PROTEÇÃO DA BIODIVERSIDADE NO BRASIL PÓS COP-10 E O PAPEL DA MÍDIA

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1 PROTEÇÃO DA BIODIVERSIDADE NO BRASIL PÓS COP-10 E O PAPEL DA MÍDIA Elizabeth Oliveira* e Marta de Azevedo Irving** O objetivo deste trabalho é interpretar dilemas relacionados às políticas públicas de proteção à biodiversidade no Brasil, com ênfase nos desdobramentos das decisões tomadas na 10ª Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica (COP-10), realizada em 2010, em Nagoya, Japão. A partir desse recorte, discutimos a importância de definição de estratégias de comunicação capazes de contribuir para sensibilizar a sociedade sobre o tema e suas implicações na qualidade de vida, bem como no desenvolvimento nacional. Por meio de reflexões teóricas e de difusão jornalística, consideramos que ainda são inúmeros os desafios relacionados à implementação, de fato, das diretrizes inseridas em marcos oficiais, entre os quais os que se relacionam à Convenção sobre Diversidade Biológica, no sentido de assegurar a proteção da biodiversidade e de ampliar o entendimento da sociedade sobre essa questão. *Jornalista com atuação na cobertura de temas socioambientais, colaboradora de publicações especializadas no Brasil. É doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas, Estratégias e Desenvolvimento (PPED), vinculado ao Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Tem mestrado pelo Programa EICOS de Pós Graduação em Psicossociologia de Comunidades e Ecologia Social, vinculado ao Instituto de Psicologia da UFRJ. Possui também especialização em Gestão Ambiental (UFRJ/Brasil-PNUMA) e aperfeiçoamento em Gestão da Sustentabilidade e Responsabilidade Social (Fundação Dom Cabral). É integrante do Grupo de Pesquisa Biodiversidade, Áreas Protegidas e Inclusão Social - GAPIS (Lattes/CNPq), pelo qual tem buscado refletir sobre o papel da mídia e sua relação com os temas socioambientais estudados, bem como contribuir para a ampliação da discussão sobre eles na sua produção jornalística e acadêmica. Integrante da Rede Brasileira dos Jornalistas Ambientais (RBJA) e moderadora no Brasil da Rede dos Comunicadores Ambientais da América Latina e do Caribe (RedCalc). elizabetholiverbr@yahoo.com.br ** Bacharelado em Ecologia e Biologia Marinha pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e, em Psicologia Social, pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro. Mestrado na Universidade de Southampton (UK) e Doutorado na Universidade de São Paulo na temática de gestão costeira. Pós Doutorado no Museu Nacional de História Natural (MNHN) e Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais (EHESS) na França. Professora do Programa EICOS (Pós Graduação em Psicossociologia de Comunidades e Ecologia Social) e do Programa de Pós Graduação em Políticas Públicas e Estratégias de Desenvolvimento/PPED/IE/UFRJ. Pesquisadora do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Políticas Públicas e Estratégias de Desenvolvimento (INCT/FAPERJ/CNPq). Coordenadora do Grupo de Pesquisa CNPq/LATTES Governança, Biodiversidade, Áreas Protegidas e Inclusão Social (GAPIS). Na sua produção acadêmica também tem dedicado espaço à análise crítica do papel da mídia no processo de comunicação e sensibilização da sociedade sobre temas socioambientais, entre os quais, a biodiversidade. marta.irving@mls.com.br

