INFORMAÇÕES SOBRE OS COLIFORMES TOTAIS/FECAIS E ALGUNS OUTROS ORGANISMOS INDICADORES EM SISTEMAS AQUÁTICOS - AQÜICULTURA (*)

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1 23ª Procuradoria de Justiça Criminal de Goiás CADERNO DE DOUTRINA AMBIENTAL ago03 O pertence aos autores que autorizaram a publicação. Cite "Acervo da Página Pessoal de Serrano Neves para que os autores tenham certeza sobre a origem. INFORMAÇÕES SOBRE OS COLIFORMES TOTAIS/FECAIS E ALGUNS OUTROS ORGANISMOS INDICADORES EM SISTEMAS AQUÁTICOS - AQÜICULTURA (*) PÁDUA, H. B. de; Informações sobre os Coliformes totais/ fecais e alguns outros organismos indicadores, em sistemas aquáticos - Aqüicultura (*) 20p., Disponibilizado na Internet. É requerida assinalar a autoria acima, para qualquer uso deste artigo em qualquer mídia, sendo autorizada a divulgação e reprodução de parte ou total do mesmo. - www,pescar.com.br/helcias (*) texto revisto e ampliado do artigo: Coliformes totais e fecais na aqüicultura H.B. Pádua INTRODUÇÃO Com o incremento da atual atividade aqüicola, com o uso e com a reutilização das águas oriundas de nascentes, dos lagos, dos rios, das represas, dos braços, dos estuários e das baias marinhas e a necessária implantação de unidades e centrais processadoras do produto de origem aquática, torna-se importante apresentar e discutir itens de identificação e prevenção da poluição e mesmo contaminação das águas e de alimentos como peixes, rãs, crustáceos, moluscos, etc., pela presença de organismos indesejáveis e possíveis causadores das chamadas doenças de transmissão (*) hídrica e de transmissão alimentar, principalmente ao homem. Atenção; nas áreas de implantação ou de atividades visando a criação e processamento de organismos aquáticos, devem ser tomadas algumas precauções para impedir a poluição por mcroorganismos possivelmente patogênicos, (contaminantes), como: - submeter o pessoal empregado/funcionários, incluindo familiares, a exame coprológico e outros que possam evidenciar eventuais parasitóses intestinais, como a esquistossomose e outros; - localizar os acampamentos, acomodações, vestiários, etc., do pessoal/funcionários, a mais de 100 metros e a jusante das margens dos sistemas hídricos abastecedores como nascentes, canaletas, lagos ou mesmo tanques de criação, instalando-se banheiros e fossas sépticas ideais; - fiscalizar periódicamente as condições sanitárias desses alojamentos e instalações; - evitar a presença de animais de tração e outros como gato e cachorro, na área circundante ou bacia inundada e na unidade de processamento; - cuidar, em especial, com referência à possibilidade da introdução de organismos patogênicos na água e, principalmente no desenvolvimento de organismos que sirvam de hospedeiros intermediários e veiculadores obrigatórios dos possíveis parasitas. Num sistema de processamento de organismos aquáticos, a água exerce importante papel, desde a própria higienização do local, dos manipuladores/funcionários, na lavagem e higienização 1

2 das vestimentas e dos equipamentos, na fabricação do gelo a ser utilizado nas várias etapas, além da sua utilização na etapa de aplicação de solução clorada, (5ml/l de hipoclorito de sódio), como banho nos organismos, antes da sua manipulação. Em todos esses itens deve-se ter disponível água potável em abundância, porém nem sempre ou mesmo nem todos os sistemas à possuem; então sistemas de tratamento simples, ou convencional, (filtragem, cloração, etc.), ou mesmo mais especificos e sofisticados devem ser utilizados. Na obtenção de água potável a partir da água bruta, (a mais comum em sistemas de criação e processamentos simples ou convencionais), advinda de nascentes, de lagos ou outro qualquer sistema natural, ou não, devem ser seguidos processos compatíveis ao grau do empreendimento e situação ambiental, como: - a retenção física de materiais flutuantes ou dissolvidos; - a clarificação por sedimentação simples ou uso de coagulantes ou floculantes; - a filtração física ou biológica; - a aeração com a finalidade de remoção de odores e sabores diversos, ou dissolução e/ou desprendimento de gases, como p. ex. visando a redução do gás carbônico e mesmo com a introdução de oxigênio para p.ex. acelerar a oxidação de compostos como os ferrosos; - a précloração e pós-cloração, (com