DIREITO INTERNACIONAL TRIBUTÁRIO

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1 IESP INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DA PARAÍBA DIREITO INTERNACIONAL TRIBUTÁRIO PROFESSOR: ROBERTO MOREIRA DE ALMEIDA João Pessoa/PB

2 SUMÁRIO RESUMÈ...03 PLANO DE CURSO...06 CAPÍTULO 01. TEORIA GERAL DO DIREITO INTERNACIONAL TRIBUTÁRIO...09 CAPÍTULO 02. TRATADOS INTERNACIONAIS...22 CAPÍTULO 03. BLOCOS ECONÔMICOS INTERNACIONAIS E MERCOSUL...34 CAPÍTULO 04.OFF-SHORE E PARAÍSOS FISCAIS

3 RESUMÈ 1. DADOS PESSOAIS Roberto Moreira de Almeida Av. Getúlio Vargas, 277, Centro, João Pessoa/PB. Skype: r.m.a FORMAÇÃO ACADÊMICA Pós-graduação a) Especialista em Direito Constitucional Comparado: Universidade Lusíada do Porto Portugal; b) Mestre em Ciências Jurídicas; c) Especialista em Direito Constitucional; d) Curso da Escola Superior da Magistratura ESMARN. Graduação a) Direito UFRN 1994; b) Engenharia Civil UFRN 1990; c) Licenciatura em Ciências UECE ATIVIDADE PRINCIPAL Membro do Ministério Público Federal: a) Procurador da República; b) Conselheiro do Conselho Penitenciário do Estado da Paraíba. 4. APROVAÇÃO EM EXAMES E CONCURSOS NA ÁREA JURÍDICA Advocacia Exame da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional RN 1º lugar; Ministério Público a) Promotor de Justiça do Ministério Público do Estado do Ceará 3º lugar; b) Procurador da República do Ministério Público Federal 2º lugar no Estado do Ceará e 12º no Brasil; 3

4 Magistratura a) Juiz Substituto do Estado do Ceará 3ª média global Outros a) Procurador do Município de Macaíba/RN 2º lugar; b) Assistente Jurídico da UFRN 2º lugar; c) Professor de Direito Comercial da UFRN 2º lugar; d) Professor de Prática Forense da UFRN 3º lugar; e) Concurso de monografias da Justiça Federal do RN 1º lugar. 5) LIVROS E ARTIGOS PUBLICADOS 5.1. LIVROS a) Lei Antitruste: 10 anos de combate ao abuso do poder econômico. Belo Horizonte: Del Rey, 2005 (em co-autoria); b) Ação Civil Pública 20 anos da Lei n /85. Belo Horizonte: Del Rey, 2006 (em co-autoria); c) 25 anos da Política Nacional do Meio Ambiente. Belo Horizonte: Del Rey (no prelo em co-autoria); d) 20 anos da Lei n /86, Crimes contra o Sistema Financeiro Nacional. Belo Horizonte: Del Rey (no prelo em co-autoria); 5.2. ARTIGOS a) A Constituição de 1988 e a intervenção estatal no domínio econômico. Brasília: Revista de Informação Legislativa do Senado Federal, ano 34, n. 135, julho/setembro de 1997; b) A CPI do Judiciário. Publicada no site O Neófito (www. neofito.com.br) em 11/04/2000; c) Sesmarias e Terras Devolutas. Brasília: Revista de Informação Legislativa do Senado Federal, ano 40, n. 158, abril/junho de 2003; d) Noções Introdutórias à Hermenêutica Jurídica. João Pessoa: Revista do Ministério Público do Trabalho na Paraíba, n. 01, junho de