2 Contextualização Na 10ª Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica - CDB (COP-10) 1, realizada em dezembro de 2010, em Nagoya, no Japão, o Brasil e outros 192 signatários da CDB 2 reafirmaram o compromisso de implementação de estratégias para a redução de perda de biodiversidade 3 global, entre 2011 e Não se trata de um objetivo fácil de ser alcançado, como será discutido neste trabalho. Além de definir regras claras para avançar na implementação de diretrizes e metas atreladas a esse desafio, o Brasil, a exemplo de outros países megadiversos 4, precisa investir em estratégias de comunicação que contribuam para ampliar o entendimento da sociedade sobre a importância da biodiversidade para o bem-estar humano e para o desenvolvimento nacional (OLIVEIRA e IRVING, 2011). Outra questão desafiadora a enfrentar se refere à lentidão nas decisões políticas resultantes de cada acordo aprovado pelas Partes da CDB. Durante a COP-10 foi firmado o Protocolo de Nagoya 5, considerado um marco nas discussões globais sobre proteção da biodiversidade e repartição justa dos benefícios gerados pela exploração de recursos genéticos da diversidade biológica. Isso significa, entre outros avanços, a possibilidade de remunerar as comunidades extrativistas responsáveis pela coleta de matérias-primas usadas, principalmente, pelas indústrias farmacêuticas e de cosméticos. No entanto, somente em 1º de fevereiro de 2012, ou seja, mais de um ano depois da realização da COP-10, terminou o prazo de assinatura desse Protocolo. Mas, 1 As COPs são as Conferências das Partes (países signatários) da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), realizadas a cada dois anos. Funcionam como instâncias decisórias sobre as questões relacionadas a essa Convenção da ONU. 2 Oficializada durante a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio-92), realizada em junho de 1992, no Rio de Janeiro, a Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB) tem 193 países signatários. Essa Convenção da ONU tem inspirado inúmeras políticas públicas de proteção da biodiversidade no Brasil e no mundo, além de motivado avanços na construção de marcos legais e estratégias governamentais focados na gestão democrática e participativa. Os três principais objetivos da CDB são: a conservação e o uso sustentável da biodiversidade, além da repartição justa e equitativa dos benefícios gerados pelo uso dos recursos genéticos da diversidade biológica. 3 É também denominada de diversidade biológica e significa a variabilidade de organismos vivos de todas as origens, nos ecossistemas terrestres, marinhos e outros ecossistemas aquáticos, compreendendo ainda a diversidade no âmbito de uma mesma espécie, entre espécies e nos diferentes ecossistemas. (Conceito adaptado da Convenção sobre Diversidade Biológica - CDB). 4 O Grupo de países megadiversos é formado por dezessete nações em desenvolvimento que abrigam mais de 70% da biodiversidade do planeta. São elas: África do Sul, Bolívia, Brasil, China, Colômbia, Costa Rica, Equador, Filipinas, Índia, Indonésia, Madagascar, Malásia, México, Peru, Quênia, República Democrática do Congo e Venezuela. 5 O Protocolo de Nagoya foi assinado em dezembro de 2010, durante a COP-10, em Nagoya, no Japão. Esse é um protocolo de acesso e repartição de benefícios dos recursos genéticos da biodiversidade (ABS, na sigla em inglês). Para que tenha força legal, pelo menos 50% dos 92 países signatários desse acordo global precisam ratificá-lo. Definições sobre as questões envolvidas com ABS estão disponíveis em:

3 há mais burocracia envolvida no processo. Para que o documento entre em vigor e tenha força de lei, precisa ser ratificado por, pelo menos, 50% dos seus signatários, os 91 países mais a União Europeia que se comprometeram com suas diretrizes. Há uma expectativa de que até o final deste ano, ocorra um aumento significativo no número de ratificações do Protocolo de Nagoya. No entanto, não existe nenhuma garantia de que o quórum necessário de 50% dos seus signatários seja alcançado para que o documento entre em vigor. Até fevereiro de 2012, somente o Gabão e a Jordânia haviam ratificado o acordo. (DIAS, 2012) Quanto à posição brasileira, a mesma fonte informou, em reportagem veiculada pelo Portal G1, que o país havia assinado o Protocolo de Nagoya, em fevereiro de 2011 e que até o final de 2012, deve ser enviada ao Congresso, uma proposta de ratificação. Ou seja, esse é um exemplo que reforça a percepção de lentidão das decisões políticas, mesmo em cenário de crise ambiental que coloca em risco a conservação da biodiversidade, conforme revelam inúmeros estudos, alguns dos quais, mencionados neste trabalho. Nesse sentido, Joly (2012) recomendou, em reportagem reproduzida pelo portal EcoDebate, que o Brasil buscasse acelerar o processo de ratificação do Protocolo de Nagoya até a realização RIO+20 6, já que o país é um dos primeiros signatários desse acordo internacional. A reportagem mencionada informou que o texto de intenção do Protocolo de Nagoya, assinado pelo Governo brasileiro, aguarda na Casa Civil o momento oportuno para ser enviado ao Congresso. Ainda segundo a mesma fonte, os parlamentares não podem modificar o teor do documento, por se tratar de um acordo internacional, devendo somente aprová-lo ou rejeitá-lo. Vale ressaltar que, desde 2002, no Brasil o acesso aos recursos genéticos é regulado pela Medida Provisória 2186/2001 que é alvo de muita polêmica, sobretudo por parte do setor produtivo e da academia, em função das limitações à pesquisa científica e à utilização de ativos da biodiversidade para fins industriais. (MARQUES, 2010). Fatores de risco Enquanto decisões importantes para a conservação da biodiversidade aguardam os trâmites burocráticos de acordos firmados, inúmeros estudos chamam a atenção para a perda progressiva de espécies. Um dos alertas, nesse sentido, veio da quinta edição do relatório Panorama Ambiental Global (2012), ou Global Environmental Outlook (GEO-5), no original em inglês. O 6 RIO+20. A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável ocorreu de 13 a 22 de junho de 2012, no Rio de Janeiro, cidade que recebeu mais de 100 mil visitantes brasileiros e estrangeiros para debater, em eventos oficiais e paralelos, questões relacionadas à sustentabilidade planetária. No RioCentro, prédio oficial da conferência, estiveram reunidos 45,3 mil participantes, dos quais, mais de 100 chefes de Estado ou de Governo, além de 4 mil jornalistas, 12 mil delegados e 9,8 mil representantes de ONGs e outras organizações sociais.