acompanhamento do ph da água), em especial pela utilização dos compostos clorados, entre outros, do hipoclorito de cálcio, (não recomendado em águas com cálcio/alcalinas), do gás cloro, (de difícil e preocupante manejo), do hipoclorito de sódio, este bem mais disponível, com ótimo índice de vantagens e atividades positivas sobre a maioria de organismos indesejáveis, sem muita interferência e resultados negativos em águas alcalinas, como também, visando desde a redução de sabor e odor, até a sua ação eficaz contra bactérias patogênicas, porém moderadamente eficaz nos fungos e leveduras, e com baixa eficácia contra vírus; - a utilização do carvão ativado como remover de odores e sabores e retenção de algas, matéria orgânica, compostos fenólicos, gás sulfídrico, etc., e equilíbrio do ph, porém não tendo atuação sobre sais minerais, Ca. Mg, etc., o que deve ser feito por dessalinização. Também pode-se utilizar os processos de desinfeção da água por ultravioleta ou ozônio. Importante.: -diferentes concentrações de cloro ou de seus compostos, devem ser utilizadas nos processos para obtenção de água potável visando o abastecimento público/humano e para obtenção de água potável necessária no processamento de alimentos, na higienização de equipamentos em geral e em águas de resfriamento, para caldeira ou fabricação de gelo. Não se recomenda a utilização do hipoclorito de sódio para desinfecção da água, em estações de tratamento, visando o abastecimento público, pela formação dos trihalometanos, na presença de substâncias húmicas, (MACÊDO, 2000). - COLIFORMES Existem certos indicadores biológicos que podem orientar os nossos criadores e processadores de organismos aquáticos, em geral, quanto ao monitoramento e na prevenção desses tão prejudiciais incômodos, como a poluição e a contaminação. São os coliformes, ou seja, específicos mcroorganismos encontrados ou não na água e nos produtos, (peixes, rãs, camarão, moluscos, etc.). 2

3 As bactérias do grupo coli são habitantes normais, (simbiontes), do intestino humano ou de outros animais homeotermos, (sangue quente), onde vivem saproficamente, não causando, em geral, nenhum dano ao hospedeiro, sendo importantes aos sanitaristas e hidrobiologistas, pois a sua presença na água indica a presença de fezes ou esgoto doméstico. A grande importância sanitária das bactérias enquadradas como coliformes, apesar de não parasitas, está, pois, na sua presença obrigatória em toda fonte poluída por despejos domésticos que tiveram contato com excretas, o que não acontece com as bactérias patogênicas intestinais, que somente existem, e em pequeno número, em águas de esgoto procedentes de residências onde existam pessoas doentes ou portadoras, neste caso enquadradas como fonte contaminada. Preventivamente, admite-se que toda água que contenha mais de 1 ou 2 bacilos do grupo coli em cada 100ml pode conter, também, bactérias patogênicas, sendo impróprias para o consumo ou uso em qualquer processo manipulador de alimentos, sem prévia desinfeção. Existe no grupo coliformes, algumas bactérias intestinais capazes de viver e reproduzir-se em vida livre, como habitantes do solo, p. ex. gênero Klebsiella ou Aerobacter aerogenes. As bactérias de vida livre, compreendem organismos de nutrição saprófita e autotrófica, podendo ser, estes últimos, quimiossintetizantes, (produzem compostos orgânicos a partir do gás carbônico e água, utilizando como energia, as calorias resultantes da oxidação de compostos inorgânicos existentes no meio em que vivem), ou fotossintetizantes, (organismos estritamente anaeróbios, que realizam síntese orgânica em presença da luz). Das bactérias entéricas, que vivem no trato digestivo de animais, em organismos de sangue frio, (peixes, rãs, etc.) destacam-se as do gênero Salmonella, que tem origem humana, (S. typhi e S. paratyphi), encontradas p. ex. em espécies de peixes, como também entre várias outras bactérias de origem animal. No caso, o pescado oriundo tanto de sistemas de criação intensiva ou extensiva passa a ser importante veiculador de grande número de microrganismos possivelmente patogênicos para o ser humano, dado ao crescimento de ações poluidoras e contaminadoras do ambiente, através da exposição e de lançamentos de esgotos, nos vários sistemas aquáticos