APOSTILA DE CONSTRUÇÕES E INSTALAÇÕES RURAIS FER 0027

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1 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO FACULDADE DE ENGENHARIA - CAMPUS DE ILHA SOLTEIRA DEPARTAMENTO DE FITOSSANIDADE, ENGENHARIA RURAL E SOLOS APOSTILA DE CONSTRUÇÕES E INSTALAÇÕES RURAIS FER 0027 Foto: Construção do Departamento de Fitossanidade, Engenharia Rural e Solos DEFERS - UNESP(2012) Maurício Augusto Leite e Max José de Araújo Faria Júnior Março de 2013

2 Apresentação Esta apostila visa auxiliar no acompanhamento das aulas da disciplina Construções e Instalações Rurais (FER 0027) do curso de Agronomia da Faculdade de Engenharia Campus de Ilha Solteira - UNESP. O material não substitui a bibliografia básica do curso, mas sim converge para os assuntos de maior interesse ao aluno. Esperamos contribuir para o aprendizado de maneira clara e objetiva. Os autores 1

3 CAPÍTULO 1 - MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1.1. INTRODUÇÃO São tão importantes que dividem a história - primitivamente utilizados como encontrados na Natureza - posteriormente moldados conforme a necessidade Para que sejam considerados adequados, deve ser considerado: a) Resistência: material deve apresentar resistência compatível com os esforços a que será submetido b) Trabalhabilidade: refere-se à adaptabilidade e aplicabilidade do material, que em função de seu peso, forma, dimensão, dureza e plasticidade. Pode (ou não) ser trabalhável em condições práticas c) Durabilidade: resistência que o material oferece à ação dos agentes atmosféricos, biológicos e químicos d) Higiene e Saúde: material não deve causar danos à saúde do trabalhador e nem do usuário da obra e) Econômico: o material, respeitadas as considerações técnicas, deve ser adequado do ponto de vista econômico AGLOMERANTES Segundo BAUD (1980) são produtos empregados na construção para fixar ou aglomerar certos materiais entre si. Podem ser divididos em naturais, artificiais e hidráulicos. A) Aglomerantes naturais: são os que procedem da calcinação de uma rocha natural, sem adição alguma. Como exemplo temos a cal e gesso. Cal: Obtida da calcinação de rochas calcáreas CaCO 3 + calor CaO + CO 2 CaO hidratação Ca(OH) 2 + calor CaO = cal viva Ca(OH) 2 = cal extinta ou hidratada A pega ocorre na presença de ar Ca(OH) 2 + CO 2 CaCO 3 + H 2 O Apresentação: sacos de 8, 20, 25 ou 40 kg em papel kraft Classificação: - CH I Cal hidratada especial - CH II Cal hidratada comum - CH III Cal hidratada com carbonatos 2

4 Aplicação: utilizada em argamassas (reduz a permeabilidade, aumenta a plasticidade e a trabalhabilidade). B) Aglomerantes artificiais: são obtidos por calcinação de mistura de pedras de composição conhecidas, cuidadosamente dosadadas. Cimentos artificiais procedentes de mistura de calcário, de argila, pedra, etc. C) Aglomerantes hidráulicos: forjam tanto ao ar como na água. Contém argila em proporção relativamente importante. Ex: cimento Portland Cimento Portland Segundo SILVA (2009) foi assim batizado pelo seu inventor inspirado na cor das pedras da Ilha de Portland (Inglaterra) que eram muito usadas nas construções da época. Fabricado com calcário, argila, gesso e outras adições, sendo constituído basicamente por diversos óxidos (CaO, Fe 2 O 3, SiO 2, Al 2 O 3 ). Em resumo é obtido pela mistura do clínquer moído com gesso e outras adições (Figura 1). Figura 1: Fabricação do cimento. Modificado de ABCP (2009). Clínquer É o cimento em sua forma básica, sem adição de gesso e não pulverizado. Produto obtido por meio artificial, à alta temperatura, a partir de materiais calcários e argilosos, convenientemente dosados (Figura 2). 3

5 Figura 2: Componentes do clínquer. Fonte: FARIA-JÚNIOR (2008). Adições: - Gesso: até 3% retardar o processo de endurecimento - Escórias de alto-forno: - são obtidas durante a produção de ferro-gusa, em siderúrgicas (assemelham-se a grãos de areia) - tem propriedade de ligante hidráulico - propriedade: aumenta a durabilidade e a resistência final Materiais pozolânicos: - rochas vulcânicas, matéria orgânica fossilizada, derivados da queima de carvão mineral em usinas termo-elétricas, argilas queimadas a temperaturas elevadas (550 a 900 C), cinzas da queima de casca de arroz, sílica ativa - propriedade: aumenta a impermeabilidade Materiais carbonáticos (Filler): - Rochas contendo CaCO 3 - Propriedade: concretos e argamassas mais trabalháveis (funcionam como lubrificante) Classificação: Em função de sua composição, os tipos mais comuns de cimento são: - Cimento portland comum (CP I) - Cimento portland composto (CP II-F, CP II-E, CP II-Z) - Cimento portland de alto-forno (CP III) - Cimento portland pozolânico (CP IV) Em menor escala, podem ser encontrados: Cimento portland de alta resistência inicial (CP V-ARI) - Cimento portland resistente aos sulfatos - Cimento portland de baixo calor de hidratação - Cimento portland branco Na Tabela 1 pode-se encontrar os vários tipos de cimento com suas classes e resistência à compressão, tendo como 90 % valor máximo o 28º dia. 4

6 Tabela 1: Tipos de cimento, classes e resistência à compressão (ABCP, 2003) Tipo de Cimento Portland Classes Resistência à compressão CP I CP I-S CP II-E CP II-Z CP II-F CP III dias (MPa) 7 dias (MPa) 28 dias (MPa) CP IV CP V - ARI As classes significam a resistência que um corpo de prova deverá ter, em MPa (1 MPa =10 kgf/cm 2 ). Aplicação: - Utilizado em argamassas e concretos Apresentação: - sacos de 50 kg em papel kraft 1.3. AGREGADOS Definição: materiais rochosos na forma granular. Devem possuir dimensões e propriedades adequadas para o seu uso em construção civil (Tabela 2). Classificação: - quanto à origem: são denominados naturais aqueles que são extraídos da natureza na forma de fragmentos como areia e pedregulho. Os artificiais são os materiais que passam por processos de fragmentação, como pedra e areia britada. - quanto à densidade: tem-se os agregados leves (pedra pomes, vermiculita, argila expandida, etc.), agregados pesados (barita, magnetita, limonita, etc.) e agregados normais (areia, pedregulhos e pedra britada). - quanto ao tamanho dos fragmentos: Agregado graúdo (diâmetro mínimo superior a 4,8 mm) e agregados miúdo (diâmetro máximo igual ou inferior a 4,8 mm). Agregado miúdo: pó-de-pedra e areia - grossa: concretos (diâmetros entre 2 a 4 mm) - média: argamassas de assentamento e revestimento (diâmetros entre 0,42 a 2 mm) - fina: argamassa de acabamento (diâmetros entre 0,05 a 0,42 mm) Agregado graúdo: britas e pedregulhos - utilizados em concretos, lastros em estradas, etc. 5

