PECUÁRIA NORDESTINA E SULINA, FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO, ENTRADAS E BANDEIRAS
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- Adelino Desconhecida Coradelli
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1 PECUÁRIA NORDESTINA E SULINA, FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO, ENTRADAS E BANDEIRAS
2 Introdução Até meados do século XVII os portugueses estabeleceram-se apenas do litoral; Com o avanço pelo interior do Brasil o interesse passou a ser as drogas do sertão, ou seja, produtos da floresta; Com a avanço, no NE ocorre a pecuária em torno do Rio São Chico com a exploração da carne seca em Feira de Santana (BA), Pastos Bons (MA) e Oeiras (PI).
3 OUTRAS ATIVIDADES ECONÔMICAS DO BRASIL COLÔNIA O Brasil estava voltado para a produção de bens de exportação para o mercado europeu; Algumas atividades, além do ouro, eram conhecidas como complementares, também denominadas atividades secundárias; Tais atividades eram desenvolvidas dentro do engenho ou muito próximo a eles; Produziam mandioca, milho, pecuária bovina, aguardente, rapadura, entre outros.
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5 Produtos para Subsistência A rapadura, a aguardente e o fumo eram usados como material de troca na África; A produção de açúcar centralizava-se no nordeste, a produção de aguardente centralizava-se no RJ e a produção de fumo e tabaco centralizava-se na BA e AL; Outra produção muito importante foi o algodão no MA; A criação de gado também foi importante, pois o rebanho foi tornando-se enorme, necessitando de mais terras desbravando o RS pelos jesuítas.
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7 A Ocupação do Nordeste no Período Colonial Fator principal: criação de gado (produção da carne de sol); Era uma atividade complementar à do açúcar, incentivada por Tomé de Sousa; A pequena produção de gado servia para exploração do leite, couro e tração nos engenhos (os trapiches), sendo eventualmente abatido; Com a multiplicação do açúcar, as áreas de pasto reduzem-se no litoral.
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10 O Trapiche
11 A Pecuária Nordestina Anteriormente utilizava-se pouco espaço nas fazendas de engenho para a pecuária; Assim, penetra-se no sertão em busca de pasto e água corrente; Os custos da pecuária eram baixos e a mão de obra era livre; Expansão: em torno dos rios São Francisco (apelidado de rio dos currais ) e Parnaíba; Estados: Bahia, Pernambuco, Piauí e Maranhão.
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13 Nos engenhos e minas o gado era material de troca; Com a queda do consumo do açúcar no mercado mundial, a pecuária se expande; Como no litoral a força produtiva era da cana, era impossível dividir tais culturas, sendo assim um dos motivos da pecuária se embrenhar no interior; Esse fato virou lei em 1701 (A Carta Régia), que proibia a criação de gado a menos de 10 léguas da costa.
14 CURIOSIDADES: Uma légua é uma medida itinerária equivalente a 5 quilômetros, 3 milhas ou braças; Também chamada de légua de sesmaria; O vaqueiro nordestino era um homem livre, índio, mulato, mestiço ou negro liberto, com remuneração ou ganho de uma porcentagem das crias.
15 O vaqueiro é, antes de tudo, um forte.
16 CIDADES E EXPANSÃO Com a pecuária nordestina surgem cidades como Feira de Santana, Itabaiana, Oeiras, etc.; Com o declínio do açúcar, a pecuária abastece as minas; Diz-se que um dos maiores bandeirantes foi o gado bovino, pois ignorava espaços e limites, sendo um dos fatores da ampliação do território brasileiro.
17 A PECUÁRIA NO SUL DO BRASIL O sul do Brasil teve grande influência, proveniente dos jesuítas e a pecuária por eles introduzida; Foi explorado o couro e o charque, a pecuária se desenvolveu; Tudo porque o clima ameno e relevo pouco ondulado favoreceram a pecuária sulina; Outro fator foi sua proximidade com a região sudeste, local de grande exploração aurífera.
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19 Quando as missões jesuíticas foram destruídas, o rebanho foi solto e reproduzem-se livremente por essa região; Os bandeirantes vão à caça do gado e abrem as primeiras estâncias para criá-los (charqueadas); O charque, o couro e as mulas abastecem então as regiões mineradoras do séc. XVIII, nascendo então o caminho tropeiro desde RS até MG, conhecido também como o Caminho de Viamão ; Tal caminho ligava a cidade de Viamão (RS) a Sorocaba (SP), chegando até Mariana e Vila Rica (MG).
20 Por esse caminho surge um conjunto de cidades que dava suporte ao transporte do gado; Tal caminho acabou formando um rosário, que compreendia, de cidade em cidade, a um dia de viagem das tropas; Surgem assim Rio Negro, Campo Largo, Lapa, Ponta Grossa, Castro, Piraí do Sul, Jaguairaíva Curitiba torna-se importante pólo comercial para estruturar as tropas.