4 levantamento, considerado um dos mais completos já encomendados pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), reforça que cinco fatores continuam respondendo pelas maiores pressões à proteção da diversidade biológica global. São eles, perda de habitat 7, exploração insustentável, poluição, espécies exóticas invasoras e mudanças climáticas 8. Entre tantos outros resultados preocupantes, esta publicação mencionou que, os corais são os organismos vivos mais ameaçados de iminente extinção. Desde a década de 80, os recifes sofreram uma redução de 38% e as projeções são de que podem ser totalmente extintos até 2050, caso persistam os atuais fatores de risco a essas espécies consideradas fundamentais à manutenção da vida nos oceanos. Há dois anos, o relatório Panorama da Biodiversidade Global 3 - GBO3 (2010), outro estudo de grande impacto, foi também lançado pela ONU para alertar a sociedade sobre os riscos à sobrevivência de plantas, animais e outros seres vivos. Com uma mensagem especial na abertura do relatório, BAN Ki-moon 9, afirma que o objetivo de redução significativa da taxa de perda de biodiversidade, acordada em , por lideranças mundiais, não foi cumprido. Os esforços globais, empreendidos até então, não foram suficientes para frear as inúmeras pressões que colocam em risco os ecossistemas 11, responsáveis pelo bem-estar da sociedade, pela manutenção das espécies animais, vegetais, entre outras formas de vida, e pela oferta de serviços ambientais 12, além de outras funções ecológicas. 7 Habitat. Lugar onde um animal ou planta vive ou se desenvolve, geralmente diferenciado por características físicas ou plantas dominantes. (IBGE, 2004) 8 Mudança que possa ser direta ou indiretamente atribuída à atividade humana que altere a composição da atmosfera mundial e que se some àquela provocada pela variabilidade climática natural observada ao longo de períodos comparáveis. (Conceito difundido pela Convenção do Clima da ONU). 9 BAN Ki-moon, secretário geral da Organização das Nações Unidas (ONU). 10 Em 2002, durante a Cúpula de Desenvolvimento Sustentável da ONU, em Joanesburgo, na África do Sul (a chamada Rio+10), os países signatários da CDB assumiram o compromisso de reduzir significativamente, até 2010, a taxa de perda de biodiversidade global, meta que não foi alcançada segundo o relatório GBO3 (2010). 11 De acordo com a Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), ecossistema significa um complexo dinâmico de comunidades vegetais, animais e de microrganismos e o seu meio inorgânico que interagem como uma unidade funcional. 12 O fornecimento de alimentos, fibras, medicamentos e água potável, além da polinização das culturas agrícolas, o equilíbrio climático, a filtragem de poluentes e a proteção contra desastres naturais estão entre os serviços ambientais ou ecossistêmicos oferecidos pela natureza. Esses serviços, essenciais à sobrevivência humana e de outras formas de vida, estão potencialmente ameaçados segundo o relatório GBO3. O estudo vai ainda além desta afirmação e alerta que, os serviços culturais associados à natureza, tais como os valores espirituais, religiosos e recreativos, além das oportunidades de conhecimento e educação encontram-se também em risco.