disponíveis. Neste artigo listamos os principais mcrorganismos indicadores da qualidade da água, patógenos ao homem, bem como apontando os agentes de infecção secundária em animais de sangue frio. # Os coliformes-colitotais./fecais, atuam como indicadores de lançamentos orgânicos, sendo expressos em densidade, ou seja, como o número mais provável (NMP) em cada l00 ml. O grupo coliformes inclui todos os bacilos aeróbios, anaeróbios, ou facultativos, gram-negativos, não esporulados. São capazes de fermentar a lactose com produção de gás, em 24 a 48 horas a 35º C. Podemos dizer que o grupo inclui cerca de 20 espécies de bactérias, dentro as quais encontram-se tanto bactérias originárias do trato gastrointestinal como diversos gêneros e espécies de bactérias não entéricas, como a Serratia sp e Aeromonas sp, p.ex. O Número Mais Provável-NMP de bactérias coliformes, variável chamada também de Colimetria, deve ser entendido como um parâmetro que vise avaliar o potencial de contaminação 3

4 da água, (e não o imediato grau de contaminação), por patogênicos de origem fecal. Baseia-se na determinação empírica, (mais provável = pela formação e pela contagem das colônias), da concentração de coliformes totais e fecais em um dado volume de água. (*) - aeróbio = que vive e se reproduz em ambiente com oxigênio - anaeróbio = que vive e se reproduz em ambientes sem oxigênio - anaeróbio facultativo = que vive em ambiente sem ou com pouquíssimo oxigênio - autotrófico = organismo capaz de sintetizar seu próprio alimento; - característica da maioria dos vegetais - heterotrófico = organismo incapaz de sintetizar seu próprio alimento; - se alimenta, obrigatoriamente, de outros seres autótrofos e/ou heterótrofos; -nutre-se de produtos elaborados por atividade orgânica; - alimenta-se de vegetais ou animais;- obrigatoriamente é um animal típico; - organismo que age, geralmente, predatoriamente; - depende, obrigatoriamente, da existência dos seres autótrofos - entérica = que se refere ao intestino trato gastrointestinal - bacilo = bactéria em forma de bastonete - doença de transmissão hídrica = aquela em que a água atua como veículo do agente infeccioso, por exemplo, as bactérias entéricas - doença de origem hídrica = aquela causada por substâncias químicas presentes na água em concentrações inadequadas, exemplo: mercúrio, chumbo, pesticidas, etc. - saprófita = vive em ambiente com matéria em decomposição Eles, os coliformes, apontam a possibilidade da presença de poluição fecal, ou seja, ocasionada por organismos que ocorrem em grande número na flora intestinal humana (*) ou de animais de sangue quente, em especial os mamíferos. O número total de coliformes, (coliformes totais), encontrados, traduz-se como "risco potencial" para encontro nas águas dos agentes biológicos com certa possibilidade de ação patogênica, incluindo desde as bactérias, vírus, protozoários e vermes. Por isso, sua enumeração em água é menos representativa como indicação de contaminação fecal, do que a enumeração de coliformes fecais ou Escherichia coli-(anaeróbia facultativa). Porém, sua enumeração é muito utilizada em industrias alimentícias, indicando poluição pré-sanitização, contaminação pós-sanitização ou pós-processo, evidenciando práticas de higiene e sanitização aquém dos padrões requeridos para o processamento de alimentos. (*) O ser humano adulto elimina por dia, cerca de 50 a 400 bilhões desses microrganismos/bactérias, portanto suas presenças na água, mostram a existência de fezes em concentrações, (extremamente), diluídas. Também a variável colimetria-nmp, nos dá parâmetros que permitem indicar o efeito nocivo da poluição, sem a necessidade do estudo analítico de identificação dos patogênicos, este bastante custoso. Certos organismos, os chamados do grupo coliformes, etc., só se desenvolvem em animais de sangue quente, como o ser humano e outros mamíferos, podendo ser patogênicos; - já nos peixes, crustáceos, molusco e rãs, animais de sangue frio, quando vivos e sadios, normalmente não se desenvolvem, p. ex., no trato intestinal, (não fazendo parte da flora intestinal normal), porém causando algum mal aos mesmos em tecidos externos e internos como tegumento, pele e músculo, (infecção secundária # e oportunista # ), atingindo os órgãos internos dos animais através da circulação sangüínea. Esses animais de sangue frio servem de transportadores de contato ou 4

