ARTIGO ORIGINAL / ORIGINAL ARTICLE

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ARTIGO ORIGINAL / ORIGINAL ARTICLE"

Transcrição

1 ARTIGO ORIGINAL / ORIGINAL ARTICLE 247 Avaliação tomográfica do fragmento retropulsado nas fraturas toracolombares tipo explosão Tomographic analysis of retropulsed fragment in thoracolumbar burst fractures Osmar Avanzi 1 Lin Yu Chih 2 Robert Meves 3 Maria Fernanda Silber Caffaro 4 Marcelo Toshio Miura 5 RESUMO Objetivo: avaliar o fragmento retropulsado nas fraturas toracolombares tipo explosão, quanto ao comprometimento do canal vertebral, deslocamento, forma, origem e grau de rotação. Métodos: estudo retrospectivo avaliando 138 imagens tomográficas de pacientes com fratura da coluna vertebral tipo explosão nas regiões torácica, toracolombar e lombar com cortes axiais de três a cinco milímetros de espessura, orientados, perpendicularmente, ao eixo longitudinal do canal vertebral da vértebra fraturada e de seus níveis adjacentes. A carga axial em compressão compreende o mecanismo mais descrito da fratura toracolombar tipo explosão, caracterizada pelo acometimento da coluna anterior e média de um segmento vertebral, podendo também lesar a coluna posterior. Estas fraturas apresentam um fragmento ABSTRACT Objective: the axial load in compression comprehends the most described mechanism thoracolumbar burst fractures, characterized by commitment of the anterior column previous and average of a vertebral segment, also being able to injure the posterior column. These fractures present fragments from the vertebral body stop inside of the vertebral canal, that can compress neural structures and some of its characteristics directly influence the difficulty found for orthopedic surgeon in the reduction during surgery. Methods: a study, using tomographic images, with axial and sagital cuts, of 138 patients with thoracolumbar burst fractures, in wich were characterize the retropulsed fragment inside the spinal canal. It was conduzed the origin, form, displacement and degree of rotation. Results: Trabalho realizado pelo Grupo da Coluna do Departamento de Ortopedia e Traumatologia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo - DOT FCMSCSP - Serviço do Prof. Dr. Osmar Pedro Arbix de Camargo São Paulo (SP), Brasil. 1 Professor Adjunto da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo e Chefe do Grupo da Coluna do Departamento de Ortopedia e Traumatologia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo DOT FCMSCSP São Paulo (SP), Brasil. 2 Médico Assistente do Grupo da Coluna do Departamento de Ortopedia e Traumatologia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo - DOT FCMSCSP São Paulo (SP), Brasil. 3 Professor Instrutor e Médico Assistente do Grupo da Coluna do Departamento de Ortopedia e Traumatologia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo - DOT FCMSCSP São Paulo (SP), Brasil. 4 Médica Assistente do Grupo da Coluna do Departamento de Ortopedia e Traumatologia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo - DOT FCMSCSP São Paulo (SP), Brasil. 5 Médico Estagiário do Grupo da Coluna do Departamento de Ortopedia e Traumatologia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo - DOT FCMSCSP São Paulo (SP), Brasil. Recebido: 02/04/ Aprovado: 08/02/2006 COLUNA/COLUMNA.

2 248 Avanzi O, Chih LY, Meves R, Silber MFC, Miura MT ósseo retropulsado para dentro do canal vertebral, que pode comprimir estruturas neurais e algumas de suas características influenciam diretamente a dificuldade encontrada pelo cirurgião ortopédico na redução intra-operatória. Resultados: neste estudo, com a utilização de imagens tomográficas com cortes axiais e sagitais de 138 portadores de fratura toracolombar tipo explosão, caracterizamos o fragmento quanto ao comprometimento do canal vertebral, localização, forma, deslocamento e grau de rotação. Conclusão: na maior parte das vezes, o fragmento possui forma triangular, com originando-se da região póstero-superior do corpo vertebral e deslocando-se cranialmente. A rotação dificilmente ultrapassa 60º. DESCRITORES: Traumatismos da coluna vertebral; Tomografia computadorizada por raios X; Vértebras torácicas/lesões; Vértebras lombares/lesões in the majority of the cases, the fragment has a triangular form, it originates of the posterior - superior region from vertebral body and it dislocates superiorly. Conclusion: the rotation of the retropulsed fragment hardly exceeds 60º. KEYWORDS: Spinal injuries; Tomography, X ray computed; Thoracic vertebrae/injuries; Lumbar vertebrae/injuries INTRODUÇÃO A fratura explosão da coluna toracolombar geralmente ocorre em jovens e é definida como uma falha da coluna anterior e média de um segmento vertebral, devido a uma compressão axial, geralmente associada com mecanismo de flexão 1-4 Em 1963, Sir Frank. Holdsworth realizou a classificação radiográfica da fratura toracolombar e apontou um tipo de fratura associada a uma força em compressão axial, resultando em uma explosão da vértebra 5. Denis, em 1983, publicou a teoria das três colunas, na qual a coluna anterior compreendia o ligamento longitudinal anterior e a metade anterior do corpo vertebral e do anel fibroso do disco intervertebral; a coluna média era representada pelo ligamento longitudinal posterior e metade posterior do corpo vertebral e do anel fibroso do disco intervertebral; já a coluna posterior, pelas articulações dos processos articulares, o processo espinhoso e pelos ligamentos posteriores da coluna vertebral. A fratura tipo explosão após compressão axial apresentava caracteristicamente um comprometimento da coluna anterior e média 6. Em 1983, McAfee et al., demonstraram a importância da tomografia axial computadorizada para documentar lesões do arco posterior vertebral e classificaram a fratura explosão em estável e instável, de acordo com o acometimento da coluna posterior. Se a coluna posterior for lesada, a fratura é potencialmente instável e mais grave do ponto de vista biomecânico 7. Com o advento das imagens tomográficas, verificou-se considerável cominuição do corpo vertebral associada a um comprometimento do canal vertebral por fragmentos ósseos. A retropulsão de um ou mais fragmentos ósseos da região posterior do corpo vertebral, para dentro do canal vertebral é característica das fraturas toracolombares tipo explosão. Em 1994, Magerl et al., publicaram a classificação que atualmente é preconizada pela AO (Arbeitsgemainchaft fur Osteosynthesefragen) para as fraturas da coluna vertebral. Nesta classificação, as lesões vertebrais estão hierarquicamente agrupadas de acordo com a gravidade, que progride do tipo A ao tipo C e similarmente dentro de cada tipo, grupo e subgrupo 8. Três diferentes mecanismos podem ser identificados como denominadores comuns dos tipos: força compressiva, que causa lesões por compressão e explosão (Tipo A); força tênsil, que causa lesões com rupturas transversas (Tipo B) e torque axial, que causa lesões rotacionais (Tipo C) 8-9. Segundo esta classificação, a intervenção cirúrgica nestas fraturas seria indicada para pacientes com déficit neurológico ou que radiograficamente apresentassem mais de 50% de perda da altura anterior do corpo vertebral e significativa cifose regional ou encunhamento do corpo maior que 30º na junção toracolombar ou maior que 10º na coluna lombar 9. O objetivo da cirurgia seria realizar a descompressão neural e a estabilização da coluna vertebral. Todavia, alguns pacientes sem alteração neurológica e que não apresentam estas características radiográficas têm criado controvérsias. Nestes casos, a decisão de intervir cirurgicamente tornou-se discutível e muitas vezes influenciada pelo importante fragmento ósseo que compromete o canal vertebral. O comprometimento do canal vertebral pelo fragmento ósseo retropulsado é freqüentemente descrito na literatura 10-11, porém há outras características deste fragmento que não têm sido enfatizados e podem influenciar tanto na decisão cirúrgica quanto na técnica utilizada para redução intra operatória da fratura 12. Neste estudo, o objetivo foi avaliar o fragmento retropulsado nas fraturas toracolombares tipo explosão, quanto ao comprometimento do canal vertebral, deslocamento, forma, origem e grau de rotação. MÉTODOS Este estudo retrospectivo foi submetido e aprovado pelo Cômite de Ética em Pesquisa da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. Foram avaliados 138 imagens tomográficas de pacientes com fratura da coluna vertebral tipo explosão nas regiões torácica, toracolombar e

