Posições centrais em uma rede social: a estrutura da rede de ONGs de Pernanbuco associadas à ABONG

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Posições centrais em uma rede social: a estrutura da rede de ONGs de Pernanbuco associadas à ABONG"

Transcrição

1 Posições centrais em uma rede social: a estrutura da rede de ONGs de Pernambuco... Posições centrais em uma rede social: a estrutura da rede de ONGs de Pernanbuco associadas à ABONG Marcela Cox 1 Paulo Thiago Nunes Bezerra de Melo 2 Helder Pontes Régis 3 Resumo Esse estudo se propõe a descrever e analisar a rede interorganizacional de ONGs de PE e as suas respectivas redes de articulação. Especificamente, são estudadas as ONGs associadas à ABONG (Associação Brasileira de Organizações Não Governamentais), no que se refere às suas características estruturais, que fazem parte da dimensão estrutural do capital social. Esta dimensão estrutural é conceituada como as conexões entre os atores, ou seja, como os atores se conectam. São descritos os padrões e vínculos em termos de medidas como densidade e centralidade. A centralidade de um ator pode ser determinada tomando como referência a três diferentes atributos estruturais: seu grau, sua intermediação ou sua proximidade. O interesse na atividade de comunicação sugere uma medida baseada no grau; o interesse no controle da comunicação requer uma medida baseada na intermediação; e o interesse na independência e na eficiência leva à escolha de uma medida baseada na proximidade. Para o mapeamento, mensuração da densidade e centralidade da rede foi utilizado o software UCINET 6. Identificou-se que a rede estudada possui baixo nível de aproveitamento das relações possíveis. Também foi possível identificar os atores que se destacam por ocuparem posições estruturais de grande atividade de comunicação, de controle da informação e de independência da informação. Palavras-chave: Redes sociais. Estrutura social. Organizações não governamentais. 1 Mestranda em Gestão Empresarial pela Faculdade Boa Viagem FBV. marcelaupe@hotmail.com. 2 Mestrando em Gestão Empresarial pela Faculdade Boa Viagem FBV. pthiagoadm@hotmail.com. 3 Doutor em Administração pela Universidade Federal de Pernambuco UFPE. Professor da Universidade Federal Rural de Pernambuco UFRPE. Professor Colaborador do Centro de Pesquisa e Pós-Graduação e Administração da Faculdade Boa Viagem (CPPA-MPGE). hregis@hotlink.com.br. Gestão Contemporânea, Porto Alegre, ano 6, n. 6, p , jan./dez

2 Marcela Cox, Paulo Thiago Nunes Bezerra de Melo e Helder Pontes Régis Central position in a social network: structure of the NGO network of Pernambuco associated with ABONG Abstract This study aims to describe and analyze the inter-organizational network of NGOs in PE and their associated articulation networks. Specifically, the structural characteristics of NGOs associated to ABONG (Brazilian Association of Non-Governmental Organizations) were studied. The structural characteristics are part of the structural dimension of social capital. This structural dimension is defined as the connections between actors or, in other words, how the actors connect themselves. Patterns and linkages were described in terms of measures such as density and centrality. The centrality of an actor can be determined by reference to three different structural attributes: its degree, betweenness or its closeness. Interest in communication activity suggests a measure based on the degree; the interest in the control of communication requires a measure based on betweenness; and the interest in independence and efficiency leads to the choice of a measure based on closeness. The software UCINET 6 was used for the mapping and measurement of density and centrality of the network. It was identified that the network studied has low application of the possible relations. It was also possible to identify the actors who stand out due to the occupation of structural positions of major activity in communication, information control and information independence. Key words: Social networks. Social structure. Non governmental organizations. Introdução Diante da crescente discussão em torno da cooperação entre as organizações, o estudo de redes sociais torna-se relevante, visto que um dos objetivos da estruturação de redes é a colaboração e o compartilhamento de informação e conhecimento. Considerando o imbricamento de objetivos entre as Organizações Não Governamentais (ONGs) e as redes sociais, tendo em vista que tais organizações atuam no sentido de mobilizar pessoas e recursos para benefícios coletivos e sociais, Marteleto e Silva (2004, p.46) afirmam que as transformações dependem das redes existentes entre os indivíduos do grupo e os atores localizados em outros espaços sociais. Argumenta também que os indivíduos organizam suas ações nos espaços políticos em função de socializações e mobilizações suscitados pelo próprio desenvolvimento de suas redes. Segundo dados da Rede de Informações do Terceiro Setor (Rits), no Brasil há mais de 250 mil organizações do terceiro setor, empregando aproximadamente 2 milhões de pessoas (CAVALCANTI, 2006). 70 Gestão Contemporânea, Porto Alegre, ano 6, n. 6, p , jan./dez. 2009

3 Posições centrais em uma rede social: a estrutura da rede de ONGs de Pernambuco... Com 12 anos de existência, a Rits é uma organização privada sem fins lucrativos e tem como missão dar suporte às organizações da sociedade civil e movimentos sociais em nível nacional, no que se refere ao compartilhamento de informações, conhecimentos e recursos técnicos. Com isso, a Rits apoia a elaboração das estratégias das organizações da sociedade civil e a articulação destas entre si. Diante desse contexto, torna-se relevante o estudo de como estão configuradas as relações existentes entre as ONGs e como os objetivos das ONGs se relacionam com a configuração da rede formada por elas. Tendo em vista a importância das redes sociais para o desenvolvimento das ONGs, este artigo busca investigar a dimensão estrutural da rede de ONGs de Pernambuco (PE) e de suas respectivas redes de articulação. Portanto, este estudo buscou investigar não somente as ONGs de PE, mas também as organizações engajadas na articulação entre diversas ONGs com interesses semelhantes. É provável que essas organizações responsáveis pela articulação de ONGs com interesses comuns (denominadas de redes de articulação) permitam a existência de uma rede ampla de comunicação. Cada vez mais, as pesquisas demonstram que o comportamento de indivíduos e grupos é influenciado pelas redes sociais. Os efeitos da centralidade dos atores em uma estrutura social sobre o comportamento, assim como a identificação de subgrupos em uma rede, têm merecido atenção especial por causa de sua relevância teórica. A análise de redes sociais tem demonstrado considerável poder analítico como estratégia de pesquisa, sendo uma das abordagens que mais cresce no campo de ciências sociais (MIZRUCHI, 2006). Na próxima seção, serão apresentadas as abordagens referentes as ONGs, redes sociais e sua dimensão estrutural, para em seguida serem apresentadas a metodologia, os resultados e as conclusões do estudo. 1 Redes de organizações não governamentais As ONGs nasceram, em âmbito nacional, entre as décadas de 1970 e 1980, em um contexto pós-ditatorial, o qual reflete a sintonia Gestão Contemporânea, Porto Alegre, ano 6, n. 6, p , jan./dez

4 Marcela Cox, Paulo Thiago Nunes Bezerra de Melo e Helder Pontes Régis com os objetivos das organizações populares e dos movimentos sociais que tinham como propósito proteger os direitos sociais e fortalecer a sociedade civil, focando nos trabalhos de educação popular, atuando, elaborando e monitorando as políticas públicas (ABONG, 2009). As ONGs atuam junto a diversos atores, como o Estado, as empresas privadas e as comunidades. Essas organizações fazem parte de uma prática denominada gestão social, que ganha impulso em todo o mundo. A adoção de um compromisso social está cada vez mais frequente, e com isso surgem alternativas de gestão para enfrentar diversos problemas sociais: As ONGs surgem como opção de mudança e como possibilidade de propiciar maior eficácia à gestão pública, sem substituir o Estado, mas com a transferência de algumas demandas sociais (JUNQUEIRA, 2006). Estando as políticas sociais descentralizadas, há o surgimento de diversos atores, trabalhando para a construção de alternativas voltadas à resolução de problemas presentes na sociedade. Essa realidade potencializa o aparecimento de redes sociais de forma a articular poder público, sociedade civil e empresas privadas para trabalharem juntos, visando a objetivos em comum. É o que Ribeiro (2006) chamou de malha de relações híbridas. Essa nova dinâmica possibilita também a valorização da gestão intersetorial, que enfatiza a compreensão e a solução dos problemas sociais de modo integrado (JUNQUEIRA, 2006). É nesse contexto que surgem as redes sociais entre ONGs, que podem trazer benefícios a essas organizações, fazendo com que elas se desenvolvam e consigam dar uma resposta eficaz aos problemas de políticas públicas. A construção de uma rede organizacional deve buscar o desenvolvimento a partir do envolvimento mútuo e da relação biunívoca equilibrada entre os parceiros. Em lugar de privilegiar o espaço organizacional, deve se voltar para as relações entre indivíduos, grupos, organizações e setores (MACIEL, 2004, p. 64). A seguir, será apresentado o tópico referente a redes sociais, enfatizando a importância da formação dessas em um cenário no qual a busca e a troca de conhecimento são essenciais para o desenvolvimento das organizações. 72 Gestão Contemporânea, Porto Alegre, ano 6, n. 6, p , jan./dez. 2009

5 Posições centrais em uma rede social: a estrutura da rede de ONGs de Pernambuco... 2 A perspectiva de redes sociais As discussões em torno das redes sociais são cada vez mais frequentes nos campos individual e organizacional. Redes sociais na internet, redes sociais no âmbito do trabalho, rede de amigos e assim por diante: é fácil perceber que de alguma forma as pessoas fazem parte de redes sociais, já que o ser humano está sempre em contato com outros, seja pessoalmente ou virtualmente, e esses contatos podem tornar-se laços, os quais podem apoiar ou não as atividades que se desejam desenvolver. Similarmente acontece com as organizações, que, no contexto atual, vivem em intensa competitividade, sendo necessário haver cooperação entre os atores, visto que as transformações exigidas são tamanhas que extrapolam suas competências internas. Essa cooperação cria interdependência entre os atores, de forma que o sucesso da organização passa a depender de como ela se relaciona com os outros atores (MALUF FILHO, 2005). Segundo Mizruchi (2006, p. 73), a análise de redes é um tipo de sociologia estrutural que se baseia numa noção clara dos efeitos das relações sociais sobre o comportamento individual e grupal. A abordagem da sociologia estrutural admite que as restrições e oportunidades das estruturas sociais afetam mais o comportamento humano do que as normas culturais ou outras condições subjetivas. De acordo com Emirbayer e Goodwin (1994), rede social é o conjunto de relações e ligações sociais entre determinados atores. Um ator social pode ser uma pessoa ou uma organização que se comunica em uma rede, desempenhando um papel específico na sociedade. Segundo Régis et al. (2006, p. 3), a literatura tem descrito as redes como sendo composições de indivíduos, grupos ou organizações voltadas para a perpetuação, a consolidação e o desenvolvimento das atividades dos seus membros. Granovetter (1973) discute sobre a força dos laços como uma característica importante das redes sociais. A força de um laço é uma combinação da quantidade de tempo, intensidade emocional, intimidade e serviços recíprocos que caracterizam um laço. Essa curiosidade pelas redes sociais advém dos possíveis benefícios gerados nos contatos estabelecidos entre diversos atores. As re- Gestão Contemporânea, Porto Alegre, ano 6, n. 6, p , jan./dez

