cast poderia ser usado também para transformar um real (float) em inteiro. A sintaxe C (float)i pode ser substituída em C++ por float(i).
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- Thalita de Escobar Aires
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1 Cast (conversão) Um tipo de dado pode ser convertido momentaneamente em outro tipo com um cast. Em linguagem C a sintaxe usada é formada pelo tipo desejado entre parênteses precedendo a expressão a ser convertida, já em C++, além da sintaxe do C, temos uma nova onde o tipo aparece como o nome de uma função que converte o parâmetro para o tipo desejado. Por exemplo: int i = 5 float x = 2*(i/2); // x receberá 4 pois i/2 resulta em 2 (inteiro) float x = 2*((float)i/2); // i é convertido para real antes da divisão cast poderia ser usado também para transformar um real (float) em inteiro. A sintaxe C (float)i pode ser substituída em C++ por float(i). O pré-compilador O pré-compilador executa transformações controladas no arquivo fonte antes da compilação. Os comandos (sentenças) sempre são iniciados por #. #include Incluiu o arquivo especificado. trata o texto no arquivo especificado como se esse texto aparecesse no arquivo corrente. Formato: #include arquivo.ext Inclui o arquivo especificado, encontrado no diretório corrente. Se ele não for encontrado, a busca pelo arquivo continua no diretório de includes. #include <arquivo.ext> Por que o utilizar #include? Inclui o arquivo especificado, encontrado no diretório de includes. O #include é utilizando para incluir o arquivo que contém os protótipos das funções nas bibliotecas utilizadas. O que são protótipos? Protótipos são definições dos tipos dos parâmetros e tipo do valor retornado pela função. O compilador só é capaz de compilar as chamadas às funções as quais tem os parâmetros e o tipo retornado previamente declarados. Assim, devemos declará-la completamente ou pelo menos seu protótipo antes que ela possa antes ser chamada. printf( Hello World\n ); #define Define uma macro. Formato: #define <id1>[( <id2>,... )] < texto que substituirá > A diretiva #define define uma macro. Macros fornecem um mecanismo para substituição com ou sem um junto formal de parâmetros. Todas as instâncias subseqüentes do identificador <id1> no arquivo fonte será substituído pelo texto definido por < texto que substituirá >. Se <id1> é seguido IMEDIATAMENTE por um (, o identificador após o abre parênteses (<id2>, etc.) é tratado como parâmetros de uma função. Todas as instâncias de <id2> em < texto que substituirá > serão substituídas com o texto atual para <id2> quando <id1> foi referência dado no arquivo fonte. 1
2 Para continuar as definições em outra linha, termine a linha atual com \. Exemplos: Considere o programa abaixo: #define BEGIN { #define END void main() BEGIN printf( VERDADEIRO ); END void main() { printf( VERDADEIRO ) Considere o programa abaixo: #define TRUE 1 #define FALSE 0 if (TRUE) printf( VERDADEIRO ) if (!FALSE) printf( FALSO ) if (1) printf( VERDADEIRO ); if (!0) printf( FALSO ); Exercício: Complete os defines necessários para que o programa em C abaixo funcione normalmente como o HelloWorld. #define ProgramaPrincipal #define Imprime #define EsperaUmaTecla #define Fim ProgramaPrincipal Imprime("Hello World\n"); EsperaUmaTecla; Fim #define com parâmetros Considere o programa abaixo: #define MAX(A,B) A>B?A:B int x=10, y=20; float r1=1.2, r2=2.3; printf( %d\n, MAX(x, y)); printf( %d\n, MAX(x-y, x+y)); printf( %f\n, MAX(r1, r2)); int x=10, y=20; float r1=1.2, r2=2.3; printf( %d\n, x>y?x:y); printf( %d\n, x-y>x+y?x-y:x+y); printf( %f\n, r1>r2?r1:r2); 2