7 Tabela 2: Classificação do agregado conforme a granulometria e algumas utilizações. Modificado de BOTELHO (1984). CLASSIFICAÇÃO DIMENSÃO (cm) Usos Areia Grossa Menor que 0,5 Concreto como agregado miúdo Pedra 0 ou pedrisco 0,5 a 1 Pedra 1 1 a 2 Concreto Pedra 2 2 a 2,5 Concreto Pedra 3 2,5 a 5 Base para pavimento Pedra 4 5 a 7,5 Base para pavimento Pedra 5 7,5 a 10 Pedra-de-mão (cascalho) 10 a 30 Usada com argamassa e gabião em muros de contenção Matacões > ARGAMASSAS - Definição: São pastas de aglomerante e água, às quais se incorpora um material inerte, a areia; - São utilizadas em assentamentos e em revestimentos; - As argamassas devem satisfazer as seguintes condições, dependendo de sua finalidade: resistência mecânica; compacidade; impermeabilidade; constância de volume; aderência e durabilidade; Podem ser simples (um aglomerante) ou mistas (mais de um aglomerante) Simples: traço 1:3 (uma parte de cimento : três partes de areia) Mistas: traço 1:2:4 (uma parte de cimento: duas partes de cal: quatro partes de areia) Traço: são as proporções relativas de aglomerante(s) e agregado(s), em volume ou peso, na dosagem de argamassas e concretos. O normal é se adotar as proporções em volume. Segundo a ABCP (2001) é recomendável para a confecção do concreto, o emprego do traço (em volume) 1:2:3 que, com a utilização de latas de 18L é o seguinte:; 1 saco de cimento 6 latas de pedra 4 latas de areia; 1 ½ latas de água Pode-se utilizar caixotes de 50cm x 35cm x 20cm (35 litros). Cada caixote poderá ser substituído por 2 latas de 18 litros. No caso de areia úmida, utilizar 2 ½ caixotes CONCRETOS São pastas de cimento e água, às quais se incorpora a areia e pedra (ou pedregulho). 6

8 Propriedades - Peso específico: a kgf.m -3 - Porosidade: depende das relações água/cimento e cimento/agregado - Dilatação: 0,01 mm. C -1.m -1 - Resistência: nos concretos, o mais importante é a resistência à compressão. Resistência do Concreto - depende do(a): - Traço: quanto mais rico em cimento, mais resistente - Adensamento: quanto mais compacto, mais resistente - Idade: a resistência dos concretos aumenta com o tempo - Fator água/cimento: a resistência varia inversamente com o volume de água empregado σ c (kgf/cm 2 ) (Figura 3 e Tabela 3) Concreto traço 1:2:4 (1 parte de cimento para 6 partes de agregado) mais resistente que concreto traço 1:3:6 (1 parte de cimento para 9 partes de agregado). Por quê? Em linhas gerais, quanto maior a quantidade de agregados, maior a quantidade de camadas limite entre o cimento e o agregado, que são regiões mais frágeis onde podem ocorrer fissuras (Figura 4). Caso seja adicionado Filler e um plastificante na mistura do concreto, este adquire uma maior resistência mesmo nas camadas limites entre agregado e aglomerante. Figura 3: Variação da resistência do concreto com o fator água-cimento 7

9 Tabela 3: Relação água cimento e as características do concreto. Fonte: (BOTELHO, 1984). Relação Litros de água por saco de Características do concreto resultante Água/Cimento cimento de 50kg 0,35 17,5 Não é concreto, pois com essa quantidade de água não será possível hidratar todo o cimento 0,40 20 Concreto de consistência seca. Difícil trabalhabilidade mas resistente. 0,55 27,5 Trabalhabilidade média. Boa resistência. 0,65 32,5 Boa trabalhabilidade. Resistência média. 0,75 37,5 Concreto quase fluido. Baixíssima resistência. Figura 4: Variação da resistência do concreto com sua idade e traço. TECNOLOGIA DOS CONCRETOS Mistura Segundo SILVA (2009) tem o objetivo de homogeneizar o cimento, água e agregados retirando o ar do interior da massa, de forma que possa ser transportado, lançado e adensado de modo suficientemente fácil para que se obtenha um concreto com o mínimo volume de vazios. A mistura que satisfaz essas condições é dita trabalhável (Figura 5). - Manual : pequenas obras - Mecânica : obras maiores Transporte: deve ser rápido, a fim de evitar que o concreto perca a trabalhabilidade, e deve manter a homogeneidade do material, evitando sua segregação. Podem ser utilizados carrinhos-de-mão e jericas, guinchos, gruas e caçambas, calhas e correias transportadoras e o transporte por bombeamento. 8

10 Figura 5: Mistura manual e mecânica (betoneira). causa. Segregação: Separação dos diferentes componentes das argamassas e concretos por qualquer Lançamento: É a colocação do concreto nas fôrmas ou local de aplicação. Adensamento: Compreende a compactação do concreto, provocando a saída do ar. Facilita o arranjo interno dos agregados e melhora o contato do concreto com as formas e ferragens. Pode ser manual ou mecânica. ADENSAMENTO MANUAL É indicado para pequenos serviços e/ou obras de pequeno porte. Consiste em golpear as camadas de concreto com soquetes, ou barras metálicas, de 5 a 6 kg, de forma contínua. ADENSAMENTO MECÂNICO É feito por meio de equipamentos de vibração, em geral, vibradores de imersão (vibradores de agulha). Consiste em agitar os elementos que formam o concreto de maneira que este adquira maior compacidade. Cura: Entende-se por cura o conjunto de medidas que tem por objetivo evitar a evaporação da água utilizada na mistura do concreto e que deverá reagir com o cimento, hidratando-o. Os métodos de cura são: aspersão, submersão, recobrimento, conservação das formas, entre outros. Deve-se proteger o concreto nos 7 primeiros dias. RESISTÊNCIA DO CONCRETO (fck) O fck é a resistência do concreto à compressão, caracterizando a resistência da estrutura. É com base no fck que são dimensionadas as peças de concreto armado. Assim o fck é a resistência necessária, incluindo os coeficientes de segurança, para que a estrutura permaneça estável, sem riscos (SILVA, 2009). 9

