FÁBIO MORAES DA COSTA - fabio@fucape.br Dr. em Contabilidade pela USP

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "FÁBIO MORAES DA COSTA - fabio@fucape.br Dr. em Contabilidade pela USP"

Transcrição

1 A RELAÇÃO ENTRE VOLATILIDADE DO FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL E PERSISTÊNCIA DO LUCRO NAS FIRMAS BRASILEIRAS LISTADAS NA BOVESPA RAFAELA MÓDOLO DE PINHO Graduanda do Curso Contador Global FÁBIO MORAES DA COSTA - fabio@fucape.br Dr. em Contabilidade pela USP Instituição: Fucape Fundação Instituto Capixaba de Pesquisa em Contabilidade, Economia e Finanças RESUMO Este artigo objetiva investigar a relação entre a magnitude da volatilidade do fluxo de caixa operacional (FCO) e a persistência do lucro nas empresas brasileiras listadas na Bovespa entre 1996 e A magnitude da volatilidade do fluxo de caixa operacional pode ser considerada uma das características da firma que serve como instrumento para mensuração da qualidade dos accruals (Pinho; Costa, 2008). Assim, a amostra foi dividida em quartis de forma crescente, de acordo com a qualidade dos accruals. Regressões dados em Painel com Efeito Fixo, tendo como variável dependente o Lucro futuro e como variável independente o Lucro presente, foram rodadas para cada portfólio. O coeficiente da regressão foi considerado proxy para persistência dos lucros de cada quartil, conforme utilizado por Dechow e Dichev (2002). Pôde-se verificar que na medida em que a volatilidade do FCO aumenta e, portanto, a qualidade dos accruals diminui, a persistência dos lucros só diminui até o terceiro quartil. Ou seja, percebeu-se que não há um padrão de comportamento para a persistência do lucro nos portfólios da pesquisa. Tal resultado pode ser devido a problemas relacionados a uma amostra pequena, com 71 empresas. Palavras Chave: Qualidade dos accruals, volatilidade, fluxo de caixa operacional, persistência dos lucros. 1. INTRODUÇÃO Informações sobre a performance da empresa são demandadas por diversos agentes, para que a assimetria de informação existente entre os gestores da empresa e tais agentes seja reduzida. O lucro é uma dessas informações que está baseado no regime de competência e apoiado em dois princípios, o de reconhecimento da receita e o de confrontação entre receitas e despesas. Isso significa que o reconhecimento da receita deve ocorrer somente quando a empresa já prestou o serviço ou parte substancial do mesmo e tem certeza suficiente do recebimento. Já a confrontação requer que as despesas sejam associadas às receitas e reconhecidas no mesmo período destas. Dessa forma, observa-se que os dois princípios descritos acima estão mais ligados ao evento econômico do que a efetiva saída ou entrada de caixa. Isso faz com que problemas de timing e matching sofridos pelo fluxo de caixa sejam reduzidos na apuração do lucro. Timing diz respeito a alocação inter-temporal dos fluxos de caixa, posto que dentro de um mesma Demonstração de Fluxo de Caixa, há entradas e saídas que competem a diferentes períodos. Já o matching decorre do problema de timing e se resume na confrontação entre receitas e despesas, pois dentro de uma única demonstração pode haver valores de diversas competências.

2 É válido salientar, no entanto, que para que a informação contábil tenha utilidade ela deve ser confiável e relevante, ou seja, deve proporcionar ao usuário a previsão de fluxos de caixa futuros. Sobre esse assunto Lopes e Martins (2005) destacam que o regime de competência fornece números mais próximos dos fluxos de caixa futuro e, que, portanto, a relevância da informação contábil está em tal regime. Sabe-se que as diferença entre o Lucro e o Fluxo de Caixa operacional decorrentes do regime de competência são chamadas de accruals. Assim, os accruals melhoram a capacidade do lucro de mensurar a performance da empresa. Entretanto, para que tal capacidade seja efetivamente melhorada, os accruals devem possuir qualidade, ou seja, devem refletir a real situação da empresa e não, serem usados de forma oportunista pelo gestor para manipular o resultado da firma. Assim sendo, busca-se nessa pesquisa relacionar a qualidade dos accruals com a persistência dos lucros. Verificando se quanto maior a qualidade dos accruals maior a persistência dos lucros. O artigo está dividido em seções: a Fundamentação Teórica se encontra na seção 2. A seção 3 mostra a Metodologia da Pesquisa, que inclui a Amostra, Definição e Cálculo das Variáveis utilizadas. A seção 4 apresenta os resultados obtidos, enquanto a na seção 5 o trabalho é concluído. 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Diversos estudos têm sido realizados acerca da qualidade da informação, alguns tentam verificar se é o Lucro ou o fluxo de caixa realizado que permite uma melhor mensuração do desempenho da empresa. Outros relacionam a qualidade da informação com a persistência dos lucros. Existem também trabalhos na área, relacionando a qualidade com o princípio do conservadorismo contábil. Nesse contexto, Dechow (1994) aponta a importância dos accruals, concluindo que sobre curtos intervalos de tempo o Lucro tem uma relação mais forte com o retorno da empresa do que o fluxo de Caixa Realizado, mas que quando os intervalos de tempo aumentam, a capacidade do Fluxo de Caixa de medir a performance da firma melhora em relação ao lucro. Salientando que os accruals têm o papel fundamental de melhorar a capacidade do Lucro de refletir a performance da firma. Mas que quanto menor a proporção dos accruals no resultado da firma, maior será a qualidade do lucro, posto que existem menores margens para manipulação das demostrações contábeis. Buscando verificar se os accruals prejudicam a qualidade do lucro, Sloan (1996) mostra em sua pesquisa que o nível de accruals é menos persistente do que o nível do Fluxo de Caixa, sugerindo que firmas com alto nível de accruals possuem baixa qualidade do Lucro. Corroborando em partes com o trabalho de Dechow (1994), Finger (1994) evidencia que aumentando os intervalos de tempo, o Fluxo de Caixa presente prevê melhor os Fluxos de caixa futuros no curto prazo do que o Lucro. Mas salientando que no longo prazo a capacidade de previsão dos mesmos tende a se igualar. Ampliando os estudos, Dechow et. al (1998) demonstram que o lucro prevê melhor o Fluxo de caixa Futuro do que o fluxo de caixa do próprio período. Para chegar a tais conclusões os autores desenvolveram um modelo contendo accruals, fluxo de caixa e lucro, assumindo as vendas e os custos como um processo aleatório (Random walk).

3 Dessa forma, Barth et al. (2001) utilizam-se do modelo desenvolvido por Dechow (et al. 1998), separando os componentes dos accruals e concluem que, os componentes do fluxo de caixa juntamente com os componentes dos accruals que estão no resultado possuem maior capacidade de prever fluxos de caixa futuros do que o resultado (lucro) como um todo. Analisando de forma mais ampla, Dechow e Dichev (2002) desenvolveram um modelo de accruals, considerando o desvio do resíduo da regressão, tendo como variável dependente a Variação do Capital Circulante e, como variáveis independentes os Fluxos de Caixa Operacional no passado presente e futuro, como Proxy para qualidade dos accruals. As autoras mostram que o nível de accruals e a qualidade desses são complementares para explicar a persistência dos Lucros. Entretanto, a qualidade dos accruals apresenta-se como um determinante mais forte. Dechow e Dichev (2002) concluem ainda, que características observáveis da firma, tais como Volatilidade dos accruals e do lucro podem ser utilizadas como métrica para qualidade dos accruals. Souza (2006) aplica o Modelo de Accruals desenvolvido por Dechow e Dichev (2002) para as empresas brasileiras e compara o poder de explicação desse modelo, com um modelo expandido desenvolvido pela autora, em que as parcelas do Fluxo de Caixa Operacional são consideradas. Dessa forma, foi percebido que o poder de explicação do modelo que a autora adotou, considerando as parcelas do Fluxo de Caixa operacional que são relacionadas com os accruals correntes, tem maior poder de explicação do que o modelo adotado por Dechow e Dichev (2002), em que são considerados os valores totais do Fluxo de caixa operacional. Pinho e Costa (2008a) testaram o modelo de accruals desenvolvido por Dechow e Dichev (2002) buscando verificar se o ajuste empírico de tal modelo pode ser considerado aceitável para as empresas brasileiras. Para tanto, utilizaram uma amostra contendo as empresas listadas na Bovespa entre 1996 e 2007 que possuíam dados contínuos. Os autores concluíram que o ajuste empírico do Modelo dos Accruals vai ao encontro da teoria, posto que os accruals estão positivamente relacionados com os fluxos de caixa passado e futuro e negativamente relacionados com o fluxo de caixa presente, sendo aceitável. Pinho e Costa (2008b) buscaram replicar parte do estudo realizado anteriormente por Dechow e Dichev (2002) verificando se algumas características da firma podem ser usadas como instrumento para qualidade dos accruals e relacionando a qualidade dos accruals com a persistência dos lucros. Para tanto, utilizaram uma amostra contendo dados de empresas brasileiras listadas na Bovespa entre 1995 e Para a mensuração da qualidade dos accruals os autores utilizaram a mesma Proxy de Dechow e Dichev (2002), ou seja, consideraram a qualidade dos accruals como sendo o desvio do resíduo da regressão, tendo como variável dependente a Variação do Capital Circulante e, como variáveis independentes os Fluxos de Caixa Operacional no passado presente e futuro. Os autores concluíram que a Magnitude da Volatilidade dos Fluxos de Caixa e a Magnitude dos Accruals, características observáveis da firma, podem ser usadas como instrumento da qualidade dos accruals. No entanto, não obtiveram uma evidência nítida de que o aumento da qualidade desses ajustes aumente a persistência dos lucros. Estudos na área de conservadorismo e qualidade da informação contábil como o Penman e Zhang (1999) alertam que a utilização do conservadorismo contábil pode gerar lucros de baixa qualidade. Ball e Shivakumar (2005) verificam se existem divergências entre as companhias britânicas abertas e fechadas no que tange ao conservadorismo e observam que em média a qualidade dos resultados é menor em empresas de capital fechado em comparação as companhias de capital aberto. Enquanto Antunes (2007) busca observar se há diferenças entre as empresas brasileiras listadas em diferentes níveis de governança coorporativa no que tange a qualidade da informação contábil, constatando que a adesão a níveis diferenciados de