6 Marcela Cox, Paulo Thiago Nunes Bezerra de Melo e Helder Pontes Régis des de relacionamento podem facilitar a transferência da informação e com isso, apoiar a operacionalização da organização, através dos conhecimentos dos atores-chave (interno ou externo à organização), para o cumprimento de um objetivo. Krackhardt e Hanson (1993) afirmam que uma rede informal dentro das organizações pode reduzir o fluxo dos procedimentos formais para que os prazos sejam cumpridos. Já Marteleto (2001) afirma que redes sociais ou networks podem unir idéias e recursos em torno de valores e interesses compartilhados. No contexto de uma rede de ONGs, a proposta desse artigo corrobora essa perspectiva. Este estudo busca descrever a configuração de uma rede de ONGs, identificando a densidade e a centralidade dos atores da rede, conceitos que serão expostos a seguir. 2.1 Dimensão estrutural das redes sociais As dimensões estruturais das redes sociais analisam as conexões formadas pelos relacionamentos existentes. Por meio da análise estrutural, é possível avaliar como as informações são transmitidas pelas pessoas que estão interligadas e se a hierarquia da organização influencia na comunicação organizacional. É possível compreender também os comportamentos dos indivíduos através da quantidade de contatos que um ator possui, avaliando o poder de intermediar relações e os modos como se pode chegar à informação mais facilmente. Essas análises são feitas a partir das posições dos atores na composição da rede. Por meio dessa análise, é possível verificar o quão flexível é a rede e como se comporta ou pode comportar-se a troca de informações entre os atores (RÉGIS et al., 2006). O capital social se refere a uma vantagem criada pela maneira como as pessoas estão conectadas (BURT, 2005, p. 16). A dimensão estrutural do capital social é conceituada como o padrão geral de conexão entre os atores, que nada mais é do que o modo como os atores se conectam e como eles deixam de conectar-se. As facetas da dimensão estrutural são a ausência ou a presença de laços entre os atores, a morfologia da rede para descrever o padrão de vínculos em termos de medidas como densidade e centralidade, e a existência de 74 Gestão Contemporânea, Porto Alegre, ano 6, n. 6, p , jan./dez. 2009

7 Posições centrais em uma rede social: a estrutura da rede de ONGs de Pernambuco... redes criadas para um propósito, mas que podem ser usadas para outro (NAHAPIET; GHOSHAL, 1998). As redes sociais podem ser analisadas quantitativamente e qualitativamente. Seguindo a forma quantitativa, podem-se determinar, por exemplo, a centralidade de um ator e a densidade da rede. Seguindo a forma qualitativa, pode-se fazer a análise de uma rede através da diversidade de ligações, do conteúdo transacionado, do sentido do fluxo, da frequência e duração das interações (MARINHO-DA-SILVA, 2003). Ao analisar a densidade da rede e a centralidade dos atores, é possível determinar o valor estrutural da network para a organização e para os que a compõem. O número de ligações existentes ou possíveis em uma rede configura a densidade. A densidade da rede fornece insights sobre certos fenômenos, como a velocidade com que a informação é difundida entre os atores e a extensão de suas restrições (HANNEMAN; RIDDLE, 2005). Sugere-se que uma rede com baixa densidade indica que o potencial da rede está sendo pouco explorado (RIBEIRO, 2006). Em geral, a densidade de uma rede é o valor médio das relações obtidas sobre todas as díades possíveis. Quando grupos são identificados tomando a densidade dos laços entre os atores como o fator delimitador, a similaridade de comportamento entre os membros de um grupo é maior (GEST; MOODY; RULISON, 2007). Segundo Granovetter (1973), existe uma associação entre a força dos laços e a densidade de uma rede, de modo que o conjunto de laços fortes forma uma rede densa e o conjunto de laços fracos forma uma rede menos densa. Assim, este estudo busca responder a seguinte questão norteadora: Como é caracterizada estruturalmente a rede de ONGs de PE associadas à ABONG e suas respectivas redes de articulação? Atores que têm mais laços com outros atores podem ter vantagens nas suas posições: podem ter formas alternativas para satisfazer suas necessidades e, portanto, estão menos dependentes de outros indivíduos; podem ser capazes de demandar mais dos recursos da rede como um todo; são muitas vezes os terceiros e os negociadores nas trocas entre outros, e são capazes de se beneficiarem desta corretagem (HANNEMAN; RIDDLE, 2005; MIZRUCHI, 2006, p. 74). A seguir, os aspectos das posições estruturalmente favorecidas serão discutidos. Gestão Contemporânea, Porto Alegre, ano 6, n. 6, p , jan./dez

8 Marcela Cox, Paulo Thiago Nunes Bezerra de Melo e Helder Pontes Régis 2.2 Posições centrais na estrutura das redes Existe uma relação entre posições centrais dos atores e sua influência sobre o grupo (MIZRUCHI, 2006). As medidas de centralidade estão entre as mais frequentemente usadas de todas as medidas de redes (BORGATTI; CARLEY; KRACKHARDT, 2006). Foi Freeman (1979) quem sintetizou várias medidas de centralidade em três medidas que têm sido bastante utilizadas nos estudos de redes sociais desenvolvidos nos últimos anos. São elas: centralidade de grau, centralidade de intermediação e centralidade de proximidade. A mais simples e talvez mais óbvia concepção é que a centralidade do ator é alguma função do grau de um ator. O grau de um ator é simplesmente a conta do número de outros atores que são adjacentes a ele e com os quais está, consequentemente, em contato direto (FREEMAN, 1979; KRACKHARDT, 1992). Enquanto o processo de comunicação acontece em uma rede social, uma pessoa que está em uma posição que permite contato direto com muitas outras deve começar a ver a si mesma e ser vista pelos outros como o maior canal de informação. De alguma forma, essa pessoa é um ator focal de comunicação, ao menos com relação aos outros com quem está em contato, e é provável que desenvolva um sentido de estar no canal principal do fluxo de informação na rede (FREEMAN, 1979). Um ator de baixo grau está no extremo oposto. O ocupante de tal posição provavelmente veja e seja visto pelos outros de forma periférica. Sua posição o isola do envolvimento direto com a maioria dos outros na rede e o põe fora da participação ativa no processo de comunicação. O grau de um ator é importante com um índice de sua atividade de comunicação potencial (FREEMAN, 1979). Assim, este estudo busca responder a seguinte questão norteadora: Qual o grau de atividade de comunicação das ONGs de PE associadas à ABONG e suas respectivas redes de articulação? Outra maneira de ver a centralidade é baseada na frequência com que um ator está entre dois outros atores no menor caminho que os conecta (FREEMAN, 1979, p. 221). A centralidade de intermediação vê um ator numa posição favorecida na medida em que o ator está no 76 Gestão Contemporânea, Porto Alegre, ano 6, n. 6, p , jan./dez. 2009

9 Posições centrais em uma rede social: a estrutura da rede de ONGs de Pernambuco... caminho mais curto entre pares de outros atores na rede. Ou seja, quanto mais as pessoas dependem de alguém para fazer conexões com outras pessoas, maior é seu poder. Se, no entanto, dois atores estão conectados entre si por mais de um caminho curto, e alguém não está em nenhum deles, menor é seu poder (HANNEMAN; RIDDLE, 2005). Uma pessoa com alto poder de intermediação está em uma posição para agir como um guardião de informações que fluem pela rede. Além disso, a intermediação é uma indicação da não redundância das fontes de informação. Conforme uma pessoa estiver conectada a partes de uma rede que de outra maneira estariam desconectadas e, em consequência, tiver acesso a diferentes e não redundantes fontes de informação, esta pessoa terá um alto poder de intermediação (KRACKHARDT, 1992). A intermediação é útil como um índice do potencial de um ator para o controle de comunicação (FREEMAN, 1979). Devido ao poder de intermediação, o ator central pode extrair benefícios de qualquer situação em que dois outros atores procurem se comunicar, intermediados por ele (MIZRUCHI, 2006). Outra maneira de pensar na intermediação é buscando quais as relações que são mais centrais, em lugar de atores. A definição de Freeman pode ser facilmente aplicada: uma relação é intermediária na medida em que seja parte do caminho geodésico entre pares de atores (HANNEMAN; RIDDLE, 2005). Uma ponte é uma linha em uma rede que fornece o único caminho entre dois pontos. Uma ponte local em uma rede social será mais significativa como uma conexão entre dois setores à medida que é a única alternativa para muitas pessoas (GRANOVETTER, 1973). Krackhardt (1992) estabelece o paralelo entre a medida de centralidade de intermediação e o conceito de Granovetter (1973) de ponte local. Uma ponte local é uma propriedade de um laço e a medida de centralidade de intermediação é um atributo de um ator na rede. Mas ambos medem o grau em que os atores alcançam partes diferentes e desconectadas de um sistema social. Assim, este estudo também busca responder a seguinte questão norteadora: Qual a capacidade de controle da comunicação das ONGs de PE associadas à ABONG e suas respectivas redes de articulação? Gestão Contemporânea, Porto Alegre, ano 6, n. 6, p , jan./dez

10 Marcela Cox, Paulo Thiago Nunes Bezerra de Melo e Helder Pontes Régis Outra concepção da centralidade do ator é baseada no quanto um ator está perto de todos os outros atores na rede; é a centralidade de proximidade. Esta concepção também está relacionada ao controle da comunicação, mas de uma maneira diferente. Aqui um ator é visto como central à medida que ele pode evitar o controle potencial de outros (FREEMAN, 1979, p. 224). A abordagem da centralidade de proximidade enfatiza a distância de um ator para todos os outros na rede, centrando-se na distância de cada ator para todos os outros. (HANNEMAN; RIDDLE, 2005). A independência de um ator é determinada por sua proximidade para todos os outros atores na rede. Assim, a centralidade de proximidade pode ser usada quando medidas baseadas em independência e eficiência são desejadas (FREEMAN, 1979). Este estudo também busca responder a seguinte questão norteadora: Quais as situações de dependência das ONGs de PE associadas à ABONG e suas respectivas redes de articulação na comunicação com a rede inteira? A centralidade de um ator pode ser determinada tomando como referência qualquer dos três diferentes atributos estruturais daquele ator: seu grau, sua intermediação ou sua proximidade. A escolha de um atributo estrutural específico e sua medida associada depende do contexto da aplicação pretendida. O interesse na atividade de comunicação sugere uma medida baseada no grau; o interesse no controle da comunicação requer uma medida baseada na intermediação; e o interesse na independência e na eficiência leva à escolha de uma medida baseada na proximidade (FREEMAN, 1979, p. 226). A centralidade também pode ser analisada como um atributo da rede inteira, em lugar de um atributo dos atores. Dessa forma, a centralidade da rede inteira deve indicar a tendência de um único ator ser mais central do que os demais atores na rede. As medidas da centralidade da rede são baseadas nas diferenças entre a centralidade do ator mais central e de todos os outros atores. Elas são índices dessa centralização (FREEMAN, 1979, p. 227). O presente estudo pretende analisar a dimensão estrutural de uma rede de ONGs, mais especificamente, sua densidade e a centralidade dos atores. Na próxima seção, serão apresentados os métodos utilizados para os objetivos do estudo em questão. 78 Gestão Contemporânea, Porto Alegre, ano 6, n. 6, p , jan./dez. 2009

