Solidariedade ativa e extensão da coisa julgada (art. 274, Código Civil brasileiro) 1

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Solidariedade ativa e extensão da coisa julgada (art. 274, Código Civil brasileiro) 1"

Transcrição

1 Solidariedade ativa e extensão da coisa julgada (art. 274, Código Civil brasileiro) 1 Fredie Didier Jr. Professor-adjunto de Direito Processual Civil da Universidade Federal da Bahia. Mestre (UFBA) e Doutor (PUC/SP). Professor-coordenador da Faculdade Baiana de Direito. Membro dos Institutos Brasileiro e Ibero-americano de Direito Processual. Advogado e consultor jurídico. Importante alteração no regime da solidariedade ativa foi trazida pelo CC O art. 274 do CC-2002 estabelece a possibilidade de extensão ultra partes da coisa julgada em determinadas situações: O julgamento contrário a um dos credores solidários não atinge os demais; o julgamento favorável aproveita-lhes, a menos que se funde em exceção pessoal ao credor que o obteve. Traz redação semelhante à do art. 538, 2, do Código Civil português, que no particular é mais claro 2. Também serviu de inspiração o art. 531 do Código Civil português: O caso julgado entre um dos credores e o devedor não é oponível aos outros credores: mas pode ser oposto por estes ao devedor, sem prejuízo das excepções pessoais que o devedor tenha o direito de invocar em relação a cada um deles. Como se sabe, o devedor não pode opor a um dos credores solidários exceções pessoais oponíveis aos outros (art. 273 do CC-2002) 3, tampouco exceções pessoais pertencentes apenas a outro devedor (a exceção pode ser pessoal porque apenas um dos devedores a pode aduzir ou porque somente contra um dos credores ela pode ser aduzida, e pode ser comum quando puder ser aduzida por qualquer devedor ou contra qualquer credor). O texto legislativo do Código Civil é bastante truncado (parece uma mistura dos textos dos Códigos Civis português e italiano), e deve ser interpretado com muito bom-senso. O julgamento favorável ao credor não pode estar fundado em exceção pessoal, alegação da defesa que é; se assim fosse, a decisão seria desfavorável e, por força da primeira parte do art. 274, não estenderia seus 1 Em homenagem ao Prof. Paulo Lôbo, da Universidade Federal das Alagoas. 2 O caso julgado favorável a um dos credores aproveita aos outros, se o devedor não tiver, contra estes, meios especiais de defesa. 3 O Projeto de Lei n /2002 propõe outra redação ao art. 273, sem alterar em nada a sua substância: Art A um dos credores solidários não pode o devedor opor as defesas pessoais oponíveis aos outros.

2 efeitos aos demais credores. Em resumo: não há julgamento favorável fundado em exceção pessoal; quando se acolhe a defesa, julga-se desfavoravelmente o pedido 4. A parte final do art. 274, se interpretada literalmente, não faz sentido 5. Tendo sido alegada e repelida exceção pessoal contra o credor que promoveu a causa, e não tendo havido exceções comuns opostas (ou, se havia, também tenham sido elas repelidas), o julgamento foi favorável e deve produzir efeitos em relação aos demais credores, salvo se o devedor puder, em relação a estes, argüir exceção pessoal 6. A parte da coisa julgada que não se estende aos demais credores é apenas aquela que rejeitou a exceção pessoal, que, exatamente por isso, nada tem que ver com os outros. O que se afirma no Código Civil é que: a) se um dos credores vai a juízo e perde, qualquer que seja o motivo (acolhimento de exceção comum ou pessoal), essa decisão não tem eficácia em relação aos demais credores; b) se o credor vai a juízo e ganha, essa decisão beneficiará os demais credores, salvo se o(s) devedor(es) tiver(em) exceção pessoal que possa ser oposta a outro credor não participante do processo, pois, em relação àquele que promoveu a demanda, o(s) devedor(es) nada mais pode(m) opor (art. 474 do CPC) 7. Embora permita a co-legitimação ativa, o legislador instituiu o regime da extensão secundum eventum litis da coisa julgada que porventura surja de processo instaurado por um dos credores: os credores que não 4 Em sentido diverso, GAGLIANO e PAMPLONA FILHO, que adotam a interpretação literal do art. 274 do CC-2002 (Novo curso de direito civil obrigações. São Paulo: Saraiva, 2002, v. 2, p. 81). 5 Também perceberam isso THEODORO Jr., Humberto. O novo Código Civil e as regras heterotópicas de natureza processual. Reflexos do Novo Código Civil no Direito Processual. Fredie Didier Jr. e Rodrigo Mazzei (coord.). Salvador: Edições Jus Podivm, 2006, p. 131; MOREIRA, José Carlos Barbosa. Solidariedade ativa: efeitos da sentença e coisa julgada na ação de cobrança proposta por um único credor. Revista Dialética de Direito Processual. São Paulo: Dialética, 2006, n. 35, p ; TUCCI, José Rogério Cruz e. Limites subjetivos da eficácia da sentença e da coisa julgada civil. São Paulo: RT, 2007, p Se, porém, o caso julgado é condenatório, já os outros credores o podem opor ao devedor, salvo de houver excepções pessoais em relação a eles, isto é, excepções que não poderiam ter sido invocadas pelo devedor contra o credor que o accionou. (LIMA, Pires de, VARELA, João de Matos Antunes. Código Civil anotado. 4ª ed. Coimbra: Coimbra Editora, 1987, v. 1, p. 544.) 7 É a lição de ANTUNES VARELA, a partir do texto português que nos serviu de inspiração: Sendo o caso julgado favorável ao credor, já se compreende que ele aproveite aos restantes (salvo se o devedor tiver contra algum deles meios especiais de defesa: art. 538, 2), pois nem é razoável aceitar que o devedor não tenha feito valer as razões de que dispõe, nem há nesse caso conluios a recear (VARELA, João de Matos Antunes. Das obrigações em geral. 9. ed. Coimbra: Livr. Almedina, 1998, v. 1, p. 844). Também assim, o art do Código Civil italiano: A sentença proferida entre um credor e um devedor solidário, ou entre um devedor e um dos credores solidários, não produz efeito contra os outros devedores ou contra os outros credores. Os outros devedores podem opor a sentença ao credor, salvo se a decisão fundar-se em razões pessoais do co-devedor; os outros credores podem valer-se da decisão contra o devedor, salvo se este puder opor exceção pessoal a qualquer um daqueles credores.