3 Avaliação tomográfica do fragmento retropulsado nas fraturas toracolombares tipo explosão 249 lombar, atendidos no Grupo da Coluna do Departamento de Ortopedia e Traumatologia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, no período de janeiro de 1983 a outubro de Todos os pacientes estavam documentados com filmes de tomografia axial computadorizada de aparelhos Tomoscan Philips (300, 350, CX/Q, AV, EG), interessando tecido ósseo com janela média de largura de 2000 a 3200 unidades de Hounsfield 13 e nível de janela média de 200 a 300 unidades de Hounsfield com cortes axiais de 3 a 5 milímetros de espessura, orientados perpendicularmente ao eixo longitudinal do canal vertebral da vértebra fraturada e de seus níveis adjacentes. Para avaliação sagital do fragmento ósseo foi realizado cortes de 3 a 5 milímetros de espessura. Os principais critérios de exclusão foram: ausência de exames tomográficos no prontuário, fratura de vértebras em mais de um nível, ferimento por arma de fogo e fratura patológica. Para avaliar o deslocamento caudal ou cranial e o grau de rotação do fragmento ósseo retropulsado, foram excluídas as imagens que possuíam apenas cortes axiais. RESULTADOS Das 138 imagens tomográficas analisadas 100 (72,5%) eram de pacientes do sexo masculino e 38 (27,5%) feminino. A idade variou entre 12 e 96 anos e a média foi de 36,5 anos. A queda de altura foi o mecanismo traumático mais registrado, seguido pelo de acidente de trânsito (Tabela 1). O nível de lesão mais freqüente foi L1, totalizando 57 (41,3%) de todas as fraturas (Tabela 2). Para classificar as fraturas utilizamos o método AO proposto por Magerl e colaboradores 8. As 138 fraturas dos pacientes incluídos foram classificadas como lesões do tipo A. Foram documentados 55 (39,9%) lesões Tipo A3.1, 43 (31,1%) A3.2 e 40 (29,0%) A3.3. O quadro neurológico foi determinado na admissão hospitalar do paciente, conforme a escala proposta por Frankel et al em (Quadro 1). O comprometimento do canal vertebral foi aferido nos cortes tomográficos axiais com régua transparente graduada em milímetros e baseado no diâmetro sagital médio. O diâmetro do canal vertebral normal, antes do trauma, foi estimado pela média dos valores encontrados no correspondente anatômico das vértebras adjacentes ao local fraturado (Figura 1). Conforme o método descrito por Guerra et al., em 1984, as demais características do fragmento tais como, forma, origem, deslocamento e rotação, foram identificadas e descritas com os cortes tomográficos sagitais. O deslocamento também foi aferido em milímetros através de régua. A mensuração em graus da rotação do fragmento foi realizada considerando-se a cortical superior do corpo vertebral e dividida em quatro grupos 12 (Figura 2 e Tabela 3). O quadro neurológico dos 138 pacientes admitidos no hospital foi: quatro (2,9%) Frankel A, dois (1,4%) Frankel B, oito (5,8%) Frankel C, 10 (7,2%) Frankel D e 114 (82,6%) Frankel E (Tabela 4). A média de estreitamento do canal vertebral foi de 36,84%, variando de 5% a 100%. Todos os 138 cortes tomográficos sagitais avaliados demonstraram o fragmento retropulsado de forma triangular originado na da região póstero superior do corpo vertebral. O deslocamento ocorreu no plano sagital em 117 (84,8%) das fraturas estudadas, variando de um a oito milímetros, a maioria em sentido cranial. Quanto a rotação do fragmento ósseo, a média foi de 18,71º, variando de 0º a 145º, todos para anterior. Tivemos a grande maioria no grupo A, com 131 casos (94,9%); nos grupos B e C, apenas sete pacientes, sendo que nenhum deles (grupos A, B e C ) apresentou rotação do fragmento retropulsado maior que 150º (Tabela 5). TABELA 1 Distribuição dos pacientes em relação ao mecanismo do trauma Trauma Freqüência Porcentagem Queda de altura ,8% Acidente automobilístico 14 10,1% Acidente motociclístico 6 4,3% Soterramento 3 2,2% Atropelamento 9 6,5% Total ,0% QUADRO 1 Escala de Frankel et al. (1969) Frankel Déficit neurológico A Paralisia sensitiva e motora completa abaixo da lesão B Paralisia motora completa, porém com alguma sensibilidade residual C Sensibilidade presente com função motora residual, não útil para o paciente D Sensibilidade e função motora presentes, porém abaixo do normal E Sem alteração neurológica Traduzido de: Frankel et al 14 TABELA 2 Freqüência dos pacientes em relação ao nível da fratura Nível Freqüência Porcentagem T7 1 0,7% T9 1 0,7% T10 1 0,7% T11 1 0,7% T ,5% L ,3% L ,5% L ,1% L4 9 6,5% L5 3 2,2% Total ,0%

4 250 Avanzi O, Chih LY, Meves R, Silber MFC, Miura MT Figura 1 Método de aferição do comprometimento do canal vertebral X Y Z X = diâmetro da vértebra superior; Y = diâmetro da vértebra fraturada; Z = diâmetro da vértebra inferior Comprometimento (%) = {1 - {Y / [(X+Z) / 2]}} x 100 Figura 2 Método de mensuração da rotação do fragmento retropulsado. Fratura tipo explosão com 45º de rotação do fragmento ósseo TABELA 3 Divisão em grupos quanto ao grau de rotação Grupo Grau A 0º - 60º B 60º - 90º C 90º - 150º D >150º Fonte: Serviço de Arquivo Médico da ISCMSP SAME TABELA 4 Freqüência dos pacientes em relação à escala de Frankel Frankel Freqüência Porcentagem A 4 2,9% B 2 1,4% C 8 5,8% D 10 7,2% E ,6% Total ,0% TABELA 5 Freqüência dos pacientes quanto ao grau de rotação Grupo Freqüência Porcentagem A ,9% B 2 1,4% C 5 3,6% D 0 0% DISCUSSÃO De acordo com a literatura, as fraturas da coluna vertebral ocorrem predominantemente na transição toracolombar e as fraturas tipo explosão representam 20% das fraturas nesta região 15, Os indivíduos do sexo masculino, com idade variando entre 35 e 45 anos são os mais acometidos e o mecanismo de trauma mais comum é a queda de altura 5,6,7. Neste estudo, foram registrados 41,3% das fraturas na vértebra L1, sendo a maioria dos pacientes (72,5%) do sexo masculino com idade média de 36,5 anos e o mecanismo de trauma predominante foi a queda de altura (76,8%). Descrito por alguns autores, a tomografia axial computadorizada tornou-se um importante exame na avaliação das fraturas toracolombares tipo explosão 7,19. Durante o trauma, um ou mais fragmentos do corpo vertebral retropulsam para o interior do canal vertebral e algumas características no plano sagital, como movimento cranial ou caudal e a rotação do fragmento, que não têm sido enfatizados na literatura, influenciam diretamente o grau de dificuldade encontrado pelo cirurgião ortopédico durante a redução intra-operatória da fratura 12. Jelsma et al., em 1982, publicaram um estudo de 40 pacientes com fratura toracolombar tipo explosão, com o objetivo de investigar as causas de compressão nervosa. Encontraram um fragmento ósseo protruindo para o interior do canal vertebral, originado no canto póstero-superior do corpo vertebral entre os pedículos. Relataram um formato

5 Avaliação tomográfica do fragmento retropulsado nas fraturas toracolombares tipo explosão 251 triangular, sendo constituído pela porção posterior da cortical superior da placa terminal com a cortical óssea da face voltada para o canal vertebral. Também documentaram que o traço de fratura conecta estas duas superfícies corticais 20. Guerra et al., em 1984, documentaram tomograficamente dez casos de fraturas toracolombares tipo explosão com fragmento ósseo retropulsado. Todos os fragmentos surgiram da margem póstero-superior do corpo vertebral e 30% migraram três a oito milímetros em direção cranial ou caudal e tiveram rotação anterior de 30º a 150º 12. Entretanto, Defino, em 2004, afirmou que os fragmentos da parede posterior estão desviados para o interior do canal vertebral, mas não apresentam desvio cranial ou rotação, embora não tenha mencionado o estudo destes pormenores 21.Em nosso trabalho, a origem de todos os fragmentos foi semelhante aos achados de Guerra et al. O deslocamento variou de um a oito milímetros, porém a maioria em sentido cranial e a rotação raramente ultrapassaram 60º para anterior. O deslocamento foi descrito por Guerra et al. em cranial ou caudal, associado com rotação anterior do fragmento 12. No mecanismo de trauma axial associado com algum grau de flexão, o ligamento longitudinal posterior pode estar lesado na região fraturada acima do forame vertebral e permanecer aderido à borda posterior do corpo vertebral, resultando em rotação anterior do fragmento e deslocamento em sentido cranial (Figura 3). Não há relatos na literatura sobre outro tipo de rotação e a descrição acima não explica o deslocamento do fragmento ósseo retropulsado em sentido caudal. Apesar de Guerra et al. terem descrito, em nossos casos não tivemos fraturas que demonstrassem esta situação. A descompressão medular por ligamentotaxia é muito utilizada no tratamento das fraturas toracolombares tipo explosão 22. Esta técnica cirúrgica depende principalmente da integridade do ligamento longitudinal posterior, o qual, de acordo com as descrições de Guerra et al, está rompido na presença de rotação e deslocamento cranial do fragmento ósseo. Portanto, com estas considerações fica a dúvida: se a técnica de ligamentotaxia é eficiente apenas nas fraturas em que não há rotação do fragmento ou alguns casos com rotação de baixo grau não têm lesão do ligamento longitudinal posterior. O fragmento rodado para anterior implica que a camada cartilaginosa da placa terminal, inicialmente de orientação cefálica, passa a ser voltada para anterior. Quando há um componente rotacional menor ou igual a 90º, o fragmento retropulsado tem a cortical posterior voltada para superior e a face cartilaginosa para anterior 12. Segundo Defino descreve, há apenas uma situação em que o fragmento retropulsado apresenta na tomografia aspecto denso e liso de seu bordo posterior, enquanto que o bordo anterior é ligeiramente apagado 21. Se a rotação for pequena ou não houver, o fragmento apenas retropulsar, teremos a imagem citada, osso denso ao Trauma axial Ligamento longitudinal anterior Ligamento Longitudinal Posterior Cortical Posterior do Fragmento Ósseo Retropulsado Fonte: Guerra J Jr, Garfin SR, Resnick D. Vertebral burst fractures: CT analysis of the retropulsed fragment. Radiology. 1984; 153(3): Figura 3 Influência do ligamento longitudinal posterior no deslocamento e rotação do fragmento retropulsado

