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2 Documento, 19 Laerte Francisco Filippsen¹ Tiago Pellini² 1 Médico Veterinário, Doutor, pesquisador da Área de Sanidade Animal, IAPAR, Londrina-PR. 2 Engenheiro Agrônomo, MSc, pesquisador da Área de Socioeconomia, IAPAR, Londrina-PR.

3 INSTITUTO AGRONÔMICO DO PARANÁ VINCULADO À SECRETARIA DE ESTADO DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO Rodovia Celso Garcia Cid, km Fone: (043) Fax: (043) Cx. Postal LONDRINA-PARANÁ-BRASIL DIRETORIA EXECUTIVA Diretor-Presidente: Florindo Dalberto PRODUÇÃO Coordenação Gráfica: Gentaro Lauro Fukahori Arte-final: Sílvio Cézar Boralli Capa: Tadeu Kiyoshi Sakiyama Impresso na Área de Reproduções Gráficas Tiragem: 1200 exemplares Todos os direitos reservados ao Instituto Agronômico do Paraná. É permitida a reprodução parcial, desde que citada a fonte. É proibida a reprodução total desta obra. F483 Filippsen Laerte Francisco Cadeia produtiva do leite - prospecção de demandas tecnológicas do agronegócio paranaense / por Laerte F. Filippsen e Tiago Pellini. Londrina : IAPAR, p. ilust. (IAPAR. Documento, 19) 1. Leite-Aspectos sócio-econômicos. 2. Cadeias produtivas. I. Pellini, Tiago, colab. II. Instituto Agronômico do Paraná, Londrina, PR. Ml. Título. IV. Série. CDD AGRIS E

4 SUMÁRIO Pàg. INTRODUÇÃO 6 METODOLOGIA 10 FLUXOGRAMA DA CADEIA PRODUTIVA DO LEITE NO PARANÁ 11 CARACTERIZAÇÃO DA CADEIA PRODUTIVA DO LEITE NO PARANÁ 14 DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA E ESTRUTURA FUNDIÁRIA DA PRODUÇÃO DE LEITE 14 CUSTO DE PRODUÇÃO E EVOLUÇÃO DO PREÇO DO LEITE E DOS PRINCIPAIS INSUMOS DA ATIVIDADE LEITEIRA 20 CUSTO DE PRODUÇÃO DE LEITE NO PARANÁ 20 EVOLUÇÃO DO PREÇO DO LEITE E DOS PRINCIPAIS INSUMOS DA ATIVIDADE LEITEIRA 22 CARACTERIZAÇÃO DO SETOR AGROINDUSTRIAL DO LEITE NO PARANÁ 24 DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA E PRODUÇÃO DAS AGROINDÚSTRIAS 24 COMENTÁRIOS GERAIS SOBRE O AMBIENTE CONCORRENCIAL DO SETOR LEITEIRO 32 CUSTOS INDUSTRIAIS DE PRODUÇÃO DE LÁCTEOS NO PARANÁ 34 REGIME TRIBUTÁRIO VIA ICMS (IMPOSTO SQBRE CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SERVIÇOS) DISPENSADO AO LEITE E DERIVADOS NO PARANÁ 42 DISTRIBUIÇÃO DAS MARGENS DE COMERCIALIZAÇÃO NA CADEIA PRODUTIVA DO LEITE NO PARANÁ 43 PONTOS CRÍTICOS DA CADEIA PRODUTIVA DO LEITE 45 CENÁRIO TENDENCIAL 47 CENÁRIO NORMATIVO 48 DEMANDAS DA CADEIA PRODUTIVA DO LEITE. 49 CONCLUSÕES. 51 BIBLIOGRAFIA 52 ANEXO 1 54 ANEXO 2 56

