Capítulo 01 Introdução

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1 Capítulo 01 Introdução 1 1.1) O que aprender neste capítulo? 1.2) Histórico das Atividades Humanas 1.3) Histórico da SST 1.4) Segurança do Trabalho Tradicional 1.5) Princípios Modernos de SST 1.6) Princípios de SST: Tradicional x Moderno 1.7) Resumindo: 1.8) Para Saber Mais ) Exercícios de Fixação 1.10) Filme 1.11) Estudo de Caso 1.1) O que aprender neste capítulo? Entender a relação entre Segurança e as atividades humanas; Acompanhar a evolução da SST ao longo da história; Diferenciar SST Tradicional e Moderna; Conhecer a abordagem moderna de SST. 1.2) Histórico das Atividades Humanas Homem Primitivo (Idade da Pedra) Caça, Pesca e Guerra Acidentes devido a práticas inseguras no manejo das armas Lanças, Machados, Facas

2 Artífice (Idade Média) 2 Mineração, Metalurgia, Artesanato Quedas, queimaduras, afogamentos, lesões devidas a animais Fogo, Ferramentas, Tração animal Revolução Industrial (Idade Moderna) Manufatura Máquinas, engrenagens, gases, poeiras, produtos químicos, ruído, calor Máquinas a vapor, energia hidráulica, eletricidade

3 Assim, pudemos perceber que: 3 Para cada época distinta da história, o homem utilizou instrumentos e equipamentos diferentes para exercer atividades diferentes, e se expôs a riscos diferentes inerentes às mesmas. 1.3) Histórico de SST a.c. Idade da Pedra Australopitecus usavam pedras como arma e ferramentas, ocasionando cortes e lesões oculares; os caçadores de bisão contraíam antrax a.c. Idade da Pedra Inicia-se a produção de alimentos e a história das ocupações a.c. Idade do Bronze e do Cobre Os artesãos de metais são liberados da produção de alimentos, e surge a metalurgia 2360 a.c. Egito Antigo 460 a.c. Hipócrates (Grécia Antiga) Papiro Seller II primeira referência escrita relacionada ao ambiente de trabalho e aos riscos a ele inerentes Considerado o pai da Medicina, Hipócrates fala sobre acidentes e doenças do trabalho, identificando o envenenamento por chumbo de mineiros e metalúrgicos 50 d.c. Plínio, o velho Identifica o uso de bexiga de animais para evitar a inalação de poeiras e fumos 1556 George Bauer ou Georgius Agrícola 1567 Paracelso 1700 Bernardino Ramazzini (Itália) Publicação do livro De Re Metallica, com estudos sobre problemas relacionados à extração de minerais e fundição; discussão sobre acidentes de trabalho e doenças comuns aos mineiros Escreve Dos Ofícios e Doenças da Montanha, primeira monografia sobre as relações entre trabalho e doenças; referências à silicose e intoxicações por chumbo e mercúrio nos mineiros e fundidores Pai da Medicina Ocupacional, Ramazzini publica De Morbis Artificum Diatriba (Doença dos Artífices), sobre uma série de doenças relacionadas a 50 diferentes profissões e introduz a prática da anamnese ocupacional 1775 Percival Lott (Inglaterra) Descreve o câncer ocupacional entre os limpadores de chaminé, devido à fuligem e à falta de higiene 1802 Robert Peel (Inglaterra) Inglaterra 1830 Robert Baker (Inglaterra) Criação de uma CPI para a aprovação da Lei de Saúde e Moral dos Aprendizes, a primeira lei de proteção aos trabalhadores Várias leis complementares, pouco eficientes devido a pressões por parte dos empregadores Contratado por um industrial, Baker aconselhou-o a contratar um médico para visitar o local diariamente e estudar a influência do trabalho sobre a saúde dos operários surgia o primeiro serviço médico industrial do mundo

4 Charles Thackrah (Inglaterra) Michael Saddler (Inglaterra) Autor do primeiro livro sobre doenças ocupacionais na Inglaterra; a obra inspira a criação da legislação ocupacional inglesa Relatório de uma CPI sobre as péssimas condições do ambiente de trabalho na Inglaterra 1833 Inglaterra 1833 Alemanha Sob o impacto do relatório da CPI, foi baixado o Factory Act (Lei das Fábricas), a primeira legislação realmente eficiente no campo de proteção ao trabalhador Aprovação da Lei Operária, primeira legislação trabalhista de proteção ao trabalhador fora da Inglaterra 1842 James Smith (Escócia) Contratação de um médico responsável desde os exames admissional e periódico até a orientação e prevenção de doenças ocupacionais ou não 2ª metade do século XIX Europa Estabelecimento de uma série de medidas legislativas em prol da saúde e segurança do trabalhador Início do século XX EUA Surgimento dos primeiros serviços médicos de empresa industrial, a partir do aparecimento da legislação sobre indenização em caso de acidentes de trabalho, com o objetivo de redução dos custos com indenizações 1911 EUA Primeira conferência nacional sobre doenças ocupacionais no país Comissão conjunta OIT/OMS Conferência Internacional do Trabalho Council of Industrial Health da American Medical Association (EUA) Conferência Internacional do trabalho American Medical Association (EUA) 1930/1970 América Latina 1972 Brasil Estabelecimento dos objetivos da saúde ocupacional de forma ampla Elaboração da Recomendação 97 da OIT, que propôs dois métodos básicos para a proteção da saúde dos trabalhadores: acompanhamento médico e as medidas técnicas para prevenir, reduzir ou eliminar riscos no ambiente de trabalho Origem dos princípios básicos para orientação do funcionamento dos serviços médicos industriais Estabelecimento da Recomendação 112 da OIT sobre a atuação de forma preventiva dos serviços de saúde ocupacional Revisão dos princípios básicos Criação de serviços médicos por iniciativa dos empregadores, com atuação eminentemente curativa e assistencial Criação da Portaria 3237/72, tornando obrigatória a existência dos serviços médicos, de higiene e segurança nas empresas com mais de 100 trabalhadores

5 1.4) A Segurança do Trabalho Tradicional 5 Trevor Kletz (1984?) Implantação de uma fábrica e esperar para ver o que acontecia; Atitude meramente corretiva; Iida (1991) Análise de acidentes por meio de freqüência de ocorrência; Relatório sumário, com poucas informações quanto às condições de trabalho no local do acidente; Francesco De Cicco & Mário Fantazzini (1993) Caráter meramente estatístico; Baseado em acidentes já ocorridos; 1.5) Princípios Modernos de SST 1.5.1) Estudos de H. W. Heinrich (EUA, Anos 30) Heinrich trabalhava com seguros; em 1926, analisou acidentes de trabalho liquidados por sua companhia, na tentativa de obter dados sobre os gastos adicionais das empresas nas quais os acidentes haviam ocorrido; Heinrich considerou: Custo Direto (CD): gastos da seguradora com a liquidação dos acidentes Custo Indireto (CI): perdas sofridas pelas empresas em termos de danos materiais e interferências na produção Propôs ainda, baseado em suas observações, a proporção CI/CD = 4:1 Heinrich introduziu o conceito de acidentes sem lesão, que são acidentes com danos somente à propriedade, e um novo conceito de acidente, no qual considera-se acidente todo evento não planejado, não controlado e não desejado que interrompe uma atividade ou função Posteriormente, Robert P. Blake analisou os estudos de Heinrich, e juntamente com este formulou alguns princípios e sugestões, dentre elas a de que as empresas deveriam promover medidas tão ou mais importantes que aquelas que visassem apenas a proteção social de seus empregados, mas efetivamente deveriam partir para evitar a ocorrência de acidentes.

6 Pirâmide de Heinrich (1931) Acidentes com lesão incapacitante Acidentes com lesões menores Já estavam sendo considerados 300 Acidentes sem lesão Não eram considerados em nenhum aspecto, nem financeiro ou no que tange aos riscos potenciais caso algum fator contribuintes os transformasse em acidentes Com a obra Industrial Accident Prevention, Heinrich aponta que os acidentes de trabalho ocorre devido a 03 causas básicas: Personalidade do trabalhador Prática de atos inseguros por parte do trabalhador Existência de condições inseguras nos ambiente de trabalho 1.5.2) Estudos de R.H. Simonds (EUA, 1947) R. H. Simonds propôs um método para cálculo do custo de acidentes, que enfatizava a necessidade de se realizar estudos pilotos sobre os custos associados a quatro tipos de acidente: lesões incapacitantes, casos de assistência médica, casos de primeiros socorros e acidentes sem lesões. Além disso, propôs a substituição dos termos custo direto e custo indireto por custo segurado e custo nãosegurado, termos estes muito utilizados em Gerenciamento de Risco atualmente ) Estudos de Frank E. Bird Jr. (EUA, Anos 50 e 60) Bird iniciou na Luckens Steel, metalúrgica da Filadélfia, um programa de Controle de Danos, que tinha como objetivo principal a redução das perdas oriundas de danos materiais, sem no entanto se descuidar dos acidentes com danos pessoais; Neste estudo, Bird analisou acidentes ocorridos na empresa durante 7 anos com os cerca de empregados desta.

