Fisiopatologia e tratamento do Diabetes Mellitus tipo 2

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Fisiopatologia e tratamento do Diabetes Mellitus tipo 2"

Transcrição

1 Número de pessoas com daibetes no mundo (milhões) DM2: Um Problema Crescente Doença progressiva e grave Cerca de 90% dos diabéticos são DM2 Fisiopatologia e tratamento do Diabetes Mellitus tipo 2 Giovanna Balarini Professora Adjunta de Endocrinologia da UFF 2010 Epidemia países desenvolvidos e emergentes Alta freqüência de obesidade Maior sobrevida dos indivíduos com DM Grande parte dos casos de DM2 em crianças e adolescentes é atribuída à obesidade DM2 representa 45% dos casos de diabetes recémdiagnosticados entre crianças e adolescentes nos EUA Definition, Diagnosis and Classification of Diabetes Mellitus and its Complications. World Health Organization, Diabetes Mellitus. Fact Sheet No 138. World Health Organization, PROPORÇÃO DE PESSOAS COM DIABETES MELLITUS 2010 PROPORÇÃO DE PESSOAS COM DIABETES MELLITUS ,4% 7,7% EPIDEMIA GLOBAL DE DIABETES MELLITUS Diabetes Mellitus Tipo 2 DEFINIÇÃO Distúrbio metabólico crônico em que a resistência à ação da % de aumento insulina se associa a graus variáveis de deficiência na sua produção Seus portadores constituem um grupo heterogêneo tanto do Ano ponto de vista genético quanto fenotípico. 2 problemas fundamentais: Resistência insulínica periférica Diminuição da secreção de insulina International Diabetes Federation 1

2 AÇÕES DA INSULINA NOS TECIDOS ALVOS Diabetes Mellitus tipo 2 FISIOPATOLOGIA Ações da Insulina FÍGADO TECIDO ADIPOSO TECIDO MUSCULAR Anabólicas Anticatabólicas síntese de glicogênio e de ácidos graxos Glicogenólise Gliconeogênese Cetogênese lipogênese síntese de glicerol e ácidos graxos Antilipolítica lipólise captação de aminoácidos síntese de proteínas catabolismo protéico débito de aminoácidos Resistência à Insulina e Disfunção da Célula Diabetes Mellitus tipo 2 FISIOPATOLOGIA Fator genético Patogênese do DM2 DOIS DEFEITOS Fator genético RESISTÊNCIA INSULÍNICA DEFICIÊNCIA INSULÍNICA PRODUÇÃO INSUFICIENTE DE INSULINA Fator ambiental AUMENTO DA GLICEMIA UTILIZAÇÃO DEFICITÁRIA DA INSULINA PELO ORGANISMO Fator ambiental PÂNCREAS PRODUZ MAIS INSULINA DIABETES INTOLERÂNCIA À GLICOSE INTOLERÂNCIA À GLICOSE DIABETES MELLITUS TIPO 2 Diabetes Mellitus tipo 2 FATORES ETIOPATOGÊNICOS Genéticos Ambientais (obesidade) Genes e DM2 DM2 é uma doença hereditária Alta prevalência em gêmeos, agrupamentos familiares de DM2 e de grupos étnicos com a doença Número de genes envolvidos, localização cromossomal e a magnitude de seus efeitos na susceptibilidade ao DM2 são muito pouco conhecidos: Herança poligênica 2

3 BASE GENÉTICA PARA O DM TIPO 2 GANHO DE PESO E RISCO DE DIABETES Nurses Health Study Risco numa irmandade Irmão de gêmeo idêntico afetado: ~100% de risco de desenvolver DM tipo 2 Demais irmãos nãogêmeos: 3040% Stern, 1995 Herança da resistência à insulina Agregação familiar (índios Pima) Bogardus, 1989 Nível de insulinemia de jejum (200 famílias) herança autossômica recessiva Ferrannini, 1995 Colditz et al. Ann Inter Med 1995 N = ; OBESIDADE: Fator de risco para intolerância à glicose Incidência de diabetes tipo 2 e IMC em mulheres americanas PREVALÊNCIA DE DIABETES SEGUNDO A RAZÃO CINTURAQUADRIL Colditz, ,9 2424,9 2728,9 3132,9 Hartz et al, 1984 SÍNDROME METABÓLICA É um conjunto de sinais e sintomas que aparecem frequentemente associados e que têm em comum a presença da resistência à insulina SÍNDROME METABÓLICA e ATEROSCLEROSE Fatores Genéticos OBESIDADE VISCERAL Fatores Ambientais Intolerância à glicose Resistência à insulina Hiperinsulinemia Dislipidemia Hipertensão Doença Aterosclerótica 3

4 SÍNDROME METABÓLICA e RESISTÊNCIA À INSULINA Resistência à insulina: Elo entre o DM2 e a DCV Obesidade (abdominal) Intolerância à Glicose Hipertensão Arterial HDL e Triglicérides Acidente Vascular Cerebral Doença Coronariana Aneurismas Insuficiência Vascular Periférica Até 75% da mortalidade no DM2 se devem à doença cardiovascular (DCV) 1 A resistência à insulina está intimamente relacionada a uma série de fatores de risco para a DCV 2 a Síndrome de Resistência à Insulina A resistência à insulina pode se desenvolver 2 3 décadas antes do início do DM2: 3 ~ 50% dos pacientes recémdiagnosticados apresentam sinais de DCV 4 1 Gray RP & Yudkin JS. In Textbook of Diabetes Bonora E, et al. Diabetes 1998; 47: BeckNielsen H & The EGIR. Drugs 1999; 58 (Suppl 1): Laakso M. Int J Clin Pract Suppl 2001; 121:8 12. Síncrome Metabólica Fatores predisponentes e consequências da resistência insulínica Resistência à insulina RESPOSTA REDUZIDA DOS TECIDOSALVO À INSULINA FATORES GENÉTICOS OBESIDADE CENTRAL DIETA GORDUROSA ESTRESSE SEDENTARISMO TABAGISMO HIPERCORTISOLEMIA RESISTÊNCIA À INSULINA E HIPERINSULINEMIA Carboidrato Secreção deficiente de insulina Insulina (I) Glicose (G) I Liberação excessiva de ácidos graxos INTOLERÂNCIA À GLICOSE OU DM TIPO 2 HIPERURICEMIA HIPERTENSÃO CHDL BAIXO LDLs PEQUENAS E DENSAS PAI1 HIPERTRIGLICERIDEMIA ATEROSCLEROSE Produção excessiva de glicose I Captação reduzida de glicose Bouchard C. Int J Obes 1995;19 (Suppl.1):S529 Resistência à ação da insulina AGLs ELEVADOS E HIPERGLICEMIA CONTRIBUEM PARA A DISFUNÇÃO DA CÉLULA Diabetes Mellitus tipo 2 FISIOPATOLOGIA Resistência à insulina (RI) Lipólise aumentada e liberação de ácidos graxos livres (AGLs) Captação diminuída de glicose pelo músculo e tecido adiposo + produção aumentada de glicose hepática Níveis circulantes elevados de AGLs LIPOTOXICIDADE GLICOTOXICIDADE Hiperglicemia Disfunção da célula RESISTÊNCIA INSULÍNICA HIPERINSULINISMO COMPENSATÓRIO INCAPACIDADE DE AUMENTAR A SECREÇÃO INSULÍNICA INTOLERÂNCIA À GLICOSE OU DIABETES MELLITUS (DM) 4

5 Resistência à insulina História natural de DM 2 Hiperglicemia Estágio III DM2: A PONTA DO ICEBERG DM2 Secreção de insulina Estágio II Tolerância diminuída à glicose Macroangiopatia Glicose plasmática pósprandial Produção de glicose Transporte de glicose Deficiência secretória de insulina Microangiopatia Normal IG DM2 20 anos 10 anos 0 anos Estágio I Tolerância normal à glicose Lipogênese Obesidade Relação cintura/quadril Aterogênese Hiperinsulinemia Resistência à insulina Genes do Diabetes TG HDL Hipertensão arterial Matthaei S. et al. Endocrine Reviews 21:585618, 2000, adaptado de BeckNielsen and Groop Hemoglobina glicada (HbA1c) e o diabetes mellitus... Razões para Melhorar o Controle Glicêmico J. Bras. Patol. Med. Lab. vol.45 no.1, 2009 UKPDS United Kingdom Prospective Diabetes Study UKPDS: Perda do controle glicêmico ao longo do tempo Estudo multicêntrico, randomizado, controlado diabéticos do tipo 2 Seguimento médio de 10 anos Controle intensivo glicemia de jejum entre 70e 110mg/dL Hb glicada < 7% American Diabetes Association. Diabetes Care. 1999;22(suppl 1):S27S31. DM2: doença progressiva Adaptado de UK Prospective Diabetes Study Group. UKPDS 33. Lancet 1998; 352:

6 % de pacientes % de pacientes UKPDS Declínio progressivo da função da célula, independente do tratamento UKPDS Resultados do Tratamento Intensivo: Redução do risco de complicações microvasculares quando comparado à terapia convencional: Retinopatia Nefropatia Modelo HOMA n = 376 Adaptadode Holman RR. Diabetes Res Clin Pract 1998; 40 (Suppl.):S21 S25. UKPDS Group. Lancet. 1998;352: % aumento no risco relativo correspondente à elevação de 1% na HbA 1c UKPDS Aumento do risco de complicações no DM2 com elevação de 1% na HbA 1c ** 21% Qualquer desfecho relacionada ao diabetes ** 21% ** Morte relacionada ao Diabetes 14% Qualquer causa de mortalidade Amputação de extremidade inferior ou doença vascular periférica fatal *P = 0.035; **P < Adaptado de Stratton IM, et al. UKPDS 35. BMJ 2000; 321: ** 14% Infarto do miocárdio * 12% AVE ** 43% Doença vascular periférica ** 37% Doença Microvascular ** 19% Facectomia UKPDS CONCLUSÕES Diabetes tipo 2 é uma doença progressiva com deterioração do controle glicêmico e declínio da função das células O controle intensivo da glicemia diminuiu em 35% as complicações microvasculares para cada redução de 1% na HbA 1c sem redução significativa do risco de complicações macrovasculares UK Prospective Diabetes Study Group. Lancet 1998; 352: UK Prospective Diabetes Study Group. Diabetes 1995; 44: EUA e Europa: maioria dos pacientes com DM2 é mal controlada 100 EUA 1 Europa DIABETES MELLITUS Tipo 2 NO MUNDO O Tratamento é adequado? % 62% % 69% 0 < 7% 7% HbA 1c (%) 0 6.5% > 6.5% HbA 1c (%) 1 Harris MI, et al. Diabetes Care 1999; 22: Liebl A. Diabetologia 2002; 45:S23 S28. 6

