Investimento em Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (IPDTI)

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1 Investimento em Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (IPDTI) Participantes: Glady Duarte Correia Elzivir Azevêdo Guerra Edgard Mas Tassia de Melo Arraes Descrição: Os investimentos em PD&I podem ser realizados pelos setores público e privado. Os investimentos públicos podem ser reembolsáveis e não reembolsáveis. Além destes, há também os incentivos fiscais para dispêndios efetuados pelas empresas com PD&I Lei do Bem. Os investimentos não reembolsáveis envolvem o repasse de recursos públicos para instituições sem fins lucrativos de ensino, pesquisa cientifica e tecnológica, e inovação, e a subvenção econômica para empresas desenvolverem desenvolvimento tecnológico e inovação, sem que haja necessidade de serem devolvidos para as instituições repassadoras. Estes recursos são repassados, principalmente, por meio de encomendas, chamadas públicas e editais de instituições de fomento de CT&I dos governos federais (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico CNPq ( Empresa Financiadora de Estudos e Projetos FINEP ( Banco Nacional de Desenvolvimento Tecnológico BNDES ( Banco do Nordeste do Brasil BNB ( Banco da Amazônia BASA ( Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação MCTI ( Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal do Nível Superior CAPES ( Ministério da Educação MEC ( Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial ABDI ( Fundos Constitucionais de Financiamentos (Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) e Fundo de Desenvolvimento do Centro-Oeste (FDCO) ( Sistema S Nacional Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas SEBBRAE (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial SENAI ( Instituto Euvaldo Loti IEL ( Serviço Social da Indústria SESI ( Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial SENAC ( Serviço Social do Comércio SESC ( Serviço Nacional de Aprendizagem Rural SENAR ( Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo SESCOOP ( Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte SENAT ( Serviço Social de Transporte SEST ( e estaduais (Fundação de Amparo à Pesquisa FAPs, Secretárias de CT&I, Fundos e Bancos de Desenvolvimentos Estaduais, sistema S estaduais). No caso de Goiás há as seguintes instituições voltadas aos investimentos não reembolsáveis para PD&I:: Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado de Goiás SECTEC ( Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás FAPEG ( Fundo de Fomento Mineral do Estado de GO FUNMINERAL ( Os investimentos reembolsáveis são disponibilizados pelas instituições financeiras públicas por meio de crédito às empresas, principalmente, pela FINEP, BNDES, BNB, BASA, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Companhias e Bancos de desenvolvimento Estaduais, como a Agência Goiana de Desenvolvimento Regional - AGDR, ( Fundos Constitucionais de Financiamentos (Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) Fundo de Desenvolvimento do Centro-Oeste (FDCO) ( e Fundos Estadual de Fomento (Fundo de Fomento Mineral do Estado de GO FUNMINERAL ( etc.), bem como pelas instituições financeiras privadas: Bradesco, Itau, Santander, etc. Os investimentos privado são realizados pelas empresas em desenvolvimento tecnológico e inovação de produtos e processo, capacitação laboratorial, pessoal e estrutura organizacional dedicada à PD&I. No que diz respeito aos APLs de base mineral, para que os planos, programas, as ações e atividades voltadas ao desenvolvimento de PD&I para APLs, especificamente o de Base Mineral e de cerâmica vermelha do norte goiano, possam acontecer, há necessidade de instituição de novos mecanismos e instrumentos de fomento e financiamento, intensificação de uso destes mecanismos pelas empresas e instituições de ensino, pesquisa, inovação e serviços tecnológicos, bem como da regularidade, continuidade e ampliação de investimentos públicos e privados para PD&I. No governo federal a maioria dos recursos é proveniente do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico FNDCT, que foi instituído em 1969, para o financiamento do setor brasileiro de pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação. De 1998 a 2002 foram criados vinculados ao FNDCT os Fundos Setoriais que solucionou a questões de recursos para PD&I pois tornou a fonte de captação regular, continua e crescente destes recursos. Há também recursos adicionais para PD&I nos orçamentos de alguns Ministérios (MCTI, MEC, MS, MDIC, etc.) e por meio dos incentivos e desonerações fiscais através de renúncia fiscal do governo (MCTI, MS ( MDIC ( MME ( etc.). O Fundo Setorial Mineral (CT-Mineral), um dos 15 fundos setoriais do FNDCT, ( e

2 é que tem como finalidade financiar PD&I para o setor mineral. Os recursos deste Fundo são provenientes de 2 % da arrecadação da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM). O CT-Mineral tem sido a fonte de financiamento de ações de apoio a PD&I para o desenvolvimento sustentável e competitivo dos Arranjos Produtivos Locais de Base Mineral em 11 segmentos do setor mineral. Estes financiamentos são operacionalizados por meio de encomendas e editais realizados pela FINEP e CNPq. Há também investimentos em PD&I do setor mineral, principalmente para APLs de base mineral, em menor quantidade, provenientes de recursos de ações orçamentárias do Plano Plurianual do Governo Federal sob a responsabilidade da Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação SETEC do MCTI e da Secretaria de Geologia Mineração e Transformação Mineral SGM do MME. Estes recursos são disponibilizados via Convênios para instituições sem fins lucrativos ou por Termos de Execução de Descentralização de Crédito para instituição da administração direta federal. Na esfera estadual as principais fontes de recursos para financiamentos vêm das Fundações de Apoio e Amparo à Pesquisa (FAPs), cujas fontes variam de estado para estado. Em Goiás pode ser contada a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás FAPEG ( Há nos governos federal e estadual mecanismos de fomento e financiamentos de PD&I que podem ser utilizados pelo setor de cerâmica vermelha do norte goiano, entre os quais se citam como exemplos: a) Encomendas (Termo de Execução de Descentralização de Crédito) e editais de apoio aos APLs de base mineral e aos APLs (Ministérios e CNPq); b) editais de subvenção econômica para micro e pequenas empresas TECNOVA (FINEP-MCTI-SETEC- GO); c) editais de Pesquisador na Empresas RHAE (CNPq); d) editais de Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia INCTs (CNPq) e) editais do Ciência sem fronteiras CsF (CNPq e CAPES); f) editais de financiamentos não reembolsáveis de Instituições