ISS. STF dirime a questão do regime tributário dos notários e dos registradores - Tri...

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ISS. STF dirime a questão do regime tributário dos notários e dos registradores - Tri..."

Transcrição

1 Página 1 de 7 Pesquisar no site... Categorias Pesquisar ASSINAR PUBLICAR MEMBROS QUEM SOMOS SUPORTE Navegar: Home / Kiyoshi Harada / ISS. STF dirime a questão do regime tributário dos notários e dos registradores 8 ISS. STF dirime a questão do regime tributário dos notários e dos registradores Por Kiyoshi Harada em 8 de outubro de 2013 Em matéria de ISS dúvidas e incertezas parecem ser intermináveis. Quando se pacifica um tema, logo em seguida surge nova discussão sobre o mesmo tema, porém, sob outro aspecto. Assim foi com a questão do sujeito ativo do imposto. Quando se pacificou a tese pela tributação no local do estabelecimento prestador como regra, em seguida iniciou-se a discussão sobre o conceito de estabelecimento com tal amplitude que praticamente confunde-se com o local da prestação do serviço. Quando o STF pacificou a questão em torno da tributação do leasing o STJ iniciou nova controvérsia envolvendo a questão do local em que se perfectibiliza a operação do leasing para efeito de definição do município competente para sua tributação. Em relação à franquia, na vigência do Decreto-lei nº 406/68, o STJ posicionou-se contra a tributação. Com o advento da Lei Complementar nº 116/03 aquela Corte Especial, após ter remetido vários processos ao STF por entender que a matéria envolvia questão constitucional porque o aludido serviço consta expressamente da lista de serviços, passou a decidir pela sua tributação. Coincidentemente, o STF que vinha desconhecendo os recursos porque eventual inconstitucionalidade seria por via reflexa, resolveu enfrentar a questão reconhecendo a existência de repercussão geral. A decisão que vier a ser proferida pela Corte Suprema colocará um ponto final nas intermináveis discussões havidas. A controvérsia sobre a tributação dos serviços de notários e de registradores foi dirimida na ADI nº 3.089/DF, na qual, por maioria de votos ficou assentada a tese da constitucionalidade dos itens 21 e 21.1 da lista anexa à Lei Complementar nº 116/03 (DJe ). Contudo, no dia seguinte iniciou-se a discussão quanto ao regime de tributação: se pelo preço do serviço ou se por alíquota fixa. Prevaleceu no STJ a tese pela tributação pelo preço do serviço prestado, encampando a posição majoritária da doutrina que entendia que essa questão havia sido dirimida pelo STF na ADI referida, quando se posicionou pela tributação desse serviço público delegado que é prestado sob o regime de direito privado. Sempre sustentamos a tese oposta, porque a sua prestação em caráter de regime privado (art. Olá recivil Meu Perfil Minhas Assinaturas Publique seu Texto Meus Textos Atualizar Imagem Meu Site: tributario.net / recivil Sair Assuntos carga cofins contribuição cpf cpmf csll dívida ativa execuçãoicms imposto de renda inss ipi iptu irpf irpj isenção iss pis princípios sped Legislação Oficial membros Categorias 236 da CF) apenas conduziu à tese da tributação do serviço público delegado, mas não definiu o regime de sua tributação que continua sendo prestado em caráter pessoal sob a responsabilidade do titular do Cartório ou do R3egistro de Imóveis, nos termos expressos da lei de regência da matéria. Ademais essa questão refoge da alçada da Corte Suprema, situando-se a discussão no plano infraconstitucional. A decisão monocrática proferida pelo Min. Ricardo Lewandowski nos autos da Reclamação nº (DJe de ) encerra definitivamente essa discussão quanto ao alcance e conteúdo da decisão proferida na ADI nº 3.089/DF, ficando bem esclarecido que a Corte Suprema limitou-se a proclamar a incidência do ISS sobre os serviços dos notários e dos registradores não tendo afastado a tributação fixa, nem determinado a sua observância por não ser uma questão constitucional. A partir de agora a jurisprudência dos tribunais deverá enfrentar essa questão analisando os argumentos pela tributação fixa quais sejam: (a) O regime de tributação especial do trabalho pessoal do contribuinte não foi suprimido pela Lei Complementar nº 116/03 que manteve em vigor o art. 9º do Decr3eto-lei nº 406/68 ( 1º, do art. 9º); (b) Na prestação de serviço pelo notário e pelo registrador não há preço a ser cobrado, mas, emolumento que na dicção do STF corresponde à espécie tributária taxa. O preço deriva da livre pactuação das partes, ao passo que a taxa deriva exclusivamente da lei não sendo lícito ao notário ou ao registrador estabelecer a remuneração pelo serviço prestado. CTN Comentado Kiyoshi Harada e Marcelo Kiyoshi Harada A obra procura apresentar o estudo e a análise da matéria através dos comentários do autor, artigo por artigo do Código Tributário Nacional. Os comentários procuram abranger todo o Código, com o objetivo de que o leitor possa conhecer o documento básico que deu origem ao sistema tributário no Brasil. Artigos Notícias Decisões Vídeos Parceiros ABRADT IBET APET NEF Assinar Publicar Membros Quem Somos Suporte (c) O notário e o registrador exercem atividade intelectual de natureza científica o que os coloca fora do conceito de empresário, nos termos do parágrafo único do art. 966 do Código Civil;

2 Página 2 de 7 (d) O notário e o registrário são servidores públicos concursados exercendo suas atribuições em caráter pessoal, respondendo pessoalmente pelos danos que ele próprio ou seus prepostos causarem a terceiros, nos estritos termos do art. 22 da Lei nº 8.935/94; (e) Eventual adoção da tese pela tributação pelo preço do serviço há de enfrentar a proibição constitucional prevista no 2º, do art. 145 da CF. Todas essas questões não vinham sendo analisadas até agora no pressuposto de que a Corte Suprema ao decidir pela tributação dos serviços dos notários e dos registradores já decidira pela tributação pelo preço do serviço. Para maior clareza transcrevemos a íntegra da decisão monocrática proferida pelo Min. Ricardo Lewandowsk: RECLAMAÇÃO (556) ORIGEM : ARESP SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATOR: MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECLTE. (S): MUNICIPIO DE BOM JARDIM ADV.(A/S): MARTA EMMERICK RECLDO. (A/S): TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO ADV.(A/S): SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS RECLDO. (A/S): SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA ADV.(A/S): SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS INTDO. (A/S): BEATRIZ BRUM PINHEIROS ADV.(A/S) : LUÍS FELIPE FREIRE LISBÔA Trata-se de reclamação, com pedido de medida liminar, proposta pelo Município de Bom Jardim/RJ, contra os acórdãos prolatados pela Quinta Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, nos autos da Apelação , e pela Primeira Turma do Superior Tribunal de Justiça, nos autos do Agravo Regimental no Agravo em Recurso Especial /RJ, cujas ementas seguem transcritas, respectivamente: MANDADO DE SEGURANÇA. TRIBUTÁRIO. ISSQN. ATIVIDADES NOTARIAIS E DE REGISTRO. TRIBUTAÇÃO. PESSOALIDADE DO SERVIÇO RECONHECIDA. REGIME ESPECIAL DIFERENCIADO. ORDEM CONCEDIDA. 1- Atualmente, não mais se discute acerca da obrigatoriedade do pagamento do ISSQN, incidente sobre os serviços de registros públicos, cartorários e notariais, posto que decidida pelo Supremo Tribunal Federal, quando do julgamento da ADI 3.089/2008-DF, que produz eficácia contra todos e possui efeito vinculante (CR, art. 102, 2º). 2- O regime instituído pelo art. 9º, caput e 1º do Decreto-Lei 406/98 não foi revogado tacitamente pela Lei Complementar nº 116/03, que, em seu art. 10, tratou de especificar aqueles que efetivamente foram abolidos, sem, no entanto, fazer qualquer menção ao referido dispositivo. 3- Ainda que alguns atos inerentes ao desempenho da função possam ser praticados por prepostos, estes estão sob a conta e risco do Titular da Serventia, que é pessoa natural, habilitada em concurso público e não se amolda ao conceito de empresário estabelecido no art. 966 do Código Civil, respondendo pessoalmente por qualquer dano causado a terceiros. 4- Neste aspecto, o recolhimento do ISS deve respeitar o regime especial diferenciado para os Delegatários de Serventias Extrajudiciais, mormente para se evitar a sobrecarga tributária desta categoria profissional.