5 veiculadores quando ingeridos e quanto infectados são resultantes de um desequilíbrio na população dos mcroorganismos patogênicos no meio, alterações na qualidade física/química e biológica da água, deficiência imunológica desses organismos de sangue frio e estresses de inúmeras causas. # Em uma criação de rãs alimentadas por larvas de moscas identificou-se, (Inst. Biológico de São Paulo), a presença de uma bactéria bastante indesejável, Clostridium sp, na musculatura de animais doentes, (infecção secundária e oportunista), e nas larvas de moscas usadas na alimentação das mesmas, possivelmente contaminadas pelo uso de fezes de suínos como substrato para atração das moscas depositoras de ovos que irão eclodir, liberando suas larvas. Também foi constatada, a presença de Escherichia coli em carga bastante elevada na musculatura de rãs doentes, (infecção secundária e oportunista), e paralelamente num exame de fezes dos suínos usadas no moscário, acusou-se uma quantidade extremamente elevada da enterobactéria, (BRAZ, 1999). Outra bactéria, (encontrada na água ou ambientes úmidos), altamente infecto-contagiosa, (deterioradora de tecidos, atingindo tecidos internos dos animais de sangue frio, pela circulação sangüínea), é a Aeromonas cf hydrophila, podendo espalhar-se e contaminar todo plantel em áreas de higiene indesejável, ocasionando até a morte desses indivíduos, (BRAZ, op cit.). No intestino dos peixes, normalmente se encontram as Aeromonas hydrophila, por serem habitualmente ingeridas através da água, crescendo otimamente a 28ºC, vivendo de 5 42ºC e se desenvolvendo em ph de 4,0 a 10,0, em águas de 4% de salinidade-nacl; no homem, (em especial em funcionários em criações de animais aquáticos ou de contato com a água), ocasionam febre e diarréia moderada, feridas na pele e infecções raras; também em animais de sangue frio da biota aquática tem-se notado tais sinais e patogenias. As Aeromonas junto com as Serratia e as Vibrio, (Vibrio parhaemolyticus, espécie marinha), fazem parte normal da flora hídrica, (seres autóctones). Esses mcroorganismos autóctones da água, crescem otimamente quando o meio estiver rica de nutrientes, associando-se aos mcroorganismos heterotróficos, (incapazes de sintetizar seu próprio alimento). Também, o trato digestivo de tilápias, p. ex., de viveiros e alimentadas com fezes animal ou material de esgoto municipal, apresemta-se muito mais habitado por Escherichia coli e Enterobacter spp, do que as outras criadas em águas limpas, segundo Fattal et all (1993). A contagem dos chamados coliformes totais corresponde ao total de mcroorganismos gram-negativos encontrados em uma amostra, patogênicos ou não. Já a contagem dos coliformes fecais, indica a quantidade dos possíveis mcroorganismos oriundos de excretas humanos, portanto com riscos mais ativos de serem possivelmente patogênicos. Ao nível de saúde pública e/ou quando do processamento e na comercialização de produtos destinados ao consumo humano (organismos aquáticos), é obrigatório a implantação de monitoramento desses coliformes, ou seja, dos coliformes totais e dos fecais. A definição de coliformes fecais é a mesma de coliformes totais, restringindo-se aos membros capazes de fermentar a lactose com produção de gás, em 24 horas a 44,5-45,5ºC, (termotolerantes), em meios contendo sais biliares ou outros agentes tensoativos 5

6 com propriedades inibidoras semelhantes, caracterizadas pela presença da enzima betagalactosidade, objetivando-se selecionar os coliformes originários do trato gastrointestinal. Atualmente sabe-se que tal grupo inclui pelo menos quatro gêneros, Escherichia, Enterobacter, Citrobacter e Klebsiella, dos quais os três últimos, (Enterobacter, Citrobacter e Klebsiella ), são de origem não fecal obrigatória. O gênero Citrobacter (*) é considerado por certos autores como não pertencente ao grupo de coliformes fecais, por ser gram-positivo. Na prática, deve-se apontar diretamente a Escherichia coli como indicadora mais representativa de contaminação fecal, em relação aos demais gêneros e espécies, até pela facilidade de detecção. (*) As espécies da bactéria Citrobacter, (C. freundi e C. diversus), são de difícil isolamento nos processos