7 PROPORÇÃO DE PACIENTES QUE ATINGEM AS METAS Estudo Epidemiológico de Diabetes Brasil 6701 pacientes, 10 cidades, centros especializados e gerais OBJETIVOS: Diabetes Mellitus tipo 2 TRATAMENTO Ideal (<7%) 25% Inadequado 75% normalizar glicemia e HbA 1c controle da hipertensão arterial controle da dislipidemia reduzir risco de complicações Estudo Epidemiológico sobre Diabetes Dados preliminares Impacto clínico do DM2 50% dos pacientes com DM2 apresentam complicações no momento do diagnóstico Metas Laboratoriais para Caracterização de um Bom Controle Glicêmico Estratégias atuais de tratamento 7

8 Diabetes Mellitus tipo 2 TRATAMENTO NÃOFARMACOLÓGICO Mudanças no estilo de vida Parar de fumar Reduzir stress Aumento da atividade física Redução do peso Medidas dietéticas Gorduras da dieta < 30% Gorduras saturadas < 10% Ingestão de colesterol < 300 mg/dia Proteínas: 15 20% Carboidratos: 50 60% Aumento do teor de fibras American Heart Association Exercícios e Diabetes Mellitus tipo 2 RECOMENDAÇÕES Para maiores de 18 anos: 150 min/sem. de atividade aeróbica moderada (50 70% da frequência cardíaca máxima) 75 min/sem. de atividade aeróbica intensa Se não houver contra indicações no DM2: treinamento de resistência (musculação) 23X/semana Exercícios e Diabetes Mellitus tipo 2 A PRÁTICA DA ATIVIDADE FÍSICA No Diabetes = melhora o controle glicêmico O exercício a sensibilidade celular à insulina no período de 2 a 3 dias após esta prática Para a massa gorda e massa magra (muscular), o organismo necessita se exercitar com intervalos regulares Menor freqüência por semana não possibilita resultados tão eficazes Exercícios e Diabetes Mellitus tipo 2 BENEFÍCIOS AGUDOS Diabetes bem controlado Aumenta captação periférica de glicose durante e após o exercício Melhora sensibilidade a insulina Melhora o controle Exercícios e Diabetes Mellitus tipo 2 BENEFÍCIOS AGUDOS Diabetes não controlado Não aumenta a captação periférica de glicose Não inibe a produção hepática de glicose Hiperglicemia, cetoacidose 8

9 Exercícios e Diabetes Mellitus tipo 2 BENEFÍCIOS TARDIOS Exercícios e Diabetes Mellitus tipo 2 BENEFÍCIOS TARDIOS Melhora do controle glicêmico Redução da gordura corporal total: peso Melhora fatores de risco cardiovascular Aumento do bem estar geral 150 min/semana = 30 min/dia 5x/sem. Atividade aeróbica moderada a intensa (5070% FC máx.) LIpÍdios (em dislipidêmicos) LDLC 5,0% HDLC 4,6% TG 3,7 % PA (em hipertensos) PA sistólica 7,4 mmhg PA distólica 5,8 mmhg HbA1C (em diabéticos) 0,5 a 1% Circulation 2003; 107: Diabetes Mellitus tipo 2 TRATAMENTO FARMACOLÓGICO Diabetes Mellitus tipo 2 TRATAMENTO FARMACOLÓGICO CLASSE Secretagogos da insulina: sulfoniluréias; glinidas MECANISMO DE AÇÃO Estimula as célulasbeta do pâncreas a aumentar a produção de insulina Absorção intestinal 1 Inibidor da alfaglicosidase: acarbose Biguanidas: metformina Glitazonas: pioglitazona Insulina Inibe as enzimas intestinais que digerem os carboidratos, retardando sua absorção Atua no fígado, diminuindo a produção hepática de glicose Ligase ao PPARgama no músculo, tecido adiposo e fígado para diminuir a resistência insulínica Atua sobre os tecidos insulinosensíveis, aumentando a captação da glicose DeFronzo RA. Ann Intern Med 1999;131: Krenz et al. Drug Safety. 1994;11: Bloomgarden. Clinical Therapeutics. 1998;20: Spiegelman. Diabetes. 1998;47: Saltiel et al. Diabetes. 1998;445: American Diabetes Association. Consensus Statement on Pharmacological Treatment. Diabetes Care. 1995;18: Luna B, Feinglos MN.Am Fam Physician 2001;63: Diminuição da captação periférica da glicose 1 Acarbose 2 Glitazonas 3 Metformina 2 6 HIPERGLICEMIA 4 5 Diminuição da secreção de insulina 3 6 Aumento da produção hepática de glicose 4 Sulfoniluréias 5 Glinidas, incretinas 6 Insulina Ações Pancreáticas Tratamento Farmacológico SULFONILURÉIAS secreção de insulina préformada pela célula ᵦ (curto prazo) sensibilidade da célula ᵦ a estímulos fisiológicos (longo prazo) SECREÇÃO DE INSULINA INDUZIDA PELA GLICOSE GLUT2 Glicose Glicose Glicokinase G6P Metabolismo Ações Extrapancreáticas sensibilidade insulínica nos tecidos alvo (mais provável ser secundário a da conc. de glicose plasmática) da produção hepática de glicose Sulfoniluréia Despolarização K + ATP ADP Ca ++ SINAIS Grânulos Secretórios Ca ++ Secreção Insulínica 9

10 Sulfoniluréias INDICAÇÕES E EFICÁCIA AS GERAÇÕES DE SULFONILURÉIAS DM tipo 2 nãoobesos Diminuição 6070 mg/dl da glicemia de jejum Diminuição da HbA1c 1,52% Têm eficácia similar Falência secundária 57 % ao ano GERAÇÃO PRINCÍPIO ATIVO NOME COMERCIAL PRIMEIRA GERAÇÃO SEGUNDA GERAÇÃO Clorpropamida Diabinese Tolbutamida Rastinon Glibenclamida (Gliburida) Glipizida Daonil Minidiab Glucotrol Gliclazida Diamicron ÚLTIMA GERAÇÃO Glimepirida Amaryl *Goldberg et al. (Diabetes Care 19:84956,1996) Goldberg et al. (Diabetes Care 19:84956,1996) Hipoglicemia Ganho ponderal (25 kg) Reações dermatológicas e hematológicas Distúrbios gastrintestinais Reações alérgicas Sulfoniluréias REAÇÕES ADVERSAS Hiponatremia (clorpropamida) Metabólicas Hipoglicemia (glibenclamida e clorpropamida) dose excessiva de qualquer hipoglicemiante, dieta inadequada, excesso de atividade física, idosos, uso de álcool, doença GI ou alterações na função renal Ganho de peso Sulfoniluréias REAÇÕES ADVERSAS Hiponatremia (clorpropamida) sensibiliza os túbulos renais aos efeitos do ADH (hiponatremia dilucional) Sulfoniluréias CONTRAINDICAÇÕES Tratamento Farmacológico INIBIDORES DA ALFAGLICOSIDASE DM tipo 1 Cirurgia pré, per e pósop imediato ACARBOSE Infecções graves Reações alérgicas ou adversas graves INIBE INIBE Doença hepática ou renal avançada Complicações hiperglicêmicas agudas: cetoacidose diabética Hipersensibilidade às SU Traumas graves Gravidez e lactação (???) AMIDO AMILASE OLIGOSSACARÍDEOS GLICOSIDASES GLUAMILASES ISOMALTASE MALTASE SUCRASE GLICOSE 10

11 Inibidores da alfaglicosidase ACARBOSE Inibidores da alfaglicosidase ACARBOSE Melhores candidatos Não recomendados em Dose inicial Efeitos adversos: Hiperglicemia pósprandial importante Doença hepática ou intestinal 25 mg 1x por 2 a 4 semanas 25 mg 2x por 2 a 4 semanas 25 mg 3x por 2 a 4 semanas 50 mg 3x, se necessário Flatulência, diarréia, meteorismo Elevação de enzimas hepáticas Contraindicações Gravidez Lactação Transtornos crônicos da digestão e da absorção intestinal Doenças do intestino grosso HbA1c Queda de 0,5 a 0,8% Outras indicações: Pacientes idosos, não obesos,com hipoglicemias freqüentes com sulfoniluréias Terapia combinada Medical Management of Type 2 Diabetes. 4th ed. Alexandria, Va: American Diabetes Association; 1998:1139, DeFronzo RA. Ann Intern Med 1999;131: Medical Management of Type 2 Diabetes. 4th ed. Alexandria, Va: American Diabetes Association; 1998:1139, DeFronzo RA. Ann Intern Med 1999;131: Inhibitores da alfaglucosidase EFEITO NA GLICOSE PÓSPRANDIAL Liberação rápida de insulina glicosedependente Risco mínimo de hipoglicemia Mecanismo de ação: similar às SU através dos canais de K+ Absorção rápida: 15 min pósadministração Pico de ação: 0,52,0 h Duração da ação: curta: 3 a 4 h Restaura primeira fase de secreção de insulina Tratamento Farmacológico GLINIDAS Dimitriadis, et al. Metabolism. 1982;31: DUAS OPÇÕES Repaglinida (0,5 mg) Nateglinida (120 mg) Tratamento Farmacológico GLINIDAS CONTRAINDICAÇÕES Doença hepática moderada a grave Gravidez e lactação Tratamento Farmacológico GLINIDAS Diminuem a HbA1c de 0,71,0% Diminuem a glicemia de jejum em 60 mg/dl Três a quatro doses ao dia, antes das refeições Não devem ser associadas a Sulfoniluréia EFEITOS COLATERAIS Elevação das enzimas Hepáticas Reações de hipersensibilidade Queixas gastrointestinais Artralgia, cefaléia 11