5 PLANO DE CURSO 1. DISCIPLINA:. Direito Internacional Tributário. 2. PROFESSOR: Roberto Moreira de Almeida. 3. CARGA HORÁRIA: 30 (trinta) horas/aula. 4. OBJETIVO GERAL: Proporcionar os conhecimentos básicos de Direito Internacional Tributário aos profissionais, estudantes e demais operadores do direito do IESP. 5. OBJETIVOS ESPECÍFICOS 1) Levar ao aluno o conhecimento da matéria constante do conteúdo programático; 2) Possibilitar a elaboração de conceitos fundamentais de Direito Internacional Tributário e sua aplicação prática; 3) Capacitar o discente a interpretar as normas de Direito Internacional Tributário e aplicá-las na solução de problemas teórico-práticos. 6. EMENTA Direito Internacional Tributário - Vigência e validade da lei tributária. Tratados internacionais. Blocos econômicos internacionais. Mercosul. Paraísos fiscais. Off- Shore. 7. ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM a) Aulas expositivas; b) Exercícios de verificação de aprendizagem; c) Realização de seminários. 8. RECURSOS a) Quadro negro; b) Uso de retroprojetor. 9. BIBLIOGRAFIA GERAL DE DIREITO TRIBUTÁRIO ALMEIDA, Joaquim Canuto Mendes de. Procedimento fiscal de autolançamento e sua homologação. Revista de Direito Público. São Paulo: RT, 1968; ALVIM, Eduardo Arruda. Ações de natureza tributária: considerações acerca das tutelas de urgência, do processo cautelar e de execução. Curitiba: Juruá, 2002; ALVIM, Eduardo Arruda. Mandado de Segurança em Direito tributário, São Paulo: RT, 1997; 5

6 ALVIM, Teresa Arruda; MARINS, James e ALVIM, Eduardo. Processo Tributário. São Paulo: RT, 1994; AMARO, Luciano. Direito tributário brasileiro. São Paulo: Saraiva, 1997; ARMELIN, Donaldo. Ação declaratória de imunidade tributária. Revista de Processo 26/21; ATALIBA, Geraldo. Sistema tributário constitucional brasileiro. São Paulo: RT, 1980; BALEEIRO, Aliomar. Direito tributário brasileiro. Rio de Janeiro: Forense, 1977; BONILHA, Paulo Celso B. Da prova no processo administrativo tributário. São Paulo: Dialética, 1997; BOTTALLO, Eduardo D. Procedimento administrativo tributário. São Paulo: RT, 1977; BORGES, José Souto Maior. Obrigação tributária: uma introdução metodológica. São Paulo: Saraiva, 1984; CABRAL, Antônio da Silva. Processo administrativo fiscal. São Paulo: RT, 1993; CAIS, Cleide Previtalli. O Processo Tributário. São Paulo: RT, 1993; CAMPOS, Ronaldo Cunha. Ação de Execução Fiscal. Rio de Janeiro: AIDE, 1995; CARRAZA, Roque Antônio. Curso de direito constitucional tributário. São Paulo: RT, 1995; CARVALHO, Paulo de Barros. Curso de Direito Tributário. São Paulo: Saraiva, 1999; CASSONE,Vittorio et CASSONE, Maria Eugenia Teixeira. Processo tributário: teoria e prática. São Paulo: Atlas, COELHO, Sacha Calmon Navarro. Teoria geral do tributo e da exoneração tributária. São Paulo: RT, 1992; DENARI, Zelmo. Curso de Direito Tributário. Rio de Janeiro: Forense, 1993; FANUCCHI, Fábio. A decadência e a prescrição no direito triutário. São Paulo: Resenha Tributária, 1992; 6

7 JARDIM, Eduardo Marcial Ferreira. Manual de Direito Financeiro e Tributário. São Paulo: Saraiva, 1994; MACHADO, Hugo de Brito. Curso de direito tributário. São Paulo: Malheiros, 2003; MARINS, James. Direito processual tributário brasileiro (administrativo e judicial). São Paulo: Dialética, 2005; NOGUEIRA, Ruy Barbosa. Curso de direito tributário. São Paulo: Saraiva, 1994; TORRES, Ricardo Lobo. Curso de direito financeiro e tributário. Rio de Janeiro: Renovar, 1993; 10. BIBLIOGRAFIA ESPECÍFICA DE DIREITO INTERNACIONAL TRIBUTÁRIO BELMONT, C. & L. European Tax Law: a guide to Community, EFTA and member state legislation. London: Financial Times, 1989; BERLIN, Dominique. Droit fiscal comunautaire. Paris: Economica, 1991; BÜHLER, Ottmar. Princípios de derecho internacional tributário. Madrid: Edic. Der. Fin., 1968; CARTOU, Louis. Droit fiscal international et européen. Paris: Dalloz, 1986; CASELLA, Paulo Borba. Direito Internacional Tributário Brasileiro. São Paulo: LTr, 1995; DORNELLES, Francisco Neves. A dupla tributação internacional da renda. Rio de Janeiro: FGV, 1979; GARELLI, Alessandro. Il diritto tributario internazionale. Torino: Roux Frassati, 1899; KNECHTLE, Arnold. Basics problems in international fiscal law. London: Kluwer, 1979; MICHAUD, Patrick. Fiscalité internationale: prevention controle et repression de l évasion fiscale. Paris: Technique et Documentation Lavoisier, 1982, v. I; MIRAULO, Anna. Doppia imposizione internazionale. Milano: Giuffrè, 1990; 7