3 Página 3 de 7 5- Nessas circunstâncias, a base de cálculo do ISSQN sobre serviços notariais e de registros públicos deve ser aquela estabelecida na forma do art. 9º, 1º, do Decreto-lei n.º 406/ Ordem concedida. PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. NÃO IMPUGNAÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA DECISÃO AGRAVADA. SÚMULA 182/STJ. AGRAVO NÃO CONHECIDO. 1. Revela-se inadmissível o agravo regimental que não infirma os fundamentos da decisão agravada, nos termos da Súmula 182/STJ. 2. Agravo regimental não conhecido. A municipalidade reclamante alega, em síntese, que as decisões reclamadas desrespeitaram a autoridade da decisão proferida por esta Corte na Ação Direta de Inconstitucionalidade 3.089/DF, Redator para o acórdão Min. Joaquim Barbosa. Sustenta que a titular da serventia do Cartório do 1º Ofício do RGI do Município de Bom Jardim impetrou no Juízo de origem MANDADO DE SEGURANÇA, contra ato do Secretário Municipal de Fazenda, objetivando a declaração, pelo Poder Judiciário, quanto à natureza dos serviços prestados pela mesma, como sendo de natureza pessoal, devendo o ISSQN ser cobrado, por tal razão, valor fixo, com base no art. 9º, 1º, do Decreto-Lei nº 406/68, e não pelo preço do serviço, percentual de 5% (cinco por cento), conforme a Lei Complementar 116/2003 c/c Lei Complementar Municipal 56/2003, o que determina a base de cálculo do referido imposto. Aduz que os arestos reclamados divergem do entendimento desta Corte, que, ao julgar a referida ADI 3.089/DF, considerou constitucionais os itens 21 e 21.1 da Lista de serviços anexa à Lei Complementar 116/2003, chancelando, desse modo, a tributação dos serviços de registros públicos, cartorários e notariais por meio do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza. Requer, assim, a suspensão liminar dos efeitos das decisões reclamadas. No mérito, pleiteia a cassação do acórdão da Eg. 5ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro e das decisões da Primeira Turma do STJ. É o relatório necessário. Decido. Bem examinados os autos, entendo que a pretensão deduzida pelo reclamante é manifestamente incabível, pois o pedido formulado não se enquadra em nenhuma das hipóteses previstas na Constituição Federal para a utilização da via reclamatória. Com efeito, a reclamação utiliza como paradigma a decisão proferida por esta Corte na ADI 3.089/DF, Redator para o acórdão Min. Joaquim Barbosa, assim ementada: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. ITENS 21 E DA LISTA ANEXA À LEI COMPLEMENTAR 116/2003. INCIDÊNCIA DO IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA ISSQN SOBRE SERVIÇOS DE REGISTROS PÚBLICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS. CONSTITUCIONALIDADE. Ação Direta de Inconstitucionalidade ajuizada contra os itens 21 e 21.1 da Lista Anexa à Lei Complementar 116/2003, que permitem a tributação dos serviços de registros públicos, cartorários e notariais pelo Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza ISSQN. Alegada violação dos arts. 145, II, 156, III, e 236, caput, da Constituição, porquanto a matriz constitucional do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza permitiria a incidência do tributo tão-somente sobre a prestação de serviços de índole privada. Ademais, a tributação da prestação dos serviços notariais também ofenderia o art. 150, VI, a e 2º e 3º, da Constituição, na medida em que tais serviços públicos são imunes à tributação recíproca pelos entes federados. As pessoas que exercem atividade notarial não são imunes à tributação, porquanto a circunstância de desenvolverem os respectivos serviços com intuito lucrativo invoca a

4 Página 4 de 7 exceção prevista no art. 150, 3º, da Constituição. O recebimento de remuneração pela prestação dos serviços confirma, ainda, capacidade contributiva. A imunidade recíproca é uma garantia ou prerrogativa imediata de entidades políticas federativas, e não de particulares que executem, com inequívoco intuito lucrativo, serviços públicos mediante concessão ou delegação, devidamente remunerados. Não há diferenciação que justifique a tributação dos serviços públicos concedidos e a nãotributação das atividades delegadas. Ação Direta de Inconstitucionalidade conhecida, mas julgada improcedente (grifos meus). Extrai-se do referido julgado, em suma, que o Supremo Tribunal Federal julgou constitucionais os itens 21 e 21.1 da Lista de serviços anexa à Lei Complementar 116/2003, que permitem a tributação dos serviços de registros públicos, cartorários e notariais por meio do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza. O acórdão prolatado pela Quinta Câmara Cível do TJRJ, por seu turno, reconheceu a constitucionalidade da incidência do ISSQN sobre tais serviços, nos termos do que decidido por esta Corte, e definiu, com base na interpretação da Lei Complementar 116/2003, da Lei 8.935/1994 e do Decreto-Lei 406/1968, a sua base de cálculo. Transcrevo, por oportuno, os seguintes trechos da fundamentação exposta pelo órgão fracionário ora reclamado: Atualmente, não mais se discute acerca da obrigatoriedade do pagamento do ISSQN, incidente sobre os serviços de registros públicos, cartorários e notariais, posto que decidida pelo Supremo Tribunal Federal, quando do julgamento da ADI 3.089/2008-DF, que produz eficácia contra todos, possui efeito vinculante (CR, art. 102, 2º) e foi assim ementada: ( ) Contudo, a decisão do Pretório Excelso nada decidiu acerca da base de cálculo e da alíquota a serem adotadas na espécie tributária em questão, o que vem a ser o cerne da controvérsia na presente ação mandamental, posto que, em relação ao fato gerador, dúvidas não restam, consoante o disposto no item 21.1 da lista anexa à Lei Complementar 116/03: Serviços de registros públicos, cartórios e notariais. Assim, bem examinados os autos, após o devido processo legal, verifica-se que a exigência desse tributo deve, de fato, realizar-se por valor fixo, consoante já assentado em análise perfunctória da questão, quando da concessão da medida liminar. Com efeito, o diploma legal mencionado anteriormente dispõe expressamente que a base de cálculo é o preço do serviço (art. 7º). Entretanto, o Decreto-Lei nº 406/98, estabelece que a base de cálculo do imposto é o preço do serviço e que, em se tratando de prestação de serviços sob a forma de trabalho pessoal do próprio contribuinte, o imposto será calculado, por meio de alíquotas fixas ou variáveis, em função da natureza do serviço ou de outros fatores pertinentes, nestes não compreendida a importância paga a título de remuneração do próprio trabalho (art. 9º, caput e 1º). Ressalta-se que a Suprema Corte, em reiteradas decisões, reconheceu a recepção pela Carta Magna em vigor do art. 9º do Decreto-lei nº 406/68, valendo invocar o enunciado da Súmula nº 663 daquela Corte. Louvando-se os doutos argumentos em contrário, entendemos também que o regime instituído pelo dispositivo supra não foi revogado tacitamente pela Lei Complementar nº 116/03, que, em seu art. 10, tratou de especificar aqueles que efetivamente foram abolidos, sem, no entanto, fazer qualquer menção ao art. 9º do Decreto 406/98. Ademais, não se vislumbra contradição entre normas quando ausente o antagonismo entre os seus enunciados, o que é exatamente a hipótese vertente, na medida em que o 1º do art. 9º do Decreto-Lei nº 406/68 diferencia a tributação dos serviços prestados