11 Segundo BOTELHO (1984), o projeto da obra indica a resistência do concreto desejada, sendo normalmente: fck 15 MPa (para pequenas obras como um sobrado), fck 180 MPa (obras médias como um prédio de apartamentos) e fck 210 MPa (obras grandes como uma barragem) Desforma A retirada das fôrmas de concreto deve ser planejada de modo a evitar o aparecimento de tensões diferentes das que foram projetadas para suportarem as peças concretadas. Assim, determinados prazos devem ser respeitados (Tabela 4). Tabela 4: Prazos para desforma de peças de concreto. Elemento a ser desmoldado Prazo (dias) Concreto armado Concreto armado + aditivos Faces laterais de vigas e pilares. 3 - Faces inferiores de vigas e lajes, retirada 7 - de algumas escoras e encunhamentos. Faces inferiores de vigas e pilares com 14 7 desmoldagem quase total e retirada de escoras esparsas. Desmoldagem total Vigas e arcos com vão maior que 10 m PRODUTOS CERÂMICOS São produtos obtidos pela moldagem, secagem e cozedura de argila ou misturas que a contenham. Podem ser classificados em materiais de cerâmica vermelha, materiais de louça e materiais refratários. Cerâmica Vermelha - Porosos: tijolos, telhas, etc - Vidrados ou gresificados: ladrilhos, tijolos especiais, manilhas, etc Louça - Pó-de-pedra: azulejos, materiais sanitários, etc - Grés: materiais sanitários, pastilhas e ladrilhos, etc - Porcelana: pastilhas e ladrilhos, etc Refratário - Tijolos para fornos, chaminés, etc. PRODUTOS CERÂMICOS A) Tijolos Tijolo comum - Maciço: estrutural e vedação - Furado: vedação 10

12 B) Telhas Planas - Francesa Curvas Romana, Portuguesa, Colonial, Capa/Cana (Paulista, Plan) C) Ladrilhos - Azulejos: são feitos com faiança (argila branca), recebendo tratamento com substâncias a base de silicatos e óxidos que se vitrificam ao forno, o que torna sua face brilhante e impermeável. As superfícies, por eles revestidas, são laváveis. As dimensões mais comuns são de 15x15 cm e 11x11 cm. - Ladrilhos cerâmicos: utilizados como revestimento de pisos laváveis. Os acabamentos da superfície variam entre o normal (cerâmico), vitrificado e esmaltado. As dimensões básicas são 15 x 7,5 cm; 15 x 30 cm; 10 x 20 cm e 30 x 30 cm BLOCOS DE CONCRETO São pedras artificiais usadas em alvenaria comum ou estrutural em várias dimensões em pesos (Tabela 5). - Fabricação: realizada pela moldagem e cura dos tijolos - Traços comuns: - 1:5:5-1:6:6-1:6:4 Tabela 5: Dimensões nominais de alguns blocos de concreto. Dimensões (cm) Dimensões (cm) a b c Peso (kg) ½ a b c Peso (kg) Tijolo , , , , , ,5 Quantidade de blocos/m 2 : 12,5 unidades 1.8. FIBROCIMENTO Obtidos a partir de uma mistura íntima de cimento (mais de 90%) e fibras de amianto crisotila (menos de 10%). - Produtos: tubos, reservatórios d água, coberturas, etc - Vantagens: não é combustível, não apodrece, é leve e apresenta resistência mecânica 1.9. MADEIRA É um material de largo emprego e grande importância na construção, principalmente em locais afastados de centros urbanos. 11

13 Generalidades Mais antigo material de construção (palafitas); Facilidade de obtenção; Facilidade de adaptação. Segundo URIARTT (1999), na condição de material de construção, as madeiras incorporam todo um conjunto de características técnicas, econômicas e estéticas que dificilmente se encontram em outro material existente. Assim, esse material possui as seguintes vantagens: - apresenta resistência mecânica tanto a esforços de compressão como de tração e flexão: foi o primeiro material a ser utilizado tanto em colunas como em vigas e vergas; - tem resistência mecânica elevada, superior ao do concreto, com vantagem do peso próprio reduzido; - resiste excepcionalmente a choque e esforços dinâmicos: sua resiliência permite absorver impactos que romperiam ou estilhaçariam outros materiais; - tem facilidade de afeiçoamento e simplicidade de ligações, onde pode ser trabalhado com ferramentas simples; Além disso, possui outras vantagens: - Boas características de isolamento térmico e acústico; - Grande variedade de padrões; - Reservas renováveis. Desvantagens: - Material heterogêneo; - Formas limitadas: alongadas e de seção transversal reduzida; - Deterioração fácil (depende do tipo de madeira e do tratamento); - Combustível; - Variações volumétricas x Variação de umidade Produção: Corte - Consiste na derrubada das árvores - Ferramentas Machado Traçador Moto-serra Toragem: desgalhamento e corte em toras de 5 a 6 m - facilidade de transporte Falquejamento Cortes em seções aproximadamente retangulares (Tabela 6). Desdobro Obtenção de peças estruturais de madeira maciça 12

14 Secagem natural A metade da umidade é evaporada em 30 dias Atinge-se o equilíbrio higrométrico em 90 a 150 dias Fazendo-se a secagem por exposição ao ar, começa a evaporar a água, até um ponto de equilíbrio entre a umidade do ar e a da madeira. A remoção da água é acompanhada de variações volumétricas Teor de umidade da madeira seca ao ar - 12 a 18% Referência para determinação das características físicas e mecânicas: Teor de umidade normal internacional igual a 15% Secagem artificial em estufas Vantagens Rapidez de secagem Menores imobilizações de estoque e de capital Teor de umidade final homogêneo Menor perda de material Esterilização do material fungos e insetos Tabela 6: Dimensões da madeira serrada. Fonte: FARIA-JÚNIOR (2008). Nome Espessura (cm) Largura (cm) Pranchão > 7,0 > 20,0 Prancha 4,0-7,0 > 20,0 Viga >4,0 11,0-20,0 Vigota 4,0-8,0 8,0-11,0 Caibro 4,0-8,0 5,0-8,0 Tábua 1,0-4,0 > 10,0 Sarrafo 2,0-4,0 2,0-10,0 Ripa < 2,0 < 10, PRODUTOS SIDERÚRGICOS Obtenção: Redução do minério de ferro a metal, em fornos a altas temperaturas. Em função dos diferentes processos, obtém-se: ferro forjado, ferro fundido, aço. Aplicações: Aço inox, folha de flandres, tubos, ferros redondos para concreto armado, etc OUTROS Metais em geral: - alumínio: fios, esquadrias, etc. 13