8 NOGUEIRA, Ruy Barbosa; NOGUEIRA, Paulo Roberto Cabral. Direito tributário aplicado e comparado. Rio de Janeiro:Forense, 1977, 2 vol; PLAGNET, Bernard. Droit fiscal international. Paris: LITEC, 1986; SPITZ, B. International tax planning. Londres: Butterworths, 1982; TORRES, Heleno. Pluritributação internacional sobre renda das empresas. São Paulo: RT, UDINA, Manlio. Il diritto internazionale tributario. Padova: CEDAM, 1949; XAVIER, Alberto. Direito tributário internacional do Brasil: tributação das operações internacionais. Rio de Janeiro: Forense, 1994; XAVIER, Alberto. Direito tributário internacional. Coimbra: Almedina,

9 IESP ESPECIALIZAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO DISCIPLINA:DIREITO INTERNACIONAL TRIBUTÁRIO PROFESSOR: ROBERTO MOREIRA DE ALMEIDA CAPÍTULO 01. TEORIA GERAL DO DIREITO TRIBUTÁRIO INTERNO E INTERNACIONAL 1.0. ATIVIDADE FINANCEIRA DO ESTADO 1.1. NOÇÕES BREVES Sinteticamente, o Estado, para o desempenho de suas funções, precisa da obtenção de recursos (receita pública), do emprego de tais recursos (despesa pública) e da conservação e da administração do patrimônio público (gestão pública). A atividade financeira do Estado, destarte, pode ser conceituada como o conjunto de ações estatais visando obter receitas para cobrir as despesas decorrentes do atendimento das necessidades públicas ENTRADAS OU INGRESSOS PÚBLICOS CONCEITO Denomina-se ingresso público o conjunto de recursos financeiros auferidos pelo Estado para o atendimento de suas necessidades CLASSIFICAÇÕES QUANTO À REGULARIDADE I. RECEITAS EXTRAORDINÁRIAS Aquelas receitas obtidas pelo Estado em caráter extraordinário e excepcional. Exemplos: a) empréstimo compulsório para atender despesas extraordinárias decorrentes de calamidade pública, guerra externa ou sua iminência (art. 148, II, CF); b) impostos extraordinários quando da decretação de guerra externa ou sua iminência (art. 154, II, CF), etc. II. RECEITAS ORDINÁRIAS 1 Ricardo Lobo Torres, Curso de direito financeiro e tributário, p. 3. 9

10 Consistem nas receitas estatais obtidas regular e permanentemente. Exemplos: a) imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza (IR); b) taxa de coleta de resíduos sólidos; c) contribuições sociais etc QUANTO À ORIGEM I. RECEITAS ORIGINÁRIAS Receitas originárias são os ingressos obtidos em razão da exploração da atividade econômica pelo Estado. Esta resulta da exploração do patrimônio mobiliário, imobiliário e das receitas patrimoniais e industriais estatais. A característica fundamental da receita originária é a ausência de coercitividade estatal na sua obtenção, pois o Estado atua sob regime de direito privado. São exemplos: a) alienação de bens públicos dominicais; b) as rendas do patrimônio imobiliário (foros, laudêmios e taxas de ocupação dos terrenos de marinha); c) as receitas industriais, comerciais e pela prestação de serviços (preço público ou tarifa), d) empréstimos ao tesouro, e) doações etc. II. RECEITAS DERIVADAS Receitas derivadas são os ingressos obtidos, em razão do poder de autoridade estatal (jus imperii), a incidir sobre as relações econômicas desempenhadas pelos particulares ou sobre seus bens e rendas. Têm por característica principal a compulsoriedade. São exemplos: a) as multas e penalidades pecuniárias aplicadas pelo Estado; b) as reparações de guerra; c) os tributos, etc. 2. DIREITO TRIBUTÁRIO 2.1. CONCEITO Direito tributário é a disciplina da relação entre o fisco e contribuinte, resultante da imposição, arrecadação e fiscalização dos impostos, taxas e contribuições. 2 Direito tributário é o direito que disciplina o processo de retirada compulsória, pelo Estado, da parcela de riquezas de seus súditos, mediante a observância dos princípios reveladores do Estado de Direito. 3 2 Ruy Barbosa Nogueira, Curso de direito tributário, p Kiyoshi Harada, Direito financeiro e tributário, p