4 governança corporativa não ocasionou um aumentou no nível de utilização do conservadorismo contábil pelas empresas analisadas. 2.1 Características Observáveis da Firma Dechow e Dichev (2002) listam oito características observáveis da firma, posto que as autoras salientam que mesmo na ausência de gerenciamento de resultados, a qualidade dos accruals poderia estar relacionada a algumas características da firma. A relevância destas características consiste no fato de serem observáveis, ao contrário dos determinantes de oportunidades de gerenciamento. O ciclo operacional, o tamanho da firma, magnitude da volatilidade das vendas, do fluxo de caixa, dos accruals, do lucro, além da freqüência de publicação de lucro negativo da firma e a magnitude dos accrual são as características elencadas pelas autoras. Considera-se que firmas com ciclos operacionais grandes estejam expostas a maiores incertezas. Dessa forma, quanto maior o ciclo operacional, menor a qualidade dos accruals. Já as firmas maiores, geralmente possuem operações mais estáveis e previsíveis e, dessa forma, espera-se que tenham menores maior qualidade dos accruals. Uma alta volatilidade das vendas está ligada a um ambiente operacional instável, o que provocar maiores erros de estimação e, dessa forma, baixa qualidade dos accruals. Uma alta volatilidade do Fluxo de caixa também está relacionada à incerteza e, portanto baixa qualidade dos accruals. Como a mensuração da qualidade dos accruals utilizada pelas autoras é derivada do resíduo dos accruals, uma maior volatilidade da magnitude dos accruals remete baixa qualidade dos mesmos. Levando em consideração que o modelo de Dechow e Dichev (2002) partiu do pressuposto de que o lucro resulta da soma dos fluxos de caixa e accruals, quando ocorre uma alta magnitude da volatilidade dos lucros, se espera que a qualidade da informação seja baixa. As perdas podem indicar fortes choques no ambiente operacional da firma, os quais podem ocasionar maior probabilidade de estimação de erros, fazendo com que a qualidade do accruasl diminua. Assim, quanto maior a freqüência da publicação de Lucro negativo, menor a qualidade do accrual. Como mais accruals aumentam a probabilidade de erro de estimação, considera-se que quanto maior a magnitude dos accruals, menor será a qualidade dos lucros. Sobre isso, Dechow (1994) revela ainda que quanto menor a proporção dos accruals no resultado da firma, maior será a qualidade do lucro, posto que existam menores margens para manipulação das demonstrações contábeis. Como no estudo realizado por Pinho e Costa (2008b) os autores encontraram que as características da firma que podem ser utilizadas como instrumento para qualidade dos accruals são a magnitude da volatilidade do fluxo de caixa e a magnitude dos próprios accruals, essa pesquisa objetiva relacionar a primeira característica com a persistência dos lucros. Ou seja, busca-se relacionar a magnitude da volatilidade dos accruals, que é uma característica observável da firma, com a persistência do lucro. 3. METODOLOGIA DA PESQUISA 3.1 Amostra

5 Foram analisadas empresas brasileiras listadas na Bovespa, no período de 1996 até 2006, que possuíam dados contínuos, resultando em 71 empresas por ano. Entretanto, os dados foram coletados entre 1995 e 2007, pois algumas variáveis foram calculadas pela variação entre saldo final e inicial. Conforme pode ser observado, o período da coleta, após o advento do plano real, foi escolhido, por tratar-se de um momento de estabilidade econômica do país. Os dados da pesquisa foram coletados de acordo com o valor de 31 de dezembro de cada ano, respectivamente. 3.2 Relação entre a Qualidade dos accruals e Persistência nos Lucros A amostra foi dividida em quartis de acordo com a Magnitude da Volatilidade do Fluxo de Caixa Operacional (FCO) de cada portfólio, posto que tal magnitude pode ser utilizada como instrumento para qualidade dos accruals (Pinho; Costa 2008b). Sendo que quanto maior a volatilidade, existe uma menor a qualidade dos accruals (Dichow; Dichev 2002). Assim, o primeiro portfólio é constituído por empresas com menor volatilidade e, portanto maior qualidade dos accruals, enquanto o quarto portfólio engloba as empresas com maior volatilidade da amostra e, dessa forma, apresenta menor qualidade. A partir da separação dos portfólios, calculou-se a persistência de cada um, para verificar-se a relação entre a Volatilidade do Fluxo de Caixa Operacional e a persistência dos Lucros Variáveis Lucro A construção do modelo de accruals desenvolvido por Dechow e Dichev (2002) baseia-se no fato do Lucro refletir a soma do Fluxo de Caixa (FCO) e dos Accruals (AC), conforme a equação 01 abaixo: Lucro = FCO + AC Levando-se em consideração que as autoras encontraram uma forte correlação 1 entre os accruals e a Variação do Capital Circulante Líquido ( CCL) a equação acima, pode ser reescrita de acordo com a seguinte equação 02: Lucro = FCO + CCL Variação do Capital Circulante Líquido A Variação do Capital Circulante ( CCL) pode ser obtida através da metodologia adotada por Souza (2006), conforme a equação 03 abaixo: CCL = ( ACt DPt ) ( ACt 1 DPt 1 ) ( PCt PCt 1) Em que: 1 We also find that Accruals and WC are highly positively correlated (0,75), suggesting that the working capital capture much of the variation in total accruals.

6 AC: Ativo Circulante PC: Passivo Circulante DP: Disponibilidades i: refere-se ao período inicial, no caso 31 de dezembro do ano t-1 f: refere-se ao período final, no caso 31 de dezembro do ano t Fluxo de Caixa Operacional O Fluxo de Caixa Operacional (FCO) foi estimado pelo método indireto, partindo-se do lucro e realizando ajustes com as informações que estão disponíveis em outras demonstrações contábeis como Demonstração do Resultado do Exercício, Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos. Dessa forma, também será utilizado o método aplicado por Souza (2006, p.56) nessa pesquisa, de acordo com a tabela 01 a seguir: Lucro Líquido + Itens que não afetam o Capital Circulante Líquido Ajustado - (SF-SI) Duplicatas a receber - (SF-SI) PCLD - (SF-SI) A receber de Controlada - (SF-SI) Estoques - (SF-SI) Outros Ativos de Curto Prazo +(SF-SI) Fornecedores + (SF-SI) Impostos a pagar + (SF-SI) Provisões + (SF-SI) A pagar a Controladas + (SF-SI) Outros Passivos de Curto Prazo Volatilidade de Fluxo de Caixa A volatilidade do fluxo de caixa é calculada por empresa através do desvio padrão dos fluxos de caixa operacional durante o período utilizado na pesquisa, no caso 1996 a A magnitude da volatilidade do fluxo de caixa das empresas é utilizada para dividir a amostra em quartis. Assim, o primeiro quartil apresenta o portfólio das empresas com menor volatilidade, enquanto o portfólio do último quartil apresenta as empresas com maior volatilidade do fluxo de caixa Persistência do Lucro A persistência do Lucro (L) é medida através do coeficiente (δ) da Regressão abaixo, tendo como variável dependente o Lucro futuro e como variável independente o lucro