6 252 Avanzi O, Chih LY, Meves R, Silber MFC, Miura MT longo do aspecto posterior. Porém, se a rotação for maior até 180º, a tomografia axial computadorizada revelará outra imagem, osso cortical denso no aspecto anterior e falta desta densidade no aspecto posterior do fragmento 12. Todas as imagens tomográficas documentadas neste estudo demonstraram osso denso na região posterior do fragmento (Figura 4). A explicação pode estar no grau de rotação encontrado na maioria das fraturas avaliadas, nas quais raramente ultrapassou 60. CONCLUSÕES O fragmento ósseo retropulsado nas fraturas toracolombares tipo explosão tem formato triangular, origina-se na região póstero-superior do corpo vertebral e desloca-se na maioria das vezes cranialmente entre os pedículos, variando de um a oito milímetros. O grau de rotação do fragmento ósseo raramente ultrapassa valores acima de 60. Fonte: Serviço de Arquivo Médico da ISCMSP SAME Osso denso no aspecto posterior do fragmento ósseo Figura 4 Corte tomográfico axial demonstrando osso denso no aspecto posterior do fragmento ósseo REFERÊNCIAS 1. Aydinli U, Karaeminogullari O, Tiskaya K, Ozturk C. Dural tears in lumbar burst fractures with greenstick lamina fractures. Spine. 2001; 26(18):E Dai LY. Remodeling of the spinal canal after thoracolumbar burst fractures. Clin Orthop Relat Res. 2001; (382): Limb D, Shaw DL, Dickson RA. Neurological injury in the thoracolumbar burst fractures. J Bone Joint Surg Br. 1995; 77(5): Tropiano P, Huang RC, Louis CA, Poitout DG, Louis RP. Functional and radiographic outcome of thoracolumbar and lumbar burst fractures managed by closed orthopaedic reduction and casting. Spine. 2003; 28(21): Holdsworth FW. Fractures, dislocations and fractures-dislocations of the spine. J Bone Joint Surg Br. 1963; 45: Denis F. The three column spine and its significance in the classification of acute thoracolumbar spinal injuries. Spine. 1983; 8(8): McAfee PC, Yuan HA, Fredrickson BE, Lubicky JP. The value of computed tomography in thoracolumbar fractures. An analysis of one hundred consecutive cases and a new classification. J Bone Joint Surg Am. 1983; 65(4): Magerl F, Aebi M, Gertzbein SD, Harms J, Nazarian S. A comprehensive classification of thoracic and lumbar injuries. Eur Spine J. 1994; 3(4): Murphy WM, Leu D. Classificação de fraturas: significado biológico. In: Ruedi TP, Murphy WM, editors. Princípios AO do tratamento de fraturas. São Paulo: Artmed; p Meves R. Correlação entre quadro neurológico e comprometimento do canal vertebral nas fraturas da coluna vertebral toracolombar [tese ]. São Paulo: Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo; Tisot RA. Fratura da coluna vertebral tipo explosão na área da cauda eqüina: correlação entre função neurológica e alterações estruturais no canal vertebral [tese]. São Paulo: Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo; Guerra J Jr, Garfin SR, Resnick D. Vertebral burst fractures: CT analysis of the retropulsed fragment. Radiology. 1984; 153(3): Hounsfield GN. Computerized transverse axial scanning (tomography). 1. Description of system. Br J Radiol. 1973; 46(552): Frankel HL, Hancock DO, Hyslop G, Melzak J, Michaelis LS, Ungar GH, et al. The value of postural reduction in the initial management of closed injuries of the spine with paraplegia and tetraplegia. I. Paraplegia. 1969; 7(3): Mumford J, Weinstein JN, Spratt KF, Goel VK. Thoracolumbar burst fractures. The clinical efficacy and outcome of nonoperative management. Spine. 1993; 18(8): Trafton PG, Boyd CA Jr. Computed tomography of thoracic and lumbar spine injuries. J Trauma. 1984; 24(6): Vaccaro AR, Nachwalter RS, Klein GR, Sewards JM, Albert TJ, Garfin SR. The significance of thoracolumbar spinal canal size in spinal cord injury patients. Spine. 2001; 26(4): Wilcox RK, Boerger TO, Allen DJ, Barton DC, Limb D, Dickson RA, Hall RM. A dynamic study of thoracolumbar burst fractures. J Bone Joint Surg Am. 2003; 85-A(11): Colley DP, Dunsker SB. Traumatic narrowing of the dorsolumbar spinal canal demonstrated by computed tomography. Radiology. 1978; 129(1): Jelsma RK, Kirsch PT, Rice JF, Jelsma LF. The radiographic description of thoracolumbar fractures. Surg Neurol. 1982; 18(4): Defino HLA. Classificação das fraturas da coluna torácica e lombar. Coluna. 2002; 1(1): Kim NH, Lee HM, Chum IM. Neurologic injury and recovery in patients with burst fracture of the thoracolumbar spine. Spine. 1999; 24(3):290-3; discussion 294. Correspondência Osmar Avanzi Departamento de Ortopedia e Traumatologia Rua Cesário Motta Júnior, 112 São Paulo, SP, Brasil CEP: (55) , ramal coluna@santacasasp.org.br

Classificação das fraturas da coluna torácica e lombar Classification of thoracic and lumbar spine fractures

Classificação das fraturas da coluna torácica e lombar Classification of thoracic and lumbar spine fractures Classificação das fraturas da coluna torácica e lombar Helton L A Delfino (1) Classificação das fraturas da coluna torácica e lombar Classification of thoracic and lumbar spine fractures (1) Professor

Leia mais

Fratura do Sacro no Adulto Jovem

Fratura do Sacro no Adulto Jovem Fratura do Sacro no Adulto Jovem Autoria: Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia Colégio Brasileiro de Radiologia Elaboração Final: 23 de janeiro de 2008 Participantes: Façanha Filho FAM, Defino

Leia mais

Maria Fernanda Silber Caffaro

Maria Fernanda Silber Caffaro Maria Fernanda Silber Caffaro IMPORTÂNCIA DA MENSURAÇÃO DA DISTÂNCIA INTERPEDICULAR NAS FRATURAS TORACOLOMBARES DO TIPO EXPLOSÃO Tese apresentada ao Curso de Pós-graduação da Faculdade de Ciências Médicas

Leia mais

Resumo Introdução As fraturas cervicais correspondem a um grande espectro de lesões. Em

Resumo Introdução As fraturas cervicais correspondem a um grande espectro de lesões. Em THIEME Original Article Artigo Original 1 Perfil epidemiológico dos pacientes com fratura da coluna cervical tratados cirurgicamente no serviço de neurocirurgia do Hospital de Base do Distrito Federal

Leia mais

COLUNA VERTEBRAL RAUL KRAEMER

COLUNA VERTEBRAL RAUL KRAEMER COLUNA VERTEBRAL RAUL KRAEMER ANATOMIA E RADIOLOGIA SIMPLES RAIOS-X RAIOS-X RAIOS-X Coluna Cervical Indicações: trauma, cervicalgia, incapacidade funcional, tumores... Solicitação: - Raios-X

Leia mais

Diretrizes Assistenciais TRAUMA RAQUIMEDULAR

Diretrizes Assistenciais TRAUMA RAQUIMEDULAR Diretrizes Assistenciais TRAUMA RAQUIMEDULAR Versão eletrônica atualizada em fev/2012 Março - 2009 1. Conceito, Etiologia e Epidemiologia 1. Trauma raquimedular é a lesão da medula espinhal que provoca

Leia mais

LESÃO DURAL NO CONTEXTO DE FRATURAS TORACO- LOMBARES TIPO BURST ASSOCIADAS A FRATURAS EM RAMO VERDE DAS LÂMINAS

LESÃO DURAL NO CONTEXTO DE FRATURAS TORACO- LOMBARES TIPO BURST ASSOCIADAS A FRATURAS EM RAMO VERDE DAS LÂMINAS Revista Portuguesa de Ortopedia e Traumatologia Portuguese Journal of Orthopaedics and Traumatology 77 SOCIEDADE PORTUGUESA DE ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA Rev Port Ortop Traum 23(1): 77-84, 2015 CASO CLÍNICO

