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1 TURISMO FUNDOS SGFII, SA. RELATÓRIO E CONTAS 2014

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3 ÍNDICE REI.ATÕRI0 DE GESTÃo SUMÁRIO EXECUTIVO NOTA INTRODUTÓRIA ESTRUTURA ACIONISTA ORIENTAÇÃO ESTRATÉGICA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO A ECONOMIA INTERNACIONAL A UNIÃO EUROPEIA A ECONOMIA PORTUGUESA O SETOR DO TURISMO EVOLUÇÃO DO MERCADO DOS FUNDOS MOBILIÁRIOS ATIVIDADE DA TURISMO FUNDOS EM 2014 A SOCIEDADE FIIF~ FIIFTII FIEAE EVOLUÇÃO FINANCEIRA ASOCIEDADE OS FUNDOS SOBGESTÃO (FIIFT, FIIFT II E FIEAE) PROPOSTA DE APLICAÇÃO DOS RESULTADOS EVOLUÇÃO PREVISÍVEL DA SOCIEDADE DECLARAÇÃO FATOS RELEVANTES AGRADECIMENTOS DEMONSTRACÕES FINANCEIRAS RELATÓRIO E PARECER DO CONSELHO FISCAL CERT1FICACÃO DE CoNTAs

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5 SUMÁRIO EXECUTIVO No quadro da sua missão de contribuição para as políticas públicas e da sua intervenção ao nível da gestão de fundos imobiliários, a TF Turismo Fundos SGFII, S.A. (Turismo Fundos), no ano em que completou o seu vigésimo exercício económico, deu sequência à trajetória iniciada em 2010 de acréscimo acentuado dos resultados líquidos ao nível da Sociedade gestora, a par de valorizações contínuas das unidades de participação nos três fundos imobiliárias sob sua gestão. De facto, e não obstante a atividade da Sociedade no quinquénio 2010/2014 ter sido desenvolvida no âmbito de uma envolvente nacional caracterizada por uma crise económica e financeira e, mais especificamente, pela contração do mercado imobiliário, a Turismo Fundas obteve resultados líquidos médios neste período ( ), que mais do que nonaplicaram a média dos resultados líquidos obtidos nos quinze anos anteriores ( ). Os resultados líquidos no ano de 2014, traduziramse, mais concretamente, na superação da barreira dos 2 milhões de euros ( ), sucesso que apenas havia sida registado no histórico da Sociedade gestora por uma vez, em Em termos estratégicos, a análise do ano de 2014 inscreve-se à luz de dez linhas de orientação estratégica estabelecidas pela Assembleia Geral da Turismo Fundos de 2011 para o triénio de , e que continuaram a constituir o referencial estratégico fundamental prosseguido no ano em análise. Do ponto de vista do desenvolvimento da estrutura organizacional, o ano de 2014, foi marcado pela internalização da função de compliance nos termos da nova regulamentação do Banco de Portugal, bem como pela internalização de parte da assessoria jurídica corrente, anteriormente, subcontratada ao exterior. Em termos operacionais, o ano de 2014, à semelhança do ano anterior, permitiu que cada um dos fundos sob gestão atingisse o valor da unidade de participação mais elevado desde as respetivas constituições. Correspondeu, igualmente, a um período de consolidação, após a mudança iniciada em meados de 2009, quando a Sociedade recebeu a incumbência de gerir o novo Fundo Imobiliário Especial de Apoio às Empresas (FIEAE). Recorde-se que este Fundo, ao contrário dos demais sob gestão da Sociedade, abrange diversos setores de atividade, e, por si só, contribuiu decisivamente para aumentar em quase duas vezes e meia o valor dos fundos sob gestão da Sociedade entre 2008 ( ) e 2014 ( ). Ainda assim, e em sentido contrário, o ano de 2014 foi marcado por uma operação de redução do capital do FIEAE concretizada a 31 de outubro de 2014 e que correspondeu a um montante de reembolso global aos seus dois participantes de ,75. A atividade no âmbito dos três fundos de investimento imobiliário centrou-se essencialmente no acompanhamento da carteira patrimonial, quer por via da reduzida liquidez não comprometida e disponível para investimento no FIIFT e no FIIFT II, quer ainda pela tardia renovação do período de duração do fundo e pela redução de capital operada no FIEAE. Ainda assim, e ao nível do investimento em 2014, foi possível escriturar no âmbito do FIIFT II a aquisição do Hotel Atlântico por 9,2 milhões, bem como o desinvestimento no montante global de 4,5 milhões em dois imóveis da carteira do FIEAE Aníbal H Abrantes e Adira. Nestas três operações, ambos os fundos registaram ganhos, quer por via do registo de um ajustamento patrimonial positivo no FIIFT II, quer pela realização de mais-valias no FIEAE. Do ponto de vista financeiro, a Sociedade registou no ano de 2014, resultados líquidos no montante de , o que corresponde a uma rentabilidade dos capitais próprios de 48,5%. A Sociedade fechou o ano de 2014, com um capital próprio 6,2% acima do ano anterior, o que permitiu subir o seu nível de autonomia financeira para 97,7% que corresponde ao melhor registo da sua história. Nos três Fundos sob gestão, e à semelhança do que vem sucedendo consecutivamente desde 2010, voltaram a registar-se valorizações positivas no ano de Estes resultados são particularmente relevantes no âmbito do FIEAE num ano em que a gestão da operação de redução de capital implicou a reavaliação de toda carteira por mais de uma vez. E, especialmente relevantes, no FIIFT e no FIlE II, que valorizaram ambos em torno dos 2%, num ano em que a Euribor voltou a registar uma quebra assinalável. Constata-se, finalmente, que os três fundos voltaram a oferecer rendibilidades bem superiores às verificadas na indústria dos fundos imobiliários em Portugal. o balanço global que o Conselho de Administração faz da atividade da Sociedade é extremamente positivo e, nessa medida, agradece a todos os colaboradores da Sociedade pelo meritório trabalho desenvolvido ao longo do ano de 2014, decisivo para os resultados alcançados ~tç4 ~