11 Direito Tributário, para nós, é o ramo do direito público constituído por normas e princípios disciplinadores das relações entre o fisco e o contribuinte no que concerne à instituição, fiscalização, imposição e arrecadação de tributos AUTONOMIA É cediço que o direito é uno e indivisível. Daí não comportar divisão e não se poder falar em autonomia absoluta de qualquer ramo do direito, seja o Direito Penal, Constitucional, Processual ou mesmo Tributário. No entanto, para fins didáticos, pode-se asseverar, sem máculas de dúvidas, que o Direito Tributário é um ramo autônomo em relação às demais disciplinas da dogmática jurídica, porque tem normas, princípios, institutos e objeto próprios TAXONOMIA O Direito Tributário é um dos ramos do Direito Público, porque o titular do direito regulado é o Estado (fisco), as normas são de conteúdo cogente e o interesse protegido é o da coletividade FONTES CONCEITO Fonte, no sentido comum do termo, significa o lugar onde brota a água do seio da Terra, mas no âmbito jurídico corresponde ao local de onde promana ou provém a norma jurídica CLASSIFICAÇÃO As fontes jurídicas são classificadas em fontes materiais e fontes formais FONTES MATERIAIS OU REAIS Fontes materiais ou reais são os fatos sobre os quais incide a tributação. De fato, determinados acontecimentos, denominados fontes materiais do Direito Tributário, tais como a obtenção de renda, a aquisição de patrimônio, a importação e a exportação de produtos, a transmissão da propriedade, dentre outros, são eleitos pela norma jurídica para produzirem efeitos na seara tributária FONTES FORMAIS Fontes formais são o conjunto de normas jurídicas tributárias. Podem também ser entendidas como legislação tributária, que, segundo o art. 96 do CTN, compreende as leis, os tratados e as convenções internacionais, os decretos e as normas complementares que versem, no todo ou em parte, sobre tributos e relações jurídicas a eles pertinentes. 4 Hugo de Brito Machado, Curso de direito tributário, p

12 Classificam-se as fontes formais em primárias e secundárias: I. FONTES FORMAIS PRIMÁRIAS Integram-nas, além da própria Constituição Federal, os atos normativos constitucionais e os inseridos no art. 59 da Lei Maior, quais sejam: Emendas à Constituição; Leis complementares; Leis ordinárias; Leis delegadas; Medidas provisórias; Decretos legislativos; Resoluções. Ao lado desses diplomas legais, incluem-se os tratados, as convenções internacionais, além dos decretos e regulamentos. a) Constituição Federal e emenda à Constituição A Constituição Federal de 1988, assim como as emendas constitucionais promulgadas e incorporadas ao seu texto, está em posição de supremacia no ordenamento jurídico-tributário, pois ocupa o ápice da pirâmide normativa. Ela não pode ser contrariada ou violada por nenhuma outra norma jurídica. Em matéria tributária, dentre outras coisas, a Constituição Federal se encarregou da(s): Outorga da competência tributária entre os diversos entes federativos (União, Estados-membros, Distrito Federal e Municípios); Limitação do exercício do poder estatal de tributar, ao estabelecer os princípios limitadores (legalidade, vedação do confisco, anterioridade tributária, etc); Diversas espécies tributárias (imposto, taxa, contribuição de melhoria, empréstimo compulsório e contribuições especiais); A repartição das receitas tributárias entre União, Estados, Distrito Federal e Municípios, etc. Saliente-se que as Constituições Estaduais e as leis orgânicas dos municípios são diplomas legais aptos a disciplinar as matérias tributárias no âmbito dos Estados, Distrito Federal e Municípios, desde que guardem compatibilidade com a Constituição da República Federativa do Brasil de 5 de outubro de b) Leis complementares As leis complementares não são hierarquicamente superiores às leis ordinárias. 12