3 participaram do processo apenas podem ser beneficiados com a coisa julgada, jamais prejudicados. É bom deixar ainda mais claro o que se afirmou: a coisa julgada é pro et contra (surge independentemente da decisão ter sido favorável ou desfavorável ao credor que propôs a demanda), mas a sua extensão aos demais credores é secundum eventum litis. A distinção, embora sutil, é importante, e foi feita com maestria por ANTONIO GIDI, quando examinou a regra do art. 103, III, do Código de Defesa do Consumidor, que cuida da coisa julgada nas ações envolvendo direitos individuais homogêneos: Rigorosamente, a coisa julgada nas ações coletivas do direito brasileiro não é secundum eventum litis. Seria assim, se ela se formasse nos casos de procedência do pedido, e não nos de improcedência. Mas não é exatamente isso o que acontece. A coisa julgada sempre se formará, independentemente de o resultado da demanda ser pela procedência ou pela improcedência. A coisa julgada nas ações coletivas se forma pro et contra. ; conclui: O que diferirá com o evento da lide não é a formação ou não da coisa julgada, mas o rol de pessoas por ela atingidas. Enfim, o que é secundum eventum 1itis não é a formação da coisa julgada, mas a sua extensão erga omnes ou ultra partes à esfera jurídica individual de terceiros prejudicados pela conduta considerada ilícita na ação coletiva 8. Parece, porém, que essa regra somente tem aplicação no caso de obrigações solidárias divisíveis. Se a obrigação é solidária e indivisível, a decisão judicial favorável ou desfavorável ao credor solidário autor se estende aos demais credores, em razão da indivisibilidade do objeto litigioso 9. É que não se pode falar em exceções pessoais se a obrigação é indivisível; nestes casos, toda exceção é comum 10. Neste sentido é o posicionamento de FLAVIA ZANGEROLAME: Se o julgamento desfavorável referir-se a causas que dizem respeito a todos, como nulidade contratual ou prescrição da dívida, o resultado atingirá 8 GIDI, Antonio, Coisa julgada e litispendência em ações coletivas. São Paulo: Saraiva, 1995, p Ao que parece é esse o entendimento de Barbosa Moreira (ver trecho que destacamos): Vejamos o que afirma BARBOSA MOREIRA: Se, ao contrário, a sentença de procedência houver repelido a argüição de prescrição com base na ocorrência de suspensão, de eficácia restrita ao credor demandante, por não ser indivisível a obrigação, o julgamento não aproveitará aos restantes credores, para os quais a ineficácia da suspensão significa que a prescrição se terá consumado. Aí, unicamente o credor vitorioso ficará habilitado a promover a execução. (MOREIRA, José Carlos Barbosa. Solidariedade ativa: efeitos da sentença e coisa julgada na ação de cobrança proposta por um único credor, cit., p. 58.) 10 No Direito Português, registre-se, há regra que impede a extensão da coisa julgada desfavorável aos demais credores, mesmo em se tratando de obrigação indivisível (art. 538, 2, já citado). Assim, por exemplo, VARELA, João de Matos Antunes Das obrigações em geral. 9. ed. Coimbra: Livr. Almedina, 1998, v. 1, p. 841.

4 os demais, pois não há como cindir uma decisão desta estirpe 11. A autora não distingue os casos de obrigação divisível ou indivisível. Como se pode perceber, adota-se, aqui, a concepção doutrinária que admite a possibilidade de eficácia ultra partes da coisa julgada, mesmo desfavorável, quando a demanda fora proposta por um co-legitimado de obrigação indivisível 12. Em sentido diverso, JOSÉ ROGÉRIO CRUZ E TUCCI: a) se apenas um dos credores aforar a demanda, julgado improcedente o pedido, a coisa julgada se restringe às partes. Os demais co-credores poderão propor subseqüentes demandas contra o devedor comum A obrigação indivisível com pluralidade de credores recebe o tratamento de obrigação solidária, mas nem toda obrigação solidária com pluralidade de credores é indivisível. Quando há pluralidade de credores de obrigação indivisível, poderá cada um destes exigir a dívida inteira (art. 260, primeira parte, do CC-2002). A pluralidade de credores de obrigação indivisível implica tratamento semelhante ao da solidariedade ativa (arts. 264/265 c/c art. 260, todos do CC-2002) 14. A própria classificação das obrigações em divisíveis e indivisíveis só tem utilidade quando se está diante de obrigação subjetivamente complexa (quando houver pluralidade subjetiva) 15. Vejamos um exemplo. Se a prescrição é interrompida em relação a um dos devedores de obrigação indivisível, essa interrupção atingirá os demais e beneficiará os outros credores, já que a dívida deverá ser integralmente solvida, e o 11 ZANGEROLAME, Flavia Maria. Obrigações divisíveis e indivisíveis e obrigações solidárias, cit., p A favor da extensão da coisa julgada ao co-legitimado, MOREIRA, José Carlos Barbosa. Coisa julgada: extensão subjetiva. Litispendência. Ação de nulidade de patente. In: Direito processual civil (ensaios e pareceres). Rio de Janeiro: Borsoi, 1971, p ; Litisconsórcio unitário. Rio de Janeiro: Forense, 1972, p Discordam deste posicionamento, por exemplo, TALAMINI, Eduardo. Partes, terceiros e coisa julgada (os limites subjetivos da coisa julgada). Aspectos polêmicos e atuais sobre os terceiros no processo civil e assuntos afins. Fredie Didier Jr. e Teresa Arruda Alvim Wambier (coord.). São Paulo: RT, 2004, p ; CARNEIRO, Athos Gusmão. Intervenção de terceiros. 13ª ed. São Paulo: Saraiva, 2001; SILVA, Ovídio Baptista da. Sentença e coisa julgada. 4ª ed. Rio de Janeiro: Forense, 2003, p. 96 e segs. 13 TUCCI, José Rogério Cruz e. Limites subjetivos da eficácia da sentença e da coisa julgada civil. São Paulo: RT, 2007, p Não há dificuldade em resolver as situações oriundas de obrigações com prestação indivisível, desde que se reconheça a necessidade de discipliná-las pelas normas relativas às obrigações solidárias. (GOMES, Orlando. Obrigações. 3 a ed. Rio de Janeiro: Forense, 1972, p. 91.) 15 NONATO, Orosimbo. Curso de obrigações: generalidades espécies. Rio de Janeiro: Forense, 1959, v. 2, p. 86; ZANGEROLAME, Flavia Maria. Obrigações divisíveis e indivisíveis e obrigações solidárias. Obrigações: estudos na perspectiva civil-constitucional. Gustavo Tepedino (coord.). Rio de Janeiro: Renovar, 2005, p. 182.

5 credor que faz a cobrança persegue o recebimento por inteiro 16. É essa a razão do 2º do art. 204 do Código Civil: A interrupção operada contra um dos herdeiros do devedor solidário não prejudica os outros herdeiros ou devedores, senão quando se trate de obrigações e direitos indivisíveis. Para evitar discussões futuras, deve o magistrado, diante de uma demanda proposta por um credor solidário (de obrigação divisível ou indivisível), intimar, mesmo ex officio, os demais credores, para que tenham ciência da propositura da demanda. Trata-se de espécie de intervenção iussu iudicis, que deve ser estimulada ZANGEROLAME, Flavia Maria. Obrigações divisíveis e indivisíveis e obrigações solidárias, cit., p Assim, também, NONATO, Orosimbo. Curso de obrigações: generalidades espécies, v. 2, cit., p Sobre a intervenção iussu iudicis como técnica para resolver o problema da extensão da coisa julgada ao co-legitimado que não participou do processo, ver DIDIER Jr., Fredie. Pressupostos processuais e condições da ação. São Paulo: Saraiva, 2005, p

6

O NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL E O IMPACTO NO CÓDIGO CIVIL: INVALIDAÇÃO DE PARTILHA E EXTENSÃO SUBJETIVA DA COISA JULGADA PARA CREDORES SOLIDÁRIOS

O NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL E O IMPACTO NO CÓDIGO CIVIL: INVALIDAÇÃO DE PARTILHA E EXTENSÃO SUBJETIVA DA COISA JULGADA PARA CREDORES SOLIDÁRIOS O NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL E O IMPACTO NO CÓDIGO CIVIL: INVALIDAÇÃO DE PARTILHA E EXTENSÃO SUBJETIVA DA COISA JULGADA PARA CREDORES SOLIDÁRIOS Fredie Didier Junior SUMÁRIO: 1 Introdução. 2 Alteração

Leia mais

Conteúdo: Intervenção de Terceiros: Conceitos, Classificação e Espécies.