5 Os riscos são constantes e estão se intensificando segundo alerta o relatório, resultado de uma vasta pesquisa baseada em dados divulgados pelos países signatários da Convenção sobre Diversidade Biológica. O documento foi lançado para chamar atenção da sociedade global em 2010, designado pela Organização das Nações Unidas como o Ano Internacional da Biodiversidade 13 e também para ser debatido durante a COP-10, realizada naquele ano, em Nagoya, Japão. Além dos impactos socioeconômicos e ambientais decorrentes da perda de biodiversidade, essa problemática também tem implicações simbólicas, já que o valor das espécies e das relações que as sustentam é de difícil mensuração e vai além da esfera comercial. O relatório menciona avanços no âmbito da CDB tais como: Mais de 170 países (87% das Partes da Convenção) desenvolveram estratégias nacionais de biodiversidade e planos de ação denominados de ENBPANs 14. Apesar disso, o relatório enfatiza que os esforços de conservação e uso sustentável da biodiversidade são insuficientes ou recebem investimentos em menor proporção do que os que se destinam ao desenvolvimento industrial e à criação de infraestrutura. Embora a sociedade como um todo venha a sofrer as consequências da perda de habitat e de redução de oferta de serviços ecossistêmicos, o relatório alerta que as populações mais pobres serão, primeiramente, as mais afetadas por esse problema que está intrinsecamente relacionado à disponibilidade de alimentos e água limpa, entre outros recursos essenciais à sobrevivência e à qualidade de vida. Estudo elaborado por cientistas de 95 países a partir de 2000, o Millennium Ecossistems Assessment MEA (2005) foi outro importante levantamento que apresentou dados alarmantes sobre o estado das condições ambientais. Segundo esse diagnóstico, dos 24 serviços ambientais pesquisados (estoques pesqueiros, florestas, regulação do clima, água limpa, entre outros), 15 estavam em estágio avançado de degradação. 13 Com intuito de chamar a atenção da sociedade global sobre a importância da biodiversidade para o bem-estar humano e de buscar soluções coletivas para ampliar a proteção da fauna, da flora e dos processos naturais que sustentam as diferentes formas de vida no planeta, a Assembleia Geral da ONU designou 2010 como o Ano Internacional da Biodiversidade. 14 ENBPAs é a sigla de Estratégias Nacionais de Biodiversidade e Planos de Ação. Segundo a organização ambientalista IUCN (na sigla em inglês), no artigo 6 da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB) se solicita que os países signatários (chamados de Partes da CDB) desenvolvam ENBPAS, consideradas fundamentais à implementação de diretrizes e metas dessa Convenção. Para que as ENBPAS sejam implementadas, de fato, as Partes têm como desafio, o desenvolvimento de estratégias de comunicação, educação e consciência pública (CEPA, na sigla em inglês) para estimular a sociedade em relação à conservação da biodiversidade e uso sustentável dos recursos naturais. HESSELINK, F.J. et al. (2007).

6 Outros riscos, entre os quais a destruição de 35% dos manguezais mundiais, consideradas áreas primárias de reprodução de vida marinha, também foram mencionados pelo MEA. O estudo foi encomendado pelo então secretário-geral da ONU, Kofi Annan, com objetivo de garantir uma base de dados científicos capaz de nortear decisões e ações de governos, empresas e da sociedade, em geral.segundo outras conclusões do MEA, o crescimento da população e a demanda por alimentos levaram à ocupação de 24% das terras do planeta por lavouras, entre meados do século XX e o início deste milênio. Foi um avanço maior do que o ocorrido entre os séculos XVIII e XIX juntos. Ainda segundo o estudo citado, em 1950, as áreas dos oceanos com capacidade de pesca esgotada eram de 4%, mas chegaram a 25% em Como resultado do processo de exploração excessiva dos recursos pesqueiros em alto mar, nesse período, as áreas oceânicas de cardumes intocados caíram de 65% para zero. Biodiversidade no Brasil, desafios e perspectivas Considerado um dos países mais privilegiados de recursos naturais, o Brasil tem sua economia fortemente dependente da biodiversidade que responde por cerca de 50% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Segundo o Ministério do Meio Ambiente (MMA), nesse cálculo, estão incluídos recursos pesqueiros, florestais madeireiros e não madeireiros além da produção de alimentos e medicamentos, entre tantas riquezas que impactam diretamente na qualidade de vida da população e nas finanças nacionais. Apesar da abundância de recursos naturais no Brasil, incluindo a sua biodiversidade que representa cerca de 20% das espécies de plantas e animais conhecidas globalmente (LEWINSOHN e PRADO, 2002) são inúmeros os exemplos de riscos e pressões associados à manutenção desse patrimônio no longo prazo. Parte dos riscos associados à perda de biodiversidade foi apresentada na Pesquisa de Informações Municipais 2008, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE) com dados de dois anos anteriores à divulgação. Segundo o levantamento, mais de 90% das cidades brasileiras (5.040 de um total de municípios existentes, até então) têm problemas ambientais. As queimadas foram identificadas em municípios brasileiros (54,2%), enquanto o desmatamento atingiu (53,3%). Ambos têm impacto direto na perda de espécies porque reduzem as áreas necessárias à sua sobrevivência e reprodução. Mas, nem mesmo a criação de unidades de conservação (UCs) 15, uma das principais ferramentas de conservação da biodiversidade, escapa de grandes dilemas, entre os quais, a falta de 15 Unidades de Conservação são espaços territoriais, incluindo seus recursos ambientais, com características naturais relevantes, que têm a função de assegurar a representatividade de amostras significativas e ecologicamente viáveis das diferentes populações, habitats e ecossistemas do território nacional e das águas jurisdicionais, preservando o patrimônio biológico existente. (Conceito oficial do Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza SNUC Lei 9985/2000).