12 Variação média de HbA1c (%) Tratamento Farmacológico BIGUANIDAS (Metformina) Metformina efeito sobre a HbA 1c Mecanismo de ação Diminui produção de glicose hepática Dependente de Presença de insulina Potência Diminui HbA1c 1% a 2% Dose 1 a 3x/dia Efeitos adversos Náusea, epigastralgia, diarréia Risco principal Acidose lática (rara) Contraindicações Falência renal, hepática, hipóxia Nota: Em monoterapia não produz hipoglicemia 1 0 Dieta + placebo Dieta + metformina n = % 1 * 1.4% * * * * * *P <.001 Tratamento (semanas) Data from Bell & Hadden. Endocrinol Metab Clin. 1997;26:523537; De Fronzo, et al. N Engl J Med. 1995; 333:541549; Bailey & Turner. N Engl J Med. 1996;334:574579; Medical Management of Type 2 Diabetes. 4th ed. Alexandria, Va: American Diabetes Association; 1998:1139. Adaptado de De Fronzo, et al. N Engl J Med. 1995;333:541549, com permissão. Metformina MECANISMO DE AÇÃO Diminui a gliconeogênese hepática Aumenta a captação de glicose nos tecidos muscular e hepático ( utilização periférica de glicose) Pode reduzir o apetite Efeitos no metabolismo lipídico: LDL, triglicerídeos e HDL INDICAÇÕES Tratamento inicial dos pacientes com DM tipo 2 VANTAGENS Metformina INDICAÇÕES E EFICÁCIA Insulinemia e não induzir ganho de peso Diminui HbA 1c 1,5% a 2% Melhora do perfil lipídico Não causa hipoglicemia / não age nas células pancreáticas Efeitos vasculares e hematológicos: PAI 1 e tpa Melhores candidatos Não recomendada em Dose de início Ajuste de dose METFORMINA Todos os pacientes com hiperglicemia leve moderada Creatinina sérica elevada 1,5 mg/dl (homens) 1,4 mg/dl (mulheres) ICC, uso de contrastes radiológicos insuficiência respiratória, coronariana, idosos (>80a) Doença hepática, alcoolismo Infecção 500 mg/dia Semanal, se necessária e tolerada METFORMINA Terapia crônica com metformina Diminui a absorção intestinal Vitamina B12 e folato Contraste radiológico iodado Aumenta os níveis metformina, podendo levar à acidose láctica Álcool, hipóxia Aumentam concentração sérica de lactato 12

13 Glitazonas (Tiazolinedionas) MECANISMO DE AÇÃO Ativação dos receptores nucleares PPARy (peroxisome proliferator activeted receptor) que atuam regulando a expressão de genes que afetam o metabolismo glicídico e lipídico produção hepática de glicose a captação periférica de glicose Melhora a sensibilidade insulínica: resistência insulínica Reduz a Resistência insulínica perifericamente Usadas em idosos e pacientes com alteração da função renal Hoje: só PIOGLITAZONA (Rosiglitazona foi retirada do mercado) MONITORIZAÇÃO Glitazonas (Tiazolinedionas) Provas de função hepática: Antes do início do tratamento A cada 2 meses no 1º ano Periodicamente após 1º ano Descontinuar tratamento se: ALT > 3x normal Icterícia EFEITOS COLATERAIS Anemia Edema Ganho de peso Disfunção Hepática CONTRAINDICAÇÃO ALT > 1,5x normal ICC classes III e IV Glitazonas (Tiazolinedionas) HbA1c semelhante a metformina e a sulfoniluréias Excreção urinária de albumina Triglicerídeos PAI 1 HDL Marcadores de aterosclerose Glitazonas (Tiazolinedionas) VANTAGENS Não predispõem à acidose lática ou à hipoglicemia Podem ser usados na presença de insuficiência renal leve a moderada Glitazonas (Tiazolinedionas) INDICAÇÕES Glitazonas (Tiazolinedionas) CARACTERÍSTICAS BÁSICAS Pacientes obesos que apresentam reações adversas ou contraindicações para o uso da metformina Diabéticos tipo 2 com doses altas de insulina Mecanismo de ação Depende de Aumenta a resposta tissular à insulina (músculo e gordura) Presença de insulina e resistência à sua ação Potência Diminui HbA1c 1,02,0% Dose 1x/dia Efeitos adversos Risco principal Edema, aumento de peso, anemia, ICC Hepatotoxicidade (2% casos) Data from Henry. Endocrinol Metab Clin. 1997;26:553573; Gitlin, et al. Ann Intern Med. 1998;129:3638; Neuschwander Tetri, et al. Ann Intern Med. 1998;129:3841; Medical Management of Type 2 Diabetes. 4th ed. Alexandria, Va: American Diabetes Association; 1998:1139; Fonseca, et al. J Clin Endocrinol Metab. 1998;83:

14 Glitazonas (Tiazolinedionas) CARACTERÍSTICAS BÁSICAS Antidiabetogênicos orais: Eventos adversos Melhores candidatos Não recomendado Obesidade, resistência à insulina Se ALT(TGP) > 1,5 x valor superior da normalidade Se ICC presente Dose inicial Ajuste de dose Método de monitorização Parar tratamento se Como monoterapia: pioglitazona 30 mg 1x/dia, com alimento Pioglitazona até 45 1x/dia em 48 semanas Parar se não houver melhora em 812 semanas ALT mensal por 8 meses e depois bimensal por 4 meses ALT 3 x valor superior da normalidade Medical Management of Type 2 Diabetes. 4th ed. Alexandria, Va: American Diabetes Association; 1998:1139; Riddle. Diabetes Care. 1998;21: Risco de hipoglicemia Ganho ponderal Efeitos colaterais GI Acidose láctica Edema Anemia *Observada em pacientes com insuficiência renal, hipóxia, ICC grave, infecção grave... * Adaptado de DeFronzo RA. Ann Int Med 1999; 131: Insulinização no paciente diabético tipo 2 No passado: insulina era usada como o último recurso no tratamento do DM2 Hoje: ao diagnóstico, o DM2 tem 50% da função da célula β perdida Início precoce do uso da insulina nestes indivíduos INSULINA Medicação + antiga disponível para o tratamento do diabetes É eficaz na redução da glicemia e não apresenta dosagem máxima No DM2, doses de insulina > 1 UI/Kgdia podem ser necessárias para HbA1c Efeito benéfico sobre o HDL e TG peso 24 Kg, proporcional a correção da glicemia Risco de hipoglicemia INDICAÇÕES DO USO DE INSULINA NO DM2 Hiperglicemia grave Descompensação cetótica e nãocetótica Hiperglicemia apesar do tratamento oral combinado Doença intercorrente com hiperglicemia (infecção, AVC, IAM...) Gravidez Corticoterapia Grande perda de peso 14

15 Insulinização no paciente DM2 ESQUEMAS DE INSULINOTERAPIA INSULINIZAÇÃO Insulina de ação intermediária ou longa (bed time): Pacientes com função residual da célula β para limitar os picos pósprandiais Insulina de ação intermediária e rápida ou prémisturas: Antes do café da manhã e jantar Insulina de ação prolongada Insulina glargina ou determir Insulinização no paciente DM2 ESQUEMAS DE INSULINOTERAPIA Múltiplas injeções de insulina: Insulina regular ou lispro antes das refeições e NPH ou ultralenta ao deitar Esquema intensivo semelhante ao do DM tipo 1 Desvantagens: risco aumentado de hipoglicemias número elevado de injeções diárias ganho ponderal EVITAR SITUAÇÕES ESPECIAIS Insuficiência Renal Metformina ( creatinina 1,4 e 1,5 mg/dl) Clorpropamida e Glibenclamida AVALIAR uso de droga oral Glipizida, Gliclazida Glitazonas, Meglitinidas e Acarbose Avaliar Insulinoterapia EVITAR SITUAÇÕES ESPECIAIS Disfunção Hepática Metformina, Acarbose e Glitazonas EVITAR SITUAÇÕES ESPECIAIS Idosos Clorpropamida e Glibenclamida USAR Gliclazida, Glibenclamida, Meglitinidas USAR Acarbose e Meglitinidas Avaliar Insulinoterapia CONSIDERAR Glimepirida, Gliclazida, Glipizida e Glitazonas 15

16 Glucagon (µg/ml) Insulina (µu/ml) Glicose (mg/100 ml) SITUAÇÕES ESPECIAIS Sobrepeso ou Obesidade SITUAÇÕES ESPECIAIS Hiperglicemia pósprandial EVITAR Secretagogos: Sulfoniluréias e Meglitinidas USAR Sensibilizadores da ação da insulina: Metformina e Glitazonas Acarbose USAR Meglitinidas Acarbose SITUAÇÕES ESPECIAIS Gestação e Lactação SITUAÇÕES ESPECIAIS Consumo excessivo de álcool USAR Insulinoterapia (por enquanto ) EVITAR Clorpropamida Metformina Glitazonas INCRETINAS Fisiopatologia do Diabetes tipo 2 Resposta da insulina e glucagon a uma alimentação rica em carboidratos Um estimulo glicêmico, para atingir os mesmo valores plasmáticos de glicose, por via oral ou por via endovenosa, terá uma influência diferente na capacidade de secretar insulina Alimentação Por via oral a secreção insulínica é bem mais pronunciada e este efeito é que se chama de efeito incretina Resposta insulínica retardada 140 Incretinas: São peptídeos enteroendócrinos, importantes no controle da glicemia pósprandial Glucagon não suprimido Tempo (minutos) Müller WA et al N Engl J Med 1970;283: Diabetes tipo 2 (n=12)* Controles não diabéticos (n=11) 16