11 Posições centrais em uma rede social: a estrutura da rede de ONGs de Pernambuco... 3 Metodologia Inicialmente, foi preciso delimitar o campo de estudo: as ONGs de PE. Em seguida, buscou-se tomar informações de uma entidade de natureza associativa, a Associação Brasileira de Organizações Não Governamentais (ABONG). A escolha da ABONG foi fundamentada nos objetivos da própria associação, que estão contidos em sua carta de princípios. Essa organização é uma sociedade civil sem fins lucrativos, com sede em São Paulo, atuando em nível nacional. Foi fundada em 1991 e tem como um de seus objetivos promover o intercâmbio entre entidades que buscam a ampliação da cidadania. (ABONG, 2009). Para estudar a estrutura das redes de ONGs de PE, foram utilizados dados secundários, disponíveis no banco de dados na página eletrônica da ABONG. Foi realizada análise de conteúdo dos dados para encontrar a existência de relações entre as ONGs e as redes às quais elas pertencem (BARDIN, 2006). Estes dados foram coletados pela ABONG em Através da página eletrônica da ABONG é possível acessar uma lista das ONGs associadas. Esse filtro pode ser realizado também por unidade de federação. Dessa forma, foram localizadas 35 ONGs de PE associadas. No cadastro de cada ONG, há uma série de informações que detalham suas atividades, um pouco do histórico, missão, principal âmbito de atuação, principais beneficiários ou público-alvo, áreas temáticas de atuação e redes de articulação das quais participam. As informações deste último campo foram utilizas para caracterização da existência ou não de uma relação. Havendo a citação de uma ou mais rede de articulação no cadastro da ONG, foi considerada a existência de uma relação. Essas informações foram utilizadas para elaboração dos sociogramas e para análise da dimensão estrutural da rede. Para identificar os atores com posições centrais na rede, foram calculados índices que representam o poder de centralidade de cada ator referente ao seu grau, a sua intermediação e a sua proximidade na rede da seguinte maneira: O número de atores adjacentes a um dado ator em uma rede simétrica é o grau deste ator (centralidade de grau). O número de Gestão Contemporânea, Porto Alegre, ano 6, n. 6, p , jan./dez

12 Marcela Cox, Paulo Thiago Nunes Bezerra de Melo e Helder Pontes Régis vezes que um ator está no caminho mais curto entre dois outros atores é a intermediação daquele ator (centralidade de intermediação). A soma dos passos dos caminhos mais curtos para todos os outros atores é a distância de um ator. A medida inversa da distância é a proximidade de um ator (centralidade de proximidade) (BORGATTI et al., 2002; FREEMAN, 1979). Cada índice foi calculado para cada ator que compõe a rede. Os índices de grau e intermediação aumentam na mesma proporção que aumenta o índice de centralidade de um ator. Contudo, a proximidade de um ator é uma medida inversa da distância dele, fazendo com que quanto menor for o índice de proximidade, maior é a centralidade de um ator. Também foram calculados os índices de centralização da rede inteira. Para uma dada rede com n atores e uma determinada centralidade (de grau, intermediação ou proximidade) máxima, a medida de centralização de uma rede é a soma das diferenças entre a centralidade máxima e a centralidade de cada indivíduo, dividido pelo valor considerado se apenas um ator tivesse centralidade máxima e todos os outros atores tivessem centralidade mínima, ou seja, dividido pelo maior valor possível para o somatório (BORGATTI et al., 2002; FREEMAN, 1979). Para analisar e desenhar a rede, foram utilizados os softwares UCINET 6.0 e NetDraw 2.1 (BORGATTI et al., 2002). Os dados coletados no website da ABONG foram inseridos no software UCINET 6.0, o que possibilitou a formação da matriz de adjacência da rede estudada. Esta matriz alimenta o software NetDraw 2.1, que é vinculado ao UCINET, gerando os sociogramas que representam a rede. Os softwares forneceram um retrato da estrutura da rede e os dados estatísticos com relação às medidas da densidade e centralidade. Os dados foram tratados como simétricos. Isso quer dizer que, se uma ONG tem uma relação com uma determinada rede, automaticamente esta rede também tem uma relação com a ONG. A relação fica independente da origem (HANNEMAN; RIDDLE, 2005). A seguir serão apresentados os resultados da análise da dimensão estrutural da rede, bem como as considerações finais. 80 Gestão Contemporânea, Porto Alegre, ano 6, n. 6, p , jan./dez. 2009

13 Posições centrais em uma rede social: a estrutura da rede de ONGs de Pernambuco... 4 Resultados Nesta seção, serão apresentados os resultados deste estudo de maneira pontual, respondendo cada questão norteadora apresentada. Inicialmente, buscou-se responder como é caracterizada estruturalmente a rede de ONGs de PE associadas à ABONG e suas respectivas redes de articulação. Cada ONG e cada rede de articulação será considerada como um ator da rede delimitada como sendo a de PE. A análise estrutural de redes sociais é bastante facilitada pela utilização de sociogramas. O Gráfico 1 traz o sociograma da estrutura geral da rede de ONGs de PE que são associadas à ABONG e de suas respectivas redes de articulação. Na rede estudada, encontram-se 113 atores (entre ONGs e redes de articulação) e um total de 111 laços simétricos (5 entre ONGs e 106 entre ONGs e redes de articulação). Os atores foram identificados por números e a legenda mostra as cores utilizadas para distinguir as ONGs e as redes de articulação de que elas participam. O Apêndice A traz a codificação de cada ONG e de cada rede de articulação. Onze ONGs não aparecem no sociograma, pois não há citação, em seu cadastro, das redes de articulação das quais eles participam. São as ONGs 1, 7, 12, 15, 22, 25, 28, 29, 31, 33 e 35. Existem seis ONGs que, por meio dos dados analisados, não estão conectadas com a rede maior, configurando-se em ilhas. Este é o caso das ONGs 11, 13, 14, 17,19 e 24. As ONGs 11, 13 e 17 participam de uma mesma área de atuação (agricultura), mas não participam das mesmas redes de articulação. É possível tirar conclusão similar para as ONGs 14, 19 e 24, cujas áreas de atuação incluem, dentre outras, a educação, porém os dados indicam que não há participação desses atores nas mesmas redes de articulação. Como citado anteriormente, o número de ligações existentes em uma rede configura a densidade, que é definida como a soma dos laços existentes dividida pelo número de laços possíveis. A densidade da rede de relações entre as ONGs e as redes de articulação das quais elas participam é de 3,88%, ou seja, de todas as possibilidades de relações entre as ONGs e as redes, 3,88% estão presentes no caso estudado, indicando que não estão sendo utilizados 96,12% das relações possíveis. Gestão Contemporânea, Porto Alegre, ano 6, n. 6, p , jan./dez

14 Marcela Cox, Paulo Thiago Nunes Bezerra de Melo e Helder Pontes Régis Esse baixo percentual da densidade é devido a terem sido analisadas informações de apenas 35 atores (ONGs), por meio dos dados da ABONG sobre as relações existentes entre eles e suas respectivas redes de articulação. Seria necessário obter dados sobre os outros 78 atores (redes de articulação) para registrar as relações que estes têm com outras ONGs. Além disso, uma grande quantidade de atores participantes de uma rede influencia o índice da densidade, de modo que existe a expectativa de decréscimo na densidade para redes amplas, como é o caso em estudo. De maneira geral, a rede de ONGs de PE associadas à ABONG é caracterizada por ter um núcleo forte de articulação focado na educação, justiça e abuso sexual de crianças, jovens e adolescentes. Além disso, é possível afirmar que as redes de articulação conectam as ONGs que, de outra forma, estariam buscando seus objetivos de maneira fragmentada no tecido social. Contudo, as possibilidades de conexões entre as ONGs de PE ainda são amplas. Posteriormente, buscou-se responder qual o grau de atividade de comunicação das ONGs de PE e suas respectivas redes de articulação. Para identificar os papéis desempenhados pelos atores na rede estudada, foi calculada a centralidade, que é um indicador estrutural da rede (NORMAN; ALEJANDRO, 2005). A centralidade de grau mede o número de ligações pertencentes a um ator. O Gráfico 1 mostra quais atores possuem maior centralidade de grau. Os nodos no sociograma aparecem com tamanho associado ao índice de centralidade. Quanto maior a centralidade do ator, maior é o nodo que representa o ator no sociograma. A ONG referenciada pelo número 5, circulado, se destaca por possuir o maior número de ligações. A ONG 26 também se destaca por possuir um elevado número de ligações. As ONGs 32 e 6 também merecem destaque. A ONG 5 pode ser considerada bem articulada, o que pode levá-la a constantes trocas de informações e com isso apoiar o seu desenvolvimento, como também o desenvolvimento dos atores que estão ligados a ela. A ONG 5 tem como área temática de atuação a educação, a saúde o trabalho e a renda. A organização tem como público-alvo crianças e adolescentes. Com quase 30 anos de existência, a ONG 5 tem como missão formar cidadãos através de um processo sócio-educativo. A ONG 26 foi fundada em 1975, possuindo 34 anos de exis- 82 Gestão Contemporânea, Porto Alegre, ano 6, n. 6, p , jan./dez. 2009

15 Posições centrais em uma rede social: a estrutura da rede de ONGs de Pernambuco... tência. Tal ONG tem como missão lutar por justiça social, através da promoção dos direitos humanos numa perspectiva de gênero e etnia. O público beneficiário são mulheres, adolescentes, jovens e comunidades negras rurais quilombolas. A ONG 6 tem 37 anos de existência e atua na área de educação, assim como a 5. A ONG 32 tem 10 anos de existência e atua na área de educação, relações de gênero e discriminação sexual entre jovens e crianças. Percebe-se que os dois atores com maior centralidade de grau são organizações com bastante tempo de experiência e, talvez, por isso, possuam um número maior de ligações, já que buscam articulação há mais tempo. ONGs Redes de articulação Atores mais centrais Gráfico 1 Rede de ONGs enfatizando os atores que possuem maior centralidade de grau Para responder qual a capacidade de controle da comunicação das ONGs e de redes de articulação em PE, buscou-se o índice de centralidade de intermediação, que diz respeito ao papel do ator como Gestão Contemporânea, Porto Alegre, ano 6, n. 6, p , jan./dez

