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1 O Brasil, os demais BRICS e a agenda do setor privado. João Augusto Baptista Neto* Analista de Comércio Exterior Secretaria Executiva da CAMEX 1. Brasil, os demais BRICS e o setor privado brasileiro Muito tem se falado sobre a importância crescente de Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul para a economia mundial e diversas projeções indicam que será cada vez mais significativo o desempenho econômico-comercial destes países nos próximos anos. De fato, o agrupamento desses cinco grandes países emergentes já demonstra a sua força: PIB combinado de US$ 18,5 trilhões, 40% da população mundial e 25% da cobertura terrestre do planeta. Além de grandes receptores de investimentos, estes países passaram mais recentemente a intensificar o processo de internacionalização de suas empresas por todo o mundo. A soma das iniciais, definida pelo acrônimo BRICs 1, representa mais que uma simples união de letras. O termo transformou-se em elemento para análises políticas e econômicas e mais recentemente deu origem também a um fórum governamental para discussão de temas de interesse comum entre os países e de ações conjuntas em fóruns multilaterais. Como observa Baumann (2010) 2, este é provavelmente um caso sem precedente histórico, no qual um acrônimo é convertido em motivação expressiva de esforços diplomáticos e de iniciativas comerciais. A constituição do fórum BRIC, hoje BRICS, a partir da inclusão recente da África do Sul 3, reforçou as discussões em torno do papel das economias emergentes no cenário global e a inevitável abordagem sobre uma nova ordem multilateral, em que países em desenvolvimento terão um papel mais relevante nas decisões mundiais. Publicado em 14/07/2014 em: * João Augusto Baptisa Neto é economista, mestre em Direito e Economia Internacionais pelo World Trade Institute e Analista de Comércio Exterior do MDIC exercendo a função de Assessor Técnico na Secretaria Executiva da Cãmara de Comércio Exterior (CAMEX). As opiniões pessoais do autor não representam necessariamente as do órgão em que trabalha. 1 O acrônimo criado em 2001 no Global Economics Paper n 66 (Building Better Global Economic BRICs) da agência Goldman Sachs e popularizado em 2003, no artigo n 99 da mesma série, com o título Dreaming With BRICs: The Path to 2050, compreendia apenas Brasil, Rússia, Índia e China. 2 BAUMANN, Renato (org.). O Brasil e os demais BRICs, Comércio e Política. Brasília, DF: CEPAL. Escritório no Brasil/IPEA, Essa inclusão ocorreu durante a última reunião de cúpula dos Chefes de Estado, realizada em Sanya, na China, em abril de

2 Especificamente ao Brasil, é imperativo desenvolver um maior conhecimento de seus parceiros de fórum a fim de preparar-se para explorar as oportunidades e enfrentar os desafios do estreitamento dessa relação. Nesse contexto, o papel do setor privado brasileiro torna-se fundamental. A agenda governamental intra-brics vem se intensificando e o mesmo precisa acontecer com a agenda do setor privado. Afinal o relacionamento entre os empresários brasileiros com suas contrapartes de China, Índia, Rússia e África do Sul que determinará a dimensão desta integração. O Estado deve propor mecanismos que estimulem o envolvimento direto de empresários e investidores brasileiros e assim ter elementos para construir a politica comercial para China, Índia, Rússia e África do Sul. O objetivo deste texto é analisar três dimensões importantes das relações do Brasil com os demais BRICS: o intercâmbio comercial, os fluxos de investimentos e o papel do setor privado. A segunda e terceira parte do artigo apresenta o perfil do comércio e dos fluxos de investimentos entre o Brasil e cada um dos países da analise. O ano-base utilizado como parâmetro é 2001, justamente o ano de criação da sigla BRICS. Na quarta seção, serão discutidos os mecanismos atuais de participação do setor privado no relacionamento econômico brasileiro com China, Índia, Rússia e África do Sul. 2. Comércio do Brasil com os demais BRICS Intercâmbio comercial do Brasil com os demais BRICS O comércio do Brasil com os demais BRICS tem crescido de maneira consistente desde Entre 2001 e 2013, a corrente de comércio do Brasil com os demais BRICS passou de US$ 6,3 bilhões para US$ 101,1 bilhões. Mesmo entre 2008 e 2009, durante a crise financeira internacional, as exportações brasileiras continuaram a crescer com destino a esses países. As exportações brasileiras para estes países representavam 6,4% do total em 2001 e passaram para 21,1% em Tabela I- Comércio entre o Brasil e demais BRICS Exportação Importação Corrente de Período US$ bilhões Part. % US$ bilhões Part. % Comércio US$ FOB FOB bilhões FOB ,7 6,4 2,6 4,7 6, ,9 8,1 2,7 5,8 7, ,3 10,0 3,4 7,0 10, ,8 9,1 5,3 8,5 14, ,3 10,3 7,6 10,4 19, ,3 10,3 10,8 11,9 25,1 4 Todos os dados da seção 2 foram extraídos do sistema de informações estatísticas AliceWeb. 2