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22 QUESTÃO No Brasil Colônia, a pecuária teve um papel decisivo na: A) ocupação das áreas litorâneas; B) expulsão do assalariado do campo; C) formação e exploração dos minifúndios; D) fixação do escravo na agricultura; E) expansão para o interior. Resposta: E
23 A MINERAÇÃO História do Brasil
24 A Mineração Sonho dos europeus na América, inicialmente encontrado no leito dos rios (aluvião); A migração de gente de todas as partes da Europa, pobres, ricos, criminosos gerando falta de alimentos; O NE deixou de ser o centro econômico colonial, onde o sudeste passou a ser cada vez mais urbanizado, aumentando também a fiscalização da metrópole.
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26 Histórico da Mineração no Brasil Século XVII, ouro em Minas Gerais; Século XVIII, diamante em Minas Gerais; No início do século XVIII produzia-se 4,5 toneladas/ano; E meados do mesmo século, 11 toneladas/ano; A coleta exigia muitos escravos e máquinas.
27 O ouro demorou para ser encontrado; Portugal necessitava para pagar as dívidas adquiridas com as grandes navegações; A maior concentração de metais preciosos ocorreu em Minas Gerais, e suas terras eram de propriedade de poucos; A corrida do ouro fez Portugal fiscalizar as terras de forma rígida; Minas Gerais nasce oficialmente em 1720; As principais cidades eram Vila Rica (hoje Ouro Preto), Sabará, São João Del Rei, Mariana.
28 Os pobres mineiros usavam da faiscação (ouro que brilhava como faísca), que era revirar o cascalho abandonado ou devido grandes lavras de aluvião; Fazia-se com bateias, sozinhos ou com pequenos grupos; As lavras eram as grandes unidades de exploração, formadas por importantes jazidas exigindo grande número de escravos.
29 Faiscação de Diamantes
30 Lavra de Faiscação
31 A Extração do Ouro e a Tributação Portugal cobrava impostos e fiscalizava a produção aurífera para se recuperar da União Ibérica; Foi criada a Intendência das Minas que instituiu as casas de fundição e casa da moeda para evitar contrabando; Cobrança do quinto, que era a quinta parte da produção mineradora (20%).
32 Mas o contrabando não era evitado, e os padres não eram obrigados a pagar impostos, sendo eles também usados no transporte; Institui-se então a derrama, que era a cobrança coletiva feita por vila de exploração, que era de 1,5 toneladas/ano, ou seja, 100 arrobas anuais; Havia também a capitação que era a invasão de residência para o confisco de metais e de bens pessoais; Casos omissos eram julgados pelas Juntas de Julgamentos; Haviam também os soldados que cuidavam do transporte dos impostos, chamados de dragões.
33 Os Dragões
34 O Diamante Por vezes pedrinhas brancas apareciam junto ao ouro eram diamantes; Estes começaram a aparecer por volta de 1729 em Diamantina, MG (antes Arraial do Tijuco); Diamantes eram foral, ou seja, propriedade real; Por isso sua fiscalização era rígida; Os diamantes eram fiscalizados pela Intendência dos Diamantes.
35 A Sociedade Mineradores e comerciantes Classe Média Urbana (padres, fazendeiros, advogados, militares) Trabalhadores livres 70% Escravos
36 O crescimento demográfico era visível, onde a população mineira passou de dois mil habitantes para 400 mil em apenas 90 anos ( ); Quase ¼ da população colonial vivia em MG (21%); Porém a quantidade de homens superava a de mulheres, assim como era inferior a quantidade de ricos; Ocorria então o concubinato, gerando também miscigenações; Nesta sociedade de época o controle da Igreja era soberano e total, gerando também numerosas festas.
37 A Cultura A mineração trouxe status de riqueza à colônia; A elite eram os mineradores e os senhores de engenho; Tal sociedade rica surge entre o NE e MG; O status de riqueza não ocorria somente com o acúmulo de $, mas também construindo belas mansões e financiando a construção de igrejas.
38 Essa mistura de valores auríferos com a Igreja gerou o barroco mineiro, forma de arte local.
39 Os negros não poderiam freqüentar as Igrejas, permanecendo do lado de fora pra ouvir as missas; As chamadas irmandades contratavam pintores famosos do barroco brasileiro, sendo o mais famoso Antonio Francisco Lisboa, o Aleijadinho ( ); Tais riquezas despertaram a cultura e a intelectualidade do Brasil Colonial; O Brasil também foi muito influenciado pelo Iluminismo que ocorria na Europa da época, culminando na Inconfidência Mineira.