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7 NOTA INTRODUTÓRIA A SocIEDADE A TF Turismo Fundos SGFII, S.A. (Turismo Fundos) é uma sociedade comercial criada em 28 de setembro de 1995, em resultado da parceria entre o, atual, Turismo de Portugal, l.p., a Caixa Geral de Depósitos, S.A., e o, atual, Novo Banco, S.A., que tem por objeto exclusivo a administração, gestão e representação de fundos de investimento imobiliário, fechados ou abertos. MissÃo DA TURISMO FuNDos A Turismo Fundos tem por missão contribuir para as políticas públicas visando o fortalecimento da competitividade do turismo nacional, intervindo sobre a componente imobiliária das empresas do setor. Esta intervenção materializa-se na gestão de fundos de investimento imobiliários que visam: Contribuir para reforço da capacidade financeira e empresarial das empresas, nomeadamente do setor do turismo, e para o reforço da sua competitividade; Potenciar a melhoria e aumento da oferta hoteleira nacional, estimulando o reforço da imagem de marca dos grupos hoteleiros nacionais (FIIFT II); Contribuir para a redução da excessiva concentração geográfica e sazonal da atividade turística. Apoiar empresas economicamente viáveis, ainda que enfrentando eventuais dificuldades financeiras (FIEAE) Os FuNDos DE INvEsTIMENTO IMOBILIÁRIO Os Fundos de Investimento Imobiliário constituem importantes instrumentos financeiros podendo ser vocacionados para apoiar, especialmente, as pequenas e médias empresas, através de operações que consistem na aquisição e subsequente arrendamento dos imóveis afetos à atividade das empresas. Estas operações permitem, por um lado, a separação entre a propriedade dos ativos imobiliários e a respetiva gestão e, por outro, a dotação das empresas de liquidez financeira imediata. A decisão sobre operações de aquisição e de arrendamento de imóveis tem por base critérios de rigor e rendibilidade, sendo o imóvel avaliado na ótica do rendimento. ESTRUTURA AcIoNIsTA capital social da Turismo Fundos é de (trezentos e setenta e cinco mil euros) e a sua estrutura acionista é a seguinte: URISMD FUNDOS unsrno de Portuga * p caixa Geral de Depósitos, 5,A. Novo Banco, 5.A. ORIENTAÇÃO ESTRATÉGIcA ,2% % 50, ,3% % Em março de 2011, a Assembleia Geral aprovou um plano estratégico da Turismo Fundos para o triénio , estabelecendo grandes linhas de orientação estratégica para a empresa. Para o triénio , não foram, até à data, definidas novas linhas orientadoras. Com efeito, está em avaliação a posição do acionista maioritário (Turismo de Portugal, l.p.), processo esse que necessariamente condicionará a estratégia futura da empresa. Assim, não houve realinhamento estratégico da Sociedade, mantendo-se as grandes linhas de orientação estabelecidas para o triénio anterior e que eram, sumariamente, as seguintes: 1. Alinhamento da polftica de investimentos com o Plano Estratégico Nacional do Turismo (PENT); 2. Garantia da rendibilidade do património imobiliário dos fundos geridos pela Sociedade num nível condicente com a sua missão de ii

