SPED (Sistema Público de Escrituração Digital)

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1 SPED (Sistema Público de Escrituração Digital) SPED é o Sistema Público de Escrituração Digital (SPED), instituído pelo decreto nº 6.022/2007, e prevê que os livros e documentos contábeis e fiscais serão emitidos de forma eletrônica. O SPED é um instrumento que unifica as atividades de recepção, validação, armazenamento e autenticação de livros e documentos que integram a escrituração comercial e fiscal dos empresários e da sociedade empresária, mediante fluxo único digital de informações, constituindo-se em mais um avanço na informatização da relação entre o fisco e os contribuintes. De modo geral, consiste na modernização da sistemática atual do cumprimento das obrigações acessórias, transmitidas pelos contribuintes às administrações tributárias e aos órgãos fiscalizadores, utilizando-se da certificação digital para fins de assinatura dos documentos eletrônicos, garantindo, assim, a validade jurídica dos mesmos. Iniciou-se com três grandes projetos: Escrituração Contábil Digital, Escrituração Fiscal Digital e a NF-e - Ambiente Nacional. Atualmente está em produção o projeto EFD- Contribuições. E em estudo: e-lalur, EFD-Social e a Central de Balanços. O SPED busca propiciar melhor ambiente de negócios para as empresas no País, eliminando a concorrência desleal e aumentando a competitividade entre as empresas. A maioria dos contribuintes já se utiliza dos recursos de informática para efetuar tanto a escrituração fiscal como a contábil. As imagens em papel simplesmente reproduzem as informações oriundas do meio eletrônico. A facilidade de acesso à escrituração, ainda que não disponível em tempo real, amplia as possibilidades de seleção de contribuintes e, quando da realização de auditorias, gera expressiva redução no tempo de sua execução. 1. Histórico do Projeto A Emenda Constitucional nº 42, aprovada em 19 de dezembro de 2003, introduziu o inciso XXII ao art.37 da Constituição Federal, que determina às Administrações Tributárias da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios atuarem de forma integrada, inclusive com o compartilhamento de cadastros e de informações fiscais. Para atender o dispositivo Constitucional, foi realizado, em julho de 2004, em Salvador, o I ENAT - Encontro Nacional de Administradores Tributários, reunindo o Secretário da Receita Federal, os Secretários de Fazenda dos Estados e Distrito Federal, e o representante das Secretarias de Finanças dos Municípios das Capitais. O Encontro teve como objetivo buscar soluções conjuntas nas três esferas de Governo que promovessem maior integração administrativa, padronização e melhor qualidade das informações; racionalização de custos e da carga de trabalho operacional no atendimento; maior eficácia da fiscalização; maior possibilidade de realização de ações fiscais coordenadas e integradas; maior possibilidade de intercâmbio de informações fiscais entre as diversas esferas governamentais; cruzamento de informações em larga escala com dados padronizados e uniformização de procedimentos. Em consideração a esses requisitos, foram aprovados dois Protocolos de Cooperação Técnica, um objetivando a construção de um cadastro sincronizado que atendesse aos interesses das Administrações Tributárias da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e, outro, de caráter geral, que viabilizasse o desenvolvimento de métodos e instrumentos que atendessem aos interesses dos respectivos Entes Públicos. Em agosto de 2005, no evento do II ENAT - Encontro Nacional de Administradores Tributários, em São Paulo, o Secretário da Receita Federal, os Secretários de Fazenda dos Estados e Distrito Federal, e os representantes das Secretarias de Finanças dos Municípios das Capitais, buscando dar efetividade aos trabalhos de intercâmbio entre os mesmos, assinaram os Protocolos de Cooperação nº 02 e nº 03, com o objetivo de desenvolver e implantar o Sistema Público de Escrituração Digital e a Nota Fiscal Eletrônica. O SPED, no âmbito da Receita Federal, faz parte do Projeto de Modernização da Administração Tributária e Aduaneira (PMATA) que consiste na implantação de novos processos apoiados por sistemas de informação integrados, tecnologia da informação e infraestrutura logística adequados. Dentre as medidas anunciadas pelo Governo Federal, em 22 de janeiro de 2007, para o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) - programa de desenvolvimento que tem por objetivo promover a aceleração do crescimento econômico no país, o aumento de emprego e a melhoria das condições de vida da população brasileira - constava, no tópico referente ao Aperfeiçoamento do Sistema Tributário, a implantação do Sistema Público de Escrituração Digital (SPED) e Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) no prazo de dois anos. Na mesma linha das ações constantes do PAC que se destinam a remover obstáculos administrativos e burocráticos ao crescimento econômico, pretende-se que o SPED possa proporcionar melhor ambiente de negócios para o País e a redução do Custo ASAI Administração da Informática Prof. Malomar Alex Seminotti 1