Científicas e Tecnológicas PROINFRA (FINEP); g) editais de apoio a Parques Tecnológicos e Incubadoras de Empresas PNI (FINEP); h) editais de apoio de Nucleos de Inovação Tecnológica NITs nos Institutos Científicos e Tecnológicos - ICTs e Núcleos de Apoio à Gestão da Inovação NAGI empresas (FINEP); i) Sibratec - Rede de Extensão Tecnológica, Serviços Tecnológicos e Centros de Inovação (FINEP); j) Crédito reembolsável INOVACRED Crédito em 30 dias (FINEP) k) Investimentos (FINEP e BNDES) l) Cartão BNDES Inovação (BNDES) m) Programas INOVA Inova Empresa, Inova Auto, Inova Petro n) Criação e implantação de Campi dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia e Universidades Federais (MEC); o) Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego Pronatec (MEC e Sistema S) p) Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial EMBRAPII ( (MCTI e FINEP) Evoluções Passadas: Para que haja o desenvolvimento de PD&I voltados para o desenvolvimento sustentável e competitivo do arranjo produtivo de Cerâmica Vermelha do Norte Goiano há necessidade de envolver aspectos referentes aos mecanismos de gestão, temas estruturantes e estratégicos e atores. Os mecanismos de gestão tratam dos aspectos que devem ser levados em consideração de modo a aumentar capacidade de investimento, otimização de recursos, estabelecimento de parcerias e outros itens para subsidiar o processo decisório voltados as ações de PD&I para o setor de cerâmica vermelha do norte goiano e Goiás. Os temas estruturantes se constituem dos dois pilares fundamentais para viabilizar o desenvolvimento tecnológico e a inovação, que são: a formação e capacitação de recursos humanos e a infraestrutura laboratorial. Os temas estratégicos identificam áreas e subáreas do conhecimento onde os investimentos de PD&I deverão ser priorizados de modo a superar os desafios do setor cerâmica vermelha do norte goiano, em sincronismo com as políticas, programas e planos nacionais, estaduais e municipais ligados a esse setor. Os principais atores se referem à articulação na execução de ações visando valorizar a integração de entidades setoriais públicas e privadas, em sintonia com as necessidades da indústria de cerâmica do norte goiano. Um ponto fundamental para entender como ocorre o financiamento e fomento de PD&I no Brasil e nos APLs de Base Mineral, é conhecer a formação, evolução e constituição do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação. Sistema Nacional de Ciência Tecnologia e Inovação O Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação compreende os órgãos nacionais vinculados à política e gestão de CT&I e órgãos de fomento e execução CT&I dos Governos Federal, Estadual e Municipal e arcabouço legal e fiscal referente à CT&I, bem como instituições privadas que financiam, realizam e desenvolvem atividade de CT&I. No âmbito Federal este Sistema é constituído pelo:

3 a. Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), com suas agências de fomento a Empresa de Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) e a Fundação Conselho Nacional de Pesquisa Científica e Tecnológica (CNPq), Agência Espacial Brasileira (AEB), Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) possui duas empresas as Indústrias Nucleares Brasileiras (INB) e Nuclebrás Equipamentos Pesados (Nuclep) e 5 institutos e centros (CDTN, IEN, IPEN, IRD, CRCN); e as empresas Alcântara Cyclone Space (ACS); e o Centro de Excelência em Tecnologia Eletrônica Avançada (CEITEC); 18 Unidades de Pesquisas (CETEM, etc.); 5 Organizações Sociais; e Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia - CCT; b. Ministério da Educação, com sua agência de fomento a Coordenação Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior CAPES, as suas Universidades Federais e a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica constituída pelos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia Ifs, Universidade Tecnológica, CEFETs e Escolas Técnicas vinculadas às Universidades. c. Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), com o agente financeiro Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social BNDES, a Agencia Brasileira de Desenvolvimento da Indústria ABDI, o Instituto Nacional da Propriedade Industrial INPI e o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial INMETRO; d. Ministério da Fazenda (MF), com os agentes financeiros Banco da Amazônia S.A. e o Banco do Nordeste do Brasil. No âmbito Estadual e Municipal o Sistema de CT&I é constituído por: a) 27 Secretarias vinculadas à área de CT&I; b) 25 Fundações de Apoio e Amparo à Pesquisa FAPs; c) 157 Entes municipais de Município; d) Institutos e Centros Estaduais de CT&I ITEP-PE, IPT-SP, CIENTEC-RS, NUTEC-CE, CETEC/SENAI-MG,..., e) Universidades e escolas técnicas estaduais e municipais. A seguir descreve-se resumidamente a história de como transcorreu a eonstituição e implantação do Sistema Nacional de CT&I no Brasil. Em 1950 o Brasil na área de ciência e tecnologia se caracterizava por existência de pouquíssimos cientistas e pesquisadores; não ter ambiente de pesquisa nas universidades; não ter engenheiros ou especialistas em setores básicos da indústria; parque industrial incipiente; e, ausência de cultura de inovação nas empresas. A partir de 1951 iniciou-se no Brasil a instituição do Sistema Nacional de Ciência e Tecnologia com a criação do Conselho Nacional de Pesquisas (CNPq) e da Coordenação do Aperfeiçoamento do Pessoal do Ensino Superior (CAPES). CNPq e CAPES. A partir deste ano estas instituições iniciam o apoio aos estudantes e pesquisadores individuais (bolsas e auxílios à pesquisa), promovendo a criação dos primeiros grupos de pesquisa no Brasil. Na década de sessenta houve fatos importantes que deram continuidade a implantação do sistema nacional de C&T como a criação do Fundo Tecnológico - FUNTEC no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES, em 1963; criação da Empresa Financiadora de Estudos e Projetos - FINEP, em 1967; e instituição e implantação do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico FNDCT, em 1969, ficando delegada para a FINEP a secretaria executiva deste Fundo. Como resultado o BNDES e FINEP financiaram a institucionalização da pós-graduação, viabilizando a formação de pesquisadores e a expansão da pesquisa científica no País. Além disso, a reforma universitária, realizada em 1968, instituiu o tempo integral o que possibilitou o trabalho de pesquisa dos professores nas universidades. Outro marco importante para o desenvolvimento da C&T no Brasil foi a criação do Ministério da Ciência e Tecnologia MCT e incorporação da FINEP e do CNPq (e seus institutos) como entidades vinculadas ou subordinadas, em Entre 1985 e 1995 o MCT implanta Programa de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico PADCT- com