17 PRINCIPAIS INCRETINAS GLP 1 Secretado pelas células l na porção distal do intestino (íleo e colo) liberação de insulina dependente de glicose liberação hepática de glicose por meio da inibição da secreção de glucagon proliferação e a sobrevida de células em linhagens de células das ilhotas GIP Secretado pelas células K do duodeno e intestino delgado liberação de insulina dependente de glicose Não age na secreção do glucagon proliferação e a sobrevida das células em modelos animais e células humanas em vitro. Ingestão de alimentos Trato GI Ações do GLP1 e GIP Liberação de incretinas GLP1 e GIP ativos Insulina das células β (GLP1 and GIP) Dependente de glicose Pâncreas Células Beta Células Alpha Glucagon das células alpha (GLP1) Dependente de glicose Aumenta a insulina Aumenta a Captação periférica de glicose Aumenta da insulina Diminui o glucagon Aumenta a captação hepática de glicose Controle de glicose no sangue Adapted from Brubaker PL, Drucker DJ Endocrinology 2004;145: ; Zander M et al Lancet 2002;359: ; Ahrén B Curr Diab Rep 2003;3: ; Buse JB et al. In Williams Textbook of Endocrinology. 10th ed. Philadelphia, Saunders, 2003: Secreção e inativação do GLP1 Inibição da DPPIV = de GLP1 e GIP Secreção GLP1 GLP1 (736) ativo DPP4 t1/2 = 1 a 2 min Liberação intestinal de GIP e GLP1 REFEIÇÃO GIP (1 42) GLP1 (7 36) Enzima DPP4 Degradação rápida (minutos) Inibidor da Dipeptilpeptidase4 GIP (3 42) GLP1 (9 36) DPP4 = Dipeptidyl peptidase IV Adaptado de Deacon CF. Diabetes 1995;44 (9): 1126 GLP1 (936) inativo Ações do GIP e GLP1 Adapted from Deacon CF et al Diabetes 1995;44: ; Kieffer TJ et al Endocrinology 1995;136: ; Ahrén B Curr Diab Rep 2003;3: ; Deacon CF et al J Clin Endocrinol Metab 1995;80: ; Weber AE J Med Chem 2004;47: Efeito insulinotrópico INCRETINAS Efeitos Supressão do Glucagon (GLP1) Tempo de esvaziamento gástrico Ingesta alimentar Efeito proliferativo, neogênico e antiapoptótico das células Beta INCRETINAS Ações no Diabetes Mellitus Correção da hiperglicemia pósprandial Diminuição da HbA1c Promove perda de peso Aumenta saciedade Suprime secreção do glucagon Preserva a população de células β 17

18 ANÁLOGOS DO GLP1 EXENATIDA Forma síntética do hormônio exendin4 encontrado na saliva do Gila Monster descoberta em % GLP1 humano Ligase invitro aos receptores de GLP1 Maior resistência à ação da enzima DPPIV Via subcutânea Pico de ação de 2 h e meia vida de 2,5 h NÃO usar se clearance de creatinina < 30 ml/min Hepatopatias não recomendado Relatos de pancreatite ANÁLOGOS DO GLP1 EXENATIDA Náuseas e Vômitos!!! secreção de insulina (glicose dependente) secreção inapropriada de glucagon Retardo do esvaziamento gástrico Efeito hiporexígeno ANÁLOGOS DO GLP1 EXENATIDA ANÁLOGOS DO GLP1 EXENATIDA Redução de peso sustentada 1. Reduz a velocidade de esvaziamento gástrico 2. Promove saciedade massa de células beta Indução de diferenciação celular no pâncreas Redução de peso sustentada INIBIDORES DA DPP4 GLIPTINAS AGONISTAS DA AMILINA PRAMLINTIDA Modesta, porém sustentada redução da HbA1C Via oral Pequeno ou nenhum efeito no esvaziamento gástrico Não altera o peso Não causa náuseas ou vômitos Não usar se: Insuficiência hepática ou renal grave É um análogo sintético do hormônio amilina secretado pela célula β em conjunto com a insulina Retarda o esvaziamento gástrico secreção de glucagon glicose dependente hiperglicemias pósprandiais 18

19 Objetivos Gerais do tratamento Metas Laboratoriais para Caracterização de um Bom Controle Glicêmico Normalizar a secreção de insulina Melhorar a resistência à insulina Controlar a glicemia de jejum e pósprandial Normalizar a HbA1C Tratar as comorbidades Controle do peso Hipertensão Arterial Dislipidemias associadas Correlação entre os níveis de A1C e os níveis médios de glicose plasmática HbA1C (%) 4 INTERPRETAÇÃO GLICOSE PLASMÁTICA MÉDIA (mg/dl) 5 Níveis normais Meta para o tratamento Ação terapêutica corretiva American Diabetes Association. Diabetes Care, 29: S4S Sinergismo de diferentes mecanismos de ação Maximizar a eficácia ASSOCIANDO ANTIDIABÉTICOS ORAIS Minimizar os efeitos secundários ASSOCIAÇÕES DE DROGAS COMO FAZER? Algoritmo para TTO do DM2: ADA out/2008 Sulfoniluréia Meglitinida Metformina Glitazona Acarbose Insulina Sulfoniluréia Meglitinida Metformina + + _ Glitazona _ + + Emagrecimento rápido e inexplicado Hiperglicemia grave + cetonemia/ Doença renal ou hepática Gravidez Infecção Cirurgia Tratamento nãofarmacológico + metformina + 1 Agente oral + 2 Agentes orais + 3 Agentes orais Acarbose _ + Insulina а + _ + combinação efetiva combinação inapropriada а combinação não aprovada em todos os países Introduzir insulina mais precocemente ao algoritmo 19

20 Função da Célula Beta (%)* Função da célula beta pancreática diminui apesar do tratamento DINÂMICA DO TRATAMENTO DO DM Perda progressiva começa antes do diagnóstico 40 Sulfoniluréia 20 Dieta Metformina Anos desde o diagnóstico DIAGNÓSTICO DO DM2 Dieta + Exercícios + A.D.O. Monoterapia A.D.O. Combinações ADO + Insulina INSULINOTERAPIA PLENA UKPDS 16. Diabetes 1995;44: Tratamento do DM2 em função da evolução RESISTÊNCIA INSULÍNICA DEFICIÊNCIA DE INSULINA Fases intermediárias Iniciar com medidas que diminuam a resistência insulínica: dieta, exercícios, metformina, glitazonas À medida que aumenta a deficiência de insulina: secretagogos de insulina (sulfoniluréias, glinidas) Associar insulina se as metas do controle glicêmico não forem atingidas Caso persista mau controle metabólico: insulinoterapia intensiva 20

Tratamento de diabetes: insulina e anti-diabéticos. Profa. Dra. Fernanda Datti

Tratamento de diabetes: insulina e anti-diabéticos. Profa. Dra. Fernanda Datti Tratamento de diabetes: insulina e anti-diabéticos Profa. Dra. Fernanda Datti Pâncreas Ilhotas de Langerhans células beta insulina células alfa glucagon células gama somatostatina regulação das atividades

Leia mais

TRATAMENTO MEDICAMENTOSO DO DIABETES MELLITUS: SULFONILUREIAS E BIGUANIDAS

TRATAMENTO MEDICAMENTOSO DO DIABETES MELLITUS: SULFONILUREIAS E BIGUANIDAS UNIVERSIDADE DE UBERABA LIGA DE DIABETES 2013 TRATAMENTO MEDICAMENTOSO DO DIABETES MELLITUS: SULFONILUREIAS E BIGUANIDAS PALESTRANTES:FERNANDA FERREIRA AMUY LUCIANA SOUZA LIMA 2013/2 CRITÉRIOS PARA ESCOLHA

Leia mais

Sessão Televoter Diabetes. Jácome de Castro Rosa Gallego Simões-Pereira

Sessão Televoter Diabetes. Jácome de Castro Rosa Gallego Simões-Pereira 2010 Sessão Televoter Diabetes Jácome de Castro Rosa Gallego Simões-Pereira Indivíduos com risco elevado para diabetes (Pré-diabetes) Alteração da glicémia em jejum (AGJ): Glicémia em jejum: entre 110

Leia mais

FÁRMACOS UTILIZADOS NO

FÁRMACOS UTILIZADOS NO UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ ÁREA DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE MEDICINA SAÚDE DO ADULTO E DO IDOSO IV FÁRMACOS UTILIZADOS NO TRATAMENTO DO DIABETES MELLITUS TRATAMENTO FARMACOLÓGICO DO

Leia mais

Tópicos da Aula. Classificação CHO. Processo de Digestão 24/09/2012. Locais de estoque de CHO. Nível de concentração de glicose no sangue

Tópicos da Aula. Classificação CHO. Processo de Digestão 24/09/2012. Locais de estoque de CHO. Nível de concentração de glicose no sangue Universidade Estadual Paulista DIABETES E EXERCÍCIO FÍSICO Profª Dnda Camila Buonani da Silva Disciplina: Atividade Física e Saúde Tópicos da Aula 1. Carboidrato como fonte de energia 2. Papel da insulina

Leia mais

DROGAS HIPOGLICEMIANTES

DROGAS HIPOGLICEMIANTES DROGAS HIPOGLICEMIANTES Secreção da insulina Insulina plasmática Receptor de insulina Ações da insulina DIABETES: Síndrome de múltipla etiologia, decorrente da falta de insulina e/ou sua incapacidade