Leia mais

www.josegoe s.com.br Prof. Ms. José Góes Página 1

www.josegoe s.com.br Prof. Ms. José Góes Página 1 Página 1 01. Ossos da coluna vertebral A coluna vertebral é formada por um número de 33 ossos chamados vértebras. Estas se diferenciam pela sua forma e função. Vértebras semelhantes se agrupam em regiões

Leia mais

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DA COLUNA LOMBAR

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DA COLUNA LOMBAR TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DA COLUNA LOMBAR ANALISE DE TRES CASOS DE METASTASE GUILBERTO MINGUΕΤTI, PhD* MARLUS VINICIUS COSTA FERREIRA** Foram selecionados três casos de metástase na coluna lombar como

Leia mais

Deformidades da Coluna Vertebral

Deformidades da Coluna Vertebral Análise Radiológica Panorâmica das Deformidades da Coluna Vertebral RADIOLOGIA CONVENCIONAL ANALÓGICA abelardoradio@hotmail.com abelardosouzas@bol.com.br Considerações Históricas Desde 3500 a.c, publicações

Leia mais

COLUNA/COLUMNA - VOLUME 4 (1) - JANEIRO/FEVEREIRO/MARÇO 2005 1 1 ARTIGO ORIGINAL

COLUNA/COLUMNA - VOLUME 4 (1) - JANEIRO/FEVEREIRO/MARÇO 2005 1 1 ARTIGO ORIGINAL COLUNA/COLUMNA - VOLUME 4 (1) - JANEIRO/FEVEREIRO/MARÇO 2005 1 1 ARTIGO ORIGINAL Avaliação epidemiológica das fraturas da coluna torácica e lombar de pacientes atendidos no Pronto-Socorro do Hospital do

Leia mais

ARTIGO ORIGINAL / ORIGINAL ARTICLE. RESUMO Objetivos: avaliar os resultados obtidos em pacientes portadores

ARTIGO ORIGINAL / ORIGINAL ARTICLE. RESUMO Objetivos: avaliar os resultados obtidos em pacientes portadores 210 RTIGO ORIGINL / ORIGINL RTICLE Descompressão e estabilização posterior na doença metastática da coluna toracolombar Decompression and posterior stabilization in metastatic disease of the spine lejandro

Leia mais

Patologias da coluna vertebral

Patologias da coluna vertebral Disciplina de Traumato-Ortopedia e Reumatologia Patologias da coluna vertebral Prof. Marcelo Bragança dos Reis Introdução Escoliose idiopática Dorso curvo Cervicobraquialgia Lombalgia e lombociatalgia

Leia mais

Roteiro para Instrumentação da Técnica de Parafuso de Compressão

Roteiro para Instrumentação da Técnica de Parafuso de Compressão Roteiro para Instrumentação da Técnica de Parafuso de Compressão Roteiro para Instrumentação da Técnica de Parafuso de Compressão O tipo de compressão gerada por um parafuso é designado compressão interfragmentária

Leia mais

12º Imagem da Semana: Ressonância Magnética de Coluna

12º Imagem da Semana: Ressonância Magnética de Coluna 12º Imagem da Semana: Ressonância Magnética de Coluna Enunciado Paciente do sexo feminino, 34 anos, G1P1A0, hígida, está no terceiro mês pós-parto vaginal sob analgesia peridural, que transcorreu sem intercorrências.

Leia mais

3.2 A coluna vertebral

3.2 A coluna vertebral 73 3.2 A coluna vertebral De acordo com COUTO (1995), o corpo é dividido em cabeça, tronco e membros; unindo porção superior e a porção inferior do corpo temos o tronco, e no tronco, a única estrutura

Leia mais

EXPERIÊNCIA COM O EFEITO DINÂMICO DA COMPRESSÃO AXIAL NO CANAL ESPINHAL LOMBAR

EXPERIÊNCIA COM O EFEITO DINÂMICO DA COMPRESSÃO AXIAL NO CANAL ESPINHAL LOMBAR EXPERIÊNCIA COM O EFEITO DINÂMICO DA COMPRESSÃO AXIAL NO CANAL ESPINHAL LOMBAR Enio Cesar Vieira Pereira Med Imagem - Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo INTRODUÇÃO. A dor e os sintomas neurológicos

Leia mais

Data: 23/12/2013. NTRR 261/2013 Solicitante: Drª. Juliana Mendes Pedrosa Juiza de Direito - Itambacuri Numeração: 0327.13.002932-2.

Data: 23/12/2013. NTRR 261/2013 Solicitante: Drª. Juliana Mendes Pedrosa Juiza de Direito - Itambacuri Numeração: 0327.13.002932-2. NTRR 261/2013 Solicitante: Drª. Juliana Mendes Pedrosa Juiza de Direito - Itambacuri Numeração: 0327.13.002932-2. Data: 23/12/2013 Medicamento Material Procedimento x Cobertura TEMA: Artrodese de coluna

Leia mais

ÓRTESES PARA ESCOLIOSE E CIFOSE PROF : ALAN DE SOUZA ARAUJO

ÓRTESES PARA ESCOLIOSE E CIFOSE PROF : ALAN DE SOUZA ARAUJO ÓRTESES PARA ESCOLIOSE E CIFOSE PROF : ALAN DE SOUZA ARAUJO Um grupo especial de otls e destinado a crianças e adolescentes portadores de escoliose e cifoses. As órteses anteriores são para que os pacientes

Leia mais

TRATAMENTO CONSERVATIVO E CIRÚRGICO DE HÉRNIA DE DISCO (TIPO I) TORACOLOMBAR GRAU V EM CÃO RELATO DE CASO

TRATAMENTO CONSERVATIVO E CIRÚRGICO DE HÉRNIA DE DISCO (TIPO I) TORACOLOMBAR GRAU V EM CÃO RELATO DE CASO 1 TRATAMENTO CONSERVATIVO E CIRÚRGICO DE HÉRNIA DE DISCO (TIPO I) TORACOLOMBAR GRAU V EM CÃO RELATO DE CASO LYS DE BARROS FOGAGNOLI 1, MILTON MIKIO MORISHIN FILHO 2. 1- Graduanda Medicina Veterinária Universidade

Leia mais

Lesões Traumáticas da Coluna Torácica (T1-T9), Toracolombar (T10-L2) e Lombar (L3-L5)

Lesões Traumáticas da Coluna Torácica (T1-T9), Toracolombar (T10-L2) e Lombar (L3-L5) Lesões Traumáticas da Coluna Torácica (T1-T9), Toracolombar (T10-L2) e Lombar (L3-L5) Autoria: Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia Sociedade Brasileira de Neurocirurgia Colégio Brasileiro

Leia mais

Imagem da Semana: Radiografia, Tomografia Computadorizada

Imagem da Semana: Radiografia, Tomografia Computadorizada Imagem da Semana: Radiografia, Tomografia Computadorizada Imagem 01. Radiografia em perfil da coluna lombossacral Paciente masculino, 45 anos, apresenta dor lombar há 4 meses e limitação dos movimentos

Leia mais

3. FORMAÇÃO DA IMAGEM

3. FORMAÇÃO DA IMAGEM 3. FORMAÇÃO DA IMAGEM 3.1 INTRODUÇÃO O sistema de geração da imagem de RM emprega muitos fatores técnicos que devem ser considerados, compreendidos e algumas vezes modificados no painel de controle durante

Leia mais

01 - BRANCA PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO E EDUCAÇÃO CONTINUADA DA SBOT-RJ ORTOCURSO SBOT-RJ/QUADRIL CURSO PREPARATÓRIO PARA O TEOT 24 de Outubro de 2015

01 - BRANCA PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO E EDUCAÇÃO CONTINUADA DA SBOT-RJ ORTOCURSO SBOT-RJ/QUADRIL CURSO PREPARATÓRIO PARA O TEOT 24 de Outubro de 2015 PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO E EDUCAÇÃO CONTINUADA DA SBOT-RJ ORTOCURSO SBOT-RJ/QUADRIL CURSO PREPARATÓRIO PARA O TEOT 24 de Outubro de 2015 NOME: HOSPITAL: ( ) R1 ( ) R2 ( ) R3 ( ) R4 ( ) Não Residentes 1)

Leia mais

Escoliose Idiopática no Adolescente: Instrumentação Posterior

Escoliose Idiopática no Adolescente: Instrumentação Posterior Escoliose Idiopática no Adolescente: Instrumentação Posterior Autoria: Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia Sociedade Brasileira de Reumatologia Elaboração Final: 23 de janeiro de 2008 Participantes:

Leia mais

Dr. Josemir Dutra Junior Fisioterapeuta Acupunturista Acupunturista Osteopata Especialista em Anatomia e Morfologia. Joelho

Dr. Josemir Dutra Junior Fisioterapeuta Acupunturista Acupunturista Osteopata Especialista em Anatomia e Morfologia. Joelho Dr. Josemir Dutra Junior Fisioterapeuta Acupunturista Acupunturista Osteopata Especialista em Anatomia e Morfologia Joelho O joelho é a articulação intermédia do membro inferior, é formado por três ossos:

Leia mais

Dor no Ombro. Especialista em Cirurgia do Ombro e Cotovelo. Dr. Marcello Castiglia

Dor no Ombro. Especialista em Cirurgia do Ombro e Cotovelo. Dr. Marcello Castiglia Dor no Ombro Dr. Marcello Castiglia Especialista em Cirurgia do Ombro e Cotovelo O que a maioria das pessoas chama de ombro é na verdade um conjunto de articulações que, combinadas aos tendões e músculos

Leia mais

Osteologia. Estudo da estrutura dos ossos oste = osso; logia = estudo de

Osteologia. Estudo da estrutura dos ossos oste = osso; logia = estudo de Osteologia Estudo da estrutura dos ossos oste = osso; logia = estudo de Ossos Ossos são orgãos esbranquiçados, muito duros, que unindo-se aos outros por meio de junturas ou articulações, constituem o esqueleto.