5 Página 5 de 7 sob a forma de trabalho pessoal do contribuinte, enquanto o art. 7º da Lei Complementar nº 116/03 nada prescreve a respeito do assunto. ( ) Superada esta questão, cumpre-nos agora enfrentar a questão atinente à natureza dos serviços prestados pelos Notários e Registradores. Como é sabido, a Constituição da República de 1988 delegou a particulares a execução dos serviços notariais e de registros, mediante a realização de concurso público (art. 236). E, como se verá a seguir, esta outorga, conferida a uma pessoa natural, se dá de forma permanente e em caráter pessoal. De efeito, nem mesmo a possibilidade de contratação de empregados para auxílio no desempenho das funções tem o condão de descaracterizar tal natureza, na medida em que é o Titular da Serventia quem responde pessoalmente pelos danos que ele próprio ou seus prepostos causarem a terceiros, conforme dicção do art. 22 da Lei 8.935/94. ( ) Assim, concluímos que o delegatário de serviço extrajudicial, pessoa natural, habilitada, através de concurso público, após aferição de conhecimentos específicos, notadamente jurídicos, tem responsabilidade pessoal pelos atos delegado, não se amoldando ao conceito de empresário estabelecido no art. 966 do Código Civil. Com efeito, ainda que alguns atos inerentes ao desempenho da função possam ser praticados por prepostos, estes estão sob a conta e risco do Titular, que não pode se eximir da responsabilidade pelo atuar de seus subordinados, razão pela qual o recolhimento do ISS deve respeitar o regime especial diferenciado para os prestadores de serviço desta natureza. Desta forma, os Notários e Registradores fazem jus a regime especial de recolhimento do ISSQN, com alíquota fixa, e não em percentual sobre toda a importância recebida a título de remuneração pela totalidade do serviço prestado, evitando-se a sobrecarga tributária da categoria profissional em comento. Em suma, a base de cálculo do ISSQN sobre serviços notariais e de registros públicos não deve ser o preço do serviço (art. 7º, caput, da Lei Complementar n.º 116/03), mas aquela estabelecida na forma do art. 9º, 1º, do Decreto-lei n.º 406/68. Nesse aspecto, a exigência do apelado efetivamente desarmoniza-se com o ordenamento positivo que regula especificamente a matéria (grifos meus). Verifico, portanto, que a definição da base de cálculo do ISSQN incidente sobre serviços notariais e de registro público é matéria que não foi objeto de decisão do Plenário desta Casa na ocasião do julgamento da ADI 3.089/DF. O acórdão prolatado pela 1ª Turma do STJ, por sua vez, não conheceu do agravo regimental interposto pelo ora reclamante pelo fato de que os fundamentos da decisão que negou trânsito ao recurso especial não haviam sido especificamente impugnados. Verifica-se, assim, que esse aresto, da mesma forma, nada decidiu a respeito da constitucionalidade dos itens 21 e 21.1 da Lista de Serviços anexa à Lei Complementar 116/2003. Vale salientar, dessa forma, o que consignou esta Corte por ocasião do julgamento da Rcl AgR/MA, Rel. Min. Celso de Mello: Os atos questionados em qualquer reclamação - nos casos em que se sustenta desrespeito à autoridade de decisão do Supremo Tribunal Federal hão de se ajustar, com exatidão e pertinência, aos julgamentos desta Suprema Corte invocados como paradigmas de confronto, em ordem a permitir, pela análise comparativa, a verificação da conformidade, ou não, da deliberação estatal impugnada em relação ao parâmetro de controle emanado deste Tribunal (grifos meus). Não se pode, desse modo, ampliar o alcance da reclamação, sob pena de transformá-la em verdadeiro sucedâneo ou substitutivo de recurso, ajuizando-a diretamente no órgão máximo do Poder Judiciário.

6 Página 6 de 7 Nesse sentido: Rcl 4.713/SC, de minha relatoria; Pet 2.847, Rel. Min. Carlos Velloso; Rcl 2.279/MA, Rel. Min. Ellen Gracie; Rcl 2.481/MS, Rel. Min. Carlos Velloso; Rcl 968/DF, Rel. Min. Marco Aurélio; e Rcl /DF, Rel. Min. Rosa Weber. Assim, diante da absoluta ausência de identidade material entre os fundamentos dos atos decisórios reclamados e aqueles emanados do julgado invocado, não merece seguimento a pretensão ora deduzida. Destaco, por fim, que o Plenário deste Tribunal reconheceu a validade constitucional da norma legal que inclui, na esfera de atribuições do Relator, a competência para negar seguimento, por meio de decisão monocrática, a recursos, pedidos ou ações, quando inadmissíveis, intempestivos, sem objeto ou que veiculem pretensão incompatível com a jurisprudência predominante deste Tribunal. Nesse sentido, nos termos do art. 21, 1º, do Regimento Interno, poderá o Relator negar seguimento a pedido ou recurso manifestamente inadmissível, improcedente ou contrário à jurisprudência dominante ou a Súmula do Tribunal, deles não conhecer em caso de incompetência manifesta, encaminhando os autos ao órgão que repute competente, bem como cassar ou reformar, liminarmente, acórdão contrário à orientação firmada nos termos do art. 543-B do Código de Processo Civil. Isso posto, nego seguimento a esta reclamação, ficando prejudicado, por conseguinte, o exame do pedido de liminar. Publique-se. Brasília, 5 de junho de Ministro RICARDO LEWANDOWSKI Relator STF Dje nº 107/2013 Divulgação: quinta-feira, 06 de junho Publicação: sexta-feira, 07 de junho Publicado em Artigos iss, notários, regime tributário Deixe um comentário Compartilhar: Kiyoshi Harada Sócio da Harada Advogados Associados. Professor de Direito Administrativo Financeiro e Tributário. Ex Procurador-Chefe da Consultoria Jurídica do Município de São Paulo. Membro da Academia Paulista de Letras Jurídicas, da Academia Brasileira de Direito Tributário e da Academia Paulista de Direito. Membro do Conselho Superior de Assuntos Jurídicos e Legislativos da Fiesp e do Conselho Superior de Direito da Fecomércio. Autor de 26 obras jurídicas dentre as quais, Direito financeiro e tributário, Código Tributário Nacional Comentado e Desapropriação doutrina e prática. Leia também - ISS. Regime tributário dos notários e registradores - ISS. STJ uniformiza jurisprudência sobre o regime de tributação dos notários e registradores - ISS. Base de cálculo dos serviços prestados por notários e registradores - Aposentadoria Compulsória de Notários e Registradores Atividade Delegada Caráter Privado Impossibilidade Efeitos da Emenda Constitucional nº 20/98 - Da responsabilidade tributária dos notários e registradores em face do imposto sobre transmissão causa mortis e doação de quaisquer bens e direitos ITCMD Deixe uma Resposta

7 Página 7 de 7 Você está no sistema como recivil. Sair» Comentário Enviar «Anterior Próximo» Tributário Copyright 2013 ISSN Termos de Uso Política de Privacidade Proteção ao Direito Intelectual

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal RECLAMAÇÃO 15.784 RIO DE JANEIRO RELATOR RECLTE.(S) ADV.(A/S) RECLDO.(A/S) ADV.(A/S) RECLDO.(A/S) ADV.(A/S) INTDO.(A/S) ADV.(A/S) : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI :MUNICIPIO DE BOM JARDIM :MARTA EMMERICK :TRIBUNAL