recursos do BIRD e contrapartida do Tesouro Nacional, cujo formato e sistemática de financiamento e fomento baseiam-se em editais para seleção de projetos em áreas estratégicas, tendo como executores a FINEP, CNPq e CAPES. Ainda em 1986 o MCT cria Programa de Formação de Recursos em Áreas Estratégicas- RHAE que envolve novas modalidades de bolsas para pessoal sem vínculo empregatício em universidades, entidades de pesquisa e em empresas e executado pelo CNPq. Entre 1991 a 2002 podem-se destacar como principais aspectos para o desenvolvimento do Sistema Nacional de Ciência e Tecnologia do Brasil: a) Criação de novos formatos de financiamento (editais universais, redes de pesquisa, Institutos do Milênio) pelo CNPq; b) Criação dos Fundos Setoriais de C&T e início da recuperação do FNDCT pelo governo brasileiro com a parceria do MCT e FINEP. c) Realização da 2ª. Conferência de C,T&I, que teve como principais constatações e resultados: enormes avanços no sistema de C&T; papel estratégico do conhecimento; Necessidade da inovação nas empresas; importância dos Fundos Setoriais; e propostas para Política de C,T&I. d) Mesmo com as dificuldades históricas, o Brasil construiu um sistema de C&T com mais de pesquisadores. É a maior e mais qualificada comunidade de C&T da América Latina. e) O País tem resultados importantes de desenvolvimento tecnológico em alguns setores da economia:

4 Petróleo; agronegócio; aeronáutico. f) As consequências econômicas de CT&I são ainda muito limitadas: apesar do grande avanço das últimas décadas no ambiente de C&T do País, suas consequências econômicas são ainda muito limitadas. Os principais avanços na área de CT&I entre 2003 e 2013 foram: a) Considerar CT&I como política Estado cujos resultados envolveu a realização da articulação com estados, municípios, fóruns, sociedades científicas e entidades empresariais; revitalização e ampliação do Conselho de Ciência e Tecnologia - CCT; criação do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social - CDES, do Conselho Nacional do Desenvolvimento da Indústria - CNDI e da Agência Brasileira para o Desenvolvimento da Indústria ABDI; e a manutenção e aperfeiçoamento de todos programas e C,T&I existentes e criação de novos programas e instrumentos. b) Desenvolvimento da Política Nacional de CT&I convergente e aderente à Política de Desenvolvimento Industrial, no sentido dar passos mais concretos para vencer o desafio de fazer com que o sistema de CT&I contribua decisivamente para o desenvolvimento econômico e social do País por meio: i. Do Planejamento Estratégico em Ciência, Tecnologia e Inovação ( ) com focos nos seguintes eixos estratégicos: Expansão e Consolidação do Sistema Nacional de C,T&I (Ampliação dos programas de formação e fixação de pesquisadores - Primeiros Projetos, Programa de Núcleos de Excelência, Programa Institutos do Milênio; criação das ações transversais do Fundo Setorial; maior apoio a projetos de instituições, grupos e redes temáticas de pesquisa - Infraestrutura de pesquisa e custeio de projetos de ICTs: universidades, centros de pesquisa, institutos tecnológicos e redes institucionais: PROINFRA e PROPESQ; Nova RNP - Rede Nacional de Pesquisa de Alta Velocidade; e, Programa Nacional de Nanotecnologia); Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior (Incentivos à inovação em empresas Crédito: PROINOVAÇÃO e JURO ZERO; Capital de Risco: Inovar; Subvenção: Edital, PAPPE, Pesquisador na Empresa; Programa Nacional de Parques e Incubadoras PNI; e, Apoio à Cooperação entre Instituições Científicas e Tecnológicas e Empresas COOPERA, Rede Brasil de Tecnologia - RBT, PPI-APL, ASSISTEC). Objetivos Estratégicos Nacionais (Programa de Energias do Futuro - Biocombustíveis, Hidrogênio, Outras; Programa Nuclear; Revisão do Programa Brasileiro e Domínio do Ciclo Completo do Urânio; Programa Espacial: Construção e Lançamento do CBERS 2B e Missão Centenário; e, Amazônia, Semiárido, Cerrado e Pantanal); e C&T para a Inclusão Social (Semana Nacional de CT&I, Olimpíada Brasileira de Matemátic Para Escolas Públicas OBMEP: Arranjos Produtivos Locais - APLs, Centros Vocacionais Tecnológicos - CVTs, Extensionismo Tecnológico, PROSOCIAL, PROSAB, HABITARE, PRONINC); ii. Do Plano de Ação em Ciência, Tecnologia e Inovação PACTI Expansão e consolidação do Sistema Nacional CTI (Intensificar a interação com os estados e cooperação internacional; Bolsas do CNPq e CAPES; Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia INCTs, Programa de Núcleos de Excelência PRONEX; Programa de apoio a Infraestrutura PROINFRA; Rede Nacional de Pesquisa - RNP) Promoção da inovação tecnológica nas empresas (Leis estaduais de inovação, Incentivos fiscais (Lei de Inovação e Lei do Bem); Lei de Inovação Federal; Pesquisadores em Empresas; Operações de Crédito da Finep; Venture Capital; Sistema Brasileiro de Tecnologia Sibratec) PD&I em áreas estratégicas (Biotecnologia e nanotecnologia; Tecnologias da Informação e Comunicação; Insumos para a Saúde; Biocombustíveis; Energia Elétrica, Hidrogênio e Energias renováveis; Agronegócios; Petróleo, Gás Natural e Carvão Mineral; Biodiversidade e Recursos Naturais (Mineral); Amazônia e Semiárido; Meteorologia e Mudanças Climáticas; Programa Espacial; Programa Nuclear; e, Defesa Nacional e Segurança Pública). C&T para o desenvolvimento social (Semana Nacional de CT&I, Olimpíada Brasileira de Matemátic Para Escolas Públicas OBMEP: Arranjos Produtivos Locais - APLs, Centros Vocacionais Tecnológicos CVTs) iii. Da Estratégia Nacional em Ciência, Tecnologia e Inovação ENCTI O principal desafio em PD&I é transformar CT & I como eixo estruturante do desenvolvimento do Brasil. Outros desafios importantes: Redução da defasagem científica e tecnológica que ainda separa o Brasil das nações mais desenvolvidas; Expansão e consolidação da liderança brasileira na economia do conhecimento da Natureza; Ampliação das bases para a sustentabilidade ambiental e o desenvolvimento de uma economia de baixo carbono; Consolidação do novo padrão de inserção internacional do Brasil; e, Superação da pobreza e redução das desigualdades sociais e regionais. Eixos de Sustentação da ENCTI: Promoção da Inovação nas Empresas Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial

5 EMBRAPII; Novo padrão de financiamento do desenvolvimento científico e tecnológico - Transformação da FINEP em banco público de inovação, Novos Fundos Setoriais (Setor financeiro, Indústria da Construção Civil, Indústria Automotiva e Indústria da Mineração), aumento da contribuição de intervenção no domínio econômico CIDE Tecnológica, Política de Royalties do pré-sal; Fortalecimento da capacidade nacional de inovação tecnológica e da infraestrutura científica e tecnológica atração de centros de P&D, fortalecer parceria com laboratórios internacionais, fomento e agilização do processo de registro de patentes, fortalecimento do sistema de inovação e do financiamento da inovação no âmbito das empresas, aprimoramento dos incentivos fiscais, agilização para importação de insumos e equipamentos para pesquisa e divulgação dos instrumentos da inovação, fortalecimento da Mobilização Empresarial para Inovação - MEI; e, Formação e capacitação de recursos humanos Ciência Sem Fronteira) Programas Prioritários para setores portadores de Futuro (Tecnologias da Informação e Comunicação TICs; Fármacos e Complexo Industrial da Saúde; Petróleo e Gás Natural; Aeroespacial; Nuclear; Complexo Industrial da Defesa Estratégia Nacional de Defesa; Fronteiras para Inovação - Biotecnologia; Nanotecnologia; Fomento da Economia Verde Energia Renovável; Biodiversidade; Mudanças Climáticas Sistema Nacional de Prevenção e Alerta de Desastres e Oceanos e Zonas Costeiras); CT&I para o Desenvolvimento Social (Comunicação e Popularização da CT&I e, melhoria do ensino de ciências - Olimpíadas de Matemática, Ciências e TI; Inclusão produtiva e tecnologia social CVTs para Inclusão Digital e Ensino Profissionalizante e Cidade Digital; Programa de Inovação em Tecnologia Assistiva; e Tecnologias para Cidades Sustentáveis). Programas complementares (Indústria química, Bens de capital, Energia elétrica; Carvão mineral; Minerais estratégicos; Produção agrícola sustentável; Recursos hídricos; Amazônia e Semi-Árido; Pantanal e Cerrado). c) Desenvolvimento de Política de Desenvolvimento Industrial convergente e aderente à política de CT&I por meio: i. Da Política Industrial, Tecnológica e Comércio Exterior PITCE Opções estratégias (Semicondutores; Software; Fármacos e Medicamentos; e, Bens de Capital). Opções de futuro (Biotecnologia; Software; Eletrônica e optoeletrônica; Novos materiais; Nanotecnologias; Energia renovável; Biocombustíveis (álcool, biodiesel); Atividades derivadas do Protocolo de Kyoto). ii. Da Política de Desenvolvimento Produtivo PDP Programas Mobilizadores Em Áreas Estratégicas (Complexo Industrial da Saúde; Tecnologias de Informação e Comunicação; Energia Nuclear; Complexo Industrial de Defesa; Nanotecnologia; e, Biotecnologia) Programas Para Consolidar E Expandir A Liderança (Complexo Areronáutico; Petróleo, Gás Natural e Petroquímica; Bioetanol; Mineração; Siderurgia, Celulose e Papel; e Carnes) Programas Para Fortalecer A Competitividade (Complexo Automotivo; Bens de Capital; Têxtil e Confecções; Madeiras e Móveis; Higiene, Perfumaria e Cosméticos; Construção Civil; Complexos de Serviços, Indústria Naval e Cabotagem; Couro, Calçados e Artefatos; Agroindústrias; Biodiesel; Plásticos e Outros) iii. Do Plano Brasil Maior PBM Inovar para competir. Competir para crescer. Foco Inovação Tecnológica e Adensamento Produtivo Prioridades Criar e fortalecer competências críticas da economia nacional Aumentar o adensamento produtivo e tecnológico das cadeias de valor Ampliar mercados interno e externo das empresas brasileiras Garantir um crescimento socialmente inclusivo e ambientalmente sustentável Dimensão Estruturante - Diretrizes para Programas Setoriais Fortalecimento de cadeias produtivas Ampliação e criação de novas competências tecnológicas e de negócios Desenvolvimento de cadeias de suprimento em energias Diversificação das exportações (mercados e produtos) e internacionalização corporativa Consolidação de competências na economia do conhecimento natural Dimensão Sistêmica - Temas prioritários para medidas transversais Comércio Exterior Incentivo ao Investimento Incentivo à Inovação Formação e Qualificação Profissional Produção Sustentável Competitividade de Pequenos Negócios Ações Especiais em Desenvolvimento Regional

6 Bem-estar do Consumidor Comitê Executivo e Conselho de Competitividade da Indústria da Mineração Medidas de Estímulos ao Investimento e à Inovação o Desonerações Tributárias o Financiamento ao Investimento e à Inovação o Marco Legal da Inovação Medida de Comércio Exterior Desonerações das Exportações Defesa Comercial Financiamento e Garantias para Exportações Promoção Comercial d) Realização da 3ª. Conferência Nacional de CT&I, novembro 2005, que fundamentou a elaboração do PACTI e) Realização da 4ª. Conferência Nacional de CT&I, 26 a 28 de maio de 2010 em Brasília, que auxiliou a fundamentar a elaboração da ENCTI f) Novos Marcos Regulatórios - Lei da Inovação e Lei do Bem 2005 g) Novos instrumentos e formatos de financiamento - aperfeiçoamento da gestão dos fundos setoriais h) Aumento dos recursos federais para CT&I: em 2001 os recursos investidos do FNDCT foram de R$ 200 milhões; em 2006, os recursos foram R$ 1,360 bilhão; em 2012, os recursos disponíveis foram R$ 3,76 bilhões. O orçamento do MCTI em valores correntes passou de R$ 1,96 bilhão em 2001 para R$ 8,84 bilhões, em 2012; i) O maior desafio da Política de CT&I é torná-la uma Política de Estado e transformar CT&I como eixo estruturante do desenvolvimento do país. Para entender especificamente os investimentos do setor público federal em APLs de base mineral, descrevem-se inicialmente as causas e justificativas para o apoio a estes APLs. As principais causas da necessidade de atuação do Governo Federal aos APLs de Base Mineral foi o diagnóstico sobre a mineração em pequena e média escala no país, que no geral mostrou que esta atividade é na sua grande maioria exercida de maneira informal, com baixa capacidade produtiva, baixa remuneração, tecnologias inadequadas, geração de rejeitos sem tratamentos adequados, danos ao meio ambiente etc. Para contribuir na solução destes problemas das micro, pequenas e médias empresas de mineração, o governo federal optou pela atuação por meio da metodologia do arranjo produtivo local, devido às políticas de fomento tornarem-se mais efetivas quando direcionadas a grupo de empresas e não a empresas individualizadas e ocorrer uma valorização da cooperação, o aprendizado coletivo, o conhecimento tácito e a capacidade inovativa das empresas e instituições locais o que permite encontrar de forma mais eficiente e rápida soluções de problemas coletivos e de competitividade das empresas de uma cadeia produtiva e de desenvolvimento de forma sustentada. O tamanho da empresa passa a ser secundário, pois o potencial competitivo dessas firmas advém não de ganhos de escala individuais, mas sim de ganhos decorrentes de uma maior cooperação entre essas firmas. Com base nesta justificativa, no período de 2001 a 2013, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), em parceria principalmente com o Ministério de Minas e Energia (MME), Grupo de Trabalho Permanente para Arranjos Produtivos Locais (GTP APL) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o Centro de Tecnologia Mineral (CETEM) e Instituto Brasileiro de Informação Científica e