenta uma breve contextualização da Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA), situando as cidades de Guaíba e Eldorado do Sul com dados populacionais e econômicos. A RMPA foi criada pela Lei Complementar Federal 14 de 08/06/1973 e contava 6

7 inicialmente com quatorze municípios. Ao longo dos anos foi englobando novos territórios e hoje já conta com 34 municípios. A RMPA é área mais densamente povoada do Estado do Rio Grande do Sul, com mais de 4 milhões de habitantes, apresenta uma taxa de urbanização total de 97,01% e uma densidade de 391,82hab/km² 1. Como resultado de seu processo de configuração territorial, podem-se identificar três grandes áreas de forte concentração econômica, um centro tradicional (Porto Alegre) e dois grandes vetores de desenvolvimento: o eixo norte-sul e o leste-oeste. O eixo norte-sul da região metropolitana, primeiramente, seguindo a via férrea e depois a rodovia BR-116 (concluída no final dos anos 1940), é o mais consolidado e o mais antigo em sua conformação, através de grandes investimentos no setor industrial desde os anos O eixo leste-oeste articula a RMPA ao litoral norte do Rio Grande do Sul e é marcado pela concentração mais recente de investimento em atividades industriais e do terciário ao longo da rodovia BR-290, construída na década de É no lado oeste da RMPA, que se encontram os municípios de Eldorado do Sul e Guaíba (Figura 1). LEGENDA Guaíba Eldorado do Sul Porto Alegre BR 290 BR 116 Figura 1 -Principais Rodovias da Região Metropolitana de Porto Alegre. Fonte: Secretaria da Coordenação e Planejamento, METROPLAN, DAER. Disponível em: A fim de localizar as duas cidades, a Figura 2 apresenta um recorte da RMPA mostrando o Lago Guaíba, com Porto Alegre a leste e Eldorado do Sul e Guaíba a oeste. Guaíba se localiza a 12 km de Porto Alegre e foi emancipada em A urbanização dessa região começou no século XIX com uma economia baseada na produção agrícola. Atualmente possui uma população predominantemente urbana (97,8%) e destaca-se na economia da região pela presença de algumas indústrias de grande porte, como a Celulose Rio-Grandense e o centro de distribuição do grupo Toyota. Eldorado do Sul dista 10 km de Porto Alegre e 2 km de Guaíba, 1 FONTE: Atlas Sócio Econômico Rio Grande do Sul, , acessado em

8 localizando-se entre as duas cidades. A ocupação do município deu-se inicialmente através de atividades agrícolas e também como zona de balneário junto ao lago Guaíba, atraindo a população de Porto Alegre. Eldorado do Sul tem uma população predominantemente urbana (87,9%). Figura 2 Localização das cidades de Eldorado do Sul e Guaíba com relação a Porto Alegre. Fonte da imagem: Google Earth. Elaboração: as autoras A Figura 3 mostra os dados populacionais das duas cidades. Pelo Censo de 2010, Guaíba conta com habitantes enquanto que Eldorado do Sul possui pouco mais de um terço disso, ou seja, habitantes. Figura 3- Evolução da população dos municípios de Guaíba e Eldorado do Sul (valores absolutos). Fonte: IBGE, Censos Demográficos 8