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41 Decadência da Mineração e as Suas Consequências A maior parte do ouro coletado aqui não ficava em nosso país; As jazidas esgotaram-se e as más utilizações das minas fazem o ouro declinar a partir de 1762; Mesmo assim, colabora com a expansão econômica da colônia, desenvolvimento da agricultura em muitas regiões, formação de novas cidades e deslocamento do pólo econômico do nordeste para o sudeste.
42 Toda a riqueza gerada virava impostos (derrama), pois não se encontrava mais do que 100 arrobas anuais, exatamente a quantidade de impostos a serem pagos; Portugal precisava pagar os importados ingleses e exigia mais e mais impostos dos mineiros; Isso gerou muitas revoltas.
43 TRATADO DE METHUEN (1703) Prova de que o ouro aqui encontrado não ficava aqui nem em Portugal foi o Tratado de Methuen; Os portugueses colocaram prioridade ao comércio inglês, onde Portugal venderia vinhos à Inglaterra; Como os tecidos ingleses eram mais valiosos que os vinhos portugueses, restava a Portugal pagar pela diferença.
44 Consequencias da Mineração Deslocamento do centro econômico do litoral para o centro do Brasil; Surgimento de novas províncias: MG, MT, GO, entre outras; Aumento da imigração portuguesa; Intensificação da vida urbana; Aparecimento da classe média no Brasil; Predomínio do trabalho livre; Aumento da população negra.
45 Maior mobilidade social; Surgimento de grandes e pequenas empresas de mineração; Aumento do fiscalismo português; Surgimento de muitas revoltas, conhecidas como Revoltas ou Rebeliões Nativistas.
46 Ocupação do Vale Amazônico Região pertencente a Espanha, onde foi atravessado o Tratado de Tordesilhas (séc. XVII); Os jesuítas dividiam-se: uns na catequização (Missões); outros na busca de especiarias e drogas do sertão (ou chagas do sertão): Cacau; Cravo; Salsa parrilha; Baunilha; Anil...
47 Os Jesuítas na Expansão Houve agricultura de subsistência para sustentação dos núcleos religiosos; Busca também resinas e condimentos para medicina, produtos que alcançavam bom preço no mercado internacional; Houveram também expedições militares para evitar a invasão holandesa e francesa.
48 Missões Tarefa dos jesuítas: catequizar e proteger os índios; As primeiras tentativas foram as de vigiar os índios em sua própria aldeia: experiência em vão; Nasce a idéia de confinar os índios em igrejas e acampamentos jesuítas: As Missões!
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51 José de Anchieta: o mais importante; As Missões resistiram até o século XVIII, quando Marquês de Pombal decide expulsá-los.
52 As Bandeiras Expedições particulares, que partiam de São Vicente buscando metais preciosos; Incentivada por Martin Afonso de Souza; Foram grandes as dificuldades, pois havia falta de mão de obra e grande interesse pelo açúcar nordestino, declinando essa decisão; Organizadas no século XVII, reuniam famílias de todas as raças, partindo de São Paulo.
53 Bandeiras foram ocasionadas por paulistas que se organizavam para combater índios e estrangeiros, principalmente na região de São Vicente; Também aprisionavam índios para trabalhar na agricultura, procuravam minas de ouro e pedras preciosas; Os bandeirantes eram homens modestos e trabalhadores, fazendo lavras de subsistência. Ciclo do aprisionamento
54 A partir de 1619, os bandeirantes intensificaram os ataques contra as reduções jesuíticas, e os artesãos e agricultores guaranis foram escravizados em massa. No entanto, muito antes de surgirem os primeiros aldeamentos na bacia do Prata, os paulistas já percorriam o sertão, buscando na preação do indígena o meio para sua subsistência.
55 Costuravam as próprias roupas e, muitas vezes, embrenhavam-se nas matas descalços; Essas incursões alargaram as fronteiras do Brasil; Isso porque os bandeirantes desconheciam tais fronteiras ou não as respeitavam; O movimento dos bandeirantes foi o que mais distante incursionou o país.
56 Tal movimento explorou a Amazônia, percorrendo mais de 10 mil quilômetros; Um dos mais famosos foi Antônio Raposo Tavares.
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58 Outras Bandeiras
59 As Primeiras Caminhadas O Bandeirantismo ou Ciclo de Apresamento buscava indígenas para trabalhar na agricultura de subsistência; Mas com o advento do açúcar, tais viagens tornam-se mais raras; Assim, como as vilas de São Paulo não produziam açúcar, os bandeirantes vão em busca de ouro.
60 São Paulo de 1623
61 O Ciclo de Apresamento ocorreu devido o negro africano ser muito caro; Foi no séc. XVI que as primeiras expedições se iniciam, liberadas pelo Governo Geral, mas proibidos de transpor o Tratado de Tordesilhas (o que não aconteceu); Essas bandeiras autorizadas pelo governo são chamadas de ENTRADAS.