Tecnológica (IBICT), Sebrae Nacional e Núcleos de Apoio aos APLs de Governos Estaduais, investiram no fomento à pesquisa científica, o desenvolvimento tecnológico e a sua inserção e transferência, bem como a capacitação de recursos humanos para micro, pequenas e médias empresas de mineração organizadas em arranjos produtivos locais (APL) em segmentos minerais priorizados (agregados para construção civil, agrominerais, água mineral, calcário e cal, cerâmica vermelha, cerâmica de revestimento, gemas, joias e afins, gesso, rochas e minerais em pegmatitos, rochas ornamentais e sal marinho) visando a aumentar a sua competitividade, a melhoria das suas condições ambientais e de saúde e segurança do trabalho. Adicionalmente, as políticas nacionais de mineração, desenvolvimento regional, de desenvolvimento Industrial e Tecnológico Plano Brasil Maior e de CT&I por meio da Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (ENCTI ) têm destacado a importância de apoio ao fortalecimento das micro e pequenas empresas, principalmente através da promoção de APLs, o que deve propiciar sobremaneira o desenvolvimento dos segmentos minerais priorizados, já que estes segmentos são constituídos principalmente por empresas desse porte. Além disso, observa se a necessidade de adoção e promoção de Políticas públicas bem definidas de desenvolvimento específicas para impulsionar o setor, promovendo geração, aquisição e difusão do conhecimento, dando mais visibilidade e diminuindo as distorções, seja com relação à legislação mineral, ambiental, fiscal, segurança ocupacional e trabalhista. Os investimentos públicos federais de apoio aos APL de base mineral, principalmente pelo MCTI, por meio do Fundo Setorial Mineral, no período de 2001 a 2013 tiveram duas abordagens distintas: a) A primeira ocorreu no período de 2001 a 2007 o apoio aos APL de base mineral foi realizado por meio de encomendas de projetos cooperativos ICTs/Empresas para APL de base mineral priorizados envolvendo ações vinculadas aos diversos elos da cadeira produtiva e de estruturação e gestão do APL. b) A segunda, atualmente vigente, ocorreu a partir de 2008 com a implantação da mudança na maneira de implementação do apoio aos APL de base mineral que passou a ser realizado por meio de lançamento de editais anuais focados em linhas temáticas de PD &I importantes e estratégicas para o desenvolvimento da

7 cadeia produtiva dos segmentos e APLs de base mineral priorizados CNPq 56/2008, CNPq 12/2009 e CNPq.44/2010 ( e em respostas as ações demandas dos PDPs GTP APL. Os investimentos realizados pelo MCTI, MME, GTP APL/MDIC e outros parceiros no apoio aos APL de base mineral tem sido realizado por meio de ações de fomento às seguintes áreas temáticas: elaboração de estudos prospectivos de tecnologias e inovação para o setor, à pesquisa aplicada, ao desenvolvimento tecnológico e à inovação, à capacitação de RH, a eventos de divulgação e intercâmbio técnico científico e o acesso à informação e conhecimento. Estes investimentos realizados foram baseadas nas diretrizes e metas descritas no item anterior. A tabela I apresenta a distribuição dos recursos investidos pelo MCTI por áreas temáticas realizados no período de 2001 a O montante aplicado, neste período foi de R$ 33,3 milhões e apresenta uma média anual de R$ 2,8 milhões, na forma de encomendas, editais, convênios e temos de cooperação. Como a média anual dos recursos executados pelo CT-Mineral, no mesmo período foi de aproximadamente R$ 6,4 milhões, observa se que os valores investidos em APL de base mineral equivale à 43,8 % dos valores do CT- Mineral, mostrando o apoio prioritário dado aos APL de base mineral pelo Fundo Setorial Mineral, ressalvandose, no entanto, que os investimentos em APL de base mineral não são provenientes unicamente do CT-Mineral. A tabela I também mostra que a maioria dos investimentos realizados foram na área temática de desenvolvimento tecnológico, inovação e inserção, disseminação e transferência de tecnologia e capacitação de Recursos humanos nos APL de base mineral, para qual foi alocado o valor de R$ 23,9 milhões, que equivale a 71,8 % do total. Tabela I - Investimentos realizados pelo Governo Federal nos APL de base mineral no período de 2001 a 2013 distribuídos por áreas temáticas apoiadas. Os principais instrumentos e Fontes de Recursos para investimentos públicos e parceiros privado no apoio aos APLs de Base Mineral são enumerados a seguir: FNDCT Fundos Setoriais CT Mineral (Pro-Mineral PACTI e ENCTI ) e Fundo Verde e Amarelo e Ações transversais: SEBRAE/ FINEP e SECIS/CNPq Orçamento do MCTI SETEC e SECIS: Centros Vocacionais tecnológicos (CVTs) e Eventos - Emendas Parlamentares MME/SGM, DNPM e CPRM - Programa Nacional de Formalização e Extensionismo Mineral Orçamento do MME e DNPM - Desenvolvimento Sustentável da Pequena Mineração - Capacitação e Extensionismo Mineral - PPA Plano Mais Brasil Inventário Socioambiental e Econômico da Mineração de Pequeno Porte MI/SPR Promeso e Conviver PNDRs Capacitação da produção MDIC/SDP/GTP APL Estudos e eventos SEBRAE/IBGM/ANICER - Gemas e Joias, Rochas Ornamentais, Cerâmica Vermelha, Pegmatitos, Gesso e Eventos CNI/SENAI/IEL - Cerâmica vermelha, Calcário e Cal, Gemas e Joias e Eventos FIEPE, FIEG, FIEP/PR, FIEP/PB, FIEB, FINDES e Secretarias Estaduais vinculadas aos APLs Base Mineral Eventos Instituições Financeiras BNDES/Estados APLs de inclusão Produtiva, Editais BNB e Encomenda Funmineral. Destes investimentos destacam-se os que foram alocados para atividade de PD&I no Arranjo Produtivo de Cerâmica Vermelha do Norte Goiano: a) Em 2006, foi financiado pelo MCTI, com recursos do CT-Mineral, em parceria com o Funmineral/SGM SIC-GO, o Projeto Cooperativo ICTs/Empresas de apoio ao APL de Cerâmica Vermelha do Norte Goiano, com prazo de execução de 2 anos, com valor de R$ ,00 repassados pela FINEP, no ano de 2007, tendo como destaque o extensionismo mineral realizado pelo Edgard Mas. b) Em 2010, MCTI, MME, SIC-GO/SGM, Sebrae e Bradesco, patrocinaram o Evento Conjunto VII Seminário Nacional de APLs de Base Mineral e V Encontro da RedeAPLmineral, realizado em Goiânia/GO. Os ministérios viabilizaram o repasse via Termo de Cooperação. c) Em 09 de junho de 2008, foi criado o Campus Uruaçu do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás, que tem como um dos seus cursos o de Técnico em Cerâmica e Laboratório de ensino, pesquisa e ensaios para os produtos da cerâmica vermelha. d) Em 2013, por meio de encomenda ao CETEM, a SGM está financiando em parceria com a ASCENO, MCTI, CPRM/Goiânia e GGM SIC GO, o projeto de avaliação, construção de cenários futuros, e planejamento para o desenvolvimento sustentável e competitivo do APL Cerâmica Vermelha do Norte Goiano Financiamento pelo processo prospectivo, num horizonte de 2034.

