Língua portuguesa: ultrapassar fronteiras, juntar culturas

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1 BOLSAS E CABEÇAS DE TODOS OS TIPOS: A PRODUTIVIDADE DOS PADRÕES DE COMPOSIÇÃO EM PB Maria Lucia Leitão de ALMEIDA 1 RESUMO O presente trabalho revisita o conceito de composição e propõe que seja ele considerado processo regular de formação de palavras, possuidor de padrão de formação ao lado de processos como prefixação e sufixação. Para tal observa e analisa palavras que têm como núcleo tanto lexias que expressam elemntos culturais, como bolsa como aquelas que se ligam a aspectos perceptuais, como cabeça. A proposta se baseia em pressupostos teóricos da Lingüística Cognitiva. PALAVRAS-CHAVE: estudos lexicais, compostos, Linguística Cognitiva Palavras iniciais: O presente trabalho revisita o conceito de composição e pretende mostrar que, ao lado de outros processos morfológicos de criação de palavras (como, por exemplo, a derivação por sufixação ou por prefixação), é possível determinar-se padrões de formação. 1 Universidade Federal do Rio de Janeiro. Faculdade de Letras, Departamento de Letras Vernáculas. Setor de Língua Portuguesa. Pesquisadorado do Núcleo de Estudos morfossemânticos do Português ( NEMP- ) que coordena ao lado do Prof Dr Carlos Alexandre.marialuciala@yahoo.com.br 1

2 Tal intento baseia-se em conjunto de estudos recentes (SWEETSER, 1990, BATORÉO, 2006, SILVA, 2006, LAKOFF, 1987, LANGACKER, 1987, 1991, 2000, dentre outros). Essa reunião de lingüistas que, à primeira vista, pode parecer heterogênea, tem, entretanto, em comum o fato de que suas investigações proporcionaram elementos para a fundamentação da presente proposta. Suas contribuições podem ser assim resumidas: de Sweetser, a verificação da contribuição da etimologia para o percurso das palavras, assim como a tendência pragmaticizante da deriva; Batoréo e Silva, com seus estudos cuidadosos sobre a produtividade da polissemia e descrição de suas redes de significados; Lakoff, com a hipótese de corrporificação (embodiment) dos processos conceptuais e Langacker por sua constatação de que a propriedade cognitiva mais básica ser a de projeção ( que tanto pode ser metafórica ou metonímica) e também por sustentar a base cognitiva da gramática ( e do léxico). Assim é que procuraremos demonstrar que a formação dos compostos deriva da polissemia de itens lexicais associados ao fato de existir padrão de composição na língua que autoriza a instanciação dessas formações. Para tal analisamos conjunto de recentes palavras que têm em comum bolsa e cabeça. Propomos ainda a existência de tais padrões morfossintáticos que proporcionam a formação de compostos. Esses padrões teriam a forma X-y ou X-de-y em que X é a constante, a palavra matriz, que serve de gatilho para o processo e y, as variáveis a ela associadas. A reforçar a hipótese de que é possível a determinação de um padrão para esse tipo de formação, que é cognitivamente motivado, verificaremos ainda palavras compostas que são formadas a partir de nomeações de outras partes do corpo, a saber mão e pé. Para tal, adotaremos a referencial teórico da Linguística Cognitiva. 2

3 É, pois, na vertente de investigação sobre processos de categorização e mecanismos cognitivos de conceptualização que se inscreve o presente trabalho. As motivações para o início da pesquisa, há algum tempo atrás, deveram-se a dois distintos fatos: a conferência de Batoréo (2006), na UFRJ, sobre a polissemia dos vocábulos, formados a partir de pé em Português Europeu e a observação da proliferação na imprensa de novas expressões compostas a partir de bolsa. Formações com base em bolsa e cabeça : novos aspectos para formação de compostos As noções de orientação estruralista tratam os compostos como união fortuita de duas bases que se juntam para formar uma significação nova (cf. MATTOSO, 1977; LEMOS DE MONTEIRO, 1986,BASÍLIO,1987), um processo que utiliza estruturas sintáticas para fins lexicais, mas sem nenhuma regularidade de formação. Basílio (2000), mais recentemente, volta ao assunto, ressaltando a importância do critério semântico, no tocante à relação referente e significado, para o estatuto de palavra formada por composição. A esses estudos acrescentam-se outros, de inflexão gerativista, como o de Lee (1997) que discute critérios para especificação: se os compostos seriam formações lexicais ou pós-lexicais e outros ainda da área da Linguística Computacional, para a qual importa tal definição com fins de automação da linguagem. Nada tem sido dito para motivação de suas formações e, como são tratados, de um modo geral, como formações ad hoc, não se justifica a possibilidade de formação de padrão para a composição. A observação, entretanto, da produção escrita midiática (Jornal do Brasil, O Globo) nos últimos dois anos aponta a produtividade de formação de compostos a partir do vocábulo bolsa : bolsa ditadura ( indenização para pessoas que sofreram no período miliar); bolsa blindagem ( ajuda governamental para aumento de proteção); bolsa eleição ( ajuda dada ao candidato não eleito aos seus correligionários) ; bolsa-floresta ( ajuda governamental para que habitantes da Amazônia não a desmatem), ao lado das já 3