9 No entanto, o gráfico apresentado na Figura 3 mostra que, entre os anos de 1991 a 2010, Eldorado do Sul apresentou um crescimento populacional de 94%, praticamente duplicando o número de habitantes. A Tabela 1 mostra os percentuais de crescimento populacionais. Tabela 1 Crescimento da população no período Local Crescimento absoluto (Habitantes) Crescimento percentual (%) Guaíba ,6 Eldorado do Sul ,0 RMPA ,9 RS ,0 Fonte: IBGE, Censos Demográficos A Tabela 1 mostra que a RMPA teve um percentual de crescimento populacional acima da média do Estado, mostrando ser ainda uma área de forte atração. Em termos absolutos, Eldorado atraiu um volume de população maior do que Guaíba no período. No que se refere ao PIB municipal, a Tabela 2 mostra um índice bastante semelhante entre as duas cidades em No entanto, quando se considera o período de 1996 a 2012, o PIB de Guaíba cresceu de forma mais intensa, oito vezes, contra duas vezes em Eldorado do Sul. Tabela 2 Evolução do Produto Interno Bruto PIB a preços correntes Fonte: IBGE, Cidades Ano Eldorado do Sul Guaíba (mil R$) (mil R$) Percentual de crescimento ,81% 699,44% A composição da economia dos dois municípios também é bastante diferenciada. A Tabela 3 apresenta a composição do VAB (Valor Adicionado Bruto). Pode-se observar que Guaíba tem um perfil mais industrial (52,3% do VAB) enquanto que Eldorado do Sul é mais fraca nesse setor (24,5%), sendo que quase 70% da sua renda provém do setor de serviços. Tabela 3 - Valor Adicionado Bruto Total, a preço básico, dos municípios e região Agrope- Local Indústria Serviços cuária % % % Total Guaíba , , , Eldorado do Sul , , , Porto Alegre , , , RS , , , Fonte: FEE, Indicadores. 9

10 Dados do Censo de 2010 apontam que, apesar dessa diferença de volume e composição da economia dos dois municípios, a renda média da população era semelhante. Em Guaíba, o valor do rendimento nominal médio mensal dos domicílios particulares permanentes urbanos era de R$ 2.345,42 e em Eldorado do Sul R$ 2.137,49 (Censo 2010). Ambas as cidades situam-se acima da média do RS (R$ 1.191,99), sendo que Guaíba tem renda domiciliar em torno de 10% maior que Eldorado do Sul. Dessa forma, pode-se observar que Guaíba tem a economia maior e mais dinâmica e Eldorado do Sul tem atraído muita população. A Figura 4 apresenta o crescimento da mancha urbanizada através da comparação de imagens de satélite de 2004 e Nas áreas destacadas em laranja estão tanto as áreas já ocupadas nesses últimos dez anos bem como aquelas que já têm projetos aprovados de ocupação. a.) b.) Eldorado do Sul Porto Alegre Eldorado do Sul Porto Alegre BR 290 BR 290 Divisa Divisa BR 116 BR 116 Figura 4 - a.) Eldorado do Sul e Guaíba, em 2004; b.) Eldorado do Sul e Guaíba, em Em laranja destaque para os espaços de crescimento já consolidados e/ ou com projetos em andamento. Fonte da imagem: Google Earth. Elaboração: as autoras. Pode-se observar que, em termos territoriais, está ocorrendo um crescimento importante ao longo dos eixos rodoviários de acesso metropolitano (BR-290 e 116), mostrando uma tendência de aproximação das duas manchas urbanas. Os dados apresentados de crescimento da economia e da população, associados à expansão da mancha urbana nas últimas décadas apontam para um processo de conurbação e aprofundamento da interação espacial entre as duas cidades. Embora não se esteja minimizando a forte interação das duas cidades com Porto Alegre e o restante da RMPA, pretende-se explorar como esse processo se expressa no espaço de Eldorado do Sul e Guaíba. 10

11 3.2. O sistema espacial conurbado: acessibilidade e centralidade Este item apresenta a análise de algumas propriedades configuracionais do sistema espacial de Guaíba e Eldorado do Sul. O sistema de Guaíba foi representado por trechos de vias, enquanto que Eldorado do Sul por 835 trechos. O sistema reunido contém 3481 trechos. A Figura 5 apresenta a medida de Integração Global para os sistemas separados e em conjunto. Quando se agrega as duas cidades, forma-se um conjunto bastante linear, orientado no sentido norte-sul, limitado a leste pelo Lago Guaíba. a.) c.) Divisa b.) + - Figura 5 - Integração Axial Global a.) Eldorado do Sul b.) Guaíba c.) Eldorado do Sul e Guaíba. As cores quentes representam os maiores valores da medida. Fonte: as autoras, software Mindwalk. A Figura 5 mostra que os trechos mais integrados de Eldorado do Sul correspondem ao centro histórico do município. Já para o caso de Guaíba, o centro histórico não consta do núcleo de trechos mais integrados. A área mais integrada de Guaíba corresponde a um núcleo no entorno da BR-116. Recordando que a Integração Global é um medida de distância relativa, este nó em torno da BR-116 minimiza as distâncias ao conjunto da cidade e tem um potencial de crescimento. Atualmente abriga uma área de serviços e indústrias, além da presença de uma universidade. Pode se observar que a malha urbana de Guaíba é bastante fragmentada pela presença de morros, que criam descontinuidades no traçado viário. 11