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 19.511 DISTRITO FEDERAL RELATOR : MIN. GILMAR MENDES RECLTE.(S) :SINDICATO ESTADUAL DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO DO RIO DE JANEIRO - SEPE/RJ ADV.(A/S) :ITALO PIRES AGUIAR

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal Decisão sobre Repercussão Geral Inteiro Teor do Acórdão - Página 1 de 9 19/09/2013 PLENÁRIO REPERCUSSÃO GERAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 759.244 SÃO PAULO RELATOR RECTE.(S) ADV.(A/S) RECDO.(A/S) PROC.(A/S)(ES)

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO DA PARAÍBA TRIBUNAL DE JUSTIÇA DIRETORIA JUDICIÁRIA GERÊNCIA DE PROCESSAMENTO CERTIDÃO

PODER JUDICIÁRIO DA PARAÍBA TRIBUNAL DE JUSTIÇA DIRETORIA JUDICIÁRIA GERÊNCIA DE PROCESSAMENTO CERTIDÃO o. PODER JUDICIÁRIO DA PARAÍBA TRIBUNAL DE JUSTIÇA DIRETORIA JUDICIÁRIA GERÊNCIA DE PROCESSAMENTO CERTIDÃO Certifico, para que esta produza os devidos efeitos, que os presentes autos foram-me entregues,

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal )1( oãdróca atneme97404 RgA-ER Diário da Justiça de 06/11/2006 10/10/2006 SEGUNDA TURMA RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGRAVANTE(S) : AXA SEGUROS BRASIL S/A ADVOGADO(A/S) : FRANCISCO CARLOS ROSAS GIARDINA

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal Decisão sobre Repercussão Geral Inteiro Teor do Acórdão - Página 1 de 10 29/11/2012 PLENÁRIO REPERCUSSÃO GERAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 692.186 PARAÍBA RELATOR RECTE.(S) RECTE.(S) RECTE.(S)

Leia mais

DECISÃO. Relatório. 2. A decisão impugnada tem o teor seguinte:

DECISÃO. Relatório. 2. A decisão impugnada tem o teor seguinte: DECISÃO RECLAMAÇÃO. CONSTITUCIONAL. ALEGADO DESCUMPRIMENTO DA SÚMULA VINCULANTE N. 10 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. RECLAMAÇÃO PROCEDENTE. Relatório 1. Reclamação, com pedido de antecipação de tutela, ajuizada

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal Ementa e Acórdão Inteiro Teor do Acórdão - Página 1 de 6 18/11/2014 PRIMEIRA TURMA AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 804.674 SÃO PAULO RELATOR : MIN. ROBERTO BARROSO AGTE.(S) :MUNICÍPIO DE SANTOS PROC.(A/S)(ES)

Leia mais

DECISÃO. Relatório. Tem-se do voto condutor do julgado recorrido:

DECISÃO. Relatório. Tem-se do voto condutor do julgado recorrido: DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONSTITUCIONAL. DESAPROPRIAÇÃO POR INTERESSE SOCIAL PARA FINS DE REFORMA AGRÁRIA. CLASSIFICAÇÃO DA PROPRIEDADE RURAL. INCLUSÃO DE ÁREAS NÃO APROVEITÁVEIS. PRECEDENTE DO

Leia mais

QUEBRA DO SIGILO BANCÁRIO PELO BANCO CENTRAL

QUEBRA DO SIGILO BANCÁRIO PELO BANCO CENTRAL QUEBRA DO SIGILO BANCÁRIO PELO BANCO CENTRAL Kiyoshi Harada * O debate em torno da quebra do sigilo bancário voltou à baila após a manifestação do Procurador-Geral do Banco Central no sentido de que as

Leia mais

Com a citada modificação, o artigo 544, do CPC, passa a vigorar com a seguinte redação:

Com a citada modificação, o artigo 544, do CPC, passa a vigorar com a seguinte redação: O NOVO AGRAVO CONTRA DESPACHO DENEGATÓRIO DE RECURSO EXTRAORDINÁRIO E ESPECIAL 2011-06-15 Alexandre Poletti A Lei nº 12.322/2010, que alterou os artigos 544 e 545 do CPC, acabou com o tão conhecido e utilizado

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal CONFLITO DE COMPETÊNCIA 7.572 DISTRITO FEDERAL RELATORA SUSTE.(S) ADV.(A/S) : MIN. ROSA WEBER :VASP - VIAÇÃO AÉREA SÃO PAULO S/A :MARCUS VINÍCIUS DE ALMEIDA RAMOS :SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (RECLAMAÇÃO

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal MANDADO DE INJUNÇÃO 4.393 DISTRITO FEDERAL RELATOR IMPTE.(S) ADV.(A/S) IMPDO.(A/S) ADV.(A/S) : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI :RAMIRO CARLOS ROCHA REBOUÇAS :RAMIRO CARLOS ROCHA REBOUÇAS :CONGRESSO NACIONAL :ADVOGADO-GERAL

Leia mais

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL XVIII EXAME DE ORDEM UNIFICADO

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL XVIII EXAME DE ORDEM UNIFICADO PADRÃO DE RESPOSTA - PEÇA PROFISSIONAL O Município Beta instituiu por meio de lei complementar, publicada em 28 de dezembro de 2012, Taxa de Iluminação Pública (TIP). A lei complementar previa que os proprietários

Leia mais

20/03/2014 PLENÁRIO : MIN. MARCO AURÉLIO

20/03/2014 PLENÁRIO : MIN. MARCO AURÉLIO Decisão sobre Repercussão Geral Inteiro Teor do Acórdão - Página 1 de 6 20/03/2014 PLENÁRIO REPERCUSSÃO GERAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 784.682 MINAS GERAIS RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO RECTE.(S)

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal RECURSO EXTRAORDINÁRIO 827.424 ALAGOAS RELATOR RECTE.(S) ADV.(A/S) RECDO.(A/S) PROC.(A/S)(ES) : MIN. LUIZ FUX : CARLO COELHO TAGLIALEGNA E OUTRO(A/S) :MARCOS ANTÔNIO DE ABREU :UNIÃO :ADVOGADO-GERAL DA

Leia mais

Exceção: Art. 156, 3º, II, CF c/c LC 116/03 Vedação da incidência de ISS na exportação de serviços para o exterior.

Exceção: Art. 156, 3º, II, CF c/c LC 116/03 Vedação da incidência de ISS na exportação de serviços para o exterior. Turma e Ano: Direito Público I (2013) Matéria / Aula: Direito Tributário / Aula 12 Professor: Mauro Lopes Monitora: Carolina Meireles (continuação) 8) Princípio da vedação de isenção heterônoma Art. 151,

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal )1( oãdróca atneme86242 DE-SM Diário da Justiça de 09/06/2006 03/05/2006 TRIBUNAL PLENO RELATOR : MIN. GILMAR MENDES EMBARGANTE(S) : UNIÃO ADVOGADO(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO EMBARGADO(A/S) : FERNANDA

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 2.169 ESPÍRITO SANTO RELATORA AUTOR(A/S)(ES) PROC.(A/S)(ES) RÉU(É)(S) PROC.(A/S)(ES) : MIN. CÁRMEN LÚCIA :MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO :PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA

Leia mais

: MIN. ROBERTO BARROSO TRABALHO DA 11ª REGIÃO - AMAZONAS E RORAIMA - SITRAAM

: MIN. ROBERTO BARROSO TRABALHO DA 11ª REGIÃO - AMAZONAS E RORAIMA - SITRAAM MANDADO DE INJUNÇÃO 3.750 DISTRITO FEDERAL RELATOR IMPTE.(S) ADV.(A/S) ADV.(A/S) : MIN. ROBERTO BARROSO :SINDICATO DOS SERVIDORES DA JUSTIÇA DO TRABALHO DA 11ª REGIÃO - AMAZONAS E RORAIMA - SITRAAM : JANNE

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal Decisão sobre Repercussão Geral Inteiro Teor do Acórdão - Página 1 de 9 06/12/2012 PLENÁRIO REPERCUSSÃO GERAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 701.511 SÃO PAULO RELATOR RECTE.(S) PROC.(A/S)(ES) : MIN.