4 estabelecidas: bolsa de estudo, bolsa de valores, bolsa de alimentos, bolsa de futuros, bolsa de feira, entre outras. A análise dessas formações indica que o significado da palavra bolsa é fluido, ocorrendo ora como indenização, ora como ajuda pecuniária, com ou sem continuidade, ora como lugar de operações de valores e como lugar onde se carrega algo. Essa observação nos conduz a constatar, com Evans (2006), portanto, que os valores semânticos associados às palavras são flexíveis, abertos e altamente dependentes de contexto no qual estão encaixados. A questão fundamental é fazer uma distinção básica entre conceitos lexicais e significado para que possamos dar conta, de um lado, da ocorrência da mesma palavra ( reconhecendo-a como tal, e não como homonímia entre formas) e do outro, de sua polissemia. Enquanto conceitos lexicais constituem as unidades semânticas convencionalmente associadas com itens lingüísticas, e formam uma parte integrante da gramática mental do usuário da linguagem, o significado é propriedade de eventos de uso, mais do que das palavras. Isto é, o significado não é uma função da linguagem per se, mas nasce do e a partir do uso da língua. Se o significado é, então, dependente de contexto, os Modelos Cognitivos Idealizados (MCIs) desenvolvem papel crucial para a criação /interpretação dos siginificados. Assim, num determinado momento histórico em que um país adota política marcadamente assistencialista, com formação de novas ajudas sociais ( bolsa escola, bolsa família...) é natural que a palavra bolsa emerja como candidata para enquadre de novas ajudas (bolsa-floresta; bolsa-ditadura, etc...) Tradicionalmente, considera-se ser o significado das palavras estáveis e estáticos, com sentido convencionalizado, não sendo possível prever relevância desse ou daquele aspecto, a não ser pela dicotomia sentido literal x sentido figurado.entretanto, as palavras em uso não se comportam exatamente como previsto nesta visão (EVANS & GREEN, 2006; SWEETSER, 1999). A Lingüística Cognitiva entende o conceito lexical, de modo fillmoreano, como relacionado a frames- conjunto de cenários 4

5 convencionalmente associados ao item. O significado de uma palavra numa determinada locução parace ser, sobretudo, a resultante de um contexto lingüístico particular no qual a palavra está encaixada e não só de sua informação potencial. Posto de outro modo, o que se quer dizer é que o siginificado das palavras é escorregadio, sua contribuição semântica é sensível e dependente de contexto no qual ele se desenvolve. Dessa forma, a observação dos usos que a palavra bolsa têm tido no PB atual mostra diferentes focalizações proporcionadas pela combinação com os complementos que lhes serve de modificador. Está sendo considerada, então, agora, também a noção de ajuste focal, tal como proposto por Langacker (1987): parte de nossos mecanismos perceptuais, que permitem que ajustemos a atenção para o fator relevante em determinado momento. Assim é que em bolsa-família tem-se a noção de contribuição regular e mensal do governo às famílias de baixa renda mas em bolsa-ditadura, a doação pecuniária resume-se a um único pagamento, realizado à guisa de ressarcimento por danos físicos ou moraris decorrentes do período militar. Vê-se, então, que o frame associado é ajustado quando à palavra núcleo adjungem-se os modificadores. Fato similar ocorre com as formações que tem como núcleo cabeça. Se cabeça-decoco é a designação para pessoa sem conteúdo, cabeça-de- nego indica bombinha de festa junina. Sugere-se aqui, portanto, que o processo de formação de palavras por composição é relativamente motivado, seus produtos constituem padrão de formação e caracterizamse por instanciarem idiomas semi-abertos, em que o primeiro elemento (X) é constante e se associa a outros sintagmas (preposicionais ou nominais,o elemento Y) que funcionarão como determinante. X, nesses padrões, é sujeito aos processos de polissemia, metáfora e metonímia como quaisquer outras formações lexicais. Então, com base em Evans (2006), considera-se que a flexibilidade do valor semântico é dependente de contexto e que isto caracteriza o significado das palavras. Então, propõe-se, neste trabalho que os compostos: 5