62 As Bandeiras também serviram para mapear o novo território brasileiro; Mas o mais grave foi a dizimação dos índios; Assim, invadiam Missões Jesuíticas e entravam em confronto com os clérigos, expulsando-os de São Paulo em 1642; Após isso, os Bandeirantes paulistas aclamaram Amador Bueno rei de São Paulo.
63 Outro motivo do apresamento era o domínio da Holanda no tráfico negreiro do século XVI e XVII, enviando-os somente para o Nordeste brasileiro, região de seu domínio; Assim, os pequenos e médios proprietários do sudeste compravam os índios dos Bandeirantes; Com a expulsão dos holandeses, o monopólio sobre a escravidão negra acabou, acabando com o comércio de índios efetuado pelos Bandeirantes.
64 A partir de então, vendem as drogas do sertão e são contratados para expulsar ou matar índios e negros que resistiam à ocupação branca; Esse fato é chamado Sertanismo de Contrato; O mais famoso bandeirante desta fase foi Domingos Jorge Velho, que destruiu o quilombo dos Palmares.
65 Domingos Jorge Velho
66 O Ciclo de Prospecção O sonho do El Dorado em terras brasileiras; A partir do século XVII a caça ao índio já não era tão necessária; Vai-se em busca da descoberta de ouro no sertão brasileiro, o que seria de grande valia, já que o açúcar estava em declínio; A Metrópole incentiva tais movimentos em busca do ouro, incentivando também a passagem sobre o Tratado de Tordesilhas.
67 Formam-se grandes bandeiras, passando por rios importantes (Tietê, Paraná, PB do Sul); Rumam em direção à MT, GO e MG (atuais); Os mais famosos bandeirante deste ciclo foram Fernão Dias Paes, Borba Gato e Cardoso de Almeida, que encontraram pedras preciosas de pouco valor.
68 Borba Gato Fernão Dias
69 Quem descobriu pedras preciosas de fato foi Antônio Rodrigues Arzão em Caeté (MG) em 1693; A região foi povoada e o Tratado de Tordesilhas, aos poucos, foi sendo esquecido.
70 Os Ciclos das Bandeiras Ciclo da Caça ao Índio: necessidade de mão de obra escrava indígena de nativos aculturados para o plantio do trigo e coleta do ouro, dando início a expansão ao MT e MG; Sertanismo de Contrato: expedições contratadas para acabar com rebeliões indígenas (Tamoios) e quilombos. Domingos Jorge Velho acabou com o Quilombo de Palmares.
71 Os Ciclos das Bandeiras Ouro de Aluvião (ou Ciclo de Prospecção): conquista do Paraná e Santa Catarina, fundando Paranaguá, São Francisco do Sul, Nossa Senhora do Desterro e Laguna; Ciclo do Ouro e do Diamante: Ciclo do Ouro e do Diamante: dado em 1693 por Ant.º Rodrigues Arzão na Chapada Diamantina (MG).
72 Mais Ciclos Bandeirantes Monções: com o objetivo de navegar pelos rios entre Goiás e Mato Grosso, com objetivos comerciais.
73 Discussão de Fronteiras entre Portugal e Espanha 1680: criação da Colônia do Sacramento, divisa com Argentina ao lado do Rio da Prata, em pleno território espanhol; Os espanhóis tentaram retomar as terras, em 23 dias de feroz batalha; Vencem e assinam tratados para evitar maiores problemas.
74 Principais Acordos Tratado de Lisboa (1681): reconhecimento das terras da Colônia para Portugal. Os conflitos não cessam; espanhóis retomam Sacramento (atual Uruguai) em 1715; Tratado de Ultrecht (1715): Tratado de Ultrecht (1715): para evitar problemas, países europeus organizam um novo tratado, fazendo Sacramento retornar a Portugal;
75 Principais Acordos II Tratado de Madri (1750): Tratado de Madri (1750): retorno do antigo Tratado de Tordesilhas, assinado pela Igreja em 1494, afirmando uti possidetis, ita possideatis (a terra é de quem pegou primeiro!). Sacramento é devolvida a Espanha, e Portugal seria recompensado pelo domínio dos Sete Povos das Missões.
76 Os Sete Povos São Nicolau; São Lourenço; Santo Ângelo; São Luis Gonzaga; São João Batista; São Borja; São Miguel das Missões.
77 Mais Tratados Convênio de El Pardo (1761): acabava com o Tratado de Madri; Tratado de Santo Idelfonso (1777): Volta ao Tratado de Madri, mas Sacramento e Sete Povos voltam a ser da Espanha; Tratado de Badajós (1801): Aumenta os terrítórios do sul a Portugal, definindo o que é o Brasil hoje.
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