7 investimentos. Segundo Medeiros et al (2011), em estudo sobre a importância econômica das unidades de conservação, entre nove países, o Brasil é o que menos investe nas suas florestas. Segundo o estudo, o Brasil investe, em média, R$ 4,43 por hectare de suas unidades de conservação, enquanto até mesmo em outros países em desenvolvimento, os números são superiores. Esse é o caso da Argentina, onde o índice é cinco vezes maior (R$ 21,37); do México, nove vezes (R$ 39,71); e também da África do Sul, 15 vezes (R$ 67,09). Quando comparados a países desenvolvidos, as diferenças em relação aos investimentos florestais são ainda mais acentuadas. Exemplos dessa realidade, mencionados pelo estudo são, os dos Estados Unidos, que investem R$ 156,12 por hectare (35 vezes a mais que o Brasil) e o da Nova Zelândia, R$ 110,39. A lista de países estudados é integrada também pela Costa Rica, Austrália e pelo Canadá. O trabalho, desenvolvido em parceria pelo Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea), a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e o Ministério do Meio Ambiente, buscou evidenciar que proteção ambiental, a inclusão social e o desenvolvimento econômico são compatíveis nas florestas brasileiras. Para atingir esse objetivo, um dos grandes potenciais mencionados é o desenvolvimento turístico. Ainda segundo o estudo, com investimentos adequados, o aproveitamento econômico das UCs pode gerar cerca de R$ 5,77 bilhões por ano. Os recursos podem ser resultantes de atividades como turismo planejado, manejo de produtos florestais, além de cobrança por serviços ambientais como equilíbrio climático, fornecimento de água limpa, entre outros. Para alcançar os valores estimados no estudo, o Brasil teria que ampliar os investimentos em fiscalização nas reservas federais de R$ 300 milhões anuais para, pelo menos, R$ 550 milhões anuais. Com infraestrutura turística, os gastos teriam que alcançar cerca de R$ 1,8 bilhão. O Ipea (2011) defende que as políticas públicas de proteção da biodiversidade utilizem informações oferecidas pelos estudos científicos e adverte que, embora as tentativas de valoração da biodiversidade sejam embrionárias no Brasil, o país deveria ter no conhecimento e na conservação da biodiversidade uma de suas estratégias para o desenvolvimento, de modo a realizar esse potencial de forma plena. Informação para sensibilização da sociedade Para o cidadão comum, parece difícil entender como a extinção de determinadas espécies, pode ter uma importância tão grande em sua vida, já que este processo não é visível e parece distante