6 a) similarmente a outros processos de formação de palavras a partir de palavras básicas (como os processos derivacionais), formam padrão regular que proporciona renovadas atualizações ( em outras palavras, novas gerações); b) podem ser produtivos como idiomas semi-abertos em função da motivação proporcionada por X. A hipótese (b) se apóia, por sua vez, em duas diferentes premissas: i. Palavras que expressam práticas valorizadas numa determinada comunidade motivam formações que têm nelas seu núcleo, com base no MCI que se forma. ii. Palavras relativas a partes do corpo estão sempre disponíveis para motivar novas formações, com base na esquematicidade espacial que sugerem dada a sua posição no corpo. A relevância do estudo dos compostos numa perspectiva duplamente contrastiva ( palavras de motivação social X palavras de motivação no corpo- e ocorrências no PE X no PB) se baseia na seguinte afirmação de Batoreo (2006b: ): as línguas naturais diferem de um modo estruturado e previsível não apenas ao nível estritamente gramatical, mas também ao nível do seu léxico, bem como da conceptualização da realidade em que vivem seus falantes. Compostos formados a partir de palavras relacionadas ao corpo. As duas hipótese relacionam-se ao trabalho de Evans, especificamente quando a autora demonstra o postulado cognitivista de que o significado é compreendido via experiências reais e que a pesquisa em categorização mostra claramente que categorias humanas são bastante amarradas às experiências do ser humano, tanto sociais quanto perceptuais, e qualquer tentativa de abordá-las desvicunladas de tais experiências está fadada ao fracasso. 6

7 Em seu trabalho referenciado na introdução, de base igualmente experiencial, Batoréo (2006a), usando extenso conjunto de dados do PE, além da evidência para a hipótese da corporificação (embodiment) da conceptualização, apresenta e analisa expressões com pé cujo significado não existe em PB ( como por o pé em ramo verde ). Esses duas pesquisas influenciaram o presente trabalho. Na ótica teórica aqui escolhida, palavras são manisfestação de atividade de categorização e assim, em função desses resultados apresentados pela lingüista, iniciamos pesquisa no PB não só sobre cabeça, como também sobre mão e pé, em suas ocorrências simples e compostas. O rastreamento eletrônico das três primeiras palavras e suas combinações mostrouse extremanente produtivo, alcançando os astronômicos números de (para pé), ( para cabeça) e (para mão), quando usada a ferramenta de busca Google. Deste universo, foram retirados conjuntos de dados que se referissem a objeto, espaço e qualidade, com base em critério de ocorrência do mais concreto ao mais abstrato. Exemplos de tais ocorrências são: Objetos: pé-de-moleque, buca-pé, pé- de cabra, etc; mão francesa,...; cabeça- de- nego, etc... Espaço: pé-atrás, cabeça de área e mão-dupla. Qualidade: pé de valsa, cabeça de vento, mão de vaca. Os problemas que surgem da amostragem vão dos morfológicos aos semânticos, que tentaremos sistematizar.. Formas de conceptualização: as expressões metafóricas e metonímicas 2 2 Cabe registrar que os exemplos aqui utilizados foram coletados e tratados pelos mestrandos Rosângela Ferreira, Neide Higino e Mateus Odorizi, cujas dissertações sobre o assunto encontram-se em andamento, orientadas por mim e pelo Dr Carlos Alexandre Gonçalves. 7

8 Como em PE, esses compostos partem dos seus sentidos mais prototípicos, ou na conceituação aqui feita, de seus conceitos lexicais: pé, parte inferior, suporte do corpo; cabeça, parte superior, lugar do raciocínio; mão, extensão final do braço, com função utilitária. As extensões metafóricas se dão quando é estabelecida relação de similaridade entre referentes de domínios diferentes. É assim, por exemplo, em 1 - Felipão comanda Portugal com mão de ferro. ( ferro.html?sitesect=109&sid= &ckey= &ty=st Nesse caso, a expressão foi projetada do domínio físico para o social, constituindose numa metáfora. Claro está que a representação do condutor por mão é um processo metonímico, a expressão toda em seu uso, não. 2- Globalização: uma via de mão única? ( Neste caso, a expressão mão única refere-se, num primeiro momento, por metonímia, à possibilidade da mão exprmir direção e ao ser usada com relação a rodovias, trnsforma-se por similaridade, numa expressão metafórica. Vale notar ainda que, como dissemos anteriormente, embora o conceito lexical se mantenha (extensão final do braço, com função utilitária), os significados são diferentes: em (1), mão é tomada na sua possibilidade de segurar e dirigir, que somada ao modificador de ferro, ganha o valor final de firmeza ; já em (2), dada a sua possibilidade de apontar, significa a direção de origem /destino.. O exemplo 3, igualmente, parte inicialmente de uma relação metonímica já que o indivíduo é referenciado por parte do corpo ( cabeça). Veja-se a seguir: 8