5 APRESENTAÇÃO As mudanças que estão ocorrendo nos setores econômico e tecnológico impõem crescente complexidade ao processo de planejamento das organizações - públicas e privadas - que atuam nas cadeias produtivas do agronegócio. Por essa razão, o Paraná, através da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, empreendeu o Estudo das Cadeias Produtivas do Agronegócio do Paraná, iniciado em 1995, sob coordenação do Instituto Agronômico do Paraná - IAPAR. O Projeto abrangeu o estudo das Cadeias Produtivas dos principais produtos agropecuários do Paraná, entre os quais a de leite, com o objetivo principal de gerar uma base de informações para referenciar as políticas públicas e o planejamento das organizações públicas e privadas que atuam no agronegócio paranaense, entre elas as do Sistema de Agricultura. O estabelecimento de estratégias para atender aos interesses dos consumidores requer dos agentes, além de eficiência e qualidade, uma boa coordenação do sistema como um todo, tendo em vista que muitos aspectos da competitividade do leite são definidos "fora da porteira". O estudo do leite, procurou levantar os pontos críticos, atuais e potenciais, que impedem o atingimento desses objetivos. Também identificou oportunidades e nichos de mercado para os produtos lácteos. O estudo foi realizado por técnicos de várias disciplinas e instituições públicas e privadas do Estado do Paraná, utilizando-se de metodologia e estratégia específicas. Em especial participaram os técnicos da Secretaria de Estado e do Abastecimento - SEAB e da Empresa Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural - EMATER-PR e pesquisadores do Instituto Agronômico do Paraná - IAPAR. O estudo enfatizou mais os aspectos relacionados aos sistemas de produção agropecuários. Ao estudar a cadeia produtiva do leite, foram identificadas demandas de três níveis: a) demandas de caráter tecnológico, cuja solução já foi desenvolvida em algum centro de pesquisa, mas que ainda não chegou ao usuário; b) demandas de caráter tecnológico, cuja solução ainda não foi desenvolvida pela pesquisa e c) demandas de caráter não tecnológico (leis, normas, tributos, crédito, infraestrutura, etc). O texto apresenta um conjunto de ações articuladas, que foram identificadas junto de grande parte dos atores consultados. Embora o setor de leite apresente, historicamente, um nível de organização dos atores acima daqueles verificados em outros produtos, as inovações tecnológicas e as mudanças recentes de mercado evidenciam a necessidade de se construir uma instância de coordenação dos interesses da cadeia no Paraná. Aspecto para o qual este estudo oferece uma contribuição significativa, em complemento a outros trabalhos já efetuados. ADELAR ANTÔNIO MOTTER Coordenador do Projeto Estudo de Cadeias Produtivas do Agronegócio do Paraná 5

6 INTRODUÇÃO A produção mundial de leite, em 1993, segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), foi de 423,2 milhões de toneladas. No mesmo ano, segundo a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), o Brasil era o sétimo maior produtor mundial e maior produtor de leite na América Latina. Entretanto, a produtividade média brasileira correspondia a apenas um terço da produtividade média mundial, respectivamente, 784 litros/vaca/ano e litros/vaca/ano (SEAB/DERAL, 1993). O Estado do Paraná participou, em 1992, com aproximadamente 8% do total da produção brasileira de leite, sendo o quarto 3 maior produtor do País, antecedido por Minas Gerais, São Paulo e Rio Grande do Sul (gráfico 1). A produtividade da bovinocultura de leite paranaense, em torno de litros/vaca/ano, embora superior à produtividade média nacional, também pode ser considerada baixa em relação aos padrões mundiais. 3 O expressivo crescimento da produção de leite em Goiás alterou esta posição nos últimos anos. Segundo o Anuário MILKBIZZ (1997), em 1995/96, Goiás participou com 11% da produção nacional, aproximando-se muito do segundo maior produtor, São Paulo. 6