2 Brasil, promovendo a modernização dos processos de interação entre a administração pública e as empresas em geral, ao contrário do pragmatismo pela busca de resultados, muito comum nos projetos que têm como finalidade apenas o incremento da arrecadação. 2. Benefícios O SPED tem como objetivos principais: Promover a integração dos fiscos, mediante a padronização e compartilhamento das informações contábeis e fiscais, respeitadas as restrições legais; Racionalizar e uniformizar as obrigações acessórias para os contribuintes, com o estabelecimento de transmissão única de distintas obrigações acessórias de diferentes órgãos fiscalizadores; As sociedades simples e as microempresas e empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional estão dispensadas desta obrigação FCONT Conforme disciplina a Instrução Normativa RFB nº 949/09, O FCONT é uma escrituração das contas patrimoniais e de resultado, em partidas dobradas, que considera os métodos e critérios contábeis vigentes em SPED Fiscal A Escrituração Fiscal Digital - EFD é um arquivo digital, que se constitui de um conjunto de escriturações de documentos fiscais e de outras informações de interesse dos fiscos das unidades federadas e da Secretaria da Receita Federal do Brasil, bem como de registros de apuração de impostos referentes às operações e prestações praticadas pelo contribuinte EFD Contribuições Tornar mais célebre a identificação de ilícitos tributários, com a melhoria do controle dos processos, a rapidez no acesso às informações e a fiscalização mais efetiva das operações com o cruzamento de dados e auditoria eletrônica. A EFD-Contribuições consiste de um arquivo digital instituído no Sistema Público de Escrituração Digital SPED, a ser utilizado pelas pessoas jurídicas de direito privado na escrituração da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, nos regimes de apuração não-cumulativo e/ou cumulativo, com base no conjunto de documentos e operações representativos das receitas auferidas, bem como dos custos, despesas, encargos e aquisições geradores de créditos da não-cumulatividade. 3. Universo de Atuação São vários os projetos abrangidos pelo SPED. Abaixo está a descrição dos que já estão em funcionamento e dos que estão em desenvolvimento. Outros subprojetos integram o projeto do Sistema Público de Escrituração Digital (SPED). Mais detalhes e informações podem ser obtidos no Portal Nacional do SPED, no endereço SPED Contábil É a substituição da escrituração em papel pela Escrituração Contábil Digital - ECD, também chamada de SPED-Contábil. Trata-se da obrigação de transmitir em versão digital os seguintes livros: I - Livro Diário e seus auxiliares, se houver; II - Livro Razão e seus auxiliares, se houver; III - Livro Balancetes Diários, Balanços e fichas de lançamento comprobatórias dos assentamentos neles transcritos. O arquivo da EFD-Contribuições deverá ser validado, assinado digitalmente e transmitido, via Internet, ao ambiente SPED, até o 10º (décimo) dia útil do 2º (segundo) mês subsequente a que se refira a escrituração, inclusive nos casos extinção, incorporação, fusão e cisão total ou parcial NF-e Ambiente Nacional O Projeto Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) está sendo desenvolvido, de forma integrada, pelas Secretarias de Fazenda dos Estados e Receita Federal do Brasil, a partir da assinatura do Protocolo ENAT 03/2005, de 27/08/2005, que atribui ao Encontro Nacional de Coordenadores e Administradores Tributários Estaduais (ENCAT) a coordenação e a responsabilidade pelo desenvolvimento e implantação do Projeto NF-e. Para obter mais informações sobre a NF-e, conhecer o modelo operacional, detalhes técnicos ou a legislação já editada sobre o tema, acesse o seguinte endereço: ASAI Administração da Informática Prof. Malomar Alex Seminotti 2

3 3.6. NFS-e O Projeto Nota Fiscal de Serviços Eletrônica (NFS-e) está sendo desenvolvido de forma integrada, pela Receita Federal do Brasil (RFB) e Associação Brasileira das Secretarias de Finanças das Capitais (Abrasf), atendendo o Protocolo de Cooperação ENAT nº 02, de 7 de dezembro de 2007, que atribuiu a coordenação e a responsabilidade pelo desenvolvimento e implantação do Projeto da NFS-e. A Nota Fiscal de Serviços Eletrônica (NFS-e) é um documento de existência digital, gerado e armazenado eletronicamente em Ambiente Nacional pela RFB, pela prefeitura ou por outra entidade conveniada, para documentar as operações de prestação de serviços. Esse projeto visa o benefício das administrações tributárias padronizando e melhorando a qualidade das informações, racionalizando os custos e gerando maior eficácia, bem como o aumento da competitividade das empresas brasileiras pela racionalização das obrigações acessórias (redução do custo-brasil), em especial a dispensa da emissão e guarda de documentos em papel CT-e O Conhecimento de Transporte eletrônico (CT-e) é o novo modelo de documento fiscal eletrônico, instituído pelo AJUSTE SINIEF 09/07, de 25/10/2007, que poderá ser utilizado para substituir vários documentos fiscais referentes aos serviços de transporte. A Central tem como objetivo a captação de dados contábeis e financeiros (notadamente as demonstrações contábeis), a agregação desses dados e a disponibilização à sociedade, em meio magnético, dos dados originais e agregados e-lalur O Livro Eletrônico de Escrituração e Apuração do Imposto sobre a Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido da Pessoa Jurídica Tributada pelo Lucro Real (e-lalur) tem como objetivo eliminar a redundância de informações existentes na escrituração contábil, no Lalur e na DIPJ, facilitando o cumprimento da obrigação acessória. Ao importar os dados da contabilidade, o e-lalur os converterá para um padrão bastante parecido com o que hoje se informa na DIPJ nas demonstrações contábeis. Para isto, ele utilizará o "Plano de Contas Referencial" informado anteriormente na escrituração contábil digital - ECD EFD Social O projeto, que está em fase de estudos na Receita Federal e nos demais entes públicos interessados, tem como objetivo abranger a escrituração da folha de pagamento e, em uma segunda fase, o Livro Registro de Empregados. Para obter mais informações sobre o CT-e, conhecer o modelo operacional, detalhes técnicos ou a legislação já editada sobre o tema, acesse o Portal Nacional do CT-e, no seguinte endereço: Central de Balanços A Central de Balanços brasileira é um projeto integrante do SPED, em fase inicial de desenvolvimento, que deverá reunir demonstrativos contábeis e uma série de informações econômico-financeiras públicas das empresas envolvidas no projeto. As informações coletadas serão mantidas em um repositório e publicadas em diversos níveis de agregação. Esses dados serão utilizados para geração de estatísticas, análises nacionais e internacionais (por setor econômico, forma jurídica e porte das empresas), análises de risco creditício e estudos econômicos, contábeis e financeiros, dentre outros usos. ASAI Administração da Informática Prof. Malomar Alex Seminotti 3

4 Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) A Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), modelo 55, é um documento de existência exclusivamente digital, emitido e armazenado eletronicamente, com o intuito de documentar, para fins fiscais, uma operação de circulação de mercadorias ou prestação de serviços, ocorrida entre as partes. Sua validade jurídica é garantida pela assinatura digital do emitente (garantia de autoria e de integridade) e pela recepção, pelo FISCO, do documento eletrônico, antes da ocorrência do Fato Gerador. Foi criada em 2005 para substituir as notas fiscais modelos 1 e 1-A. Os principais documentos que a definem são: Ajuste SINIEF 1 07/2005: instituiu nacionalmente a Nota Fiscal Eletrônica e o Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica DANFE (Documento Auxiliar da NF-e); Ato COTEPE 2 14/2007: dispõe sobre as especificações técnicas da NF-e. Este Ato COTEPE contempla o Manual de Integração do Contribuinte, que contém todo o detalhamento técnico da Nota Fiscal Eletrônica e do DANFE. Protocolo ICMS 10/07: e suas alterações dispõem sobre a obrigatoriedade da emissão de NF-e a diversos setores da economia com vigência a partir de 01/04/2008. Toda a documentação técnica do projeto está disponível no site nacional da NF-e, no endereço: além do site da própria Secretaria de Fazenda. A NF-e é parte do SPED (Sistema Público de Escrituração Digital), do qual também fazem parte a EFD (Escrituração Fiscal Digital) e a ECD (Escrituração Contábil Digital). 1. Histórico do Projeto Para atender o disposto da Emenda Constitucional nº 42, Inciso XXII, art. 37, foi realizado, nos dias 15 a 17 de julho de 2004, em Salvador, o 1º Encontro Nacional de Administradores Tributários ENAT, reunindo os titulares das administrações tributárias federal, estaduais, do Distrito Federal e dos municípios de capitais. 1 SINIEF Sistema Nacional de Informações Econômico Fiscais 2 COTEPE Comissão Técnica Permanente O encontro teve como objetivo buscar soluções conjuntas das três esferas do Governo que promovessem maior integração administrativa, padronização e melhor qualidade das informações; racionalização de custos e da carga de trabalho operacional no atendimento; maior eficácia da fiscalização; maior possibilidade de realização de ações fiscais coordenadas e integradas; maior possibilidade de intercâmbio de informações fiscais entre as diversas esferas governamentais; cruzamento de dados em larga escala com dados padronizados e uniformização de procedimentos. No ENAT foram aprovados dois protocolos de cooperação técnica nas áreas do cadastramento (Projeto do Cadastro Sincronizado) e Nota Fiscal Eletrônica. Visando alinhar as diretrizes do projeto, iniciado pelo ENAT, com o fórum de discussão dos Coordenadores e Administradores Tributários Estaduais (ENCAT), foi realizada uma Reunião Técnica do ENAT/ENCAT, em São Paulo-SP, em 27 de abril de 2005, para a unificação dos diferentes projetos em andamento no âmbito das Administrações Tributárias. No final de agosto/2005, no evento do II ENAT Encontro Nacional de Administradores Tributários, em São Paulo, os Secretários de Fazenda dos Estados e DF, o Secretário da Receita Federal e os representantes das Secretarias de Finanças dos municípios das Capitais assinaram o Protocolo ENAT 03/2005, visando o desenvolvimento e a implantação da Nota Fiscal Eletrônica, consolidando de forma definitiva a coordenação técnica e o desenvolvimento do projeto sob a responsabilidade do ENCAT (Encontro Nacional dos Coordenadores e Administradores Tributários Estaduais) com a participação, da agora denominada, Receita Federal do Brasil (RFB). A partir de novembro