16 Marcela Cox, Paulo Thiago Nunes Bezerra de Melo e Helder Pontes Régis intermediador de outros atores da rede. O Gráfico 2 mostra quais os atores que possuem maior grau de centralidade de intermediação. Os atores 5, 92, 26, 4 e 36, circulados, apresentaram maior grau de intermediação. Corroborando as afirmações de Marinho da Silva (2003), os atores citados podem ser considerados corretores de informação para que atores não adjacentes na rede possam obter informações através deles. Também são considerados importantes, visto que possuem o poder de controlar as informações transmitidas na rede e o caminho que elas podem percorrer. A ONG 5 se destaca mais uma vez, resultando em um maior grau de centralidade de intermediação, possuindo, portanto, papel significativo na ligação entre outras ONGs e com outras redes de articulação. ONGs Redes de articulação Atores mais centrais Gráfico 2 Rede de ONGs enfatizando os atores que possuem maior centralidade de intermediação Outros atores que não foram destacados quanto à centralidade de grau, merecem ser destacados quando se fala da centralidade de inter- 84 Gestão Contemporânea, Porto Alegre, ano 6, n. 6, p , jan./dez. 2009

17 Posições centrais em uma rede social: a estrutura da rede de ONGs de Pernambuco... mediação. É o caso da ONG 4 e das redes de articulação 92 e 36. A ONG 4 atua na área de saúde e relações de gênero, assim como discriminação sexual. A rede de articulação 92 existe há 18 anos e tem como objetivo o aprimoramento das políticas públicas para mulheres, adolescentes, jovens e idosas. Esta rede reúne várias entidades que desenvolvem trabalhos políticos e de pesquisa nas áreas da saúde da mulher, direitos sexuais e reprodutivos. Vale destacar que a ONG 26 também atua na área de relações de gênero e discriminação sexual. Buscou-se identificar também quais as relações (em lugar de atores) que fazem mais intermediações, corroborando Hanneman e Riddle (2005). Desta maneira, foram identificadas as pontes argumentadas por Granovetter (1973). O Gráfico 3 mostra as relações que são pontes na rede por meio da espessura da linha que conecta os atores. Quanto mais grossa é uma linha, maior é seu poder de intermediar outras relações, servindo assim de ponte. ONGs Redes de articulação Relações com poder de intermediação Gráfico 3 Redes de ONGs enfatizando os laços que possuem maior centralidade de intermediação Gestão Contemporânea, Porto Alegre, ano 6, n. 6, p , jan./dez

18 Marcela Cox, Paulo Thiago Nunes Bezerra de Melo e Helder Pontes Régis A ponte com maior poder de intermediação é a relação entre a ONG 4 e a rede de articulação 92. (Organizações já foram caracterizadas anteriormente). Esse resultado indica que, se a relação entre os atores 4 e 92 não existisse, vários caminhos mais curtos entre outros atores também deixariam de existir, sendo forçados a usarem caminhos mais longos. Outra ponte também com bastante poder de intermediação é a relação entre a rede de articulação 92 e a ONG 5. A ABONG (ator 36) também aparece, formando uma ponte com bastante poder de intermediação na relação com a ONG 4. Existe, portanto, uma certa congruência nas áreas de interesse das organizações que possuem o maior poder de intermediar relações e controlar informações dos outros atores da rede inteira. Os resultados também reafirmam a importância da ABONG como um intermediador das relações entre ONGs e redes de articulação. Buscou-se o índice de centralidade de proximidade para responder quais as situações de dependência das ONGs de PE e de suas respectivas redes de articulação na comunicação com a rede inteira. A centralidade de proximidade é considerada pelo número mínimo de passos que o ator deve seguir para entrar em contato com os demais atores da rede. A medida de centralidade tem uma peculiaridade em relação às medidas de centralidade de grau e intermediação. Para calcular a centralidade de proximidade dos atores de uma rede, todos os atores devem estar de alguma forma conectados, não sendo possível a existência de atores isolados ou ilhas sem conexão com outras partes da rede. Para tais situações, a centralidade de proximidade deve ser calculada separadamente para cada conjunto de atores que forma cada parte da rede. Para o estudo que está sendo apresentado, foi utilizada a maior parte da rede mapeada, representada por um conjunto de 85 atores conectados. O Gráfico 4 mostra a rede e quais atores possuem maior grau de centralidade de proximidade. 86 Gestão Contemporânea, Porto Alegre, ano 6, n. 6, p , jan./dez. 2009

19 Posições centrais em uma rede social: a estrutura da rede de ONGs de Pernambuco... ONGs Redes de articulação Atores mais centrais Gráfico 4 Rede de ONGs enfatizando os atores que possuem maior centralidade de proximidade Como mencionado anteriormente, quanto maior a centralidade de proximidade, mais perto estará o ator dos demais, interagindo com estes de forma mais rápida (MARINHO-DA-SILVA, 2003). Assim, os atores 5, 92, 41, 26 e 69, destacados com círculo, são aqueles com maior grau de centralidade de proximidade, ou seja, esses atores têm a vantagem de percorrer caminhos mais curtos para alcançar qualquer outro ator da rede inteira. Eles possuem a capacidade de acessar as outras pessoas da rede com mais facilidade. Mais uma vez o ator 5 se destaca com grau maior, sugerindo ser uma ONG bastante articulada. Os atores em evidência são considerados importantes para o desenvolvimento da rede, do potencial de cooperação entre as ONGs e das redes de articulação às quais pertencem. Os atores 5, 26 e 92 já foram apresentados anteriormente como atores centrais. Já os atores 41 e 69 surgem como atores centrais apenas para a medida de proximidade, consistindo redes de articulação. A rede de articulação 41 possui 13 anos de existência e tem como obje- Gestão Contemporânea, Porto Alegre, ano 6, n. 6, p , jan./dez

20 Marcela Cox, Paulo Thiago Nunes Bezerra de Melo e Helder Pontes Régis tivo formular propostas de políticas públicas, particularmente no campo da AIDS, e fortalecer a sociedade civil para o controle social. Com 27 anos de existência, a rede de articulação 69 atua em todo o território brasileiro. Ela tem como objetivo, articular a luta e a promoção dos direitos humanos no território nacional. Esses atores são relativamente mais independentes para entrar em contato com a rede inteira se comparados aos outros atores da rede estudada. Percebe-se que eles têm como foco de suas atividades a luta pelos direitos humanos e pela justiça social, além das questões de gênero, como discriminação sexual, saúde da mulher e AIDS. A Tabela 1 reúne os três índices de centralidade para cada ator destacado nas análises. Por meio dessa tabela, é possível verificar quais atores são mais centrais em quais tipos de centralidade. Quanto maior forem os índices de centralidade de grau e intermediação, mais central é o ator. A medida de centralidade de proximidade é inversa, de forma que, quanto menor for o índice, maior é a centralidade do ator. Pode-se perceber que o ator 5 é o mais central para todas as três medidas, sendo aquele com a posição mais favorável na rede. O ator 26 também merece destaque por ter medidas bastante relevantes para os três tipos de centralidade. Tabela 1 Índices de centralidade dos atores mais centrais Ator Grau Intermediação Proximidade* 4 (ONG) (ONG) (ONG) (ONG) (ONG) (Rede) (Rede) (Rede) (Rede) * Medida invertida 88 Gestão Contemporânea, Porto Alegre, ano 6, n. 6, p , jan./dez. 2009

21 Posições centrais em uma rede social: a estrutura da rede de ONGs de Pernambuco... Também foram calculados os índices de centralização da rede para avaliar o quanto a centralidade da rede como um todo está igualmente distribuída entre os atores. Foram calculados os índices de centralização da rede para os três tipos de centralidade abordada no estudo. A Tabela 2 apresenta estes resultados. Tabela 2 Índices de centralização da rede Centralização da rede Grau 20.94% Intermediação 28.77% Proximidade 27.39% A rede estudada possui uma distribuição mais desigual para a centralidade de intermediação e mais homogênea para a centralidade de grau. Isto significa que o ator com maior centralidade de grau não possui vantagens tão distintas quanto o ator com maior centralidade de intermediação. Em outras palavras, significa que os atores são mais distintos uns dos outros pelas suas posições centrais quando a centralidade em questão é a de intermediação. A seguir, será apresentada a conclusão deste trabalho abordando algumas implicações, limitações e sugestões para pesquisas futuras. Considerações finais Identificou-se que a rede estudada possui baixo nível de aproveitamento das relações possíveis. A utilização do potencial restante, por meio do aumento de contatos, poderia permitir que os atores desfrutassem do integral alcance na malha de relações (RIBEIRO, 2006). Considerando esse resultado, sugere-se o investimento em eventos que possam facilitar a interação social, favorecendo a criação de laços entre as organizações e as redes de articulação pertencentes à rede social pernambucana. Gestão Contemporânea, Porto Alegre, ano 6, n. 6, p , jan./dez

22 Marcela Cox, Paulo Thiago Nunes Bezerra de Melo e Helder Pontes Régis Observou-se também que alguns atores se destacaram com relação às medidas de centralidade. A ONG 5 (Casa de Passagem) mostrou ser bastante articulada, possuindo uma posição favorável por receber comunicação de várias outras organizações, por ter uma grande capacidade de controlar a passagem de informações entre organizações que precisam dela para comunicar-se e por gozar de maior independência do resto da rede para alcançar qualquer outra organização. Apesar de um pouco menos favorável, a ONG 26 (Grupo Mulher Maravilha) também demonstrou ter uma posição que lhe proporciona as mesmas vantagens da posição da ONG 5. Quando se trata da atividade de comunicação na rede, a ONG 32 (Instituto Papai) também demonstrou ser um importante canal de informação por estar em uma posição que permite contato direto com muitas outras organizações. Assim como essas ONGs citadas, de alguma forma, a ONG 32 é um ator focal de comunicação. Essas organizações podem utilizar as vantagens dessas posições tornando a suas opiniões conhecidas por várias outras organizações. Portanto, elas devem pensar em quais informações precisam ser difundidas entre outras ONGs e utilizar as conexões que suas posições lhe permitem para isto. Assim como as ONGs 5 e 26, a rede de articulação 92 (Rede Feminista de Saúde) também possui uma posição central que lhe garante tanto a vantagem de controle da informação que circula na rede quanto a vantagem de ter independência no alcance de informação na rede. Essa rede de articulação pode evitar o controle potencial de outros, uma vez que tem grande facilidade de alcançar todos os outros. Essa vantagem é resultado da diversidade de caminhos que ela pode utilizar para alcançar alguma outra organização, garantindo-lhe maior independência na rede. A vantagem de controle da informação que circula na rede permite à rede de articulação 92 agir como um guardião de informações que fluem pela rede. Além disso, a posição desse ator lhe dá acesso a diferentes e não redundantes fontes de informação. Devido ao poder de intermediação, a rede de articulação 92 pode extrair benefícios de qualquer situação em que dois outros atores procurem comunicar-se, intermediados por ele. Também merece destaque a posição da ABONG 36 na rede, por ser um importante intermediador de rela- 90 Gestão Contemporânea, Porto Alegre, ano 6, n. 6, p , jan./dez. 2009