7 Nas pequenas propriedades rurais a atividade leiteira desempenha um importante papel econômico, possibilitando a utilização de mão-de-obra familiar excedente e a entrada mensal de receita. Permite, ainda, que o produtor rural tenha uma reserva de valor de elevada liquidez (rebanho). Essas características amenizam as dificuldades financeiras de pequenos produtores ou, até mesmo, viabilizam a sua permanência no meio rural. Além disso, a produção de leite contribui na melhoria das condições de vida da própria família servindo como fonte alimentar. O leite e seus derivados também participam com uma fração substancial do faturamento do sistema cooperativista. No Paraná, a participação das cooperativas na produção comercializada de leite cresceu de 49% em 1980 para 70 % em 1991 (OCEPAR, 1992). Os produtores, salvo em algumas bacias leiteiras bastante diferenciadas (como nas regiões coloniais holandesa e alemã no Centro-Sul do Paraná), não são especializados. Segundo KREUZ (1988), a exploração leiteira tem, em grande parte dos estabelecimentos, um caráter secundário ou complementar dentro da propriedade, com baixa produtividade. Tal condição, associada a linhas de transporte extensas, implica em um alto custo unitário do leite produzido. Os custos de recolhimento do leite da propriedade até a plataforma industrial também são elevados, devido à produção espacialmente dispersa e com pequeno volume por unidade de exploração, onerando produtores - que pagam pelo frete - e agroindústrias, que precisam investir em infra-estrutura, como postos de resfriamento, para garantir o fornecimento e a qualidade do produto. A importância da produção de leite pode ser expressa pelo peso relativo do produto no valor da produção agropecuária do Paraná. Segundo o IAPAR/ASE, com base em dados do IBGE e SEAB/DERAL, em 1992, a produção de leite participou com 6,92% do VBP (Valor Bruto da Produção) agropecuária, em 1993 com 12,54% e em 1994 com 7,26% (exceto o valor da produção de lã, mel, casulos de seda e ovos). Em valores monetários, tal participação significou, respectivamente, R$ ,00; R$ ,00 e R$ ,00 (segundo IAPAR/ASE, em reais de 1995, utilizando índice IGP-DI sobre os valores nominais). 7

8 Quanto ao emprego gerado, pode-se fazer uma aproximação. Em 1993 foram ordenhadas, segundo a Pesquisa Pecuária Municipal do IBGE, vacas. Pela determinação de uso de mão-de-obra na atividade leiteira feita no Sistema de Acompanhamento de Custos de Produção de Leite no Paraná (EMATER, 1996), descrito no anexo 1, um equivalente-homem maneja um rebanho de 20 vacas em lactação em sistemas de exploração com baixa e média tecnologia, e de 25 em sistemas mais tecnificados. Pela estratificação realizada no referido trabalho, 95% dos produtores pertenciam aos sistemas 1 e 2 (baixa especialização na atividade leiteira). Portanto, considerando que cada equivalente-homem cuida de 20 animais e que o período médio de lactação é de 280 dias, estimar-se-ia em o número de equivalentes-homem ocupados na atividade leiteira no Paraná. Quanto ao perfil do trabalhador na atividade, pode-se destacar os seguintes aspectos: 1) nas pequenas explorações, a atividade utiliza a mão-de-obra familiar, em geral não remunerada, tendo papel secundário ou complementar na renda da propriedade; 2) nas explorações mais especializadas e de maior escala, a mão-de-obra é contratada, e recebe um salário médio superior ao dos trabalhadores de outras atividades agropecuárias, sendo crescente a prática do empregado ter uma participação na produção (estímulo à produtividade); 3) a utilização da mão-de-obra na atividade leiteira é relativamente mais estável dentro do ano quando comparada às atividades agrícolas e mesmo em relação a outras criações. Segundo relação de estabelecimentos obtida junto à Federação das Indústrias do Estado do Paraná - FIEP, em agosto de 1997, havia 198 empresas com atividade no setor lácteo, empregando trabalhadores. Destas empresas, 9 apresentavam mais de 100 empregados. As empresas com menos de 100 funcionários empregavam em média 13 pessoas. Segundo NAJBERG & VIEIRA (1996), a Indústria de Laticínios é um dos maiores geradores de emprego, na qual cada emprego direto criado determina 34 empregos indiretos. A tabela 1 mostra o destino da produção de leite no Paraná. Observa-se que a comercialização com outros países é irrelevante frente a produção total. No entanto, não houve disponibilidade de informações dos fluxos interestaduais de leite e lácteos, os quais acredita-se serem importantes. 8