15 - cobre: fios, tubos - zinco: galvanização Vidros: vedação, acabamento Materiais para pintura Materiais plásticos: tubos (água, esgoto e fiação), reservatórios de água, acabamento etc MATERIAIS ALTERNATIVOS - Adobe - Ferrocimento - Bambu - Reutilizados ou Reciclados - Solocimento A) Adobe É uma técnica de construção natural onde o principal recurso utilizado para construí-lo é o barro, que é encontrado no próprio local da construção. O adobe foi utilizado por todas as grandes civilizações, podemos tomar por exemplo a Muralha da China, onde em boa parte de sua construção o bloco de adobe foi utilizado. A fabricação dos blocos de adobe requer a mistura de barro, palha e água, sendo o material pisoteado até formar uma massa homogênea. Após este processo, a massa é colocada em fôrmas de madeira chamadas de ''adobeiras'' e finalmente os blocos são deixados em locais reservados para secar. Vantagens: - Rapidez no preparo dos tijolos - Em locais onde o sol é freqüente sua produção é mais rápida garantindo qualidade e durabilidade - Bom conforto térmico - Baixo custo ( se obtido no próprio local da construção ) - Os tijolos podem ser usados em vários tipo de construção B) Ferrocimento É constituído de uma argamassa de cimento e de areia envolvendo um aramado de vergalhões finos e telas. As características do ferrocimento são parecidas com as do concreto armado. O aramado do ferrocimento faz as vezes da armadura do concreto armado. A grande diferença é que as peças do ferrocimento são bem mais finas (1,5cm a 3,5cm) que as de concreto armado. Vantagens : - Baixo custo necessitando de poucos materiais para construí-la - Ótima qualidade do ferrocimento, não necessitando de manutenção - Sua aplicação é muito simples - É um grande exemplo de tecnologia social dando acesso para todas as pessoas e comunidade 14

16 C) Bambu Bambu é uma técnica de construção milenar, muito utilizada no oriente. Possui alta flexibilidade a resistência de suas fibras sendo uma ótima alternativa para a construção. Vantagens : - Baixo custo - A resistência e qualidade da construção - O crescimento em grande escala do bambu garante a disponibilidade de recurso para construir habitações - É uma material multi-função, podendo ser utilizado na confecção dos mais variados produtos D) Materiais reutilizados ou reciclados Caixas de leite, papelão, garrafas PET, etc. Em alguns casos podem ser alternativas mais baratas e com bons resultados em termos de resistência e conforto térmico. E) Solocimento O solo-cimento é um material alternativo de baixo custo, obtido pela mistura de solo, cimento (aglomerante hidráulico) e um pouco de água. No início, essa mistura parece uma "farofa" úmida. Após ser compactada, ela endurece e com o tempo ganha consistência e durabilidade suficientes para diversas aplicações no meio rural. Uma das grandes vantagens do solo-cimento é que o solo um material local, constitui justamente a maior parcela da mistura. Vários fatores podem influir nas características do produto final e entre elas pode-se citar: dosagem do cimento, natureza do solo, teor de umidade e compactação ou prensagem. A coesão do solocimento é determinada pela constituição do cimento, sua finura, quantidade de água e temperatura ambiente. Algumas impurezas que possam aparecer na água de mistura podem ser agressivas ao cimento como sulfatos e matéria orgânica (SILVA, 1999). É uma evolução de materiais de construção do passado, como o barro e a taipa. Só que as colas naturais, de características muito variáveis, foram substituídas por um produto industrializado e de qualidade controlada: o cimento. Pode ser utilizado para confecção de tijolos ou blocos, pavimentos, parede maciça ou ensacado. Além de grande resistência, outra vantagem desses tijolos ou blocos é o seu excelente aspecto. CAPÍTULO II - PLANEJAMENTO DE BENFEITORIAS RURAIS 2.1. BENFEITORIAS Segundo DESLANDES (2002) são consideradas benfeitorias rurais todas aquelas situações onde são investidos recursos de capital para sua instalação. Nos procedimentos avaliatórios de imóveis rurais são subdivididas em reprodutivas e não reprodutivas. Benfeitorias reprodutivas: Culturas (perenes, temporárias, anuais), Pastagens e Reflorestamentos. 15

17 Benfeitorias não-reprodutivas: Construções (edificações), Instalações (energia elétrica, rede de água e esgoto, usinas hidrelétricas) e Benfeitorias (cercas de arame, áreas de lazer, açudes) PLANEJAMENTO É organização dos recursos disponíveis, sejam naturais, materiais, financeiros e humanos, aproveitando o máximo de sua potencialidade, com o intuito de se atingir metas pré-estabelecidas. Consiste no cuidadoso estudo técnico e econômico do sistema produtivo que culmina com o projeto físico das instalações. O planejamento deve ser realizado pois após o término da obra, as modificações são difíceis. Além disso, os custos de produção são muito afetados pela funcionalidade das instalações. No planejamento deve-se ter como foco: - Para os animais e plantas, as instalações devem proporcionar proteção contra a adversidade climática e um ambiente saudável. - Para o produtor, as instalações devem ser práticas e funcionais, de tal modo que permitam a execução das tarefas rotineiras com o máximo de eficiência. Tendo como visão da engenharia: Máximo rendimento pelo mínimo custo de produção Nos sistemas de produção animal, os fatores que interferem e interagem entre si, são: - Genética - Alimentação - Manejo : instalações e condições de conforto para animais se enquadram no manejo. Etapas do planejamento a) Estudo de mercado - Comercialização é o objetivo do sistema produtivo - Deve-se conhecer o comportamento do mercado: - Curvas de demanda, oferta e de preços - Previsões e perspectivas para o futuro - Economia globalizada: conhecimento desde mercado local até o internacional - Produtos perecíveis b) Fatores considerados na escolha do local Topografia: terrenos com declividade suave, para se evitar grandes movimentações de terra, e que atenda as condições de drenagem e manejo dos dejetos. Orientação: declividade suave voltada para o Norte é desejável: máxima insolação e proteção contra ventos frios do sul. Manejo dos dejetos: cuidado para se evitar problemas ambientais. Local adequado deve: 16

18 a) satisfazer exigências legais referentes ao Meio Ambiente; b) topografia deve permitir armazenamento e drenagem; c) a área deve ser suficiente para armazenar ou depositar os efluentes d) direção/sentido de ventos dominantes e distâncias adequadas devem ser observadas para que habitações e vizinhos não sejam incomodados por odores. Drenagem: fator importante a ser observado. Topografia deve permitir boa drenagem a fim de: - assegurar boas condições de piso; - manter as fundações secas; - evitar a ocorrência de encharcamentos (presença de lençol freático superficial pode facilitar sua poluição e carrear contaminação a longas distâncias). Água: quantidade, qualidade e acessibilidade Condições regionais e serviços: eletricidade, manutenção de estradas, coleta da produção, entrega de alimentos e outros produtos, comunicação (correios e telefone) Expansões: antecipar possibilidade de crescimento do empreendimento Vizinhança: proximidade de loteamentos para moradias, aeroportos, etc. C) Localização das instalações Arranjo das instalações deve objetivar a máxima eficiência: -reduzir distâncias percorridas - minimizar efeitos negativos do sol, vento e elementos da topografia e maximizar os efeitos positivos dos mesmos Atenção especial para: Posição no terreno: instalações nas partes relativamente mais altas para melhor escoamento das águas, mantendo as fundações secas. Distâncias: visar maior eficiência da mão-de-obra e controle de doenças e de odores.* Distâncias de 15 a 30 m são consideradas mínimas. Orientação solar: - Regiões quentes e úmidas: direção leste-oeste: - evitar insolação direta no interior da instalação (quanto maior a latitude, maior o beiral para proteção de insolação direta) (Figura 6). - regiões de temperaturas amenas e umidade elevada: orientação norte-sul: - insolação direta nas primeiras e últimas horas do dia. 17