23 Posições centrais em uma rede social: a estrutura da rede de ONGs de Pernambuco... ções. Apesar de a ONG 4 (Cais do Parto) ser o ator com o quarto melhor índice de intermediação, a sua relação com a rede de articulação 92 é a relação ponte com maior poder de intermediação. Portanto, a ONG 4 ocupa uma posição importante na conexão da rede, por dar acesso a atores que de outra forma não poderiam se comunicar-se devido à sua relação com a rede de articulação 92. No presente estudo, não foi possível avaliar a direção das relações entre os atores, considerando todas as relações como simétricas. Sugere-se para estudos futuros, a utilização de um conjunto de métodos que permita avaliar a direção das relações para analisar medidas de centralidade de entrada e saída, importantes para avaliar o prestígio e a expansividade dos atores em rede. Este estudou analisou um conjunto de dados em que as ONGs de PE citam as redes de articulação de que participam. Porém, não foram avaliadas as citações das redes de articulação, por não constarem nos registros da página eletrônica da ABONG. Sugere-se que se realize a coleta desses dados e que futuras pesquisas possam investigar as redes de articulação, bem como mapear uma rede que, por meio delas, ultrapasse os limites das unidades federativas nas relações entre ONGs do Brasil. Recebido em novembro de Aprovado em novembro de Referências ABONG. Disponível em: < Acesso em: 15 jul BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. 5. ed. Lisboa: Edições 70, BORGATTI, S.P.; CARLEY, K. M.; KRACKHARDT, D. On the robustness of centrality measures under conditions of imperfect data. Social Networks, n. 28, BORGATTI, S. P.; EVERETT, M. G.; FREEMAN, L. C. UCINET for Windows: Software for social network analysis. Harvard, MA: Analytic Technologies, BURT, Ronald S. Brokerage and closure: an introduction to social capital. New York: Oxford University Press, CAVALCANTI, Marly. Introdução. In: CAVALCANTI, Marly (Org.). Gestão social, estratégias e parcerias: redescobrindo a essência da administração brasileira de comunidades para o terceiro setor. São Paulo: Saraiva, Gestão Contemporânea, Porto Alegre, ano 6, n. 6, p , jan./dez

24 Marcela Cox, Paulo Thiago Nunes Bezerra de Melo e Helder Pontes Régis EMIRBAYER, Mustafa; GOODWIN, Jeff. Network analysis, culture and the problem of agency. American Journal of Sociology, v. 99, n. 6, p , FREEMAN, Linton C. Centrality in social networks: conceptual clarification. Social Networks, n. 1, GEST, Scott D.; MOODY, James; RULISON, Kelly L. Density or distinction? The roles of data structure and group detection methods in describing adolescent peer groups. Journal of Social Structure, v. 8, n. 1, GRANOVETTER, Mark. The strength of weak ties. American Journal of Sociology, v. 78, n. 6, HANNEMAN, Robert A.; RIDDLE, Mark. Introduction to social network methods. Riverside: University of Califórnia, Disponível em: < man/nettext/>. Acesso em: 10 fev JUNQUEIRA, Luciano A. Prates. Organizações sem fins lucrativos e redes sociais na gestão das políticas sociais. In: CAVALCANTI, Marly (Org.). Gestão social, estratégias e parcerias: redescobrindo a essência da administração brasileira de comunidades para o terceiro setor. São Paulo: Saraiva, KRACKHARDT, David. The strength of strong ties: the importance of philos in organizations. In: N. NOHRIA; R. G. Eccles (Ed.). Networks and organizations: structure, form, and action. Boston: Harvard Business School Press p ; HANSON, Jeffrey. Informal networks: the company behind the chart. Harvard Business Review, Boston, Mass., v. 71, n. 4, p , jul./ago MACIEL, Ana Maria Moreira. Construindo uma rede digital de responsabilidade social. Dissertação (Mestrado Profissionalizante) Universidade Federal de PE. Recife- PE, MALUF FILHO, Jorge Arnaldo. Prefácio. In: AMATO NETO, João (Org.). Redes entre organizações: domínio do conhecimento e da eficácia operacional. São Paulo: Atlas, MARINHO-DA-SILVA, Marcus C. Redes sociais intraorganizacionais informais e gestão: um estudo nas áreas de manutenção e operação da planta HyCO-Camaçari, BA. Dissertação (Mestrado). Universidade Federal da Bahia. Escola de Administração. NPGA. Salvador-BA, MARTELETO, Regina Maria. Análise de redes sociais: aplicação nos estudos de transferência da informação. Ciência da Informação, Brasília, v. 30, n. 1, jan./abr MARTELETO, Regina Maria; SILVA, Antônio Braz de Oliveira. Redes e capital social: o enfoque da informação para o desenvolvimento local. Ciência da Informação, Brasília, v. 33, n. 3, p set./dez MIZRUCHI, Mark S. Análise de redes sociais: avanços recentes e controvérsias atuais. RAE Revista de Administração de Empresas, São Paulo, FGV, v. 46, n. 3, NAHAPIET, J.; GHOSHAL, S. Social capital, intellectual capital, and the organizational advantage. Academy of Management Review, n. 23: , Gestão Contemporânea, Porto Alegre, ano 6, n. 6, p , jan./dez. 2009

Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo.

Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo. Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo. Material referente ao texto do Módulo 3: Ações Básicas de Mobilização. O conhecimento da realidade é a base fundamental ao desenvolvimento social, que visa

Leia mais

7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso

7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso 7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso Saiba como colocar o PINS em prática no agronegócio e explore suas melhores opções de atuação em rede. Quando uma empresa

Leia mais

Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos.

Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos. Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos. 9.1 Explicações iniciais A avaliação é algo que faz parte de nossas vidas, mesmo antes de nascermos, se não

Leia mais

Planejamento e Gestão Estratégica

Planejamento e Gestão Estratégica Planejamento e Gestão Estratégica O Governo de Minas estabeleceu como um dos eixos norteadores da suas políticas públicas a eficiência na utilização dos recursos e a oferta de serviços com qualidade cada

Leia mais

Processos de gerenciamento de projetos em um projeto

Processos de gerenciamento de projetos em um projeto Processos de gerenciamento de projetos em um projeto O gerenciamento de projetos é a aplicação de conhecimentos, habilidades, ferramentas e técnicas às atividades do projeto a fim de cumprir seus requisitos.

Leia mais

1 Um guia para este livro

1 Um guia para este livro PARTE 1 A estrutura A Parte I constitui-se de uma estrutura para o procedimento da pesquisa qualitativa e para a compreensão dos capítulos posteriores. O Capítulo 1 serve como um guia para o livro, apresentando

Leia mais

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Este material resulta da reunião de fragmentos do módulo I do Curso Gestão Estratégica com uso do Balanced Scorecard (BSC) realizado pelo CNJ. 1. Conceitos de Planejamento Estratégico

Leia mais

Gestão de impactos sociais nos empreendimentos Riscos e oportunidades. Por Sérgio Avelar, Fábio Risério, Viviane Freitas e Cristiano Machado

Gestão de impactos sociais nos empreendimentos Riscos e oportunidades. Por Sérgio Avelar, Fábio Risério, Viviane Freitas e Cristiano Machado Gestão de impactos sociais nos empreendimentos Riscos e oportunidades Por Sérgio Avelar, Fábio Risério, Viviane Freitas e Cristiano Machado A oferta da Promon Intelligens considera o desenvolvimento de

Leia mais

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM Resumo Gisele Gomes Avelar Bernardes- UEG 1 Compreendendo que a educação é o ponto chave

Leia mais

Coleta de Dados: a) Questionário

Coleta de Dados: a) Questionário Coleta de Dados: A coleta de dados ou de informações sobre a realidade escolar tem como ponto de partido o Marco Referencial, em especial o que está estabelecido no Marco Operacional. Este é um momento

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais A dissertação traz, como foco central, as relações que destacam os diferentes efeitos de estratégias de marca no valor dos ativos intangíveis de empresa, examinando criticamente

Leia mais

Resultados da Pesquisa IDIS de Investimento Social na Comunidade 2004

Resultados da Pesquisa IDIS de Investimento Social na Comunidade 2004 Resultados da Pesquisa IDIS de Investimento Social na Comunidade 2004 Por Zilda Knoploch, presidente da Enfoque Pesquisa de Marketing Este material foi elaborado pela Enfoque Pesquisa de Marketing, empresa

Leia mais

3 Qualidade de Software

3 Qualidade de Software 3 Qualidade de Software Este capítulo tem como objetivo esclarecer conceitos relacionados à qualidade de software; conceitos estes muito importantes para o entendimento do presente trabalho, cujo objetivo

Leia mais

O Uso da Inteligência Competitiva e Seus Sete Subprocessos nas Empresas Familiares

O Uso da Inteligência Competitiva e Seus Sete Subprocessos nas Empresas Familiares O Uso da Inteligência Competitiva e Seus Sete Subprocessos nas Empresas Familiares O uso da Inteligência Competitiva como processo para monitorar tecnologias, legislação, ambiente regulatório, concorrência,

Leia mais

Pedagogia Estácio FAMAP

Pedagogia Estácio FAMAP Pedagogia Estácio FAMAP # Objetivos Gerais: O Curso de Graduação em Pedagogia da Estácio FAMAP tem por objetivo geral a formação de profissionais preparados para responder às diferenciadas demandas educativas

Leia mais

Apresentação. Cultura, Poder e Decisão na Empresa Familiar no Brasil

Apresentação. Cultura, Poder e Decisão na Empresa Familiar no Brasil Apresentação Cultura, Poder e Decisão na Empresa Familiar no Brasil 2 No Brasil, no final da década de 1990, as questões colocadas pela globalização, tais como o desemprego, a falta de qualificação de

Leia mais

A Sustentabilidade e a Inovação na formação dos Engenheiros Brasileiros. Prof.Dr. Marco Antônio Dias CEETEPS

A Sustentabilidade e a Inovação na formação dos Engenheiros Brasileiros. Prof.Dr. Marco Antônio Dias CEETEPS A Sustentabilidade e a Inovação na formação dos Engenheiros Brasileiros Prof.Dr. Marco Antônio Dias CEETEPS O PAPEL DA FORMAÇÃO ACADÊMICA Segundo diversos autores que dominam e escrevem a respeito do tema,

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais 5.1. Conclusões A presente dissertação teve o objetivo principal de investigar a visão dos alunos que se formam em Administração sobre RSC e o seu ensino. Para alcançar esse objetivo,

Leia mais

Resumo Objetivo e Definição do problema

Resumo Objetivo e Definição do problema 1 Resumo Objetivo e Definição do problema O presente trabalho estuda o uso potencial de instrumentos que utilizam uma interação próxima entre os setores público, privado e o terceiro setor, visando aumentar

Leia mais

5 Instrução e integração

5 Instrução e integração SEÇÃO 5 Instrução e integração no meio de trabalho Quando um novo funcionário entra para uma organização, é importante que ele receba um bom apoio para entender sua função e a organização. Instrução é