7 Pirâmide de Bird (1966) 7 1 Acidentes com lesão incapacitante Já estavam sendo considerados 100 Acidentes sem lesões 500 Acidentes com danos à propriedade Bird introduziu este conceito, pois anteriormente somente eram considerados acidentes os acontecimentos que resultassem em lesões pessoais O grande mérito deste trabalho foi ter apresentado dados baseados em projeções estatísticas e financeiras; Além disso, Bird calculou uma proporção de 6:1 entre custo não-segurado e custo segurado para a Luckens Steel demonstrando que cada empresa deve fazer inferências sobre os resultados dos próprios dados levantados; Segundo Bird, a forma de se fazer segurança é através do combate a qualquer tipo de acidente, e que a redução das perdas materiais liberará novos recursos para a segurança; Para ele (1978), os mesmos princípios efetivos de administração podem ser usados para eliminar ou controlar muitos, senão todos, os incidentes comprometedores que afetam a produção e a qualidade ; Bird estabeleceu ainda que, prevenindo e controlando os incidentes através do controle de perdas, pessoas, equipamentos, material e ambiente estão protegidos com segurança; Os quatro aspectos principais em que se baseavam os programas de controle de danos são: Informações sobre o processo; Investigação do processo; Análise do processo; Revisão do processo ) Estudos da Insurance Company of North America ICNA (EUA, 1969) Após os estudos anteriores, Frank Bird foi nomeado diretor de segurança de serviços de engenharia da ICNA;

8 Nesta condição, Bird conduziu um outro estudo, que analisou 297 empresas que empregavam cerca de 1,75 milhões de empregados, obtendo relatos uma amostra significativamente maior, que possibilitou uma relação mais precisa que os estudos anteriores de Heinrich e do próprio Bird. 8 Pirâmide da ICNA (1969) 1 Acidentes com lesões graves 10 Acidentes com lesões leves Já estavam sendo consideradas 30 Acidentes com danos à propriedade 600 Quase acidentes Conceito introduzido pela ICNA, os quase acidentes nos revelam potenciais enormes de acidentes, ou seja, situações com risco potencial de Os quase acidentes demonstram que, se o acidente quase ocorreu, também a perda ou dano quase ocorreu, e poderia ser tanto material quanto pessoal 1.5.5) Estudos de John A. Fletcher e Hugh M. Douglas (EUA, 1970) Fletcher e Douglas propuseram que o Controle de Danos de Frank Bird se estendessem para um Controle Total de Perdas (Total Loss Control); Este trabalho, baseado nos estudos de Frank Bird, abrangeu também acidentes com máquinas, materiais, instalações e meio ambiente, considerando também ações de prevenção de lesões; Os programas de Controle Total de Perdas, com o objetivo de reduzir ou eliminar todos os acidentes que pudessem interferir ou paralisar o processo produtivo, abordam todo e qualquer tipo de evento que interfira negativamente no mesmo, prejudicando a utilização plena de pessoal, máquinas, materiais e instalações; Fletcher e Douglas observaram que os acidentes que resultam em danos às instalações, materiais e equipamentos têm as mesmas causas básicas dos que resultam em lesões; Engloba ainda: perdas provocadas por acidentes em relação a explosões, incêndios, roubo, sabotagem, poluição industrial, doença, defeito do produto, etc ) Estudos de Willie Hammer (EUA, 1972)

9 9 Aliado às práticas administrativas propostas por Bird e depois por Fletcher e Douglas, Hammer institui uma nova mentalidade sob um ponto de vista da Engenharia, no qual existiam problemas técnicos que exigiam soluções técnicas; Na visão de Hammer, as abordagens de Bird e Fletcher eram programas administrativos de controle de risco, sendo, pois, insuficientes. Hammer, especialista em Engenharia de Sistemas que já havia trabalhado com projetos na USAF e na Nasa, aplicou conceitos da área aeroespacial adaptados à indústria; Este enfoque sistêmico permitiu uma compreensão melhor dos erros humanos, muitos deles provocados por erros em projeto e/ou materiais deficientes que, devido a isto, deveriam ser debitados na organização (bens e serviços que farão uso deste produto), e não aos usuários do mesmo (trabalhadores). 1.6) Princípios de SST: Tradicional x Modernos Tradicional Segurança vista como sinônimo de prevenção de lesões pessoais Segurança e Prevenção de Acidentes Moderna Segurança voltada para prevenção de perdas e danos Ações voltadas somente para a prevenção de acidentes fatais ou com lesões incapacitantes; Acidentes que não envolviam pessoas não tinham valor nenhum Ações voltadas não só para acidentes com pessoas, mas também com equipamentos, máquinas, instalações, meio ambiente, etc., ou seja, tudo o que interfira no processo produtivo Tradicional Má definição dos acidentes Acidentes considerados como fatos inesperados, com causas fortuitas e/ou desconhecidas Definição dos Acidentes Moderna Acidentes bem definidos Acidentes considerados como fatos indesejáveis, com a maior partes das causas sendo conhecidas e controláveis Tradicional Abordagem Corretiva Enfoque corretivo Espera pela ocorrência do acidentes para depois atacar as conseqüências ou evitar acidentes semelhantes Programas de SST Moderna Abordagem Preventiva Enfoque preventivo Conceitos de ato e condição insegura Maior preocupação com os acidentes pessoais e perdas a eles associados

10 Tradicional Responsabilidade centralizada Executantes com pouca informação e poder de ação preventiva Impossibilidade de prevenção dos riscos inerentes aos processos produtivos Falta de compromisso por parte dos executantes Atividades de Segurança Moderna Responsabilidade compartilhada Integração da organização Aumento da eficácia das medidas corretivas e preventivas Maior conhecimento dos trabalhadores sobre os riscos aos quais estão expostos, bem como sobre sua redução ou eliminação ) Resumindo: A SST está intimamente ligada ao tipo de atividade exercidas pelo homem ao longo da história, desde os primórdios da humanidade até os dias de hoje; Após a Revolução Industrial, a necessidade por medidas mais bem elaboradas ficou evidente observada até nos dias de hoje; tendência A legislação foi sendo adaptada a medida que a percepção e a conseqüência sobre acidentes, perdas e danos foi evoluindo; O mesmo acontece com a abordagem feita pela SST. Segurança vista como sinônimo de prevenção de lesões pessoais apenas Atividades de SST reservadas somente para profissionais da área Utilização somente de ações corretivas e não de ações preventivas Acidente era considerado como fato de origem fortuita e/ou inesperada

11 11 Heinrich (1931) ICNA (1969) Fletcher&Douglas (1970) Acidentes s/ lesão Pirâmide de Heinrich Proporção CI/CD 4:1 Quase acidente Dados estatísticos sobre acidentes pessoais e materiais Pirâmide da ICNA Programa de Controle Total de Perdas Implicações em máquinas, equipamentos, instalações, meio ambiente, etc Bird (1966) Programa de Controle de Danos Dados estatísticos e financeiros Pirâmide de Bird Hammer (1972) Eng. de Segurança de Sistemas Erros de projeto e/ou em especificação dos materiais 1.8) Para Saber Mais... ALBERTON, Anete. Uma metodologia para auxiliar no gerenciamento de riscos e na seleção de alternativas de investimentos em segurança. Dissertação do Programa de Pós Graduação em Engenharia de Produção e Sistema, UFSC, SOUZA, Evandro Abreu. O treinamento industrial e a gerência de riscos: Uma proposta de instrução programada. Dissertação do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção e Sistema, UFSC, setembro, 1995.

12 Capítulo 02 Conceitos de Gerência de Riscos 12 Índice 2.1) O que aprender neste capítulo? 2.2) Revisão de conceitos de Segurança 2.3) Conceitos Básicos de SST 2.4) As Leis de Murphy 2.5) Função Empresarial de Segurança 2.6) Gerência de Riscos 2.7) Resumindo: 2.8) Filme: Os Simpsons + Acidentes Acontecem 2.9) Para Saber Mais ) Exercícios de Fixação 2.1) O que aprender neste capítulo? Conhecer conceitos básicos utilizados em Gerência de Riscos; Revisar o conceito de acidente do trabalho; Revisar quais são as causas dos acidentes de trabalho; Conhecer os conceitos de Perigo e Risco, e saber diferenciá-los; Revisar alguns conceitos de segurança. 2.2) Segurança Revisão de Conceitos Segurança: é a garantia de um estado de bem-estar físico e mental, traduzindo por saúde, paz e harmonia; Segurança do Trabalho: é a garantia de um estado de bem-estar físico e mental do empregado, no trabalho para a empresa e se possível, fora do ambiente dela (viagem de trabalho, lar, lazer, etc.). A Segurança do Trabalho é a parte do planejamento, organização, controle e execução do trabalho, que objetiva reduzir permanentemente as probabilidades de ocorrência de acidentes (parte de administração com objetivo de reduzir permanentemente os riscos). Linha de atuação para atingir a segurança Administração correta Com pessoas capazes Com planejamento, organização e métodos eficazes Com supervisão atuante

13 Que acredita em segurança Que apóie a segurança 13 Conscientização dos empregados e empregadores quanto à segurança Linha de atuação para atingir a segurança Atuação na área de riscos Identificação Eliminação Controle Proteção do trabalhador Atendimento aos acidentados Primeiros socorros Médico-hospitalar Psicológico Social 2.3) Conceitos Básicos de SST "Acidentes ocorrem desde os tempos imemoriais, e as pessoas têm se preocupado igualmente com sua prevenção há tanto tempo. Lamentavelmente, apesar do assunto ser discutido com freqüência, a terminologia relacionada ainda carece de clareza e precisão. Do ponto de vista técnico, isto é particularmente frustrante, pois gera desvios e vícios de comunicação e compreensão, que podem aumentar as dificuldades para a resolução de problemas. Qualquer discussão sobre riscos deve ser precedida de uma explicação da terminologia, seu sentido preciso e inter-relacionamento." Willie Hammer 2.3.1) Conceito de Acidente Acidente é toda ocorrência não programada que pode produzir danos. É um acontecimento que não prevemos, ou se prevemos, não sabemos precisar quando acontecer. Um acidente pode acontecer: 2.3.2) Tipos de Acidente Em milésimos de segundo, e Em milímetros de espaço. Acidente Pessoal: ocorrências com pessoas Ex.: Queda de pessoa Acidente Material: ocorrências com materiais