de 2005 a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) passou a integrar o projeto. Na primeira fase do projeto, que estreou em abril de 2006, 19 empresas começaram emitir notas fiscais eletrônicas, autorizadas por seis Secretarias de Fazenda (Bahia, São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Goiás e Maranhão). Até o mês de agosto, as empresas mantiveram a emissão simultânea no modelo eletrônico e físico. Nesta fase, as NF-e e os respectivos DANFES não tiveram validade tributária. A partir de setembro cinco empresas - Wickbold, Souza Cruz, Volkswagen, Telefônica e Eletropaulo - começam a emitir apenas a NF-e. Em 14/9/2006 foi emitida a primeira NF-e no Brasil, pela Empresa Dimed, e autorizada pela SEFAZ do RS. O valor e a quantidade de notas fiscais eletrônicas, já autorizadas no país, pode ser consultado no portal da NF-e, no endereço ASAI Administração da Informática Prof. Malomar Alex Seminotti 4

5 Alguns Estados optaram por utilizar a infraestrutura da SEFAZ Virtual AN (Ambiente Nacional), ao invés de seus próprios servidores para processar as NF-e. São eles: CE, ES, MA, PA, PI e RN. Outros utilizam a infraestrutura da SEFAZ Virtual RS (Rio Grande do Sul) para isso. São eles: AC, AL, AM, AP, DF, MS, PB, RJ, RO, RR, SC, SE e TO. Redução de custos no processo de controle das notas fiscais capturadas pela fiscalização de mercadorias em trânsito; Diminuição da sonegação e aumento da arrecadação; Suporte aos projetos de escrituração eletrônica contábil e fiscal da Secretaria da RFB (Sistema Público de Escrituração Digital SPED). 2. Benefícios O Projeto NF-e instituirá mudanças significativas no processo de emissão e gestão das informações fiscais, trazendo grandes benefícios para os contribuintes, para a sociedade e para as administrações tributárias: Benefícios para o Contribuinte Vendedor (Emissor da NF-e) Redução de custos de impressão; Redução de custos de aquisição de papel; Redução de custos de envio do documento fiscal; Redução de custos de armazenagem de documentos fiscais; Simplificação de obrigações acessórias, como dispensa de AIDF; Redução de tempo de parada de caminhões em Postos Fiscais de Fronteira; Incentivo a uso de relacionamentos eletrônicos com clientes (B2B); Benefícios para o Contribuinte Comprador (Receptor da NF-e) Eliminação de digitação de notas fiscais na recepção de mercadorias; Planejamento de logística de entrega pela recepção antecipada da informação da NF-e; Redução de erros de escrituração devido a erros de digitação de notas fiscais; Incentivo a uso de relacionamentos eletrônicos com fornecedores (B2B); Benefícios para a Sociedade Redução do consumo de papel, com impacto em termos ecológicos; Incentivo ao comércio eletrônico e ao uso de novas tecnologias; Padronização dos relacionamentos eletrônicos entre empresas; Surgimento de oportunidades de negócios e empregos na prestação de serviços ligados a Nota Fiscal Eletrônica. Benefícios para as Administrações Tributárias Aumento na confiabilidade da Nota Fiscal; Melhoria no processo de controle fiscal, possibilitando um melhor intercâmbio e compartilhamento de informações entre os fiscos; 3. Modelo Operacional De maneira simplificada, a empresa emissora de NF-e gerará um arquivo eletrônico contendo as informações fiscais da operação comercial, que deverá ser assinado digitalmente de maneira a garantir a integridade dos dados e a autoria do emissor. Este arquivo eletrônico, que corresponde a Nota Fiscal Eletrônica - NF-e - será então transmitido pela internet para a Secretaria da Fazenda que fará uma pré-validação do arquivo e devolverá, em tempo real, um protocolo de recebimento (autorização de uso), sem o qual não poderá haver o trânsito da mercadoria. Após o recebimento da NF-e, a Secretaria da Fazenda disponibilizará consulta na internet para que o destinatário e outros legítimos interessados que detenham a chave de acesso do documento eletrônico possam verificar sua autorização e conteúdo. Este mesmo arquivo (NF-e) será ainda transmitido pela Secretaria de Fazenda para a Receita Federal, que será o repositório nacional de todas as NF-e emitidas e, no caso de uma operação interestadual, também para a Secretaria de Fazenda de destino da operação e Suframa (para mercadorias destinadas às áreas incentivadas). Para acobertar o trânsito da mercadoria será impressa uma representação gráfica simplificada da Nota Fiscal Eletrônica, intitulado DANFE (Documento Auxiliar da NFe), em papel comum e via única (veja capítulo específico sobre o DANFE). Conterá impressa, em destaque, a chave de acesso para consulta da NF-e na internet e um código de barras unidimensional que facilitará a captura e a confirmação de informações da NF-e pelos Postos Fiscais de Fronteira dos demais Estados. O contribuinte destinatário, não emissor de nota fiscal eletrônica, poderá utilizar os dados contidos no DANFE para a escrituração da NF-e, e o contribuinte emitente da NF-e realizará a escrituração a partir das notas fiscais emitidas e recebidas. Em ambos os casos, a validade ficará vinculada à efetiva existência da NF-e nos arquivos das administrações tributárias envolvidas no processo, comprovada através da emissão da Autorização de Uso e consultada pelo destinatário da NF-e. Toda a comunicação entre a empresa e a SEFAZ, via internet, ocorre através de acessos à webservices, com a transmissão e recepção de arquivos XML. Cada ASAI Administração da Informática Prof. Malomar Alex Seminotti 5