Conteúdo: Intervenção de Terceiros: Conceitos, Classificação e Espécies. Turma e Ano: Flex A (2014) Matéria / Aula: Processo Civil / Aula 12 Professor: Edward Carlyle Conteúdo: Intervenção de Terceiros: Conceitos, Classificação e Espécies. Litisconsórcio (cont.) Litisconsortes

Leia mais

CURSO DE DIREITO PLANO DE ENSINO DE DISCIPLINA

CURSO DE DIREITO PLANO DE ENSINO DE DISCIPLINA CURSO DE DIREITO PLANO DE ENSINO DE DISCIPLINA 1) IDENTIFICAÇÃO Código DIR269 Nome DIREITO PROCESSUAL CIVIL I Créditos 04 Carga horária total 68 horas/aula (17 aulas) Semestre letivo 1.º/2012 Professor

Leia mais

Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Direito

Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Direito Escola Paulista de Direito EPD Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Direito O NOVO CONCEIITO DE SENTENÇA Especialização: Direito Civil e Processual Civil Especializandos: Thiago Martinelli de Vergueiro

Leia mais

DISCIPLINA: Direito Processual Civil IV. CH total: 72h. SEMESTRE DE ESTUDO: 8º Semestre

DISCIPLINA: Direito Processual Civil IV. CH total: 72h. SEMESTRE DE ESTUDO: 8º Semestre DISCIPLINA: Direito Processual Civil IV CH total: 72h SEMESTRE DE ESTUDO: 8º Semestre TURNO: Matutino / Noturno CÓDIGO: DIR137 1. EMENTA: Aspectos gerais da execução. Liquidação de sentença. Execução de

Leia mais

Sentença é o ato do juiz que implica alguma das situações previstas nos arts 267 e 269 desta Lei.

Sentença é o ato do juiz que implica alguma das situações previstas nos arts 267 e 269 desta Lei. SENTENÇA CÍVEL 1. CONCEITO. Art. 162 parágrafo 1º do CPC Sentença é o ato do juiz que implica alguma das situações previstas nos arts 267 e 269 desta Lei. Redação anterior...é o ato pelo qual o juiz põe

Leia mais

As decisões intermédias na jurisprudência constitucional portuguesa

As decisões intermédias na jurisprudência constitucional portuguesa As decisões intermédias na jurisprudência constitucional portuguesa MARIA LÚCIA AMARAL * Introdução 1. Agradeço muito o convite que me foi feito para participar neste colóquio luso-italiano de direito

Leia mais

FACULDADES INTEGRADAS DE ENSINO SUPERIOR DE LINHARES FACELI CURSO DE DIREITO

FACULDADES INTEGRADAS DE ENSINO SUPERIOR DE LINHARES FACELI CURSO DE DIREITO FACULDADES INTEGRADAS DE ENSINO SUPERIOR DE LINHARES FACELI CURSO DE DIREITO PRATICA JURIDICA II : FASE DE POSTULAÇÃO AILTON SILVA ANTUNES NILSON DE OLIVEIRA JUNIOR TITO MARÇAL DE OLIVEIRA PEREIRA LINHARES-ES

Leia mais

MANUAL DOS PRAZOS PROCESSUAIS: A CONTAGEM DOS PRAZOS NO NOVO CPC 1. MUDANÇAS GERAIS APLICÁVEIS A TODOS OS PRAZOS PROCESSUAIS:

MANUAL DOS PRAZOS PROCESSUAIS: A CONTAGEM DOS PRAZOS NO NOVO CPC 1. MUDANÇAS GERAIS APLICÁVEIS A TODOS OS PRAZOS PROCESSUAIS: MANUAL DOS PRAZOS PROCESSUAIS: A CONTAGEM DOS PRAZOS NO NOVO CPC 1. MUDANÇAS GERAIS APLICÁVEIS A TODOS OS PRAZOS PROCESSUAIS: Mudança no modo de contagem dos prazos: A partir do novo CPC, os prazos processuais

Leia mais

TRT Comentário da Prova de Analista

TRT Comentário da Prova de Analista TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9a REGIÃO Direito Processual Civil Glauka Archangelo Pessoal. A prova de processo civil, não trouxe nenhuma surpresa, o edital foi respeitado e não há nenhuma questão passível

Leia mais

PLANO DE CURSO 2010/2

PLANO DE CURSO 2010/2 Este Plano de Curso poderá sofrer alterações a critério do professor e / ou da Coordenação. DISCIPLINA: DIREITO PROCESSUAL CIVIL II PROFESSOR: BRUNO ALBINO RAVARA TURMA: 2º ANO INTEGRAL PLANO DE CURSO

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça AgRg na CARTA ROGATÓRIA Nº 3.198 - US (2008/0069036-9) RELATÓRIO MINISTRO HUMBERTO GOMES DE BARROS: Agravo interno contra exequatur concedido pelo eminente Ministro Marco Aurélio do STF. Em suma, a decisão

Leia mais

ESTUDO DIRIGIDO 9 RESPOSTAS. 1. Princípios que Regem a Execução Trabalhista. 2. Ação Rescisória na Justiça do Trabalho.

ESTUDO DIRIGIDO 9 RESPOSTAS. 1. Princípios que Regem a Execução Trabalhista. 2. Ação Rescisória na Justiça do Trabalho. ESTUDO DIRIGIDO 9 RESPOSTAS 1. Princípios que Regem a Execução Trabalhista. 2. Ação Rescisória na Justiça do Trabalho. 1. Princípios que Regem a Execução Trabalhista: 1.1. Quais os princípios que regem

Leia mais

ACÓRDÃO. 3.ª Câmara Cível Apelação Cível n.º 17841/06 Relator: Des. LUIZ FERNANDO RIBEIRO DE CARVALHO

ACÓRDÃO. 3.ª Câmara Cível Apelação Cível n.º 17841/06 Relator: Des. LUIZ FERNANDO RIBEIRO DE CARVALHO ACÓRDÃO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. REQUERIMENTO DE CUMPRIMENTO DE TESTAMENTO PÚBLICO. EXISTÊNCIA DE POSTERIOR TESTAMENTO PARTICULAR. SENTENÇA DE EXTINÇÃO DO FEITO, SOB O FUNDAMENTO DE QUE O ATO DE ÚLTIMA

Leia mais

(querela nullitatis) Ação de nulidade da sentença. Capítulo X

(querela nullitatis) Ação de nulidade da sentença. Capítulo X Capítulo X Ação de nulidade da sentença (querela nullitatis) A decisão judicial existente pode ser impugnada, basicamente, por dois meios de impugnação: o recurso e a ação rescisória. Esses meios servem

Leia mais

PADRÃO DE RESPOSTA PEÇA PROFISSIONAL

PADRÃO DE RESPOSTA PEÇA PROFISSIONAL PEÇA PROFISSIONAL Espera-se que o(a) examinando(a) elabore ação revocatória, com fulcro no art. 130 e ss. da Lei n. o 11.101/2005: São revogáveis os atos praticados com a intenção de prejudicar credores,

Leia mais

Parcelamento. Confissão irretratável do débito tributário e o princípio da legalidade tributária.

Parcelamento. Confissão irretratável do débito tributário e o princípio da legalidade tributária. Parcelamento. Confissão irretratável do débito tributário e o princípio da legalidade tributária. Kiyoshi Harada * Sumário: 1 Introdução. 2 A proibição de discutir dívida confessada. 3 A posição da doutrina

Leia mais

UMA SUSCINTA ANÁLISE DA EFICÁCIA DA AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO

UMA SUSCINTA ANÁLISE DA EFICÁCIA DA AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO UMA SUSCINTA ANÁLISE DA EFICÁCIA DA AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO Anne Karoline ÁVILA 1 RESUMO: A autora visa no presente trabalho analisar o instituto da consignação em pagamento e sua eficácia. Desta

Leia mais

FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DE LISBOA PROVA ESCRITA DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL I - TURMA A

FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DE LISBOA PROVA ESCRITA DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL I - TURMA A FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DE LISBOA PROVA ESCRITA DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL I - TURMA A REGENTE: PROF. DOUTOR MIGUEL TEIXEIRA DE SOUSA 27-02-2015 DURAÇÃO DA PROVA: 2H00 Alice, domiciliada

Leia mais

Direito das Obrigações (8.ª Aula)