14 Ex.: Queda de um aparelho de medição 14 Acidente Administrativo: ocorrência com a empresa (PJ) Ex.: Falência não programada de uma empresa 2.3.3) Conceito de Acidente de Trabalho Temos vários conceitos de trabalho: Conceito Legal Conceito Prevencionista Outros conceitos Conceito Legal Lei 8213, Acidente é aquele que ocorrer pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause morte, perda ou redução permanente ou temporária da capacidade laboral para o trabalho. Conceito Prevencionista Acidente é uma ocorrência não programada, inesperada ou não, que interrompe ou interfere no processo normal de uma atividade, ocasionando perda de tempo útil, lesões nos trabalhadores ou danos materiais. Outros Conceitos de Acidente do Trabalho É a ocorrência, uma perturbação no sistema de trabalho que, ocasionando danos pessoais ou materiais, impede o alcance do objetivo do trabalho. Qualquer evento não programado que interfere negativamente na atividade produtiva e que tem cobertura da seguradora ) Conceito de Danos É a conseqüência negativa do acidentes, ou seja, é o produto ou resultado negativo do acidente (prejuízo). Dano é a gravidade da perda, seja ela humana, material, ambiental ou financeira, que pode ocorrer caso não se tenha controle sobre um risco. A probabilidade e a exposição podem manter-se inalterados, e mesmo assim, existir diferença na gravidade do dano. Os danos podem ser: Pessoais lesões, ferimentos, perturbação mental

15 Materiais danos em aparelhos, equipamentos Administrativo prejuízo monetário, desemprego em massa ) Conceito de Perda Perda é o prejuízo sofrido por uma organização, sem garantia de ressarcimento através de seguros ou outros meios ) Conceito de Sinistro Sinistro é o prejuízo sofrido por uma organização, com garantia de ressarcimento através de seguros ou outros meios ) Conceito de Risco abordagem tradicional Risco é tudo o que pode causar acidentes, ou seja, tudo com potencialidade ou probabilidade de causar acidentes. De um modo geral, os riscos são visíveis nas tarefas, podendo ser eliminados ou controlados. Por vezes, o risco está oculto no processo que envolve a realização das tarefas. Como podemos descobrir um risco? Preventivamente: conhecimento, estudos, pesquisas, testes; Corretivamente: após algum acidente. Tipos de risco: Pessoal: o homem em si; Material: condição insegura risco no ambiente, máquinas, equipamentos, ferramentas, etc.; Administrativa: gerência, supervisão ou outros representantes; é o risco mais crítico da empresa. Mais adiante, discutiremos novamente o conceito de risco ) Conceito de Causa (de acidente) Causa é aquilo que provocou o acidente, sendo responsável por sua ocorrência, permitindo que o risco se transformasse em danos. A causa só passa a existir após a ocorrência do acidente. Antes do acidente: Risco Depois do acidente: Causas Tipos de Causas de Acidentes Baseado na definição proposta por Heinrich (1931), temos 3 tipos de causas:

16 Ato Inseguro 16 Comportamento conscientes ou não, emitidos pelo trabalhador ou empresa que podem levar ao acidente. Os atos inseguros são praticados por trabalhadores que desrespeitam regras de segurança, ou não as conhece devidamente, ou ainda que têm um comportamento contrário à prevenção. Podem ser cometidos tanto por pessoa física quanto jurídica. Os atos inseguros são cometidos por imprudência, imperícia ou negligência; Imprudência Imperícia Negligência Exemplos de Ato Inseguro: Condição Insegura Dirigir em velocidade acima do permitido ou recomendado; Não uso de EPI em área ou tarefa onde tal uso é mandatório; Ordem da chefia para trabalhar em rede desenergizada sem testar a ausência de tensão e sem aterrar o trecho desligado; Dirigir sem habilitação; lançamento de ponta de cigarro acesa; Viajar sem antes conferir as condições de conservação e segurança do veículo. Deficiências, defeitos ou irregularidades técnicas no ambiente de trabalho que constituem ou favorecem o aparecimento de riscos para a integridade física do trabalhador, para sua saúde e para os bens materiais da empresa Exemplos: ambiente mal iluminado; escritório com fios espalhados pelo chão; compressor ruidoso sem isolamento acústico; manuseio de reagentes químicos que desprendem gases, sem exaustão; recolhimento de lixo hospitalar; arranjo físico inadequado. Fator Pessoal de Insegurança 2.3.9) Perigo e Risco Problema pessoal do indivíduo que pode vir a provocar acidentes Problemas de saúde Problemas familiares Dívidas Alcoolismo Uso de Substâncias Tóxicas Nesta definição, usaremos os conceitos de Perigo (Hazard) e Risco (Risk) como estão definidos na BSI OHSAS e na BS 8800, normas internacionais que tratam de Saúde e Segurança do Trabalho Estes conceitos serão doravante utilizados neste curso de Gerência de Riscos ) Conceito de Perigo (Hazard)

17 17 Uma ou mais condições de uma variável com potencial necessário para causar danos tais como: lesões pessoais, danos a equipamentos e instalações, meio ambiente, perda de material em processos ou redução da capacidade produtiva ) Conceito de Risco (Risk) Probabilidade de possíveis danos dentro de um período específico de tempo, podendo ser indicado pela probabilidade de um acidente multiplicada pelo impacto deste em valores monetários ) Perigo x Risco Perigo e Risco costumam ser aplicados como sinônimos em diversos casos até mesmo em leis e normas Uma terminologia é algo para ser seguido, e as pessoas devem ser rigorosas no seu uso. Isso é particularmente requerido dos especialista isto é, NÓS! Desta forma, observemos que: Identificamos PERIGOS; Avaliamos RISCOS. Se falamos em PERIGOS, denotamos que apenas identificamos condições com potencial para causar danos. Se alguém se manifesta em termos de RISCO, indica que, de alguma forma, já foram avaliadas conseqüências e probabilidade de ocorrência do evento gerador de danos ) Perigo x Risco Teoria dos Portadores de Perigo Sob um enfoque mais filosófico, perigo é uma energia danificadora que quando ativada pode provocar danos corporais e/ou materiais, podendo estar associada tanto a pessoas quanto a objetos; Pessoas e objetos podem ser portadoras de perigos em determinadas circunstâncias; se tais perigos forem ativados repetidamente, tal perturbação caracteriza o acidente, que impede o alcance do objetivo; Quando não interseção entre as áreas, não há riscos. Área de perigos OBJETOS Área de perigos PESSOAS O risco é gerado quando há uma interseção entre as áreas perigosas de pessoas e objetos.

18 Área de Risco 18 OBJETOS RISCO PESSOAS Exemplo 01: Perigos: Motorista embriagado Carro estacionado, desligado Risco de acidente: não há Exemplo 02: Perigos: Motorista embriagado Carro em alta velocidade Risco de acidente: Alto ) Nível de exposição (Danger) Relativa exposição a um risco que favorece a materialização do risco como causa de um acidente e dos danos resultantes deste. O nível de severidade varia de acordo com as medidas de controle adotadas, ou seja: Nível de Exposição = Risco Medidas de Controle adotadas ) Conceito de Desvio Desvio é qualquer ação ou condição que tem potencial para conduzir, direta ou indiretamente, a danos a pessoas, ao patrimônio ou causar impacto ambiental, que se encontre desconforme com as normas de

19 19 trabalho, procedimentos, requisitos legais ou normativos, requisitos do sistema de gestão, ou boas práticas. O conceito de desvio é similar ao de perigo, mas com uma diferença sutil: um desvio está associado a uma não conformidade com requisitos pré-definidos, ou seja, é algo desconforme com o adequado. O conceito de desvio é muito importante, pois inclui qualquer não-conformidade física (instalações) ou comportamental (operacional). Todo desvio é um perigo, mas alguns perigos, no entanto, não são desvios: perigos naturais, ou aqueles oriundos de mudanças e processos inovadores, que (ainda) não estejam desconformes a normas e/ou requisitos ) Perigo x Desvio Desvios são usualmente evidenciados por inspeções in loco, sendo um importante conceito nas chamadas auditorias comportamentais. Perigos podem ser identificados tanto in loco quanto por análise a priori (técnicas de análises de risco), que será vista nos próximos capítulos. Quando ocorre um acidente, perigos ou desvios se tornam as causas do mesmo, que se encadeiam desde a origem das seqüências até o acidente em si e seus efeitos (danos ou perdas) ) Conceito de Incidente Incidente é qualquer evento ou fato negativo com potencialidade para provocar dano, mas por algum fator não satisfeito, não ocorre o esperado acidente. O incidente não manifesta danos significativos (também chamados visíveis ou macroscópicos). O conceito de incidente surgiu nos anos 60, na aviação, e foi transportado na mesma época, para a indústria. Este fato foi chamado em sua origem de incidente crítico, pois os acidentes aeronáuticos sempre representam altos danos, tanto pessoais quanto materiais. O termo atual de uso geral na indústria é incidente ou quase-acidente, o que explica rapidamente o conceito. O que torna o incidente um instrumento poderoso na prevenção é que esses fatos evidenciam os perigos e desvios, sem no entanto ocorrer lesões nem danos macroscópicos. Se algo tem a menor possibilidade de dar errado, dará. Qualquer operação pode ser feita de forma errada, não interessa o quanto essa possibilidade é remota, ela algum dia vai ser feita desse modo Não importa o quanto é difícil danificar um equipamento, alguém sempre vai achar uma maneira de fazê-lo.