12 Quando os municipios são analisados em conjunto, Figura 5-c, ocorre um deslocamento dos trechos mais integrados para o centro do sistema, ao longo dos dois eixos estruturadores da conurbação: BR-116 (a oeste) e Estrada do Conde (a leste). Neste novo sistema, o centro de Eldorado do Sul perde em integração para os trechos mais ao sul. Já em Guaíba o nucleo mais integrado é reforçado, porém trechos mais ao norte também ganham destaque. Outra medida aplicada nessa análise foi a de Escolha. No software utilizado, esta medida é implementada como Escolha Rápida, avaliando os trechos que mais participam dos caminhos mínimos que ligam todos os espaços. Esta medida pode ser tomada como um indicador de hierarquia viária e de potencial de centralidade. Os resultados são apresentados na Figura 6. O mapa destaca 5% dos trechos com maiores valores de Escolha (em preto). a.) c.) Divisa b.) Figura 6 Escolha Rápida a.) Eldorado do Sul b.) Guaíba c.) Eldorado do Sul e Guaíba. Em preto destacam-se 5% dos trechos com maiores valores de escolha rápida no sistema. Fonte: Mindwalk, elaboração: as autoras Analisando os mapas é possivel observar que nas cidades em separado, Figura 6a e 6b, existem um anel de trechos que são as com maiores valores de Escolha. Em Eldorado do Sul, destacam-se os trechos que conectam o acesso da cidade aos bairros, assim como os trechos 12

13 que fazem a ligação norte-sul. Já em Guaiba além do anel que circunda a área urbana da cidade, destacam-se trechos que conectam esse anel aos bairros da cidade. Quando o sistema é reunido, Figura 6c, formam-se basicamente dois anéis, o primeiro mais a norte com a BR-116 e Estrada do Conde, o segundo mais na área de Guaíba, com a BR-116 e vias a sul, numa área mais rarefeita. Esses dois anéis são unidos pela BR-116 e passam a ter um papel importante nas ligações dessa área como um todo. Percebe-se que ainda existem alguns trechos que ligam o acesso as cidades a seus bairros, mas os trechos que ligam os dois municipios aparecem com mais destaque que quando analisado separadamente. Esta análise configuracional preliminar mostrou que, sob a ótica da conurbação, são reforçados alguns eixos norte-sul e formam-se dois anéis principais que tendem a polarizar o movimento e atrair o crescimento urbano Caracterização sócio-econômica dos espaços conurbados Este item faz uma análise mais específica das áreas que cresceram na conurbação na última década, anteriormente identificadas. A Figura 7 apresenta um mapeamento desses usos. Eldorado do Sul Porto Alegre BR 290 Lago Guaíba Divisa Municipal BR 116 Centro Guaíba LEGENDA Loteamentos fechados de alto padrão; Área industrial Área residencial de classe baixa Área residencial Classe Média Centro Eldorado do Sul Figura 7 Mapa de uso do solo da área ocupada na última década entre Guaíba e Eldorado do Sul. Fonte da imagem: Google Earth. Elaboração: as autoras 13