9 3- Ter a cabeça no seu lugar é um dom inestimável. Pelo contrário, se é um cabeça de vento, ao sabor do vento anda N.Pereira in: IDRX=32 Entretanto, vale notar que o modificador de vento promove a metáfora, Nos casos abaixo (4) e (5), (ambos extraídos do sítio ca&id=7273), temos, primeiramente, um processo metafórico ( cabeça de porco criada metonimicamente para referência a cortiço pois os historiadores narram que havia uma grande cabeça de porco no primeiro cortiço que surgiu na cidade do Rio de Janeiro) ) e em (5) referência metonímica, como a ocorrência de (3), para exprimir, metaforicamente, aquele que não tem nada na cabeça. 4- Coitado do fulano, tem que morar naquela cabeça-de-porco. 5- Não dá atenção para esse cabeça de minhoca. Já ( 6) tem uso claramente metafórico. Observe-se: 6- Mulher usa pé-de-cabra para matar policial.( ) A expressão pé-de-cabra é formada metaforicamente pela similaridade da ponta ( pé) da ferramenta com os pés bifurcados do animal. Do exame feito até o momento verifica-se que : 1) como previsto por Evans(op.cit), os conceitos lexicais são mantidos e 2) as novas instanciações dos itens em compostos criam novos significados em função não só do contexto de uso mas também dos elementos a que são associados na formação de nova palavra.ambas as constatações só afirmam que o significado é dependente de contexto. 9

10 3) os significados que emergem de cada combinação são possíveis por causa da polissemia inerente às palavras das línguas naturais. 4) as extensões polissêmicas são decorrentes de procesos metafórios e metonímicos. Se, entretanto, por meio do site Linguateca ( buscarmos várias das palavras que qualquer falante brasileiro identifica como se referindo a elemento do mundo (objeto, espaço ou qualidade) como, por exemplo, cabeça de bagre e cabeça de minhoca, nenhuma expressão é achada. Já à pesquisa com cabeça de porco e mão de vaca, são trazidos exemplos de ocorrência, mas somente como partes dos animais ou em receitas culinárias. Tal fato não somente ratifica a conclusão (2) como também sugere que 5) dado o fato de criações lexicais serem expressão de categorização de uma determinada comunidade, mesmo que se tenha produtividade lexical de um determinado item, como o caso das formações com palavras que expressam partes do corpo, nem todos os falantes da mesma língua partilharão os mesmo significados, nem enquadrarão referentes com a mesma modura lexical. Discussão de aspectos do trabalho: Alguns aspectos devem ser relevados antes que se encaminhem algumas conclusões. Em primeiro lugar, enfatiza-se que os números extraordinários encontrados pela ferramenta de busca Google no que diz respeito ao esquadrinhamento de dados de PB existentes na Internet são corroborados pelos resultados da pesquisa realizada no Corpógrafo, da Linguateca. As procuras e concordâncias solicitadas para as palavras mão, pé e cabeça trouxeram sempre milhares de dados em contexto, e, nos três casos, com o aviso de que só estavam disponíveis para análise 8000 dados, 10

11 considerando-se o número excessivo de achados. Tais fatos apontam inequivocamente para a produtividade do uso de tais palavras em ambas as variantes. Dados os critérios aqui usados de separar conceitos lexicais de significado, é lícito supor que a quantidade de significado que emerge é bastante grande. Entretanto, a pesquisa restringiu seu foco de observação a sintagmas nominais com comportamento morfossintático de compostos ( conforme anteriormente exposto) centrando seu estudo ao PB. O fato é que se encontra conjunto representativo de palavras que podem ser incluídas no tradicional rótulo de palavras compostas por justaposição em que se verifica estabilidade do elemento à esquerda, que chamamos de matriz ( bolsa, mão, pé, cabeça), e variação de elementos à direita, que os determinam, fornecendo-lhes as molduras de onde surgem novos significados a serviço de categorização da realidade ( e não de rótulo para algo pré-existente no mundo). Essas combinações mais lexacalizadas passam necessariamente por processos metonímicos ou metafóricos, expressando semântica não composicional. Escolhemos chamar o elemento mais fixo de matriz porque é ele que fornece primeiramente o aporte linguístico-conceitual para a categorização. Visto desta maneira, o comportamento polissêmico de tais matrizes em nada difere do comportamento polissêmico de outros formativos como, por exemplo, sufixos de diversos tipos ( cf Silva,2006; Gonçalves & Almeida,2008 ). Vale ainda ressaltar que os padrões mais produtivos dentre os que se ofercem para formar compostos em Português são os: substantivo+substantivo (bolsa-ditadura); substantivo+ adjetivo ( mão boba); substantivo+ de+substantivo ( pé- de- moleque), que então podem ser resumidos como X-y, nos dois primeiros casos ( em que y pode ser substantivo ou adjetivo) e /ou X-de-y. Palavras finais: Essa pesquisa estabeleceu como seu objetivo rever a noção de composto que, grosso modo, é vista como idiossincrática e arbitrária. Para tal valeu-se de conjunto de 11