Leia mais

Prevenção Cardio vascular. Dra Patricia Rueda Cardiologista e Arritmologista

Prevenção Cardio vascular. Dra Patricia Rueda Cardiologista e Arritmologista Prevenção Cardio vascular Dra Patricia Rueda Cardiologista e Arritmologista Principal causa de morte em todo o mundo Considerada uma EPIDEMIA pela OMS em 2009 Alta mortalidade Alta morbidade = Muitas

Leia mais

Suplemento Especial nº 4-2007. POSICIONAMENTO nº 4. Novas diretrizes da SBD para o controle glicêmico do diabetes tipo 2

Suplemento Especial nº 4-2007. POSICIONAMENTO nº 4. Novas diretrizes da SBD para o controle glicêmico do diabetes tipo 2 Suplemento Especial nº 4-2007 POSICIONAMENTO nº 4 Novas diretrizes da SBD para o controle glicêmico do diabetes tipo 2 NOVAS DIRETRIZES DA SBD PARA O CONTROLE GLICÊMICO DO DIABETES TIPO 2 Posicionamento

Leia mais

Tratamento do Diabético com Doença Renal Crônica

Tratamento do Diabético com Doença Renal Crônica Tratamento do Diabético com Doença Renal Crônica IV ENCONTRO NACIONAL DE PREVENÇÃO DA DOENÇA RENAL CRÔNICA Fortaleza - Ceará João Roberto de Sá Coordenador do Amb. Diabetes e Transplante - Centro de Diabetes

Leia mais

TRATAMENTO FARMACOLÓGICO DO DIABETES MELITUS - ADO

TRATAMENTO FARMACOLÓGICO DO DIABETES MELITUS - ADO TRATAMENTO FARMACOLÓGICO DO DIABETES MELITUS - ADO Dra Luciana Marques de Araujo I Simpósio Científico do Centro de Ciências Médicas Por Que Tratar? Primeira causa de cegueira adquirida do mundo Primeira

Leia mais

Consulta de Enfermagem para Pessoas com Hipertensão Arterial Sistêmica. Ms. Enf. Sandra R. S. Ferreira

Consulta de Enfermagem para Pessoas com Hipertensão Arterial Sistêmica. Ms. Enf. Sandra R. S. Ferreira Consulta de Enfermagem para Pessoas com Hipertensão Arterial Sistêmica Ms. Enf. Sandra R. S. Ferreira O QUE É HIPERTENSÃO ARTERIAL? Condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados

Leia mais

11º Curso Pós-Graduado NEDO 2010 Endocrinologia Clínica Diabetes. Diabetes: avaliação da evolução e do tratamento

11º Curso Pós-Graduado NEDO 2010 Endocrinologia Clínica Diabetes. Diabetes: avaliação da evolução e do tratamento 11º Curso Pós-Graduado NEDO 2010 Endocrinologia Clínica Diabetes Diabetes: avaliação da evolução e do tratamento Zulmira Jorge Serviço Endocrinologia Diabetes e Metabolismo. H. Santa Maria NEDO - Núcleo

Leia mais

Incretinomiméticos e inibidores de DPP-IV

Incretinomiméticos e inibidores de DPP-IV Bruno de Oliveira Sawan Rodrigo Ribeiro Incretinomiméticos e inibidores de DPP-IV Liga de Diabetes - UNIUBE GLP-1 GLP-1 é normalmente produzido pelas células neuroendócrinas L da mucosa intestinal Sua

Leia mais

FUNDAMENTOS DA ESTEATOSE HEPÁTICA

FUNDAMENTOS DA ESTEATOSE HEPÁTICA FUNDAMENTOS DA ESTEATOSE HEPÁTICA GORDURA BRANCA X MARROM SINDROME METABÓLICA RESISTÊNCIA INSULÍNICA HIPERINSULINISMO ÍNDICE GLICÊMICO Dr. Izidoro de Hiroki Flumignan & EQUIPE MULTIDISCIPLINAR MEDICINA

Leia mais

INSULINOTERAPIA. Aluna: Maria Eduarda Zanetti

INSULINOTERAPIA. Aluna: Maria Eduarda Zanetti INSULINOTERAPIA Aluna: Maria Eduarda Zanetti Descoberta da Insulina 1889, von Mering e Minkowski retiraram o pâncreas de um cão para entender como isso modificaria a digestão de gordura. Ao fazer a analise

Leia mais

24 de Outubro 5ª feira insulinoterapia Curso Prático Televoter

24 de Outubro 5ª feira insulinoterapia Curso Prático Televoter 2013 Norte 24 de Outubro 5ª feira insulinoterapia Curso Prático Televoter António Pedro Machado Simões-Pereira Descoberta da insulina Insulina protamina Insulina lenta Lispro - análogo de acção curta Glulisina

Leia mais

Estudo mostra que LANTUS ajudou pacientes com Diabetes Tipo 2 a atingirem a meta recomendada pela ADA para o controle de açúcar no sangue

Estudo mostra que LANTUS ajudou pacientes com Diabetes Tipo 2 a atingirem a meta recomendada pela ADA para o controle de açúcar no sangue Paris, 07 de junho, de 2008 Estudo mostra que LANTUS ajudou pacientes com Diabetes Tipo 2 a atingirem a meta recomendada pela ADA para o controle de açúcar no sangue Novos dados apresentados na Annual

Leia mais

SÍNDROME METABÓLICA: TERAPÊUTICA FARMACOLÓGICA

SÍNDROME METABÓLICA: TERAPÊUTICA FARMACOLÓGICA Síndrome metabólica: terapêutica fatmacológica 115 SÍNDROME METABÓLICA: TERAPÊUTICA FARMACOLÓGICA M.ª Helena Ramos Serviço de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo, Hospital Geral de Santo António Porto

Leia mais

Administração dos riscos cardiovasculares Resumo de diretriz NHG M84 (segunda revisão, janeiro 2012)

Administração dos riscos cardiovasculares Resumo de diretriz NHG M84 (segunda revisão, janeiro 2012) Administração dos riscos cardiovasculares Resumo de diretriz NHG M84 (segunda revisão, janeiro 2012) traduzido do original em holandês por Luiz F.G. Comazzetto 2014 autorização para uso e divulgação sem

Leia mais

Sessão Televoter Diabetes

Sessão Televoter Diabetes 2013 26 de Abril Sexta-feira Sessão Televoter Diabetes António Pedro Machado Francisco Azevedo Simões Pereira Critérios para o diagnóstico de Diabetes A1C 6.5% Gl jj 126 mg/dl ou ou PTGO - Glicémia à 2ª

Leia mais

Dia Mundial da Diabetes - 14 Novembro de 2012 Controle a diabetes antes que a diabetes o controle a si

Dia Mundial da Diabetes - 14 Novembro de 2012 Controle a diabetes antes que a diabetes o controle a si Dia Mundial da Diabetes - 14 Novembro de 2012 Controle a diabetes antes que a diabetes o controle a si A função da insulina é fazer com o que o açúcar entre nas células do nosso corpo, para depois poder

Leia mais

Antidiabéticos orais

Antidiabéticos orais 11º Curso Pós-Graduado NEDO 2010 Endocrinologia Clínica Diabetes Antidiabéticos orais Zulmira Jorge Serviço Endocrinologia Diabetes e Metabolismo. H. Santa Maria NEDO - Núcleo Endocrinologia Diabetes e

Leia mais

RESPOSTA RÁPIDA 381 /2014 Informações sobre:galvus,pioglit ediamicron

RESPOSTA RÁPIDA 381 /2014 Informações sobre:galvus,pioglit ediamicron RESPOSTA RÁPIDA 381 /2014 Informações sobre:galvus,pioglit ediamicron SOLICITANTE Dr. Emerson de Oliveira Corrêa Juiz de Direito de Candeias NÚMERO DO PROCESSO Autos nº 0008919-81.2014.813.0120 DATA 16/07/2014

Leia mais

Visão geral dos antidiabéticos orais tradicionais: secretagogos, inibidores da alfa-glicosidase e sensibilizadores de insulina

Visão geral dos antidiabéticos orais tradicionais: secretagogos, inibidores da alfa-glicosidase e sensibilizadores de insulina Visão geral dos antidiabéticos orais tradicionais: secretagogos, inibidores da alfa-glicosidase e sensibilizadores de insulina INTRODUÇÃO O controle da hiperglicemia em longo prazo é essencial para a manutenção

Leia mais

Sessão Televoter Diabetes

Sessão Televoter Diabetes 2013 Norte 24 de Outubro Quinta-feira Sessão Televoter Diabetes António Pedro Machado Simões Pereira Critérios para o diagnóstico de Diabetes A1C 6.5% Gl jj 126 mg/dl ou ou PTGO - Glicémia à 2ª hora 200

Leia mais

DIABETES MELLITUS. Curso de semiologia em Clínica Médica II

DIABETES MELLITUS. Curso de semiologia em Clínica Médica II DIABETES MELLITUS Curso de semiologia em Clínica Médica II Prof. Luiz Shiguero Matsubara Departamento de Clínica Médica, Faculdade de Medicina de Botucatu, u, UNESP 2008 DIABETES MELLITUS Síndrome clínica

Leia mais

DM Tipo 1 e Tipo 2: Principais abordagens terapêuticas e medicamentosas Marcio Krakauer

DM Tipo 1 e Tipo 2: Principais abordagens terapêuticas e medicamentosas Marcio Krakauer DM Tipo 1 e Tipo 2: Principais abordagens terapêuticas e medicamentosas Marcio Krakauer Endocrinologista ADIABC Liga DM FMABC DOENÇA AUTO IMUNE DESTRUIÇÃO DA CÉLULA BETA INSULINOPENIA DM 1 Produção Normal

Leia mais

AS SOLUÇÕES... 1. A prevalência da diabetes na população portuguesa entre os 20-79 anos é:

AS SOLUÇÕES... 1. A prevalência da diabetes na população portuguesa entre os 20-79 anos é: RESPOSTAS OBTIDAS AS SOLUÇÕES... 1. A prevalência da diabetes na população portuguesa entre os 20-79 anos é: a) inferior a 10% b) superior a 20% c) entre 13-14% d) nenhuma das anteriores 2. Em Portugal

Leia mais

ESPECTRO. ALTERAÇÕES METABÓLICAS DA OBESIDADE e DMT2 EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES Diabetes Tipo 2 em Crianças. Classificação de Diabetes em Jovens

ESPECTRO. ALTERAÇÕES METABÓLICAS DA OBESIDADE e DMT2 EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES Diabetes Tipo 2 em Crianças. Classificação de Diabetes em Jovens ALTERAÇÕES METABÓLICAS DA OBESIDADE e DMT2 EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES Diabetes Tipo 2 em Crianças Paulo César Alves da Silva Hospital Infantil Joana de Gusmão Florianópolis-SC Florianópolis-SC Módulo de

Leia mais

DIABETES TIPO 2 PREVALÊNCIA DIAGNÓSTICO E ABORDAGEM. Paula Bogalho. S. Endocrinologia Diabetes e Metabolismo

DIABETES TIPO 2 PREVALÊNCIA DIAGNÓSTICO E ABORDAGEM. Paula Bogalho. S. Endocrinologia Diabetes e Metabolismo DIABETES TIPO 2 PREVALÊNCIA DIAGNÓSTICO E ABORDAGEM Paula Bogalho S. Endocrinologia Diabetes e Metabolismo Hosp. Curry Cabral, Lisboa, 20.2.2010 Diabetes Crescimento nos países em desenvolvimento Diabetes

Leia mais

O EXERCÍCIO CIO COMO TERAPIA NO DIABETES MELLITUS

O EXERCÍCIO CIO COMO TERAPIA NO DIABETES MELLITUS O EXERCÍCIO CIO COMO TERAPIA NO DIABETES MELLITUS UNIFESP Prof. William R. Komatsu FLEURY / UNIFESP Diabetes e seu tratamento Objetivos A tríade ade fundamental Diabetes e seu tratamento Objetivos A tríade

Leia mais

OS 5 PASSOS QUE MELHORAM ATÉ 80% OS RESULTADOS NO CONTROLE DO DIABETES. Mônica Amaral Lenzi Farmacêutica Educadora em Diabetes

OS 5 PASSOS QUE MELHORAM ATÉ 80% OS RESULTADOS NO CONTROLE DO DIABETES. Mônica Amaral Lenzi Farmacêutica Educadora em Diabetes OS 5 PASSOS QUE MELHORAM ATÉ 80% OS RESULTADOS NO CONTROLE DO DIABETES Mônica Amaral Lenzi Farmacêutica Educadora em Diabetes TER DIABETES NÃO É O FIM... É o início de uma vida mais saudável, com alimentação

Leia mais

INTRODUÇÃO. Diabetes & você

INTRODUÇÃO. Diabetes & você INTRODUÇÃO Diabetes & você Uma das coisas mais importantes na vida de uma pessoa com diabetes é a educação sobre a doença. Conhecer e saber lidar diariamente com o diabetes é fundamental para levar uma

Leia mais

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE COORDENADORIA DAS REGIÕES DE SAÚDE DIR-XIV-MARÍLIA

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE COORDENADORIA DAS REGIÕES DE SAÚDE DIR-XIV-MARÍLIA SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE COORDENADORIA DAS REGIÕES DE SAÚDE DIR-XIV-MARÍLIA Protocolo de normatização para a dispensação de análogos de insulina de longa duração (insulina glargina e detemir) e de

Leia mais

CLODRIDRATO DE METFORMINA 500/850 mg

CLODRIDRATO DE METFORMINA 500/850 mg CLODRIDRATO DE METFORMINA 500/850 mg LER CUIDADOSAMENTE ANTES DE USAR FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES CLORIDRATO DE METFORMINA 500 mg: cartucho com 3 blisters de 10 comprimidos revestidos CLORIDRATO

Leia mais

Protocolo para controle glicêmico em paciente não crítico HCFMUSP

Protocolo para controle glicêmico em paciente não crítico HCFMUSP Protocolo para controle glicêmico em paciente não crítico HCFMUSP OBJETIVOS DE TRATAMENTO: Alvos glicêmicos: -Pré prandial: entre 100 e 140mg/dL -Pós prandial: < 180mg/dL -Evitar hipoglicemia Este protocolo

Leia mais

DIABETES MELLITUS. Prof. Claudia Witzel

DIABETES MELLITUS. Prof. Claudia Witzel DIABETES MELLITUS Diabetes mellitus Definição Aumento dos níveis de glicose no sangue, e diminuição da capacidade corpórea em responder à insulina e ou uma diminuição ou ausência de insulina produzida

Leia mais

Pesquisa revela que um em cada 11 adultos no mundo tem diabetes

Pesquisa revela que um em cada 11 adultos no mundo tem diabetes Pesquisa revela que um em cada 11 adultos no mundo tem diabetes O Dia Mundial da Saúde é celebrado todo 7 de abril, e neste ano, o tema escolhido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para conscientização

Leia mais

AS MODERNAS INSULINAS

AS MODERNAS INSULINAS AS MODERNAS INSULINAS II Congresso para Diabéticos promovido pela Aliança de Atenção ao Diabetes do Rio de Janeiro - Foto molecular da insulina humana - Izidoro de Hiroki Flumignan - médico endocrinologista

Leia mais

Diabetes: diagnóstico e clínica

Diabetes: diagnóstico e clínica Diabetes: diagnóstico e clínica J. Vilela Gonçalves Unidade de Diabetes/HCIS 11º Curso Pos-Graduado/NEDO Luso, Junho 2010 Diabetes: classificação (sumária) Diabetes Mellitus tipo 1 Diabetes Mellitus tipo

Leia mais

Profa. Fernanda Oliveira Magalhães

Profa. Fernanda Oliveira Magalhães Profa. Fernanda Oliveira Magalhães Conceito Importância - Prevalência Classificação Diagnóstico Tratamento Não farmacológico Farmacológico Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes, 2011 www.diabetes.org.br

Leia mais

Os efeitos endocrinológicos na cirurgia da obesidade.

Os efeitos endocrinológicos na cirurgia da obesidade. Os efeitos endocrinológicos na cirurgia da obesidade. Dr. Izidoro de Hiroki Flumignan Médico endocrinologista e sanitarista Equipe CETOM Centro de Estudos e Tratamento para a Obesidade Mórbida. Diretor

Leia mais

FORXIGA (dapagliflozina)

FORXIGA (dapagliflozina) FORXIGA (dapagliflozina) Comprimidos revestidos 5mg e 10mg FORXIGA dapagliflozina I. IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO FORXIGA dapagliflozina APRESENTAÇÕES FORXIGA (dapagliflozina) é apresentado na forma farmacêutica

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE CRUTAC. Diabetes mellitus. Exames Laboratoriais. Extensão.

PALAVRAS-CHAVE CRUTAC. Diabetes mellitus. Exames Laboratoriais. Extensão. 12. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( x ) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA AUTOCUIDADO

Leia mais

Pré diabetes. Diagnóstico e Tratamento

Pré diabetes. Diagnóstico e Tratamento Pré diabetes Diagnóstico e Tratamento Zulmira Jorge Assistente Hospitalar Endocrinologia do Hospital Santa Maria Endocrinologista do NEDO e do Hospital Cuf Infante Santo Diabetes Mellitus Diagnóstico PTGO

Leia mais

DIABETES E CIRURGIA ALVOS DO CONTROLE GLICÊMICO PERIOPERATÓRIO

DIABETES E CIRURGIA ALVOS DO CONTROLE GLICÊMICO PERIOPERATÓRIO DIABETES E CIRURGIA INTRODUÇÃO 25% dos diabéticos necessitarão de cirurgia em algum momento da sua vida Pacientes diabéticos possuem maiores complicações cardiovasculares Risco aumentado de infecções Controle

Leia mais

Profa. Dra. Maria Cristina Foss-Freitas Departamento de Clínica Médica Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto

Profa. Dra. Maria Cristina Foss-Freitas Departamento de Clínica Médica Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Profa. Dra. Maria Cristina Foss-Freitas Departamento de Clínica Médica Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto DM - Diagnóstico ADA - 2003 Normal Gj Alterada DM 100 126 OMS GTT oral - 75 g Intolerância

Leia mais

DIAFORMIN (cloridrato de metformina) União Química Farmacêutica Nacional S/A Comprimido 850 mg

DIAFORMIN (cloridrato de metformina) União Química Farmacêutica Nacional S/A Comprimido 850 mg DIAFORMIN (cloridrato de metformina) União Química Farmacêutica Nacional S/A Comprimido 850 mg Diaformin cloridrato de metformina Comprimido IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Leia mais

CENTRO DE APOIO OPERACIONAL DE DEFESA DA SAÚDE CESAU

CENTRO DE APOIO OPERACIONAL DE DEFESA DA SAÚDE CESAU ORIENTAÇÃO TÉCNICA N.º 50 /2015 - CESAU Salvador, 23 de março de 2015 Objeto: Parecer. Promotoria de Justiça GESAU / Dispensação de medicamentos. REFERÊNCIA: Promotoria de Justiça de Conceição do Coité/

Leia mais

CETILISTATE GAMMA COMÉRCIO, IMPORTAÇÃO& EXPORTAÇÃO.