Direito das Obrigações (8.ª Aula) Direito das Obrigações (8.ª Aula) 1) Classificação das Obrigações V: Obrigações Solidárias Ao lado das obrigações divisíveis e indivisíveis, o Código Civil regulamenta também as chamadas obrigações solidárias,

Leia mais

Poder Judiciário JUSTIÇA FEDERAL Seção Judiciária do Paraná 2ª TURMA RECURSAL JUÍZO C

Poder Judiciário JUSTIÇA FEDERAL Seção Judiciária do Paraná 2ª TURMA RECURSAL JUÍZO C JUIZADO ESPECIAL (PROCESSO ELETRÔNICO) Nº201070630010993/PR RELATORA : Juíza Andréia Castro Dias RECORRENTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL RECORRIDA : MARIA APARECIDA FERNANDES DE OLIVEIRA V O T

Leia mais

Julio Cesar Brandão. I - Introdução

Julio Cesar Brandão. I - Introdução DOAÇÃO: BREVES CONSIDERAÇÕES SOBRE A DOAÇÃO E AS CLÁUSULAS RESTRITIVAS DE INCOMUNICABILIDADE, INALIENABILIDADE E IMPENHORABILIDADE À LUZ DO NOVO CÓDIGO CIVIL Julio Cesar Brandão SUMÁRIO: I - Introdução.

Leia mais

ESCOLA DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DO MINIJO CURSO DE DIREITO CADEIRA OPCIONAL RECURSOS E PROCESSOS ESPECIAIS ANO LECTIVO 2005-2006 5º ANO 2º SEMESTRE

ESCOLA DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DO MINIJO CURSO DE DIREITO CADEIRA OPCIONAL RECURSOS E PROCESSOS ESPECIAIS ANO LECTIVO 2005-2006 5º ANO 2º SEMESTRE ESCOLA DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DO MINIJO CURSO DE DIREITO CADEIRA OPCIONAL RECURSOS E PROCESSOS ESPECIAIS ANO LECTIVO 2005-2006 5º ANO 2º SEMESTRE 6 de Junho de 2006 Nome: N.º Leia atentamente as questões

Leia mais

José Domingues Filho 1. 1. O Problema O MÉRITO NO PROCESSO EXECUÇÃO CIVIL

José Domingues Filho 1. 1. O Problema O MÉRITO NO PROCESSO EXECUÇÃO CIVIL O MÉRITO NO PROCESSO EXECUÇÃO CIVIL José Domingues Filho 1 SUMÁRIO RIO: 1. O problema. 2. Conceito de mérito 3. Defesa de mérito no processo de conhecimento. 4. Julgamento de mérito no processo de conhecimento.

Leia mais

Nº XXXXXXXXXXXXXX COMARCA DE CAXIAS DO SUL A C Ó R D Ã O

Nº XXXXXXXXXXXXXX COMARCA DE CAXIAS DO SUL A C Ó R D Ã O AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE ALIMENTOS MOVIDA PELA GENITORA, IDOSA, CONTRA UM DOS FILHOS. OBRIGAÇÃO ALIMENTAR EXCEPCIONALMENTE SOLIDÁRIA, POR FORÇA DO ART. 12 DO ESTATUTO DO IDOSO (LEI 10.741/03). LITISCONSÓRCIO

Leia mais

A criação de um novo Código de Processo Civil e a busca pela celeridade e efetividade na prestação da justiça

A criação de um novo Código de Processo Civil e a busca pela celeridade e efetividade na prestação da justiça A criação de um novo Código de Processo Civil e a busca pela celeridade e efetividade na prestação da justiça Thalisson de Albuquerque Campos* O Presidente do Senado Federal José Sarney instituiu, através

Leia mais

Ação Monitória. Ana Carolina Fucks Anderson Palheiro 1

Ação Monitória. Ana Carolina Fucks Anderson Palheiro 1 16 Série Aperfeiçoamento de Magistrados 10 Curso: Processo Civil - Procedimentos Especiais Ação Monitória Ana Carolina Fucks Anderson Palheiro 1 A ação monitória foi introduzida no CPC no final do título

Leia mais

Consignação em Pagamento: o meio indireto para a extinção de uma Obrigação. Alana Fagundes VALÉRIO 1

Consignação em Pagamento: o meio indireto para a extinção de uma Obrigação. Alana Fagundes VALÉRIO 1 Consignação em Pagamento: o meio indireto para a extinção de uma Obrigação. Alana Fagundes VALÉRIO 1 RESUMO: O artigo trata da Consignação em Pagamento, encontrado em nosso Código Civil, na Parte Especial,

Leia mais

Decreto-Lei n.º 45942 Convenção para a cobrança de alimentos no estrangeiro, concluída em Nova Iorque em 20 de Junho de 1956

Decreto-Lei n.º 45942 Convenção para a cobrança de alimentos no estrangeiro, concluída em Nova Iorque em 20 de Junho de 1956 Decreto-Lei n.º 45942 Convenção para a cobrança de alimentos no estrangeiro, concluída em Nova Iorque em 20 de Junho de 1956 Usando da faculdade conferida pela 2.ª parte do n.º 2.º do artigo 109.º da Constituição,

Leia mais

A contestação no Projeto do Novo Código de Processo Civil. Autor: João Pedro Ruppert Krubniki - jprkrubniki@gmail.com

A contestação no Projeto do Novo Código de Processo Civil. Autor: João Pedro Ruppert Krubniki - jprkrubniki@gmail.com A contestação no Projeto do Novo Código de Processo Civil Autor: João Pedro Ruppert Krubniki - jprkrubniki@gmail.com Orientadora: Adriana Timóteo dos Santos Zagurski - Professora do departamento de direito

Leia mais

APELAÇÃO SEM REVISÃO Nº 863.771-0/2 Mogi das Cruzes Apelante: Maurício Guina Pires Apelado: Arnaldo Rufino Lopes Parte: Wagner Alves da Silva

APELAÇÃO SEM REVISÃO Nº 863.771-0/2 Mogi das Cruzes Apelante: Maurício Guina Pires Apelado: Arnaldo Rufino Lopes Parte: Wagner Alves da Silva APELAÇÃO SEM REVISÃO Nº 863.771-0/2 Mogi das Cruzes Apelante: Maurício Guina Pires Apelado: Arnaldo Rufino Lopes Parte: Wagner Alves da Silva EMBARGOS À EXECUÇÃO. AÇÃO DE DESPEJO POR FALTA DE PAGAMENTO

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA FEDERAL SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DE MATO GROSSO TURMA RECURSAL 1ª Relatoria

PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA FEDERAL SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DE MATO GROSSO TURMA RECURSAL 1ª Relatoria PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA FEDERAL SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DE MATO GROSSO TURMA RECURSAL 1ª Relatoria PROCESSO N. : 0018616-34.2014.4.01.3600 RECORRENTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL-INSS RECORRIDO

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais 5.1. Conclusões A presente dissertação teve o objetivo principal de investigar a visão dos alunos que se formam em Administração sobre RSC e o seu ensino. Para alcançar esse objetivo,

Leia mais

AULA 07. Herança Jacente = herança sem herdeiros notoriamente conhecidos (arts. 1819 e ss. do CC).

AULA 07. Herança Jacente = herança sem herdeiros notoriamente conhecidos (arts. 1819 e ss. do CC). 01 Profª Helisia Góes Disciplina: DIREITO CIVIL VI SUCESSÕES Turmas: 8ºDIV, 8ºDIN-1 e 8º DIN-2 Data: 21/08/12 AULA 07 II - SUCESSÃO EM GERAL (Cont...) 11. Herança Jacente e Vacante (arts. 1.819 a 1.823,

Leia mais

TUTELAS PROVISÓRIAS: TUTELA DE URGÊNCIA E TUTELA DA EVIDÊNCIA.