20 Se algo pode falhar, essa falha deve ser esperada para ocorrer no momento mais inoportuno e com o máximo dano. 20 Mesmo na execução da mais perigosa e complicada operação, as instruções poderão ser ignoradas. (Murphy era um otimista...) 2.5.1) Conceituação Evitar acidente Para: Levando a: Manter continuidade operacional Preservar a integridade física e mental do trabalhador Garantir a salubridade e segurança do público Maior racionalização do trabalho Aumento da produtividade Diminuição dos custos 2.5.2) Distribuição de responsabilidades Obter Áreas Técnicas Profissionais de Segurança Padrões de Segurança Medir desvios Manter 2.5.3) Pirâmide de Maslow

21 21 Necessidades de auto-realização Necessidades de (auto) estima Necessidades secundárias Necessidades sociais Necessidades de segurança Necessidades primárias Necessidades fisiológicas Necessidades Fisiológicas Preocupações com o bem estar; Necessidades básicas: fome, sede, sono, respirar; Preocupação não com o trabalho em si, mas com a satisfação da necessidade. Necessidades de Segurança Preocupações com a segurança atual e futura; Necessidades de seguro saúde, planos de aposentadoria, boas condições físicas do ambiente de trabalho; Ênfase também na necessidade, não no trabalho em si. Necessidades Sociais Preocupação em relacionamentos sociais, em aliar-se e ser recebido como membro do grupo; Valorização de trabalhos que ofereçam oportunidade de descobrir e estabelecer relacionamentos interpessoais Necessidades de Estima Ênfase em reconhecimento de oportunidades que permitam demonstrar sua competência; Dependência essencial do próprio trabalho produzido como fonte motivacional Necessidades de auto-realização

22 22 Preocupações em testar seu próprio potencial através de oportunidades desafiantes; Necessidade de grande dose de autonomia na função, liberdade de expressão e oportunidade de realizar experiências. 2.6) Gerência de Riscos Conjunto de procedimentos que visa proteger a empresa das conseqüências de eventos aleatórios que possam reduzir sua rentabilidade, sob forma de danos físicos, financeiros ou responsabilidades para com terceiros. A finalidade da Gerência de Riscos é prevenir todos os fatos negativos que distorcem um processo de trabalho, impedindo que se cumpra o programado, podendo provocar danos e/ou perdas às pessoas, materiais, instalações, equipamentos e meio ambiente. A Gerência de Riscos consiste em: Identificação de Perigos; Análise de Riscos; Avaliação de Riscos; Tratamento de Riscos. Gerência de Riscos Análise de Riscos Prevenção e Controle de Perdas Seguros Levantar as possibilidades de ocorrência de falhas e problemas em todas as áreas Processo de Decisão Avaliar e acompanhar todos os projetos da empresa, detalhando as providências que devem ser tomadas do ponto de vista da eliminação e controle, bem como da aprovação dos equipamentos de segurança (EPI e EPC). Inspecionar regularmente os locais de trabalho onde se verifica o cumprimento das normas de segurança Administrar todos os contratos feitos para complementar as medidas de prevenção Determinação da grandeza do risco; Avaliação do risco; Desenvolvimento de alternativas para tratamento do risco; Seleção da melhor alternativa; Aplicação de medida de controle. Responsabilidades da Gerência de Riscos

23 23 Identificação dos riscos; Classificação dos riscos; Avaliação dos riscos; Geração, atualização e registro de dados estatísticos e relatórios; Estabelecimento de uma política de riscos; Cooperação e busca da cooperação de todos os departamentos da empresa. Perigo e Risco Perigo Perigo Risco Acidente Danos Perigo e Desvio Perigo Desvio Perigo Acidente Danos Procedimentos Regulamentos Pré-requisitos Causas de Acidente Causa raiz Causa Acidente Danos Causa raiz

24 Incidente e Acidente 24 Perigo Desvio Perigo Acidente Danos Incidente ALBERTON, Anete. Uma metodologia para auxiliar no gerenciamento de riscos e na seleção de alternativas de investimentos em segurança. Dissertação do Programa de Pós Graduação em Engenharia de Produção e Sistema, UFSC, FANTAZZINI, Mário. Revista Proteção Série Prevenção de Riscos.

25 Capítulo 03 Noções Básicas de Seguros 25 Índice 3.1) O que aprender neste capítulo? 3.2) Riscos Conceitos e Amplitude 3.3) Riscos Empresariais 3.4) Grandes Acidentes 3.5) Tratamento de Riscos 3.6) História do Seguro 3.7) Teoria Geral do Seguro 3.8) Mercado de Seguros 3.9) Seguros x Gerência de Riscos 3.10) Resumindo: 3.11) Para Saber Mais ) Trabalho Prático: Análise de Relatório de Recomendações 3.1) O que aprender neste capítulo? Saber os princípios de cobertura atuarial de riscos e conceituação de seguros, bem como noções sobre o mercado de seguros; Aprender sobre a história do seguro no Brasil; Identificar quais são os riscos seguráveis e os não seguráveis; Conhecer quais são os tipos de seguros e sua relação com a Gerência de Riscos; Analisar criticamente um relatório de recomendações de uma seguradora/corretora de seguros A noção de riscos é a mesma de um acontecimento ou evento. Algo que ocorre por falta da natureza ou do homem 3.2.1) Chance Possibilidade de um evento conduzir a um resultado favorável Ex.: Chance de vitória 3.2.2) Risco Possibilidade de um evento conduzir a um resultado desfavorável Ex.: Risco de falência Pedro Alvim É o evento incerto ou de data incerta que independe da vontade das partes contratantes, conduz a um resultado desfavorável e contra o qual é feito o seguro. Risco é a expectativa de sinistro; É a dúvida sobre o futuro; É a possibilidade de ocorrência de evento conduzindo a resultado desfavorável; É o objeto do seguro ) Riscos Seguráveis

26 O estabelecimento de riscos homogêneos, riscos da mesma natureza e com idêntico valor são condições essenciais para garantir qualquer estatística sobre seguros. Nem sempre o risco é considerado segurável. Para que um risco seja segurável, ele deverá ser: Ter um grande número de unidades homogêneas seguradas O sinistro deve ser acidental e não-intencional A perda deve ser definível e mensurável A probabilidade de perda deve poder ser calculada O prêmio deve ser economicamente viável A perda não pode ser catastrófica 3.2.4) Riscos Não Seguráveis ou Excluídos São os riscos não cobertos pelo seguro. Exemplos: Riscos fundamentais (do estado); Riscos que constituem carteiras específicas excluídos nas demais carteiras Riscos decorrentes de atos ilícitos do segurado, proibidos pelo Código Civil, exceção feita para os riscos de responsabilidade civil ) Categorias de Risco Técnico Minimizar ou maximizar propriedades Programático Obtenção e uso de recursos Suportabilidade Manutenção ou continuidade de processos 3.2.6) Classificação do Risco Natureza das Perdas Puro Especulativo Origem Fundamental Particular Alcance ou Impacto Desprezível, Marginal, Crítico, Catastrófico Avaliação Objetivos Especiais ou Subjetivos 3.2.7) Natureza das Perdas 26

27 Risco Puro É o risco onde há possibilidade de se perder ou não perder Os riscos puros podem ser pessoais (morte prematura, desemprego, velhice), de propriedade (perdas decorrentes da destruição parcial ou total de bens ou de furto/roubo) ou de responsabilidade (risco de uma pessoa ou entidade causar um prejuízo financeiro a terceiros e possam ser responsabilizados por isto) Risco Especulativo É o risco onde há possibilidade de perder, não perder ou ganhar 3.2.8) Origem do Risco Riscos Fundamentais Riscos tratados pelo estado; são impessoais, não são causados por pessoas e resultam das mutações sociais e econômicas. Ex.: Perdas decorrentes de guerra ou inflação. Riscos Particulares Riscos pessoais, ou seja, riscos puros particularizados, onde só se admitem 2 possibilidades: perder ou não perder; são riscos seguráveis a serem tratados por seguradores particulares. Ex.: A colisão de dois carros ou furto de um objeto ) Impacto do Risco Desprezível Insignificante o suficiente para não afetar a empresa Marginal Causa algum efeito, mas não impede a empresa de operar Crítico O efeito é suficientemente grande para ameaçar a existência da empresa Catastrófico Acarreta o fim da empresa ) Avaliação do Risco Risco Objetivo Variação relativa entre a perda esperada e a realizada: é a mesma para todas as pessoas que se defrontam com a mesma situação Ex.: Conseqüências materiais de um incêndio, com base em apuração metodológica e financeira das perdas Risco Especial ou Subjetivo É quando a incerteza é avaliada apenas pelo estado de espírito de quem a está avaliando Ex.: Juízo de valor pessoal