9 Na tabela 2 é apresentado o consumo aparente de leite per capita anual no Estado do Paraná. Embora superior à média brasileira, este consumo ainda está abaixo dos 216 litros recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Em resumo, a produção de leite no Paraná é social e economicamente importante. Como é típico dos setores que envolvem atividades primárias, convivem, na cadeia do leite, segmentos tradicionais e modernos. Alguns sistemas de produção são, de forma intensa, influenciados pelos fatores naturais e as tecnologias capazes de alterar esta condição exigem grandes mudanças na base produtiva; O projeto de prospecção das demandas tecnológicas da cadeia produtiva do leite no Paraná tem por objetivos: a) complementar a 9

10 identificação dos problemas relacionados com a atividade leiteira paranaense, subsidiando os diversos segmentos envolvidos na referida cadeia produtiva quanto a tomada de decisões; b) avaliar a cadeia produtiva sob os aspectos da sua eficiência, sustentabilidade, qualidade e eqüidade; c) construir os possíveis cenários futuros para a cadeia da atividade leiteira paranaense; d) identificar as principais demandas para o setor. METODOLOGIA O presente estudo fez parte do projeto "Estudo de Cadeias Produtivas para Prospecção de Demandas Tecnológicas do Agronegócio Paranaense", tendo como base metodológica o manual "Prospecção de Demandas Tecnológicas" (EMBRAPA, 1995). O trabalho enfatiza a caracterização dos sistemas de produção de leite e agroindústrias que atuam na produção de lácteos no Paraná. A localização espacial da produção de leite no Paraná e do rebanho leiteiro disponível (número de vacas ordenhadas) foi descrita, segundo as microrregiões homogêneas (MRHs), com base nos dados da Pesquisa Pecuária Municipal (IBGE, 1993). A produtividade média anual por vaca ordenhada, dada pela razão entre a produção total de leite e o número de vacas ordenhadas, foi tomada como indicador de especialização ou não das MRHs na atividade leiteira. Para a caracterização dos produtores de leite e determinação de tendências na atividade são analisadas, segundo os estratos de área total, com base nos dados dos Censos Agropecuários de 1970, 1980 e 1985, as seguintes variáveis: ocorrência da atividade, produção total, produção comercializada e produtividade por vaca ordenhada. Para análise dos custos dos sistemas de produção de leite adotou-se a planilha estadual (EMATER, 1996). As tendências recentes dos preços dos principais insumos utilizados para produção do leite in natura foram obtidos de PELLINI (1995), assim como as margens de comercialização de produtos lácteos selecionados. Os custos industriais dos principais derivados do leite foram levantados pela Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (OCEPAR) a partir de informações das agroindústrias cooperativas. 10

11 Os dados de custo industrial de lácteos foram obtidos através da OCEPAR, em consulta a seus associados, tendo alcançado grande representatividade em relação ao leite comercializado sob inspeção (cerca de 45% do volume estadual). O levantamento compreendeu o período de agosto a outubro de A identificação dos pontos críticos e as tendências para a atividade leiteira paranaense, apresentadas neste trabalho, foram obtidas, principalmente, a partir de informações secundárias, tais como os planos de ação dos Núcleos Regionais da SEAB de As demandas observadas foram classificadas em demandas tecnológicas e não tecnológicas, segundo critérios propostos pelo SEP - Sistema EMBRAPA de Planejamento (GOEDERT et al., 1994). As demandas tecnológicas podem ser do tipo 1 e 2; a demanda tecnológica tipo 1 (D1) é aquela cuja solução já se encontra disponível nas instituições de pesquisa, exigindo atividades complementares de. adaptação, desenvolvimento e extensão, enquanto a demanda tecnológica tipo 2 (D2), cuja solução não se encontra disponível, exige atividades de geração propriamente dita. As demandas não tecnológicas, ou de tipo 3 (D3), são aquelas cuja solução é dificultada por problemas de conjuntura e/ou estrutura do setor produtivo (preços defasados, deficiências na infra-estrutura, políticas públicas etc). As características do estudo, a utilização de dados secundários (quantitativos e qualitativos) e a constituição interinstitucional da equipe, para caracterizar e descrever o fluxo da cadeia produtiva do leite no Paraná, determinaram a formatação final do presente trabalho. FLUXOGRAMA DA CADEIA PRPDUTIVA DO LEITE NO PARANÁ Uma representação dos principais fluxos de bens e serviços da cadeia produtiva do leite entre os agentes diretamente envolvidos (segmentos da cadeia), bem como o ambiente institucional e organizacional, é apresentada na figura 1. As relações entre os segmentos Sistemas de Produção e Agroindústrias são pormenorizadas na figura 2, expressando ligações predominantes dos produtores especializados com cooperativas, grandes laticínios ou miniusinas, e dos produtores não-especializados na venda direta, pequenos laticínios e cooperativas. 11