TUTELAS PROVISÓRIAS: TUTELA DE URGÊNCIA E TUTELA DA EVIDÊNCIA. PALESTRA TUTELAS PROVISÓRIAS: TUTELA DE URGÊNCIA E TUTELA DA EVIDÊNCIA. Professor: Dr. Francisco Ferreira Jorge Neto Desembargador do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região. Professor Universitário

Leia mais

PEDIDO DE FISCALIZAÇÃO DA CONSTITUCIONALIDADE

PEDIDO DE FISCALIZAÇÃO DA CONSTITUCIONALIDADE PEDIDO DE FISCALIZAÇÃO DA CONSTITUCIONALIDADE Meritíssimo Conselheiro Presidente do Tribunal Constitucional PEDIDO DE FISCALIZAÇÃO DA CONSTITUCIONALIDADE: R-638/00 (A6) DATA: 2000-04-06 Assunto: Motorista

Leia mais

Na prática, não há distinção entre objeção substancial e processual.

Na prática, não há distinção entre objeção substancial e processual. Turma e Ano: Direito Público I (2013) Matéria / Aula: Processo Civil / Aula 22 Professor: Edward Carlyle Monitora: Carolina Meireles (continuação) Exceções No Direito Romano, exceção era no sentido amplo

Leia mais

Processo de arbitragem. Sentença

Processo de arbitragem. Sentença Processo de arbitragem Demandante: A Demandada: B Árbitro único: Jorge Morais Carvalho Sentença I Processo 1. O processo correu os seus termos em conformidade com o Regulamento do Centro Nacional de Informação

Leia mais

Prova Objetiva Disciplina: Direito Civil

Prova Objetiva Disciplina: Direito Civil ALT. C GAB. 1 GAB. 2 GAB. 3 GAB. 4 QUESTÃO 68 81 16 8 Alegam os recorrentes que a questão comporta várias alternativas erradas, pois contraria dispositivo constitucional (art. 5 o., inciso XXXI) e infraconstitucional,

Leia mais

001/1.12.0164172-2 (CNJ:.0019985-94.2012.8.21.3001) Condomínio Residencial Vicente Monteggia Condomínio Cidade Jardim

001/1.12.0164172-2 (CNJ:.0019985-94.2012.8.21.3001) Condomínio Residencial Vicente Monteggia Condomínio Cidade Jardim COMARCA DE PORTO ALEGRE VARA CÍVEL DO FORO REGIONAL TRISTEZA Avenida Otto Niemeyer, 2000 Processo nº: Natureza: Autor: Réu: Usucapião Tania Maria Trinca Leda Maria Trinca Condomínio Residencial Vicente

Leia mais

Sentença e Coisa Julgada

Sentença e Coisa Julgada Sentença e Coisa Julgada 2011 Provas em Espécie O presente roteiro destina-se a apontar sucintamente o conteúdo da Sentença e da Coisa Julgada no Processo Civil Brasileiro. Utilizado como material de apoio

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 660.284 - SP (2004/0071142-4) RELATORA RECORRENTE RECORRIDO : MINISTRA NANCY ANDRIGHI : PANAMERICANO ARRENDAMENTO MERCANTIL S/A : MANUEL MAGNO ALVES E OUTROS : ALEXANDRE ALMADA DANTAS

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br (In)competência da Justiça do Trabalho para execuções fiscais de créditos oriundos de penalidades administrativas impostas aos empregadores pela fiscalização do trabalho Carlos Eduardo

Leia mais

Plano de Ensino. Meses Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Aulas Regulares 08 18 14 18 14 4 2 2 Complementação Total Acumulado 08 26 42 60 76 80

Plano de Ensino. Meses Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Aulas Regulares 08 18 14 18 14 4 2 2 Complementação Total Acumulado 08 26 42 60 76 80 Intificação Plano Ensino Curso: DIREITO Disciplina: DIREITO PROCESSUAL CIVIL I Ano/semestre: 2012-01 Carga horária: Total: 80H Semanal: 4H Professor: DANIEL BRIGE Período/turno 3º MAT (A e B) E NOT (A)

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO. Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo ACÓRDÃO

PODER JUDICIÁRIO. Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo ACÓRDÃO ACÓRDÃO Registro: 2013.0000251389 Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 0128060-36.2010.8.26.0100, da Comarca de São Paulo, em que é apelante AGÊNCIA ESTADO LTDA, é apelado IGB ELETRÔNICA

Leia mais

TERMINOLOGIAS NO PROCESSO JUDICIÁRIO DO TRABALHO PRINCÍPIOS DO PROCESSO JUDICIÁRIO DO TRABALHO TRABALHO PRINCÍPIOS DO PROCESSO JUDICIÁRIO DO TRABALHO

TERMINOLOGIAS NO PROCESSO JUDICIÁRIO DO TRABALHO PRINCÍPIOS DO PROCESSO JUDICIÁRIO DO TRABALHO TRABALHO PRINCÍPIOS DO PROCESSO JUDICIÁRIO DO TRABALHO DO PROCESSO JUDICIÁRIO DO AULA 07.1 - INTRODUÇÃO TERMINOLOGIAS NO No processo do trabalho há um dialeto próprio, que define: -O AUTOR como sendo o RECLAMANTE; -O RÉU como sendo do RECLAMADO. 1 2 DO O direito

Leia mais

Ações Coletivas 7ª e 8ª horas extras Banco do Brasil

Ações Coletivas 7ª e 8ª horas extras Banco do Brasil Ações Coletivas 7ª e 8ª horas extras Banco do Brasil I. Introdução Com a implementação do novo Plano de Funções imposto pela diretoria do BB, em janeiro, surgiu uma grande demanda por informações sobre

Leia mais

ACÓRDÃO. Apelação nº 0007757-63.2005.8.26.0101, da Comarca de. Caçapava, em que são apelantes APARÍCIO GALDINO

ACÓRDÃO. Apelação nº 0007757-63.2005.8.26.0101, da Comarca de. Caçapava, em que são apelantes APARÍCIO GALDINO Registro: 2013.0000354804 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos do Apelação nº 0007757-63.2005.8.26.0101, da Comarca de Caçapava, em que são apelantes APARÍCIO GALDINO SBRUZZI FILHO, MARCO

Leia mais

CONSELHEIRO EDUARDO BITTENCOURT CARVALHO TRIBUNAL PLENO - SESSÃO: 07/10/09 EXAME PRÉVIO DE EDITAL SECÇÃO MUNICIPAL

CONSELHEIRO EDUARDO BITTENCOURT CARVALHO TRIBUNAL PLENO - SESSÃO: 07/10/09 EXAME PRÉVIO DE EDITAL SECÇÃO MUNICIPAL CONSELHEIRO EDUARDO BITTENCOURT CARVALHO TRIBUNAL PLENO - SESSÃO: 07/10/09 EXAME PRÉVIO DE EDITAL SECÇÃO MUNICIPAL PROCESSO: TC-033384/026/09 REPRESENTANTE: CONSLADEL CONSTRUTORA E LAÇOS DETETORES E ELETRÔNICA

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO SEGUNDO TRIBUNAL DE ALÇADA CIVIL DÉCIMA CÂMARA

PODER JUDICIÁRIO SEGUNDO TRIBUNAL DE ALÇADA CIVIL DÉCIMA CÂMARA AGRAVO DE INSTRUMENTO N º 699.549-0/0 SÃO PAULO Agravante: Sociedade de Cultura Franciscana Agravadas: CHR Construtora e Comercial Ltda. Portifólio Participações e Empreendimentos Ltda. Agropecuária Rio

Leia mais

A apreciação das provas no processo do trabalho

A apreciação das provas no processo do trabalho A apreciação das provas no processo do trabalho Ricardo Damião Areosa* I. Introdução Segundo Aroldo Plínio Gonçalves, processualista mineiro e juiz do trabalho, Nulidade é a conseqüência jurídica prevista

Leia mais

Assunto: Acção de divisão de coisa comum. Direito de preferência. Comproprietário.