Leia mais

Brasil avança em duas áreas da Matemática

Brasil avança em duas áreas da Matemática PISA 2003 - BRASIL O Brasil mostrou alguns avanços na segunda edição do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa). Foi o que mais cresceu em duas das áreas avaliadas da Matemática, melhorou

Leia mais

CORPO E MÍDIA: UMA COMPREENSÃO MULTIRREFERENCIAL DA EDUCAÇÃO NA SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO Eduardo Ribeiro Dantas (UFRN) Terezinha Petrucia Da Nóbrega

CORPO E MÍDIA: UMA COMPREENSÃO MULTIRREFERENCIAL DA EDUCAÇÃO NA SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO Eduardo Ribeiro Dantas (UFRN) Terezinha Petrucia Da Nóbrega CORPO E MÍDIA: UMA COMPREENSÃO MULTIRREFERENCIAL DA EDUCAÇÃO NA SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO Eduardo Ribeiro Dantas (UFRN) Terezinha Petrucia Da Nóbrega 1. Introdução 1.1. Configuração da Problemática Grande

Leia mais

OS PROJETOS DE TRABALHO E SUA PRODUÇÃO ACADÊMICA NOS GT07 E GT12 DA ANPED ENTRE OS ANOS 2000/2013

OS PROJETOS DE TRABALHO E SUA PRODUÇÃO ACADÊMICA NOS GT07 E GT12 DA ANPED ENTRE OS ANOS 2000/2013 OS PROJETOS DE TRABALHO E SUA PRODUÇÃO ACADÊMICA NOS GT07 E GT12 DA ANPED ENTRE OS ANOS 2000/2013 Resumo Indira Aparecida Santana Aragão 1 - FCT/UNESP Grupo de Trabalho Educação da Infância Agência Financiadora:

Leia mais

Administração de Pessoas

Administração de Pessoas Administração de Pessoas MÓDULO 5: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS 5.1 Conceito de ARH Sem as pessoas e sem as organizações não haveria ARH (Administração de Recursos Humanos). A administração de pessoas

Leia mais

A GESTÃO E AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO NA INCUBADORA TÉCNOLÓGICA UNIVAP

A GESTÃO E AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO NA INCUBADORA TÉCNOLÓGICA UNIVAP A GESTÃO E AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO NA INCUBADORA TÉCNOLÓGICA UNIVAP Feitosa, R. 1, Santos, J. 2, Lourenção, P. 3 123 Curso de Administração de Empresas, Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas. Univap

Leia mais

O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIAS NO MUNICÍPIO DE TRÊS LAGOAS, ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL: ANÁLISES E PERSPECTIVAS

O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIAS NO MUNICÍPIO DE TRÊS LAGOAS, ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL: ANÁLISES E PERSPECTIVAS O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIAS NO MUNICÍPIO DE TRÊS LAGOAS, ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL: ANÁLISES E PERSPECTIVAS Mirian Vieira Batista Dias Universidade Federal de São Carlos/Secretaria

Leia mais

Breve histórico da profissão de tradutor e intérprete de Libras-Português

Breve histórico da profissão de tradutor e intérprete de Libras-Português O TRABALHO DO TRADUTOR E INTÉRPRETE DE LIBRAS-PORTUGUÊS NAS UNIVERSIDADES FEDERAIS BRASILEIRAS. Resumo Autores: Sônia Aparecida Leal Vítor Romeiro Isabella Noceli de Oliveira Carla Couto de Paula Silvério

Leia mais

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA SEGUNDO A PERCEPÇÃO DE ESTUDANTES DA REDE PÚBLICA INCLUSOS NO PROJOVEM ADOLESCENTE

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA SEGUNDO A PERCEPÇÃO DE ESTUDANTES DA REDE PÚBLICA INCLUSOS NO PROJOVEM ADOLESCENTE AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA SEGUNDO A PERCEPÇÃO DE ESTUDANTES DA REDE PÚBLICA INCLUSOS NO PROJOVEM ADOLESCENTE Angélica da Silva Santos 1, Cicera Rócila Pereira Araújo¹, Lourdes Lanes Ferreira Pereira¹,

Leia mais

Curso de Formação de Conselheiros em Direitos Humanos Abril Julho/2006

Curso de Formação de Conselheiros em Direitos Humanos Abril Julho/2006 Curso de Formação de Conselheiros em Direitos Humanos Abril Julho/2006 Realização: Ágere Cooperação em Advocacy Apoio: Secretaria Especial dos Direitos Humanos/PR Módulo III: Conselhos dos Direitos no

Leia mais

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL Renara Tavares da Silva* RESUMO: Trata-se de maneira ampla da vitalidade da empresa fazer referência ao Capital de Giro, pois é através deste que a mesma pode

Leia mais

DESENVOLVENDO COMPETÊNCIAS MATEMÁTICAS Marineusa Gazzetta *

DESENVOLVENDO COMPETÊNCIAS MATEMÁTICAS Marineusa Gazzetta * DESENVOLVENDO COMPETÊNCIAS MATEMÁTICAS Marineusa Gazzetta * RESUMO: Neste texto apresento algumas considerações sobre as competências e habilidades matemáticas a serem desenvolvidas no Ensino Fundamental,

Leia mais

ECONTEXTO. Auditoria Ambiental e de Regularidade

ECONTEXTO. Auditoria Ambiental e de Regularidade Auditoria Ambiental e de Regularidade Organização Internacional das Entidades Fiscalizadoras Superiores - INTOSAI Grupo de Trabalho sobre Auditoria Ambiental - WGEA ECONTEXTO Este artigo é um resumo do

Leia mais

Composição dos PCN 1ª a 4ª

Composição dos PCN 1ª a 4ª Composição dos PCN 1ª a 4ª Compõem os Parâmetros os seguintes módulos: Volume 1 - Introdução - A elaboração dos Parâmetros curriculares Nacionais constituem o primeiro nível de concretização curricular.

Leia mais

CREAS - Institucional. O que é o CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social)?

CREAS - Institucional. O que é o CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social)? CREAS - Institucional O que é o CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social)? Considerando a definição expressa na Lei nº 12.435/2011, o CREAS é a unidade pública estatal de abrangência

Leia mais

5 Conclusão. FIGURA 3 Dimensões relativas aos aspectos que inibem ou facilitam a manifestação do intraempreendedorismo. Fonte: Elaborada pelo autor.

5 Conclusão. FIGURA 3 Dimensões relativas aos aspectos que inibem ou facilitam a manifestação do intraempreendedorismo. Fonte: Elaborada pelo autor. 5 Conclusão Este estudo teve como objetivo a análise dos diversos fatores que influenciam tanto de maneira positiva quanto negativa no exercício do papel dos gerentes e também dos elementos que facilitam

Leia mais

Planejamento - 7. Planejamento do Gerenciamento do Risco Identificação dos riscos. Mauricio Lyra, PMP

Planejamento - 7. Planejamento do Gerenciamento do Risco Identificação dos riscos. Mauricio Lyra, PMP Planejamento - 7 Planejamento do Gerenciamento do Risco Identificação dos riscos 1 O que é risco? Evento que representa uma ameaça ou uma oportunidade em potencial Plano de gerenciamento do risco Especifica

Leia mais

1 COMO ENCAMINHAR UMA PESQUISA 1.1 QUE É PESQUISA

1 COMO ENCAMINHAR UMA PESQUISA 1.1 QUE É PESQUISA 1 COMO ENCAMINHAR UMA PESQUISA 1.1 QUE É PESQUISA Procedimento racional e sistemático que tem por objetivo proporcionar respostas aos problemas que são propostos. Requerida quando não se dispõe de informação

Leia mais

2 Fundamentação Conceitual

2 Fundamentação Conceitual 2 Fundamentação Conceitual 2.1 Computação Pervasiva Mark Weiser define pela primeira vez o termo Computação Ubíqua ou Computação Pervasiva (Ubiquitous Computing) em (10). O autor inicia o trabalho com

Leia mais

Planejamento Estratégico Setorial para a Internacionalização

Planejamento Estratégico Setorial para a Internacionalização Unidade de Projetos de Termo de Referência para elaboração e desenvolvimento de Planejamento Estratégico Setorial para a Internacionalização Agosto de 2009 Elaborado em: 4/8/2009 Elaborado por: Apex-Brasil

Leia mais

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão Desenvolve Minas Modelo de Excelência da Gestão O que é o MEG? O Modelo de Excelência da Gestão (MEG) possibilita a avaliação do grau de maturidade da gestão, pontuando processos gerenciais e resultados

Leia mais

4.1. UML Diagramas de casos de uso

4.1. UML Diagramas de casos de uso Engenharia de Software 4.1. UML Diagramas de casos de uso Nuno Miguel Gil Fonseca nuno.fonseca@estgoh.ipc.pt Utilizados para ajudar na análise de requisitos Através da forma como o utilizador usa o sistema

Leia mais

Tecnologia sociais entrevista com Larissa Barros (RTS)

Tecnologia sociais entrevista com Larissa Barros (RTS) Tecnologia sociais entrevista com Larissa Barros (RTS) A capacidade de gerar tecnologia e inovação é um dos fatores que distinguem os países ricos dos países pobres. Em sua maioria, essas novas tecnologias

Leia mais

ANÁLISE DAS MELHORIAS OCORRIDAS COM A IMPLANTAÇÃO DO SETOR DE GESTÃO DE PESSOAS NA NOVA ONDA EM ARACATI CE

ANÁLISE DAS MELHORIAS OCORRIDAS COM A IMPLANTAÇÃO DO SETOR DE GESTÃO DE PESSOAS NA NOVA ONDA EM ARACATI CE ISBN 978-85-61091-05-7 Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 27 a 30 de outubro de 2009 ANÁLISE DAS MELHORIAS OCORRIDAS COM A IMPLANTAÇÃO DO SETOR DE GESTÃO DE PESSOAS NA NOVA ONDA EM ARACATI

Leia mais

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO.