19 Figura 6: Ângulo A é pequeno no verão e aumenta no inverno. O ângulo B, pelo contrário, é grande no verão e diminui no inverno. Fonte: FARIA-JÚNIOR (2008). Ventos dominantes: - ventos carreiam poeira, odores e barulho. Deve-se manter as habitações longe da atuação dos ventos - proteger de ventos frios e tirar vantagem de ventos de verão Estradas, viradouros e estacionamentos: - estradas com dois sentidos de tráfego para carros e grandes equipamentos. No mínimo 6 m de largura, espaço lateral e sistema de drenagem - estradas secundárias: retas com no mínimo 3m de largura e curvas com 4 m de largura e 8 m de raio (mínimo) - estradas sem continuidade: viradouro, no final, com diâmetro mínimo de 35 m. O projeto completo compreende: a) Plantas: indicam o que vai ser executado com todos os detalhes - planta baixa - cortes - planta de cobertura - fachada ou elevação - detalhes - planta de situação-orientação b) Memorial descritivo: deve indicar os diversos materiais e técnicas a serem utilizados. c) Cronograma: indica o tempo a ser gasto em cada tarefa e a época em que devem ser realizadas. 18

20 d) Orçamento: é uma previsão de custos necessária para os cálculos do capital de desenvolvimento e) Legislação: código de obras (município área urbana) e legislação ambiental (área de preservação permanente, reserva legal, EIA/RIMA para empreendimentos > 100 ha) Organização da praça de trabalho A) Terraplenagem: limpeza e acerto do terreno com corte e aterro B) Organização do canteiro de obras: - Previsão e dimensionamento de depósito para materiais perecíveis (cimento, cal,etc) ver, Avicultura - Áreas para materiais não perecíveis, para alojamento, ferramentas e equipamentos, sanitários, circulação, dobramento de ferros, outros ver - Fonte de água - Fonte de energia elétrica - Avicultura C) Locação da obra: - Uso de aparelhos topográficos - Métodos simples (esquadros e cordas) - Marcação das paredes é feita pelo método dos cavaletes ou das tábuas corridas - Parede de 1 e ½ tijolo - Utilização adequada do material de construção CAPÍTULO III - FUNDAÇÕES Elementos estruturais destinados a transmitir as cargas de uma construção ao terreno. Obras enterradas (infra-estrutura) (Figura 7). Objetivos - Receberão todas as cargas provenientes da superestrutura - Transferirão as cargas uniformemente ao leito de fundações - Evitarão os escorregamentos laterais da superestrutura 19

21 Figura 7: Demonstração da infra-estrutura e superestrutura. Importância das fundações: serão à base das construções. Se uma fundação não for realizada corretamente, poderá comprometer a construção (obra) posteriormente, acarretando custos mais elevados e paralisação das atividades. Estão divididas, quanto à transmissão de cargas em dois tipos: Diretas e Indiretas (Figura 8). Fundações Diretas: transmissão da carga para o solo ou rocha é feita pela base Fundações Indiretas: A transmissão de carga para o solo é feita pela superfície lateral, devido a elevada profundidade do solo mais firme. Fundações Diretas Fundações Indiretas (pré-moldada) Figura 8: Fundações diretas e indiretas. Fonte: FARIA-JÚNIOR (2008). Quanto à profundidade da cota de apoio, estão divididas em: Rasas e Profundas. Fundações Rasas: cotas de apoio até 2 metros de profundidade. Fundações Profundas: cotas de apoio acima de 2 metros de profundidade FUNDAÇÕES DIRETAS RASAS - Sapatas - Alicerces ou blocos - Radier 20

22 Sapatas - Isoladas: São aquelas que transmitem para o solo, por meio de uma base, a carga de uma coluna (pilar) ou conjunto de colunas. - Corridas: São elementos contínuos que acompanham a linha das paredes, transmitindo a carga por metro linear. Pode-se utilizar alvenaria de tijolos desde que as cargas não sejam muito grandes. Para cargas mais elevadas ou profundidades maiores que 1,0 m, é mais adequado e econômico o uso de concreto armado (MELHADO, et al. 2002) (Figura 9). Sapata Isolada Sapata Corrida Figura 9: Sapata isolada e corrida (contínua). Fonte: MELHADO et al. (2002) Controle para execução das sapatas - Locação do centro da sapata e do eixo do pilar; - Determinação da cota do fundo da vala; - Limpeza do fundo da vala; - Nivelamento do fundo da vala; - Dimensões da fôrma do pilar; - Armadura da sapata e do arranque do pilar. Blocos ou alicerces Utilizados quando há atuação de pequenas cargas (sobrado) Blocos:elementos estruturais de grande rigidez, ligados por vigas baldrame Suportam esforços de compressão simples, provenientes das cargas dos pilares. Podem ser de concreto simples (não armado), alvenarias de tijolos comuns ou pedra de mão. ALICERCES Chamado também de bloco corrido Utilizados em pequenas residências e suportam as cargas provenientes das paredes resistentes São de concreto, alvenaria ou pedra (Figura 10). 21

23 Blocos Alicerces Figura 10: Blocos e alicerces. Fonte : MELHADO et al (2002). ROTEIRO para confecção de um bom alicerce: Fonte (Eng. Roberto Watanabe) 1 - Os alicerces em alvenaria só podem ser empregados para casas térreas e em terreno firme. Se o terreno não for muito firme, isto é, for formado por barro muito úmido ou argila mole ou solos com presença de água, o alicerce deve ser feito com vigas baldrames de concreto armado. 2 - Não trabalhe em dias chuvosos. A fundação vai ficar uma porcaria e vai trazer problemas de trincas e infiltração de umidade para o resto da vida. 3 - Abrir uma vala da largura um pouco maior que a largura do alicerce. As paredes internas da casa serão de 1/2 tijolo. Então o alicerce deve ter pelo menos 1 tijolo de largura. Se o terreno não for bem firme, o alicerce deve ser mais largo, isto é, ter 1 e 1/2 tijolo de largura. As paredes externas da casa serão de 1 tijolo. Então o alicerce deve ter 1 e 1/2 tijolo de largura. Se o terreno não for bem firme, o alicerce deve ser mais largo, isto é, ter 2 tijolos de largura. 4 - A vala não pode ter menos que 40 centímetros de profundidade. Normalmente, os terrenos naturais apresentam, na camada superficial, muitas raízes de plantas e de árvores. Esta camada não serve para assentar o alicerce. Aprofundar até encontrar terreno firme sem raízes. Em terrenos aterrados não é possível o emprego de fundação direta. 5 - Em terrenos inclinados, o alicerce segura a casa, não deixando ela "escorregar". Aprofundar a vala até encontrar terreno bem firme. Em terrenos bastante inclinados, empregar estacas na fundação. Aprenda medir a declividade do terreno: 6 - Até 10% de declividade e sendo o terreno bem firme, você pode pensar em fundação direta. 7 - Para terrenos com mais de 10% de declividade, a fundação não pode ser direta, mas sim profunda e ainda sobre estacas. Algumas das estacas deverão ser inclinadas para segurar a casa contra o escorregamento. A profundidade das estacas deve ser tal que atinja a camada firme do terreno. 8 - Para terrenos com mais de 20% de declividade há risco de escorregamento entre as camadas geológicas do subsolo. Nestes casos não há nada que consiga segurar a casa contra o escorregamento, pois o próprio terreno tem a tendência de escorregar. 22