CETILISTATE GAMMA COMÉRCIO, IMPORTAÇÃO& EXPORTAÇÃO. CETILISTATE Inibidor de absorção de gorduras Inibidor da enzima lipase gastrointestinal que inibe a absorção de gorduras nas fases de digestão e absorção, acarretando perda de peso. É um inibidor das lipases

Leia mais

EXERCÍCIO E DIABETES

EXERCÍCIO E DIABETES EXERCÍCIO E DIABETES Todos os dias ouvimos falar dos benefícios que os exercícios físicos proporcionam, de um modo geral, à nossa saúde. Pois bem, aproveitando a oportunidade, hoje falaremos sobre a Diabetes,

Leia mais

A SAÚDE DO OBESO Equipe CETOM

A SAÚDE DO OBESO Equipe CETOM A SAÚDE DO OBESO Dr. Izidoro de Hiroki Flumignan Médico endocrinologista e sanitarista Equipe CETOM Centro de Estudos e Tratamento para a Obesidade Mórbida. Diretor do Instituto Flumignano de Medicina

Leia mais

Avandia maleato de rosiglitazona

Avandia maleato de rosiglitazona maleato de rosiglitazona Forma Farmacêutica e Apresentações: Comprimido revestido (Tiltab ) Apresentado em embalagem contendo: 4 mg: 7, 14, 28 ou 56 comprimidos. 8 mg: 7 comprimidos. USO ADULTO Composição

Leia mais

PREVENÇÃO DAS DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS PREVENIR É PRECISO MANUAL DE ORIENTAÇÕES AOS SERVIDORES VIGIAS DA PREFEITURA DE MONTES CLAROS

PREVENÇÃO DAS DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS PREVENIR É PRECISO MANUAL DE ORIENTAÇÕES AOS SERVIDORES VIGIAS DA PREFEITURA DE MONTES CLAROS PREVENÇÃO DAS DOENÇAS MANUAL DE ORIENTAÇÕES AOS SERVIDORES CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS VIGIAS DA PREFEITURA DE MONTES CLAROS design ASCOM-PMMC PREVENIR É PRECISO DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS No

Leia mais

Teste seus conhecimentos: Caça-Palavras

Teste seus conhecimentos: Caça-Palavras Teste seus conhecimentos: Caça-Palavras Batizada pelos médicos de diabetes mellitus, a doença ocorre quando há um aumento do açúcar no sangue. Dependendo dos motivos desse disparo, pode ser de dois tipos.

Leia mais

- Grupo de Apoio e Educação em Diabetes

- Grupo de Apoio e Educação em Diabetes DIABETES O que é Diabetes mellitus é uma doença crônica resultante do desequilíbrio entre a secreção e a sensibilidade à insulina. A classificação tradicional segrega as condições hiperglicêmicas nos seguintes

Leia mais

O QUE SABE SOBRE A DIABETES?

O QUE SABE SOBRE A DIABETES? O QUE SABE SOBRE A DIABETES? 11 A 26 DE NOVEMBRO DE 2008 EXPOSIÇÃO PROMOVIDA PELO SERVIÇO DE MEDICINA INTERNA DO HOSPITAL DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO, EPE DIABETES MELLITUS É uma doença grave? Estou em

Leia mais

Utilização da Aveia x Índice Glicêmico

Utilização da Aveia x Índice Glicêmico Utilização da Aveia x Índice Glicêmico MURIELE MARQUES JOB; SAHRA BRENA DE OLIVEIRA LIBANIO RESUMO: O conceito de índice glicêmico pode ser considerado uma extensão da hipótese da fibra dietética, sugerindo

Leia mais

Uso Correto da Medicação. Oral e Insulina Parte 2. Denise Reis Franco Médica. Alessandra Gonçalves de Souza Nutricionista

Uso Correto da Medicação. Oral e Insulina Parte 2. Denise Reis Franco Médica. Alessandra Gonçalves de Souza Nutricionista Uso Correto da Medicação Denise Reis Franco Médica Alessandra Gonçalves de Souza Nutricionista Eliana M Wendland Doutora em Epidemiologia Oral e Insulina Parte 2 Uso correto da medicação oral e insulina

Leia mais

Diabetes Mellitus: Prevenção

Diabetes Mellitus: Prevenção Diabetes Mellitus: Prevenção Autoria: Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Elaboração Final: 21 de outubro de 2006 Participantes: Lima JG, Nóbrega LHC, Lima G, Mendonça RP O Projeto Diretrizes,

Leia mais

Diabetes Mellitus. Introdução. Sinais e sintomas. Diagnóstico

Diabetes Mellitus. Introdução. Sinais e sintomas. Diagnóstico Diabetes Mellitus Introdução Distúrbio metabólico caracterizado por hiperglicemia crônica e alterações do metabolismo de carboidratos, proteínas e gorduras, decorrentes de defeitos da secreção e/ou ação

Leia mais

Ministério da Saúde Consultoria Jurídica/Advocacia Geral da União

Ministério da Saúde Consultoria Jurídica/Advocacia Geral da União Nota Técnica N 83/2012 Brasília, janeiro de 2012. Princípio Ativo: vildagliptina + metformina. Nome Comercial 1 : Galvus met. Sumário 1. O que é a vildagliptina+metformina?... 2 2. O medicamento possui

Leia mais

Diabetes - Introdução

Diabetes - Introdução Diabetes - Introdução Diabetes Mellitus, conhecida simplesmente como diabetes, é uma disfunção do metabolismo de carboidratos, caracterizada pelo alto índice de açúcar no sangue (hiperglicemia) e presença

Leia mais

Sedentarismo, tratamento farmacológico e circunferência abdominal no controle glicêmico de diabéticos tipo 2 em Ponta Grossa.

Sedentarismo, tratamento farmacológico e circunferência abdominal no controle glicêmico de diabéticos tipo 2 em Ponta Grossa. 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( x ) SAÚDE

Leia mais

Como prescrever o exercício no tratamento do DM. Acad. Mariana Amorim Abdo

Como prescrever o exercício no tratamento do DM. Acad. Mariana Amorim Abdo Como prescrever o exercício no tratamento do DM Acad. Mariana Amorim Abdo Importância do Exercício Físico no DM Contribui para a melhora do estado glicêmico, diminuindo os fatores de risco relacionados

Leia mais

Cloridrato de metformina

Cloridrato de metformina Cloridrato de metformina Prati-Donaduzzi Comprimido de liberação prolongada 500 mg e 750 mg Cloridrato de metformina_bula_paciente INFORMAÇÕES AO PACIENTE cloridrato de metformina Medicamento genérico

Leia mais

ANEMIA EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS TIPO 2 1

ANEMIA EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS TIPO 2 1 ANEMIA EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS TIPO 2 1 Matias Nunes Frizzo 2, Paula Caitano Fontela 3, Eliane Roseli Winkelmann 4. 1 Pesquisa realizada no Departamento de Ciências da Vida - Curso de Farmácia

Leia mais

GLIFAGE XR cloridrato de metformina Merck S/A Comprimidos de ação prolongada 500 mg / 750 mg / 1 g

GLIFAGE XR cloridrato de metformina Merck S/A Comprimidos de ação prolongada 500 mg / 750 mg / 1 g GLIFAGE XR cloridrato de metformina Merck S/A Comprimidos de ação prolongada 500 mg / 750 mg / 1 g Glifage XR cloridrato de metformina APRESENTAÇÕES Glifage XR 500 mg: embalagens contendo 30 comprimidos

Leia mais

Sistema Endócrino II - Hormônios

Sistema Endócrino II - Hormônios Ciências Morfofuncionais III Sistema Endócrino II - Hormônios Natureza, química e funções Professores: Felipe, Jean-Pierre e Olivia Endocrinologia Estudo das secreções internas do organismo Hormônios São

Leia mais

Aglucose acarbose EMS S/A. Comprimidos. 50 e 100 mg

Aglucose acarbose EMS S/A. Comprimidos. 50 e 100 mg Aglucose acarbose EMS S/A. Comprimidos 50 e 100 mg I - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO Aglucose acarbose USO ORAL USO ADULTO APRESENTAÇÕES Comprimidos 50 mg: Caixa contendo 4, 30 e 60 comprimidos. Comprimidos

Leia mais

Folheto informativo: Informação para o utilizador. Acarbose Linacal 50 mg Comprimidos Acarbose Linacal 100 mg Comprimidos

Folheto informativo: Informação para o utilizador. Acarbose Linacal 50 mg Comprimidos Acarbose Linacal 100 mg Comprimidos Folheto informativo: Informação para o utilizador Acarbose Linacal 50 mg Comprimidos Acarbose Linacal 100 mg Comprimidos Leia com atenção todo este folheto antes de começar a tomar este medicamento pois

Leia mais

GALVUS MET 50 mg/500 mg, 50 mg/850 mg ou 50 mg/1.000 mg embalagens contendo 14 ou 56 comprimidos revestidos.

GALVUS MET 50 mg/500 mg, 50 mg/850 mg ou 50 mg/1.000 mg embalagens contendo 14 ou 56 comprimidos revestidos. GALVUS MET + cloridrato de metformina Forma farmacêutica, via de administração e apresentações Comprimidos revestidos via oral. GALVUS MET 50 mg/500 mg, 50 mg/850 mg ou 50 mg/1.000 mg embalagens contendo

Leia mais

DIABETES E SINAIS VITAIS

DIABETES E SINAIS VITAIS AGENTE DE FÉ E DO CORAÇÃO PASTORAL NACIONAL DA SAÚDE 04 de outubro de 2013 DIABETES E SINAIS VITAIS Marcia Nery Equipe Médica de Diabetes Hospital das Clínicas da FMUSP Definição Diabetes mellitus: Doença

Leia mais

RESPOSTARÁPIDA 36/2014 GALVUS MET, PIOTAZ, CANDESARTAN, LEVOID, ROSTATIN

RESPOSTARÁPIDA 36/2014 GALVUS MET, PIOTAZ, CANDESARTAN, LEVOID, ROSTATIN RESPOSTARÁPIDA 36/2014 GALVUS MET, PIOTAZ, CANDESARTAN, LEVOID, ROSTATIN SOLICITANTE Dra MARCILENE DA CONCEIÇÃO MIRANDA NÚMERODOPROCESSO 0166.14.000132-1 (0001321-35.2014.8.13.0166) DATA 31/01/2014 SOLICITAÇÃO

Leia mais

Congresso do Desporto Desporto, Saúde e Segurança

Congresso do Desporto Desporto, Saúde e Segurança Congresso do Desporto Desporto, Saúde e Segurança Projecto Mexa-se em Bragança Organização: Pedro Miguel Queirós Pimenta Magalhães E-mail: mexaseembraganca@ipb.pt Web: http://www.mexaseembraganca.ipb.pt

Leia mais

Boehringer Ingelheim do Brasil Química e Farmacêutica Ltda. Comprimidos Revestidos 10 mg e 25 mg

Boehringer Ingelheim do Brasil Química e Farmacêutica Ltda. Comprimidos Revestidos 10 mg e 25 mg JARDIANCE (empagliflozina) Boehringer Ingelheim do Brasil Química e Farmacêutica Ltda. Comprimidos Revestidos 10 mg e 25 mg Jardiance empagliflozina APRESENTAÇÕES Comprimidos revestidos de 10 mg ou 25

Leia mais

SUMÁRIO OBESIDADE...4 OBESIDADE EM ADULTOS...5 PREVENÇÃO...6 EM BUSCA DO PESO SAUDÁVEL...7 TRATAMENTO...9 CUIDADOS DIÁRIOS COM A ALIMENTAÇÃO...