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14 CARACTERIZAÇÃO DA CADEIA PRODUTIVA DO LEITE NO PARANÁ DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA E ESTRUTURA FUNDIÁRIA DA PRODUÇÃO DE LEITE A produção de leite, o número de vacas ordenhadas e a produtividade por vaca ordenhada das 40 microrregiões homogêneas do Paraná, em 1993, são apresentadas na tabela 3. 14

15 Destacavam-se na atividade leiteira as MRHs de Toledo, Francisco Beltrão, Pato Branco e Cascavel (localizadas no Oeste do Estado), Ponta Grossa (Centro-Sul), e Paranavaí, Umuarama, Astorga e Ivaiporã (Norte do Estado), participando juntas com aproximadamente 59% do volume estadual e 54% do total de vacas ordenhadas. As mais altas produtividades foram verificadas em MRHs do Centro-Sul e Sudoeste do Paraná, ou seja, nas microrregiões homogêneas de Ponta Grossa, Jaguariaíva e Pato Branco. A tabela 4 apresenta os principais municípios produtores de leite in natura no Paraná, em 1993, com destaque para o município de Castro. 15

16 A produção paranaense ocorre, predominantemente, nas pequenas propriedades: em 1985, 55% do leite produzido no Paraná teve origem em estabelecimentos com menos de 50 hectares; se considerados os menores de 200 hectares tal valor subia a 84% (IBGE, 1985). Entretanto, os estabelecimentos pertencentes aos estratos de área de 20 a menos de 50 hectares têm a maior participação na produção de leite, com aproximadamente um quarto (25%) do volume total (tabela 5). Em volume comercializado (venda de leite), no entanto, são aqueles com área de 100 a menos de 500 hectares que respondem pela maior parcela. Embora exista um grande número de produtores de leite a maioria não está integrada a uma cadeia (produtores não-comerciais), como observado pela diferença entre os números de informantes da atividade leite e informantes de venda de leite. Apesar da atividade leiteira destes produtores não ter relevância econômica sob a óptica da cadeia, apresenta uma importância sob o aspecto social e de qualidade de vida da família. Por outro lado, são produtores que têm potencialidade de integrar-se ao mercado, se estimulados, com pouco investimento. 16

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18 A concentração dos produtores de leite em unidades com menos de 50 hectares decorre não da preferência pela atividade leiteira nas pequenas unidades, mas da concentrada estrutura fundiária (KONZEN, 1993). O autor calculou coeficientes de concentração 4 para mensurar a importância da atividade nos estratos de área, que são reportados na tabela 6. Quando o coeficiente é maior do que a unidade indica que há concentração na atividade. Os coeficientes de concentração para estabelecimentos menores do que 10 hectares são menores do que a unidade e os de menor freqüência na atividade leiteira, mostrando que a atividade leiteira não é preferencialmente praticada por estabelecimentos muito pequenos (KONZEN, 1993). Os estabelecimentos de área de 50 a menos de 500 hectares (estratos de 50 a menos de 100 e de 100 a menos de 500 ha) são os que possuem coeficientes de concentração mais altos. KONZEN (1993) refere-se ao fato de menos da metade dos estabelecimentos que se dedicavam à produção de leite (42%, 18

19 conforme a tabela 5) venderem o produto, o que indica o caráter secundário da atividade leiteira na maioria dos estabelecimentos. O autor infere então que tais produtores não adotam técnicas que implicam em custos monetários, mantendo a exploração leiteira com baixa produtividade e pequena escala. Essas condições determinariam que os custos diretos imputados ao produto fossem pequenos, mantendo os produtores na atividade. Conforme a tabela 7, pode-se constatar ainda que a proporção de estabelecimentos que comercializam leite e a escala dos mesmos aumentam com o tamanho dos estabelecimentos. Ou seja, nos estratos de maior área também é maior a proporção de estabelecimentos que vendem leite, bem como o volume de produção por estabelecimento. A participação do volume comercializado de leite no volume total produzido, segundo os Censos Agropecuários, passou de pouco mais da metade da produção (52%) em 1975, para 62% em Entretanto, esta modificação no destino da produção de leite em direção ao mercado foi ainda mais expressiva no qüinqüênio seguinte, 19