8 investimento público e com a evolução do mercado; 3. A carteira de imóveis dos fundos deve ser acompanhada regularmente, para garantia de um nível de incumprimento no pagamento de rendas consentâneo com a missão de investimento público e os padrões de evolução do mercado; 4. Otimização da estrutura de custos operacionais; 5. Garantia da melhor rentabilidade para a liquidez da sociedade e dos fundos sob gestão; 6. Incremento continuo da eficiência dos processos de análise e decisão das operações de investimento e arrendamento, de modo a reduzir progressivamente o tempo de resposta aos promotores; 7. Condução de uma política ativa de seleção de projetos inovadores; 8. Promoção da rotação da carteira; 9. Elevação do posicionamento da carteira de investimentos, quer através da aquisição de novos imóveis qualificantes, quer por via do incentivo aos inquilinos de imóveis que não potenciem o alinhamento com as demais Orientaçâes Estratégicas a exercer a opção de compra; 10.Contribuição para a rendibilização dos ativos através do acompanhamento regular e sistemático das carteiras de imóveis dos fundos. ESTRUTURA ORGANIzAcIONAL À data do presente Relatório, a estrutura e titularidade dos órgãos sociais da Turismo Fundos é a seguinte: Assembleia Geral Presidente Vice-Presidente Secretário Dr. Francisco Marques da Cruz Vieira da Cruz Dr. Nuno M. A. Queiroz de Barros Caixa Geral de Depósitos, S.A., representada pelo Dr. Salomão Jorge Barbosa Ribeiro Conselho de Administração presidente Dr. João Fernando Cotrim de Figueiredo Administrador Prof. Doutor Pedro Miguel dos delegado Santos Moreira Vogal Dr. Carlos Manuel SaIes Abade [1) Vogal Dr. Alexandre Paulo Jesus Neves Ferreira Santos [2] Vogal Dr. Marco Paulo Salvado Neves [3] (1] Designado pelo acionista Turismo de Portugal, I.P. (2] Designado pelo acionista caixa Geral de Depósitos, 5.A [3] Designado pelo acionista Novo Banco, 5.A. Comissão de Vencimentos Presidente [1] Vogal Caixa Geral de Depósitos, S.A., representada pelo Dr. Salomão Jorge Garbosa Ribeiro Vogal [2] [1] O representante do acionista Turismo de Portugal, l.p., Dr. Paulo Jorge Gonçalves Pinto, renunciou ao cargo em 12 de fevereiro de 2015 n~o tendo ainda o acionista designado o seu novo representante. (2] O representante do acionista Novo Banco, 5.A., Dr. António José Baptista do souto, renunciou ao cargo em ide agosto de 2014, não tendo ainda o adonista designado o seu novo representante. Órgão de Fiscalização (Conselho Fiscal) Presidente Dr. José Fernando dos Santos Silva Vogal Dr.Júlio André Vogal ROCefetivo Ernest & Young-Audit & Associados, SROC, S.A., representada pela Ora. Ana Rosa Ribeiro Salcedas Montes Pinto, ROC VogalROCsuplente Dr. João Carlos Miguel Alves, ROC ORGANIGRAMA O modelo de governo da sociedade é, desde 2010, assente na figura do Administradordelegado, com competências de gestão corrente delegadas pelo Conselho de Administração, cargo que substituiu a anterior Comissão Executiva. Também desde 2010, os membros do Conselho de Administração são em número de cinco (até essa data o Conselho de Administração era composto por sete elementos). As modificações no governo da Sociedade proporcionaram consistentes ganhos de eficiência, com destaque para a redução dos

9 custos com pessoal da administração executiva da Saciedade, que têm baixado desde O atual modelo de governo da sociedade possibilita a participação dos membros do Conselho de Administração nas decisões relativas à atividade da empresa, tenda daí resultado uma maior regularidade das reuniões deste árgão social. Genericamente, compete ao Conselho de Administração, gerir a Sociedade na sua globalidade, subordinando-se às deliberações dos acionistas ou do Conselho Fiscal apenas nos casos em que a lei ou o contrato de sociedade o determinarem. O Conselho de Administração tem exclusivos e plenos poderes de representação da Sociedade. Compete ainda ao Conselho de Administração acompanhar de uma forma contínua o cumprimento de todas as disposições legais e instruções ou diretivas emitidas pelas autoridades supervisoras no âmbito da atividade da sociedade. Nesse sentido, compete ainda ao Conselho de Administração a implementação e manutenção de um sistema de controlo interno adequado e eficaz, em conformidade com os princípios e os objetivos definidos nas disposições legais e regulamentares aplicáveis, designadamente em matéria de prevenção do branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo. Neste contexto, ocorreu a publicação, em dezembro de 2013, com entrada em vigor em fevereiro de 2014, de nova regulamentação do Banco de Portugal relativa aos deveres preventivos das sociedades supervisionadas, em matéria de prevenção do branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo (Aviso do Banco de Portugal n.~s/2013, de 18 de dezembro, alterado pelo Aviso do Banco de Portugal n.~1/2014, de 28 de fevereiro). O Aviso do Banco de Portugal n.25/2013, entre outros aspetos estabeleceu novas regras relativamente à estruturação da função de compliance, que, no caso do responsável afeto à prevenção do branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo passou a competir obrigatoriamente a um colaborador integrado nos quadros da sociedade. Estas alterações obrigaram a um ajuste na estrutura organizacional da sociedade, ajuste esse que coincidiu com o regresso, em 1 de janeiro de 2014, da colaboradora que exercia funções no Turismo de Portugal, l.p., ao abrigo de um Acordo de Cedência por Interesse Público, que passou a exercer as funções de responsável de compliance. Nesta circunstância, e verificando se a necessidade de um apoio jurídico interno num maior número de questões, a mesma colaboradora passou a exercer também essas funções. Assim, e desde janeiro de 2014, a sociedade estrutura se com base no seguinte organigrama: Assembleia Geral missão de Conselho de conselho vencimentos Administra ão Fiscal Direção Administrativa e Financeira Secretariado QUADRO DE PESSOAL Administrador delegado Direção de Análise e Investimento compliance Assessor a Juridica Em 31 de dezembro de 2014, o quadro de pessoal da sociedade era composto por seis colaboradores, com as seguintes categorias: uma Assistente de Direcção, um Adjunto da Direção Administrativa e Financeira, uma Jurista, dois Adjuntos da Direção de Análise e Investimento e uma Diretora de Análise e Investimento. Em 6 de janeiro de 2014 um dos adjuntos da Direção de Análise e Investimento iniciou o gozo de uma licença sem retribuição, por 24 meses, pelo que o número de colaboradores efetivamente em funções, em 2014, foi de cinco. Com relevância em termos de quadro de pessoal há ainda a referir que desde 1 de novembro de 2014, o Adjunto da Direção Administrativa e Financeira exerce as funções correspondentes à categoria de Diretor Administrativo e Financeiro ao abrigo de um acordo de mobilidade funcional celebrado por um período de 2 anos (até 31 de outubro de 2016).