6 operação possui um endereço correspondente, os quais estão disponíveis na SEFAZ de cada Estado. Existem webservices para: recepção, consulta, cancelamento e inutilização de números de NF-e e consulta ao status do serviço, tanto no ambiente de homologação quanto no de produção. O ambiente de homologação pode ser utilizado para testes e simulações. Ele fica disponível a partir do credenciamento da empresa na SEFAZ. Quando a empresa solicita a autorização para emitir NF-e no ambiente de produção, nenhuma nota fiscal deverá ser emitida da forma antiga, em formulários pré-impressos. O ambiente de homologação permanecerá acessível mesmo após o início das emissões de NF-e no ambiente de produção. Basta utilizar o endereço correspondente quando precisar efetuar os testes. 4. Passos para Emissão As empresas interessadas em emitir NF-e deverão, em resumo: Solicitar seu credenciamento como emissoras de NF-e na Secretaria da Fazenda em que possua estabelecimentos. O credenciamento em uma Unidade da Federação não credencia a empresa perante as demais unidades, ou seja, a empresa deve solicitar credenciamento em todos os Estados em que possuir estabelecimentos e nos quais deseja emitir NF-e; Possuir certificação digital do tipo A1 (arquivo digital armazenado no computador) ou A3 (dispositivo físico do tipo smart card ou do tipo token), que contenha o CNPJ do estabelecimento ou de sua matriz, emitido por Autoridade Certificadora credenciada junto ao ICP-BR 3, indispensável para a assinatura e para a transmissão da NF-e; Adaptar o seu sistema de faturamento para emitir a NF-e ou utilizar o Emissor de NF-e desenvolvido pela SEFAZ, caso tenha sido disponibilizado; Testar seus sistemas em ambiente de homologação em todas as Secretarias da Fazenda em que desejar emitir NF-e; Obter a autorização da Secretaria da Fazenda para emissão de NF-e em ambiente de produção (NF-e com validade jurídica). 5. Tecnologias Envolvidas na NF-e 5.1. Arquivo XML XML, do inglês extensible Markup Language (Linguagem Extensível de Marcação), é uma linguagem de marcação recomendada pela W3C para a criação de documentos 3 ICP - Infraestrutura de Chaves Públicas do Brasil com dados organizados hierarquicamente, tais como textos, banco de dados ou desenhos vetoriais. A linguagem XML é classificada como extensível porque permite definir os elementos de marcação. Linguagem de marcação é um agregado de códigos que podem ser aplicados a dados ou textos para serem lidos por computadores ou pessoas. Por exemplo, o HTML é uma linguagem de marcação para organizar e formatar um website, já o XML tem o mesmo conceito, mas para padronizar uma sequência de dados com o objetivo de organizar, separar o conteúdo e integrá-lo com outras linguagens. Principais Características do XML O XML traz uma sintaxe básica que pode ser utilizada para compartilhar informações entre diferentes computadores e aplicações. Quando combinado com outros padrões, torna possível definir o conteúdo de um documento separadamente de seu formato, tornando simples para reutilizar o código em outras aplicações para diferentes propósitos. Portanto, uma das suas principais características é sua portabilidade, pois, por exemplo, um banco de dados pode escrever um arquivo XML para que outro banco consiga lê-lo. Exemplos a) Currículo <?xml version="1.0" encoding="utf-8"?> <curriculo> <InformacaoPessoal> <DataNascimento> </DataNascimento> <Nomecompleto>...</Nomecompleto> <Contatos> <Morada> <Rua>R. Topázio</Rua> <Num>111</Num> <Cidade>Porto</Cidade> <Pais>Portugal</Pais> </Morada> <Telefone> </Telefone> <CorreioEletronico> @ .com</CorreioEletronico> </Contatos> <Nacionalidade>Portuguesa</Nacionalidade> <Sexo>M</Sexo> </InformacaoPessoal> <objetivo>atuar na área de TI</objetivo> ASAI Administração da Informática Prof. Malomar Alex Seminotti 6

7 <Experiencia> <Cargo>Suporte técnico</cargo> <Empregador>Empresa, Cidade - Estado</Empregador> </Experiencia> <Formacao>Superior Completo</Formacao> </curriculo> b) Receita <?xml version="1.0" encoding="iso "?> <receita nome="pão" tempo_de_preparo="5 minutos" tempo_de_cozimento="1 hora"> <titulo>pão simples</titulo> <ingredientes> <ingrediente quantidade="3" unidade="xícaras">farinha</ingrediente> <ingrediente quantidade="7" unidade="gramas">fermento</ingrediente> <ingrediente quantidade="1.5" unidade="xícaras" estado="morna">água</ingrediente> <ingrediente quantidade="1" unidade="colheres de chá">sal</ingrediente> </ingredientes> <instrucoes> <passo>misture todos os ingredientes, e dissolva bem.</passo> <passo>cubra com um pano e deixe por uma hora em um local morno.</passo> <passo>misture novamente, coloque numa bandeja e asse num forno.