8 do cotidiano da maioria das pessoas. (IRVING e OLIVEIRA, 2012), o que remete à importância de implementação de estratégias de comunicação que contribuam para a superação desse dilema. Mas para apoiar o entendimento do problema, em 2011, a União Internacional pela Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês) divulgou diversos alertas sobre a situação da biodiversidade global. Esta organização, que vem, historicamente, influenciando as políticas públicas de proteção da natureza mundialmente, informou, na ocasião, que espécies de animais e plantas já constavam da sua mais nova Lista Vermelha, das quais os mamíferos são alguns dos grupos mais vulneráveis e 25% das espécies correm o risco de desaparecerem por completo da natureza, nos próximos anos. Vale ressaltar que já na edição de 2009, a Lista Vermelha mencionava que das espécies de animais e plantas catalogadas (ou seja, conhecidas pelos cientistas), 36% encontravam-se em situação de risco de extinção (6% das quais no Brasil) e 875 (2% do total) já estavam extintas na natureza. Fatores como a destruição progressiva de habitats, a poluição, o excesso na exploração de recursos naturais para usos distintos da sociedade, além do desequilíbrio climático, foram mencionados como algumas das principais causas desta situação preocupante. Também no Brasil, em novembro de 2008, o Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção, divulgado pelo Ministério do Meio Ambiente, reportava 625 espécies de animais nesta situação, o que representou uma elevação significativa do processo de extinção em relação à lista de 1989, que continha 218 espécies nessas circunstâncias. Embora a crise seja real, quando se analisa a situação nacional, de acordo com a edição 2010 do Relatório Planeta Vivo (WWF, 2010), o Brasil é o país que dispõe do maior potencial em termos de biocapacidade 16. E um dos exemplos apresentados no relatório contribui para o melhor entendimento dessa questão. Enquanto globalmente, a biocapacidade é calculada em 1,8 hectares por pessoa, a média brasileira é de 9 hectares (isso significa muito mais terra fértil para plantio do que no restante do mundo). E apesar deste diferencial, o mesmo relatório adverte que o Brasil precisa adotar estratégias imediatas para conciliar o crescimento econômico com a proteção do seu patrimônio natural em longo prazo. Um dos alertas, segundo a mesma fonte, se baseia no fato de que a média de consumo da população brasileira já alcançou 2,1 hectares por pessoa e tende a continuar em franco crescimento. 16 A biocapacidade representa a área biologicamente produtiva de um país. O conceito se vincula ao potencial de zonas agrícolas, de pastagens, recursos florestais e pesqueiros disponíveis para o atendimento das demandas da população, tais como o fornecimento de alimentos. Mais da metade da biocapacidade do planeta se encontra em países de grandes dimensões geográficas como Estados Unidos, Brasil, Rússia, China, Índia, Canadá e Austrália.

9 Nesse sentido, ainda segundo o Relatório Planeta Vivo, um dos desafios brasileiros a serem superados, nos próximos anos, se relaciona a seu crescimento populacional, que saltou de 75 milhões de habitantes em 1961 para 190 milhões de habitantes, em 2010, segundo dados do IBGE do mesmo ano. Evidentemente que o avanço demográfico pressiona a demanda pelo uso da natureza, em especial água e florestas e demais recursos para a produção de alimentos e as necessidades da vida em cidades, em uma sociedade orientada por padrões elevados de consumo, o que contribui para esgotar os habitats naturais e colocar também em risco o conjunto de espécies animais e vegetais, além dos processos ecológicos que sustentam a vida. Entre as diversas orientações para o equacionamento ou busca de soluções para esta questão, o relatório menciona que a comunicação, a educação e a sensibilização da sociedade devem ser priorizadas nas políticas públicas para assegurar que esta compreenda o valor da biodiversidade e que medidas sejam adotadas para a sua proteção, incluindo o estímulo às mudanças nos padrões de consumo e comportamento dos cidadãos. Sendo assim, a responsabilidade para a conservação da biodiversidade é de toda a sociedade e implica em ações cidadãs e na real compreensão do problema. Para tal, é fundamental que se construa uma nova forma de conhecimento, capaz de integrar a teoria e a prática e internalizar a noção de uma realidade complexa, em profunda transformação e crise. E dela, todos fazemos parte. É importante também assinalar que, em 2006, quando foi divulgado o resultado de uma das séries da pesquisa O que os brasileiros pensam sobre a biodiversidade (ISER, 2006), a destruição das florestas foi mencionada como um problema muito grave para o país por 76% dos entrevistados, no processo. Quando também avaliadas as respostas dos que consideram essa questão como grave, este percentual alcançou 98%. Na mesma pesquisa, um total de 65% dos entrevistados considerou o desmatamento e as queimadas como o principal problema ambiental brasileiro. Como um segundo problema para os brasileiros (43% dos entrevistados) a pesquisa identificou a poluição de rios, lagos e lagoas. Os biomas considerados os mais ameaçados foram a Amazônia (38%) e a Mata Atlântica (18%). Assim, os brasileiros já demonstram ter entendimento sobre a gravidade do problema e sinalizam que estão atentos para esta questão. Mas em que medida a compreensão do problema tende a orientar ações cidadãs? Ou ainda, será que o cidadão brasileiro tem acesso a informações qualificadas que possam inspirar este movimento? Não é por acaso, também que o relatório GBO3, entre tantas orientações, recomenda que a comunicação, a educação e a sensibilização devem ser priorizadas para assegurar que a