3 ,2 10,7 17,0 14,1 34, ,0 12,1 27,7 16,0 51, ,6 18,7 19,9 15,6 48, ,7 19,7 32,5 17,9 72, ,4 22,1 42,7 17,8 96, ,7 21,3 42,9 19,2 94, ,0 21,1 47,1 20,8 101,1 Fonte: AliceWeb-MDIC A mesma tendência de crescimento é observada nas importações brasileiras, nas quais a participação dos parceiros dos BRICS saltou de 4,7%, em 2001, para 20,8%, em A dinâmica de crescimento do comércio do Brasil com os demais BRICS segue em As exportações brasileiras para os BRICS, no primeiro semestre de 2014, cresceram 4,6% em comparação ao mesmo período de As vendas brasileiras passaram de US$ 26,8 bilhões para US$ 28,0 bilhões, transformando o bloco em destino de 25,3% das exportações brasileiras. A participação em conjunto de China, Índia Rússia e África do Sul já é superior à participação da União Europeia e dos Estados Unidos, os mais tradicionais parceiros comerciais brasileiros. De forma semelhante, as importações brasileiras provenientes de China, Rússia, Índia e África do Sul, no primeiro semestre de 2014, atingiram US$ 23,5 bilhões, com crescimento de 3,3% sobre o mesmo período de Atualmente, esses países representam o segundo principal bloco fornecedor ao Brasil, superando parceiros tradicionais como Estados Unidos, União Europeia e Mercosul. Observa-se desta forma que, em termos quantitativos, o comércio brasileiro com os demais BRICS segue em movimento satisfatório de expansão e se mostram mais dinâmicos que os fluxos de comércio exterior com o restante do mundo. Entretanto a diversidade e a qualidade da pauta exportadora brasileira ainda deixam a desejar. As exportações brasileiras para esses países são concentradas em commodities agrícolas e minerais. Considerando o primeiro semestre de 2014, 83,7% da pauta brasileira para os demais BRICS foi composta por produtos básicos. Os semimanufaturados representaram 10,7% do total e as manufaturas apenas 5,6%, conforme os gráficos I e II abaixo. Enquanto que, para as exportações totais do Brasil, no mesmo período de 2014, os básicos representaram 50,3%, os semimanufaturados, 12,2%, os manufaturados, 34,8% e as operações especiais foram de 2,7%. Gráfico I - Exportações Brasileiras BRICS Gráfico II - Importações Brasileiras BRICS 3

4 5,5% 10,7% 1,8% 2,6% 83,7% 95,6% Básicos Semimanufaturados Manufaturados Básicos Semimanufaturados Manufaturados Em relação aos produtos exportados pelo Brasil, no período janeiro-junho de 2014, nota-se que apenas três produtos (minério de ferro, soja em grãos e petróleo) respondem por mais de ¾ das exportações brasileiras para os demais BRICS. O minério de ferro, principal produto de exportação responde por 43,5% da pauta. Soja em grãos e petróleo respondem por, respectivamente, por 24,1% e 8,8% das exportações brasileiras para os demais BRICS. Além disso, a participação de outros produtos importantes encontra-se em declínio. Como exemplos, podem ser citados a açúcar (participação de 3,5% no valor exportado em janeiro-junho de 2014 e em janeiro-junho de 2013 era de 2,8%), carne bovina (de 2,1% para 2,2%), carne de frango (1,3% para 1,2%) e catodos de cobre (de 0,8% para 0,4%). 2.2 Análise do perfil comercial dos demais BRICS com o Brasil Cada um dos demais BRICS possui sua própria característica na relação comercial com o Brasil. No período de janeiro-maio de 2014, a China foi responsável por 85,2% da corrente de comércio brasileira entre os parceiros BRICS. Em 2001, esse país respondia por apenas 3,3% das exportações brasileiras e 2,4% das importações. Atualmente, a China é destino de cerca de 21,2% das exportações brasileiras e fornecedora de 16,6% das nossas importações. Todos os outros BRICS apresentam participação no comércio exterior brasileiro significativamente mais reduzida que a da China. Índia participa com 7,2% 5, Rússia com 5,5% 6 e África do Sul 7 com apenas 2,2% das exportações do Brasil. 5 Mesmo com o Acordo de Preferências Tarifarias assinado entre o Mercosul e a Índia e em vigor desde 2009, ainda não foi possível incrementar o comércio bilateral. Talvez a Índia seja o pais dos BRICS em que o comércio esteja mais abaixo do potencial. O Acordo ainda é tímido, limitado a cerca de 500 produtos de ambos os lados, e sua eventual ampliação poderá significar um importante passo para o incremento das trocas de lado a lado. 6 A participação da Rússia no comércio exterior brasileiro mantém-se estável nos últimos anos. Considerando o ano de 2001, ano da criação do acrônimo BRICS e referência para as análises desse artigo, as exportações brasileiras com destino à Rússia mais que triplicaram e as importações quadruplicaram. 4