</passo> </instrucoes> </receita> Ou seja, podemos armazenar bastante informação de uma maneira estruturada num arquivo XML. As notas fiscais eletrônicas são arquivos XML com estrutura definida em layout específico para armazenamento das informações da operação comercial de venda de mercadorias ou prestação de serviços Webservices Um webservice é um componente de software que tem como principal objetivo, a integração e a comunicação de aplicações diferentes. São serviços que visam facilitar o processamento distribuído em sistemas heterogêneos. Estes serviços são baseados em um conjunto de padrões da internet definidos pelo W3C. O W3C é um consórcio, destinado a desenvolver tecnologias interoperantes, de domínio público, para a web. Resumidamente, pode-se dizer que são uma maneira de expor funcionalidades para usuários web através de protocolos padrão. Também podem ser citados como uma aplicação identificada por uma URI (Uniform Resource Identifier), cujas interfaces podem ser descobertas e definidas através de artefatos XML, e que suportam interações diretas com outros softwares utilizando mensagens XML através de protocolos padrão da internet (W3C). Um webservice deverá ser publicado e, para que outras pessoas possam utilizá-lo, é necessário definir como ele é, como deve ser acessado, e que valores ele retornará. Estas definições são descritas em um arquivo XML de acordo com a padronização Web Service Description Language (WSDL). Este arquivo deve ser construído para que os usuários do serviço possam entender o seu funcionamento e, logicamente, será de acesso público. Os webservices também podem ser utilizados para implementar arquiteturas orientadas a serviços, as Service-Oriented Architectures (SOA). Neste modelo de arquitetura os principais requisitos viram serviços e são acessados por outros serviços, modularizando e aumentando a coesão dos componentes da aplicação. Com esta tecnologia é possível que novas aplicações possam interagir com sistemas legados já em funcionamento. Os webservices são componentes que permitem às aplicações enviar e receber dados em formato XML. Cada uma pode ter a sua própria "linguagem", que é traduzida para uma linguagem universal, o formato XML. A comunicação se dá através do protocolo HTTP (Hypertext Transfer Protocol) podendo ser seguro (caso seja utilizado juntamente com o protocolo SSL) ou não. Além do SSL, o XML-signature (assinatura digital do XML) e o XML-encryption (criptografia do XML) podem ser usados como mecanismos de segurança adicionais. No projeto NF-e, as Secretarias de Fazenda Estadual e Nacional disponibilizarão webservices que poderão ser utilizados ou acessados pelos contribuintes da sua circunscrição. Estes webservices utilizarão recursos de segurança que também possibilitam a autenticação mútua, ou seja, o aplicativo servidor da SEFAZ e o cliente do contribuinte identificam-se através de certificados digitais, eliminando a identificação mais frágil através código de usuário e senha Certificado Digital O Certificado Digital é um documento eletrônico que identifica empresas ou pessoas no mundo digital. Esta identidade virtual é utilizada para validar juridicamente contratos, declarações, propostas ou quaisquer outros documentos que possam ser enviados ou recebidos por meios eletrônicos, com a mesma segurança dos documentos em papel. Trata-se de um documento criptografado, autenticado por uma autoridade competente e com duas chaves, uma pública e outra privada. A chave pública está disponível para qualquer órgão ou pessoa que faça o uso da ferramenta. A privada fica com o proprietário. Emitindo um documento com assinatura da chave privada, apenas a chave pública correspondente poderá ler o arquivo. Isso garante a autenticidade do ASAI Administração da Informática Prof. Malomar Alex Seminotti 7

8 emissor. O Certificado Digital deve ser adquirido de uma Autoridade Certificadora credenciada ao ICP-Brasil. Para saber quais são elas, consulte o site do ICP-Brasil em O certificado digital garante também: Integridade - garantia de que o conteúdo da transação não foi alterado; Não repúdio - garantia de que quem executou a transação não poderá negar a autoria da mesma; Concessão e restrição de acesso - garantia de que somente pessoas autorizadas terão acesso às transações e serviços. A NF-e exige o uso de Certificado Digital com as seguintes características: Padrão X509 - v3, emitida por Autoridade Certificadora credenciada ao ICP/BR; Certificado digital de Pessoa Jurídica, devendo conter o CNPJ da empresa no campo othername OID = ; Uso da chave = Assinatura Digital e Não-recusa; Uso avançado da chave = Autenticação Cliente; Algoritmo de assinatura = sha1rsa (1024 bits); O Certificado Digital é obrigatório nas seguintes situações: Assinatura Digital de NF-e e outros documentos que são enviados para a SEFAZ, como é o caso do Pedido de Cancelamento de NF-e, Pedido de Inutilização de Numeração de NF-e e Registro de Carta de Correção Eletrônica; Autenticação Cliente: para consumir os WS do projeto da NF-e, o certificado digital da empresa é exigido na conexão SLL com autenticação mútua, para identificar e verificar se a empresa pode consumir o WS desejado. Para uso com a NF-e, são oferecidos certificados de dois tipos: Certificado tipo A1 - gerado na estação de trabalho do próprio adquirente, válido por um ano, cuja chave privada e seus dados são gravados em mídia - CD-Card, CD, disquete, etc. A partir dessa mídia ele pode ser instalado em qualquer computador; Certificado tipo A3 - válido por três anos, é mais seguro, pois o par de chaves (pública e privada) e demais informações do titular, são geradas e gravados em dispositivo eletrônico específico - cartão inteligente (smart card) ou token -, cujo acesso