Assunto: Acção de divisão de coisa comum. Direito de preferência. Comproprietário. Processo n.º 14/2012. Recurso jurisdicional em matéria cível. Recorrente: B. Recorrido: A. Assunto: Acção de divisão de coisa comum. Direito de preferência. Comproprietário. Coisa. Venda. Dação em cumprimento.

Leia mais

GRUPO III ESPELHO DE CORREÇÃO CRITÉRIO GERAL:

GRUPO III ESPELHO DE CORREÇÃO CRITÉRIO GERAL: GRUPO III ESPELHO DE CORREÇÃO CRITÉRIO GERAL: Nos termos do art. 20 do Regulamento do Concurso para Ingresso na Carreira do Ministério Público, na correção da prova escrita levar-se-á em conta o saber

Leia mais

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA FACULDADE DE DIREITO CURADOR ESPECIAL: INCAPAZ CONFLITO DE INTERESSES ISABEL SE OH (13/0050911) LUÍZA MALHEIRO (13/0032344)

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA FACULDADE DE DIREITO CURADOR ESPECIAL: INCAPAZ CONFLITO DE INTERESSES ISABEL SE OH (13/0050911) LUÍZA MALHEIRO (13/0032344) UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA FACULDADE DE DIREITO CURADOR ESPECIAL: INCAPAZ CONFLITO DE INTERESSES ISABEL SE OH (13/0050911) LUÍZA MALHEIRO (13/0032344) BRASÍLIA, 19 DE OUTUBRO DE 2014. EMENTA Relativa ao

Leia mais

Aula 14 de Processo do Trabalho I Sentença. Verbo sentire: o juiz sente o fato e o direito e faz incidir o direito sobre o fato.

Aula 14 de Processo do Trabalho I Sentença. Verbo sentire: o juiz sente o fato e o direito e faz incidir o direito sobre o fato. Aula 14 de Processo do Trabalho I Sentença. Verbo sentire: o juiz sente o fato e o direito e faz incidir o direito sobre o fato. Sentença: momento mais importante do processo - o autor faz sua tese (na

Leia mais

Éprincípio basilar da atuação jurisdicional, no caso contenciosa, o

Éprincípio basilar da atuação jurisdicional, no caso contenciosa, o A idoneidade da fiança judicial Ricardo de Oliveira Paes Barreto Éprincípio basilar da atuação jurisdicional, no caso contenciosa, o contraditório. Esse princípio, mais que balizador do direito processual

Leia mais

Ministério da Educação Universidade Federal de Santa Maria Centro de Ciências Sociais e Humanas Departamento de Direito PLANO DE ENSINO

Ministério da Educação Universidade Federal de Santa Maria Centro de Ciências Sociais e Humanas Departamento de Direito PLANO DE ENSINO Ministério da Educação Universidade Federal de Santa Maria Centro de Ciências Sociais e Humanas Departamento de Direito PLANO DE ENSINO 1) IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA Disciplina Direito Processual Civil

Leia mais

Interpretação do art. 966 do novo Código Civil

Interpretação do art. 966 do novo Código Civil Interpretação do art. 966 do novo Código Civil A TEORIA DA EMPRESA NO NOVO CÓDIGO CIVIL E A INTERPRETAÇÃO DO ART. 966: OS GRANDES ESCRITÓRIOS DE ADVOCACIA DEVERÃO TER REGISTRO NA JUNTA COMERCIAL? Bruno

Leia mais

REGRAS E REGULAMENTOS OLIMPÍADAS DE RACIOCÍNIO PROGRAMA MENTEINOVADORA MIND LAB

REGRAS E REGULAMENTOS OLIMPÍADAS DE RACIOCÍNIO PROGRAMA MENTEINOVADORA MIND LAB REGRAS E REGULAMENTOS VIII OLIMPÍADA DE RACIOCINIO MENTEINOVADORA MIND LAB (alunos de 4º ao 7º ano) VII OLIMPÍADA DE RACIOCÍNIO MENTEINOVADORA DE JOVENS (alunos de 8º e 9º ano) A cada ano, o Grupo Mind

Leia mais

Processo nº 2004.61.05.004277-0 EMBDO: ELEKTRO, ANEEL E UNIÃO.

Processo nº 2004.61.05.004277-0 EMBDO: ELEKTRO, ANEEL E UNIÃO. Processo nº 2004.61.05.004277-0 EMBDO: ELEKTRO, ANEEL E UNIÃO. Chamo o feito à ordem, a fim de retificar a decisão proferida a fls. 234/239. Assim, onde se lê... das localidades sob a jurisdição desta

Leia mais

DESENVOLVIMENTO VÁLIDO E REGULAR DO PROCESSO - QUESTÃO DE ORDEM PÚBLICA - EXTINÇÃO DO FEITO SEM JULGAMENTO DO MÉRITO - ART. 557, DO CPC.

DESENVOLVIMENTO VÁLIDO E REGULAR DO PROCESSO - QUESTÃO DE ORDEM PÚBLICA - EXTINÇÃO DO FEITO SEM JULGAMENTO DO MÉRITO - ART. 557, DO CPC. AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 929977-6, DO FORO REGIONAL DE FAZENDA RIO GRANDE DA COMARCA DA REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA - VARA CÍVEL E ANEXOS AGRAVANTE : ROBERTO GOMES DA SILVA AGRAVADO : BANCO SANTANDER

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO 1ª CÂMARA DE DIREITO PRIVADO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO 1ª CÂMARA DE DIREITO PRIVADO fls. 1 Registro: 2014.0000358062 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos do Apelação nº 1064890-68.2013.8.26.0100, da Comarca de São Paulo, em que são apelantes SEBASTIÃO MIGUEL MAÇON e NILZA

Leia mais

Ministério da Previdência Social Conselho de Recursos da Previdência Social Conselho Pleno

Ministério da Previdência Social Conselho de Recursos da Previdência Social Conselho Pleno Ministério da Previdência Social Conselho de Recursos da Previdência Social Conselho Pleno Nº de Protocolo do Recurso: 36096.004564/2011-16 Unidade de Origem: APS João Pessoa Sul/PB Documento: 148.945.331-5

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RELATORA : MINISTRA ELIANA CALMON EMENTA TRIBUTÁRIO IMPOSTO DE RENDA SOBRE VERBAS INDENIZATÓRIAS TRÂNSITO EM JULGADO FAVORÁVEL AO CONTRIBUINTE LEVANTAMENTO DE DEPÓSITO POSSIBILIDADE. 1. Reconhecida, por

Leia mais

PARECER. Em suma, as providências postuladas pelo parquet federal referemse aos seguintes fatores:

PARECER. Em suma, as providências postuladas pelo parquet federal referemse aos seguintes fatores: PARECER Proposta de especialização de varas com competência para processar ações relacionadas aos interesses difusos, coletivos e individuais homogêneos, e de outras providências relacionadas ao bom andamento

Leia mais

A instrumentalidade do Processo Judicial Tributário

A instrumentalidade do Processo Judicial Tributário A instrumentalidade do Processo Judicial Tributário Eduardo Abílio Kerber Diniz Advogado; Graduado em Direito, grau de Bacharel, pela Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais do Centro Universitário de

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.Br

BuscaLegis.ccj.ufsc.Br BuscaLegis.ccj.ufsc.Br Responsabilidade civil do cirurgião-dentista Por Ricardo Emilio Zart advogado em Santa Catarina 1. Introdução Tendo em vista a quantidade cada vez mais crescente de ações judiciais

Leia mais

Destituição/perda do poder familiar frustrada: restabelecimento jurídico do vínculo deôntico da filiação biológica 1

Destituição/perda do poder familiar frustrada: restabelecimento jurídico do vínculo deôntico da filiação biológica 1 Destituição/perda do poder familiar frustrada: restabelecimento jurídico do vínculo deôntico da filiação biológica 1 Sumário I- Introdução II- III- Introdução Fundamentação da tese Conclusão Epaminondas

Leia mais

A nova intervenção de terceiro na ação de alimentos (art. 1.698 do CC-2002).