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. Autor: José Marcos da Silva Instituição: UFF/CMIDS E-mail: mzosilva@yahoo.com.br RESUMO A presente pesquisa tem como proposta investigar a visão

Leia mais

Cinco restrições de desenvolvimento/teste que afetam a velocidade, o custo e a qualidade dos seus aplicativos

Cinco restrições de desenvolvimento/teste que afetam a velocidade, o custo e a qualidade dos seus aplicativos Série de ebooks sobre desenvolvimento em paralelo ágil: Capítulo 2 Cinco restrições de desenvolvimento/teste que afetam a velocidade, o custo e a qualidade dos seus aplicativos Novas pressões, mais restrições

Leia mais

Carta de Adesão à Iniciativa Empresarial e aos 10 Compromissos da Empresa com a Promoção da Igualdade Racial - 1

Carta de Adesão à Iniciativa Empresarial e aos 10 Compromissos da Empresa com a Promoção da Igualdade Racial - 1 Carta de Adesão à Iniciativa Empresarial pela Igualdade Racial e à sua agenda de trabalho expressa nos 10 Compromissos da Empresa com a Promoção da Igualdade Racial 1. Considerando que a promoção da igualdade

Leia mais

Texto 03. Os serviços da Proteção Social Especial de Média Complexidade e o processo de construção de saída da rua

Texto 03. Os serviços da Proteção Social Especial de Média Complexidade e o processo de construção de saída da rua Texto 03 Os serviços da Proteção Social Especial de Média Complexidade e o processo de construção de saída da rua A Proteção Social Especial PSE organiza a oferta de programas, projetos e serviços socioassistenciais

Leia mais

SISTEMA CFC: UMA ABORDAGEM BASEADA NA GOVERNANÇA CORPORATIVA 1

SISTEMA CFC: UMA ABORDAGEM BASEADA NA GOVERNANÇA CORPORATIVA 1 SISTEMA CFC: UMA ABORDAGEM BASEADA NA GOVERNANÇA CORPORATIVA 1 Bruna Faccin Camargo 2, Jaciara Treter 3, Daniel Knebel Baggio 4. 1 Artigo de Conclusão do Curso em Ciências Contábeis 2 Aluna do Curso de

Leia mais

DIRETRIZES E PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO DE PROPOSTAS DE CURSOS NOVOS DE MESTRADO PROFISSIONAL

DIRETRIZES E PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO DE PROPOSTAS DE CURSOS NOVOS DE MESTRADO PROFISSIONAL DIRETRIZES E PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO DE PROPOSTAS DE CURSOS NOVOS DE MESTRADO PROFISSIONAL I) Apresentação Este documento descreve as diretrizes e parâmetros de avaliação de mestrado profissional em Administração,

Leia mais

Sociedade no Acompanhamento da Parceria para. Governo Aberto. material de discussão. artigo_19_caderno.indd 1 16/04/12 01:21

Sociedade no Acompanhamento da Parceria para. Governo Aberto. material de discussão. artigo_19_caderno.indd 1 16/04/12 01:21 Sociedade no Acompanhamento da Parceria para Governo Aberto material de discussão artigo_19_caderno.indd 1 16/04/12 01:21 discussão sobre modelo de governança para a parceria para governo aberto no brasil

Leia mais

O Setor Informal e as Pequenas Empresas: Métodos Alternativos para o Apoio e a Geração de Emprego Rajendra Kumar

O Setor Informal e as Pequenas Empresas: Métodos Alternativos para o Apoio e a Geração de Emprego Rajendra Kumar 11.471 Tarefa 3 O Setor Informal e as Pequenas Empresas: Métodos Alternativos para o Apoio e a Geração de Emprego Rajendra Kumar 1. Introdução Tradicionalmente, a provisão de crédito, a assistência técnica

Leia mais

Redes de políticas: novos desafios para a gestão pública

Redes de políticas: novos desafios para a gestão pública Redes de políticas: novos desafios para a gestão pública Disciplina: INSTITUIÇÕES, ORGANIZAÇÕES E DESENVOLVIMENTO Profs.: Luiz Fernando Paulillo e Mauro Rocha Côrtes Doutoranda: Aldara da Silva César Texto:

Leia mais

convicções religiosas...

convicções religiosas... apresenta Cartilha O termo DISCRIMINAR significa separar; diferenciar; estabelecer diferença; distinguir; não se misturar; formar grupo à parte por alguma característica étnica, cultural, religiosa etc;

Leia mais

Profª. Maria Ivone Grilo Martinimariaivone@superig.com.br

Profª. Maria Ivone Grilo Martinimariaivone@superig.com.br Educação Inclusiva Direito à Diversidade O Ensino comum na perspectiva inclusiva: currículo, ensino, aprendizage m, conheciment o Educação Inclusiva Direito à Diversidade Profª. Maria Ivone Grilo Martinimariaivone@superig.com.br

Leia mais

Indicamos inicialmente os números de cada item do questionário e, em seguida, apresentamos os dados com os comentários dos alunos.

Indicamos inicialmente os números de cada item do questionário e, em seguida, apresentamos os dados com os comentários dos alunos. Os dados e resultados abaixo se referem ao preenchimento do questionário Das Práticas de Ensino na percepção de estudantes de Licenciaturas da UFSJ por dez estudantes do curso de Licenciatura Plena em

Leia mais

UNIDADE III Análise Teórico-Prática: Projeto-intervenção

UNIDADE III Análise Teórico-Prática: Projeto-intervenção UNIDADE III Análise Teórico-Prática: Projeto-intervenção Nesta unidade, abordaremos, de forma introdutória, alguns aspectos relacionados ao Projeto-intervenção e ao Trabalho de Conclusão do Curso. Aqui,

Leia mais

Desenvolvimento de uma Etapa

Desenvolvimento de uma Etapa Desenvolvimento de uma Etapa A Fase Evolutiva do desenvolvimento de um sistema compreende uma sucessão de etapas de trabalho. Cada etapa configura-se na forma de um mini-ciclo que abrange as atividades

Leia mais

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE Bruna Cardoso Cruz 1 RESUMO: O presente trabalho procura conhecer o desempenho profissional dos professores da faculdade

Leia mais

SERVIÇO DE PROTEÇÃO E ATENDIMENTO INTEGRAL À FAMÍLIA (PAIF)

SERVIÇO DE PROTEÇÃO E ATENDIMENTO INTEGRAL À FAMÍLIA (PAIF) SERVIÇO DE PROTEÇÃO E ATENDIMENTO INTEGRAL À FAMÍLIA (PAIF) TRABALHO SOCIAL COM FAMÍLIAS NA ASSISTÊNCIA SOCIAL NA PERSPECTIVA DA SUPERAÇÃO DO CLIENTELISMO/ASSISTENCIALISMO O Serviço de Proteção e Atendimento

Leia mais

A MODELAGEM MATEMÁTICA E A INTERNET MÓVEL. Palavras-chave: Modelagem Matemática; Educação de Jovens e Adultos (EJA); Internet móvel.

A MODELAGEM MATEMÁTICA E A INTERNET MÓVEL. Palavras-chave: Modelagem Matemática; Educação de Jovens e Adultos (EJA); Internet móvel. A MODELAGEM MATEMÁTICA E A INTERNET MÓVEL Márcia Santos Melo Almeida Universidade Federal de Mato Grosso do Sul marciameloprofa@hotmail.com Marcos Henrique Silva Lopes Universidade Federal de Mato Grosso

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1 FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1 A LDB, no Titulo VI, trata dos Profissionais da Educação, considerando sob essa categoria não só os professores, que são responsáveis pela gestão da sala de aula, mas

Leia mais

Gestão da Informação e do Conhecimento

Gestão da Informação e do Conhecimento Gestão da Informação e do Conhecimento Aula 06 A administração da ambiguidade: as organizações como comunidades criadoras de significado Prof. Dalton Martins dmartins@gmail.com Gestão da Informação Universidade

Leia mais

Q-Acadêmico. Módulo CIEE - Estágio. Revisão 01

Q-Acadêmico. Módulo CIEE - Estágio. Revisão 01 Q-Acadêmico Módulo CIEE - Estágio Revisão 01 SUMÁRIO 1. VISÃO GERAL DO MÓDULO... 2 1.1 PRÉ-REQUISITOS... 2 2. ORDEM DE CADASTROS PARA UTILIZAÇÃO DO MÓDULO CIEE... 3 2.1 CADASTRANDO EMPRESAS... 3 2.1.1

Leia mais

Organização em Enfermagem

Organização em Enfermagem Universidade Federal de Juiz de Fora Faculdade de Enfermagem Departamento de Enfermagem Básica Disciplina Administração em Enfermagem I Organização em Enfermagem Prof. Thiago C. Nascimento Objetivos: Discorrer

Leia mais

As Organizações e a Teoria Organizacional

As Organizações e a Teoria Organizacional Página 1 de 6 As Organizações e a Teoria Organizacional Autora: Sara Fichman Raskin Este texto é totalmente baseado no primeiro capítulo do livro Organizational theory: text and cases, do autor Jones Gareth,

Leia mais

VIOLÊNCIA NO ESPAÇO ESCOLAR: UMA ANÁLISE A PARTIR DA ESCOLA CAMPO

VIOLÊNCIA NO ESPAÇO ESCOLAR: UMA ANÁLISE A PARTIR DA ESCOLA CAMPO VIOLÊNCIA NO ESPAÇO ESCOLAR: UMA ANÁLISE A PARTIR DA ESCOLA CAMPO Franscimere Cordeiro de Souza franscimere@gmail.com Nayara Katiucia de Lima Domingues Dias nanalima1923@hotmail.com Maria Geralda de Almeida

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO ANEXO I. PROJETO DE CURTA DURAÇÃO 1. IDENTIFICAÇÃO 1.1 Título do

Leia mais

EDUCAÇÃO NÃO FORMAL E MOVIMENTOS SOCIAIS - PRÁTICAS EDUCATIVAS NOS ESPAÇOS NÃO ESCOLARES

EDUCAÇÃO NÃO FORMAL E MOVIMENTOS SOCIAIS - PRÁTICAS EDUCATIVAS NOS ESPAÇOS NÃO ESCOLARES EDUCAÇÃO NÃO FORMAL E MOVIMENTOS SOCIAIS - PRÁTICAS EDUCATIVAS NOS ESPAÇOS NÃO ESCOLARES Deneusa Luzia Rodrigues - UNIVILLE Elizabete Tamanini UNIVILLE Programa de Mestrado em Educação - UNIVILLE Resumo:

Leia mais

EDITAL CHAMADA DE CASOS PARA PARTICIPAÇÃO DE PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS INICIATIVAS INOVADORAS PARA SUSTENTABILIDADE EM DISTRIBUIÇÃO E LOGÍSTICA

EDITAL CHAMADA DE CASOS PARA PARTICIPAÇÃO DE PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS INICIATIVAS INOVADORAS PARA SUSTENTABILIDADE EM DISTRIBUIÇÃO E LOGÍSTICA EDITAL CHAMADA DE CASOS PARA PARTICIPAÇÃO DE PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS INICIATIVAS INOVADORAS PARA SUSTENTABILIDADE EM DISTRIBUIÇÃO E LOGÍSTICA O Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getulio

Leia mais

PERFIL EMPREENDEDOR DOS APICULTORES DO MUNICIPIO DE PRUDENTÓPOLIS

PERFIL EMPREENDEDOR DOS APICULTORES DO MUNICIPIO DE PRUDENTÓPOLIS PERFIL EMPREENDEDOR DOS APICULTORES DO MUNICIPIO DE PRUDENTÓPOLIS Elvis Fabio Roman (Bolsista programa universidade sem fronteiras/projeto associativismo apícola no município de Prudentópolis), e-mail:

Leia mais

O que é Programa Rio: Trabalho e Empreendedorismo da Mulher? Quais suas estratégias e ações? Quantas instituições participam da iniciativa?