5 Outro relevante fator de comparação no comércio do Brasil com os demais BRICS é a composição da pauta. Entre janeiro e junho de 2014, 88,0% das exportações para a China foram produtos básicos. Já os semimanufaturados e manufaturados representaram 8,8% e 3,1% do total expedido para o país asiático. O principal produto exportado é soja em grãos que, em janeiro-junho de 2014, representou 50,2% das vendas do Brasil para a China. O segundo principal produto é o minério de ferro com participação de 28,2% e petróleo em bruto responde por 6,7%. Somados os três principais produtos exportados para a China respondem por 85,1%. Da mesma forma, as exportações brasileiras para Índia e Rússia são concentradas em produtos básicos ou de pouco valor agregado: açúcar e carnes respondem por 73,6% das exportações para a Rússia e petróleo, açúcar e óleo de soja por 70,1% das exportações para a Índia. Em termos gerais, pode-se dizer que o comércio com os russos se faz pela troca de carnes e açúcar por fertilizantes, e, com a Índia, pela troca de petróleo, açúcar e óleo de soja por combustíveis (grande capacidade de refino indiana). Por fim, cabe analisar o comércio entre Brasil e África do Sul. À exceção dos demais países, o intercambio bilateral apresenta participação elevada de produtos de maior valor agregado, 74,4% das exportações brasileiras e 60,9% das importações são de manufaturados. Os principais produtos exportados para a África do Sul no período janeiro-junho de 2014 foram: veículos de carga (10,5% do total), tratores (8,2%), carne de frango (7,1%), autopeças (5,5%) e chassis com motor para automóveis (4,5%). Os produtos mais relevantes na importação foram: hulhas (13,6%), polímeros de etileno (10,8%), inseticidas e herbicidas (10,4%), motores (10,8%), paládio (8,4%), ferro-ligas (7,5%) e laminados de ferro (6,8%). 3. Investimentos A participação dos países em desenvolvimento como receptores de Investimento Estrangeiro Direto (IED) tem crescido continuamente. De acordo com a UNCTAD, em 2010, os países em desenvolvimento receberam 54% do fluxo global de IED, superando, assim, as economias desenvolvidas 8. No mesmo ano, as economias emergentes da Ásia, América Latina, África e a Rússia foram destino de US$ 778,0 7 Brasil e África do Sul possuem um Acordo de Preferências Tarifárias por meio de suas Uniões Aduaneiras Mercosul e SACU, mas o acordo ainda não está em vigor. Espera-se que o comércio bilateral ganhe um novo impulso com sua entrada em vigência, já que ele contempla cerca de códigos. 8 World Investment Report 2014 UNCTAD. Disponível: 5

6 bilhões de dólares em investimento. Entre os países em desenvolvimento, os BRICS foram destaque com US$ 304,0 bilhões de fluxo de IDE, o que representa 21% do fluxo global em Gráfico 3 Distribuição do IDE em 2013 US$ Bilhões Países em desenvolvimento Países desenvolvidos BRICS Fonte: World Bank/UNCTAD O Brasil, por exemplo, entre 2010 e 2013, passou da 15ª posição para a 5ª, no ranking dos principais destinos de IDE com um total US$ 64 bilhões. O País é o mais internacionalizado dentre os BRICS em termos de estoque de IED em relação ao seu PIB (18%), seguido pela Rússia (13%), Índia (10%) e China (9%) 10. Além de terem se tornado destino privilegiado para investimentos, os BRICS também tem intensificado o processo de internacionalização produtiva de suas empresas e ampliaram os investimentos no exterior. Em relação ao total mundial, os fluxos de IED oriundos dos BRICS saltaram de US$ 7,0 bilhões, em 2000, para US$ 126,0 bilhões, em 2012, o que representa 9% dos fluxos globais 11. No entanto, com exceção da China, cabe registrar que os demais BRICS ainda possuem pouca relevância, em termos relativos, como investidores no Brasil. O destaque absoluto em relação ao valor total de IDE no Brasil é a China que apenas no biênio investiram US$ 8,4 bilhões no Brasil. Os investimentos chineses ocorrem 9 World Investment Report 2014 UNCTAD página IPEA. Disponível em: 11 World Investment Report 2014 da UNCTAD página 05. 6