3 Considere o programa abaixo: #define SQR(X) X*X int x=10; printf( %d\n, SQR(x)); printf( %d\n, SQR(x+1)); int x=10; printf( %d\n, x*x); (resultado: 100) printf( %d\n, x+1*x+1); (resultado: 21) A precedência deve ser considerada após a substituição do #define. Assim, para evitar surpresas desagradáveis, como no exemplo acima, muitas vezes cercamos os parâmetros com parênteses. Por exemplo: #define SQR(X) (X)*(X). Exercício: Escreva um define chamado NEGATIVO que retorne 1 se o numero no parâmetro é negativo ou 0 nos outros casos. Compilação Condicional O precompilador permite também a utilização de diretivas para indicar partes do programa que devem ser ignoradas (não são compiladas nem geram código). As diretivas que controlam a montagem condicional são: #ifdef, #ifndef, #if, #elif, #else e #endif. O exemplo abaixo, composto por dois arquivos (principal.c e biblioteca.h), usa compilação condicional. No arquivo principal.c a compilação do printf( %d, i); ocorrerá apenas se o #define DEBUG estiver declarado. No arquivo biblioteca.h é implementado um controle que realizará a inclusão do conteúdo desse arquivo apenas uma vez, mesmo que o #include biblioteca.h aconteça diversas vezes. //arquivo principal.c #include biblioteca.h #define DEBUG int i; i=leint(); #ifdef DEBUG printf( %d, i); #endif mostraint(i); //arquivo biblioteca.h #ifndef BIBLIOTECA_H #define BIBLIOTECA_H void mostraint(int var1); int leint(); #endif Exercício: Pesquise sobre as diretivas de compilação condicional e procure na Internet exemplos de utilização dessas diretivas. Criação e Utilização de Bibliotecas de Funções Muitas vezes, por diversas razões, se deseja criar rotinas empacotadas separadamente do programa principal. A esses pacotes de rotinas costumamos chamar de bibliotecas. Duas formas de implementação são utilizadas para criar bibliotecas, uma utiliza arquivos objeto (.obj) e a outra utiliza arquivos de biblioteca (.lib). O arquivo de biblioteca é a união de vários arquivos objetos. Quanto à utilização tanto os arquivos objeto quanto os arquivos de biblioteca comportam-se da mesma forma e são utilizados seguindo os mesmos critérios. Para entender a utilização de bibliotecas de funções é necessário um entendimento prévio do funcionamento da compilação e da ligação. A compilação transforma o arquivo fonte texto escrito pelo programador em um arquivo objeto, gerado na linguagem do processador onde o programa será executado. Um arquivo objeto contém apenas o código correspondente ao que existe no arquivo fonte, isso significa que funções que são chamadas, mas não estão implementadas no arquivo fonte, não farão parte no arquivo objeto gerado, essas funções serão apenas referenciadas. A ligação junta todos os arquivos objetos gerando um arquivo executável. A ligação é responsável também pelo preenchimento dos endereços de chamada das funções juntadas. Para que o compilador consiga interpretar e gerar o código da chamada de uma função é necessário que o compilador tenha informações sobre os tipos dos parâmetros e do valor retornado pela função. Se essa função 3
4 não está declarada antes da chamada no mesmo arquivo, a utilização de um protótipo da função a declaração da primeira linha da função seguida por ponto e vírgula é necessária para que a compilação possa prosseguir. O processo de ligação deve de alguma forma conhecer a localização dos arquivos que serão unidos para criação do executável. Espaço de trabalho (no Visual C ) ou projeto (no Turbo e Borland C) são estruturas utilizadas para indicar a localização dos arquivos e dessa forma permitir que partes de um programa, desenvolvidas separadamente, possam ser unidas para formar um único executável. Sempre que se deseja utilizar uma biblioteca é necessário o arquivo objeto (.obj) contendo as funções desejadas e o arquivo de cabeçalhos (.h) que define os protótipos das funções incluídas na biblioteca. Da mesma forma para se criar uma biblioteca coloca-se todas as funções desejadas em um arquivo fonte (.c) que após a compilação gerará um arquivo objeto (.obj). Cria-se também um arquivo de cabeçalhos com extensão (.h) colocando-se os protótipos das funções. Exemplo: Definição da biblioteca //arquivo biblio.c void mostraint(int var1) { printf( %d\n, var1); int leint() { int i; scanf( %d, &i); return i; //arquivo biblioteca.h void mostraint(int var1); int leint(); Após a compilação será gerado o arquivo biblio.obj. Utilização da biblioteca //arquivo principal.c #include biblioteca.h int i; i=leint(); mostraint(i); Após a compilação será gerado o arquivo principal.c. A união das rotinas contidas no arquivo biblio.obj com o arquivo principal.c ocorre com o processo de ligação. Após a ligação o arquivo.exe será gerado. 4