só é possível por meio de uma senha pessoal, não sendo permitida a exportação ou reprodução de seu conteúdo. A funcionalidade e o padrão do certificado digital são idênticos, a principal diferença é a mídia de armazenamento. O projeto da NF-e permite o uso do certificado digital da matriz para assinatura digital das NF-e de qualquer filial da empresa, assim a quantidade de certificados digitais necessários depende principalmente da solução adotada para emissão de NF-e da empresa. Se por um lado o certificado tipo A3 oferece maior segurança, o certificado A1 tem melhor desempenho por utilizar o computador para realizar a assinatura digital, que é um fator a ser considerado para empresas que emitem uma grande quantidade de NF-e. Para conhecer mais sobre o assunto, acesse o site do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação - onde estão disponíveis, gratuitamente, cartilhas sobre a certificação digital e sua utilização. 6. DANFE (Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica) O DANFE é uma impressão de parte dos dados armazenados no arquivo XML da nota eletrônica, utilizado principalmente para acompanhar o trânsito das mercadorias. Portanto, o DANFE é uma representação simplificada da NF-e e pode ser impresso em qualquer tipo de papel, exceto jornal, com tamanho mínimo A4 e máximo Ofício II (230mm x 330mm). O formato e o layout do DANFE foram instituídos no Manual de Integração do Contribuinte. As informações contidas no DANFEs são muito semelhantes às que estão contidas em qualquer nota fiscal em papel (modelo 1 e 1-A), juntamente com mais dois elementos novos e importantes: A chave numérica de 44 dígitos que representa a nota unicamente; O código de barras unidimensional representando a chave numérica, de modo a permitir que a chave seja lida a partir de um leitor de código de barras adequado. O DANFE, além de facilitar a consulta aos dados da NF-e, tem como finalidades: Acompanhar a mercadoria em trânsito. É totalmente proibido haver a circulação da mercadoria sem que a mesma esteja acompanhada do seu respectivo DANFE. Logicamente, o DANFE só deverá ser emitido após a autorização da NF-e; Permitir a escrituração fiscal de operações acobertadas por NF-e, quando o destinatário é dispensado de manter o arquivo XML da NF-e. O contribuinte recebedor das mercadorias e que não é credenciado para a emissão de NF-e poderá escriturar e manter este documento pelo prazo decadencial (em ASAI Administração da Informática Prof. Malomar Alex Seminotti 8

9 geral, 5 anos), sendo que sua validade ficará vinculada à efetiva existência da NF-e autorizada na base de dados da SEFAZ; Colher a firma do destinatário/tomador para comprovação de entrega das mercadorias ou prestação de serviço. O DANFE poderá conter outros elementos gráficos, desde que não prejudiquem a leitura do seu conteúdo ou do código de barras por leitor óptico. Logo, o emitente deverá observar onde irá colocar a logomarca de empresa. Os contribuintes, mediante autorização de cada Unidade da Federação, poderão solicitar alteração do layout do DANFE, previsto em ato COTEPE, para adequá-lo às suas operações, desde que mantidos os campos obrigatórios. 7. Métodos de Contingência Atualmente, além da forma normal, existem mais três opções para a emissão da NF-e em caso de problemas. Estes problemas podem acontecer tanto do lado da empresa quanto do lado da SEFAZ. São elas: SCAN - Sistema de Contingência do Ambiente Nacional Solicitação pela UF interessada, ou seja, só é possível usar este modo de contingência caso o SEFAZ do seu estado autorize o uso; Alteração série da NF-e (série ); Alteração do Número da NF-e (cada série terá sua própria numeração); Transmissão da NF-e, obtenção da autorização de uso; Impressão do DANFE em papel comum; Lavrar termo de ocorrência no livro RUDFTO (Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências). DPEC - Declaração Prévia de Emissão em Contingência Envio das principais informações (chave de acesso; CNPJ ou CPF do destinatário; UF de localização do destinatário; valor Total da NF-e; Valor Total do ICMS; Valor Total do ICMS retido por ST); Impressão do DANFE em papel comum; Após o término dos problemas o contribuinte deverá transmitir a NF-e emitida em Contingência Eletrônica. Lavrar termo de ocorrência no livro RUDFTO (Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências); Diferentemente do SCAN, pode ser usado quando o usuário desejar, mas necessita de conexão com a internet. FS ou FS-DA - Formulário de Segurança Único modo que pode ser usado quando o usuário não tem nenhum modo de acesso à internet; Impressão em Formulário de Segurança (papel moeda) em 2 vias; Transmitir as NF-e imediatamente após o término dos problemas; Lavrar termo de ocorrência no livro RUDFTO (Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências). O uso do formulário de segurança para impressão do DANFE só é obrigatório nos casos de emissão de NF-e em contingência. A relação completa de fornecedores autorizados a fabricar formulários de segurança (FS e FS-DA) está disponível no site do CONFAZ, menu "Publicações", submenu "Formulários de Segurança - Empresas Credenciadas". 