7 em vários setores com destaque para: energia elétrica, petróleo e gás, automotivo, setor bancário, eletrônicos, energia solar e máquinas e equipamentos 12. De acordo com o World Investment Report 2014 da UNCTAD, o estoque de investimentos de Rússia, Índia e África do Sul no Brasil são significativamente menores. O IDE total da África do Sul no Brasil em 2012 foi de US$ 76,8 milhões, principalmente no setor de mineração e bancário. A Índia investiu US$ 73,9 milhões no Brasil e vem ampliando os investimentos em setores como de telefonia celular, produção agrícola e serviços de TI. A Rússia efetuou investimentos no Brasil de US$ 6,7 milhões Uma agenda para o setor privado O baixo valor agregado do comércio exterior brasileiro para os BRICS e a pequena participação do IDE brasileiro com destino à China, Índia, Rússia e África do Sul demonstra a necessidade de maior engajamento do setor privado nacional na relação comercial com esses países. Entre as atividades que podem estimular o envolvimento dos empresários nacionais, podemos destacar a organização de atividades de promoção comercial, a participação em feiras e rodadas de negócios, o trabalho contínuo de CEO fóruns, além da participação conjunta do Estado e setor privado em missões governamentais e empresariais, principalmente quando se trata de economias com forte participação estatal como China, Índia e Rússia. A cooperação entre o empresariado brasileiro e o Estado é importante notadamente na relação comercial com a China, já que o Estado chinês tem a prerrogativa de determinar tanto as quantidades importadas das principais commodities exportadas pelo Brasil quanto os setores prioritários para investimento estrangeiro em território chinês e para investimento chinês no exterior 14. As atividades de promoção comercial devem ter um papel privilegiado na agenda para o setor privado brasileiro para China, índia, Rússia e África do Sul. Para 2014 a 2016, serão realizadas 25 atividades de promoção comercial para os BRICS pela Agência 12 CEBC - Investimento Chinês no Brasil. Disponível em: 13 World Investment Report 2014 da UNCTAD página O National Development Reform Commission (NDRC) é o principal órgão responsável pela autorização de investimentos estrangeiros na China e determina as quantidades importadas das principais commodities agrícolas pela China. Para obter mais informações sobre a atuação do NDRC acesse: 7

8 Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil). A China receberá 17 atividades de promoção comercial para os setores de calçados, cosméticos, móveis, alimentos, couro, cafés, mármores e granitos e autopeças. Para a África do Sul estão previstas 6 participações em feiras, entre 2014 e 2016, para os setores moveleiro, equipamentos médicos e alimentos. Para a Rússia está prevista 1 participação em feiras e eventos para os setor de equipamentos médicos. Finalmente, para a Índia está prevista a realização de 1 evento com o apoio da Apex Brasil. Entre os principais destaques na agenda do setor privado dos BRICS está a realização do Fórum Empresarial no dia 14 de julho, em Fortaleza. O Fórum Empresarial será conduzido pela Confederação Nacional da Indústria com palestras, rodadas de negócios e encontros setoriais entre as lideranças empresariais interessadas em cooperação e negócios. Outro aspecto da agenda do setor privado brasileiro para os BRICS é a criação e o desenvolvimento de uma agenda contínua para os CEO fóruns entre o Brasil e os demais países dos BRICS. Os CEO fóruns são um importante instrumento para que os empresários desenvolvam uma agenda própria de temas de interesse bilaterais. Os CEO fóruns trazem para a agenda bilateral temas de interesse do setor privado e comumente esses fóruns apresentam recomendações para os governos sobre meios para ampliar comércio e investimentos. Atualmente, o Brasil conta com o CEO Fórum com a Índia e o CEO Fórum do IBAS, mecanismo criado em outubro de 2011 no âmbito do diálogo político entre Brasil, África do Sul e Índia. No entanto, o mecanismo empresarial mais antigo é o CEO Fórum Brasil-Índia, criado em 2007, e presidido pela Petrobrás, pelo lado brasileiro, e pelo grupo Tata para a Índia. O CEO Fórum Brasil-Índia é formado por 16 empresas indianas e 13 empresas brasileiras, no entanto, apesar da relevância dos participantes do mecanismo, ainda não houve reuniões. 5. Conclusões O sucesso internacional dos BRICS se deve tanto ao continuo crescimento econômico observado quanto a maior participação no comércio internacional desses países, o que demonstra a relevância desse grupo de países no cenário atual de transição econômica. Assim, dentre os fatos observados neste artigo sobre a relação comercial do Brasil com os demais BRICS, destacamos: 8