24 9 - Examinar o fundo da vala. A terra deve apresentar-se firme, sem manchas e homogênea. Caso haja ninhos de formiga, remover e aprofundar um pouco mais a vala Apiloar o fundo da vala com um soquete.você mesmo poderá confeccionar um soquete, usando uma lata de tinta, tipo galão, cheia de concreto e com um cabo de vassoura infincada Aplicar uma camada de concreto magro de cerca de 5 centímetros. O concreto magro é feito de cimento, areia, brita e água. Não vai ferro, só o concreto Levantar a alvenaria do alicerce até a cota final. A cota do piso interno deve sempre ser mais alta que a cota do piso externo. O ideal é em torno de 17 centímetros (1 degrau de altura) Fazer a impermeabilização do alicerce conforme figura acima, aplicando uma camada de massa impermeabilizante em cima e nas laterais do alicerce. Esperar secar bem. É essa camada de impermeabilizante que vai impedir a subida da umidade do solo pelas paredes Depois que a camada de impermeabilização secou bem, aplicar duas demãos de impermeabilizante betuminoso. (Exemplo: NEUTROL). Aplicar seguindo as recomendações do fabricante do produto. Esperar secar bem Fazer o reaterro do terreno, no lado de dentro e no lado de fora Confeccionar o aterro interno. Usar terra de boa qualidade, sem mato e madeira. Entre uma terra fina e uma grossa, prefira a terra grossa. Se possível, misture um pouco de areia grossa, pedrisco, brita ou seixo rolado. Nivele na altura da camada de impermeabilização do alicerce. Soque tudo muito bem Confeccionar a alvenaria da parede da casa. Nas duas primeiras fiadas da alvenaria da parede, empregar argamassa de assentamento com adição de impermeabilizante. (Exemplo: VEDACIT). Essas camadas de impermeabilizante é que vão impedir a subida da umidade pelas paredes. Em dias de chuva é comum os respingos das chuvas encontrarem uma fresta para se infiltrar na parede Depois de cobrir a casa você pode confeccionar o contrapiso interno da casa. Radier Funciona como uma laje contínua de concreto armado em toda a área da construção e transmite as cargas da estrutura da casa (pilares ou paredes) para o terreno. A laje distribui os esforços provenientes do seu peso, impedindo-o de afundar. Dessa forma funciona o radier. A laje deve ser feita usando um concreto armado com armadura de aço nas duas direções tanto na parte superior como na inferior (armadura dupla) (Figura 11). O concreto armado tem elevada resistência tanto aos esforços de tração como aos de compressão, mas para isso precisa de armadura ou ferro. A armadura das fundações das obras de pequeno porte consiste, em geral, de dois ou três vergalhões. 23

25 Figura 11: Radier com ferragens. Fonte: FARIA-JÚNIOR (2008). Vantagens Radier - Economia: redução de custos que chegam à 30%, em comparação aos outros sistemas de fundação - Agilidade: Maior velocidade na execução - Praticidade: redução na mão de obra - Satisfação: posicionamento das paredes a critério do cliente - Elimina escavação, baldrame e contrapiso 3.2. FUNDAÇÕES DIRETAS PROFUNDAS São aquelas em que a carga é transmitida ao terreno por meio de sua base (resistência de ponta) (Figura 12). Os tipos mais comuns são os tubulões a céu aberto e tubulões a ar comprimido. Podem ser empregadas: - Para cargas muito elevadas - Solos argilosos (menor risco de desabamento) - Poço aberto manualmente - Diâmetro mínimo de 70 cm - Terreno seca (acima do N.A.) - Boa solução entre as profundidades de 4 a 6 m. Figura 12: Fundação direta profunda. Fonte ABCP (2009) 3.3. FUNDAÇÕES INDIRETAS PROFUNDAS São aquelas onde a carga é transmitida pela sua superfície lateral (resistência de atrito). 24

26 Principais tipos: Estacas pré-moldadas, estacas de concreto, estacas metálicas, estacas de madeira e estacas moldadas in loco como Tipo Franki e Tipo Strauss. (Figura 13) Estaca Tipo Strauss Estaca Tipo Franki Figura 13: Tipos de fundações indiretas profundas. Exame do terreno Para a realização da fundação, a determinação das condições do terreno é fundamental para uma boa obra. Para tanto deve-se proceder à analise do terreno por meio de sondagens para ter-se conhecimento das camadas mais profundas do solo. Segundo o Eng. Thomas Nilsson, as investigações geotécnicas são tão importantes para a obra como, por exemplo, o levantamento topográfico. Sem conhecer o solo, grandes erros podem ser cometidos, levando uma obra à falência. Para melhor conhecer o solo, existem um amplo espectro de sondagens e ensaios, que devem ser escolhidos e utilizados conforme a situação da obra e do terreno. Para amostragens rasas utiliza-se o trado e para amostras profundas o SPT TRADO O trado serve para retirar amostras deformadas e reconhecer a estratigrafia em pequenos profundidades, em geral até 2 m, mas é possível emendar as hastes do trado e pegar amostras de 5-6 m profundidade, mas em profundidades grandes, o serviço é demorado. É comum que o trado para amostras de solo tenha diâmetro pequeno, entre 2 a 4 polegadas (5 a 10 cm) (Figura 14). SPT (Standard Penetration Test) O SPT é por enquanto a sondagem mais usada no Brasil. É uma sondagem de reconhecimento do solo, criado para coletar amostras. O amostrador de SPT desce através cravação deixando um martelo de 65 kg cair 75 cm. O número N, a quantidade de golpes, passou a ser utilizado para obter uma aproximação da resistência do solo. Com SPT, faz-se também ensaios de infiltração para medir a permeabilidade. É possível, sob condições ideais, conseguir penetrar mais que 40 m com SPT, ignorando os efeitos de desvio, (não há controle nenhuma do SPT sobre o desvio). A limitação por golpes (a nega) é determinada quando se obter penetração menor que 5 cm em 10 golpes consecutivos. A SPT pode ser 25