Leia mais

www.josegoe s.com.br Prof. Ms. José Góes Página 1

www.josegoe s.com.br Prof. Ms. José Góes Página 1 Página 1 A coluna vertebral, assim como qualquer articulação, apresenta movimentos que possuem tanto grande como pequena amplitude articular. Estes recebem o nome de Macromovimentos e Micromovimentos,

Leia mais

Chefe do Grupo de Coluna do Departamento de Ortopedia e Traumatologia da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo SCMSP São Paulo (SP), Brasil.

Chefe do Grupo de Coluna do Departamento de Ortopedia e Traumatologia da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo SCMSP São Paulo (SP), Brasil. Artigo de ORIGINAL / ORIGINAL ARTICLE Correlação entre a abertura interpedicular e o comprometimento do canal vertebral na fratura toracolombar em explosão Correlation between widening of interpedicular

Leia mais

Acidentes com tratores agrícolas

Acidentes com tratores agrícolas Acidentes com tratores agrícolas Estudos recentes realizados pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), mostraram que as atividades agrícolas, em especial a utilização de máquinas agrícolas, estão

Leia mais

TRAUMATISMO RAQUIMEDULAR TRM. Prof. Fernando Ramos Gonçalves-Msc

TRAUMATISMO RAQUIMEDULAR TRM. Prof. Fernando Ramos Gonçalves-Msc TRAUMATISMO RAQUIMEDULAR TRM Prof. Fernando Ramos Gonçalves-Msc 1 TRM Traumatismo Raqui- Medular Lesão Traumática da raqui(coluna) e medula espinal resultando algum grau de comprometimento temporário ou

Leia mais

Fratura toracolombar tipo explosão: comparação do tratamento conservador em pacientes com e sem fratura do arco vertebral posterior *

Fratura toracolombar tipo explosão: comparação do tratamento conservador em pacientes com e sem fratura do arco vertebral posterior * 225 ARTIGO ORIGINAL Fratura toracolombar tipo explosão: comparação do tratamento conservador em pacientes com e sem fratura do arco vertebral posterior * Thoracolumbar burst fracture: comparing conservative

Leia mais

ESTUDO RETROSPECTIVO DE CIRURGIAS DESCOMPRESSIVAS DA COLUNA TORACOLOMBAR REALIZADAS APÓS RESSONÂNCIA MAGNÉTICA

ESTUDO RETROSPECTIVO DE CIRURGIAS DESCOMPRESSIVAS DA COLUNA TORACOLOMBAR REALIZADAS APÓS RESSONÂNCIA MAGNÉTICA ESTUDO RETROSPECTIVO DE CIRURGIAS DESCOMPRESSIVAS DA COLUNA TORACOLOMBAR REALIZADAS APÓS RESSONÂNCIA MAGNÉTICA JULIANY G. QUITZAN¹, NATÁLIA LEONEL FERREIRA¹, EMERSON GONÇALVES MARTINS SIQUEIRA¹, ISADORA

Leia mais

Reconhecimento de Padrões Utilizando Filtros Casados

Reconhecimento de Padrões Utilizando Filtros Casados Detecção e estimação de sinais Reconhecimento de Padrões Utilizando Filtros Casados Aline da Rocha Gesualdi Mello, José Manuel de Seixas, Márcio Portes de Albuquerque, Eugênio Suares Caner, Marcelo Portes

Leia mais

Quais são os critérios adotados pelo programa para o cálculo dos blocos de fundação?

Quais são os critérios adotados pelo programa para o cálculo dos blocos de fundação? Assunto Quais são os critérios adotados pelo programa para o cálculo dos blocos de fundação? Artigo Segundo a NBR 6118, em seu item 22.5.1, blocos de fundação são elementos de volume através dos quais

Leia mais

Acta Ortopédica Brasileira ISSN 1413-7852 versão impressa

Acta Ortopédica Brasileira ISSN 1413-7852 versão impressa Acta Ortopédica Brasileira ISSN 1413-7852 versão impressa ARTIGO ORIGINAL Ocorrência de entorse e lesões do joelho em jogadores de futebol da cidade de Manaus, Amazonas Eduardo Telles de Menezes Stewien

Leia mais

Alexandre José Reis Elias

Alexandre José Reis Elias Alexandre José Reis Elias Tratamento conservador versus cirúrgico nos pacientes com fratura da coluna toracolombar, tipo explosão com exame neurológico normal Tese apresentada à Universidade Federal de

Leia mais

TÍTULO: AVALIAÇÃO DE TRAUMATISMO DENTO-ALVEOLAR EM ESPORTISTAS DE RIBEIRÃO PRETO

TÍTULO: AVALIAÇÃO DE TRAUMATISMO DENTO-ALVEOLAR EM ESPORTISTAS DE RIBEIRÃO PRETO TÍTULO: AVALIAÇÃO DE TRAUMATISMO DENTO-ALVEOLAR EM ESPORTISTAS DE RIBEIRÃO PRETO CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: ODONTOLOGIA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO

Leia mais

OSTEOPOROSE VS DOENÇAS NEURODEGENERATIVAS USANDO A TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA QUANTITATIVA

OSTEOPOROSE VS DOENÇAS NEURODEGENERATIVAS USANDO A TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA QUANTITATIVA Universidade do Minho Escola de Engenharia OSTEOPOROSE VS DOENÇAS NEURODEGENERATIVAS USANDO A TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA QUANTITATIVA José Artur Rodrigues Nº 55574 Orientador: Prof. Higino Correia Mestrado

Leia mais

LESÕES TRAUMÁTICAS DA COLUNA VERTEBRAL LESÃO MEDULAR (CHOQUE MEDULAR)

LESÕES TRAUMÁTICAS DA COLUNA VERTEBRAL LESÃO MEDULAR (CHOQUE MEDULAR) LESÕES TRAUMÁTICAS DA COLUNA VERTEBRAL E LESÃO MEDULAR (CHOQUE MEDULAR) Prof. Dr. Gabriel Paulo Skroch SUMÁRIO I Avaliação inicial e tratamento de emergência 1- Incidência, Etiologia e Demografia 2- Anatomia

Leia mais

INSTRUMENTOS USADOS Lápis e lapiseiras Os lápis médios são os recomendados para uso em desenho técnico, a seleção depende sobretudo de cada usuário.

INSTRUMENTOS USADOS Lápis e lapiseiras Os lápis médios são os recomendados para uso em desenho técnico, a seleção depende sobretudo de cada usuário. INSTRUMENTOS USADOS Lápis e lapiseiras Os lápis médios são os recomendados para uso em desenho técnico, a seleção depende sobretudo de cada usuário. INSTRUMENTOS USADOS Esquadros São usados em pares: um

Leia mais

Processo de Consolidação das Fraturas Consolidação Óssea

Processo de Consolidação das Fraturas Consolidação Óssea André Montillo UVA Processo de Consolidação das Fraturas Consolidação Óssea O Tecido ósseo é o único que no final de sua cicatrização originará tecido ósseo verdadeiro e não fibrose como os demais tecidos

Leia mais

Fraturas C1 / C2 Lucienne Dobgenski 2004

Fraturas C1 / C2 Lucienne Dobgenski 2004 Fraturas C1 / C2 Lucienne Dobgenski 2004 Anatomia Atlas Axis Anatomia AP Perfil Mecanismo de Trauma Trauma axial em flexão Trauma axial - neutro Fraturas do Côndilo Occipital Os côndilos occipitais são

Leia mais

FRATURAS TORACO-LOMBARES POR OSTEOPOROSE VERTEBROPLASTIA. Simone Tortato

FRATURAS TORACO-LOMBARES POR OSTEOPOROSE VERTEBROPLASTIA. Simone Tortato FRATURAS TORACO-LOMBARES POR OSTEOPOROSE VERTEBROPLASTIA Simone Tortato OSTEOPOROSE n Distúrbio osteometabólico mais comum, caracterizado pela diminuição da densidade mineral óssea, sendo que as principais