7 presente. Dessa forma, quanto maior o coeficiente, maior a persistência. Tal métrica foi utilizada por Dichow e Dichev (2002). A persistência foi calculada por portfólio. L = α + δ + ε t+1 L t Em que: t L: Lucro no período presente (t) ou no período futuro (t+1) α: Constante ε: Resíduo da regressão δ: coeficiente utilizado como métrica para persistência 4. RESULTADOS 4.1 Qualidade dos Accruals e Persistência dos Lucros Os resultados encontrados ao se dividir a amostra em quartis de acordo com a magnitude da volatilidade do Fluxo de Caixa operacional, são reportados na Tabela 02 a seguir: Portifólio Baseados na Magnitude da Volatilidade do Fluxo de Caixa Operacional Portifólio Desv. Resíduos Persistência(δ) R² ajust. Nº observações 1 0,059 0,784*** 0, ,098 0,734*** 0, ,128 0,719*** 0, ,216 0,785*** 0, *, **, ***, para 10%, 5% e 1% respectivamente, do P-Value No caso brasileiro, observou-se que na medida em que a magnitude da volatilidade do Fluxo de Caixa operacional aumenta, a persistência do lucro diminui, apenas até o terceiro portfólio. Ou seja, verificou-se que a qualidade dos accruals diminui, bem como a persistência, até o terceiro portfólio da amostra. Entretanto, no quarto portfólio, em que se encontram as empresas da amostra com menor qualidade, houve uma maior persistência dos lucros, destoando com o resultado dos portfólios anteriores. Tais resultados vão de encontro com os encontrados por Pinho e Costa (2008b), em que não foi encontrado um padrão de comportamento entre qualidade dos accruals e persistência. No entanto, a qualidade dos accruals, no caso dos autores, foi medida pelo desvio dos resíduos da regressão dados em painel, tendo como variável dependente, a variação do capital circulante líquido e como variáveis independentes, os fluxos de caixa operacional no passado, presente e futuro. Os resultados obtidos por Pinho e Costa (2008b) apresentam-se na tabela 03 abaixo: Portifólio Baseados na Magnitude do Desvio Padrão dos Resíduos Portifólio Desv. Resíduos Persistência(δ) R² ajust. Nº observações 1 0,038 0,798*** 0, ,066 0,758*** 0, ,090 0,697*** 0,

8 4 0,168 0,782*** 0, *, **, ***, para 10%, 5% e 1% respectivamente, do P-Value É válido ressaltar, no entanto, que tais resultados não vão ao encontro dos resultados encontrados por Dichow e Dichev (2002) para as empresa americanas, em que na medida que a qualidade dos accruals aumenta, a persistência dos lucros aumenta também, para todos os quintis da amostra utilizada. Possivelmente, devido ao tamanho exíguo de amostra que é disponível, os resultados obtidos nessa pesquisa não seguem um padrão. Cada quartil da amostra contou com 198 observações, excluindo o terceiro quartil que contou apenas com 187, já na pesquisa de Dichow e Dichev (2002) cada quintil contava com 3047 observações. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS A relação entre a qualidade dos accruals e persistência dos lucros, em que uma maior qualidade, ou seja, uma volatilidade menor do fluxo de caixa resulta em maior persistência dos lucros, não se mostrou evidente. Os resultados corroboram com os encontrados por Pinho e Costa (2008b) para as empresas brasileiras listadas na Bovespa, mas vão de encontro com os resultados obtidos pesquisa de Dechow e Dichev (2002) para empresas americanas. É válido salientar ainda, que a pesquisa apresenta algumas limitações, posto que a amostra utilizada pode ser considerada pequena quando comparada a amostra utilizada por Dechow e Dichev (2002). Além disso, a variável Fluxo de Caixa Operacional, não foi divulgada pelas companhias nos anos da amostra, por não ser obrigatória, até então. Dessa forma, o Fluxo de Caixa operacional foi estimado de forma indireta. Assim sendo, sugere-se como tema para pesquisas futuras uma exploração mais aprofundada da relação entre persistência nos lucros e qualidade dos accruals. Tendo a qualidade medida tanto através do desvio dos resíduos e do valor absoluto dos accruals, como pela volatilidade do fluxo de caixa operacional. Buscando verificar, se existem diferentes comportamentos entre os setores da economia e, se os resultados permanecem iguais caso a amostra seja modificada, incluindo e/ou excluindo alguns anos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALMEIDA, Juan Carlos Góes de; SCALZER, Rodrigo Simonassi; COSTA, Fábio Moraes. Níveis Diferenciados de Governança Corporativa da Bovespa e Grau de Conservadorismo: Estudo Empírico em Companhias Abertas Listadas na Bovespa. In: 6º CONGRESSO USP DE CONTROLADORIA E CONTABILIDADE, 2006, São Paulo (SP). Anais em CD-Rom, 27 a 28 de jul ANTUNES, Gustavo Amorim. Impacto da adesão aos níveis de governança da Bovespa na Qualidade da Informação Contábil: Uma investigação acerca da oportunidade, relevância e do conservadorismo contábil utilizando dados em painel. Dissertação [Mestrado em Contabilidade] Programa de Pós-Graduação em Ciências Contábeis da FUCAPE, 2007.

9 BALL, Ray; SHIVAKUMAR Lakshmanan: Earnings quality UK private firms: comparative loss recognition timeliness. Journal of Accounting and Economics, v. 39, n. 1, p , BARTH, Mary E.et al. Accruals and the predictions of future cash flows. The Accounting Review, v. 76. Jan BOWEN, Robert et al. The incremental information content of accruals versus cash flows. The Accounting Review, vol. 62 October BUSHMAN, Robert; PIOTROSKI, J. D. Financial reporting incentives for conservative accounting: The influence of legal and political institutions. Fothcoming Journal of Accounting and Economics, January Disponível em: Acesso em: 30 Jan CHENG, C. S. et al. Earnings Permanence and the incremental information content of cash flows operations. Journal Accounting Review, vol. 34, Spring CHENG, C. S; HOLLIE, Dana. The usefulness of core and non-core cash flows form operations. Working Paper, January COELHO, Antônio Carlos Dias. Qualidade Informacional e Conservadorismo nos Resultados Contábeis Publicados no Brasil. Tese [Doutorado em Ciências Contábeis] Departamento de Contabilidade e Atuária, Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, Universidade de São Paulo, São Paulo, DECHOW, Patricia M. Accounting earnings and cash flows as measures of firm performance: the role of accounting accruals. Journal of Accounting and Economics, vol. 19, DECHOW, Patricia M. et al. The relations between earnings and cash flows. Journal of Accounting and Economics, No 25, DECHOW, Patricia M; DICHEV, Ilia D. The Quality of the Accruals and Earnings: the role of accruals estimation errors.the Accounting Review, vol.77, FINGER, Catherine. A. The Ability of Earnings to Predictive Future Earnings and Cash Flow. Journal Accounting Research, vol. 32, Autumn 1994.

10 FREZATTI, Fabio. Contribuição para o estudo da complementaridade do lucro e do fluxo de caixa na gestão de negócios no ambiente empresarial brasileiro. São Paulo, Tese (Doutorado em Ciências Contábeis)- Programa de Pós-Graduação em Ciências Contábeis, departamento de Contabilidade e Atuária, Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo. GREENBERG, Robert R. et al. Earnings versus cash flow as a predictor of future cash flow measures. Journal of Accounting, Auditing and Finance, vol. 1, LOPES, A; MARTINS, E. Teoria da Contabilidade: Uma Nova Abordagem. São Paulo: Editora Atlas S.A; Cap. 2, PENMAN, Stephen H.; ZHANG, Xiao-Jun. Accounting Conservatism, the Quality of Earnings, and Stock Returns. Working Paper Disponível em: Acessado em: 19 set PINHO, Rafaela Módolo; COSTA, Fábio Moraes. Qualidade de accruals e Persistência dos Lucros em Firmas Brasileiras Listadas na Bovespa. Apresentado no XI Fórum de Estudantes Ciências Contábeis, 2008, Espírito Santo PINHO, Rafaela Módolo; COSTA, Fábio Moraes. Modelo de accruals Aplicado nas Firmas Brasileiras Listadas na Bovespa. In: XXXII ENANPAD, 2008, Rio de Janeiro (RJ). Anais em CD-Rom, 07 a 10 de setembro de SALLOTI, Bruno Meirelles. Demonstrações dos Fluxos de Caixa: um estudo empírico sobre o fluxo de caixa das atividades operacionais. São Paulo, Tese (Mestrado em Ciências Contábeis)- Programa de Pós-Graduação em Ciências Contábeis, departamento de Contabilidade e Atuária, Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo. SLOAN, Richard G. Do stock prices fully reflect information in accruals and cash flows about future earnings? The Accounting Review, vol. 71, July SOUZA, Manuela S. Fluxo de Caixa por Regime de Competência. São Paulo, Tese (Mestrado em Ciências Contábeis)- Programa de Pós-Graduação em Ciências Contábeis, departamento de Contabilidade e Atuária, Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo. WATTS, Ross L. Conservatism in accounting Part I: explications and implications. Accounting Horizons. Vol. 17, n. 3, p , Set, 2003a.