28 Ambiente Interno Qualidade Custos Gestão/Política de RH Riscos Patrimoniais Riscos Ambientais Estratégia empresarial Gestão Financeira P&D Gigantismo SST 3.4) Grandes Acidentes Ambiente Externo Política Internacionais Conflitos Mercado Ambiente Consumidor Política de Financiamento Política Monetária Fiscais Regulatórios Sociais 28 Local e Data Produto Causa Conseqüência Feyzin, França (1966) Propano Duque de Caxias, Brasil (1972) Flixborough, Inglaterra (1974) GLP Ciclohexano BLEVE Vazamento seguido de BLEVE Explosão, incêndio Seveso, Itália (1976) Dioxina Explosão Cidade do México, México (1984) Bhopal, Índia (1984) GLP Isocianato de Metila Cubatão, Brasil (1985) Amônia Chernobyl, Ucrânia (1986) Mar do Norte - Escócia (1988) Rio de Janeiro, Brasil (2001) Urânio Petróleo Petróleo BLEVE Incêndio Emissão tóxica Rompimento de tubulação Explosão Explosão Incêndio Explosão 18 mortes 81 feridos Perdas de Us$ 68 M 37 mortes 53 feridos 28 mortes 104 feridos Perdas de Us$ 412 M 10 mil animais mortos Contaminação 650 mortes feridos Perdas de Us$ 85,2 M > mortes intoxicados Evacuação de pessoas 56 mortes contaminações > p. evacuadas 167 mortes 11 mortes Perdas de Us$ 497 M Multas de R$ 7,5 M A perda acidental de uma instalação ou sistema pode: Fazer com que o movimento de negócios seja sensivelmente abalado; Trazer sérias conseqüências à saúde financeira da empresa; Fazer com que a empresa tenha que dispor de recursos que não tem, em caráter emergencial;

29 Criar variabilidade significativa no fluxo de caixa. 29 A perda de pessoas-chave pode fazer com que informações essenciais sejam perdidas, e que a empresa leve algum tempo para recuperá-la. Em casos extremos, o conhecimento estratégico pode ser definitivamente perdido. Um grande acidente não fica dentro de casa Quais são os envolvimentos internos e externos? O plano de emergência existe? É operacional? A empresa está preparada para atender as famílias das vítimas? A empresa está preparada para processos judiciais e indenizações? A empresa sabe a quem informar sobre os acidentes? A empresa tem um plano montado de relações públicas? O que aconteceu após os Grandes Acidentes? Visão integrada de risco envolvendo a engenharia, a operação, a manutenção a segurança e o seguro Adoção da Prevenção e Controle de Perdas como política institucional Desenvolvimento da gerência de riscos como agente de mudanças Investimentos em Segurança das Operações, desde a fase de concepção dos projetos 3.6) História do Seguro 2300 a.c. Século XII As primeiras modalidades de seguros surgiram na Babilônia,. quando as caravanas atravessavam o deserto para comercializar camelos em cidades vizinhas; como era comum alguns animais morrerem durante o caminho, os cameleiros, cientes do grande risco, firmaram um acordo em que pagariam para substituir o camelo de quem o perdesse. Além de uma atitude solidária por parte do grupo, já era sem dúvida uma forma primária de seguro Surge uma nova modalidade de seguro: o Contrato de Dinheiro e Risco Marítimo, formalizado por meio de um documento assinado por duas pessoas, sendo uma delas a que emprestava ao navegador quantia em dinheiro no valor do barco e das mercadorias transportadas. Se durante a viagem o barco sofresse alguma avaria, o dinheiro emprestado não era devolvido. Caso contrário, esse dinheiro voltava para o financiador acrescido de juros O papa Gregório IX proibiu o Contrato de Dinheiro e Risco Marítimo em toda Europa. Os homens ligados ao negócio buscaram então subterfúgios para que pudessem continuar a operar na navegação com aquele seguro. E encontraram: o banqueiro se tornava comprador do barco e das mercadorias transportadas. Caso o navio naufragasse, o dinheiro adiantado era o preço da compra. Se o barco chegasse intacto ao seu destino, a cláusula de compra se tornava nula e o dinheiro era devolvido ao banqueiro, acrescido de outra quantia como rendimento do empréstimo feito Firmado o primeiro contrato de seguro nos moldes atuais foi em Gênova, com a emissão da primeira apólice; era um contrato de seguro de transporte marítimo Século XVI A teoria das probabilidades desenvolvida por Pascal, associada à estatística, deu grande impulso ao seguro porque a partir de então os valores pagos pelo seguro, seus prêmios, puderam ser calculados de forma mais justa 1653 Criação das Tontinas, uma das primeiras sociedades de socorro mútuo, por Lorenzo Tonti. Apesar da grande aceitação inicial, essa sociedade não conseguiu sobreviver ao longo do tempo;

30 Século XIX Fundação, em Londres do Lloyds por Edward Lloyds, proprietário de um bar que era ponto de encontro de navegadores e atraía pessoas interessadas nos negócios de seguros. Ali, passaram a concretizá-los por meio de contratos. O Lloyds tornou-se uma verdadeira bolsa de seguros e assim opera até os dias de hoje; Surgimento e desenvolvimento de outras modalidades de seguro (incêndio, transportes terrestres, e vida); os tempos haviam mudado e o mundo ingressava na era da produção em série e do consumo em escala; a figura do segurador individual desaparecia, e no seu lugar entram as companhias seguradoras como existem atualmente Início da atividade seguradora no Brasil com a abertura dos portos ao comércio internacional; a primeira sociedade de seguros a funcionar no país foi a "Companhia de Seguros BOA-FÉ", em 24 de fevereiro daquele ano, que tinha por objetivo operar no seguro marítimo Surgimento da "previdência privada" brasileira, com a criação do MONGERAL - Montepio Geral de Economia dos Servidores do Estado - proposto pelo então Ministro da Justiça, Barão de Sepetiba, que, pela primeira vez, oferecia planos com características de facultatividade e mutualismo Promulgação do "Código Comercial Brasileiro" (Lei n 556, de 25 de junho de 1850), primeiro estudo e regulamentação do seguro marítimo em todos os seus aspectos Autorização da exploração do seguro de vida, sob o fundamento de que o Código Comercial só proibia o seguro de vida quando feito juntamente com o seguro marítimo 1862 Surgimento das primeiras filiais de seguradoras sediadas no exterior 1808/1850 A atividade seguradora era regulada pelas leis portuguesas Promulgação da Lei 294, dispondo exclusivamente sobre as companhias estrangeiras de seguros de vida, determinando que suas reservas técnicas fossem constituídas e tivessem seus recursos aplicados no Brasil, para fazer frente aos riscos aqui assumidos O Decreto n 4.270, e seu regulamento anexo, conhecido como "Regulamento Murtinho", regulamentaram o funcionamento das companhias de seguros de vida, marítimos e terrestres, nacionais e estrangeiras, já existentes ou que viessem a se organizar no território nacional. Além de estender as normas de fiscalização a todas as seguradoras que operavam no País, o Regulamento criou a "Superintendência Geral de Seguros. Através do Decreto n 5.072, a Superintendência Geral de Seguros foi substituída por uma Inspetoria de Seguros, também subordinada ao Ministério da Fazenda 1916 Sanção da Lei n 3.071, que promulgou o "Código Civil Brasileiro", com um capítulo específico dedicado ao "contrato de seguro". Os preceitos formulados pelo Código Civil e pelo Código Comercial passaram a compor, em conjunto, o que se chama Direito Privado do Seguro. Esses preceitos fixaram os princípios essenciais do contrato e disciplinaram os direitos e obrigações das partes, de modo a evitar e dirimir conflitos entre os interessados. Foram esses princípios fundamentais que garantiram o desenvolvimento da instituição do seguro. História do Seguro no Brasil