10 ENQUADRAMENTO MAcRoEcoNóMico A Economia Internacional Em 2014 assistiu-se a um fortalecimento da atividade económica mundial. As projeções da OCDE apontam para que a economia mundial tenha crescido 3,3% em 2014 e para que o PIB no conjunto das economias avançadas tenha registado um aumento de 1,8%. Nos Estados Unidos a economia continuou, em 2014, a observar um crescimento moderado (2,2%), enquanto no Japão observou-se uma desaceleração do crescimento (0,4% em 2014 e 1,5% em 2013). Na zona euro o PIB voltou finalmente a crescer (0,8%). No caso de dois dos principais parceiros comerciais de Portugal Espanha e Alemanha registaram-se crescimentos moderados (1,3% e 1,5%, respetivamente). Em 2015 perspetiva-se a continuação do crescimento da economia mundial, destacandose as expetativas de fortalecimento da recuperação na zona euro e o prosseguimento do abrandamento na economia chinesa. A Economia Portuguesa Em 2014 a economia portuguesa assistiu, após três anos consecutivos marcados por um cenário de contração económica, a um crescimento do PIB de 0,9% (-1,4% em 2013, - 3,2% em 2012 e -1,8% em 2011). A tímida expansão económica registada foi resultado, essencialmente, da recuperação da procura interna. Em 2014 as exportações aumentaram 1,9% comparativamente ao ano anterior, o que representa um abrandamento acentuado do crescimento anual face a 2013 (+4,5%). A taxa de variação das exportações em 2014, de 1,9% em termos homólogos, foi a mais fraca desde 2009 As importações que em 2011 e 2012 tinham diminuído, registaram em 2014 uma variação positiva de 3,2% (+0,8% em 2013). No ano de 2014 o défice da balança comercial subiu 926 milhões de euros, face a 2013, atingido um total de ,3 milhões de euros. A taxa de cobertura (ou seja, o peso das exportações face às importações) atingiu 82%, o que corresponde a uma diminuição de 1,1 p.p. relativamente a Em 2014, o Índice de Preços no Consumidor (IPC) apresentou uma taxa de variação média anual de - 0,3% (0,3% em 2013) e a taxa de desemprego cifrou-se em 13,9% (16,2% em 2013). Em 2015 é previsível que se assista ao fortalecimento do crescimento da atividade económica, por conta de uma recuperação moderada da procura interna. Será também expectável um ligeiro crescimento do emprego. Relativamente à inflação projeta-se um aumento ainda que contido, invertendo o cenário de deflação verificado em O SETOR DO TuRisMo De acordo com a Organização Mundial de Turismo (OMT), o turismo internacional em 2014 registou um crescimento de 4,7%, tendo viajado para o estrangeiro cerca de milhões de turistas, mais 51 milhões que no ano anterior. Para 2015 a OMT prevê novamente um crescimento entre 3% e 4% nos turistas internacionais. Em termos absolutos, a Europa liderou mais uma vez o crescimento, com um acréscimo de 22 milhões de turistas internacionais (totalizando 588 milhões de turistas, mais 3,9% que em 2013). Os melhores resultados registaram-se no Norte da Europa e na Europa do Sul e Mediterrâneo (com um crescimento de 7%). Contrariamente ao ano anterior, o crescimento estagnou na Europa Central e Oriental. Os países da União Europeia receberam 457 milhões de turistas, um número superior ao do ano anterior. Em termos relativos, no entanto, o maior crescimento internacional registou-se na região