Neste contexto, o Fluxo de Caixa torna-se ferramenta indispensável para planejamento e controle dos recursos financeiros de uma organização.

Neste contexto, o Fluxo de Caixa torna-se ferramenta indispensável para planejamento e controle dos recursos financeiros de uma organização. UNIDADE II FLUXOS DE CAIXA Em um mercado competitivo, a gestão eficiente dos recursos financeiros, torna-se imprescindível para o sucesso da organização. Um bom planejamento do uso dos recursos aliado

Leia mais

A IMPORTÃNCIA DO CAPITAL DE GIRO E ALGUMAS SOLUÇÕES PARA O PROBLEMA DE CAPITAL DE GIRO

A IMPORTÃNCIA DO CAPITAL DE GIRO E ALGUMAS SOLUÇÕES PARA O PROBLEMA DE CAPITAL DE GIRO A IMPORTÃNCIA DO CAPITAL DE GIRO E ALGUMAS SOLUÇÕES PARA O PROBLEMA DE CAPITAL DE GIRO Este artigo cientifico, apresenta de maneira geral e simplificada, a importância do capital de giro para as empresas,

Leia mais

Sumário. 1 Introdução. Demonstrações Contábeis Decifradas. Aprendendo Teoria

Sumário. 1 Introdução. Demonstrações Contábeis Decifradas. Aprendendo Teoria Sumário 1 Introdução... 1 2 Instrumentos Financeiros e Conceitos Correlatos... 2 3 Classificação e Avaliação de Instrumentos Financeiros... 4 4 Exemplos s Financeiros Disponíveis para Venda... 7 4.1 Exemplo

Leia mais

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL Renara Tavares da Silva* RESUMO: Trata-se de maneira ampla da vitalidade da empresa fazer referência ao Capital de Giro, pois é através deste que a mesma pode

Leia mais

Adoção e Aplicação da IFRS

Adoção e Aplicação da IFRS IFRS Normas internacionais de contabilidade PARTE I Adoção e Aplicação da IFRS AULA 2 Prof. MSc. Márcio de Souza e Silva Objetivos: Compreender como adotar e implementar pela primeira vez as normas internacionais

Leia mais

- Gestão Financeira 1 -

- Gestão Financeira 1 - 1 Cap 2 - Administração do Capital de Giro 2.1 Introdução 2.2 O capital circulante e capital circulante líquido 2.3 Políticas de gerenciamento do capital circulante 2.4 Capital de Giro Próprio 2.5 Capital

Leia mais

Prof. Me. Alexandre Saramelli. Unidade III ESTRUTURA DAS

Prof. Me. Alexandre Saramelli. Unidade III ESTRUTURA DAS Prof. Me. Alexandre Saramelli Unidade III ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Estrutura das demonstrações contábeis Dividida em quatro Unidades: Unidade I 1. Demonstração de Lucros e Prejuízos Acumulados

Leia mais

Fundamentos Decifrados de Contabilidade

Fundamentos Decifrados de Contabilidade 1 Resultado... 1 1.1 Receitas... 1 1.2 Despesas... 3 1.3 Ajustes... 6 2 Os conceitos de capital e de manutenção do capital... 7 1 Resultado O resultado é a medida mais utilizada para aferir a performance

Leia mais

INVESTIMENTO A LONGO PRAZO 1. Princípios de Fluxo de Caixa para Orçamento de Capital

INVESTIMENTO A LONGO PRAZO 1. Princípios de Fluxo de Caixa para Orçamento de Capital 5 INVESTIMENTO A LONGO PRAZO 1. Princípios de Fluxo de Caixa para Orçamento de Capital 1.1 Processo de decisão de orçamento de capital A decisão de investimento de longo prazo é a decisão financeira mais

Leia mais

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO Olá, pessoal! Hoje trago uma aula sobre a Demonstração do Valor Adicionado DVA, que foi recentemente tornada obrigatória para as companhias abertas pela Lei 11.638/07, que incluiu o inciso V ao art. 176

Leia mais

Abril Educação S.A. Informações Pro Forma em 31 de dezembro de 2011

Abril Educação S.A. Informações Pro Forma em 31 de dezembro de 2011 Informações Pro Forma em 31 de dezembro de 2011 RESULTADOS PRO FORMA NÃO AUDITADOS CONSOLIDADOS DA ABRIL EDUCAÇÃO As informações financeiras consolidadas pro forma não auditadas para 31 de dezembro de

Leia mais

IBRACON NPC nº 20 - DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

IBRACON NPC nº 20 - DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA IBRACON NPC nº 20 - DEMONSTRAÇÃO DOS FLUOS DE CAIA Princípios Contábeis Aplicáveis 1. A 'Demonstração dos Fluxos de Caixa' refletirá as transações de caixa oriundas: a) das atividades operacionais; b)

Leia mais

A nova visão da. Contabilidade Aplicada ao Setor Público

A nova visão da. Contabilidade Aplicada ao Setor Público A nova visão da Contabilidade Aplicada ao Setor Público Constituição Federal Lei de Responsabilidade Fiscal 101/2000 Lei 4.320/64 Finanças Públicas Lei 12.249/2010 Conselho Federal de Contabilidade Lei

Leia mais

A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma empresa

A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma empresa Instituto de Educação Tecnológica Pós-graduação Engenharia de Custos e Orçamentos Turma 01 10 de outubro de 2012 A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma

Leia mais

2.1. Referencial Histórico sobre o Modelo Tradicional de Liquidez

2.1. Referencial Histórico sobre o Modelo Tradicional de Liquidez 18 2 Modelo de Liquidez Este capitulo tem por objetivo apresentar uma revisão bibliográfica do referencial histórico dos modelos de avaliação empresarial por meio da utilização dos indicadores de liquidez

Leia mais

PLANEJAR, ELABORAR E CUMPRIR METAS

PLANEJAR, ELABORAR E CUMPRIR METAS PLANEJAR, ELABORAR E CUMPRIR METAS Fernanda Micaela Ribeiro Theiss Prof. Ademar Lima Júnior Centro Universitário Leonardo da Vinci UNIASSELVI Bacharelado em Ciências Contábeis (CTB 561) 14/05/2012 RESUMO

Leia mais

Previsão da Necessidade de Capital de Giro utilizando os preceitos do Modelo de Entrada- Saída de Leontief

Previsão da Necessidade de Capital de Giro utilizando os preceitos do Modelo de Entrada- Saída de Leontief Previsão da Necessidade de Capital de Giro utilizando os preceitos do Modelo de Entrada- Saída de Leontief Adriano Antonio Nuintin Andréa Salvi Carlos Alberto Grespan Bonacim Evandro Marcos Saidel Ribeiro

Leia mais

Demonstrações Financeiras Externas

Demonstrações Financeiras Externas P A R T E I D e m o n s t r a ç õ e s F i n a n c e i r a s p a r a G e r e n t e s 16 C A P Í T U L O 2 Demonstrações Financeiras Externas O que o mundo sabe sobre sua empresa As demonstrações financeiras

Leia mais

TÓPICO ESPECIAL DE CONTABILIDADE: IR DIFERIDO

TÓPICO ESPECIAL DE CONTABILIDADE: IR DIFERIDO TÓPICO ESPECIAL DE CONTABILIDADE: IR DIFERIDO! O que é diferimento?! Casos que permitem a postergação do imposto.! Diferimento da despesa do I.R.! Mudança da Alíquota ou da Legislação. Autores: Francisco

Leia mais

Professor conteudista: Hildebrando Oliveira

Professor conteudista: Hildebrando Oliveira Contabilidade Professor conteudista: Hildebrando Oliveira Sumário CONTABILIDADE Unidade I 1 CONCEITO DE CONTABILIDADE...1 2 OBJETO DA CONTABILIDADE...2 3 O BALANÇO PATRIMONIAL...3 4 A CONTA...4 O RESULTADO...6