A nova intervenção de terceiro na ação de alimentos (art. 1.698 do CC-2002). 1 A nova intervenção de terceiro na ação de alimentos (art. 1.698 do CC-2002). Fredie Didier Jr. Mestre (UFBA) e Doutorando (PUC/SP) em Direito. Professor-Coordenador da Pós Graduação em Direito Processual

Leia mais

SUPER PLUS Disciplina: Direito Processual Civil Tema: Ação e Processo Prof.: Rodrigo da Cunha Lima Freire Data: 21/02/2005.

SUPER PLUS Disciplina: Direito Processual Civil Tema: Ação e Processo Prof.: Rodrigo da Cunha Lima Freire Data: 21/02/2005. Doutrina 1. Conceito de ação AÇÃO. CONDIÇÕES DA AÇÃO. PROCESSO. PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS 2. Teorias acerca da natureza jurídica da ação 2.1. Teoria civilista ou imanentista 2.2. Teoria da ação como direito

Leia mais

Resumo Aula-tema 05: Legislação empresarial especial

Resumo Aula-tema 05: Legislação empresarial especial Resumo Aula-tema 05: Legislação empresarial especial Em termos gerais, as relações jurídicas empresariais estão regidas pelo Código Civil de 2002. No entanto, sobre matérias específicas, existem leis específicas

Leia mais

TÍTULOS DE CRÉDITOS VIRTUAIS

TÍTULOS DE CRÉDITOS VIRTUAIS TÍTULOS DE CRÉDITOS VIRTUAIS Rodrigo Almeida Magalhães Mestre e Doutor em Direito 1- Introdução Baseado no conceito de Cesare Vivante 1, o Código Civil de 2002, em seu art. 887, preceitua o título de crédito,

Leia mais

ACÓRDÃO. O julgamento teve a participação dos Exmos. Desembargadores EDUARDO GOUVÊA (Presidente) e MAGALHÃES COELHO. São Paulo, 5 de outubro de 2015

ACÓRDÃO. O julgamento teve a participação dos Exmos. Desembargadores EDUARDO GOUVÊA (Presidente) e MAGALHÃES COELHO. São Paulo, 5 de outubro de 2015 fls. 187 Registro: 2015.0000741949 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos do Agravo de Instrumento nº 2166661-13.2015.8.26.0000, da Comarca de Carapicuíba, em que são agravantes MARCELO DOMINGUES

Leia mais

CÓPIA. Coordenação Geral de Tributação. Relatório. Solução de Consulta Interna nº 11 Cosit Data 8 de maio de 2013 Origem

CÓPIA. Coordenação Geral de Tributação. Relatório. Solução de Consulta Interna nº 11 Cosit Data 8 de maio de 2013 Origem Fl. 11 Fls. 1 Coordenação Geral de Tributação Solução de Consulta Interna nº 11 Data 8 de maio de 2013 Origem Coordenação Geral de Contencioso Administrativo e Judicial COCAJ Assunto: Imposto sobre a Renda

Leia mais

Cód. Disciplina Período Créditos Carga Horária D- 24 4º 04 Semanal Semestral 04 60

Cód. Disciplina Período Créditos Carga Horária D- 24 4º 04 Semanal Semestral 04 60 Cód. Disciplina Período Créditos Carga Horária D- 24 4º 04 Semanal Semestral 04 60 Nome da Disciplina DIREITO PROCESSUAL CIVIL I Curso DIREITO D- 15 TEORIA GERAL DO PROCESSO(MATRIZ 2008/01) D- 17 TEORIA

Leia mais

Ordem nº 1988/14. 0005467-28.2014.8.26.0338 - lauda 1

Ordem nº 1988/14. 0005467-28.2014.8.26.0338 - lauda 1 fls. 1 SENTENÇA Processo Físico nº: 0005467-28.2014.8.26.0338 Classe - Assunto Dúvida - Registro de Imóveis Requerente: Marilena Pezeta de Abreu Requerido: Oficial do Cartório de Registro de Imóveis da

Leia mais

ACÓRDÃO. O julgamento teve a participação dos Exmos. Desembargadores ISRAEL GÓES DOS ANJOS (Presidente sem voto), CARLOS ABRÃO E SERGIO GOMES.

ACÓRDÃO. O julgamento teve a participação dos Exmos. Desembargadores ISRAEL GÓES DOS ANJOS (Presidente sem voto), CARLOS ABRÃO E SERGIO GOMES. Registro: 2013.0000253492 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos do Apelação nº 0110059-40.2009.8.26.0002, da Comarca de São Paulo, em que é apelante/apelado OPÇÃO ENTREGAS RÁPIDAS LTDA, é

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 883.859 - SC (2006/0195193-5) RECORRENTE : SUPERMERCADO GOMES LTDA - MASSA FALIDA REPR. POR : EDUARDO CÉSAR VIEIRA - SÍNDICO ADVOGADO : EDUARDO CESAR VIEIRA (EM CAUSA PRÓPRIA) RECORRIDO

Leia mais

EMBARGOS DECLARATÓRIOS - EDCL.

EMBARGOS DECLARATÓRIOS - EDCL. 1. Conceito EMBARGOS DECLARATÓRIOS - EDCL. Os embargos de declaração ou embargos declaratórios, doravante denominados EDcl., visam aperfeiçoar as decisões judiciais, propiciando uma tutela jurisdicional

Leia mais

Mitigação da coisa julgada. no processo coletivo

Mitigação da coisa julgada. no processo coletivo Mitigação da coisa julgada no processo coletivo Hugo Nigro Mazzilli Advogado e consultor jurídico Membro aposentado do Ministério Público de São Paulo Como sabemos, a coisa julgada destina-se a garantir

Leia mais

DEFESAS E RECURSOS PERANTE O TRIBUNAL DE CONTAS DO PARANÁ. Autor: Sidnei Di Bacco/Advogado

DEFESAS E RECURSOS PERANTE O TRIBUNAL DE CONTAS DO PARANÁ. Autor: Sidnei Di Bacco/Advogado DEFESAS E RECURSOS PERANTE O TRIBUNAL DE CONTAS DO PARANÁ Autor: Sidnei Di Bacco/Advogado CONTRADITÓRIO E DEFESA PROCESSO VOLUNTÁRIO Ausência de partes: existem somente o interessado (responsável pela

Leia mais

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL XVII EXAME DE ORDEM UNIFICADO

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL XVII EXAME DE ORDEM UNIFICADO PADRÃO DE RESPOSTA - PEÇA PROFISSIONAL A sociedade empresária XYZ Ltda., citada em execução fiscal promovida pelo município para a cobrança de crédito tributário de ISSQN, realizou depósito integral e

Leia mais

P.º R. P. 301/04 DSJ-CT

P.º R. P. 301/04 DSJ-CT P.º R. P. 301/04 DSJ-CT - Registo de hipoteca legal por dívidas à Segurança Social sobre bens dos gerentes da sociedade devedora. Documentos instrutórios : certidão comprovativa da dívida e cópia autenticada

Leia mais

CARTILHA SOBRE DIREITO À APOSENTADORIA ESPECIAL APÓS A DECISÃO DO STF NO MANDADO DE INJUNÇÃO Nº 880 ORIENTAÇÕES DA ASSESSORIA JURIDICA DA FENASPS