O que é Programa Rio: Trabalho e Empreendedorismo da Mulher? Quais suas estratégias e ações? Quantas instituições participam da iniciativa? Destaque: Somos, nós mulheres, tradicionalmente responsáveis pelas ações de reprodução da vida no espaço doméstico e a partir da última metade do século passado estamos cada vez mais inseridas diretamente

Leia mais

Sumário 1 APRESENTAÇÃO...3 2 LINHAS GERAIS...4. 2.1. Diretrizes Básicas... 4 2.3. Objetivos... 4 2.4. Público-Alvo... 4

Sumário 1 APRESENTAÇÃO...3 2 LINHAS GERAIS...4. 2.1. Diretrizes Básicas... 4 2.3. Objetivos... 4 2.4. Público-Alvo... 4 Planejamento Estratégico do Sindicato Caderno de Orientações para Outubro de 2008 Sumário 1 APRESENTAÇÃO...3 2 LINHAS GERAIS...4 2.1. Diretrizes Básicas... 4 2.3. Objetivos... 4 2.4. Público-Alvo... 4

Leia mais

RELATÓRIO EXECUTIVO. 1. Objetivos da pesquisa (geral e específicos).

RELATÓRIO EXECUTIVO. 1. Objetivos da pesquisa (geral e específicos). RELATÓRIO EXECUTIVO Este relatório executivo mostra resumidamente a pesquisa realizada pelo mestrando JOSÉ BEZERRA MAGALHÃES NETO, com forma de atender à exigência acadêmica como requisito complementar

Leia mais

CAPÍTULO 25 COERÊNCIA REGULATÓRIA

CAPÍTULO 25 COERÊNCIA REGULATÓRIA CAPÍTULO 25 COERÊNCIA REGULATÓRIA Artigo 25.1: Definições Para efeito deste Capítulo: medida regulatória coberta significa a medida regulatória determinada por cada Parte a ser objeto deste Capítulo nos

Leia mais

1. O Contexto do SBTVD

1. O Contexto do SBTVD CT 020/06 Rio de Janeiro, 27 de janeiro de 2006 Excelentíssimo Senhor Ministro Hélio Costa MD Ministro de Estado das Comunicações Referência: Considerações sobre o Sistema Brasileiro de Televisão Digital

Leia mais

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GERENCIAIS

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GERENCIAIS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GERENCIAIS Aluno: Luiza Cavalcanti Marques Orientador: Silvio Hamacher Introdução A modelagem e a utilização de bancos de dados em atividades gerenciais têm sofrido um aumento significativo

Leia mais

Categorias Temas Significados Propostos

Categorias Temas Significados Propostos 91 5. Conclusão O objetivo do presente trabalho foi descrever a essência do significado da experiência consultiva para profissionais de TI que prestam de serviços de consultoria na área de TI. Para atingir

Leia mais

Correntes de Participação e Critérios da Aliança Global Wycliffe [Versão de 9 de maio de 2015]

Correntes de Participação e Critérios da Aliança Global Wycliffe [Versão de 9 de maio de 2015] Correntes de Participação e Critérios da Aliança Global Wycliffe [Versão de 9 de maio de 2015] Introdução As Organizações da Aliança Global Wycliffe desejam expressar a unidade e a diversidade do Corpo

Leia mais

I SEMINÁRIO POLÍTICAS PÚBLICAS E AÇÕES AFIRMATIVAS Universidade Federal de Santa Maria Observatório de Ações Afirmativas 20 a 21 de outubro de 2015

I SEMINÁRIO POLÍTICAS PÚBLICAS E AÇÕES AFIRMATIVAS Universidade Federal de Santa Maria Observatório de Ações Afirmativas 20 a 21 de outubro de 2015 I SEMINÁRIO POLÍTICAS PÚBLICAS E AÇÕES AFIRMATIVAS Universidade Federal de Santa Maria Observatório de Ações Afirmativas 20 a 21 de outubro de 2015 A GESTÃO ESCOLAR E O POTENCIAL DAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO

Leia mais

Normas Internacionais de Avaliação. Preço Custo e valor Mercado Abordagem de valores Abordagens de avaliação

Normas Internacionais de Avaliação. Preço Custo e valor Mercado Abordagem de valores Abordagens de avaliação Normas Internacionais de Avaliação Preço Custo e valor Mercado Abordagem de valores Abordagens de avaliação Mercado Mercado é o ambiente no qual as mercadorias e serviços são transacionados entre compradores

Leia mais

3 Análise para a definição da estratégia

3 Análise para a definição da estratégia 3 Análise para a definição da estratégia O presente capítulo aborda os aspectos relacionados à transação sob dois prismas, sendo o primeiro o Transaction Cost Theory (TCT), no qual o foco é a análise dos

Leia mais

Resumos do V CBA - Palestras. A experiência da REDE ECOVIDA DE AGROECOLOGIA no sul do Brasil

Resumos do V CBA - Palestras. A experiência da REDE ECOVIDA DE AGROECOLOGIA no sul do Brasil A experiência da REDE ECOVIDA DE AGROECOLOGIA no sul do Brasil SANTOS, Luiz Carlos Rebelatto dos. Coordenador do projeto: Certificação Participativa em Rede Um Processo de Certificação Adequado à Agricultura

Leia mais

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE Adriele Albertina da Silva Universidade Federal de Pernambuco, adrielealbertina18@gmail.com Nathali Gomes

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA E INFORMÁTICA BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO RAPID APPLICATION DEVELOPMENT

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA E INFORMÁTICA BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO RAPID APPLICATION DEVELOPMENT UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA E INFORMÁTICA BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO RAPID APPLICATION DEVELOPMENT Disciplina: Modelagem a Programação Orientada a Objetos

Leia mais

Identificação do projeto

Identificação do projeto Seção 1 Identificação do projeto ESTUDO BÍBLICO Respondendo a uma necessidade Leia Neemias 1 Neemias era um judeu exilado em uma terra alheia. Alguns dos judeus haviam regressado para Judá depois que os

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DE PROCESSOS

ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DE PROCESSOS ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DE PROCESSOS Atualizado em 21/12/2015 GESTÃO DE PROCESSOS Um processo é um conjunto ou sequência de atividades interligadas, com começo, meio e fim. Por meio de processos, a

Leia mais

JOGOS ELETRÔNICOS CONTRIBUINDO NO ENSINO APRENDIZAGEM DE CONCEITOS MATEMÁTICOS NAS SÉRIES INICIAIS

JOGOS ELETRÔNICOS CONTRIBUINDO NO ENSINO APRENDIZAGEM DE CONCEITOS MATEMÁTICOS NAS SÉRIES INICIAIS JOGOS ELETRÔNICOS CONTRIBUINDO NO ENSINO APRENDIZAGEM DE CONCEITOS MATEMÁTICOS NAS SÉRIES INICIAIS Educação Matemática na Educação Infantil e nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental (EMEIAIEF) GT 09 RESUMO

Leia mais

CURSO: EDUCAR PARA TRANSFORMAR. Fundação Carmelitana Mário Palmério Faculdade de Ciências Humanas e Sociais

CURSO: EDUCAR PARA TRANSFORMAR. Fundação Carmelitana Mário Palmério Faculdade de Ciências Humanas e Sociais Fundação Carmelitana Mário Palmério Faculdade de Ciências Humanas e Sociais Educação de Qualidade ao seu alcance EDUCAR PARA TRANSFORMAR O CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS CURSO: LICENCIATURA

Leia mais

Inovação aberta na indústria de software: Avaliação do perfil de inovação de empresas

Inovação aberta na indústria de software: Avaliação do perfil de inovação de empresas : Avaliação do perfil de inovação de empresas Prof. Paulo Henrique S. Bermejo, Dr. Prof. André Luiz Zambalde, Dr. Adriano Olímpio Tonelli, MSc. Pamela A. Santos Priscila Rosa LabGTI Laboratório de Governança

Leia mais

Campus Capivari Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) Prof. André Luís Belini E-mail: prof.andre.luis.belini@gmail.com /

Campus Capivari Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) Prof. André Luís Belini E-mail: prof.andre.luis.belini@gmail.com / Campus Capivari Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) Prof. André Luís Belini E-mail: prof.andre.luis.belini@gmail.com / andre.belini@ifsp.edu.br MATÉRIA: SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO Aula N : 15 Tema:

Leia mais

Trabalho com Pedagogia da Alternância nas Casas Familiares Rurais arcafar.pa@veloxmail.com.br (91) 248-7407

Trabalho com Pedagogia da Alternância nas Casas Familiares Rurais arcafar.pa@veloxmail.com.br (91) 248-7407 Trabalho com Pedagogia da Alternância nas Casas Familiares Rurais arcafar.pa@veloxmail.com.br (91) 248-7407 Informações sobre a Organização ARCAFAR/PA - Associação Regional das Casas Familiares Rurais

Leia mais

6.1 A Simulação Empresarial tem utilização em larga escala nos cursos de Administração, em seus diversos níveis de ensino no Brasil?

6.1 A Simulação Empresarial tem utilização em larga escala nos cursos de Administração, em seus diversos níveis de ensino no Brasil? 195 6 Discussão Neste capítulo, são discutidos os resultados apresentados nas suas unidades de pesquisa e a relação existente entre cada uma dessas unidades. Assim, este capítulo traz subsídios para a

Leia mais

Módulo 14 Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas. 14.1. Treinamento é investimento

Módulo 14 Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas. 14.1. Treinamento é investimento Módulo 14 Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas 14.1. Treinamento é investimento O subsistema de desenvolver pessoas é uma das áreas estratégicas do Gerenciamento de Pessoas, entretanto em algumas organizações

Leia mais

ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA: TEMA, PROBLEMATIZAÇÃO, OBJETIVOS, JUSTIFICATIVA E REFERENCIAL TEÓRICO

ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA: TEMA, PROBLEMATIZAÇÃO, OBJETIVOS, JUSTIFICATIVA E REFERENCIAL TEÓRICO ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA: TEMA, PROBLEMATIZAÇÃO, OBJETIVOS, JUSTIFICATIVA E REFERENCIAL TEÓRICO PROF. ME. RAFAEL HENRIQUE SANTIN Este texto tem a finalidade de apresentar algumas diretrizes para

Leia mais

Esta é uma história sobre 4 (quatro) pessoas: TODO MUNDO, ALGUÉM, QUALQUER UM e NINGUÉM.

Esta é uma história sobre 4 (quatro) pessoas: TODO MUNDO, ALGUÉM, QUALQUER UM e NINGUÉM. Faculdade de Enfermagem - Departamento de Enfermagem Básica Disciplina: Administração em Enfermagem I Docente: Bernadete Marinho Bara De Martin Gama Assunto: Métodos de Trabalho em Enfermagem. Objetivos:

Leia mais

Organização Curricular e o ensino do currículo: um processo consensuado

Organização Curricular e o ensino do currículo: um processo consensuado Organização Curricular e o ensino do currículo: um processo consensuado Andréa Pereira de Souza Gestora da Formação Permanente na Secretaria Municipal de Educação do município de Mogi das Cruzes. Cintia

Leia mais