Leia mais

4 Parecer pela concessão da segurança.

4 Parecer pela concessão da segurança. Nº 3192 /2014-ASJMA/SAJ/PGR Mandado de Segurança 29.039/DF Relator: Ministro Gilmar Mendes Impetrante: Associação dos Notários e Registradores do Brasil (Anoreg/BR) e outro(a/s) Impetrado: Corregedor Nacional

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal )2( oãdróca atneme756754 RgA-IA Diário da Justiça de 07/12/2006 14/11/2006 PRIMEIRA TURMA AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 457.657-6 RIO DE JANEIRO RELATOR AGRAVANTE(S) AGRAVADO(A/S) : MIN. SEPÚLVEDA PERTENCE

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal RECURSO EXTRAORDINÁRIO 595.476 SÃO PAULO RELATORA RECTE.(S) PROC.(A/S)(ES) RECDO.(A/S) ADV.(A/S) ADV.(A/S) : MIN. CÁRMEN LÚCIA :ESTADO DE SÃO PAULO :PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO :INTERNET GROUP

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça AgRg no RECURSO ESPECIAL Nº 1.371.922 - SP (2013/0060257-8) RELATOR : MINISTRO HUMBERTO MARTINS AGRAVANTE : FAZENDA DO ESTADO DE SÃO PAULO PROCURADOR : DENISE FERREIRA DE OLIVEIRA CHEID E OUTRO(S) AGRAVADO

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal Ementa e Acórdão Inteiro Teor do Acórdão - Página 1 de 6 01/04/2014 SEGUNDA TURMA AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 798.241 RIO DE RELATORA AGTE.(S) PROC.(A/S)(ES) AGDO.(A/S) ADV.(A/S) : MIN.

Leia mais

Espelho Constitucional Peça

Espelho Constitucional Peça Espelho Constitucional Peça Em caso de denegação da ordem, o recurso cabível é o ordinário (CRFB, art. 105, II, b) de competência do Superior Tribunal de Justiça, uma vez que a competência originária do

Leia mais

P O D E R J U D I C I Á R I O

P O D E R J U D I C I Á R I O Registro: 2013.0000791055 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos do Apelação nº 0024907-79.2012.8.26.0564, da Comarca de São Bernardo do Campo, em que é apelante CRIA SIM PRODUTOS DE HIGIENE

Leia mais

www.apostilaeletronica.com.br

www.apostilaeletronica.com.br DIREITO TRIBUTÁRIO I. Sistema Tributário Nacional e Limitações Constitucionais ao Poder de Tributar... 02 II. Tributos... 04 III. O Estado e o Poder de Tributar. Competência Tributária... 08 IV. Fontes

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DÉCIMA SÉTIMA CÂMARA CÍVEL

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DÉCIMA SÉTIMA CÂMARA CÍVEL TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DÉCIMA SÉTIMA CÂMARA CÍVEL Agravo de Instrumento nº 0052654-08.2013.8.19.0000 Agravante: Município de Armação de Búzios Agravado: Lidiany da Silva Mello

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal Decisão sobre Repercussão Geral DJe 04/10/2012 Inteiro Teor do Acórdão - Página 1 de 12 20/09/2012 PLENÁRIO REPERCUSSÃO GERAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 688.223 PARANÁ RELATOR RECTE.(S) ADV.(A/S) : MIN.

Leia mais

MED. CAUT. EM AÇÃO CAUTELAR 1.406-9 SÃO PAULO RELATOR

MED. CAUT. EM AÇÃO CAUTELAR 1.406-9 SÃO PAULO RELATOR MED. CAUT. EM AÇÃO CAUTELAR 1.406-9 SÃO PAULO RELATOR : MIN. GILMAR MENDES REQUERENTE(S) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA REQUERIDO(A/S) : UNIÃO ADVOGADO(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO REQUERIDO(A/S) :

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal Diário da Justiça de 05/05/2006 28/03/2006 SEGUNDA TURMA RELATOR : MIN. EROS GRAU AGRAVANTE(S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES EM HOTÉIS, APART-HOTÉIS, MOTÉIS, FLATS, PENSÕES, HOSPEDARIAS, POUSADAS, RESTAURANTES,

Leia mais

R E L A T Ó R I O. A Senhora Ministra Ellen Gracie: 1. Eis o teor da decisão embargada:

R E L A T Ó R I O. A Senhora Ministra Ellen Gracie: 1. Eis o teor da decisão embargada: EMB.DECL.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 571.572-8 BAHIA RELATORA EMBARGANTE(S) ADVOGADO(A/S) EMBARGADO(A/S) ADVOGADO(A/S) : MIN. ELLEN GRACIE : TELEMAR NORTE LESTE S/A : BÁRBARA GONDIM DA ROCHA E OUTRO(A/S)

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça MANDADO DE SEGURANÇA Nº 10.818 - DF (2005/0116531-1) RELATOR : MINISTRO ERICSON MARANHO (DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TJ/SP) IMPETRANTE : ADELINO SIMÕES JORGE ADVOGADO : ANNA ANDRÉA SIMÕES JORGE IMPETRADO

Leia mais

ESTADO DO CEARÁ PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA GABINETE DESEMBARGADOR RAIMUNDO NONATO SILVA SANTOS

ESTADO DO CEARÁ PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA GABINETE DESEMBARGADOR RAIMUNDO NONATO SILVA SANTOS fls. 122 Processo: 0135890-46.2012.8.06.0001 - Apelação Apelante: Sindicato dos Guardas Municipais da Região Metrolitana de Fortaleza - SINDIGUARDAS Apelado: Município de Fortaleza Vistos etc. DECISÃO

Leia mais

(ambas sem procuração).

(ambas sem procuração). ESTADO DA PARAÍBA TRIBUNAL DE JUSTIÇA Gabinete do Des. José Di Lorenzo Serpa AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 001.2009.006097-9 / 001 Relator: Des. José Di Lorenzo Serpa. Agravante: Itatj Seguros S/A. Advogado:

Leia mais

ARTIGO: Efeitos (subjetivos e objetivos) do controle de

ARTIGO: Efeitos (subjetivos e objetivos) do controle de ARTIGO: Efeitos (subjetivos e objetivos) do controle de constitucionalidade Luís Fernando de Souza Pastana 1 RESUMO: há diversas modalidades de controle de constitucionalidade previstas no direito brasileiro.