11 das Américas com um crescimento de 7,4% estrangeiros deram se no Alentejo (+25%) e em relativamente a Lisboa (15,4%). Comparando a variação do numero de turistas internacionais em Portugal relativamente a 2013, constata-se uma subida de 12,2%. Aumento superior, portanto, à média verificada globalmente na Europa do Sul e Mediterrâneo (onde se insere o nosso país), que, conforme referido, de acordo com os valores observados pela OMT, registou um crescimento de 7%. No tocante às dormidas, em Portugal, em 2014, registaram-se ,4 milhões de dormidas, o que corresponde a um crescimento de 11% relativamente a Este crescimento foi alcançado pelo aumento de dormidas de turistas internacionais (mais milhões que em 2013), representando 70,1% do total das dormidas registadas, mas também pelo aumento das dormidas de turistas nacionais. As dormidas de nacionais (13.799,5 milhões) registaram valores superiores a 2013 (0,5%). Relativamente às regiões turísticas e avaliado respetivo desempenho pelo número de dormidas, registou-se uma evolução positiva em todas as regiões. As maiores subidas observaram-se no Alentejo (+17,2%) e em Lisboa (+15%). No entanto todas as regiões, à exceção dos Açores e da Madeira, registaram aumentos no número de dormidas superiores a 10% (a região Norte registou uma subida de 11%, a região Centro de 10,6% e o Algarve de 11,2%) Como referido, as subidas menos acentuadas registaram-se na Madeira (+4,7%) e, sobretudo, nos Açores (+0,9%). As dormidas de cidadãos nacionais registaram uma evolução positiva em todas as regiões turísticas, registando o Algarve a subida mais expressiva (+19,3%), seguido de Lisboa (+13,8%) e do Alentejo (+13,7%). A evolução das dormidas de estrangeiros foi positiva em todas as regiões turísticas, exceto nos Açores, que registaram uma variação de -1,9%, relativamente a As subidas mais expressivas nas dormidas de Globalmente, no total do país, as taxas de ocupação (cama) atingiram o valor de 45,7%, o que representa também um aumento relativamente a 2013 em que o valor foi de 43,7%. No que se refere aos proveitos dos empreendimentos turísticos, isto é, os valores resultantes da respetiva atividade registaramse cerca 2.204,1 milhões de euros, correspondendo a um aumento de 12,8% relativamente a A EvoLuçÃo DO MERCADO DOS FuNDOS IMOBILIÁRIOS EM PORTUGAL Em 2014, o mercado dos fundos de investimento imobiliário decresceu em termos de valor líquido global (VLG) em 893,2 milhões, face a O VLG diminuiu 7,3%, fixando-se em ,10 milhões. Em 2014 assistiu-se, também, a uma redução do número de fundos em atividade de 253 para 247. O tipo de fundos com maior volume sob gestão são os fundos fechados com 5.380,7 milhões seguidos pelos fundos abertos com 3.186,6 milhões e, por fim, os fundos especiais com 2.829,8 milhões. O decréscimo por tipo de fundo em 2014 e em termos percentuais foi de 6,8%, 10,1% e 4,8% para os fundos abertos, fechados e especiais, respetivamente. Os Fundos atualmente existentes são geridos por 33 sociedades gestoras. As sete maiores sociedades gestoras, ainda que tenham perdido peso relativamente ao ano transato, em 31 de dezembro de 2014, eram responsáveis pela gestão de 60,3% do volume líquido sob gestão correspondendo a um total de 6.887,7 milhões (61,4% e 7.546,3 milhões em 2013). Os dez maiores Fundos representam 29,4% do volume sob gestão, totalizando 3.345,9 milhões (30,9V e 3.798,1 milhões, em 2013).. ri

12 Evolução do VLG dos Fundos de Investimento Imobiliário em Portugal o a, a, a, o E o total de fundos fundos abertos fundos fechados fundos especiais Fonte: CMVM o Evolução do número de Fundos de Investimento Imobiliário em Portugal II II 1H III Ir liii liii II total de fundos fundos abertos fundosfechados fundos espec ais Fonte: CMVM Em dezembro de 2014, a Turismo Fundos detinha uma quota de mercado de 1% dos Fundos Imobiliários sujeitos a supervisão da CMVM, correspondente a um VLG de aproximadamente 117,9 milhões (uma vez que o FIEAE está excluído) num total de ,10 milhões. Apesar do crescimento do VLG dos fundos geridos pela Turismo Fundos em cerca de 2% e do aumento da sua quota em 0,1 p.p, a Turismo Fundos manteve-se no 192 lugar (em 33) do ranking global. (n ehões dc taros quota de ranking sociedade gestora valor {VLG~ mercado 1 Interfundos ,3% 2 Fundger ,6% 3 Montep v 929 8,1% 18 GEF ,1% 19 TF Turismo Fundos 117,9 1,0% 20 Popular Gestao de Activos 96,2 0,8% Fonte: APFIPp, 31 de dezembro de 2014

13 A rendibilidade dos fundos de investimento imobiliário portugueses medida pelo Índice APFIPP/IPD de Fundos de Investimento Imobiliário Portugueses em 2014 foi de -2,3% para o total dos fundos, de -3,3% para os fundos abertos, de 0,8% para os fundos fechados (excluindo os FIIAH) e de -3,0% para os fundos fechados (FIIAH). O gráfico infra mostra que, em 2014, a rendibilidade dos fundos geridos pela Turismo Fundos foi superior à dos fundos imobiliários portugueses, devendo destacar-se particularmente a comparação dos FIIFT s e do FIEAE com a evolução dos fundos fechados (excluindo FIIAH). A análise do gráfico permite confirmar que os fundos geridos pela Turismo Fundos não acompanharam a tendência generalizada de quebra e de rendibilidades negativas dos últimos 3 /4 anos, oferecendo, rendibilidades sempre positivas e acima da média do mercado.. Evolução da rendibilidade dos Fundos de Investimento Imobiliário em Portugal (índice APFIPP/IPD) vs Fundos geridos pela Turismo Fundos 8,0% 6,0% 4.0% 2,0% 0,0% 2,0% -4,0% 60% -8,0% todos abertos fechados (excluindo FIIAH) fechados (FIIAH) FIIFT FIEAE Fonte: APFIPP/IPD