31 Início da atividade seguradora no Brasil com a abertura dos portos ao comércio internacional; a primeira sociedade de seguros a funcionar no país foi a "Companhia de Seguros BOA-FÉ", em 24 de fevereiro daquele ano, que tinha por objetivo operar no seguro marítimo Surgimento da "previdência privada" brasileira, com a criação do MONGERAL - Montepio Geral de Economia dos Servidores do Estado - proposto pelo então Ministro da Justiça, Barão de Sepetiba, que, pela primeira vez, oferecia planos com características de facultatividade e mutualismo Promulgação do "Código Comercial Brasileiro" (Lei n 556, de 25 de junho de 1850), primeiro estudo e regulamentação do seguro marítimo em todos os seus aspectos Autorização da exploração do seguro de vida, sob o fundamento de que o Código Comercial só proibia o seguro de vida quando feito juntamente com o seguro marítimo 1862 Surgimento das primeiras filiais de seguradoras sediadas no exterior 1808/1850 A atividade seguradora era regulada pelas leis portuguesas Promulgação da Lei 294, dispondo exclusivamente sobre as companhias estrangeiras de seguros de vida, determinando que suas reservas técnicas fossem constituídas e tivessem seus recursos aplicados no Brasil, para fazer frente aos riscos aqui assumidos O Decreto n 4.270, e seu regulamento anexo, conhecido como "Regulamento Murtinho", regulamentaram o funcionamento das companhias de seguros de vida, marítimos e terrestres, nacionais e estrangeiras, já existentes ou que viessem a se organizar no território nacional. Além de estender as normas de fiscalização a todas as seguradoras que operavam no País, o Regulamento criou a "Superintendência Geral de Seguros. Através do Decreto n 5.072, a Superintendência Geral de Seguros foi substituída por uma Inspetoria de Seguros, também subordinada ao Ministério da Fazenda Sanção da Lei n 3.071, que promulgou o "Código Civil Brasileiro", com um capítulo específico dedicado ao "contrato de seguro". Os preceitos formulados pelo Código Civil e pelo Código Comercial passaram a compor, em conjunto, o que se chama Direito Privado do Seguro. Esses preceitos fixaram os princípios essenciais do contrato e disciplinaram os direitos e obrigações das partes, de modo a evitar e dirimir conflitos entre os interessados. Foram esses princípios fundamentais que garantiram o desenvolvimento da instituição do seguro. Criação do Instituto de Resseguros do Brasil (IRB), através do Decreto-lei n As sociedades seguradoras ficaram obrigadas, desde então, a ressegurar no IRB as responsabilidades que excedessem sua capacidade de retenção própria, que, através da retrocessão, passou a compartilhar o risco com as sociedades seguradoras em operação no Brasil. Com esta medida, o Governo Federal procurou evitar que grande parte das divisas fosse consumida com a remessa, para o exterior, de importâncias vultosas relativas a prêmios de resseguros em companhias estrangeiras. Promulgação do Decreto n 5.901, criando os seguros obrigatórios para comerciantes, industriais e concessionários de serviços públicos, pessoas físicas ou jurídicas, contra os riscos de incêndios e transportes nas condições estabelecidas no mencionado regulamento. Regulamentação, através do Decreto-lei n 73, de todas as operações de seguros e resseguros e instituição do Sistema Nacional de Seguros Privados, constituído pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP); Superintendência de Seguros Privados (SUSEP); Instituto de Resseguros do Brasil (IRB); sociedades autorizadas a operar em seguros privados; e corretores habilitados. 3.6) Tratamento de Riscos

32 As formas de tratamento de risco são: ) Evitar Evitar Reter Prevenir Mitigar Transferir Cessar a atividade Alterar a tecnologia, rotinas ou metodologia Eliminar insumos Substituir equipamentos Isolar Nunca estar submetido à exposição de uma determinada perda Vantagem: Redução a zero da possibilidade de perda Desvantagens: Pode não ser possível evitar todas as exposições Evitar pode não ser viável na prática 3.6.2) Reter Absorver parte ou toda a perda resultante de alguma exposição; Recomendado quando: Não existe outra forma possível de tratamento A perda máxima possível não é muito grave As perdas são altamente previsíveis O custo do risco é suportável Pode-se reter todo ou parte de um certo risco; A retenção pode ser passiva (quando se está ciente do risco e intencionalmente decide retê-lo) ou ativa (quando o risco é retido por ignorância, indiferença ou preguiça) 3.6.3) Prevenir Procurar reduzir a probabilidade de perda, reduzindo desta forma a freqüência das perdas; seu objetivo é evitar a perda 3.6.4) Mitigar 3.6.5) Transferir Admitir a ocorrência da perda e procurar diminuir seu efeito, ou seja, o valor da perda Transferir sem segurar O risco é transferido a terceiros mas não a uma seguradora Transferência por contrato Incorporação de S.A. Segurar risco é transferido a uma seguradora

33 Transferir é, portanto, o desenvolvimento da resposta à ocorrência do evento de risco Determina que ações serão tomadas para cada aspecto de risco avaliado As ações podem ser categorizadas em estratégias como evitar, controlar (mitigar) e aceitar os riscos ) Redução de Freqüências Melhoria da qualidade do sistema Aumento da confiabilidade do sistema Aperfeiçoamento da configuração do sistema Melhoria da disponibilidade dos sistemas de segurança Aumento da freqüência de inspeções nos equipamentos Programa de capacitação e treinamento 3.6.7) Redução de Conseqüências Redução de impactos Diminuição da quantidade de substâncias estocadas Medidas para contenção de vazamento Sistemas de combate a incêndio Reforço de estruturas Proteção da população exposta Plano de Emergência 3.7) Teoria Geral do Seguro O Seguro é uma operação pela qual, mediante o pagamento de uma pequena remuneração, uma pessoa se faz prometer para si ou para outrem, no caso da efetivação de um evento determinado, uma prestação de uma terceira pessoa que, assumindo um conjunto de eventos determinados, os compensa de acordo com as leis da estatística e o princípio do mutualismo ) Conceito Memard Seguro é uma operação pela qual, mediante o pagamento de uma remuneração (prêmio), uma pessoa (segurado) se faz prometer para si ou para outrem (beneficiário) no caso da efetivação de um evento determinado (sinistro), uma prestação (indenização) por parte de uma terceira pessoa (segurador) que, assumindo um conjunto de eventos determinados, os compensa de acordo com as leis da estatística e o princípio do mutualismo. As leis da estatística e o princípio do mutualismo são as técnicas básicas utilizadas na operação do seguro ) Finalidade e Característica do Seguro A morte de uma pessoa, deixando desamparados aqueles que dependem de sua atividade, ou a destruição de coisas ou bens fazendo desaparecer ou reduzir-se o patrimônio são acontecimentos que o homem procurou reparar por intermédio de uma instituição.

34 O seguro foi o organismo que se criou e que progressivamente vem se aperfeiçoando para restabelecer o equilíbrio perturbado. 34 O segurado é a pessoa física ou jurídica perante a qual o segurador assume a responsabilidade de determinado risco. O prêmio, também elemento essencial do contrato de seguro, é o pagamento feito pelo segurado ao segurador, ou seja, é o preço do seguro para o segurado. Os parâmetros para cálculo do prêmio são: Prazo do seguro; Importância segurada; Exposição ao risco. O prazo de seguro é normalmente de 12 meses, mas nada impede que sejam calculados prêmios a prazos inferiores (curto prazo) ou superiores (longo prazo) ) Franquia Dizemos que franquia é o valor inicial da importância segurada até o qual o segurado é o segurador de si próprio, ou seja, se dissermos que num seguro há uma franquia de um certo valor, isto quer dizer que prejuízos até este valor serão suportados pelo segurado. Tipos de franquia: Franquia dedutível: o valor é reduzido de todos os prejuízos; é a mais utilizada; Franquia simples: no momento que o prejuízo ultrapassa seu valor, ele deixa de ser deduzido. Ex.: Se temos a seguinte situação: Importância segurada: R$ 500 mil Franquia: 10% Considerando os 2 tipos de franquia, e os seguintes prejuízos: R$ 6 mil R$ 50 mil R$ 120 mil Franquia dedutível: R$ 50 mil R$ 6 mil < franquia: não há indenização R$ 50 mil = franquia: não há indenização R$ 120 mil > franquia: indenização de R$ 70 mil Franquia simples: R$ 50 mil R$ 6 mil < franquia: não há indenização R$ 50 mil = franquia: não há indenização R$ 120 mil > franquia: indenização de R$ 120 mil 3.7.4) Seguros Proporcionais e Não Proporcionais Seguros Proporcionais

35 Na maioria dos seguros de materiais, equipamentos, instalações, etc., os seguros são proporcionais, ou seja, você só recebe o valor total do prejuízo se seu seguro estiver suficiente; este é o princípio da cláusula de rateio. I = IS P = VR 35 I: Indenização P: Prejuízo IS: Importância segurada VR: Valor em Risco Seguros Não Proporcionais Neste tipo de seguro, não se cogita o valor em risco para o cálculo de indenização. O segurador paga pelos prejuízos ocorridos até o limite da importância segurada sem aplicar o rateio. Ex.: considere a seguinte situação: IS: R$ 1,5 M Sinistro com prejuízo de R$ 400 mil O seguro é proporcional Calcule o valor da indenização, considerando um VR de: R$ 500 mil R$ 1,5 M R$ 2 M 3.7.5) Vantagens e Desvantagens A indenização após uma perda garante a continuidade da operação, com pequena ou nenhuma redução da operação; A incerteza é reduzida, permitindo um planejamento a longo prazo; Seguradoras podem prover serviços tais como controle de perdas, análise de exposições e determinação do valor da perda; Os prêmios de seguro são considerados como despesas dedutíveis para fins de imposto de renda O prêmio pode ser significativo e é pago antecipadamente à perda; Tempo e dinheiro consideráveis são aplicados à escolha das seguradoras e à negociação das condições A implantação de um programa de controle de perdas pode sofrer um relaxamento com a existência do seguro 3.8) Noções do Mercado de Seguros Decreto Lei no 73 de Promover e expandir o mercado de seguros privados Integrar o mercado de seguros no contexto sócio-econômico do país Coordenar a política de seguros com a política de investimentos do governo federal Evitar a evasão de divisas Promover o aperfeiçoamento e preservar a liquidez e a solvência das sociedades seguradoras