20 alcançando mais de três quartos (77%) da produção total em 1985 (IBGE, 1975; IBGE, 1980; IBGE, 1985). A tendência de aumento da participação do leite comercializado no volume total produzido está relacionada, pelos dados apresentados anteriormente, ao aumento na escala das explorações leiteiras. Como a produção total de leite aumentou, infere-se que a maior participação da fração comercializada refletiu num incremento do volume de leite disponível às indústrias e, portanto, de produtos lácteos aos consumidores. CUSTO DE PRODUÇÃO E EVOLUÇÃO DO PREÇO DO LEITE E DOS PRINCIPAIS INSUMOS DA ATIVIDADE LEITEIRA CUSTO DE PRODUÇÃO DE LEITE NO PARANÁ Os custos de produção de leite no Paraná, com base em EMATER (1996), são apresentados na tabela 8. A descrição dos sistemas de produção consta no anexo 1. Observa-se que os sistemas mais intensivos e de maior escala apresentam os menores custos totais de produção. Comparando-se estes custos com o preço médio recebido pelos produtores (R$ 0,23 por litro) verifica-se que apenas o sistema de produção altamente tecnificado (vacas em confinamento) apresenta custo total de produção inferior ao preço médio recebido. Os demais sistemas apresentam margens líquidas negativas. Deve ser ressaltado que existem substanciais diferenças regionais de preço do leite no Paraná, variando de R$ 0,14 a R$ 0,30 por litro no período de 1995 a Considerando apenas os custos variáveis, os quatro sistemas apresentaram margens brutas positivas, apresentando aumento significativo quando deduzidas deste custo as receitas com a venda de animais. O menor custo total unitário de produção dos sistemas mais tecnificados é explicado pela redução do custo fixo unitário do leite. 20

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22 EVOLUÇÃO DO PREÇO DO LEITE E DOS PRINCIPAIS INSUMOS DA ATIVIDADE LEITEIRA As taxas geométricas mensais de crescimento dos preços reais do leite e dos insumos no Paraná 5 de 1987 a 1992 são apresentadas na tabela 9. Os preços pagos pelos agricultores no Paraná pelos insumos relacionados à atividade leiteira tiveram uma tendência geral de queda no período, pois predominaram taxas geométricas de crescimento negativas. Somente os itens relacionados à sanidade {medicamentos, vacinas e carrapaticida), trator e semente de milho tiveram taxas geométricas de crescimento positivas (ou seja, seus preços tenderam a subir). Os preços dos principais insumos, isto é, aqueles relacionados a itens de custo com elevada participação no custo total de produção do leite, tiveram tendência de queda. Neste contexto estão os itens de alimentação, mão-de-obra, pastagens e silagem (exceto semente de milho híbrido), transporte do produto, máquinas e equipamentos (exceto trator). Mais importante, por terem participação significativa no custo, total, conforme as planilhas estudadas, foram as reduções nos preços das sementes para pastagens (azevém, aveia e brachiária), adubos e corretivos, farelo de trigo, ração balanceada, sais minerais e transporte do produto. No entanto, o preço médio recebido pelos produtores por litro de leite também teve uma tendência de redução, expressa pela taxa geométrica de crescimento mensal de -0,8413, ou seja, apresentando maior queda no preço do que grande parte dos insumos. 5 Os preços médios mensais pagos e recebidos pelos produtores do Paraná, utilizados para cálculo dessas taxas, foram fornecidos pelo Departamento de Economia Rural da Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento (SEAB/DERAL), compreendendo o período de janeiro de 1987 a dezembro de 1992.