Leia mais

ANÁLISE E APLICAÇÃO DOS ÍNDICES DE LIQUIDEZ APLICADOS AS EMPRESAS EM GERAL COM BASE EM SEUS EMONSTRATIVOS CONTÁBEIS

ANÁLISE E APLICAÇÃO DOS ÍNDICES DE LIQUIDEZ APLICADOS AS EMPRESAS EM GERAL COM BASE EM SEUS EMONSTRATIVOS CONTÁBEIS ANÁLISE E APLICAÇÃO DOS ÍNDICES DE LIQUIDEZ APLICADOS AS EMPRESAS EM GERAL COM BASE EM SEUS EMONSTRATIVOS CONTÁBEIS PAULO NAZARENO CARDOSO DA SILVA GRADUANDO DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS UNIVERSIDADE

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA «

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA « CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA «21. O sistema de intermediação financeira é formado por agentes tomadores e doadores de capital. As transferências de recursos entre esses agentes são

Leia mais

Como elaborar o fluxo de caixa pelo método indireto? - ParteI

Como elaborar o fluxo de caixa pelo método indireto? - ParteI Como elaborar o fluxo de caixa pelo método indireto? - ParteI! Como determinar a geração interna de caixa?! Como determinar a geração operacional de caixa?! Entendendo a formação de caixa de uma empresa!

Leia mais

6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro

6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro TÍTULO : PLANO CONTÁBIL DAS INSTITUIÇÕES DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL - COSIF 1 6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro 1. Aplicação 1- As instituições

Leia mais

Boletim. Contabilidade Internacional. Manual de Procedimentos

Boletim. Contabilidade Internacional. Manual de Procedimentos Boletim Manual de Procedimentos Contabilidade Internacional Custos de transação e prêmios na emissão de títulos e valores mobiliários - Tratamento em face do Pronunciamento Técnico CPC 08 - Exemplos SUMÁRIO

Leia mais

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADE

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADE PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADE 1. Introdução No dia 28 de maio de 2010 houve uma atualização na Resolução CFC 750/93 para a Resolução CFC 1282/10, com o intuito de assegurar a aplicação correta das normas

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Com relação a conceitos, objetivos e finalidades da contabilidade, julgue os itens que se seguem. 51 Auxiliar um governo no processo de fiscalização tributária é uma das finalidades

Leia mais

Análise Econômico-Financeira

Análise Econômico-Financeira Universidade Federal do Pará Curso de Ciências Contábeis Departamento de Contabilidade Análise Econômico-Financeira Gilvan Pereira Brito 0301007601 Belém-Pará 2007 1 Universidade Federal do Pará Curso

Leia mais

3 Métricas para Gerenciamento de Riscos em Empresas Não Financeiras

3 Métricas para Gerenciamento de Riscos em Empresas Não Financeiras 24 3 Métricas para Gerenciamento de Riscos em Empresas Não Financeiras Neste capítulo são apresentadas algumas métricas utilizadas em gerenciamento de riscos em companhias não financeiras, fazendo um resumo

Leia mais

IFRS TESTE DE RECUPERABILIDADE CPC 01 / IAS 36

IFRS TESTE DE RECUPERABILIDADE CPC 01 / IAS 36 IFRS TESTE DE RECUPERABILIDADE CPC 01 / IAS 36 1 Visão geral O CPC 01 é a norma que trata do impairment de ativos ou, em outras palavras, da redução ao valor recuperável de ativos. Impairment ocorre quando

Leia mais

ORIENTAÇÃO TÉCNICA GERAL OTG 1000, DE 21 DE OUTUBRO DE 2015

ORIENTAÇÃO TÉCNICA GERAL OTG 1000, DE 21 DE OUTUBRO DE 2015 ORIENTAÇÃO TÉCNICA GERAL OTG 1000, DE 21 DE OUTUBRO DE 2015 Aprova a OTG 1000 que dispõe sobre modelo contábil para microempresa e empresa de pequeno porte O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício

Leia mais

10. Balanço Patrimonial. 10.1 Plano de Contas

10. Balanço Patrimonial. 10.1 Plano de Contas 10. Balanço Patrimonial 10.1 Plano de Contas É um elemento sistematizado e metódico de todas as contas movimentadas por uma empresa. Cada empresa deverá ter seu próprio plano de contas de acordo com suas

Leia mais

Instituto Odeon - Filial Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2012 e relatório de revisão dos auditores independentes

Instituto Odeon - Filial Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2012 e relatório de revisão dos auditores independentes Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de e relatório de revisão dos auditores independentes Relatório de revisão dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras Aos Administradores

Leia mais

Unidade III AVALIAÇÃO DE EMPRESAS. Prof. Rubens Pardini

Unidade III AVALIAÇÃO DE EMPRESAS. Prof. Rubens Pardini Unidade III AVALIAÇÃO DE EMPRESAS Prof. Rubens Pardini Conteúdo programático Unidade I Avaliação de empresas metodologias simples Unidade II Avaliação de empresas metodologias aplicadas Unidade III Avaliação

Leia mais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS REVISÃO CPC Nº. 2. Pronunciamento Técnico PME Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas e Glossário de Termos

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS REVISÃO CPC Nº. 2. Pronunciamento Técnico PME Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas e Glossário de Termos COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS REVISÃO CPC Nº. 2 Pronunciamento Técnico PME Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas e Glossário de Termos 1. Fica alterada a alínea (b), do item 1.3, como segue:

Leia mais

NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE TÉCNICA DO SETOR PÚBLICO NBCT (IPSAS)

NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE TÉCNICA DO SETOR PÚBLICO NBCT (IPSAS) NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE TÉCNICA DO SETOR PÚBLICO NBCT (IPSAS) Temas para Discussão 1) DISPOSIÇÕES GERAIS 2) DEFINIÇÕES GERAIS 3) CARACTERÍSTICAS E ATRIBUTOS DA INFORMAÇÃO DE CUSTOS 4) EVIDENCIAÇÃO

Leia mais

A EVOLUÇÃO DO PIB PARANAENSE - 2009 A 2014

A EVOLUÇÃO DO PIB PARANAENSE - 2009 A 2014 A EVOLUÇÃO DO PIB PARANAENSE - 2009 A 2014 Marcelo Luis Montani marcelo.montani@hotmail.com Acadêmico do curso de Ciências Econômicas/UNICENTRO Mônica Antonowicz Muller monicamuller5@gmail.com Acadêmica

Leia mais

RELATÓRIO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS CONGLOMERADO FINANCEIRO PETRA 1º Tri 2014 gr

RELATÓRIO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS CONGLOMERADO FINANCEIRO PETRA 1º Tri 2014 gr 1. Introdução 2. Áreas de Atuação 3. Estrutura de Gerenciamento de Riscos 4. Apetite ao Risco 5. Informações Qualitativas 5.1 Risco de Crédito 5.2 Risco de Mercado 5.3 Risco de Liquidez 5.4 Risco Operacional

Leia mais

Inepar Telecomunicações S.A. Demonstrações Contábeis em 31 de dezembro de 2008 e 2007

Inepar Telecomunicações S.A. Demonstrações Contábeis em 31 de dezembro de 2008 e 2007 80 Inepar Telecomunicações S.A. Demonstrações Contábeis em 31 de dezembro de 2008 e 2007 Parecer dos Auditores Independentes 81 Aos Acionistas da Inepar Telecomunicações S.A Curitiba - PR 1. Examinamos

Leia mais

FINANÇAS EM PROJETOS DE TI

FINANÇAS EM PROJETOS DE TI FINANÇAS EM PROJETOS DE TI 2012 Exercícios de Fixação e Trabalho em Grupo - 2 Prof. Luiz Carlos Valeretto Jr. 1 1. O valor de depreciação de um item é seu: a) Valor residual. b) Custo inicial menos despesas

Leia mais

IBRACON NPC nº 25 - CONTABILIZAÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONSTRIBUIÇÃO SOCIAL

IBRACON NPC nº 25 - CONTABILIZAÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONSTRIBUIÇÃO SOCIAL IBRACON NPC nº 25 - CONTABILIZAÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONSTRIBUIÇÃO SOCIAL PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS APLICÁVEIS 1. Este pronunciamento tem por objetivo normatizar o tratamento contábil do imposto de

Leia mais

Divulgação de Resultados 3T15

Divulgação de Resultados 3T15 São Paulo - SP, 4 de Novembro de 2015. A Tarpon Investimentos S.A. ( Tarpon ou Companhia ), por meio de suas subsidiárias, realiza a gestão de fundos e carteiras de investimentos em bolsa e private equity