5 Exercício: Observe as definições abaixo: #include <windows.h> void tamanhotela(int *x, int *y) { HANDLE hconout = GetStdHandle(STD_OUTPUT_HANDLE); CONSOLE_SCREEN_BUFFER_INFO pcsbi; GetConsoleScreenBufferInfo(hconout, &pcsbi); *x = pcsbi.dwmaximumwindowsize.x; *y = pcsbi.dwmaximumwindowsize.y; void posicionacursor(int x, int y) { HANDLE hconout = GetStdHandle(STD_OUTPUT_HANDLE); COORD p; p.x = x; p.y = y; SetConsoleCursorPosition(hconout, p); void limpatela() { HANDLE hconout = GetStdHandle(STD_OUTPUT_HANDLE); int x, y; DWORD numescritos; COORD c = {0, 0; tamanhotela(&x, &y); FillConsoleOutputCharacter(hconout, ' ', x*y, c, &numescritos); posicionacursor(0, 0); As funções acima definem rotinas para operação com o cursor na tela de texto da console. Faça uma biblioteca e o arquivo de cabeçalhos (.h) para que um programa possa usar as rotinas acima sem ter que defini-las. Paca um programa para testar essa biblioteca. Tipo enumerado enum Um tipo enumerado é uma definição de seqüência de identificadores relacionados a constantes inteiras. enum [<enum-type-name>]:[type] { <constant-names> [ = value]... [<enum-variables>] ; Por exemplo, para definirmos constantes para as estações do ano, podemos: Usando define #define PRIMAVERA 0 #define VERAO 1 #define OUTONO 2 #define INVERNO 3 Usando enum enum Estacoes {PRIMAVERA, VERAO, OUTONO, INVERNO; É possível ainda explicitar os valores de cada constante: enum Altura {PEQUENO = 150, MEDIO = 175, GRANDE = 200; enum Cor {VERMELHO = 100, AZUL, VERDE; // AZUL = 101, VERDE = 102 Declaração de uma variável do tipo estrutura: enum Altura alt; // declaração legal em C e C++ Cor c; // declaração legal só em C++ A linguagem C++ apresenta algumas exigências na utilização de tipos, assim nem todas as operações com inteiros poderão ser realizadas com as variáveis declaradas pelo tipo enum. 5
6 Permitido c = VERMELHO; // resulta em c = 100 ou VERMELHO If (c <= AZUL)... // compara dois valores enumerados NÃO permitido c = 100 c++; c+=2; Porém o cast pode ser usado para ajudar na atualização de tipos enumerados c = Cor(c + 2); for (c = VERMELHO; c <= VERDE; c = (Cor)(c + 1))... c = (Cor)105; // é válido, mesmo 105 não representando nenhuma cor Estruturas struct Uma estrutura (struct) é um agrupamento de variáveis em um registro único. struct [<struct-type-name>] { <type> <variable-names> ;... [<struct-variables>] ; Onde: <struct-type-name> é um nome opcional para referenciar o tipo da estrutura. <struct-variables> declarações opcionais das variáveis do tipo da estrutura. <struct-type-name> e <struct-variables> são opcionais, mas pelo menos um deles deve aparecer. Por exemplo, struct data { int dia, mes, ano; struct pessoa { char nome[30]; char ender[30]; long cep; double salario; struct data nascimento, contratacao; var1; Declaração de uma variável do tipo estrutura: struct pessoa pess; // declaração legal em C e C++ pessoa pess; // declaração legal só em C++ Acesso aos campos da estrutura: var1.cep= ; pess.nascimento.dia=10; Ponteiros para estruturas Declaração de um ponteiro para uma estrutura: struct data *p; Acesso aos campos da estrutura através do ponteiro: (*p).cep= ; p->nascimento.dia=10; Lembre-se que o ponteiro p deve estar indicando uma área de memória reservada para que o acesso possa 6
7 ser realizado. Campos de bits Campos de bits permitem acessos para alguns bits de uma variável. Um campo de bits é um elemento de uma estrutura que é definida em termos de bits. Usando um tipo especial de definição de struct, é possivel declarar uma campo da estrutura que pode variar de 1 a 16 bits de comprimento. Por exemplo: struct bit_field { unsigned int bit_1 : 1; unsigned int bits_2_to_5 : 4; unsigned int bit_6 : 1; unsigned int bits_7_to_16 : 10; bit_var; Outro exemplo: struct DataHora { unsigned int min: 6; unsigned int hora: 5; unsigned int dia: 5; unsigned int mes: 4; unsigned int ano: 12; ; 7
O pré-processador executa transformações controladas no arquivo fonte antes da compilação. Os comandos (sentenças) sempre são iniciados por #.
O modificador static Se o modificador static for utilizado na declaração de uma variável local em uma função, essa variável não perderá seu valor entre chamadas à função. void rot1() { static int var1=0;
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