12 resultados expressivos oriundos de trabalhos vinculados à agenda de estudos que se convencionou chamar de Lingüística Cognitiva, destacadamente a polissemia, os processos figurativos, metáforas e metonímias,a corporificação da conceptualização e a noção de modelo cultural. Este trabalho, que constitui etapa inicial de investigação maior, permite concluir que : a) os compostos são motivados cognitiva e culturalmente; b) há um padrões específicos que autorizam sua instanciação; c) o comportamento das matrizes é similar aos de outros formativos; d) os usos das palavras matrizes e suas formações em compostos diferem nas duas variantes, evidenciando, como Batoreo 2006 já apontara, que as línguas diferem também no léxico. Referências bibliográficas: ALLWOOD, J. (2003). Meaning potentials and context; some consequences for the analysis of variation in meaning. In H. Cuyckens and J. Taylor (eds). Cognitive Approaches of Lexical Semantics.Berlin/New York: Mouton de Gruyter BASÍLIO, Margarida (1987). Teoria lexical. São Paulo.Ed Ática. BASÍLIO, Margarida (2000). Em torno da palavra como unidade lexical: palavras e composições. In: Veredas- revista de estudos lingüísticos. Juiz de Fora,v4,n.2 BATORÉO, Hanna Jakubowicz (2005). Como não pôr o pé em ramo verde ou do papel da polissemia na construção do sentido em: Rio-Torto, Graça Maria; Olívia Maria Figueiredo e Fátima Silva (coord.) Estudos em Homenagem ao Professor Mário Vilela, Porto, Faculdade de Letras da Universidade do Porto, BERLIN, B &KAY, P.Basic Colour Terms: Their Universality and Evolution. Berkley.University of California Press. CÂMARA Jr,Joaquim Mattoso (1970). Estrutura da língua Portuguesa. Petrópolis. Vozes. CÂMARA Jr,Joaquim Mattoso (1977). Dicionário de lingüística e gramática. Petrópolis. Vozes. 12

13 CLARK, H. Making sense of nonce sense. In: Levelt, W.J.M. and R. Jarvella (eds). The process of Language understanding. New York: Wiley COULSON, S. Semantic Leaps: frame-shifting and conceptual blending in meaning construction. Cambridge: Cambridge University Press. CROFT, W. The role of domain in the interpretation of metaphors and metonimies. Cognitive linguistics EVANS,Vyvyan. (2006). Lexical concepts, cognitive models and meaningconstruction. In: Cognitive Linguistics.Ed Mouton de Gruyter.Berlin EVANS, V. &GREEN, M. (2006).Cognitive Linguistics: an introduction. Edinburg. Edinburg University Press. GONÇALVES,C A, ALMEIDA, M L L et alii (2009). Enfoques sobre parassíntese em Português: da tradição gramatical à Linguística Cognitiva. Revista Virtual de Estudos da Linguagem. V GONÇALVES,C A & ALMEIDA, M L L. (2008). Das relações entre forma e conteúdo nas estruturas morfológicas do Português. Revista Diadorim.v UFRJ. LANGACKER, R. (1987). Foundations of Cognitive Grammar. Vol1. Stanford. Stanford University Press. LANGACKER, R. (2000) A dynamic usage-based model. In; M. Barlow and S Kemmer ( Eds) Usage-based Models of Language. Stanford. Stanford University Press. LAKOFF,G. (1987) Women, Fire and dangerous Things; what categories reveal about the mind. Chicago; University of Chicago Press. LEE,,Seung-Hwa (1997). SOBRE OS COMPOSTOS DO PB * (On ompounding in Brazilianb Portuguese) DELTA vol.13 n.1 São Paulo Feb

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