8 e) Edital FINEP MCTI FAPEG, de 2012, de subvencão econômica para promoção de inovação em micro e pequenas empresas financiaram dois projetos de: i) desenvolvimento de novos produtos para Cerâmica Estrela (Estrela do Norte) e ii) desenvolvimento tecnológico de processos para Cerâmica Santo Antônio (Mara Rosa GO). Além disso, destacam-se os investimentos públicos do Estado de Goiás em PD&I feitos no Laboratório de Ensaios Cerâmicos de Porangatu/GO, pela SECTEC/GO em parceria com a ASCENO. Os principais entraves e dificuldades aos investimentos públicos e privados em PD&I para ao APLs de base mineral e especificamente para o Arranjo Produtivo de Cerâmica Vermelha do Norte Goiano são: a) lentidão nas ações e falta de sintonia entre os órgãos executores. b) falta de continuidade e oscilações dos valores investidos. c) inexistência de fonte de recursos orçamentários dedicada especificamente ao apoio do desenvolvimento sustentável e competitivo dos APLs de base mineral. d) Falta de integração das ações desenvolvidas pelos órgãos federais, estaduais e instituições parceiras, envolvidas nos projetos, isto é, articulação competente. e) Falta de liderança proativa das governanças de APLs. f) Burocracia excessiva por parte dos órgãos públicos. g) Entraves nas liberações dos recursos públicos em desencontro com os cronogramas físicos - financeiros dos projetos h) Capacitação de equipe para elaboração de projetos e formulação de demandas qualificadas do setor empresarial aos órgãos públicos de gestão e fomento a PD&I. Não se tem dados estatísticos a respeito dos investimentos do setor empresarial em PD&I na indústria de cerâmica vermelha e nos APLs. Também não são conhecidos os investimentos feitos em PD&I pelo setor privado do Arranjo Produtivo de Cerâmica Vermelha do Norte Goiano. No entanto, observa-se que têm sido, principalmente na caracterização tecnológica de matérias primas e insumo para indústria cerâmica, em capacitação de infraestrutura de laboratorial (fixo e móvel) e formação e qualificação de pessoas para todos os elos da cadeia produtiva de cerâmica vermelha. Outro ponto fundamental para entender os investimentos em PD&I no Brasil, nos APLs e Arranjo Propodutiv de Cerâmica Vermelha do Norte Goiano, é o conhecimento da evolução histórica do sistema de educação profissional no Brasil, descrito resumidamente, a seguir. EDUCAÇÃO PROFISSIONAL NO BRASIL Um dos fatores fundamentais para capacitação dos setores produtivos do Norte Goiano, principalmente, o setor mineral e de cerâmica vermelha, em desenvolver tecnologias de processos e produtos e seus usos e empregos de forma produtiva e com efetividade, é a formação escolar e técnica dos profissionais e sua disponibilidade de oferta, em número e com habilidade e qualidades adequadas para todos os elos da cadeia produtiva e áreas de conhecimento do setor mineral. Para tanto, é necessário à existência e disponibilidades de escolas de ensino fundamental e médio, bem como de escolas técnicas na região do norte goiano de Goiás, que possibilitem a formação e oferta de profissionais qualificados e necessários para o setor de cerâmica vermelha, tais como técnico em cerâmica, em mineração, em meio ambiente, mecânica, elétrica, administração, contabilidade, etc.. Do ponto de vista da evolução histórica da formação escolar e técnica, observa-se que um fato importante ocorreu com a criação, em 14 de novembro de 1930, do Ministério da Educação e Saúde Pública que estruturou a Inspetoria do Ensino Profissional Técnico com a competência de supervisionar as Escolas de Aprendizes Artífices, antes ligadas ao Ministério da Agricultura. Essa Inspetoria foi transformada, em 1934, em Superintendência do Ensino Profissional. Foi um período de grande expansão do ensino industrial, impulsionada por uma política de criação de novas escolas industriais e introdução de novas especializações nas escolas existentes. A Constituição brasileira de 1937 foi a primeira a tratar especificamente de ensino técnico, profissional e industrial, estabelecendo no artigo 129. Assim, em 13 de janeiro de 1937, foi assinada a Lei 378 que transformava as Escolas de Aprendizes e Artífices em Liceus Profissionais, destinados ao ensino profissional, de todos os ramos e graus. O governo de Juscelino Kubitschek ( ) traz a marca do aprofundamento da relação entre Estado e economia. Neste período, a indústria automobilística surge como o grande ícone da consolidação da indústria nacional. O Plano de Metas do Governo JK nesses cinco anos prevê investimentos maciços nas áreas de infraestrutura (à produção de energia e ao transporte são conferidos 73% do total dos investimentos). Pela primeira vez contempla-se o setor de educação com 3,4% do total de investimentos previstos. O objetivo era a formação de profissionais orientados para as metas de desenvolvimento do país. Em 1994 a Lei nº 8.948, de 8 de dezembro dispõe sobre a instituição do Sistema Nacional de Educação Tecnológica, transformando, gradativamente, as Escolas Técnicas Federais e as Escolas Agrotécnicas Federais em Centros Federais de Educação Tecnológica CEFETs, mediante decreto específico para cada instituição e em função de critérios estabelecidos pelo Ministério da Educação, levando em conta as instalações físicas, os laboratórios e equipamentos adequados, as condições técnico-pedagógicas e administrativas, e os recursos humanos e financeiros necessários ao funcionamento de cada centro. Em 20 de novembro de 1996 foi sancionada a Lei considerada como a segunda LDB, que dispõe sobre a Educação Profissional num capítulo separado da Educação Básica, superando enfoques de assistencialismo e de preconceito social contido nas primeiras legislações de educação profissional do país, fazendo uma intervenção social crítica e qualificada para tornar-se um mecanismo para favorecer a inclusão social e democratização dos bens sociais de uma sociedade. Além disso, define o sistema de certificação profissional que permite o reconhecimento das competências adquiridas fora do sistema escolar.