Leia mais

LUIZ ANTONIO SOARES DESEMBARGADOR FEDERAL RELATOR

LUIZ ANTONIO SOARES DESEMBARGADOR FEDERAL RELATOR Apelação Cível - Turma Espec. II - Tributário Nº CNJ : 0100686-34.2014.4.02.5006 (2014.50.06.100686-0) RELATOR : LUIZ ANTONIO SOARES APELANTE : PARANÁ GRANITOS LTDA ADVOGADO : EDGAR LENZI E OUTROS APELADO

Leia mais

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL XVII EXAME DE ORDEM UNIFICADO

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL XVII EXAME DE ORDEM UNIFICADO PADRÃO DE RESPOSTA - PEÇA PROFISSIONAL A sociedade empresária XYZ Ltda., citada em execução fiscal promovida pelo município para a cobrança de crédito tributário de ISSQN, realizou depósito integral e

Leia mais

27/02/2014 PLENÁRIO : MINISTRO PRESIDENTE

27/02/2014 PLENÁRIO : MINISTRO PRESIDENTE Decisão sobre Repercussão Geral Inteiro Teor do Acórdão - Página 1 de 12 27/02/2014 PLENÁRIO REPERCUSSÃO GERAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 764.332 SÃO PAULO REGISTRADO RECTE.(S) PROC.(A/S)(ES) RECDO.(A/S)

Leia mais

Incidência ou não do ITBI sobre o valor do bem excedente ao do capital integralizado

Incidência ou não do ITBI sobre o valor do bem excedente ao do capital integralizado Incidência ou não do ITBI sobre o valor do bem excedente ao do capital integralizado Kiyoshi Harada* Grassa séria controvérsia doutrinária e jurisprudencial quanto à questão de saber se incide ou não o

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal Ementa e Acórdão DJe 22/08/2012 Inteiro Teor do Acórdão - Página 1 de 8 07/08/2012 PRIMEIRA TURMA AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 590.336 RIO DE JANEIRO RELATOR AGTE.(S) ADV.(A/S) AGDO.(A/S) PROC.(A/S)(ES)

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 17.446 RIO GRANDE DO NORTE RELATORA RECLTE.(S) ADV.(A/S) RECLDO.(A/S) ADV.(A/S) INTDO.(A/S) ADV.(A/S) : MIN. CÁRMEN LÚCIA :MUNICÍPIO DE LUCRÉCIA :AMARO BANDEIRA DE ARAÚJO

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal RECURSO EXTRAORDINÁRIO 684.952 SANTA CATARINA RELATORA RECTE.(S) ADV.(A/S) RECDO.(A/S) ADV.(A/S) : MIN. CÁRMEN LÚCIA :ADMINISTRADORA DE BENS PORTOGALLO LTDA E OUTRO(A/S) : DANIELA GUEDES DE BASSI E OUTRO(A/S)

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça AgRg no AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 1.420.880 - PE (2011/0125824-8) RELATOR : MINISTRO NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO AGRAVANTE : FAZENDA NACIONAL : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL AGRAVADO : ACUMULADORES

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO Registro: 2013.0000172403 Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 0021434-36.2009.8.26.0000, da Comarca de São Paulo,

Leia mais

: MIN. GILMAR MENDES - FEBRATEL

: MIN. GILMAR MENDES - FEBRATEL RECLAMAÇÃO 10.132 PARANÁ RELATOR RECLTE.(S) : MIN. GILMAR MENDES :VIVO S.A. : JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL E OUTRO(A/S) ASSIST.(S) :SINDICATO NACIONAL DAS EMPRESAS OPERADORAS DE TELEVISÃO POR ASSINATURA E

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 865.121 RIO GRANDE DO SUL RELATOR RECTE.(S) : MIN. LUIZ FUX :MUNICÍPIO DE SOBRADINHO ADV.(A/S) :CLÁUDIO ROBERTO NUNES GOLGO E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) :BANCO ITAULEASING

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal Ementa e Acórdão DJe 15/03/2012 Inteiro Teor do Acórdão - Página 1 de 9 07/02/2012 PRIMEIRA TURMA AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 614.246 SÃO PAULO RELATOR AGTE.(S) PROC.(A/S)(ES) : MIN. DIAS TOFFOLI

Leia mais

DESENVOLVIMENTO VÁLIDO E REGULAR DO PROCESSO - QUESTÃO DE ORDEM PÚBLICA - EXTINÇÃO DO FEITO SEM JULGAMENTO DO MÉRITO - ART. 557, DO CPC.

DESENVOLVIMENTO VÁLIDO E REGULAR DO PROCESSO - QUESTÃO DE ORDEM PÚBLICA - EXTINÇÃO DO FEITO SEM JULGAMENTO DO MÉRITO - ART. 557, DO CPC. AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 929977-6, DO FORO REGIONAL DE FAZENDA RIO GRANDE DA COMARCA DA REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA - VARA CÍVEL E ANEXOS AGRAVANTE : ROBERTO GOMES DA SILVA AGRAVADO : BANCO SANTANDER

Leia mais

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL XVI EXAME DE ORDEM UNIFICADO

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL XVI EXAME DE ORDEM UNIFICADO PADRÃO DE RESPOSTA - PEÇA PROFISSIONAL A pessoa jurídica A, fabricante de refrigerantes, recolheu em montante superior ao devido o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) incidente nas operações

Leia mais

A inconstitucionalidade na fixação de alíquotas progressivas para o Imposto sobre transmissão causa mortis e doação.

A inconstitucionalidade na fixação de alíquotas progressivas para o Imposto sobre transmissão causa mortis e doação. www.apd.adv.br +55 (27) 3019-3993 A inconstitucionalidade na fixação de alíquotas progressivas para o Imposto sobre transmissão causa mortis e doação. RESUMO: Atualmente muitos contribuintes realizam o

Leia mais

Tribunal de Contas da União

Tribunal de Contas da União Tribunal de Contas da União Dados Materiais: Decisão 291/97 - Primeira Câmara - Ata 40/97 Processo nº TC 002.679/96-5 Interessado: Oscar Sebastião Leão Órgãos: Delegacia de Administração do MF/DF Relator:

Leia mais

Rio de Janeiro, 26 de julho de 2011.

Rio de Janeiro, 26 de julho de 2011. Rio de Janeiro, 26 de julho de 2011. Ementa: Direito Administrativo e tributário. Desapropriação de imóvel urbano Responsabilidade pelo pagamento da dívida de IPTU e Compensação com o valor a ser recebido

Leia mais

Poder Judiciário JUSTIÇA FEDERAL Seção Judiciária do Paraná 2ª TURMA RECURSAL JUÍZO C

Poder Judiciário JUSTIÇA FEDERAL Seção Judiciária do Paraná 2ª TURMA RECURSAL JUÍZO C JUIZADO ESPECIAL (PROCESSO ELETRÔNICO) Nº201070500166981/PR RELATORA : Juíza Ana Carine Busato Daros RECORRENTE : WALDEMAR FIDELIS DE OLIVEIRA RECORRIDA : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL DECLARAÇÃO

Leia mais

IPTU E ITBI CONSEQUÊNCIA NORMATIVA CRITÉRIO QUANTITATIVO: ASPECTOS POLÊMICOS RELEVANTES. Cintia Estefania Fernandes

IPTU E ITBI CONSEQUÊNCIA NORMATIVA CRITÉRIO QUANTITATIVO: ASPECTOS POLÊMICOS RELEVANTES. Cintia Estefania Fernandes IPTU E ITBI CONSEQUÊNCIA NORMATIVA CRITÉRIO QUANTITATIVO: ASPECTOS POLÊMICOS RELEVANTES Cintia Estefania Fernandes IPTU E ITBI CONSEQUÊNCIA NORMATIVA CRITÉRIO QUANTITATIVO BASE DE CÁLCULO IPTU E ITBI BASE

Leia mais

Efeitos da sucessão no Direito Tributário. Os efeitos da sucessão estão regulados no art. 133 do CTN nos seguintes termos:

Efeitos da sucessão no Direito Tributário. Os efeitos da sucessão estão regulados no art. 133 do CTN nos seguintes termos: Efeitos da sucessão no Direito Tributário Kiyoshi Harada Os efeitos da sucessão estão regulados no art. 133 do CTN nos seguintes termos: Art. 133. A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA PARAÍBA GABINETE DO DESEMBARGADOR LUIZ SÍLVIO RAMALHO JÚNIOR

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA PARAÍBA GABINETE DO DESEMBARGADOR LUIZ SÍLVIO RAMALHO JÚNIOR PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA PARAÍBA GABINETE DO DESEMBARGADOR LUIZ SÍLVIO RAMALHO JÚNIOR Agravo de Instrumento n 2002008013858-5/001. Relator : Desembargador Luiz Silvio Ramalho Júnior.