13 São adotadas apenas nas hipóteses expressamente elencadas no texto constitucional. para: Servem as leis complementares, em matéria tributária, dentre outros assuntos, Dispor sobre conflitos de competência entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios; Regular as limitações constitucionais ao poder de tributar; Estabelecer normas gerais tais como a definição de tributos e suas espécies; obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência tributários; e adequado tratamento tributário ao ato cooperativo praticado pelas sociedades cooperativas; Instituir, pela União, empréstimos compulsórios e outros impostos, desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprio dos tributos já discriminados no texto constitucional (impostos residuais); Criar o imposto sobre grandes fortunas, etc. O atual Código Tributário Nacional (CTN), embora na época de sua elaboração tenha sido editado como lei ordinária (Lei n , de 25 de outubro de 1966), foi recepcionado pela Constituição Federal de 1988 como lei complementar. c) leis ordinárias É sabido que a Constituição Federal não cria tributos, mas estabelece a competência impositiva. Via de regra, fica a cargo da lei ordinária, de cada entidade tributante (União, Estados, Distrito Federal ou municípios), a instituição de tributo. Ademais, nos termos do art. 97 do CTN, somente a lei pode estabelecer: A instituição de tributos ou sua extinção; A majoração de tributos ou sua redução, ressalvados a possibilidade de a União alterar as alíquotas dos impostos de importação, exportação, produtos industrializados e sobre operações financeiras, através de decreto; passivo; A definição do fato gerador da obrigação tributária e do seu sujeito 13

14 A fixação da alíquota do tributo e da sua base de cálculo, ressalvada a possibilidade de a União alterar as alíquotas do II, IE, IPI e IOF; A cominação de penalidades para as ações ou omissões contrárias a seus dispositivos, ou para outras infrações nela definidas; As hipóteses de exclusão, suspensão e extinção de créditos tributários, ou de dispensa ou redução de penalidades. Excepcionalmente, contudo, a Constituição Federal pode exigir a instituição de tributo por lei complementar. Exemplos: a) imposto sobre grandes fortunas (art. 153, VII), b) impostos residuais da União (art. 154, I); c) empréstimo compulsório (art. 148); d) contribuições sociais (art. 195, 4º), etc. d) leis delegadas As leis delegadas ocupam a mesma posição hierárquica das leis ordinárias e destas pouco diferem. São editadas pelo Presidente da República, que deverá solicitar ao Congresso Nacional delegação para elaborá-la, nos termos do art. 68 da Constituição Federal. Determinadas matérias5, no entanto, não são passíveis de delegação, tais como: a) matéria reservada à lei complementar; b) organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira e a garantia de seus membros; c) nacionalidade, cidadania, direitos individuais, políticos e eleitorais; d) planos plurianuais, diretrizes orçamentárias e orçamentos. Observe-se que as leis delegadas poderão ser utilizadas em todas as matérias tributárias reservadas à lei ordinária. e) medidas provisórias As medidas provisórias não são leis, mas atos normativos com força de lei, editados em caso de relevância e urgência pelo presidente da República. As MP perderão eficácia, desde a edição, se não forem convertidas em lei pelo Congresso Nacional. Elas vigorarão por sessenta dias podendo ser reeditadas uma única vez por igual período. Na seara tributária, era bastante discutida a possibilidade ou não da utilização das MP para instituição de tributos. A discussão perdeu a razão de ser quando do advento da Emenda Constitucional n. 32/2001, que não deixou dúvidas acerca da possibilidade do seu uso. A propósito, veja a nova redação dada ao 2º do art. 62, in verbis: 5 Conf. 1 o do art. 68 da CF/88. 14