9 Em meio a essas complexas e polêmicas transformações da educação profissional de nosso país, retoma-se em 1999 o processo de transformação das Escolas Técnicas Federais em Centros Federais de Educação Tecnológica. A educação profissional e tecnológica assume valor estratégico para o desenvolvimento nacional resultante das transformações ao longo das últimas décadas na Rede Federal, cuja visibilidade social apenas recentemente começou a tomar forma com a criação da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, com os esforços para a criação dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, em andamento, e com a intensificação e diversificação das atividades de ensino visando a atender os mais diferenciados públicos nas modalidades: presencial, semi-presencial e a distância. Desde 2003, a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica está vivenciando a maior expansão de sua história. De 1909 a 2002, foram construídas 140 escolas técnicas no país. Entre 2003 e 2010, o Ministério da Educação entregou à população as 214 previstas no plano de expansão da rede federal de educação profissional. Além disso, outras escolas foram federalizadas. Fazem parte da Rede Federal os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, as universidades Tecnológicas, os CEFETS e as Escolas Técnicas Vinculadas às Universidades. Em Goiás, participam desta Rede o Instituo Federal Goiás, que possui 8 Campi: Goiânia, Jataí, Inhumas, Uruaçu, Intumbiara, Luziânia, Formosa e Anápolis; e o Instituto Federal Goiano que é constituído de 5 Campi: Ceres, Iporá, Rio Verde, Morrinhos e Urutaí. O MEC está investindo mais de R$ 1,1 bilhão na expansão da educação profissional. Atualmente, são 354 unidades e mais de 400 mil vagas em todo o país. Com outras 208 novas escolas previstas para serem entregues até o final de 2014 serão 562 unidades que, em pleno funcionamento, gerarão 600 mil vagas. Variáveis que provocaram as evoluções: Foco do Fundo Setorial Mineral (CT Mineral), a partir de 2001, no apoio as micro, pequenas e médias empresas de mineração de segmentos dos minerais não metálicos priorizados que se organizassem em arranjos produtivos locais de base mineral. Elaboração e formulação de políticas públicas federais, a partir de 2003, com a criação do Grupo de Trabalho Permanente para Arranjos Produtivos Locais (GTP APL) de fortalecimento das micro e pequenas empresas, principalmente através da promoção de APLs, o que propiciou sobremaneira o desenvolvimento dos segmentos minerais priorizados, já que estes segmentos são constituídos principalmente por empresas desse porte. Além disso, houve a adoção e promoção de Políticas públicas bem definidas de desenvolvimento específicas para impulsionar o setor mineral. Lançamentos de investimentos governamentais por meio de editais e encomendas de diversos ministérios e agencias de fomento federais para apoio à projetos de PD&I nos APLs de base mineral. Fortalecer o Associativismo e o cooperativismo (Fortalecimento da ASCENO). Fortalecer a parceria entre os segmentos educacionais e os atores locais da cadeia produtiva de cerâmica vermelha. Investir em formação e capacitação dos atores locais com viés em tecnologia, inovação e sustentabilidade. Situação atual das variáveis provocadoras das evoluções: Os principais entraves e dificuldades aos investimentos públicos e privados em PD&I para ao APLs de base mineral e especificamente para o Arranjo Produtivo de Cerâmica Vermelha do Norte Goiano são: a) lentidão nas ações e falta de sintonia entre os órgãos executores. b) falta de continuidade e oscilações dos valores investidos. c) inexistência de fonte de recursos orçamentários dedicada especificamente ao apoio do desenvolvimento sustentável e competitivo dos APLs de base mineral. d) Falta de integração das ações desenvolvidas pelos órgãos federais, estaduais e instituições parceiras, envolvidas nos projetos, isto é, articulação competente. e) Falta de liderança proativa das governanças de APLs. f) Burocracia excessiva por parte dos órgãos públicos. g) Entraves nas liberações dos recursos públicos em desencontro com os cronogramas físicos - financeiros dos projetos h) Capacitação de equipe para elaboração de projetos e formulação de demandas qualificadas do setor empresarial aos órgãos públicos de gestão e fomento a PD&I. Na área de educação, a Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica está fundamentada numa história de construção de 100 anos, cujas atividades iniciais eram instrumento de uma política voltado para as classes desprovidas e hoje se configura como uma importante estrutura para que todas as pessoas tenham efetivo acesso às conquistas científicas e tecnológicas. Esse é o elemento diferencial que está na gênese da constituição de uma identidade social particular para os agentes e instituições envolvidos neste contexto, cujo fenômeno é decorrente da história, do papel e das relações que a Educação Profissional e Tecnológica estabelece com a ciência e a tecnologia, o desenvolvimento regional e local e com o mundo do trabalho e dos desejos de transformação dos atores nela envolvidos.

10 Parte integrante de um projeto de desenvolvimento nacional que busca consolidar-se como soberano, sustentável e inclusivo, a Educação Profissional e Tecnológica está sendo convocada não só para atender às novas configurações do mundo do trabalho, mas, igualmente, a contribuir para a elevação da escolaridade dos trabalhadores. Nessa direção a atual conjuntura histórica é extremamente favorável à transformação da Educação Profissional e Tecnológica em importante ator da produção científica e tecnológica nacional, especialmente porque o espaço social das práticas de ensino, pesquisa e inovação desenvolvidas nessa área possui características diferenciadas daquelas desenvolvidas no espaço do mundo acadêmico. Atualmente a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação, tem em seu organograma um Gabinete de Gestão de Capacitação e Formação Tecnológica que gerencia todo o processo de formação profissional do cidadão goiano, e a Rede Goiana de Arranjos Produtos acompanhará juntamente com a ASCENO os cursos que serão prioritário para o desenvolvimento da região norte do Estado. Tendências Futuras das variáveis provocadoras: O conhecimento, em geral, é tácito, presente apenas na mente do profissional. O grande desafio das organizações é transformar o conhecimento tácito em conhecimento explicito, em um patrimônio da organização. É fazê-lo fazer parte da estrutura da organização, estar disponível a todos, ser democratizado por toda a empresa. O saber fazer deve ser conhecido de todos, isso é vital para sobrevivência de uma organização. Habilidade é o saber fazer. O ideal seria a junção de conhecimento e habilidade, mas essa combinação nem sempre é possível. Muitas vezes quem tem o conhecimento não é quem executa. A habilidade, em regra, depende de prática, treino, erros e acertos. A prática leva a perfeição. Só que quanto mais se sobe na hierarquia, mais teórico e menos prático se fica. Em quase toda organização profissional quem planeja não executa e como "teoria na prática é outra" o serviço que é executado é muito diferente do que foi pensado. É necessária uma maior aproximação da equipe que planeja com a equipe que executa. Como fazer isso é a questão. Vejo isso como um problema