Leia mais

Tópicos Especiais de Análise de Balanços

Tópicos Especiais de Análise de Balanços Tópicos Especiais de Análise de Balanços 1- ECONÔMICO X FINANCEIRO Talvez não existam palavras mais empregadas no mundo dos negócios do que econômico e financeiro. Econômico: Refere-se a lucro, no sentido

Leia mais

ASPECTOS CONCEITUAIS OBJETIVOS planejamento tomada de decisão

ASPECTOS CONCEITUAIS OBJETIVOS planejamento tomada de decisão FACULDADES INTEGRADAS DO TAPAJÓS DISCIPLINA: CONTABILIDADE GERENCIAL PROFESSOR: JOSÉ DE JESUS PINHEIRO NETO ASSUNTO: REVISÃO CONCEITUAL EM CONTABILIDADE DE CUSTOS ASPECTOS CONCEITUAIS A Contabilidade de

Leia mais

1 Introdução. futuras, que são as relevantes para descontar os fluxos de caixa.

1 Introdução. futuras, que são as relevantes para descontar os fluxos de caixa. 1 Introdução A grande maioria dos bancos centrais tem como principal ferramenta de política monetária a determinação da taxa básica de juros. Essa taxa serve como balizamento para o custo de financiamento

Leia mais

AUTOR(ES): ARIANE BUENO DOS SANTOS, ANA PAULA CILOTTI, CLARISSA REIS SILVA

AUTOR(ES): ARIANE BUENO DOS SANTOS, ANA PAULA CILOTTI, CLARISSA REIS SILVA TÍTULO: MODELOS DE QUALIDADE DA INFORMAÇÃO CONTÁBIL. CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS SUBÁREA: INSTITUIÇÃO: FACULDADE DE JAGUARIÚNA AUTOR(ES): ARIANE BUENO DOS SANTOS, ANA PAULA

Leia mais

FAQ: Parametrização para Contabilização

FAQ: Parametrização para Contabilização TDN > Softwares de Gestão > RM > Recursos Humanos > Administração de Pessoal > FAQ FAQ: Parametrização para Contabilização Produto: Ambiente: RM Unspecified Versão: 11.0 Avaliação A principal finalidade

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO, ATUÁRIA, CONTABILIDADE E SECRETARIADO DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO, ATUÁRIA, CONTABILIDADE E SECRETARIADO DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO, ATUÁRIA, CONTABILIDADE E SECRETARIADO DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO Administração e Análise Financeira e Orçamentária 2 Copyright Pereira,

Leia mais

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 1) Considere os demonstrativos a seguir: Balanço Patrimonial em 31.12.2011 Ativo Passivo Ativo Circulante R$ 252.000,00 Passivo Circulante R$ 168.000,00 Ativo Imobilizado R$ 348.000,00

Leia mais

Questões de Concursos Tudo para você conquistar o seu cargo público www.qconcursos.com ]

Questões de Concursos Tudo para você conquistar o seu cargo público www.qconcursos.com ] 01 - Q223454A contabilidade foi definida no I Congresso Brasileiro de Contabilidade como: a ciência que estuda e pratica as funções de orientação, controle e registro relativo aos atos e fatos da administração

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA PARA A AUDITORIA DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO PRODAF

TERMO DE REFERÊNCIA PARA A AUDITORIA DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO PRODAF TERMO DE REFERÊNCIA PARA A AUDITORIA DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO PRODAF Introdução 1. O Estado do Piauí celebrou com o Banco Interamericano de Desenvolvimento - BID, em 22 de outubro de 2010, o Contrato

Leia mais

PARECER DE ORIENTAÇÃO CVM Nº 17, DE 15 DE FEVEREIRO DE 1989.

PARECER DE ORIENTAÇÃO CVM Nº 17, DE 15 DE FEVEREIRO DE 1989. 1. INTRODUÇÃO EMENTA: Procedimentos a serem observados pelas companhias abertas e auditores independentes na elaboração e publicação das demonstrações financeiras, do relatório da administração e do parecer

Leia mais

Unidade II AVALIAÇÃO DE EMPRESAS. Prof. Rubens Pardini

Unidade II AVALIAÇÃO DE EMPRESAS. Prof. Rubens Pardini Unidade II AVALIAÇÃO DE EMPRESAS Prof. Rubens Pardini Conteúdo programático Unidade I Avaliação de empresas metodologias simples Unidade II Avaliação de empresas metodologias aplicadas Unidade III Avaliação

Leia mais

Princípios Fundamentais Contabilidade

Princípios Fundamentais Contabilidade Princípios Fundamentais Contabilidade 1 Princípios Contábeis. Resolução CFC 750 de 29 de dezembro de 1993. Art. 3 São Princípios de Contabilidade:(2) I o da ENTIDADE; II o da CONTINUIDADE; III o da OPORTUNIDADE;

Leia mais

De acordo com a NBC TG16(R1), estoques, seu item número 9 define como os estoques devem ser mensurados, assim transcrito abaixo:

De acordo com a NBC TG16(R1), estoques, seu item número 9 define como os estoques devem ser mensurados, assim transcrito abaixo: PROVA BACHAREL PRIMEIRO EXAME DE SUFICIÊNCIA 2014. TESE PARA RECURSOS Questão 1 De acordo com a NBC TG16(R1), estoques, seu item número 9 define como os estoques devem ser mensurados, assim transcrito

Leia mais

Transcrição da Teleconferência Resultados do 3T09 - Inpar 18 de novembro de 2009

Transcrição da Teleconferência Resultados do 3T09 - Inpar 18 de novembro de 2009 Transcrição da Teleconferência Resultados do 3T09 - Inpar 18 de novembro de 2009 Bom dia, e obrigada por aguardarem. Sejam bem-vindos à teleconferência da Inpar para discussão dos resultados referentes

Leia mais

Relatório dos auditores independentes. Demonstrações contábeis Em 31 de dezembro de 2014 e 2013

Relatório dos auditores independentes. Demonstrações contábeis Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 Relatório dos auditores independentes Demonstrações contábeis MAA/MFD/YTV 2547/15 Demonstrações contábeis Conteúdo Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações contábeis Balanços patrimoniais

Leia mais

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCO E CONTROLES INTERNOS CAPITAL GESTÃO E INVESTIMENTOS LTDA

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCO E CONTROLES INTERNOS CAPITAL GESTÃO E INVESTIMENTOS LTDA POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCO E CONTROLES INTERNOS CAPITAL GESTÃO E INVESTIMENTOS LTDA MAIO 2016 POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCO E CONTROLES INTERNOS 1 Objetivo Em conformidade com a IN-CVM 558/2015 esse documento

Leia mais

VARIAÇÕES DE PREÇOS NOS ESTOQUES E SEUS IMPACTOS NO FLUXO DE CAIXA DE EMPRESAS COMERCIAIS

VARIAÇÕES DE PREÇOS NOS ESTOQUES E SEUS IMPACTOS NO FLUXO DE CAIXA DE EMPRESAS COMERCIAIS VARIAÇÕES DE PREÇOS NOS ESTOQUES E SEUS IMPACTOS NO FLUXO DE CAIXA DE EMPRESAS COMERCIAIS Barbieri, Geraldo* Kume, Ricardo* Seidel, André* *Faculdade de Economia e Administração. Universidade de São Paulo

Leia mais

Norma Interpretativa 2 Uso de Técnicas de Valor Presente para mensurar o Valor de Uso

Norma Interpretativa 2 Uso de Técnicas de Valor Presente para mensurar o Valor de Uso Norma Interpretativa 2 Uso de Técnicas de Valor Presente para mensurar o Valor de Uso Esta Norma Interpretativa decorre da NCRF 12 - Imparidade de Activos. Sempre que na presente norma existam remissões

Leia mais

ANÁLISE AVANÇADA DO PONTO DE EQUILÍBRIO DE UMA EMPRESA

ANÁLISE AVANÇADA DO PONTO DE EQUILÍBRIO DE UMA EMPRESA ANÁLISE AVANÇADA DO PONTO O que é Ponto de Equilíbrio? Quais são as hipóteses consideradas para análise do Ponto de Equilíbrio? Como determinar as várias modalidades do Ponto de Equilíbrio? Como elaborar