8. Modificações da NF-e Versão 2 A nota fiscal eletrônica versão 1, em vigor desde 2006, sofreu vários avanços, oriundos da experiência tanto dos contribuintes quanto das autoridades fiscais. Com base nisso, foi estabelecido um novo patamar de segurança e confiabilidade ao sistema. A NF-e versão 2.0, cujas disposições técnicas foram definidas pelo Manual de Integração da Nota Fiscal Eletrônica Versão 4.01, entraram em vigor em 1º de Abril de A primeira NF-e 2.0 emitida no país foi gerada em SC, pela empresa Melo Comércio e Representação de Ferramentas e Abrasivos Ltda., no dia 31/03/2010, sendo autorizada pela SEFAZ Virtual do RS. Os principais itens adicionados na NF-e 2.0 dizem respeito a novos campos, regras de validação e controles para o fisco e novas normas para quem é optante do Simples Nacional. As alterações estão listadas abaixo: I. Maior segurança na comunicação eletrônica com a unificação do padrão de comunicação dos webservices da NF-e para o novo padrão que utiliza o SOAP header; II. Atualização do layout da NF-e (v2.00), com inclusão de novos campos, reorganização e eliminação de alguns campos existentes; III. Adequação do layout da NF-e para registrar as operações praticadas pelos contribuintes optantes do SIMPLES NACIONAL, que deverão utilizar os códigos de ASAI Administração da Informática Prof. Malomar Alex Seminotti 9

10 CSOSN (Código da Situação da Operação do Simples Nacional), ao invés do CST (Código da Situação da Operação); IV. Aperfeiçoamento das regras de validação dos campos da NF-e; V. Eliminação da necessidade de lavratura de termo no RUDFTO, em caso de emissão em contingência. Este procedimento foi substituído pelo registro, no arquivo da NF-e, da data e hora de início e a justificativa para a contingência; VI. Exclusão da possibilidade de denegação de uso por situação irregular do destinatário; VII. A partir da versão 2.00 do layout da NF-e, o campo tpemis (forma de emissão da NF-e) passou a compor a chave de acesso. O campo continua com 44 posições, graças à redução do tamanho de um de seus componentes: cnf código numérico da NF-e passou para oito posições; VIII. O layout de impressão DANFE prevê agora dois campos de conteúdo variável logo abaixo do local onde é impressa a chave de acesso; IX. Em casos de cancelamento, o emissor deverá disponibilizar para o destinatário o mesmo conteúdo da NF-e enviada para a SEFAZ, complementada com os dados da homologação do pedido de cancelamento; X. Inclusão de novos campos, como por exemplo: Data e Hora da entrada em contingência; Justificativa de entrada em contingência; Regime Tributário do emissor: Simples Nacional, Simples Nacional excesso de sublimite de receita bruta ou regime normal; do destinatário; CT-e referenciado; Cupom fiscal referenciado; Nota de produtor rural referenciada; Campos para identificação do pedido e item de compra; Novas campos específicos para veículos, cana, combustíveis, medicamentos; informações de tributação do ICMS para operações praticadas por optante do SIMPLES Nacional; Acréscimo do campo csittrib para identificação da tributação do ISSQN (Retida, Normal, Substituta, Isenta); Aperfeiçoamento da identificação do veículo utilizado no transporte com o acréscimo de novas opções de transporte e aumento da quantidade de reboque; XI. Alteração da forma de preenchimento do campo NCM. Este campo, com 8 posições deve ser preenchido com o gênero (posição do capítulo do NCM) quando a operação não for de comércio exterior (importação/ exportação) ou o produto não seja tributado pelo IPI. Em casos especiais deve ser preenchido com 99 ; XII. Eliminação dos CFOP de prestação de serviço de comunicação. O objetivo é evitar o uso indevido da NF-e, modelo 55, para a prestação de serviços de comunicação e só tem reflexo para os contribuintes que emitem indevidamente a NFe, modelo 55, em substituição a NFSC Nota Fiscal de Serviço de Comunicação, modelo 21 e/ou NFST Nota Fiscal de Serviço de Telecomunicação, modelo 22; XIII. Alteração do nome dos campos vbcst e vicmsst do grupo ICMS60. Os nomes dos campos vbcst e vicmsst foram alterados para vbcstret e vicmsstret para dar maior clareza que o valor não é devido na operação; XIV. Acréscimo do grupo de informações de operações interestaduais de mercadorias com ICMS ST retido anteriormente para a UF do remetente, cujo ICMS ST retido será repassado para a UF de destino pelo Substituto Tributário que fez a retenção do ICMSST. Este grupo de informação deverá ser preenchido nas operações interestaduais com combustíveis pelo contribuinte que tiver recebido o combustível diretamente do Sujeito Passivo por Substituição; XV. Inclusão de regras de validação, como por exemplo: Total do Desconto difere do somatório dos itens; Total do IPI difere do somatório dos itens; Total do Produto / Serviço difere do somatório dos itens; Total do ICMS difere do somatório dos itens; Total da BC ICMS difere do somatório dos itens; Total do Seguro difere do somatório dos itens; Se CST de ICMS = 00, 10, 20, 51, 70, 90: Valor ICMS difere de Base de Cálculo x Alíquota; CNPJ do Transportador inválido; CPF do Transportador inválido; Para o pedido de cancelamento, verificar registro de Circulação de Mercadoria; Para o pedido de cancelamento, verificar recebimento da NF-e pelo Destinatário (a ser implementada). ASAI Administração da Informática Prof. Malomar Alex Seminotti 10

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