infecciosos, embora sejam encontradas no intestino do homem. São veiculadas pelas águas de despejos, encontradas no solo e material vegetal em decomposição. A Escherichia coli é uma bactéria anaeróbia facultativa, gram-negativa, pertencente à família Enterobacteriaceae, caracterizada pela presença das enzimas Beta-galactosidade e Betaglicuronidase, em meio de cultura complexo à 44-45,5ºC em 24 horas, fermentando lactose e manitol com produção de ácido e gás, (o que não é feito pelas patogênicas, p. ex. salmonelas e shigelas), produzindo indol a partir do aminoácido triptofano. É encontrada em esgotos, efluentes, águas naturais e solos que tenham recebido despejo fecal recente, morrendo em pouco tempo, pois dificilmente encontra condições para multiplicar-se. Faz parte da flora intestinal normal do homem, (simbionte), sempre presente nas fezes sem ocasionar nenhum sintoma, com exceção às crianças pequenas, causando surtos de diarréias agudas e, em adultos que tenham contato direto com ela, (diarréia do viajante, com duração de menos 48 horas), com cólicas, náuseas, vômitos e diarréia aquosa, chegando a hemorragias e infecções. Vive otimamente em temperatura de 35 a 37ºC e ph de 6,5, a 7,5 (4,4-9,0), sendo capaz de, em condições anaeróbias, realizar reações de redução dos compostos nitrogenados, transformando os nitratos presentes no meio, em nitritos e até mesmo em amônia e em nitrogênio gasoso. Quando ingerida é enquadrada como patogênica, sendo por isso a mais utilizada como indicadora de poluição fecal no ambiente e alimentos, aparecendo em peixe, rã, molusco e camarão fresco e mau conservado. Obs.: Sabe-se que qualquer mcroorganismo é um potencial patógeno, bastando para isso que encontre o hospedeiro debilitado, (hospedeiro com menor resistência imunológica); - ainda mais, a patogenicidade desses mcroorganismos e de outros organismos encontrados na água, apresenta-se bastante relativa, dependendo de fatores como suas características de infectividade e a capacidade de produção de toxinas; - apenas um número reduzidíssimo de espécies microbianas podem provocar doenças em uma porção significativa de hospedeiros normais. - ORGANISMOS INDICADORES # Vários mcroorganismos patogênicos podem ser encontrados na água, como os do gênero Salmonella, Streptococcus, Víbrio, Shigella, Clostridium, Escherichia, Yersínia, Campylobacter e as Bifidobactérias, entre outros aqui apresentados, sendo eliminados, em grande número, pelas fezes de pessoas doentes ou convalescentes. 6

7 # As bactérias do grupo geral de coliformes também são encontradas no solo e em vegetais, algumas apresentando certa capacidade de permanecer e até multiplicar em ambientes úmidos com altos teores de nutrientes orgânicos e inorgânicos. No ambiente e em alimentos, por exemplo, as da espécie Streptococcus faecalis, Clostridium perfrigens, (a C. perfrigens é a mais indicada na pesquisa de contaminação remota, porém não sendo a melhor indicadora de poluição recente), Clostridium sulfito redutores, a Salmonella e a Bifidobactérias são as bactérias propostas e mais utilizadas também nas determinações, como indicadoras da presença de poluição fecal na fonte, com possibilidade de se tornar fonte contaminada. Certas bactérias e outros organismos do grupo chamado coliformes, não se multiplicam com facilidade no ambiente externo, sendo pouco resistentes na água, mas comprovadamente de origem fecal, (poluição fecal) portanto denominadas de "coliformes fecais", apontando uma possível presença recente de seres patógenos, (com possibilidade certa de se transformar na chamada contaminação fecal), como a Escherichia coli, a Salmonella typhi, o Vibrio cholerae, a Leptospira iceterohalmonhagie,(presente na urina de gatos e ratos asintomáticos) e, a Shigella sp, além dos vírus, protozoários e vermes. Atenção: os organismos do grupo coliformes fecais, como a Escherichia coli e os demais coliformes, podem ser introduzidos na água e nos alimentos a partir de fontes não fecais, como plantas e particulares transportadores, já poluídos, (falta de higiene ou sanidade), como contato com outros animais ou seres humanos, mesmo sem liberação ou contato direto com seus excretas. Dessas bactérias, as dos gêneros Bifidobactérias e Streptococcus, por serem anaeróbias, de certa maneira, dificultam