36 3.8.1) Estrutura do Mercado SUSEP Seguros e Capitalização Corretor Seguradora Ressegurador CNSP ANS Saúde Corretor Operadora Ressegurador Órgão Deliberativo Órgãos Reguladores Operação ) Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) Órgão governamental de atuação e competência normativa, com participação minoritária de representantes da iniciativa privada, encarregado da fixação das diretrizes da política brasileira de seguros privados, previdência aberta e capitalização, bem como do julgamento dos recursos contra decisões da SUSEP. Membros: Ministro da Fazenda Superintendente da SUSEP Presidente do IRB Ministro da Saúde Ministro da Previdência Social Presidente do B. Central Secretário de Direito Econômico do MJ Representante do Ministério do Planejamento Fixa diretrizes e normas da política de seguros; Regula a constituição, organização, funcionamento e fiscalização dos que exercem atividades subordinadas ao SNSP, bem como aplicar as penalidades previstas; Reconhece os recursos de decisão da SUSEP e do IRB Estabelece as diretrizes gerais das operações de resseguro; Fixa características gerais dos contratos de seguros, previdência privada aberta, capitalização e resseguradoras; Disciplina a corretagem de seguros e a profissão de corretor 3.8.3) Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) Fiscaliza a constituição, organização, funcionamento e operações das Sociedades Seguradoras, de Capitalização, entidades de previdência privada aberta e resseguradoras e dos corretores de seguros; Zela pela defesa dos interesses dos consumidores dos mercados supervisionados Zela pela liquidez e solvência das sociedades do mercado Promove a estabilidade dos mercados sob sua jurisdição, assegurando sua expansão e o funcionamento das entidades que neles operam Disciplina e acompanha os investimentos daquelas entidades, em especial os efetuados em bens garantidores de provisões técnicas;

37 Executa as diretrizes e normas da política de seguros traçada pelo CNSP ) Instituto de Resseguros do Brasil (IRB) Elabora e expede normas reguladoras do cosseguro, retroseguro e retrocessão; Aceita resseguros do país e do exterior; Distribui pelas seguradoras a parte dos resseguros que não retiver e coloca no exterior as responsabilidades excedentes da capacidade do mercado segurador interno É uma sociedade de economia mista, dotado de personalidade jurídica própria e que goza de autonomia administrativa e financeira; Sua finalidade é regular as operações de cosseguro, resseguro e retrocessão, promovendo o desenvolvimento das operações de seguro de acordo com as diretrizes do CNSP 3.8.5) Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) Criada em 2000, a ANS é uma autarquia sob regime especial, vinculada ao Ministério da Saúde e que tem a missão de promover a defesa do interesse público na assistência suplementar de saúde, regulando as operadoras setoriais, inclusive quanto às suas relações com prestadores consumidores, contribuindo para o desenvolvimento das ações de saúde no país ) Operadores do Mercado No Brasil: No exterior: Ressegurador Seguradoras Corretores de Seguros Ressegurador Brokers Seguradoras Corretores de Seguros Agents (EUA) 3.8.7) Resseguradora É a pessoa jurídica, seguradora e/ou resseguradora que aceita, em resseguro, a totalidade ou parte das responsabilidades repassadas pela seguradora direta, ou por outros resseguradores, recebendo esta última operação o nome de retrocessão ) Seguradora Empresas que operam na aceitação dos riscos de seguro, respondendo, junto ao segurado, pelas obrigações assumidas; Não podem explorar qualquer outro ramo de comércio ou indústria; Só podem operar em seguros para os quais tenham autorização; Estão sujeitas a normas, instruções e fiscalização da SUSEP e do IRB; Não estão sujeitas à falência, nem podem impetrar concordata;

38 3.8.9) Corretor de Seguros 38 Pessoa física ou jurídica, é o intermediário legalmente autorizado a angariar e promover contratos de seguros entre as sociedades seguradoras e as pessoas físicas ou jurídicas; O corretor não pode aceitar ou exercer empregos públicos, manter relação de emprego ou de direção com companhias seguradoras, sendo ainda responsável civilmente perante os segurados e as sociedades seguradoras pelos prejuízos que a eles causar por omissão, imperícia ou negligência, no exercício de sua profissão. O corretor está sujeito às normas, instruções e fiscalização da SUSEP ) Broker Pessoa física ou jurídica que faz a intermediação dos negócios entre o segurado e o segurador ou entre segurador e ressegurador; O broker representa e age em nome do segurado na solicitação ou compra do seguro, salvaguardando seus interesses; Entre segurador e ressegurador, somente PJ pode intermediar ) Agent No mercado dos EUA, indivíduo que vende apólices de seguro de acordo com as seguintes classificações: ) Inspeção de Riscos Direct Writer: representa somente uma companhia de seguros e vende apenas apólices da mesma; Independent Agent: representa mais de uma companhia de seguro e (teoricamente) serve os clientes procurando no mercado os preços mais vantajosos para as maiores coberturas. Em determinados ramos de seguros, há necessidade e obrigatoriedade de uma inspeção prévia no risco ou riscos a segurar; Essa inspeção é feita por vários motivos, principalmente para determinação da taxa aplicável ao seguro O técnico que faz a inspeção de risco é chamado de inspetor de risco, que é encarregado de examinar o objeto do seguro, descrevendo a atividade e instalações, examinando os pontos críticos, avaliando a exposição ao risco coberto, bem como propondo ações e medidas que minimizem a materialização de sinistros ) Regulador de Sinistros Técnico indicado pelos (re)seguradores nos seguros de que participam, para proceder o levantamento dos prejuízos indenizáveis ) Árbitro regulador Técnico que, à vista dos documentos examinados, é capaz de definir, em um sinistro, as responsabilidades envolvidas e respectivas participações ) Perito de Sinistros Técnico especialista, ou sabedor das nuances, características e condições tarifárias(gerais, especiais e particulares) de determinado tipo de risco sinistrado.

39 39 3.9) Seguros X Gerenciamento de Riscos 3.9.1) Conceito Gerenciamento de Riscos é um processo sistemático usado para a identificação e avaliação de exposições a riscos puros que se apresentam a organizações e a indivíduos, e para a seleção e implementação das técnicas mais apropriadas para o tratamento destas exposições ) Objetivos Pré-Perda Gerenciar riscos = avaliar riscos + prevenir perdas Preparação para uma perda da forma mais econômica possível Redução da ansiedade Atendimento de todas as imposições internas e externas shareholders e stakeholders Pós-Perda Sobrevivência da empresa após o sinistro Continuar operando Estabilidade dos lucros Crescimento contínuo da empresa Responsabilidade social por meio de minimização do impacto em: empregos de funcionários, clientes, fornecedores e a comunidade em geral 3.9.3) Princípios Primeiro Princípio A empresa não deve assumir riscos que possam supor perdas que conduzam a um desequilíbrio financeiro irreversível Segundo Princípio A empresa não deve aceitar riscos cujo custo seja superior à rentabilidade esperada da atividade geradora de tal risco

40 40 Análise de Riscos Prevenção de Perdas Sim Posso transferir o risco? Não Gerenciamento da Retenção de Riscos Auto seguro Transferência Auto adoção 3.10) Resumindo: Categorias de Risco Técnico, Programático, Suportabilidade Classificação do Risco Natureza das Perdas, Origem, Alcance ou Impacto, Avaliação Riscos Seguráveis Ter um grande número de unidades homogêneas seguradas O sinistro deve ser acidental e não-intencional A perda deve ser definível e mensurável A probabilidade de perda deve poder ser calculada O prêmio deve ser economicamente viável A perda não pode ser catastrófica Riscos Não Seguráveis Riscos fundamentais (do estado); Riscos que constituem carteiras específicas excluídos nas demais carteiras Riscos decorrentes de atos ilícitos do segurado, proibidos pelo Código Civil, exceção feita para os riscos de responsabilidade civil. Os grandes acidentes industriais, que aconteceram principalmente a partir da segunda metade do século XX, modificaram a forma de as empresas lidarem com seguros e gerenciamento de riscos, que passaram a ser considerados como agentes de mudança Existem 5 formas de tratamento de risco: Evitar Reter Prevenir Mitigar

41 41 Transferir Os seguros, que tiveram papel fundamental na abordagem moderna de SST, surgiram no século XXIII a.c., ainda que de forma rudimentar; no Brasil, essa atividade teve início em 1808, com a abertura dos portos brasileiros por D. João VI Atualmente, a atividade securitária segue os preceitos de Prevenção e Controle de Perdas (Total Loss Control). Estrutura do Mercado Órgão deliberativo: CNSP Órgão regulador: SUSEP Operadores: Ressegurador Segurador Corretor de Seguros Agent e Broker (EUA) 3.11) Para Saber Mais... ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO Acidentes Industriais Maiores FUNENSEG, DIRETORIA DE ENSINO E PESQUISA Miguel Roberto Soares Silva. 2. ed. Convenção 174, Recomendação 181: Prevenção de Seguro incêndio tradicional. Assessoria técnica de 3.12) Exercícios de Fixação Estudo de Caso Relatório de Inspeção de Riscos

42 Gerência de Riscos Capítulo 04 - Fundamentos Matemáticos 42 Índice 4.1) O que aprender neste capítulo? 4.2) Confiabilidade 4.3) Probabilidade 4.4) Estatística 4.5) Álgebra Booleana 4.6) Resumindo: 4.7) Para Saber Mais ) Exercícios de Fixação 4.1) O que aprender neste capítulo? Aprender o conceito de confiabilidade Conhecer mais sobre Estatísticas e Probabilidades; Ter noções de álgebra booleana ) Confiabilidade (C) Confiabilidade é a probabilidade de um equipamento ou sistema desempenhar satisfatoriamente suas funções específicas, por um período de tempo determinado. Confiabilidade é a probabilidade de não haver falhas ) Confiabilidade x Controle de Qualidade Confiabilidade Depende do Tempo Vida útil Manutenção preventiva e corretiva Controle de Qualidade Independe do Tempo Constante Auditoria e Procedimentos 4.2.3) Probabilidade de Falha (P) É a possibilidade de ocorrência de um determinado número de falhas, em um período de tempo considerado. A probabilidade de falha era anteriormente conhecida como não confiabilidade. P = 1 - C 4.2.4) Taxa de Falhas ( )