15 Medida provisória que implique instituição ou majoração de impostos, exceto os previstos nos arts. 153, I, II, IV, V e 154, II, só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se houver sido convertido em lei até o último dia daquele em que foi editada. Ficou pacificada, portanto, a possibilidade do uso das medidas provisórias em matéria tributária, desde que respeitado o princípio constitucional da anterioridade, ressalvados os casos dos impostos de importação, exportação, produtos industrializados, operações financeiras e extraordinário de guerra. f) decretos legislativos São os decretos legislativos atos normativos de igual hierarquia de lei ordinária, mas destinados a tratar de assuntos privativos do Congresso Nacional. Portanto, não precisam de passar por sanção ou veto do Presidente da República. O parlamento pode se utilizar dos decretos legislativos para: Sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitam do poder regulamentar ou dos limites da delegação legislativa; tributária, etc. Aprovar tratados e convenções internacionais, inclusive em matéria g) resolução As resoluções são atos normativos de competência exclusiva do Congresso Nacional, assim como de cada uma de suas casas legislativas. Podem ser utilizadas para: Fixar as alíquotas de ICMS nas operações e prestações interestaduais e de exportação (inc. IV, 2 º, art. 155, CF), bem como, facultativamente, a fixação de alíquotas mínimas e máximas nas operações internas (inc. V, 2 º, art. 155, CF) (Resoluções do Senado Federal); Delimitação da alíquota máxima do imposto sobre transmissão causa mortis e doação de quaisquer bens ou direitos (art.155, 1 º, IV, CF); Suspender a vigência de lei declarada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal; Autorizar que o Presidente da República elabore leis delegadas, inclusive em matéria tributária. h) Tratados e Convenções Internacionais 15

16 As relações internacionais entre os povos são pactuadas mediante tratados e convenções internacionais. No caso da República Federativa do Brasil, os tratados e convenções internacionais são firmados pelo Presidente da República, como Chefe de Estado, e, após aprovação pelo Congresso Nacional, através de Decreto Legislativo, passam a fazer parte do direito público interno. São aceitas como normas infraconstitucionais. do CTN: Acerca dos tratados e convenções internacionais, assim se posicionou o art. 98 Os tratados e as convenções internacionais revogam ou modificam a legislação tributária interna, e serão observados pelo que lhes sobrevenha. Existem, na atualidade, diversos tratados internacionais pelos quais o Brasil é signatário. Há muitos acordos pactuados com conteúdo tributário. São exemplos: Tratado para evitar dupla tributação do imposto sobre a renda: Brasil X Alemanha (Decreto Legislativo n. 92/75); O GATT (General Agreement on Tariffs and Trade); Uruguai. O MERCOSUL, tratado celebrado entre Brasil, Argentina, Paraguai e i) Os decretos e regulamentos Na realidade, os decretos e regulamentos não deveriam ser inseridos como fontes formais principais ou primárias do Direito Tributário, porque são normas emanadas do Poder Executivo e servem para disciplinar a aplicação da lei acerca de determinado tema tributário, não podendo restringir, exceder ou contrariar o que diz a lei tributária, sob pena de invalidade de seu conteúdo inovador. Nesse diapasão, assim reza o art. 99 do CTN: Art. 99. O conteúdo e o alcance dos decretos restringem-se aos da lei em função das quais sejam expedidos, determinados com observância das regras de interpretação estabelecidas nesta Lei. Os decretos administrativos são da competência exclusiva do chefe do Poder Executivo (Presidente da República, Governador de Estado ou do Distrito Federal e Prefeito). Eles servem, no campo tributário, a aprovar o regulamento, que segue em texto anexo. São exemplos de regulamentos em matéria tributária: a) RIR Regulamento do Imposto de Renda; b) RIPI Regulamento do Imposto sobre Produtos Industrializados; c) RICMS Regulamento do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e sobre Serviços, etc. II. FONTES FORMAIS SECUNDÁRIAS 16