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24 CARACTERIZAÇÃO DO SETOR AGROINDUSTRIAL DO LEITE NO PARANÁ DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA E PRODUÇÃO DAS AGROINDÚSTRIAS A distribuição espacial das agroindústrias no Paraná em 1992 é apresentada na tabela 10. Dentre as 94 unidades industriais de lácteos no Estado 6, 68 encontravam-se na região Norte (anexo 2), com capacidade instalada de 2,4 milhões de litros de leite/dia; 13 estavam na região Sul, com capacidade de processamento de 1,1 milhão de litros de leite/dia e 13 estabelecimentos encontravam-se na região Oeste, tendo capacidade de 630 mil litros/dia (SEAB/DERAL, 1993). O setor agroindustrial paranaense de lácteos caracteriza-se: 1) pela predominância de indústrias de laticínios na região norte, 60% delas particulares e principais processadoras do leite em subprodutos 7 (71% dos laticínios); no entanto, são as usinas de beneficiamento das cooperativas, nesta região e no Estado, que recebem o maior volume de leite cru; 2) concentração de grandes plantas industriais de lácteos no Sul, pertencentes às cooperativas. 6 Estabelecimento com inspeção federal (SIF) ou estadual (SIP); 7 Segundo o SERPA/MA, as indústrias de laticínios são de duas categorias: usinas de beneficiamento, que processam simultaneamente o leite recebido em leite fluido para consumo (pasteurteado, esterilizado), e fábricas de laticínios, que transformam todo o leite em derivados. 24

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26 Ainda observa-se, com base nas informações da tabela 10, que existe elevada capacidade ociosa das unidades industriais de leite paranaenses o ano todo, mas a mesma é mais pronunciada no período de entressafra (de abril a agosto). Tal ociosidade nas agroindústrias pode ser considerada aceitável, segundo SEAB/DERAL (1993), tendo em vista a sazonalidade da produção e a elevada perecibilidade do leite. A destinação agroindustrial do leite in natura no Estado do Paraná, no ano de 1992, é apresentada na tabela 11. Cerca de 60% do leite recebido pelas agroindústrias foi destinado à pasteurização para consumo na forma fluida, 10% para a produção de leite em pó, 20% para fabricação de queijo, 1,6% para manteiga e 8,4% para outros derivados. As agroindústrias cooperativas processam a maior parte (88%) do leite pasteurizado. Segundo SEAB/DERAL (1993), os queijos mais fabricados foram os tipos prato, mussarela e petit suisse, com mais de 80% do volume industrializado. O queijo tipo prato é o mais consumido, com cerca de 80% do mercado. A mesma fonte considerava ainda que os queijos coloniais ou caseiros detinham uma participação de 15% do mercado estadual. A tabela 12 apresenta o recebimento de leite in natura e a comercialização de produtos lácteos pelas agroindústrias cooperativas paranaenses. A participação das cooperativas no recebimento do leite comercializado sob inspeção foi, no período de l990 a 1994, de aproximadamente dois terços do total. A maior parte do leite recebido por estas agroindústrias cooperativas foi destinado para a produção de leite pasteurizado (tipos B e C) e de queijos, sendo observado expressivo crescimento na fabricação do leite UHT (longa vida). 26

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28 As tabelas 13 a 15 apresentam os fluxos externos de comercialização dos lácteos no Paraná. Como não há informação sobre os fluxos interestaduais de leite e produtos derivados, o Paraná aparece como um importador líquido de lácteos, segundo os dados da tabela 13. No entanto, se computados os volumes enviados para outras Unidades da Federação, especialmente São Paulo, supõe-se que as exportações superariam as importações. A tabela 14 apresenta as exportações paranaenses de produtos lácteos. O principal lácteo exportado para outros países, no período de 1992 a 1996, foi o doce de leite. Na tabela 15 observa-se a predominância do produto soro de leite nas importações paranaenses. 28