9 1 - O comércio do Brasil com os BRICS tem crescido gradativamente, com forte tendência para rápida ampliação nos últimos anos. Os BRICS se tornaram em 2014 o principal mercado para as exportações brasileiras, com 25,3% de participação, superando pela primeira vez a União Europeia. 2 - Em termos quantitativos, o comércio segue movimento satisfatório de expansão, porém com uma pauta exportadora cada vez mais concentrada em commodities agrícolas e minerais. Além disso, a participação de outros produtos importantes encontra-se em declínio. 3 - Cada um dos demais BRICS possui sua própria característica na relação comercial com o Brasil: há diferenças na participação de cada país, na composição das pautas de exportação e importação, porém há concentração da pauta de exportações brasileiras em poucos produtos. A exceção é a África do Sul, que, no entanto, possui a menor participação no comércio exterior brasileiro entre os demais BRICS. 4 Apesar do Brasil ser o 5º principal receptor de investimentos, apenas a China tem papel de destaque em relação ao IDE com destino ao Brasil. Os demais BRICS ainda possuem pouca relevância para o IDE local. Além disso, o crescente investimento das empresas brasileiras no exterior ainda não tem priorizado China, Rússia, Índia e África do Sul. Os principais destinos do IDE brasileiro são: Europa, América Latina e os EUA. Os destaques acima evidenciam que há espaço para um maior engajamento do setor privado brasileiro na relação comercial com os demais BRICS. Além do esforço de governo, ainda há muito que se fazer na área de promoção comercial e para melhorar o acesso aos produtos brasileiros nesses mercados. No entanto, sem um efetivo engajamento dos exportadores, importadores e investidores brasileiros, a aproximação política significará pouco em termos de ampliação e diversificação do comércio exterior e investimentos brasileiros. É sabido que o tema acesso a mercados esbarra em diversas situações que envolvem questões tarifárias, não-tarifárias, além de atuação de estatais nos mercados de destino. Apesar disso, é necessário dirimir o desequilíbrio no valor agregado entre produtos exportados e importados pelo Brasil aos demais BRICS. Uma alternativa seria a utilização do acesso ao mercado brasileiro como moeda de troca em futuras negociações para acesso de produtos de interesse brasileiro na China, Índia, Rússia e África do Sul. A ampliação de Acordos Preferenciais de Comércio já negociados, como nos casos de Índia e África do Sul (via SACU South African Customs Union, união aduaneira 9

10 formada pela África do Sul, Namíbia, Botsuana, Lesoto e Suazilândia), poderia resultar em efeitos concretos para a diversificação comercial pretendida. Além disso, reforçaria a participação de outros BRICS na pauta comercial do Brasil. 6. Bibliografia BAUMANN, Renato, O Brasil e os demais BRICs, Comércio e Política. Brasília, DF: CEPAL. Escritório no Brasil/IPEA, GOLDMAN SACHS, Building Better Global Economic BRICs, Global Economics Paper n 66, Paper n 99, Dreaming With BRICs: The Path to 2050, Global Economics UNCTAD, World Investment Report 2011, disponível: (acessado em ). CEBC, Investimento Chinês no Brasil, disponível: (acessado em ). PINELI Alves, Andre; LEÃO, Rodrigo; SCHATZMANN, Samira, As transnacionais emergentes, IPEA 2010, disponível: (acessado em ). IPEA, O tempo do BRIC, disponível em: (acessado em ). POLO, Erica, Namastê, India, Isto e dinheiro, n 727, Set. 2011, disponível em: (acessado em ). Fontes da Internet: AliceWeb National Development Reform Commission (NDRC)- The World Bank - (data on FDI). APEX-Brasil - Banco Central do Brasil - (investimentos no Brasil). 10

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