14 Analisando a ocupação recente que ocorreu no território é possivel constatar que há a pedominância de uso industrial ao longo das rodovias (BR-116 e BR-290), tanto em Eldorado do Sul quanto em Guaiba. Certamente essa escolha de localização se dá pela logistica e facilidade de escoamento da produção. Nessa área encontram-se industrias ligadas tanto a alta tecnologia quanto centros de distribuição farmaceuticos, de alimentos e bebidas e de insumos a construção civil. Cabe destacar que, no caso de Guaíba, o próprio Plano Diretor (Lei Municipal 2.146, de 11/10/2006) já reconhecia a vocação industrial dessa área junto à BR- 116, tendo em vista a sua forte acessibilidade regional. Essa área consta como Macrozona Industrial I, destinada à instalação de atividades industriais de qualquer porte e também de comércio e serviços de suporte (LM 2146, art.45). No entorno da BR-116, este Plano também gravou uma Zona Industrial Aberta, que está destinada a tipologias mais restritas de uso industrial (LM 2146, art.51). Já em Eldorado do Sul, o Plano Diretor (Lei Municipal 2.574, DE 26/12/2006) propõe incentivos diferentes. Na área a leste da rodovia (BR-116 e 290), há incentivo a zonas residenciais especiais. Ao longo da rodovia incentiva uma área mista e a oeste define áreas industriais. Nesta área destinada a indústrias, destaca-se a instalação em 1999 da fábrica da Dell Computadores e também da empresa Datacom, fabricante de equipamentos de telecomunicações, em O mapa da Figura 7 mostra que as áreas adjacentes a orla, em Eldorado do Sul, vêm sendo ocupadas por empreendimentos residenciais de alto padrão, geralmente condominios fechados, com altos investimentos de infraestrutura e voltados a um público de alta renda. Um exemplo é o Condomínio Ponta da Figueira Marina, na Estrada do Conde, lançado em Este condomínio conta com lotes a partir de 600,00 m2, canais navegáveis, além de uma marina particular. Pode-se observar que tal empreendimento tem como público alvo uma população de alta renda com origem mais metropolitana, especialmente de Porto Alegre. Várias áreas de propriedade privada junto à orla do Lago Guaíba ainda se encontram vazias, podendo-se supor que, dada a tendência apresentada, também vão se destinar a residências de classe alta. Existem também em Eldorado do Sul algumas áreas de baixa renda, e próximo as áreas industriais alguns loteamentos de classe média. O processo de crescimento de Guaíba e Eldorado do Sul, uma em direção à outra, demonstrou ter algumas características específicas. O estudo verificou um forte crescimento populacional em Eldorado do Sul. Em termos residenciais, a ocupação habitacional recente vem se diferenciando por faixas de renda. A população mais rica está ocupando áreas junto ao Lago Guaíba, prioritariamente no formato de condomínio fechado. Aspectos como a maior disponibilidade de áreas vazias junto ao lago Guaíba poderiam estar atraindo investimentos em um perfil de moradores de maior renda, provenientes tanto de Guaíba bem como de Porto Alegre e de outras partes da região metropolitana. Uma vantagem desses novos moradores de alta renda é a alta acessibilidade e centralidade dos percursos com relação a Guaíba e às rodovias. Pode-se dizer que a construção dos condomínios voltados a população de alta renda aparece como uma inovação na cidade e busca atingir um público diferente daquele que habitava Eldorado do Sul tradicionalmente. A população de classes média e baixa ocupa áreas 14