Leia mais

Urgências Ortopédicas em Clínica Pediátrica. Dr. Celso Rizzi Ortopedista Pediátrico do INTO

Urgências Ortopédicas em Clínica Pediátrica. Dr. Celso Rizzi Ortopedista Pediátrico do INTO Urgências Ortopédicas em Clínica Pediátrica Dr. Celso Rizzi Ortopedista Pediátrico do INTO Placa de Crescimento Epífise Metáfise Diáfise Metáfise Placa de Crescimento Epífise Osso Imaturo na Criança Fraturas

Leia mais

Anatomia da Medula Vertebral

Anatomia da Medula Vertebral Anatomia da Medula Vertebral Anatomia da Vértebra Disco Intervertebral Anatomia da Coluna Vertebral Características Gerais: Corpo Vertebral Foramens Vertebrais: Forame Medular: Medula Vertebral Forames

Leia mais

ESTUDO RADIOLÓGICO DA PELVE

ESTUDO RADIOLÓGICO DA PELVE ESTUDO RADIOLÓGICO DA PELVE Sínfise púbica Classificação: sínfise Movimentos permitidos: mobilidade bidimensional e rotação de uns poucos milímetros em conjunto com a deformação da pelve quando na sustentação

Leia mais

Assessoria ao Cirurgião Dentista

Assessoria ao Cirurgião Dentista Assessoria ao Cirurgião Dentista Publicação mensal interna a Papaiz edição V setembro de 2014 Escrito por: Dr. André Simões, radiologista da Papaiz Diagnósticos Odontológicos por Imagem 11 3894 3030 papaizassociados.com.br

Leia mais

A Meta-Analytic Review of Psychosocial Interventions for Substance Use Disorders

A Meta-Analytic Review of Psychosocial Interventions for Substance Use Disorders A Meta-Analytic Review of Psychosocial Interventions for Substance Use Disorders REVISÃO META-ANALÍTICA DO USO DE INTERVENÇÕES PSICOSSOCIAIS NO TRATAMENTO DE DEPENDÊNCIA QUÍMICA Publicado: Am J Psychiattry

Leia mais

Tuberculose óssea na coluna vertebral: aspectos clínicos e cirúrgicos Vertebral tuberculosis of the spine: clinical aspects and surgery

Tuberculose óssea na coluna vertebral: aspectos clínicos e cirúrgicos Vertebral tuberculosis of the spine: clinical aspects and surgery ARTIGO ORIGINAL / ORIGINAL ARTICLE 75 Tuberculose óssea na coluna vertebral: aspectos clínicos e cirúrgicos Vertebral tuberculosis of the spine: clinical aspects and surgery Paulo Satiro de Souza 1 Eduardo

Leia mais

É responsável pelo movimento do corpo

É responsável pelo movimento do corpo É responsável pelo movimento do corpo O sistema locomotor é formado pelos ossos, músculos e articulações. O sistema esquelético sustenta, protege os órgãos internos, armazena minerais e íons e produz células

Leia mais

Setor de Radiologia do Abdome Reunião Clínica. Dr. Murilo Rodrigues R2 Dr. Matheus Gonzalez R3

Setor de Radiologia do Abdome Reunião Clínica. Dr. Murilo Rodrigues R2 Dr. Matheus Gonzalez R3 Setor de Radiologia do Abdome Reunião Clínica Dr. Murilo Rodrigues R2 Dr. Matheus Gonzalez R3 Quadro clínico - LBT, 26 a, sexo masculino. - Vítima de acidente moto x auto de alta energia. - Estável hemodinamicamente

Leia mais

Imagem da Semana: Tomografia computadorizada (TC)

Imagem da Semana: Tomografia computadorizada (TC) Imagem da Semana: Tomografia computadorizada (TC) Figura 1: Tomografia computadorizada encefálica obtida logo após admissão do paciente Figura 2: Tomografia computadorizada encefálica obtida logo após

Leia mais

EXERCÍCIOS SISTEMA ESQUELÉTICO

EXERCÍCIOS SISTEMA ESQUELÉTICO EXERCÍCIOS SISTEMA ESQUELÉTICO 1. Quais as funções do esqueleto? 2. Explique que tipo de tecido forma os ossos e como eles são ao mesmo tempo rígidos e flexíveis. 3. Quais são as células ósseas e como

Leia mais

Hospital Universitário Cajuru Pontifícia Universidade Católica Paraná

Hospital Universitário Cajuru Pontifícia Universidade Católica Paraná Hospital Universitário Cajuru Pontifícia Universidade Católica Paraná Métodos de Fixação para Fraturas Instáveis da Pelve Dr. Ademir Schuroff Dr. Marco Pedroni Dr. Mark Deeke Dr. Josiano Valério Fratura

Leia mais

Sistema de Navegação Aimnav

Sistema de Navegação Aimnav Sistema de Navegação Aimnav Tecnologia de ponta desde sua criação Aumento da precisão, redução do tempo cirúrgico e dos riscos para o paciente. Com foco nos principais objetivos da neurocirurgia, a Micromar

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO COMISSÃO DE EXAMES DE RESIDÊNCIA MÉDICA. Nome do Candidato Caderno de Prova 30, PROVA DISSERTATIVA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO COMISSÃO DE EXAMES DE RESIDÊNCIA MÉDICA. Nome do Candidato Caderno de Prova 30, PROVA DISSERTATIVA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO COMISSÃO DE EXAMES DE RESIDÊNCIA MÉDICA Novembro/2010 Processo Seletivo para Residência Médica - 2011 30 - Área de atuação em Ortopedia e Traumatologia Nome do Candidato

Leia mais

1 O que é o pectus? Fotografia de paciente portador de pectus carinatum. Fotografia de paciente portador de pectus excavatum.

1 O que é o pectus? Fotografia de paciente portador de pectus carinatum. Fotografia de paciente portador de pectus excavatum. Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade física adaptada e saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira 1 O que é o pectus? Os pectus são deformidades da parede do tórax e ocorrem devido a um crescimento

Leia mais

ESTUDO DO MOVIMENTO OSTEOLOGIA COLUNA VERTEBRAL E TÓRAX 1 TERMOS DIRECCIONAIS ORIENTAÇÃO DO TIPOS DE OSSOS MOVIMENTOS ARTICULARES

ESTUDO DO MOVIMENTO OSTEOLOGIA COLUNA VERTEBRAL E TÓRAX 1 TERMOS DIRECCIONAIS ORIENTAÇÃO DO TIPOS DE OSSOS MOVIMENTOS ARTICULARES TERMOS DIRECCIONAIS EB 23S DE CAMINHA CURSO PROFISSIONAL TÉCNICO GESTÃO DESPORTIVA ESTUDO DO MOVIMENTO TÓRAX POSIÇÃO DESCRITIVA ANATÓMICA PLANOS DESCRITIVOS PLANO SAGITAL PLANO HORIZONTAL INFERIOR ANTERIOR

Leia mais

ANATOMIA DA PATELA DE ESQUELETOS HUMANOS

ANATOMIA DA PATELA DE ESQUELETOS HUMANOS 25 a 28 de Outubro de 2011 ISBN 978-85-8084-055-1 ANATOMIA DA PATELA DE ESQUELETOS HUMANOS Karina Almeida Calderon 1, Priscila Almeida Inhoti 2, Sonia Maria Marques Gomes Bertolini 3 RESUMO: A disfunção

Leia mais

18º Imagem da Semana: Tomografia Computadorizada de Crânio

18º Imagem da Semana: Tomografia Computadorizada de Crânio 18º Imagem da Semana: Tomografia Computadorizada de Crânio Enunciado Paciente masculino, 78 anos, hipertenso, com fibrilação atrial, admitido no PA com queixa de dificuldade para deambular e confusão mental

Leia mais

3.4 Deformações da coluna vertebral

3.4 Deformações da coluna vertebral 87 3.4 Deformações da coluna vertebral A coluna é um dos pontos mais fracos do organismo. Sendo uma peça muito delicada, está sujeita a diversas deformações. Estas podem ser congênitas (desde o nascimento

Leia mais

Artroscopia do Cotovelo

Artroscopia do Cotovelo Artroscopia do Cotovelo Dr. Marcello Castiglia Especialista em Cirurgia do Ombro e Cotovelo Artroscopia é uma procedimento usado pelos ortopedistas para avaliar, diagnosticar e reparar problemas dentro

Leia mais

Imagens de Ressonância Magnética

Imagens de Ressonância Magnética Imagens de Ressonância Magnética Prof. Emery Lins emery.lins@ufabc.edu.br Curso de Bioengenharia CECS, Universidade Federal do ABC Ressonância Magnética: Princípios físicos Definições e histórico Fundamentos

Leia mais

Reunião de casos clínicos

Reunião de casos clínicos Reunião de casos clínicos RM Dr Ênio Tadashi Setogutti Dr Gustavo Jardim Dalle Grave Março 2013 CASO CLINICO - 1 Paciente sexo feminino, 52 anos, HIV +, com dor intensa em região lombar, dificuldade para

Leia mais

SISTEMA MÚSCULO ESQUELÉTICO. Enf. Thais Domingues

SISTEMA MÚSCULO ESQUELÉTICO. Enf. Thais Domingues SISTEMA MÚSCULO ESQUELÉTICO Enf. Thais Domingues SISTEMA MÚSCULO ESQUELÉTICO Composto de ossos, músculos, cartilagem, ligamentos e fáscia, proporcionando ao corpo, com sua armação estrutural uma caixa

Leia mais

COLUNA LOMBAR TODOS OS PERIÓDICOS ESTÃO NO ACERVO DA BIBLIOTECA DA FACULDADE.