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32 COMENTÁRIOS GERAIS SOBRE O AMBIENTE CONCORRENCIAL DO SETOR LEITEIRO A agroindústria leiteira no Brasil vem passando por uma rápida reestruturação, com concentração econômica (CIESU, 1994). Um exemplo é a entrada, pela primeira vez, de uma empresa multinacional no mercado de leite fluido, através da tecnologia do longa vida (UHT), modificando as regras de convivência entre as grandes empresas. Houve ainda um crescimento extraordinário do volume diário produzido de leite longa vida, que passou de uma média e 250 mil litros em 1992 para mais de 1,5 milhão de litros em 1993, com expectativa de chegar a 2,5 milhões de litros de leite longa vida em A competição das empresas laticinistas se dá sobretudo nos nichos de mercado relativos a produtos de alto valor agregado; no entanto, é perceptível uma mudança no comportamento das empresas, que promovem a competição no mercado de leite pasteurizado, anteriormente bastante regionalizado, com a entrada de leite longa vida. Segundo a Associação Brasileira de Produtores de Leite Longa Vida (PRODUÇÃO, 1996), a participação do longa vida no mercado de leite fluido passou de 25% em 1995 para 38% em 1996, com a expectativa de aumentar para 48% em Além da competição das grandes empresas entre si, o intenso aumento do número de miniusinas (que pasteurizam pequenos volumes de leite), no início da década de 90, também indica mudanças no lado da oferta de leite. As miniusinas são instaladas por um produtor ou associações de produtores, que procuram, através da venda do produto diretamente ao varejo ou ao consumidor, obter as margens de comercialização dos agentes tradicionais. A operação dessas pequenas unidades processadoras passou a ser possível com a alteração das normas higiênico-sanitárias. A Lei Federal nº 7889/89, de 23 de novembro de 1989 transferiu aos estados e municípios a inspeção e fiscalização sanitária e industrial de produtos de origem animal 8. A proposta de venda direta do leite tem como pressuposto, além das expectativas dos produtores aumentarem sua apropriação sobre o preço final do leite, segundo GORENSTEIN (1992), a não dependência em relação aos laticínios. 8 Sendo de jurisdição municipal quando o comércio se realiza no âmbito do próprio município ou 32 jurisdição estadual se for comércio entre municípios do Estado.

33 Mas o autor ressalta que, para a viabilização das miniusinas, requerse equipamentos de pasteurização para processar pequenos volumes de produção que satisfaçam as exigências sanitárias e de economicidade e, também, a implantação ou melhoria do serviço de inspeção local e regional. Com esta alteração institucional, á escala deixou de ser uma restrição aos iniciantes na agroindustrialização do leite. No caso do Paraná foi estruturado, pela Secretaria de Estado de Agricultura e Abastecimento (SEAB), um serviço estadual de inspeção de produtos vegetais e animais em 1991, o Serviço de Inspeção do Paraná (SIP). Em aproximadamente três anos de atuação (até agosto de 1994), o SIP registrou a instalação de 33 pequenos e médios estabelecimentos (miniusinas) que pasteurizam leite (CONTRA, 1994). Segundo a visão das cooperativas de leite e grandes empresas de laticínios, esses pequenos empreendimentos não seriam motivo de preocupação quanto à disputa do mercado, por não se caracterizarem efetivamente como concorrentes. No entanto, concordam que haverá uma evasão de fornecedores com o aumento das miniusinas. Para as cooperativas, esses estabelecimentos podem trazer vantagens ao produtor de leite apenas em termos de preços, mas não oferecem os benefícios do cooperativismo; e, ainda, tal empreendimento só é viável enquanto opera com capacidade limitada, pois à medida que começa a crescer passa a enfrentar as mesmas dificuldades com as quais se defrontam os grandes laticínios. A preocupação das cooperativas de leite com o mercado, aliás, tem resultado em ações para melhorar a eficiência do sistema. Apesar de ocorrer a integração de cooperativas leiteiras em centrais ainda na década de 70, não se efetivou uma prática integrada de trabalho entre as mesmas. Recentemente, cooperativas de leite do Norte do Paraná iniciaram a integração da etapa de comercialização dos seus produtos, visando reduzir os custos operacionais internos de cada empresa; segundo as análises técnicas precedentes, a comercialização conjunta reduziria em torno de 20% os referidos custos. A primeira fase deverá ser a integração na distribuição do leite. Posteriormente, passaria a ocorrer a reorganização do processamento, determinando a especialização das empresas na fabricação de um número restrito de produtos (COMERCIALIZAÇÃO, 1994). 33

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