15 próximas ao centro e próximas à zona industrial a oeste da rodovia, consolidando e expandindo áreas residenciais já existentes. No caso de Guaíba, o crescimento na conurbação se voltou mais fortemente à indústria, setor que se destaca na economia da cidade. Nesse caso, a potencialidade de uso residencial das áreas junto ao Lago Guaíba não vem sendo explorada. O planejamento da cidade inclusive destina estas áreas integralmente ao uso industrial, excetuando-se uma área residencial já consolidada. A análise evidenciou uma complementaridade entre Guaíba e Eldorado do Sul, a primeira com papel mais forte na oferta de empregos e a segunda apresentando um crescimento mais recente na indústria de tecnologia e muita oferta de moradia, principalmente de alto padrão. O processo de conurbação entre as duas cidades aponta para um impacto forte em Eldorado do Sul, cuja área mais dinâmica (em termos de acessibilidade, movimento, empregos e moradia) tende a se deslocar para o sul, área que já vem sendo alvo de grande ocupação. Já no caso de Guaíba, a vocação para uma nova centralidade junto à BR-116 é apenas reforçada pela conurbação. Essas tendências de crescimento colocam algumas questões do ponto de vista do planejamento urbano. Uma delas é o papel de grande hierarquia na circulação que algumas vias tendem a assumir, apontado pela formação dos anéis de centralidade. Fluxos de carga, transporte coletivo, individual e de pedestres tendem a esgotar a capacidade de vias urbanas, geralmente não preparadas para essa função. Outro aspecto pode ser a tendência à privatização da orla de Eldorado do Sul, ocupada por condomínios e sem previsão de acessos públicos ao Lago. As evidências aqui apresentadas reforçam a importância de instâncias de planejamento do território que extrapolem o âmbito do município, como o planejamento metropolitano, por exemplo, visando uma gestão integrada dos espaços. 4. CONCLUSÕES O estudo empírico preliminar realizado em Guaíba e Eldorado do Sul evidencia a complexidade dos aspectos envolvidos em processos de aglomeração e conurbação. Relações econômicas e sociais refletem-se em interações espaciais progressivas que marcam o território a tendem a transformar a estrutura espacial das cidades envolvidas. O desvendamento dessas interrelações é tarefa complexa, que depende de metodologias de adequadas, dentre as quais a análise configuracional, testada neste trabalho. A próxima etapa da pesquisa prevê a aplicação de outra tipologia de modelos configuracionais, que permitem associar, internamente no modelo, a análise das propriedades da rede urbana e os atributos sócio-funcionais dos espaços (formas construídas, uso do solo, ponderados por porte, tipo, padrão, intensidade, etc.). Nesse sentido, os modelos se assemelham mais a uma análise de interação espacial desagregada, permitindo avançar no tratamento desse tema. 15

16 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALONSO, José Antônio. A emergência de aglomerações não metropolitanas no Rio Grande do Sul. Revista Indicadores Econômicos FEE Fundação de Economia e Estatística RS, v37, n.3, ALONSO, William. Location and Land Use. Cambridge MA: Harvard University Press, ANAS, Alex, ARNOTT, Richard e SMALL, Kenneth. Urban Spatial Structure. Journal of Economic Literature, vol. XXXVI, pp , BATTY, Michael. A New Theory of Space Syntax. CASA - Centre for Advanced Spatial Analysis publications. Working Paper Series n. 75, Londres, ELDORADO DO SUL, Prefeitura Municipal, Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano e Ambiental de Eldorado do Sul, Lei Municipal 2574, de 26 de Dezembro de FIGUEIREDO, Lucas, Mindwalk 1.0 Space Syntax Software, Laboratório de Estudos Avançados de Arquitetura LA2, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, FUJITA, Masahisa; KRUGMAN, Paul e VENABLES, Anthony J. Economia Espacial. Ed. Futura, São Paulo, FUJITA, Mashisa e THISSE, Jacques-Françoise. Economics of Agglomeration. Journal of the Japanese and International Economies 10, , n. 0021, GUAÍBA, Prefeitura Municipal, Plano Diretor de Planejamento e Gestão Municipal, Lei Municipal 2.146, de 11 de Outubro de HILLIER, B.; HANSON, J.. The social logic of space. Cambridge University Press, Cambridge, HILLIER, Bill; PENN, A.; HANSON; GRAJEWSKI, T.; XU, J. Natural movement: or, configuration and attraction in urban pedestrian movement. Environment and Planning B, v. 20, p , TORRENS, Paul M. How land-use transportation models work. CASA - Centre for Advanced Spatial Analysis. Working Paper Series n. 20, Londres, VILLAÇA, Flávio. Espaço Intra-Urbano no Brasil. São Paulo: Studio Nobel: FAPESP: Lincoln Institute, WILSON A. G., A Family of Spatial Interaction Models, and Associated Developments. Environment and Planning, vol 3, p 1-32,

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