e especificam suas sobrevivências em ambientes externos, ou seja aparecem em ambientes sem oxigênio. Porém podem ser bastante encontradas no trato intestinal humano e em número muito mais elevado que as do grupo coliformes fecais. As bactérias Staphilococcus e Streptococus, também aparecem em anfíbios, peixes, etc., como infecção secundária, nas lesões resultantes de traumatismo mecânico, químico ou pela ação de outros microrganismos, ou como possível resultante de uma deficiência nutricional., podendo atingir a circulação do animal através desses campos abertos. A bactéria Clostridium perfrigens, juntamente com as Salmonella, as Bifidobactérias e as bactérias do grupo Estreptococos fecais, são também utilizadas e propostas como indicadoras de poluição fecal. Clostridium perfrigens, (C. welchii), é a mais indicada na pesquisa de contaminação remota e contra indicada em pesquisa de poluição recente, justamente pela sua alta resistência a adversidades do meio externo, sendo capaz de transformar os nitratos, em nitritos e até mesmo em amônia e em nitrogênio gasoso, (reação de desnitrificação). Ela habita o trato digestivo do homem e animais, com período de incubação de 8 a 48 horas, ocasionando no homem diarréia com odor fétido, dores abdominais, alta liberação de gases, vômitos e febre, podendo evoluir para gangrena gasosa e enterite necrosante. Apresenta-se sob diversos tipos (A,B,C,D e E), classificada de acordo com a capacidade de produção de toxinas. É um bastonete gram-positivo, (diferencia das do mesmo grupo coliforme), anaeróbio, crescendo de 40 45ºC, com grande capacidade de multiplicação em temperaturas altas, e com ph ótimo de 6,0 a 7,0 sendo os phs fora dessa faixa inibidores 7

8 gradativos, (abaixo de 5,0 e acima de 8,3-9,0, não sobrevivem), sobrevivendo em águas poluídas, (água e solo úmido), até por resíduos tóxicos, que inibirão o desenvolvimento das outras. Na água, o gênero Clostridium pode fixar o nitrogênio diretamente do ar, ou em solução na própria água, sintetizando compostos nitrogenados que são incorporados ou liberados, em parte, no meio, liberando, como já foi dito, a amônia. Outra espécie resistente, p.ex. C. botulinum, aparece também em carne fresca e peixe levemente salgado e que se desenvolve em ph acima de 4,5, com a possibilidade de crescimento de cepas a temperatura de 3º a 5ºC. São bastonetes gram-positivos, imóveis, diferenciando das demais chamadas do grupo de veiculação hídrica, atuando com alteradoras dos alimentos e patogênicas. Já as bactérias do gênero Salmonelas (Salmonella spp) apresentam-se em proporção variável nas águas chamadas poluídas e potencialmente contaminadas, não sendo recomendadas nas determinações mais práticas e como indicadoras rápidas de contaminação, à princípio, por serem de difícil e complexa metodologia de contagem, sendo por tudo, particularmente, usadas nos estudos epidemiológicos, visto o grande número de sorotipos conhecidos. São bastonetes gramnegativos, anaeróbio facultativos, não produtores de esporos, na maioria móveis. Crescem otimamente em temperatura de 35 a 37ºC, porém presentes desde 5 a 45ºC e em ph ótimo de 6,5 a 7,5 (4,5-9,6). Permanecem na água num tempo suficiente para infectar quem a beba, embora este meio seja desfavorável à sua sobrevivência, podendo sobreviver por um longo período em águas congeladas. Fazem parte da flora intestinal de inúmeros animais e do homem, sendo freqüentemente patogênicas à estes que se contaminam através dos alimentos, p.ex. peixe fresco e pouco salgado e líquidos ou caldas. Sua veiculação hídrica é restrita a pequenos relatos e a falta de saneamento, (febre tifóide), tendo-se casos associados ao consumo de organismos aquáticos, (mariscos), e vegetais crus. Causam náuseas, dores abdominais, dor de cabeça, vômitos, diarréia intensa e infecções, sendo consideradas como patogênicas. A espécie S. typhi causa febre entérica ou tifóide, com variações desde a atípica, a benigna, a típica e até a altamente grave. Os Estreptococcus-grupo D-Lancefield, são representados por 14 espécies de enterococcus, onde o Enterococcus faecalis é o principal representante, e o Streptococcus equinus e a Streptococcus bovis (não enterococcus) são os mais tolerantes às condições ambientais em relação as outras do grupo