14 ATIVIDADE DATURISMO FUNDOS EM A SOCIEDADE Em 2014 a atividade da Turismo Fundos centrouse, fundamentalmente, na gestão e administração do Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Turístico (FIIFT), do Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Turístico II (FIIFT II) e do Fundo Imobiliário Especial de Apoio às Empresas (FIEAE), traduzindo-se, essencialmente, no acompanhamento da carteira dos mesmos e, complementarmente, na aquisição e alienação de imóveis, bem como na avaliação de novas oportunidades de investimento e arrendamento. Foi incrementado o acompanhamento regular e sistemático das carteiras de imóveis dos Fundos mobiliários sob gestão promovendo, nomeadamente, a realização de visitas sempre que o risco de eventuais incumprimentos e/ou a monitorização do respetivo estado físico o aconselhava. A conjuntura de contração económica e as consequentes dificuldades económico-financeiras das empresas inquilinas originaram algumas situações de incumprimento do pontual pagamento das rendas, de insolvência das empresas inquilinas e de resolução de contratos de arrendamento. Neste contexto, a Turismo Fundos, por um lado, reavaliou a situação de arrendamento de alguns imóveis, tendo estudado e colocado em prática planos de pagamento de rendas a fim de manter viável a exploração hoteleira ou industrial e evitar situações de incumprimento graves e consequentes ações de despejo e, por outro lado, desenvolveu esforços na angariação de novos inquilinos de modo a acautelar o aumento das taxas de desocupação. Também como reflexo da conjuntura económicofinanceira e da crise no mercado imobiliário verificou-se, relativamente a alguns imóveis, uma redução do respetivo valor venal, com consequente impacto (negativo) nos resultados líquidos e no valor global liquido dos fundos. Ao nível do investimento, em 2014, os Fundos Imobiliários sob gestão da Turismo Fundos adquiriram apenas um imóvel, no valor de aquisição de 9,2 milhões e alienaram dois imóveis no montante total de desinvestimento de 4,5 milhões. Em 31 de dezembro de 2014, os Fundos Imobiliários geridos pela Turismo Fundos detinham, no seu conjunto, 87 imóveis correspondendo a um valor total de Apresenta-se abaixo uma síntese da atividade de cada um dos fundos sob gestão da Turismo Fundos. li. FIIFT Durante o ano de 2014, a atividade do Fundo centrou-se na rentabilização da carteira imobiliária, tendo em atenção as condições dos mercados financeiros, imobiliário e turístico. Em 2014 não foi alienado nem adquirido nenhum imóvel. Em 31 de dezembro de 2014, o património imobiliário do Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Turístico, constituído por 14 imóveis, ascendia, considerando o seu valor venal, a , correspondendo a um aumento de 3% em relação ao ano transato. Em 2014 a yield bruta média ponderada do património imobiliário do Fundo foi de 2,44%, mantendo-se a tendência de queda iniciada em 2009 (em linha com a queda da Euribor a 12 meses), embora timidamente invertida em 2012, conforme evidenciado no gráfico a seguir apresentado:

15 700I.ç.o do PoWodooo Iniobiodrio IV. O FUNDO IM0BIUÁRIO ESPECIAL DE Apoio Às 000% EMPRE5A5(FIEAE) C 7.00% A atividade do FIEAE em 2014 foi, no plano do o ~ investimento, fortemente condicionada pelo o ~ 400% atraso verificado na prorrogação do fundo, bem O o. como pela decisão de redução do respetivo 0.00% capital. 0 capital do FIEAE, em 30 de outubro de III. FIIFTII O Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Turístico II centrou a sua atividade durante o período em análise na rentabilização da carteira imobiliária, tendo em atenção as condições dos mercados financeiros, imobiliário e turístico. Em 2014 foi adquirido o imóvel Hotel Atlântico, sito no Monte Estoril (Cascais), dando cumprimento ao contrato-promessa de compra e venda e de arrendamento, celebrado em julho de Em 31 de dezembro de 2014 o património imobiliário do Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Turístico II, constituído por 18 imóveis, ascendia, considerando o seu valor venal, a , observando um aumento de 13% face ao ano transato. Em 2014 a yieid bruta média ponderada do património imobiliário do Fundo foi de 2,30%, retomando a tendência de queda iniciada em 2009 (em linha com a queda da Euribor a 12 meses), embora timidamente invertida em 2011 e 2012, conforme evidenciado no gráfico a seguir apresentado: 2014, foi reduzido de para % unidades de participação, correspondendo a um montante de reembolso de ,75. Neste contexto, e no que respeita aos imóveis afetos à atividade turística, não foi alienado nem adquirido nenhum imóvel. Ainda no âmbito do FIEAE, e no que respeita aos imóveis - - não afetos à atividade turística, foram alienados dois imóveis Aníbal H Abrantes e Adira num montante total de desinvestimento de cerca de 4,5 milhões. Em 31 de dezembro de 2014 o património imobiliário do Fundo Imobiliário de Apoio às Empresas, constituído por 55 imóveis, ascendia, considerando o seu valor venal, a , representando uma diminuição, face ao ano transato, de cerca de 5%. Em 2014 a yield bruta média ponderada do património imobiliário do Fundo foi de 3,86%, registando uma diminuição face ao valor de 2013 (4,29%), conforme evidenciado no gráfico a seguir apresentado: EooIoção do PaorImón(o Imobiliário OooIoçlo do Panm6~oo 40042( O yo1000.t (2 20( ~r