27 equipada com torquímetro, mede-se a resistência de atrito contra a parte do amostrados (diâmetro de 50,8 mm) cravada no solo (Figura 14). Vantagem do SPT: Retira amostras até profundidades consideráveis. Possível encontrar equipamentos e peças em todo o país. Barato onde existe concorrência (Figura 15). Desvantagem: Utilizado além dos limites, por exemplo, em solos moles. A energia aplicada é alta e não existe a sensibilidade para solos saturados e moles. Abusado, utilizando fórmulas empíricas sem consideração da complexidade do solo. Utiliza motor e água, seja é dependente de fornecimento externo de energia e de água. Complicado e demorado a mobilizar e instalar. Trados SPT Figura 14: Tipos de amostradores para exame do terreno. Figura 15: Sondagem geológica por meio do método SPT. 26

28 3.4. DIMENSIONAMENTO DE FUNDAÇÕES Importância Dentro de um projeto estrutural o dimensionamento adequado das fundações é fundamental para que suportem os esforços e condições de uso a que serão submetidas. Além disso devem ser analisadas as tensões dos componentes da estrutura e das propriedades mecânicas dos materiais para saber quais são adequados a uma determinada obra. Deve-se realizar determinação dos esforços e deformações das estruturas quando solicitadas por agentes externos (cargas, variações térmicas, etc.), bem como o coeficiente de segurança desejável para um determinado material e carga. Alguns conceitos serão utilizados para dimensionamento de fundações. São eles: Tensão, Resistência, Tensão Admissível do Solo e Coeficiente de segurança. Tensão É a parcela de força interior de um corpo que atua na unidade de superfície de uma seção qualquer do corpo (1 mm 2, 1 cm 2, 1 m 2 ). As unidades de tensão são t/cm 2, kg/cm 2, kg/mm 2 e N/m 2. Tipos de tensões Tensões Normais (direção perpendicular à seção transversal da peça) - Tensão de Compressão : σ c (-) - Tensão de Tração : σ t (+) Tensões Cisalhantes ou de Corte (τ), que atuam tangencialmente à seção transversal (Figura 16). Tensões Normais Tensão Transversal Tensão de Compressão Tensão de Tração Tensão Cisalhante F F F F Figura 16: Tipos de tensões aplicadas a um corpo. Tensão σ=±p/a Aumentando-se gradativamente a força externa que atua em um corpo, ocorrerá a ruptura do mesmo. 27

29 Tensão de Ruptura A tensão calculada com carga máxima que o corpo suporta (Pmax) e a seção transversal original (Ao) do mesmo chama-se Tensão de Ruptura. σr=±pmax/ao Resistência - Elemento estrutural pode ser levado à ruptura por diversas formas. Tipos de Resistências Tração: Notado em tirantes, hastes de treliças, armaduras de concreto armado. Compressão: Verificado em pilares, apoios, fundações. Cisalhamento ou corte: Corte de chapas, pinos, parafusos, rebites, nós de tesoura de telhados. Flexão: Verificado em vigas e postes engastados. Torção: Vigas excêntricas, vigas curvas, eixos. Flambagem: Verifica-se nos elementos solicitados à compressão como colunas, pilares e escoras. Composta: Elementos submetidos simultaneamente por diversos tipos de solicitações. Coeficiente de segurança Tensão Admissível: Nas aplicações práticas, só pode ser admitido uma fração das resistências máximas de ruptura apresentadas pelos diversos materiais. Prevenção de deformações excessivamente grandes ou mesmo o rompimento do elemento estrutural. σadm=σr/ υ O Coeficiente de Segurança depende: Consistência da qualidade do material Durabilidade Comportamento elástico Espécie de carga Tipo de estrutura Ferro fundido υ = 4 a 8 Madeira υ = 2,5 a 7,5 Alvenaria υ = 5 a 20 A Tabela 7 apresenta alguns materiais e suas resistências à diversos tipos de tensões. 28

30 Tabela 7: Diferentes materiais e resistência à tração, compressão, cisalhamento e flexão. Fonte: Modificado de BAETA e SARTOR (1999). Materiais Peso Específico Tração (kg/m 2 ) Compressão (kg/m 2 ) Cisalhamento (kg/m 2 ) Flexão (kg/m 2 ) (kg/m 3 ) FERRO Laminado Fundido MADEIRA Duras Semi-duras Brandas ALVENARIA Pedra Tijolo comum Tijolo furado CONCRETO Simples 1:3: Armado 1:2: Tensões Admissíveis no solo Para as fundações tem a função de compatibilizar a carga transmitida pela obra ao solo (Tabela 8). Para Fundações diretas deve-se: - saber que a área de contato é função da carga e da tensão admissível do solo; - ter uma profundidade de 40 a 60 cm. de profundidade Deve-se realizar o processo de percussão no local da construção da sapata. (Figura 17) Cada amostragem consiste em deixar cair de uma determinada altura, um peso cilíndrico de valor conhecido, por um número de vezes e verificar o aprofundamento total causado no solo. No local de apoio da sapata deverá ser realizado um ensaio com no mínimo 3 amostragens em locais diferentes. Figura 17: Esquema para determinação das tensões no solo. Modificado de BAETA e SARTOR (1999). 29

31 Para a determinação da tensão admissível no solo, pode-se lançar mão da seguinte equação: σ adm Onde: = P SxC NxH N + + E 2 1 σ adm = tensão admissível do solo (kgf/cm 2 ) P = peso (kgf) S = seção do peso (cm 2 ) C = coeficiente de segurança (5-10) N = número de quedas (5-10) H = altura de queda (cm) E = aprofundamento do solo (cm) Tabela 8: Algumas tensões admissíveis para diferentes tipos de solos Tipo de solo Tensão (kgf/cm 2 ) Aterros ou entulhos suficientemente recalcados e consolidados 0,5 Aterros de areias sem possibilidade de fuga 1,0 Terrenos comuns, bons, como argilo-arenosos, úmido 2,0 Terrenos de excepcional qualidade como argilo-arenosos secos 3,5 Rocha viva 20,0 Para o dimensionamento das fundações é preciso conhecer as dimensões da: Cobertura Vão Beiral Pé-direito Pilares Calcular todas as cargas que irão atuar na fundação, como: Telhas Madeiramento Laje Forro Parede Pilares Fundação Após o cálculo, procede-se ao somatório das cargas para o dimensionamento das sapatas, que podem ser: - Sapatas isoladas - Sapatas contínuas 30