grave organizacional e que muito pouco tem sido feito para ser corrigido ou pelo menos amenizado. Atitude está ligada a ação. Não adianta ter conhecimento e habilidade e não ter atitude. Atitude é querer fazer. Muitos profissionais estão poucos dispostos a ter atitudes de mudança. Sabem que se algumas coisas mudassem o resultado final seria melhor. Mas para que mudar o que de certa forma está dando certo? Essa atitude é necessária para ocorrer à mudança. Atitudes são necessárias para se mudar paradigmas. Atualmente a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação, publica no Diário Oficial do Estado - A Lei Complementar Nº 109, de 23 de Abril de 2014, que cria o Instituto Tecnológico do Estado de Goiás ITEGO e o Colégio Tecnológico COTEC, onde são introduzida alterações na Lei Complementar nº 26, de 28 de dezembro de A SECTEC tem em seu organograma um Gabinete de Gestão de Capacitação e Formação Tecnológica que gerencia todo o processo de formação profissional do cidadão goiano, com viés nos conceitos a cima explicitado, e a Rede Goiana de Arranjos Produtos acompanhará juntamente com a ASCENO os cursos que serão prioritários para o desenvolvimento da região norte do Estado. Rupturas Futuras das variáveis provocadoras: Instituír e implantar novos mecanismos e instrumentos de fomento e financiamento para o APLs. Iimplementar o uso de mecanismos e instrumentos de fomento e financiamento pelas totalidades das empresas e instituições de ensino, pesquisa, inovação e serviços tecnológicos do Arranjo Produtivo de Cerâmica Vermelha do Norte Goiano, bem como ampliar os investimentos públicos e privados para PD&I de forma regular, continuada e crescente para o Arranjo Produtivo de Cerâmica Vermelha do Norte Goiano. Implantação de Laboratório Fixo no município de Porangatu para atender os atores locais da cadeia produtiva de Cerâmica Vermelha do Norte Goiano; Promover a mobilização e conscientização dos atores locais da cadeia produtiva de cerâmica vermelha, para priorizar a regularidade, continuidade e crescimento dos investimentos privados e públicos na geração de conhecimento teórico/cientifico como instrumento de melhoria da qualidade e competitividade e diversidades dos produtos cerâmicos do APL de Cerâmica Vermelha. Aquisição do Laboratório Móvel que atenderá os atores locais dos 22 municípios que fazem parte da cadeia produtiva de cerâmica vermelha e que compõem a região norte Estado de Goiás. Investir na participação e envolvimento dos atores locais no desenvolvimento de capacitação e domínio de PD&I para o Arranjo Produtivo de Cerâmica Vermelho por meio implantação de infraestrutura laboratorial de ensino, pesquisa e inovação e formação e qualificação de pessoas instituição tais como Laboratório Fixo de Porangatu e Laboratório Móvel de Cerâmica Vermelha, IFG Campus Uruaçu GO, Centro Tecnológico de Cerâmica Vermelha na região norte de Goiás. Produtos com certificação pelo IMETRO Inscrição dos atores locais da cadeia produtiva de cerâmica vermelha nos cursos oferecidos pelo Bolsa Futuro, Pronatec no CEPs de Porangatu e IFG Campus Uruaçu.

11 Detalhamento das variáveis: Investir na realização das ações e atividades voltadas ao desenvolvimento de PD&I do setor de cerâmica vermelha do norte goiano que se constitui em base fundamental para o desenvolvimento sustentável e competitivo do Arranjo Produtivo de Cerâmica Vermelha do Norte Goiano. Implantação dos Laboratórios de Fixo e Móvel que irá atender os 22 municípios que fazem parte da região norte do estado de Goiás. Mobilizar os atores locais e ASCENO para conhecer os Laboratórios Fixo e Móvel e sensibilizá-los a participarem dos cursos que serão oferecidos pelo Bolsa Futuro, Pronatec e outras instituições parceiras da RG- APLs. Promover oficinas, seminários e encontros para os atores locais da cadeia produtiva de Cerâmica Vermelha da região norte. Definição de Hipóteses Hipótese 1 Instituír e implantar novos mecanismos e instrumentos de fomento e financiamento para o APLs, implementar o uso destes mecanismos pelas totalidades das empresas e instituições de ensino, pesquisa, inovação e serviços tecnológicos do APL de Cerâmica Vermelha do Norte Goiano, bem como ampliar os investimentos públicos e privados para PD&I de forma regular, continuada e crescente para o APL de Cerâmica Vermelha do Norte Goiano, conduzirá para realização das ações e atividades voltadas ao desenvolvimento de PD&I do setor de cerâmica vermelha do norte goiano que se constitui em base fundamental para o desenvolvimento sustentável e competitivo do Arranjo Produtivo de Cerâmica Vermelha do Norte Goiano. Hipótese 2 Se não houver mobilização e conscientização dos atores locais da cadeia produtiva de cerâmica vermelha, para priorizar a regularidade, continuidade e crescimento dos investimentos privados e públicos na geração de conhecimento teórico/cientifico como instrumento de melhoria da qualidade e competitividade e diversidades dos produtos cerâmicos do APL de Cerâmica Vermelha, não serão criadas as condições para o desenvolvimento sustentável do APL irá fortalecer sua economia local. Hipótese 3 Se não houver participação e envolvimento dos atores locais no desenvolvimento de capacitação e domínio de PD&I para o APL de Cerâmica Vermelho por meio implantação de infraestrutura laboratorial de ensino, pesquisa e inovação e formação e qualificação de pessoas instituição tais como Laboratório Fixo de Porangatu e Laboratório Móvel de Cerâmica Vermelha, IFG Campus Uruaçu GO, Centro Tecnológico de Cerâmica Vermelha na região norte de Goiás, não haverá desenvolvimento sustentável de APL de Cerâmica Vermelha Norte. Hipótese 4 Em 2034 a região norte do Estado de Goiás que é privilegiada com a matéria prima argila de várzea e sequeiro - terá criado mecanismos de financiamento e fomento que apresentam regularidade, continuidade e crescimento de investimentos em PD&I privados e públicos que tornará possível a capacitação de infraestrutura laboratorial (fixo e móvel), capacitação, formação, qualificação e certificação profissionais de pessoas para todos elos da cadeia produtiva de cerâmica vermelha do norte goiano. Referência Bibliográfica: ARANHA, Maria Lúcia de Arruda - História da Educação e da Pedagogia - 3ª Ed, Editora Moderna Ltda - São Paulo - Pg. 222 Ir para:a b Acessada em 18 de agosto de 2012 Ir para:a b c PALMA FILHO, João Cardoso - Política Educacional Brasileira - Cte Editora, São Paulo - ISBN Ir para cima HENTSCHKE, Jens R. Reconstructing the Brazilian nation. Public schooling in the Vargas era. Baden-Baden : Nomos, 2007 pgs Ir para cima Acessado em Ir para cima Acessado em GARCIA, Sandra Regina de oliveira. O fio da história: a gênese da formação profissional no Brasil. In: Trabalho e Crítica. São Leopoldo: Ed. UNISINOS, FONSECA, Celso Suckow. História do Ensino Industrial no Brasil. Rio de janeiro: Escola Técnica, O plano de desenvolvimento da Educação: razão, princípios e programas PDE Ministério da Educação, PEREIRA, Luiz Augusto Caldas. A rede Federal de Educação Profissional e o desenvolvimento local Dissertação de Mestrado (Anexo 29). GUERRA, E. A. & HOLLANDA VIDAL, F.W. Promoção pelo MCT da inovação tecnológica em micro e pequenas empresas de mineração organizadas em arranjos produtivos locais (APL) de base mineral. In: Anais do

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