10 sociedade compreenda o valor da biodiversidade e que medidas sejam adotadas para a sua proteção, incluindo o estímulo às mudanças nos padrões de consumo e no comportamento. O relatório recomenda que os ENBPANs devem impulsionar uma série de ações em países, incluindo o acesso à informação por meio de fortalecimento de estratégias participativas de comunicação e sensibilização da sociedade: Comunicação e participação: as estratégias só serão eficazes se realmente envolverem as pessoas mais próximas dos recursos que por elas devem ser protegidos. Muitas vezes as melhores soluções serão impulsionadas pela demanda local, utilizando estruturas legais e institucionais estabelecidas numa instância maior. Conhecimento: para que boas decisões sejam tomadas, a melhor informação disponível sobre a biodiversidade de um país ou região deve estar acessível para as pessoas certas no momento certo. O Mecanismo de Facilitação de Informações (The Clearing-House Mechanism), um sistema de compilação, coordenação e fornecimento de acesso a conhecimentos relevantes e atualizados, é uma ferramenta chave fornecida pela estrutura da CDB. Financiamento e capacitação: ações coordenadas para a proteção da biodiversidade só serão significativas se houver dinheiro para fazê-las e se houver pessoas que saibam como fazêlas. (GBO3, 2010, p. 20) Para o Brasil, país líder entre os megadiversos, as recomendações do relatório GBO3 parecem fundamentais tanto para gerar reflexões como impulsionar correções nas políticas públicas de proteção da biodiversidade inspiradas pela CDB, principalmente, no que se refere às estratégias de comunicação, educação e sensibilização. Vale ressaltar que, para Novaes (2005), a mídia é fundamental para a sensibilização da sociedade sobre problemas ambientais como a contaminação do solo, da água e a sobrevivência dos seres vivos, entre outros. O autor defende que, somente a comunicação pode tirar os dilemas ambientais do gueto no qual se encontram, o que remete à interpretação de que essas e outras questões ambientais ainda permanecem afastadas do centro dos debates e das decisões. Já o sociólogo Hannigan (2009) considera que a participação da mídia é fundamental, tanto para garantir visibilidade dos temas ambientais na sociedade, como para inspirar políticas públicas de proteção da natureza. Segundo o autor: Para passar os problemas ambientais da condição de questão para uma política pública, a visibilidade da mídia é crucial. Sem a cobertura da mídia, as possibilidades que um problema prévio possa entrar numa arena do discurso público ou se tornar parte do processo político, são bastante reduzidas. (HANNIGAN, 2009, p. 121) Michelotti (2008, p.59) afirma que entre os sociólogos ambientais, Hannigan foi o primeiro teórico a apontar o enquadramento da mídia como imprescindível para que um problema ambiental fosse construído socialmente de forma bem-sucedida.

11 Tais visões favorecem o entendimento de que este segmento não pode ser ignorado em políticas que se destinam à proteção da biodiversidade, considerado um dos grandes dilemas deste século por diversos estudos, alguns deles citados neste trabalho. Nesse sentido, percebe-se que a importância da mídia como ator central vai além da difusão de informação e também incorpora a construção de sentidos e valores que influenciem a sociedade no estabelecimento de novas práticas e atitudes, diante dos riscos ambientais, com ênfase na perda de biodiversidade. Assim, espera-se que as discussões apresentadas possam contribuir como pontos de reflexão sobre a necessidade de avanços nas políticas públicas que necessitam do engajamento da sociedade para o êxito de seus objetivos. Considerações finais Em cenários de crise ambiental global acentuada nas duas últimas décadas por fenômenos climáticos, poluição de rios, destruição de habitats, aumento da quantidade de espécies ameaçadas de extinção, entre tantos outros dilemas que podem provocar perdas econômicas e queda na qualidade de vida, o papel social da mídia tem sido cada vez mais discutido. Capaz de formar opinião, construir significados e influenciar tomada de decisões esse é um segmento considerado estratégico na contemporaneidade, apesar de também ser alvo de inúmeras críticas. A partir do recorte apresentado como pano de fundo dessa discussão, parece evidente que a utilização de ferramentas de comunicação e de sensibilização da sociedade para ampliar a percepção dos dilemas relacionados à proteção da biodiversidade representa um grande desafio, tanto para os gestores envolvidos com políticas públicas, como para a própria mídia. O tema é complexo e exige, portanto, acompanhamento permanente para a geração de novas reflexões e soluções. Referências BRASIL, Lei nº 9.985, de 18 de julho de Brasília, Diário Oficial da União. Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza SNUC. DIAS, B. Após fim de prazo, convenção de biodiversidade aguarda ratificações. Portal G1 de notícias. Edição de 05 de fevereiro de HANNIGAN, J. Sociologia ambiental. Petrópolis - Rio de Janeiro, Vozes, 2009.