COLUNA LOMBAR TODOS OS PERIÓDICOS ESTÃO NO ACERVO DA BIBLIOTECA DA FACULDADE. OBJETIVOS: O aluno deverá ser capaz de identificar as principais doenças da coluna lombar assim como avaliação e prescrição de conduta fisioterápica pertinente. LER: O que é Hérnia de disco? A coluna vertebral

Leia mais

ESTUDO DO DESEMPENHO DE EMBALAGENS METÁLICAS PARA ACONDICIONAMENTO DE CAFÉ SOLÚVEL

ESTUDO DO DESEMPENHO DE EMBALAGENS METÁLICAS PARA ACONDICIONAMENTO DE CAFÉ SOLÚVEL Industrialização ESTUDO DO DESEMPENHO DE EMBALAGENS METÁLICAS PARA ACONDICIONAMENTO DE CAFÉ SOLÚVEL Sílvia Tondella DANTAS - ITAL/CETEA, e-mail: silviatd@ital.org.br Jozeti A. Barbutti GATTI - ITAL/CETEA

Leia mais

EQUAÇÃO DO NIOSH PARA LEVANTAMENTO MANUAL DE CARGAS

EQUAÇÃO DO NIOSH PARA LEVANTAMENTO MANUAL DE CARGAS EQUAÇÃO DO NIOSH PARA LEVANTAMENTO MANUAL DE CARGAS Introdução Desenvolvida em 1981 pelo National Institute for Occupational Safety and Health NIOSH; Objetivo: Criar uma ferramenta para poder identificar

Leia mais

ESTUDO RADIOLÓGICO DA COLUNA LOMBAR

ESTUDO RADIOLÓGICO DA COLUNA LOMBAR ESTUDO RADIOLÓGICO DA COLUNA LOMBAR VERTEBRAS LOMBARES 5 9 3 10 1 6 4 8 2 1- processo espinhoso 2- processo transverso 3- corpo 4- processo articular inferior 5- processo articular superior 6- incisura

Leia mais

FACULDADE DE MEDICINA/UFC-SOBRAL MÓDULO SISTEMA NERVOSO NEUROANATOMIA FUNCIONAL. Disfunção Erétil. Acd. Francisco Caubi. w w w. s c n s. c o m.

FACULDADE DE MEDICINA/UFC-SOBRAL MÓDULO SISTEMA NERVOSO NEUROANATOMIA FUNCIONAL. Disfunção Erétil. Acd. Francisco Caubi. w w w. s c n s. c o m. FACULDADE DE MEDICINA/UFC-SOBRAL MÓDULO SISTEMA NERVOSO NEUROANATOMIA FUNCIONAL Disfunção Erétil Acd. Francisco Caubi w w w. s c n s. c o m. b r Relato do Caso Paciente, S.R.M, sexo masculino, 32 anos,

Leia mais

OTIMIZAÇÃO DA DOSE GLANDULAR MÉDIA NA MAMA E DA QUALIDADE DA IMAGEM NOS SISTEMAS DE MAMOGRAFIA DIGITAL

OTIMIZAÇÃO DA DOSE GLANDULAR MÉDIA NA MAMA E DA QUALIDADE DA IMAGEM NOS SISTEMAS DE MAMOGRAFIA DIGITAL XX CONGRESSO BRASILEIRO DE FÍSICA MÉDICA SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE PROTEÇÃO RADIOLÓGICA EM MEDICINA OTIMIZAÇÃO DA DOSE GLANDULAR MÉDIA NA MAMA E DA QUALIDADE DA IMAGEM NOS SISTEMAS DE MAMOGRAFIA DIGITAL

Leia mais

Linha 1: Resposta biológica nas terapias em Odontologia.

Linha 1: Resposta biológica nas terapias em Odontologia. Linha 1: Resposta biológica nas terapias em Odontologia. Descrição. O entendimento dos processos fisiológicos, celulares e moleculares associados com o uso de diversos materiais, medicamentos e demais

Leia mais

Apostila Técnica de Estantes 01 de 12

Apostila Técnica de Estantes 01 de 12 01 de 12 ESTANTES METÁLICAS - Componentes Cantoneiras Perfuradas: Tipo N3, produzidas em aço estrutural de média resistência. As cantoneiras podem ser fornecidas em comprimentos múltiplos de 40 mm. 35

Leia mais

Assessoria ao Cirurgião Dentista. Publicação mensal interna a Papaiz edição 1I maio de 2014. 11 3894 3030 papaizassociados.com.br

Assessoria ao Cirurgião Dentista. Publicação mensal interna a Papaiz edição 1I maio de 2014. 11 3894 3030 papaizassociados.com.br Assessoria ao Cirurgião Dentista Publicação mensal interna a Papaiz edição 1I maio de 2014 11 3894 3030 papaizassociados.com.br 11 3894 3030 papaizassociados.com.br IMPORTÂNCIA DOS EXAMES RADIOGRÁFICOS

Leia mais

ASPECTO RADIOGRÁFICO DAS ALTERAÇÕES DA RAIZ DENTAL. radiográficas da raiz dental. As ocorrências, em sua maioria, são provenientes de

ASPECTO RADIOGRÁFICO DAS ALTERAÇÕES DA RAIZ DENTAL. radiográficas da raiz dental. As ocorrências, em sua maioria, são provenientes de ASPECTO RADIOGRÁFICO DAS ALTERAÇÕES DA RAIZ DENTAL Neste tópico vamos descrever as principais alterações das imagens radiográficas da raiz dental. As ocorrências, em sua maioria, são provenientes de causas

Leia mais

Controle da Qualidade em Tomografia Computadorizada. Fernando Mecca

Controle da Qualidade em Tomografia Computadorizada. Fernando Mecca Controle da Qualidade em Tomografia Computadorizada Fernando Mecca Quais são os parâmetros testados? qualidade da imagem ruído da imagem e homogeneidade número de TC resolução espacial espessura da imagem

Leia mais

Protocolos coluna. Profº. Claudio Souza

Protocolos coluna. Profº. Claudio Souza Protocolos coluna Profº. Claudio Souza Coluna vertebral A coluna vertebral é composta por 33 vértebras, e eventualmente por 32 ou 34, estas são classificadas como ossos irregulares. A coluna vertebral

Leia mais

ARTIGO ORIGINAL / ORIGINAL ARTICLE. RESUMO Introdução: a cifose pós-traumática é uma complicação do tratamento

ARTIGO ORIGINAL / ORIGINAL ARTICLE. RESUMO Introdução: a cifose pós-traumática é uma complicação do tratamento ARTIGO ORIGINAL / ORIGINAL ARTICLE Tratamento conservador da fratura toracolombar do tipo explosão: análise radiográfica da cifose pós-traumática Conservative treatment of thoracolumbar burst fractures:

Leia mais

DESENHO TÉCNICO. Apresentar de forma sintética, as normas e convenções usuais referente às

DESENHO TÉCNICO. Apresentar de forma sintética, as normas e convenções usuais referente às CURSO: DESIGN DE INTERIORES DISCIPLINA: DESENHO TÉCNICO E ARQUITETÔNICO TURNO: Manhã / Noite PERÍODO: 1º PROFESSORAS: Dodora DESENHO TÉCNICO Dimensões de papéis para desenhos técnicos: Objetivo: pranchas

Leia mais

Sistema Esquelético Humano. Sistema Esquelético Humano. Sistema Esquelético Humano. Esqueleto axial. Sistema Esquelético Humano.