43 É a freqüência com que as falhas ocorrem, em um certo intervalo de tempo, e é medida pelo número de falhas para cada hora de operação ou número de operações do sistema ) Tempo Média entre Falhas (T) = n o de falhas ou = n o de falhas tempo (h) n o operações 43 É o recíproco da taxa de falhas. T = ) Tipos de Falhas Falhas Prematuras Ocorrem durante o período de depuração, devido a deficiências nas montagens ou componentes fora do padrão, que falham logo após serem colocados em funcionamento; As falhas prematuras não são consideradas na análise de confiabilidade porque se admite que o equipamento foi depurado e as peças iniciais defeituosas foram substituídas. Falhas Casuais São falhas que resultam de causas complexas, incontroláveis e, algumas vezes, desconhecidas; Ocorrem durante a vida útil do componente ou sistema; Falhas por Desgaste São falhas que ocorrem após o período de vida útil dos componentes; A taxa de falha aumenta rapidamente nesse período devido ao tempo e a algumas falhas casuais ) Taxa de Falha x Tempo Curva de Banheira Taxa de Falha ( ) Falhas prematuras Falhas casuais Falhas por desgaste Período de depuração Período de vida útil Período de desgaste Tempo (t) 4.2.8) Cálculo da Confiabilidade É dado pela expressão matemática que indica a probabilidade com que os componentes operarão, sem falhas, em um sistema de taxa de falhas constante, até uma determinada data t. C = e - t ou C = e -t/t

44 onde: 44 C = confiabilidade do sistema ou equipamento e = 2,718 (exponencial neperiano) = taxa de falhas t = tempo de operação T = tempo médio entre falhas 4.2.9) Sistemas de Componentes em Série A característica principal do sistema de componentes em série é que uma falha de qualquer um dos componentes implica na quebra ou paralisação do equipamento ou sistema. Sejam R 1, R 2, R 3,..., R n as funções de confiabilidade dos componentes de um sistema ou equipamento: C 1 C 2 C 3... C n Entrada n Saída A confiabilidade C do sistema é dada pela expressão: C = C 1 x C 2 x C 3 x... x C n que é denominada Lei do Produto de Confiabilidade ) Sistemas de Redundância Paralela Neste caso, para que haja a paralisação do sistema, é necessário que todos os meios ou componentes do sistema falhem. 1 P 1 Entrada 2 3 P 2 P 3 Saída n P n Sejam P 1, P 2, P 3,..., P n as probabilidades de falha dos componentes de um equipamento ou sistema. A probabilidade de falha do equipamento ou sistema é dada pela fórmula: P = P 1, P 2, P 3,..., P n A confiabilidade ou probabilidade de não falhar será: C = 1 - P

45 Pode ser que a corrida não seja sempre para o rápido nem a batalha para o forte - mas é assim que se deve apostar Damon Runyon É notável uma ciência que começou com jogos de azar tenha se tornado o mais importante objeto do conhecimento humano Pierre-Simon Laplace 4.3.1) Conceito A palavra probabilidade origina-se do Latim probare (provar ou testar). Informalmente, provável é uma das muitas palavras utilizadas para eventos incertos ou conhecidos, sendo também substituída por algumas palavras como sorte, risco, azar, incerteza, duvidoso, dependendo do contexto. Qual é a probabilidade de se jogar um dado e: Sair um número par? Sair um número divisível por 3? Sair um número igual ou maior a 4? Sair o número 5 por duas vezes seguidas? Exemplo de experimento: lançamento de duas moedas. Observo a face virada para cima. K=Cara, C=Coroa 45 Possível Resultado KK CK CC KC S Evento (pelo menos uma coroa) S = {KK,CK,KC,CC} Espaço amostral

46 O espaço amostral pode ser representado em uma tabela de contingência a Moeda Moeda Cara Coroa Total 2 a Cara KK CK KK, CK Possível Resultado Coroa KC CC KC, CC Total KK, KC CK,CC S S = {KK,CK,KC,CC}... Ou em um diagrama em árvore 1 a moeda K Espaço amostral 2 a moeda K C KK KC Evento (cara na 1a moeda) Possível Resultado S = {KK,CK,KC,CC} C K C CK CC Probabilidade de um evento A = P(A) 0 P(A) 1 P(S) = 1 Exemplo: de uma amostra dos clientes de um banco: têm cheque especial e não têm aplicações têm aplicações e não têm cheque especial têm cheque especial e têm aplicações não têm nem cheque especial nem aplicações

47 47 cheque aplicações intersecção 4.4.1) Conceito A Estatística é uma ciência que utiliza teorias probabilísticas para explicação de eventos, estudos e experimentos. Tem por objetivo obter, organizar e analisar dados, determinar as correlações que apresentem, tirando delas suas conseqüências para descrição e explicação do que passou e previsão e organização do futuro. A Estatística é também uma ciência e prática de desenvolvimento de conhecimento humano através do uso de dados empíricos. Baseia-se na teoria estatística, um ramo da matemática aplicada. Na teoria estatística, a aleatoriedade e incerteza são modeladas pela teoria da probabilidade. Algumas práticas estatísticas incluem, por exemplo, o planejamento, a sumarização e a interpretação de observações. Porque o objetivo da estatística é a produção da "melhor" informação possível a partir dos dados disponíveis, alguns autores sugerem que a estatística é um ramo da teoria da decisão ) Origem A palavra estatística surge da expressão em Latim statisticum collegium (palestra sobre os assuntos do Estado), de onde surgiu a palavra em língua italiana statista, que significa "homem de estado", ou político, e a palavra alemã Statistik, designando a análise de dados sobre o Estado. A palavra adquiriu um significado de coleta e classificação de dados, no início do século XIX. Nós descrevemos o nosso conhecimento de forma matemática e tentamos aprender mais sobre aquilo que podemos observar. Isto requer: O planejamento das observações por forma a controlar a sua variabilidade (concepção do experimento) Sumarização da coleção de observações Inferência estatística - obter um consenso sobre o que as observações nos dizem sobre o mundo que observamos A probabilidade de um evento é freqüentemente definida como um número entre zero e um. Na realidade, porém, nunca há situações que tenham probabilidades 0 ou 1.

48 Você pode dizer que o sol irá certamente nascer na manhã, mas e se acontecer um evento extremamente difícil de ocorrer que o destrua? E se ocorrer uma guerra nuclear e o céu ficar coberto de cinzas e fumaças? Normalmente aproximamos a probabilidade de alguma coisa para cima ou para baixo porque elas são tão prováveis ou improváveis de ocorrer, que é fácil de reconhecê-las como probabilidade de um ou zero ) Definições População - conjunto de todas as medidas ou elementos Amostra - subconjunto da população representativa - mantém as características da população não representativa - (medimos só as maiores...) 48 Ex.: Duas empresas do mesmo ramo disputam a preferência do público. Suponha que 1000 consumidores fizeram um teste em que provaram os produtos de cada uma das empresas. Cada consumidor deveria dizer a preferência pelo produto da empresa A ou B. Descrever a população Todos os consumidores daquele produto Descreva a variável de interesse Proporção de consumidores que preferem o produto A (ou B) Descreva a amostra 1000 consumidores selecionados de uma população de todos os consumidores daquele tipo de produto Média Aritmética Medida de tendência central mais utilizada; É familiar para a maioria das pessoas; Média = x i /n x i = somatória de todos os valores n = n o total de ocorrências Ex.: qual é a média da amostra com intervalo {1,34,67}? Mediana Valor que divide uma distribuição em exatamente duas metades O cálculo é feito da seguinte maneira: Arranjam-se os dados em ordem crescente; Encontra-se o valor central; Conjuntos com no par de observações: n+1/2 Conjuntos com no ímpar de observações: n/2, n+2/2 Ex.: qual é a mediana dos seguintes conjuntos:

49 1, 3, 7, 5, 4, 8, 2, 10, 6, 12, 16 11, 19, 14, 22, 27, 9, 8, ) Álgebra Booleana 4.5.1) Introdução A álgebra booleana foi desenvolvida pelo matemático inglês George Boole, em meados do século XIX. A mais notável aplicação da lógica booleana foi na implantação de sistemas eletrônicos digitais que originaram os computadores. Mas não foi só na informática que a álgebra booleana tem aplicações: temos sistemas eletrônicos e eletromecânicos, em estudos que envolvem processos decisórios e Segurança de Sistemas. A aplicação do assunto fica limitada a sistemas ou processos que puderem assumir dois estados discretos: Sim ou Não Falso ou Verdadeiro Positivo ou Negativo 0 ou ) Noções de Conjuntos Por conjuntos entendemos qualquer coleção de objetos, elementos, eventos, símbolos, idéias ou entidades matemáticas. A totalidade do conjunto é expressa pela unidade (1) e o conjunto vazio por zero (0). Representa a união do conjunto A com o conjunto B A B A U B ou A + B Conjunto mutuamente exclusivo ou disjuntos

50 A B 50 É a diferença entre os conjuntos A e B. A B A - B É o complemento de A ou A A A Como já observado nas explicações anteriores à união e intercessão de conjuntos pode ser escrita desta forma: C = A U B ou C = A + B C = A B ou C = A. B = AB A notação A significa não A, ou seja, o complemento do conjunto A 4.5.3) Conjunto Universo

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