17 As fontes formais secundárias tributárias são normas de menor importância. Elas têm por função, via de regra, orientar as relações entre fisco e contribuinte, sem, no entanto, inovar ou impor regras novas. As normas secundárias devem guardar consonância com as fontes principais, sob pena ilegais. Nacional: Sobre as fontes formais secundárias, dispõe o art. 100 do Código Tributário Art São normas complementares das leis, dos tratados e das convenções internacionais e dos decretos: i) os atos normativos expedidos pelas autoridades administrativas; ii) as decisões dos órgãos singulares ou coletivos de jurisdição administrativa, a que a lei atribua eficácia normativa; iii) as práticas reiteradamente observadas pelas autoridades administrativas; iv) os convênios que entre si celebram a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios. Parágrafo único. A observância das normas referidas neste artigo exclui a imposição de penalidades, a cobrança de juros de mora e a atualização do valor monetário da base de cálculo do tributo. Vejamo-los: a) Atos normativos expedidos pelas autoridades administrativas São atos normativos oriundos da autoridade administrativa fazendária com o intuito de orientar contribuintes e agentes fazendários a aplicar a lei corretamente e detalhar procedimentos. Podemos elencar como exemplos de tais atos: a) as instruções normativas; b) as portarias; c) as circulares; d) os avisos; e) as ordens de serviço etc. Esses atos normativos emanados da autoridade administrativa, salvo disposição em contrário, entram em vigor na data de sua publicação.6 b) As decisões dos órgãos singulares ou coletivos de jurisdição administrativa, a que a lei atribua eficácia normativa Determinadas decisões emanadas dos órgãos judicantes administrativotributários passam a servir como norma a disciplinar e beneficiar não apenas o contribuinte que tomou parte no processo administrativo como a todos os demais que se encontrarem em situação idêntica. A análise acerca do processo administrativo fiscal será feita no momento oportuno. Apenas para ilustrar o caso concreto, lembre-se que o fisco possui órgãos administrativos de primeira e segunda instâncias destinados a apreciar os recursos e impugnações propostas pelos contribuintes. Nesses casos, quando a decisão é favorável ao contribuinte, desde que a lei atribua eficácia normativa, a decisão administrativa funcionará como precedente para os demais contribuintes. 6 Art. 103, inc. I, CTN. 17

18 As decisões de caráter normativo oriundas da jurisdição administrativa vigorarão 30 (trinta) dias após a data da publicação7. c) As práticas reiteradas das autoridades administrativas Correspondem aos usos e costumes tributários. São de pouca ou quase nenhuma valia em razão da existência do princípio da legalidade. d) os convênios que entre si celebram a União, Estados, Distrito Federal e Municípios Tem sido praxe a celebração de convênios entre os Estados, a União e os Municípios em matéria tributária, na maioria das vezes com o intuito de facilitar a fiscalização e a arrecadação dos tributos. Como exemplos: a) a Lei n /95, que altera a legislação do IR das pessoas físicas e autoriza a União a celebrar convênio com os demais entes federativos objetivando instituir cadastro único de contribuintes, substituindo aos cadastros federal, estadual e municipal; b) os convênios celebrados entre Estados limítrofes para a fiscalização e arrecadação do ICMS, etc. 3. DIREITO INTERNACIONAL TRIBUTÁRIO 3.1. DISTINÇÃO ENTRE DIREITO TRIBUTÁRIO INTERNACIONAL E DIREITO INTERNACIONAL TRIBUTÁRIO I) DIREITO TRIBUTÁRIO INTERNACIONAL O Direito Tributário Internacional compreende a totalidade das prescrições jurídicas que se referem à tributação relativa a fatos que se verificam superando os confins nacionais (...). Fatos estes, fiscalmente relevantes, que implicam relações com âmbitos territoriais ou com ordenamentos jurídicos de mais de um Estado e para os quais se ponha como credor tributário mais de um Estado. 8 Normas impositivas há, no ordenamento tributário, cujas hipóteses de incidência são predispostas para incidirem sobre fatos que apresentam elementos de estraneidade, porque compostas com a combinação de regras de qualificação e de localização quem têm a função de definir certas conexões com o próprio ordenamento interno. A locução elementos de estraneidade, algo rebuscada, pretende significar, por exemplo, a produção extraterritorial de rendas e capital, porque a ultraterritorialidade é em geral característica das normas que possuem descritos, nas respectivas hipóteses, fatos dotados desses elementos; normas que circunscrevem o Direito Tributário Internacional no seu campo próprio. Essas normas são normas internas, porque (a) originárias de fontes de produção internas e (b) submissas a critérios de validação constitucionalmente instituídos. 9 7 Art. 103, inc. II, CTN. 8 Klaus Vogel. Il diritto tributario internazionale. In: AMATUCCI, Andrea. Tratado di diritto tributario, Padova: CEDAM, 1994, p. 691/ José Souto Maior Borges. Prefácio. In. Heleno Torres, Pluritributação internacional sobre as rendas das empresas, pp. 11/12. 18