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 821.162 RIO DE JANEIRO RELATOR RECTE.(S) PROC.(A/S)(ES) RECDO.(A/S) ADV.(A/S) : MIN. LUIZ FUX :MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO :PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal Ementa e Acórdão Inteiro Teor do Acórdão - Página 1 de 10 16/04/2013 SEGUNDA TURMA AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 667.692 SÃO PAULO RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) :SUDARCY SANSAO

Leia mais

02/2011/JURÍDICO/CNM. INTERESSADOS:

02/2011/JURÍDICO/CNM. INTERESSADOS: PARECER Nº 02/2011/JURÍDICO/CNM. INTERESSADOS: DIVERSOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS. ASSUNTOS: BASE DE CÁLCULO DO ADICIONAL DE INSALUBRIDADE DOS SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS. DA CONSULTA: Trata-se de consulta

Leia mais

Poder Judiciário JUSTIÇA FEDERAL Seção Judiciária do Paraná 2ª TURMA RECURSAL JUÍZO C

Poder Judiciário JUSTIÇA FEDERAL Seção Judiciária do Paraná 2ª TURMA RECURSAL JUÍZO C JUIZADO ESPECIAL (PROCESSO ELETRÔNICO) Nº201070510020004/PR RELATORA : Juíza Andréia Castro Dias RECORRENTE : LAURO GOMES GARCIA RECORRIDO : UNIÃO FAZENDA NACIONAL V O T O Dispensado o relatório, nos termos

Leia mais

Responsável (CPF): Nelson Monteiro da Rocha (549.133.147-34)

Responsável (CPF): Nelson Monteiro da Rocha (549.133.147-34) Tribunal de Contas da União Data DOU: 19/07/2004 Colegiado: Segunda Câmara Número da Ata: 25/2004 Texto do Documento: RELAÇÃO Nº 58/2004 - Segunda Câmara - TCU Gabinete do Ministro Benjamin Zymler Relação

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal Diário da Justiça de 04/08/2006 13/06/2006 SEGUNDA TURMA RELATOR : MIN. EROS GRAU AGRAVANTE(S) : MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTE ADVOGADO(A/S) : DAYSE MARIA ANDRADE ALENCAR AGRAVADO(A/S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça AgRg no RECURSO ESPECIAL Nº 1.015.473 - RS (2007/0299452-2) RELATOR : MINISTRO NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO AGRAVANTE : SIMONE DAI PRA ZAMIN ADVOGADO : FELIPE NÉRI DRESCH DA SILVEIRA E OUTRO(S) AGRAVADO :

Leia mais

Identificação e recuperação de créditos

Identificação e recuperação de créditos www.pwc.com Identificação e recuperação de créditos Outubro/ 2014 Conteúdo Descrição Pág. Posicionamentos nos Tribunais Superiores quanto à não incidência de contribuição previdenciária sobre determinados

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal )2( oãdróca atneme280815 DE-IA 17/05/2005 SEGUNDA TURMA EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 518.082-9 SANTA CATARINA RELATOR : MIN. CARLOS VELLOSO EMBARGANTE(S) : COMPANHIA MELHORAMENTO DE CAMBORIÚ - MARAMBAIA

Leia mais

Contribuição de melhoria. Aspectos controvertidos

Contribuição de melhoria. Aspectos controvertidos Contribuição de melhoria. Aspectos controvertidos Kiyoshi Harada* Sumário: 1 Conceito. 2 Normas gerais aplicáveis. 3 Necessidade de lei especifica? 4. Momento da publicação do edital. 1 Conceito A Constituição

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal Ementa e Acórdão Inteiro Teor do Acórdão - Página 1 de 8 17/12/2013 PRIMEIRA TURMA AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 635.398 SANTA CATARINA RELATORA AGTE.(S) ADV.(A/S) AGDO.(A/S) PROC.(A/S)(ES) : MIN.

Leia mais

Artigo - ISS. STJ uniformiza jurisprudência sobre o regime de tributação dos notários e registradores - Por Kiyoshi Harada

Artigo - ISS. STJ uniformiza jurisprudência sobre o regime de tributação dos notários e registradores - Por Kiyoshi Harada Artigo - ISS. STJ uniformiza jurisprudência sobre o regime de tributação dos notários e registradores - Por Kiyoshi Harada A Primeira Seção do STJ, por maioria de votos, uniformizou as decisões das duas

Leia mais

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMB. FEDERAL RELATOR 3 A TURMA DO E. TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4 A REGIÃO

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMB. FEDERAL RELATOR 3 A TURMA DO E. TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4 A REGIÃO ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO PROCURADORIA-GERAL FEDERAL PROCURADORIA FEDERAL ESPECIALIZADA-INSS EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMB. FEDERAL RELATOR 3 A TURMA DO E. TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4 A REGIÃO AGRAVO

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça EDcl no MANDADO DE SEGURANÇA Nº 13.873 - DF (2008/0219759-2) RELATOR EMBARGANTE ADVOGADA EMBARGADO PROCURADOR : MINISTRO MAURO CAMPBELL MARQUES : INSTITUTO NOSSA SENHORA DO CARMO : PRISCILLA TRUGILLO MONELLO

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal Ementa e Acórdão Inteiro Teor do Acórdão - Página 1 de 11 10/02/2015 PRIMEIRA TURMA AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 805.859 RIO DE JANEIRO RELATOR AGTE.(S) PROC.(A/S)(ES) AGDO.(A/S) ADV.(A/S)

Leia mais

: MIN. DIAS TOFFOLI GRANDE

: MIN. DIAS TOFFOLI GRANDE RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 686.721 SÃO PAULO RELATOR RECTE.(S) PROC.(A/S)(ES) RECDO.(A/S) ADV.(A/S) INTDO.(A/S) ADV.(A/S) : MIN. DIAS TOFFOLI :MUNICÍPIO ESTÂNCIA BALNEÁRIA DE PRAIA GRANDE :PROCURADOR-GERAL

Leia mais

08/11/2012 PLENÁRIO : MIN. GILMAR MENDES

08/11/2012 PLENÁRIO : MIN. GILMAR MENDES Decisão sobre Repercussão Geral Inteiro Teor do Acórdão - Página 1 de 11 08/11/2012 PLENÁRIO REPERCUSSÃO GERAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 675.505 RIO DE JANEIRO RELATOR RECTE.(S) ADV.(A/S) RECDO.(A/S)

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça AgRg no AgRg no RECURSO ESPECIAL Nº 1.451.602 - PR (2014/0100898-3) RELATOR : MINISTRO HUMBERTO MARTINS AGRAVANTE : MTD COMÉRCIO LTDA ADVOGADOS : CHRISTIANO MARCELO BALDASONI CRISTIANO CEZAR SANFELICE

Leia mais

Limitações na ação de consignação em pagamento. Sumário: 1 Conceito. 2 Sua disciplina legal. 3 Limites da ação em consignação em pagamento.

Limitações na ação de consignação em pagamento. Sumário: 1 Conceito. 2 Sua disciplina legal. 3 Limites da ação em consignação em pagamento. Limitações na ação de consignação em pagamento Kiyoshi Harada* Sumário: 1 Conceito. 2 Sua disciplina legal. 3 Limites da ação em consignação em pagamento. 1 Conceito O que significa consignação em pagamento?