16 EvoiuçÂo FINANcEIRA 1. TURISMO FUNDOS gestão se fixasse no montante de 263 milhões, isto é, 3% abaixo do registado em 2013, conforme se evidencia no gráfico seguinte: A Turismo Fundos deu sequência em 2014 à trajet6ria iniciada em 2010 de apresentação de excelentes resultados líquidos, mas também à trajetória de crescimento, que em 2013 tinha sido ligeiramente invertida ~ 4% d fl ~4 IdO ~C 25% 1% 1% 1% De facto, e não obstante a atividade da sociedade no quinquénio 2010/14 ter sido desenvolvida no âmbito de uma envolvente nacional e sectorial particularmente difícil, a Turismo Fundos obteve resultados líquidos neste período (2010, ; 2011, ; 2012, ; 2013, ; 2014, ), cuja média quinquenal, mais do que oitoplica a média dos resultados líquidos obtidos no quinquénio precedente (2005/9). No gráfico seguinte pode constatar-se, complementarmente, que os resultados líquidos atingidos em 2014 correspondem aos segundos melhores do histórico da sociedade gestora, bem como o acréscimo substancial que o último quinquénio trouxe em relação ao comportamento da Turismo Fundos nos 15 anos precedentes. ~ IIII IIIIIIIII O volume de fundos sob gestão da Sociedade após a constituição do FIEAE em 2009 multiplicou quase duas vezes e meia entre o ano precedente (2008) e Contudo, a redução extraordinária de capital operada no FIEAE a 31 de Outubro de 2014 no valor de ,75, interrompeu a evolução positiva que se vinha verificando anualmente neste indicador em resultado das valorizações consecutivas do VGLF dos 3 fundos sob gestão. Este evento extraordinário contribui decisivamente para que o volume total sob FT F0IFT Ii FIEM Este padrão de evolução confirma que os três fundos sob gestão se encontram numa fase de maturidade. TURISMO FUNDOS (Furos) Fundos sob gest3o % FIIFT % FIIFT II % FIEAE % Fundos próprios % Capacidade degestão % Capacidade n/ utilizada , % A capacidade não utilizada de gestão de fundos é muito elevada, registando em 2014 um aumento cerca de 15% face ao ano anterior ( milhões em 31 de dezembro de 2014 versus milhões um ano antes). No exercício de 2014, contrariamente ao ano anterior, o resultado líquido voltou a crescer (2,4%) passando de , em 2013 para , em Esta situação resulta do efeito conjugado da: Diminuição dos proveitos, em cerca de 1%, explicada essencialmente pelo decréscimo da rúbrica comissões de gestão cobradas, resultante da redução do capital do FIEAE; Aumento registado nos custos, que conheceram um acréscimo de cerca de 1%, em consequência, essencialmente, do aumento dos gastos gerais administrativos em cerca de 5% (explicado pelo aumento do número de avaliações realizadas decorrente da redução de capital do FIEAE) e da rúbrica

17 variação homóloga VLCF % UP 1.047, ,73 0,5% Proveitos % Custos % Resultado Liquido % PROPOSTA DE APUCAÇÂO DOS RESULTADOS Nos termos da alínea f) do n9 5 do artigo 66~ do Código das Sociedades Comerciais e tendo presente o disposto no n.1 do artigo 979 do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras, o Conselho de Administração propõe à Assembleia Geral que o resultado liquido do exercício no valor de ,62, tenha a seguinte aplicação: Reserva Legal ,56 Distribuição aos Acionistas ,06 Importa ainda destacar os seguintes aspetos que irão marcar a atividade da sociedade e dos fundos geridos em 2015: A redução do capital do FIEAE ocorrida em outubro de 2014 que se traduzirá na redução dos proveitos da Turismos Fundos por via da redução da respetiva comissão de gestão; O novo regime jurídico dos Organismos de Investimento Coletivo (OIC), publicado em 24 de fevereiro de 2015, que, entre outros aspetos, irá introduzir alterações na periodicidade das avaliações da carteira imobiliária e nas respetivas regras de valorização. Este novo regime acarretará, previsivelmente, um aumento de custos para a Turismo Fundos, na medida que aumentará o número de avaliações a realizar e, na esfera dos fundos, provocará variações no VLG por via das alterações nas regras de valorização; EvowçÃo PREVISÍVEL DA SOCIEDADE Tendo em conta a reduzida liquidez dos fundos sob gestão, especialmente dos turísticos (FIIFT e FIIFT II), é previsível que se continue a registar um arrefecimento do número de propostas de investimento, quer na hotelaria e turismo, quer ainda ao nível dos outros setores de atividade onde a sociedade detém ativos (FIEAE). A Turismo Fundos continuará assim a apostar na diferenciação, inovação e capacidade dos seus recursos humanos, privilegiando os critérios de rigor e rendibilidade, esperando-se que 2015 seja um ano de reforço da componente de acompanhamento da carteira com especial destaque para a concentração de esforços nos arrendamentos de segunda geração e nas alienações de imóveis devolutos que os fundos sob gestão tenham em carteira. O enfoque na comercialização de ativos, ganhara assim acrescida expressão numa sociedade que historicamente gerou competências, por via da sua atividade, na análise de operações de investimento. A entrada em vigor, no segundo semestre de 2015, do novo regime de tributação dos OIC que se caracteriza, essencialmente, pela adoção de um método de tributação à saída ao invés da tributação na esfera dos fundos. DEcLARAçÕEs A sociedade gestora não tem ações próprias e durante o exercício em análise não adquiriu nem alienou ações próprias. A sociedade não tem sucursais. Os objetivos e as políticas da sociedade em matéria de gestão dos riscos financeiros encontram-se devidamente explanados na Nota 3 às Demonstrações Financeiras. Durante o exercicio em análise não foram concedidas autorizações para negócios entre a sociedade e os administradores, abrangidos pelo artigo 3972 do Código das Sociedades Comerciais. FActos RELEVANTES O Conselho de Administração não tem conhecimento de outras ocorrências de fatos relevantes após o termo do exercício.