SUMÁRIO OBESIDADE...4 OBESIDADE EM ADULTOS...5 PREVENÇÃO...6 EM BUSCA DO PESO SAUDÁVEL...7 TRATAMENTO...9 CUIDADOS DIÁRIOS COM A ALIMENTAÇÃO... 2 SUMÁRIO OBESIDADE...4 OBESIDADE EM ADULTOS...5 PREVENÇÃO...6 EM BUSCA DO PESO SAUDÁVEL...7 TRATAMENTO...9 CUIDADOS DIÁRIOS COM A ALIMENTAÇÃO...12 OUTROS HÁBITOS SAUDÁVEIS...14 ATIVIDADE FÍSICA...14 CUIDADOS

Leia mais

14º Encontro da Saúde Militar da SADC Avanços no Tratamento da Diabetes Tipo2

14º Encontro da Saúde Militar da SADC Avanços no Tratamento da Diabetes Tipo2 14º Encontro da Saúde Militar da SADC Avanços no Tratamento da Diabetes Tipo2 Sabrina Coelho da Cruz Diabetologista do Hospital Militar Principal/Instituto Superior Coordenadora da Comissão da Diabetes

Leia mais

Enfermagem em Clínica Médica. Diabetes. Enfermeiro: Elton Chaves email: eltonchaves76@hotmail.com

Enfermagem em Clínica Médica. Diabetes. Enfermeiro: Elton Chaves email: eltonchaves76@hotmail.com Enfermagem em Clínica Médica Diabetes Enfermeiro: Elton Chaves email: eltonchaves76@hotmail.com É um grupo de doenças metabólicas, com etiologias diversas, caracterizado por hiperglicemia que resulta de

Leia mais

DIETOTERAPIA II PLANO DE ENSINO. PROGRAMAÇÃO SEGUNDA-FEIRA 14:00 ÀS 17:40 e 18:30 ÀS 22:00

DIETOTERAPIA II PLANO DE ENSINO. PROGRAMAÇÃO SEGUNDA-FEIRA 14:00 ÀS 17:40 e 18:30 ÀS 22:00 DIETOTERAPIA II PLANO DE ENSINO PROGRAMAÇÃO SEGUNDA-FEIRA 14:00 ÀS 17:40 e 18:30 ÀS 22:00 06/02 Aula 01 Apresentação do programa. Revisão de Dietoterapia I. 13/02 Aula 02 Dietoterapia nos distúrbios do

Leia mais

Cartilha Medicamentos para Diabetes

Cartilha Medicamentos para Diabetes Universidade Federal de São João del-rei Campus Centro-Oeste - Dona Lindu Divinópolis, Minas Gerais Cartilha Medicamentos para Diabetes Projeto Empoderamento Farmacoterapêutico de pacientes com Diabetes

Leia mais

O Diagnóstico, seguimento e tratamento de todas estas complicações causam um enorme fardo econômico ao sistema de saúde.

O Diagnóstico, seguimento e tratamento de todas estas complicações causam um enorme fardo econômico ao sistema de saúde. HEMOGLOBINA GLICADA AbA1c A prevalência do diabetes tem atingido, nos últimos anos, níveis de uma verdadeira epidemia mundial. Em 1994, a população mundial de diabéticos era de 110,4 milhões. Para 2010

Leia mais

à diabetes? As complicações resultam da de açúcar no sangue. São frequentes e graves podendo (hiperglicemia).

à diabetes? As complicações resultam da de açúcar no sangue. São frequentes e graves podendo (hiperglicemia). diabetes Quando Acidente a glicemia vascular (glicose cerebral no sangue) (tromboses), sobe, o pâncreas uma das principais O que Quais é a diabetes? as complicações associadas à diabetes? produz causas

Leia mais

Victoza. Medicamento. Material. Procedimento. Data: 13/03/2013. Cobertura. Nota Técnica 28 /2013. Número do processo: 459.13.

Victoza. Medicamento. Material. Procedimento. Data: 13/03/2013. Cobertura. Nota Técnica 28 /2013. Número do processo: 459.13. Medicamento X Material Data: 13/03/2013 Nota Técnica 28 /2013 Procedimento Cobertura Número do processo: 459.13.001038-0 Juíza: Daniela Cunha Pereira Victoza MARÇO/2013 1 SUMÁRIO 1-RESUMO EXECUTIVO...

Leia mais

AVALIAÇÃO DA DISLIPIDEMIA EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS TIPO 2

AVALIAÇÃO DA DISLIPIDEMIA EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS TIPO 2 AVALIAÇÃO DA DISLIPIDEMIA EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS TIPO 2 MARINA SOUSA PINHEIRO MOTA ALUÍSIO DE MOURA FERREIRA MARIA DE FÁTIMA RAMOS DE QUEIROZ MARIA DO SOCORRO RAMOS DE QUEIROZ DANIELE IDALINO

Leia mais

ALTERAÇÕES A INCLUIR NAS SECÇÕES RELEVANTES DO RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DOS MEDICAMENTOS QUE CONTENHAM NIMESULIDA (FORMULAÇÕES SISTÉMICAS)

ALTERAÇÕES A INCLUIR NAS SECÇÕES RELEVANTES DO RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DOS MEDICAMENTOS QUE CONTENHAM NIMESULIDA (FORMULAÇÕES SISTÉMICAS) ANEXO III 58 ALTERAÇÕES A INCLUIR NAS SECÇÕES RELEVANTES DO RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DOS MEDICAMENTOS QUE CONTENHAM NIMESULIDA (FORMULAÇÕES SISTÉMICAS) Adições aparecem em itálico e sublinhado; rasuras

Leia mais

ANTIDIABÉTICOS. CONCEITO: Doença crônica caracterizada pela deficiência de insulina que acarreta um estado crônico de hiperglicemia.

ANTIDIABÉTICOS. CONCEITO: Doença crônica caracterizada pela deficiência de insulina que acarreta um estado crônico de hiperglicemia. ANTIDIABÉTICOS PACIENTE DIABÉTICO: CUIDADOS FARMACÊUTICOS Autor: Roberto B. Bazotte MEDBOOK EDITORA CIENTÍFICA Rua Pereira de Almeida 14, Praça da Bandeira - Rio de Janeiro - RJ - Cep: 20260-100 (21) 2502-4438

Leia mais

Curso: Integração Metabólica

Curso: Integração Metabólica Curso: Integração Metabólica Aula 7: Suprarrenal e tireoide Prof. Carlos Castilho de Barros Algumas pessoas podem apresentar distúrbios que provocam a obesidade. Estórias como Eu como pouco mas continuo

Leia mais

AULA 11: CRISE HIPERTENSIVA

AULA 11: CRISE HIPERTENSIVA AULA 11: CRISE HIPERTENSIVA 1- INTRODUÇÃO No Brasil a doença cardiovascular ocupa o primeiro lugar entre as causas de óbito, isto implica um enorme custo financeiro e social. Assim, a prevenção e o tratamento

Leia mais

Por não serem solúveis na água, os lípidos circulam no plasma sob a forma de lipoproteínas. Os ácidos gordos livres circulam ligados à albumina.

Por não serem solúveis na água, os lípidos circulam no plasma sob a forma de lipoproteínas. Os ácidos gordos livres circulam ligados à albumina. LIPOPROTEÍNAS E DISLIPIDÉMIAS Por não serem solúveis na água, os lípidos circulam no plasma sob a forma de lipoproteínas. Os ácidos gordos livres circulam ligados à albumina. Transporte dos lípidos Classificação

Leia mais

AGENTE DE FÉ E DO CORAÇÃO PASTORAL NACIONAL DA SAÚDE 04 de outubro de 2013. Dislipidemias

AGENTE DE FÉ E DO CORAÇÃO PASTORAL NACIONAL DA SAÚDE 04 de outubro de 2013. Dislipidemias AGENTE DE FÉ E DO CORAÇÃO PASTORAL NACIONAL DA SAÚDE 04 de outubro de 2013 Dislipidemias Raul D. Santos Unidade Clínica de Lípides InCor-HCFMUSP Faculdade de Medicina da USP Metabolismo do colesterol,

Leia mais

BENEFÍCIOS DO EXERCÍCIO FÍSICO E DIETA HIPOCALÓRICA EM DIABÉTICOS

BENEFÍCIOS DO EXERCÍCIO FÍSICO E DIETA HIPOCALÓRICA EM DIABÉTICOS BENEFÍCIOS DO EXERCÍCIO FÍSICO E DIETA HIPOCALÓRICA EM DIABÉTICOS Autora: Márcia de Fátima Ferraretto Pavan Resumo: Diabetes mellitus é uma doença crônica e está associada a complicações que comprometem

Leia mais