32 Sapatas isoladas Em função das cargas de uma estrutura, podem ser calculadas conforme a Figura 18. Cargas sobre o pilar Cargas sobre o pilar (perspectiva) Figura 18: Cargas sobre os pilares para sapatas isoladas. Fonte: Modificado BAETA e SARTOR (1999). Sapata contínua No caso de instalações onde as sapatas contínuas, fixa-se 1 metro de comprimento da mesma e calculam-se as cargas de telhado, forro, parede e o próprio peso da fundação neste comprimento, determinando a largura necessária (Figura 19). Figura 19: Ilustração da área de influência sobre a sapata contínua. Fonte: Modificado de BAETA e SARTOR (1999). 31

33 CAPÍTULO IV - ALVENARIA Alvenaria é a arte ou ofício de pedreiro ou alvanel, ou ainda, obra composta de pedras naturais ou artificiais, ligadas ou não por argamassa. Segundo ZULIAN et al. (2002) também pode ser definida como o sistema construtivo de paredes e muros, ou obras similares, executadas com pedras, com tijolos cerâmicos, blocos de concreto, cerâmicas e silicocalcário, assentados com ou sem argamassa de ligação. A alvenaria pode ser empregada na confecção de diversos elementos construtivos (paredes, abóbadas, sapatas, etc.) recebendo as seguintes denominações: a) alvenaria ciclópica: executada com grandes blocos de pedras, trabalhadas ou não; b) alvenaria insossa: executadas com pedras ou blocos cerâmicos, assentados sem argamassa, denominadas também de alvenaria seca ; c) alvenaria com argamassa: executadas com argamassa de ligação entre os elementos, sendo também denominadas: - alvenaria hidráulica: executadas com argamassas mistas 1:4/8 (argamassa básica de cal e areia 1:4, adicionando-se cimento na proporção de uma parte de cimento para 8 partes de argamassa básica); - alvenaria ordinária: executadas com argamassas de cal (1:4 - argamassa de cal e areia). d) alvenaria de vedação - painéis executados com blocos, entre estruturas, com objetivo de fechamento das edificações. e) alvenaria de divisão: painéis executados com blocos ou elementos especiais (drywall gesso acartonado), para divisão de ambientes, internamente, nas edificações. Quando a alvenaria é empregada na construção para resistir cargas, ela é chamada alvenaria resistente, pois além do seu peso próprio, ela suporta cargas (peso das lajes, telhados, etc.). Quando a alvenaria não é dimensionada para resistir cargas verticais além de seu peso próprio é denominada alvenaria de vedação. As paredes utilizadas como elemento de vedação devem possuir características técnicas que são: - Resistência mecânica - Isolamento térmico e acústico - Resistência ao fogo - Estanqueidade - Durabilidade Os dois tipos principais de alvenarias são as naturais (pedras irregulares e regulares) e artificiais (blocos de concreto, silicocalcário, cerâmicos, solo-cimento, adobe). As alvenarias de tijolos e blocos cerâmicos ou de concreto, são as mais utilizadas, mas existem investimentos crescentes no desenvolvimento de tecnologias para industrialização de sistemas construtivos aplicando materiais diversos. A alvenaria abordada nesta apostila será a artificial, por ser a mais utilizada no país. 32

34 4.1. TIJOLOS DE BARRO COZIDO a) Tijolo comum (maciço, caipira) São blocos de barro comum, moldados com arestas vivas e retilíneas (Figura 20), obtidos após a queima das peças em fornos contínuos ou periódicos com temperaturas da ordem de 900 a 1000 C. Características do Tijolo Tijolo Comum Dimensões mais comuns (cm): 21(C) x 10 (L) x 5 (A) Peso: 2,50 kg Resistência do tijolo: 20 kgf/cm 2 Quantidade de tijolos por m 2 : -parede de ½ tijolo: 77 unidades -parede de 1 tijolo: 148 unidades Figura 20: Características do tijolo comum. Fonte: FARIA-JÚNIOR (2008). b - Tijolo furado (baiano) Tijolo cerâmico vazado, moldados com arestas vivas retilíneas. São produzidos a partir da cerâmica vermelha, tendo a sua conformação obtida através de extrusão. A seção transversal destes tijolos é variável, existindo tijolos com furos cilíndricos e com furos prismáticos (Figura 21). Características do Tijolo Tijolos (furo prismático e cilíndrico) Dimensões mais comuns (cm): 19 (C) x 19 (L) x 9(A) Peso: 3,0 kg Resistência do tijolo - espelho: 30 kgf/cm 2 - um tijolo: 10 kgf/cm 2 Resistência da parede: 45 kgf/cm 2 Quantidade de tijolos por m 2 : -parede de ½ tijolo: 22 unidades -parede de 1 tijolo: 42 unidades Figura 21: Características do tijolo de furo Fonte: Fonte: FARIA-JÚNIOR (2008). No assentamento, em ambos os casos, os furos dos tijolos estão dispostos paralelamente à superfície de assentamento o que ocasiona uma diminuição da resistência dos painéis de alvenaria. As faces do tijolo sofrem um processo de vitrificação, que compromete a aderência com as argamassas de assentamento e revestimento, por este motivo são constituídas por ranhuras e saliências, que aumentam a aderência. 33

35 c - Tijolo laminado (21 furos) Tijolo cerâmico utilizado para executar paredes de tijolos à vista (Figura 22). O processo de fabricação é semelhante ao do tijolo furado. Características do Tijolo Dimensões mais comuns (cm): 23 (C) x 11 (L) x 5,5 (A) Peso: 2,7 kg Resistência do tijolo 35 kgf/cm 2 Resistência da parede: 200 a 260 kgf/cm 2 Quantidade de tijolos por m 2 : -parede de ½ tijolo: 70 unidades -parede de 1 tijolo: 140 unidades Tijolo laminado Figura 22: Características do tijolo laminado Fonte: Fonte: FARIA-JÚNIOR (2008). d - Tijolos de solo cimento Material obtido pela mistura de solo arenoso - 50 a 80% do próprio terreno onde se processa a construção, cimento Portland de 4 a 10%, e água, prensados mecanicamente ou manualmente. São assentados por argamassa mista de cimento, cal e areia no traço 1:2:8 ou por meio de cola. Características do Tijolo Dimensões mais comuns (cm): 20 (C) x 10 (L) x 4,5 (A) Resistência a compressão: 30kgf/cm² Quantidade de tijolos por m 2 : -parede de ½ tijolo: 77 unidades -parede de 1 tijolo: 148 unidades Tijolo de solo-cimento Figura 23: Características do tijolo de solo-cimento. Fonte: Fonte: FARIA-JÚNIOR (2008) BLOCOS DE CONCRETO Peças regulares e retangulares, fabricadas com cimento, areia, pedrisco, pó de pedra e água (Figura 24). O equipamento para a execução dos blocos é a prensa hidráulica. O bloco é obtido através da dosagem racional dos componentes, e dependendo do equipamento é possível obter peças de grande regularidade e com faces e arestas de bom acabamento. (Figura 25). Em relação ao acabamento os blocos de concreto podem ser para revestimento (mais rústico) ou aparentes. 34

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