Sistema Esquelético Humano. Sistema Esquelético Humano. Sistema Esquelético Humano. Esqueleto axial. Sistema Esquelético Humano. Anatomia Humana Sistema Esquelético Ed. Física Prof. Cláudio Costa Osteologia: É o estudo dos ossos. Composição do Sistema Ósseo: 206 peças duras, resistentes e flexíveis chamadas ossos, pelas cartilagens

Leia mais

SÔBRE LESÕES PAGETOIDES DO TECIDO ÓSSEO NA LEPRA

SÔBRE LESÕES PAGETOIDES DO TECIDO ÓSSEO NA LEPRA (Trabalho da Sencção de Anatomia PatoIógica do Instituto Conde de Lara, São Paulo, Brasil. Diretor: Prof. Walter Büngeler) SÔBRE LESÕES PAGETOIDES DO TECIDO ÓSSEO NA LEPRA PAULO RATH DE SOUSA Por determinação

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO DAS FRATURAS TÓRACO-LOMBARES BASEADA EM INVESTIGAÇÃO POR IMAGEM. Avaliação de 33 casos

CLASSIFICAÇÃO DAS FRATURAS TÓRACO-LOMBARES BASEADA EM INVESTIGAÇÃO POR IMAGEM. Avaliação de 33 casos Arq Neuropsiquiatr 2006;64(3-B):824-828 CLASSIFICAÇÃO DAS FRATURAS TÓRACO-LOMBARES BASEADA EM INVESTIGAÇÃO POR IMAGEM Avaliação de 33 casos Gleyson M. Rios, Roberto S. Martins, Nelci Zanon-Colange, Marco

Leia mais

PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO E EDUCAÇÃO CONTINUADA DA SBOT-RJ ORTOCURSO SBOT-RJ/COLUNA CURSO PREPARATÓRIO PARA O TEOT 22 de Agosto de 2015 NOME:

PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO E EDUCAÇÃO CONTINUADA DA SBOT-RJ ORTOCURSO SBOT-RJ/COLUNA CURSO PREPARATÓRIO PARA O TEOT 22 de Agosto de 2015 NOME: PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO E EDUCAÇÃO CONTINUADA DA SBOT-RJ ORTOCURSO SBOT-RJ/COLUNA CURSO PREPARATÓRIO PARA O TEOT 22 de Agosto de 2015 NOME: HOSPITAL: ( ) R1 ( ) R2 ( ) R3 ( ) R4 ( ) Não Residentes 1) Nas

Leia mais

Rodrigo Passoni Cléber Bidegain Pereira

Rodrigo Passoni Cléber Bidegain Pereira CUSTO BIOLÓGICO DA BOA INFORMAÇÃO Rodrigo Passoni Cléber Bidegain Pereira O custo-benefício das imagens em 3D é um dos pontos principais do SROOF-2012 e tema de justificado interesse da Odontologia. A

Leia mais

área acadêmica. estudo por imagem da coluna vertebral

área acadêmica. estudo por imagem da coluna vertebral WWW.cedav.com.br área acadêmica Anatomia radiológica da coluna estudo por imagem da coluna vertebral Dr. Ricardo Ferreira Mestre em radiologia UFTP Prof. Assist. Radiologia FEPAR Prof. Assist. Anatomia

Leia mais

ANATOMIA. Osso. VISTA LATERAL DO SACRO (Braço maior e menor e fixações musculares)

ANATOMIA. Osso. VISTA LATERAL DO SACRO (Braço maior e menor e fixações musculares) SACRO CBES ANATOMIA Osso O sacro é formado por 5 vértebras fundidas. Os forâmens de conjugação se transformam em forâmens sacrais anteriores e posteriores. Sua face anterior é côncava e lisa Sua face posterior

Leia mais

Impacto Fêmoro Acetabular e Lesões do Labrum

Impacto Fêmoro Acetabular e Lesões do Labrum Impacto Fêmoro Acetabular e Lesões do Labrum O termo Impacto Fêmoro Acetabular (I.F.A.) refere-se a uma alteração do formato e do funcionamento biomecânico do quadril. Nesta situação, ocorre contato ou

Leia mais

[3] VSL, Sistema VSL de Proteção de LAJES, Sistemas VSL de Engenharia S.A., Rio de Janeiro, Brasil.

[3] VSL, Sistema VSL de Proteção de LAJES, Sistemas VSL de Engenharia S.A., Rio de Janeiro, Brasil. A análise aqui executada permite, com base nos exemplos aqui apresentados, recomendar que o dimensionamento das lajes lisas de concreto, com índice de esbeltez usuais, obedeça aos seguintes critérios:

Leia mais

Eng Civil Washington Peres Núñez Dr. em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Eng Civil Washington Peres Núñez Dr. em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul PESQUISA ANÁLISE DE CARACTERÍSTICAS DE QUALIDADE DE MISTURAS ASFÁLTICAS PRODUZIDAS NA ATUALIDADE NO SUL DO BRASIL E IMPACTOS NO DESEMPENHO DE PAVIMENTOS FLEXÍVEIS. MANUAL DE OPERAÇÃO DO BANCO DE DADOS

Leia mais

Reabilitação fisioterapêutica do idoso com osteoporose

Reabilitação fisioterapêutica do idoso com osteoporose Definição Reabilitação fisioterapêutica do idoso com osteoporose Distúrbio osteometabólico, de origem multifatorial, caracterizado pela diminuição da densidade mineral óssea e deterioração de sua micro

Leia mais

Testes preliminares em um simulador pediátrico de crânio para dosimetria em tomografia computadorizada

Testes preliminares em um simulador pediátrico de crânio para dosimetria em tomografia computadorizada BJRS BRAZILIAN JOURNAL OF RADIATION SCIENCES XX (XXXX) XX-XX Testes preliminares em um simulador pediátrico de crânio para dosimetria em tomografia computadorizada E. W. Martins; M. P. A. Potiens Gerência

Leia mais

Dossier Informativo. Osteoporose. Epidemia silenciosa que afecta 800.000 pessoas em Portugal

Dossier Informativo. Osteoporose. Epidemia silenciosa que afecta 800.000 pessoas em Portugal Dossier Informativo Osteoporose Epidemia silenciosa que afecta 800.000 pessoas em Portugal 2008 1 Índice 1. O que é a osteoporose? Pág. 3 2. Factores de risco Pág. 4 3. Prevenção Pág. 4 4. Diagnóstico

Leia mais

Semiologia Ortopédica Pericial

Semiologia Ortopédica Pericial Semiologia Ortopédica Pericial Prof. Dr. José Heitor Machado Fernandes 2ª V E R S Ã O DO H I P E R T E X T O Para acessar os módulos do hipertexto Para acessar cada módulo do hipertexto clique no link

Leia mais

1) Nome do Projeto Plano de Cargos, Carreira e Vencimentos do Município de Vitória

1) Nome do Projeto Plano de Cargos, Carreira e Vencimentos do Município de Vitória 1) Nome do Projeto Plano de Cargos, Carreira e Vencimentos do Município de Vitória 2) Caracterização da Situação Anterior O Plano de Cargos e Carreira é um estímulo para o servidor. O último plano de Cargos,

Leia mais

2. ANATOMIA. Fig.2.1 Coluna Vertebral (SOBOTTA, 1999, p.2).

2. ANATOMIA. Fig.2.1 Coluna Vertebral (SOBOTTA, 1999, p.2). 1. INTRODUÇÃO A hérnia discal lombar afeta episodicamente cerca de 75% da população na maioria dos países industrializados (TOSCANO, 2001). As doenças que afetam o sistema músculo esquelético, nos Estados

Leia mais

ADENOCARCINOMA DE SIGMOIDE AVANÇADO: RELATO DE CASO

ADENOCARCINOMA DE SIGMOIDE AVANÇADO: RELATO DE CASO ADENOCARCINOMA DE SIGMOIDE AVANÇADO: RELATO DE CASO Guth, G. Z. 1 ; Martins, J. F. F. 2 ; Lourenço, L. A. 3 ; Ataíde, L. O. 4 ; Richwin, N. J. 5 ; Oliveira, J. M. X. 6 ; 1 Diretor do Departamento de Cirurgia

Leia mais

7 - Análise de redes Pesquisa Operacional CAPÍTULO 7 ANÁLISE DE REDES. 4 c. Figura 7.1 - Exemplo de um grafo linear.

7 - Análise de redes Pesquisa Operacional CAPÍTULO 7 ANÁLISE DE REDES. 4 c. Figura 7.1 - Exemplo de um grafo linear. CAPÍTULO 7 7 ANÁLISE DE REDES 7.1 Conceitos Básicos em Teoria dos Grafos Diversos problemas de programação linear, inclusive os problemas de transporte, podem ser modelados como problemas de fluxo de redes.

Leia mais

INCIDÊNCIA DE TROMBOEMBOLISMO VENOSO NO PÓS-OPERATÓRIO DE PACIENTES SUBMETIDOS À CIRURGIA ORTOPÉDICA DE QUADRIL E JOELHO EM UM HOSPITAL DE GOIÂNIA.

INCIDÊNCIA DE TROMBOEMBOLISMO VENOSO NO PÓS-OPERATÓRIO DE PACIENTES SUBMETIDOS À CIRURGIA ORTOPÉDICA DE QUADRIL E JOELHO EM UM HOSPITAL DE GOIÂNIA. INCIDÊNCIA DE TROMBOEMBOLISMO VENOSO NO PÓS-OPERATÓRIO DE PACIENTES SUBMETIDOS À CIRURGIA ORTOPÉDICA DE QUADRIL E JOELHO EM UM HOSPITAL DE GOIÂNIA. ASSIS, Thaís Rocha¹; SILVA, Mara Nunes da²; SANDOVAL,

Leia mais