Leia mais

APLICAÇÃO DOS MÉTODOS DE CUSTEIO: VARIÁVEL E POR ABSORÇÃO, PARA O PROCESSO DECISÓRIO GERENCIAL DOS CUSTOS

APLICAÇÃO DOS MÉTODOS DE CUSTEIO: VARIÁVEL E POR ABSORÇÃO, PARA O PROCESSO DECISÓRIO GERENCIAL DOS CUSTOS APLICAÇÃO DOS MÉTODOS DE CUSTEIO: VARIÁVEL E POR ABSORÇÃO, PARA O PROCESSO DECISÓRIO GERENCIAL DOS CUSTOS ANACLETO G. 1 1. INTRODUÇÃO Este estudo tem a finalidade de apuração dos resultados aplicados pelos

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ BACHARELADO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS LIQUIDEZ: A CAPACIDADE DE PAGAMENTO DAS EMPRESAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ BACHARELADO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS LIQUIDEZ: A CAPACIDADE DE PAGAMENTO DAS EMPRESAS UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ BACHARELADO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS LIQUIDEZ: A CAPACIDADE DE PAGAMENTO DAS EMPRESAS JOÃO RICARDO PINTO MACIEL BELÉM 2007 RESUMO O Presente artigo tem o objetivo de enaltecer

Leia mais

A Influência dos Accruals na Relevância do Fluxo de Caixa e do Lucro Líquido

A Influência dos Accruals na Relevância do Fluxo de Caixa e do Lucro Líquido A Influência dos Accruals na Relevância do Fluxo de Caixa e do Lucro Líquido Autoria: Mara Jane Contrera Malacrida, Marina Mitiyo Yamamoto, Gerlando Augusto Sampaio Franco de Lima Resumo O estudo tem como

Leia mais

Eólica Faísa V Geração e Comercialização de Energia Elétrica S.A.

Eólica Faísa V Geração e Comercialização de Energia Elétrica S.A. Balanço patrimonial em 31 de dezembro Ativo 2012 2011 Passivo e patrimônio líquido 2012 2011 (Não auditado) (Não auditado) Circulante Circulante Caixa e equivalentes de caixa (Nota 4) 415 7 Fornecedores

Leia mais

ITR - Informações Trimestrais - 30/06/2013 - CEMEPE INVESTIMENTOS SA Versão : 1. Composição do Capital 1. Balanço Patrimonial Ativo 2

ITR - Informações Trimestrais - 30/06/2013 - CEMEPE INVESTIMENTOS SA Versão : 1. Composição do Capital 1. Balanço Patrimonial Ativo 2 Índice Dados da Empresa Composição do Capital 1 DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 2 Balanço Patrimonial Passivo 3 Demonstração do Resultado 4 Demonstração do Resultado Abrangente 5 Demonstração

Leia mais

Demonstrativo da Composição e Diversificação da Carteira

Demonstrativo da Composição e Diversificação da Carteira Demonstrativo da Composição e Diversificação da Carteira Mês/Ano: 31 de março de 2016 Nome do Fundo: Alfa I - Fundo Mútuo de CNPJ: 03.919.892/0001-17 Administrador: Banco Alfa de Investimento S.A. CNPJ:

Leia mais

A UTILIZAÇÃO DOS MÉTODOS QUANTITATIVOS PELA CONTABILIDADE PARA OTIMIZAÇÃO DE RECEITAS E RACIONALIZAÇÃO DE CUSTOS

A UTILIZAÇÃO DOS MÉTODOS QUANTITATIVOS PELA CONTABILIDADE PARA OTIMIZAÇÃO DE RECEITAS E RACIONALIZAÇÃO DE CUSTOS 1 A UTILIZAÇÃO DOS MÉTODOS QUANTITATIVOS PELA CONTABILIDADE PARA OTIMIZAÇÃO DE RECEITAS E RACIONALIZAÇÃO DE CUSTOS Sandra Figueiredo Heber Moura RESUMO A utilização de modelos contábeis baseados em métodos

Leia mais

ÍNDICES DE LUCRATIVIDADE E DESEMPENHO: IMPORTANTES FERRAMENTAS PARA ANÁLISE FINANCEIRA DA EMPRESA

ÍNDICES DE LUCRATIVIDADE E DESEMPENHO: IMPORTANTES FERRAMENTAS PARA ANÁLISE FINANCEIRA DA EMPRESA ÍNDICES DE LUCRATIVIDADE E DESEMPENHO: IMPORTANTES FERRAMENTAS PARA ANÁLISE FINANCEIRA DA EMPRESA KELLY RIBEIRO DE SOUZA Graduanda do Curso de Ciências Contábeis da Universidade Federal do Pará. kellysouza@oi.com.br

Leia mais

Pelotas, 24 de abril de 2012 Disciplina: Economia CAPITAL DE GIRO. Professor Alejandro Martins..

Pelotas, 24 de abril de 2012 Disciplina: Economia CAPITAL DE GIRO. Professor Alejandro Martins.. 1) Qual a definição de Capital Circulante Líquido- CCL? 2) O que são recursos não onerosos? 3) Qual o objetivo da administração do capital de giro? 4) Como podemos medir o risco e o retorno de uma empresa?

Leia mais

FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS BALANÇO

FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS BALANÇO relatório de contas 2 FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS BALANÇO FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS 3 4 FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

Leia mais

3. PESQUISA. 3.1.Tipo de Pesquisa

3. PESQUISA. 3.1.Tipo de Pesquisa 34 3. PESQUISA Esse capítulo tem o objetivo de definir o tipo da pesquisa, descrever os meios de investigação utilizados, definir o tipo de universo e a amostra que melhor se molda à pesquisa. Esse capítulo

Leia mais

NORMA CONTABILISTICA E DE RELATO FINANCEIRO 1 ESTRUTURA E CONTEÚDO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

NORMA CONTABILISTICA E DE RELATO FINANCEIRO 1 ESTRUTURA E CONTEÚDO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS NORMA CONTABILISTICA E DE RELATO FINANCEIRO 1 ESTRUTURA E CONTEÚDO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Esta Norma Contabilística e de Relato Financeiro tem por base a Norma Internacional de Contabilidade IAS

Leia mais

A presente seção apresenta e especifica as hipótese que se buscou testar com o experimento. A seção 5 vai detalhar o desenho do experimento.

A presente seção apresenta e especifica as hipótese que se buscou testar com o experimento. A seção 5 vai detalhar o desenho do experimento. 4 Plano de Análise O desenho do experimento realizado foi elaborado de forma a identificar o quão relevantes para a explicação do fenômeno de overbidding são os fatores mencionados na literatura em questão

Leia mais

DELIBERAÇÃO CVM Nº 534, DE 29 DE JANEIRO DE 2008

DELIBERAÇÃO CVM Nº 534, DE 29 DE JANEIRO DE 2008 TEXTO INTEGRAL DA, COM AS ALTERAÇÕES INTRODUZIDAS PELA DELIBERAÇÃO CVM Nº 624, DE 28 DE JANEIRO DE 2010 (DOCUMENTO DE REVISÃO CPC Nº 01) Aprova o Pronunciamento Técnico CPC 02 do Comitê de Pronunciamentos

Leia mais

O QUE É CFROI CASH FLOW RETURN ON

O QUE É CFROI CASH FLOW RETURN ON 1 O QUE É CFROI CASH FLOW RETURN ON Métricas de Retorno Os direcionadores do retorno total do acionista -TSR O CFROI passo a passo Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br) Administrador de Empresas graduado

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL. Adquira esta e outras aulas em www.acheiconcursos.com.br CONCURSO PÚBLICO PARA TÉCNICO DA RECEITA FEDERAL

CONTABILIDADE GERAL. Adquira esta e outras aulas em www.acheiconcursos.com.br CONCURSO PÚBLICO PARA TÉCNICO DA RECEITA FEDERAL CONTABILIDADE GERAL Adquira esta e outras aulas em www.acheiconcursos.com.br AULA Nº 1: Resolução da prova de Contabilidade Geral do TRF-2000 CONTABILIDADE GERAL CONCURSO PÚBLICO PARA TÉCNICO DA RECEITA

Leia mais

ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL. FASF - Faculdade Sagrada Família - Curso de Administração - Disciplina Contabilidade Geral - 3º periodo

ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL. FASF - Faculdade Sagrada Família - Curso de Administração - Disciplina Contabilidade Geral - 3º periodo ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL Introdução Já sabemos que o Patrimônio é objeto da contabilidade, na qual representa o conjunto de bens, diretos e obrigações. Esta definição é muito importante estar claro

Leia mais

NBC TA 500 - DISPOSIÇÕES. RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.217, de 03.12.2009

NBC TA 500 - DISPOSIÇÕES. RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.217, de 03.12.2009 NBC TA 500 - DISPOSIÇÕES RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.217, de 03.12.2009 Aprova a NBC TA 500 Evidência de Auditoria. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, CONSIDERANDO

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA AULA 04: ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA DE CURTO PRAZO TÓPICO 05: ADMINISTRAÇÃO DO DISPONÍVEL VERSÃO TEXTUAL Numa situação ideal, em que uma empresa tem um controle total

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO, ATUÁRIA E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO, ATUÁRIA E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS. UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO, ATUÁRIA E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS Plano de Curso Disciplina: ORÇAMENTO EMPRESARIAL Professor responsável: FRANCISCO

Leia mais

Sumário. 1 Introdução. 2 O Conceito de Provisão. Demonstrações Contábeis Decifradas. Aprendendo Teoria

Sumário. 1 Introdução. 2 O Conceito de Provisão. Demonstrações Contábeis Decifradas. Aprendendo Teoria Sumário 1 Introdução... 1 2 O Conceito de Provisão... 1 3 Exemplos de Provisão... 2 3.1 Provisão para garantias... 2 3.2 Provisão para riscos fiscais, trabalhistas e cíveis... 3 3.3 Provisão para reestruturação...