CARTILHA SOBRE DIREITO À APOSENTADORIA ESPECIAL APÓS A DECISÃO DO STF NO MANDADO DE INJUNÇÃO Nº 880 ORIENTAÇÕES DA ASSESSORIA JURIDICA DA FENASPS CARTILHA SOBRE DIREITO À APOSENTADORIA ESPECIAL APÓS A DECISÃO DO STF NO MANDADO DE INJUNÇÃO Nº 880 ORIENTAÇÕES DA ASSESSORIA JURIDICA DA FENASPS 1. Que entidades conseguiram no Supremo Tribunal Federal

Leia mais

ESTADO DA PARAÍBA PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA. Gab. Des. Genésio Gomes Pereira Filho

ESTADO DA PARAÍBA PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA. Gab. Des. Genésio Gomes Pereira Filho \,, *.. _ ESTADO DA PARAÍBA PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA. Gab. Des. Genésio Gomes Pereira Filho ACÓRDÃO APELAÇÃO CÍVEL n g- 001.2005.017735-9/001 Comarca de Campina Grande RELATOR : Des. Genésio

Leia mais

RESUMO. Autora: Juliana da Cruz Guilherme Coautor: Prof. Dr. Saulo Cesar Paulino e Silva COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA

RESUMO. Autora: Juliana da Cruz Guilherme Coautor: Prof. Dr. Saulo Cesar Paulino e Silva COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA 1 A IMPORTÂNCIA DO CURRÍCULO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES E O PLANEJAMENTO DE ATIVIDADES PEDAGÓGICAS PARA ALUNOS COM SÍNDROME DE DOWN EM CENÁRIOS DE DIVERSIDADE 1 Autora: Juliana da Cruz Guilherme Coautor:

Leia mais

O terceiro no contrato de seguro de responsabilidade civil: a ação direta em face da seguradora *

O terceiro no contrato de seguro de responsabilidade civil: a ação direta em face da seguradora * O terceiro no contrato de seguro de responsabilidade civil: a ação direta em face da seguradora * Frederico Eduardo Zenedin Glitz A definição de seguro de responsabilidade civil gira em torno da garantia

Leia mais

QUINTA CÂMARA CÍVEL APELAÇÃO Nº 22290/2010 - CLASSE CNJ - 198 - COMARCA CAPITAL WANIA APARECIDA OLIVEIRA BRAGA - ME APELADO: BANCO ITAÚ S. A.

QUINTA CÂMARA CÍVEL APELAÇÃO Nº 22290/2010 - CLASSE CNJ - 198 - COMARCA CAPITAL WANIA APARECIDA OLIVEIRA BRAGA - ME APELADO: BANCO ITAÚ S. A. APELANTE: WANIA APARECIDA OLIVEIRA BRAGA - ME APELADO: BANCO ITAÚ S. A. Número do Protocolo: 22290/2010 Data de Julgamento: 9-6-2010 EMENTA APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO DECLARATÓRIA - CONSIGNAÇÃO EXTRAJUDICIAL

Leia mais

NÚCLEO PREPARATÓRIO PARA EXAME DE ORDEM. Peça Treino 8

NÚCLEO PREPARATÓRIO PARA EXAME DE ORDEM. Peça Treino 8 Peça Treino 8 Refrigeração Nacional, empresa de pequeno porte, contrata os serviços de um advogado em virtude de uma reclamação trabalhista movida pelo exempregado Sérgio Feres, ajuizada em 12.04.2013

Leia mais

Nº 70028459576 COMARCA DE PORTO ALEGRE KELLY BORCHARDT GREGORIS CLARO DIGITAL S/A A CÓRDÃO

Nº 70028459576 COMARCA DE PORTO ALEGRE KELLY BORCHARDT GREGORIS CLARO DIGITAL S/A A CÓRDÃO APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE CANCELAMENTO DE DÉBITO E INDENIZAÇÃO. TELEFONE MÓVEL. SERVIÇO DE ACESSO À INTERNET. Não foi comprovado o satisfatório esclarecimento da consumidora sobre os termos da contratação,

Leia mais

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA. PROJETO DE LEI N o 2.747, DE 2008 (Apensos os Projetos de Lei 2.834/2008 e 3.

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA. PROJETO DE LEI N o 2.747, DE 2008 (Apensos os Projetos de Lei 2.834/2008 e 3. COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI N o 2.747, DE 2008 (Apensos os Projetos de Lei 2.834/2008 e 3.220/2008) Cria mecanismos para coibir o abandono materno e dispõe sobre o

Leia mais

DIREITO EMPRESARIAL. Falência e Recuperação de Empresas

DIREITO EMPRESARIAL. Falência e Recuperação de Empresas Falência e Recuperação de Empresas 1. Considere as afirmativas a respeito das manifestações processuais nos processos de falência e de recuperação judicial de empresas, nos termos da Lei 11.101/05: I.

Leia mais

Poder Judiciário Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro Décima Sexta Câmara Cível

Poder Judiciário Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro Décima Sexta Câmara Cível APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO CIVIL. AÇÃO DE COBRANÇA DE DIFERENÇAS DE COMISSÕES DE CORRETAGEM. PLANO DE SAÚDE. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA. RECURSO DA AUTORA. Inexistência de cerceamento de defesa em razão de

Leia mais

V I S T O S, relatados e discutidos estes autos de

V I S T O S, relatados e discutidos estes autos de EMENTA RECURSO ORDINÁRIO, provenientes da CURITIBA - PR, sendo Recorrentes ADVOGADO ASSOCIADO - VÍNCULO DE EMPREGO - NÃO CONFIGURADO - Comprovado que a parte autora firmou "contrato de associação com advogado"

Leia mais

DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA E BAIXA DE SOCIEDADE

DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA E BAIXA DE SOCIEDADE DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA E BAIXA DE SOCIEDADE É sabido - e isso está a dispensar considerações complementares - que a pessoa jurídica tem vida distinta da dos seus sócios e administradores.

Leia mais

Juizados Especiais. Aula 3 (05.03.13) Vinicius Pedrosa Santos (magistrado e professor) e-mail: vinipedrosa@uol.com.br.

Juizados Especiais. Aula 3 (05.03.13) Vinicius Pedrosa Santos (magistrado e professor) e-mail: vinipedrosa@uol.com.br. Juizados Especiais Aula 3 (05.03.13) Vinicius Pedrosa Santos (magistrado e professor) e-mail: vinipedrosa@uol.com.br Ementa da aula Competência em razão do objeto Competência territorial Competência de

Leia mais

Resumo Aula-tema 07: Negociação coletiva e greve. Dissídio individual e coletivo.

Resumo Aula-tema 07: Negociação coletiva e greve. Dissídio individual e coletivo. Resumo Aula-tema 07: Negociação coletiva e greve. Dissídio individual e coletivo. Negociação Coletiva de trabalho é o termo genérico a significar o ajuste feito entre as entidades sindicais e as entidades

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO. Voto n 0 8.140. Visto, TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO SEÇÃO DE DIREITO PRIVADO - 34ª CÂMARA

PODER JUDICIÁRIO. Voto n 0 8.140. Visto, TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO SEÇÃO DE DIREITO PRIVADO - 34ª CÂMARA APELAÇÃO COM REVISÃO N 0 826.031-0/6 São Paulo Apelantes: Ohanes Eivazian Ana Maria Batista Eivazian Apelados: Augusto Domingos Vieira Carvalhais Maria Lúcia Gonçalves Martins Maria Jacinta Vieira Gonçalves

Leia mais

Tribunal de Contas da União

Tribunal de Contas da União Tribunal de Contas da União Dados Materiais: Decisão 343/93 - Plenário - Ata 33/93 Processo nº TC 008.731/93-4 Interessado: Ministro Jutahy Magalhães Júnior Órgão: Ministérios do Bem-Estar Social. Relator:

Leia mais