19 O Direito Tributário Internacional é o ramo do direito público interno constituído por normas e princípios tributários a ser aplicados a rendas e capitais no âmbito internacional. II) DIREITO INTERNACIONAL TRIBUTÁRIO No ordenamento internacional existe um grupo de normas, contidas nos tratados e convenções sobre a renda e o capital, concernentes ao exercício das atividades dos Estados em matéria tributária no âmbito dos ordenamentos internos. Tais normas, enquanto internacionais, dizem respeito às relações entre os Estados e fazem surgir, nas suas relações recíprocas, situações jurídicas de Direito Internacional, relativas ao exercício das respectivas atividades tributárias. 10 As normas de Direito Internacional Tributário, que são normas exclusivas de Direito Internacional, dirigidas a regular a atuação em matéria tributária dos vários Estados, na comunidade internacional. Direito Internacional Tributário é expressão que conota e denota a fonte de produção normativa e critério específico de validade externos ao sistema jurídico interno, precisamente porque são distintas das normas constitucionalmente instituídas pelo Estado e apenas legitimadas pelo Direito Internacional. Não por outro motivo, o Direito Internacional Tributário é havido como o direito dos tratados internacionais em matéria tributária (Garbarino). Tratados, convenções e demais atos internacionais são, portanto, expressivos desse campo de produção normativa 11. O Direito Internacional Tributário é o ramo do direito público que se ocupa das normas e princípios atinentes aos tratados e convenções internacionais em matéria tributária PRINCÍPIOS A doutrina tem elencado basicamente dois princípios como disciplinadores das relações tributárias internacionais: a territorialidade e a universalidade. I) PRINCÍPIO DA TERRITORIALIDADE (SOURCE INCOME TAXATION) O princípio da territorialidade, conexão territorial ou source income taxation está calcado na base territorial sobre a qual o Estado exerce a sua soberania. Território é entendido como o espaço físico sobre o qual o sujeito exercita seus direitos e deveres jurídicos. É nele em que o Estado exerce a jurisdição tributária. Entende-se por território brasileiro: a) a área territorial delimitada pelas fronteiras; b) o mar territorial limitado a doze milhas náuticas; 10 Heleno Torres, Pluritributação internacional sobre as rendas das empresas, p José Souto Maior Borges. Prefácio. In. Heleno Torres, Pluritributação internacional sobre as rendas das empresas, p

20 c) o espaço aéreo e o subsolo em extensão de altura e profundidade até onde seja possível o exercício soberano das funções estatais, inclusive a tributária. O princípio da territorialidade recomenda a aplicação da norma tributária apenas às situações jurídicas produzidas por nacionais ou estrangeiros dentro do espaço físico no qual o Estado exerce a soberania. II) PRINCÍPIO DA UNIVERSALIDADE (WORLD-WIDE INCOME TAXATION) O princípio da universalidade, pessoalidade, renda mundial ou da world-wide income taxation está baseado na aplicação de normas tributárias internas aos nacionais (pessoas físicas ou jurídicas) que produzem renda não apenas no interior do país, mas também no exterior. Em outras palavras, a renda há de ser taxada em qualquer lugar em que for produzida. Esse sistema visa evitar injustiça na taxação dos contribuintes que produzem rendimentos no interior do país (domicilliary income) para aqueles que geram rendimentos também fora do território pátrio (foreing income). Heleno Torres 12 fixa, em resumo, cinco motivos para a adoção do princípio da universalidade: a) O aumento da receita fiscal para financiamento das atividades estatais; b) Aplicação da isonomia, consistente em tributar igualmente os contribuintes que produzem rendas apenas no território estatal (domicilliary income) com aqueles que produzem também no exterior (foreing income); c) A crescente movimentação de capitais no âmbito internacional; d) A efetividade dos princípios da capacidade contributiva e da progressividade dos impostos que incidem sobre as categorias redituais; e) A preocupação com os problemas de elisão e evasão fiscal oferecidos por paraísos fiscais. 12 Ob. Cit., pp. 73/74. 20

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