Leia mais

CONVERSÃO DE DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA PARA MOEDA ESTRANGEIRA: UM ESTUDO COMPARATIVO

CONVERSÃO DE DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA PARA MOEDA ESTRANGEIRA: UM ESTUDO COMPARATIVO CONVERSÃO DE DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA PARA MOEDA ESTRANGEIRA: UM ESTUDO COMPARATIVO FREDERICO MENDES CARLA CRISTINA FERNANDES DE QUEIROZ Resumo: Muitas empresas no Brasil estão realizando negócios

Leia mais

Unidade III FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA

Unidade III FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA Unidade III 8 GESTÃO DE RISCOS Neste módulo, trabalharemos a importância do gerenciamento dos riscos econômicos e financeiros, focando alguns exemplos de fatores de riscos. Estudaremos também o cálculo

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Texto para as questões de 31 a 35 conta saldo despesa de salários 10 COFINS a recolher 20 despesas de manutenção e conservação 20 despesa de depreciação 20 PIS a recolher 30 despesas

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais A dissertação traz, como foco central, as relações que destacam os diferentes efeitos de estratégias de marca no valor dos ativos intangíveis de empresa, examinando criticamente

Leia mais

A NECESSIDADE DE UMA NOVA VISÃO DO PROJETO NOS CURSOS DE ENGENHARIA CIVIL, FRENTE À NOVA REALIDADE DO SETOR EM BUSCA DA QUALIDADE

A NECESSIDADE DE UMA NOVA VISÃO DO PROJETO NOS CURSOS DE ENGENHARIA CIVIL, FRENTE À NOVA REALIDADE DO SETOR EM BUSCA DA QUALIDADE A NECESSIDADE DE UMA NOVA VISÃO DO PROJETO NOS CURSOS DE ENGENHARIA CIVIL, FRENTE À NOVA REALIDADE DO SETOR EM BUSCA DA QUALIDADE ULRICH, Helen Departamento de Engenharia de Produção - Escola de Engenharia

Leia mais

Contabilidade II Licenciatura em Economia Ano Lectivo 2007/2008. Contabilidade II. CIN - Corporação Industrial do Norte, S.A. 2005

Contabilidade II Licenciatura em Economia Ano Lectivo 2007/2008. Contabilidade II. CIN - Corporação Industrial do Norte, S.A. 2005 Contabilidade II II. Demonstração dos Fluxos de Caixa Introdução CIN - Corporação Industrial do Norte, S.A. 2005 2004 2005 2004 ACTIVO AB AA AL AL CAP. PRÓPRIO E PASSIVO Imobilizado Capital próprio Imob.

Leia mais

Ecoporto Holding S.A. (Anteriormente Denominada Ecoporto Holding Ltda.)

Ecoporto Holding S.A. (Anteriormente Denominada Ecoporto Holding Ltda.) Ecoporto Holding S.A. (Anteriormente Denominada Ecoporto Holding Ltda.) Demonstrações Financeiras Referentes ao Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2011 e Relatório dos Auditores Independentes sobre as

Leia mais

Balanço Patrimonial - TAM

Balanço Patrimonial - TAM Balanço Patrimonial - TAM Grupo de Contas 2009 2009 2008 2008 2007 2007 Sem ajuste Com ajuste Sem ajuste Com ajuste Sem ajuste Com ajuste Ativo 3.794.414 3.794.414 3.670.788 3.670.788 4.127.250 4.127.250

Leia mais

Pesquisa sobre bens a serem ativados Contabilizados no Ativo Imobilizado

Pesquisa sobre bens a serem ativados Contabilizados no Ativo Imobilizado Pesquisa sobre bens a serem ativados Contabilizados no Ativo Imobilizado ATIVO IMOBILIZADO O Ativo Imobilizado é formado pelo conjunto de bens e direitos necessários à manutenção das atividades da empresa,

Leia mais

CPF DO CANDIDATO (A): DATA: 17/11/2014. NOME DO CANDIDATO (A): PROVA ESCRITA

CPF DO CANDIDATO (A): DATA: 17/11/2014. NOME DO CANDIDATO (A): PROVA ESCRITA CPF DO CANDIDATO (A): DATA: 17/11/2014. NOME DO CANDIDATO (A): PROVA ESCRITA Processo Seletivo para Curso de Especialização em Controladoria e Finanças Edital nº 04/2014 INSTRUÇÕES: A prova é individual,

Leia mais

NOTA CEMEC 07/2015 FATORES DA DECISÃO DE INVESTIR DAS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS UM MODELO SIMPLES

NOTA CEMEC 07/2015 FATORES DA DECISÃO DE INVESTIR DAS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS UM MODELO SIMPLES NOTA CEMEC 07/2015 FATORES DA DECISÃO DE INVESTIR DAS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS UM MODELO SIMPLES Setembro de 2015 O CEMEC não se responsabiliza pelo uso dessas informações para tomada de decisões de compra

Leia mais

DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA: UM INSTRUMENTO AO PROCESSO DECISÓRIO

DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA: UM INSTRUMENTO AO PROCESSO DECISÓRIO DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA: UM INSTRUMENTO AO PROCESSO DECISÓRIO Priscila Rubbo 1 Paulo Roberto Pegoraro 2 Resumo: O demonstrativo do fluxo de caixa tem como finalidade a projeção das entradas e saídas

Leia mais

O QUE É ATIVO INTANGÍVEL?

O QUE É ATIVO INTANGÍVEL? O QUE É ATIVO INTANGÍVEL?! Quais as características do Ativo Intangível?! O problema da mensuração dos Ativos Intangíveis.! O problema da duração dos Ativos Intangíveis. Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br)

Leia mais

BNDES-IFRS Foundation Seminário IFRS para PMEs. Tópico 3.2 Seção 29 Tributos sobre o Lucro

BNDES-IFRS Foundation Seminário IFRS para PMEs. Tópico 3.2 Seção 29 Tributos sobre o Lucro BNDES-IFRS Foundation Seminário IFRS para PMEs 1 Tópico 3.2 Seção 29 Tributos sobre o Lucro Seção 29 Introdução 2 A Seção 29 se baseia no Projeto de Exposição de março de 2009 do IASB, Income Tax. O mesmo

Leia mais

PPP Aspectos Contábeis. Coordenação Geral de Normas de Contabilidade Aplicadas à Federação STN/CCONF

PPP Aspectos Contábeis. Coordenação Geral de Normas de Contabilidade Aplicadas à Federação STN/CCONF PPP Aspectos Contábeis Coordenação Geral de Normas de Contabilidade Aplicadas à Federação STN/CCONF I. Características das PPP no Brasil Parceria Público Privada Características no Brasil Compartilhamento

Leia mais

Gerenciamento de Projetos Modulo II Clico de Vida e Organização

Gerenciamento de Projetos Modulo II Clico de Vida e Organização Gerenciamento de Projetos Modulo II Clico de Vida e Organização Prof. Walter Cunha falecomigo@waltercunha.com http://waltercunha.com Bibliografia* Project Management Institute. Conjunto de Conhecimentos

Leia mais

FUNDAMENTOS DA GESTÃO DO CAPITAL DE GIRO. Isabele Cristine e Vivian Vasconcelos

FUNDAMENTOS DA GESTÃO DO CAPITAL DE GIRO. Isabele Cristine e Vivian Vasconcelos FUNDAMENTOS DA GESTÃO DO CAPITAL DE GIRO Isabele Cristine e Vivian Vasconcelos Objetivos Apresentar o conceito e em que contexto está inserido o capital de giro; Explicar a importância do capital de giro;

Leia mais