18 custos com pessoal em cerca de 4%, que a crescimento resultou da variação positiva das diminuição da rúbrica outros impostos em 89% e dos juros e encargos similares em 45% não conseguiu compensar; Redução da taxa de IRC de 25% para 23%, o que permitiu à Turismo Fundos perante um resultado antes de imposto de 2014 inferior ao registado em 2013, apresentar um resultado líquido no ano corrente superior em 2,4% ao ano precedente. TURISMO FUNDOS les o~ Resultado Uquido Proveitos juros a rendimentos similares rendimentos de serviços ecomissôes Rir FIIFTII outros rendimentos e receitas operacionai reposições eanulações de provisões Custos juros e encargos similares encargos com serviços ecomissões custos com pessoal gsetos gersis adminietrasivoe Outros encargos e gastos operacionais outros impostos amortizações do esercicio provisõe, do eaerclcio Impostos 2, ,970, , e O produto bancário foi de , o qual deduzido dos custos com pessoal, gastos gerais administrativos, amortizações do exercício, imparidades e da dotação para impostos sobre os lucros de determinou um resultado líquido do exercício de Assim, em relação a 2013, verificou-se uma ligeira diminuição do produto bancário (-0,14%) e um aumento do resultado líquido (2,42%). TURISMO FUNDOS Isurosl Ativo liquido capitais próprios RCP ,53% 50,35% variação hnmóloga 4% 6%.4% Autonomia fingnceira Icapitais próprios/ativo 97,71% 96,09% 2% O ativo líquido, no montante de , registou um aumento face ao ano de 2013, de cerca de 4%. Por seu turno, os capitais próprios da sociedade ascenderam a o que significou um acréscimo dos capitais próprios em 2014 de 6% face ao ano anterior. Este 48% 16,6% 0,8% 5,3% 0,2% -1,3% 482,9% -60,8% 1.2% -45,4% -0,4% 3,7% 4,8% n/a -89,2% 6,0% 100,0% 10,7% rúbricas resultados transitados e resultados líquidos. Nestas circunstâncias, a autonomia financeira da sociedade gestora que já era muito elevada, atingiu em 2014 os 97,71%, facto que estabelece o valor mais alto obtido neste indicador desde a sua constituição. Uma vez que se assistiu a um aumento do resultado liquido inferior ao aumento dos capitais próprios, a rentabilidade dos capitais próprios observou um decréscimo face a 2013, cifrando-se em 48,53% em 2014 versus o valor de 50,35% ocorrido em II. Os FUNDOS SOB GESTÃO (FIIFT, FIIFT II E FIEAE) Os três fundos sob gestão, á semelhança do que vem sucedendo consecutivamente desde 2010, registaram em 2014, resultados líquidos positivos e concomitantes crescimentos dos seus valores globais líquidos e dos valores das suas unidades de participação. Nos quadros abaixo resumem-se os principais indicadores dos fundos sob gestão e a comparação das suas evoluções face ao ano precedente. PRINCIPAIS INDICADORES VLGF up ,77 7,61 Proveitos % custos % Resultado uquido % FIIFT II Euros) vuriaç~0 homóloga 2% 2% variaçâo homóloga VLGF % IJP 74,81 73,46 2% Proveitos % custos % Resultado Liquido %

19 O Conselho Fiscal, pelo acompanhamento atento da atividade da Sociedade; AGRArnOM Os Acionistas, pela forma como distinguiram e O Conselho de Administração agradece aqueles apoiaram a Sociedade; que colaboraram com a empresa ao longo deste As Autoridades de Supervisão pelo apoio ano de atividade, querendo destacar: prestado. Os seus colaboradores diretos pelo excelente desempenho obtido; Lisboa, 27 de fevereiro de 2015 istraçâo Jo. - mando Cotrim de Figueiredo (Presidente) / /~/ Pedro Miguel dos Santos Moreira (Administrador-delegado) rios Manuel de Saies Abade (Vogal) Alexandre Paulo Jesus Neves Ferreira Santos (Vogal) Marco Salvado Neves

20 o

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