12 HESSELINK, F.J. et al. Comunicación, Educación y Conciencia Pública. Una caja de herramientas para personas que coordinan las Estrategias y planes de acción nacionales sobre diversidad biológica. Montreal, IBGE. Vocabulário básico de recursos naturais e meio ambiente. 2ª edição, Rio de Janeiro, IBGE. Pesquisa de Informações Básicas Municipais. Rio de Janeiro, a=1 IBGE. Sinopse do Censo Demográfico Rio de Janeiro, IPEA. Sustentabilidade Ambiental no Brasil: biodiversidade, economia e bem-estar humano Série Eixos do Desenvolvimento Brasileiro, nº 78. IRVING, M.A.; OLIVEIRA, E. Sustentabilidade e transformação social. Rio de Janeiro. SENAC NACIONAL ISER. O que os brasileiros pensam sobre a biodiversidade. Rio de Janeiro IUCN. Lista Vermelha das Espécies Ameaçadas. Gland. Suíça. Edição IUCN. Lista Vermelha das Espécies Ameaçadas. Gland. Suíça. Edição JOLY, C. Pesquisador recomenda que o Brasil a ratifique Protocolo de Nagoya antes da Rio+20, Portal EcoDebate. Edição de 12 de março de LEWINSOHN, T. M.; PRADO, P. I. Síntese do conhecimento atual da biodiversidade brasileira. São Paulo, Editora Contexto, MARQUES, F. As sementes de Nagoya. Acordo inédito vence impasse sobre partilha de benefícios da biodiversidade. Revista Pesquisa Fapesp, edição impressa 178, dezembro 2010.

13 MEDEIROS, R.; YOUNG, C.E.F.; PAVESE, H. B. & ARAÚJO, F. F. S. Contribuição das unidades de conservação brasileiras para a economia nacional: Sumário Executivo. Brasília: UNEP-WCMC MICHELOTTI, Gabriela. A interação entre movimento ambientalista, meios de comunicação e ciência na problematização da crise ambiental. In: GIRARDI, I.M.T. & SCHWAAB, R.T. (Orgs). Jornalismo Ambiental: desafios e reflexões. Porto Alegre, Dom Quixote Editora, p , MILLENNIUM ECOSSISTEMS ASSESSMENT MEA. Ecossistems and human well being: A framework for assessment. Island Press MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA (MCT). Convenção sobre Mudança do Clima. O Brasil e a Convenção-Quadro das Nações Unidas. Brasília MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB). Brasília, MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Livro vermelho das espécies da fauna brasileira ameaçadas de extinção. Brasília, dmenu=8631 MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. O Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza. Brasília, NOVAES, W. Prefácio. In: TRIGUEIRO, A. Mundo Sustentável: Abrindo espaço na mídia para um planeta em transformação. São Paulo, Globo, p.15-17, OLIVEIRA, E. IRVING, M.A. Convenção sobre Diversidade Biológica pós Nagoya: desafios para a mídia em um país de megadiversidade. México. Revista eletrônica Razón y Palabra. Número 75. Edição Fevereiro/Abril, SECRETARIADO DA CONVENÇÃO SOBRE DIVERSIDADE BIOLÓGICA, Panorama da Biodiversidade Global 3, Brasília, Ministério do Meio Ambiente, 2010.

14 WWF. Planeta Vivo Relatório 2010: biodiversidade, biocapacidade e desenvolvimento. Disponível em

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