Leia mais

Poder Judiciário Tribunal Regional Federal da 5ª Região Gabinete do Desembargador Federal Rogério Fialho Moreira

Poder Judiciário Tribunal Regional Federal da 5ª Região Gabinete do Desembargador Federal Rogério Fialho Moreira RELATOR: DESEMBARGADOR FEDERAL CONVOCADO EMILIANO ZAPATA LEITÃO RELATÓRIO Trata-se de apelação interposta pela UFC e de remessa oficial contra a sentença de fls. 111/113, integrada, por força de embargos

Leia mais

DECISÃO. 1. O assessor Dr. Rodrigo Crelier Zambão da Silva prestou as seguintes informações:

DECISÃO. 1. O assessor Dr. Rodrigo Crelier Zambão da Silva prestou as seguintes informações: MEDIDA CAUTELAR EM MANDADO DE SEGURANÇA 33.527 RIO DE JANEIRO RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO IMPTE.(S) :BRUNO ROBERTO DE OLIVEIRA RAMOS E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) IMPDO.(A/S) ADV.(A/S) :ANA PAULA BUONOMO MACHADO

Leia mais

Modelo esquemático de ação direta de inconstitucionalidade genérica EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR MINISTRO PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

Modelo esquemático de ação direta de inconstitucionalidade genérica EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR MINISTRO PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL Modelo esquemático de ação direta de inconstitucionalidade genérica EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR MINISTRO PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL Legitimidade ativa (Pessoas relacionadas no art. 103 da

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 1.374.048 - RS (2013/0073161-8) RELATOR RECORRENTE ADVOGADO RECORRIDO ADVOGADO : MINISTRO HUMBERTO MARTINS : FAZENDA NACIONAL : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL : EMERSON DA SILVA

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 730.228 MATO GROSSO DO SUL RELATORA ADV.(A/S) RECTE.(S) RECDO.(A/S) ADV.(A/S) : MIN. CÁRMEN LÚCIA :RENATA GONÇALVES PIMENTEL :ITAMAR JOSÉ POTYGUARA PRATA DE PINHO E OUTRO(A/S)

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal )1( oãdróca atneme496104 RgA-ER Diário da Justiça de 17/11/2006 20/06/2006 PRIMEIRA TURMA AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 401.694-0 RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGRAVANTE(S) : ESTADO

Leia mais

Guerra fiscal continua na área do ICMS Kiyoshi Harada*

Guerra fiscal continua na área do ICMS Kiyoshi Harada* Guerra fiscal continua na área do ICMS Kiyoshi Harada* Vários artigos sobre assunto já escrevemos. A única forma de acabar com as guerras fiscais deflagradas sob diferentes espécies incentivos fiscais

Leia mais

Ponto 1. Ponto 2. Ponto 3

Ponto 1. Ponto 2. Ponto 3 DIREITO TRIBUTÁRIO PEÇA PROFISSIONAL Ponto 1 A instituição financeira A. A., sediada no município de São Paulo, foi surpreendida com o aumento de 9% para 15% da alíquota da contribuição social sobre o

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA EM AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 342.463 - SC (2014/0101370-3) RELATOR EMBARGANTE EMBARGADO : MINISTRO BENEDITO GONÇALVES : IPB CORRETORA DE SEGUROS LTDA : RAPHAEL DOS SANTOS BIGATON

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal Decisão sobre Repercussão Geral DJe 10/02/2012 Inteiro Teor do Acórdão - Página 1 de 12 08/12/2011 PLENÁRIO REPERCUSSÃO GERAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 600.867 SÃO PAULO RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal RECLAMAÇÃO 17.499 RIO GRANDE DO NORTE RELATOR RECLTE.(S) PROC.(A/S)(ES) RECLDO.(A/S) ADV.(A/S) INTDO.(A/S) ADV.(A/S) ADV.(A/S) : MIN. LUIZ FUX :MUNICÍPIO DO NATAL :PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DO NATAL

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br A alteração do controle prévio dos procedimentos licitatórios pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro. Análise do acórdão do Recurso Extraordinário nº 547.063-6/RJ e

Leia mais

19/02/2013 PRIMEIRA TURMA : MIN. MARCO AURÉLIO

19/02/2013 PRIMEIRA TURMA : MIN. MARCO AURÉLIO Ementa e Acórdão Inteiro Teor do Acórdão - Página 1 de 8 19/02/2013 PRIMEIRA TURMA AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 542.485 RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) :ELIANA CORONA SÓ ADV.(A/S)

Leia mais

Fato gerador do ISS. Kiyoshi Harada*

Fato gerador do ISS. Kiyoshi Harada* Fato gerador do ISS Kiyoshi Harada* Este é um tema aparentemente pacífico, mas na prática vem causando muitas dúvidas. senão confusões. Façamos considerações pertinentes para melhor explicitar o aspecto

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal Decisão sobre Repercussão Geral DJe 18/09/2012 Inteiro Teor do Acórdão - Página 1 de 13 06/09/2012 PLENÁRIO REPERCUSSÃO GERAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 651.703 PARANÁ RELATOR : MIN. LUIZ FUX RECTE.(S)

Leia mais

PARECER Nº, DE 2011. RELATOR: Senador LUIZ HENRIQUE

PARECER Nº, DE 2011. RELATOR: Senador LUIZ HENRIQUE PARECER Nº, DE 2011 Da COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONÔMICOS, sobre o Projeto de Lei do Senado nº 244, de 2011, do Senador Armando Monteiro, que acrescenta os arts. 15-A, 15-B e 15-C à Lei nº 6.830, de 22 de

Leia mais

14. TRIBUTOS EM ESPÉCIE Impostos sobre a Transmissão ITBI e ITCMD

14. TRIBUTOS EM ESPÉCIE Impostos sobre a Transmissão ITBI e ITCMD 14. TRIBUTOS EM ESPÉCIE Impostos sobre a Transmissão ITBI e ITCMD 1 - Imposto sobre transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos (ITCMD) Compete privativamente aos Estados a instituição

Leia mais

Nº 108771/2015 ASJCIV/SAJ/PGR

Nº 108771/2015 ASJCIV/SAJ/PGR Nº 108771/2015 ASJCIV/SAJ/PGR Relatora: Ministra Rosa Weber Impetrante: Airton Galvão Impetrados: Presidente da República e outros MANDADO DE INJUNÇÃO. APOSENTADORIA ESPE- CIAL. SERVIDOR PÚBLICO COM DEFICIÊNCIA.

Leia mais

RELATÓRIO O SR. DESEMBARGADOR FEDERAL PAULO ROBERTO DE OLIVEIRA LIMA (RELATOR):

RELATÓRIO O SR. DESEMBARGADOR FEDERAL PAULO ROBERTO DE OLIVEIRA LIMA (RELATOR): PROCESSO Nº: 0806690-65.2014.4.05.8400 - APELAÇÃO RELATÓRIO O SR. DESEMBARGADOR FEDERAL PAULO ROBERTO DE OLIVEIRA LIMA (RELATOR): Trata-se de apelação interposta pelo Conselho Regional de Corretores de

Leia mais

2.1.3. CLASSIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA DA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA. Cuida, primeiramente, destacar que não há um consenso, entre os autores, para essa

2.1.3. CLASSIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA DA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA. Cuida, primeiramente, destacar que não há um consenso, entre os autores, para essa 2.1.3. CLASSIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA DA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA Cuida, primeiramente, destacar que não há um consenso, entre os autores, para essa classificação, entretanto, apresentaremos a seguir aquela que

Leia mais

Ilegalidade e inconstitucionalidade da cobrança da Contribuição Sindical Rural. Proposta de sua extinção

Ilegalidade e inconstitucionalidade da cobrança da Contribuição Sindical Rural. Proposta de sua extinção Ilegalidade e inconstitucionalidade da cobrança da Contribuição Sindical Rural. Proposta de sua extinção Kiyoshi Harada* É pacífico na doutrina e na jurisprudência que o crédito tributário resulta do ato

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça AgRg no AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 750.290 - MG (2015/0180435-4) RELATOR : MINISTRO MAURO CAMPBELL MARQUES AGRAVANTE : LÍDER TÁXI AÉREO S/A - AIR BRASIL ADVOGADOS : ANDRÉIA SANGLARD ANDRADE RESENDE

Leia mais