coliformes, embora sejam anaeróbias, principalmente em relação ao cloro e água salobra/salina, sendo típicos da flora fecal de animais de sangue quente, por isso podendo também serem empregados na definição dos coliformes de origem humana ou animal. São bactérias do grupo de estreptococos fecais, pertencentes ao gênero Enterococcus, caracterizado pela alta tolerância às condições adversas de crescimento, tais como: capacidade de crescer na presença de 6,5% de cloreto de sódio, em ph ótimo de 9,6, (de 4,8 a 10,6), e nas temperaturas de 10ºC e 45ºC, sendo a maioria de origem fecal humana, embora podendo ser isoladas de fezes de animais. São enquadradas com bactérias alteradoras. A bactéria Vibrio cholerae é a causadora da doença cólera, (patogênica), em que a água representa maior papel, sendo responsável por epidemias explosivas e muito graves, sendo as mais comuns nas águas, especialmente de balneários e podendo ser encontrada em ambientes estuárinos, estes com faixa restrita de salinidade,(salobra). Bastonetes gram-negativos, flagelados, aeróbios, em forma curva, não formando esporos, podendo sobreviver e multiplicar-se em água por vários dias e semanas, em ph de 4,8 a 11,0. No homem provocam diarréias após 5 ou 6 dias de incubação, 8

9 (evacuações como água de arroz), vômitos intensos, desidratação, (1 litro de fezes/hora) e morte. Nos casos benignos como simples diarréia e alguns outros sintomas, é apontada como a que mais causa esse incomodo ao homem. Nos animais de sangue frio, p.ex. crustáceos, as bactérias do gênero Vibrio causam infecções chamadas secundárias e oportunistas, resultantes de um desiquilíbrio na população das bactérias e queda imunológica dos atingidos, resultante de estresses, tais como: queda de oxigênio; densidade de estocagem excessiva; manuseio inadequado do estoque, transferência ou transporte; lesões diversas; subalimentação e de nutrientes necessários. Ocasionam desde processos infecciosos, abcessos e necróticos em tecidos externos e/ou internos, (entérico) e até mesmo sistêmico, ou seja atingindo vários órgãos. É encontrada em organismo aquático, (peixe, rã, molusco, crustáceo), fresco e mau conservado, (Víbrio parahemolyticus). A Yersínia enterocolitica é uma bactéria entérica, (bastonete gram-negativo), invasora e produtora de toxina, atingindo animais de sangue quente, podendo ser encontrada e isolada nas águas tropicais brasileiras, apesar de ser uma espécie adaptada a baixas temperaturas, (cresce em 25ºC ). Causa no seu hospedeiro, febre, dor abdominal, náuseas, vômitos, diarréias e ulcerações acompanhadas de perda de sangue e secreção de líquidos, com invasão por via oral, através da ingestão de água e alimentos contaminados. Encontrada em peixe fresco e mau salgado. A Campylobacter sp, é um bastonete gram-negativo, facultativo, invasora de animais de sangue quente. Necessita de gás carbônico para sua multiplicação, (10% de C), sendo tais espécies altamente sensíveis ao sal, vivendo em água com temperatura de 30 47ºC, crescendo em 42ºC. Causa diarréia, náuseas, febre e dor abdominal, fezes com sangue e muco, atingindo na maioria os idosos e crianças, via oral através da ingestão de água e alimentos contaminados.. Encontrada em peixe fresco e mau salgado, (Campylobacter jejuni). A Leptospira, causa no homem a leptospirose, conhecida como icterícia hemorrágica, cuja fonte é a urina dos animais doentes crônicos, asintomáticos, selvagens ou domésticos e também possivelmente os tecidos desses animais. Os sintomas são febre, intenso mal estar, hepatite, conjuntivite, insuficiência renal e, ocasionalmente icterícia hemorrágica cutânea-mucosa. A contaminação ocorre pelo contato da pele e das mucosas com a água poluída, (veículo usual), pela urina e, possivelmente também por via oral. São bactérias espiraladas que sobrevivem em água por até 36 horas, sendo destruídas pelo cloro e pelo ph baixo. As Shiguella sp são todas patogênicas, podendo ser encontradas em águas poluídas com esgoto doméstico, sendo transmitidas direta e indiretamente através dos alimentos, moscas e de possível presença em locais com falta de higiene e com aglomeração de pessoas. São raras as citações epidêmicas ocasionadas por origem hídrica, (contato direto), porém em águas superficiais limpas, o tempo de sobrevivência dessas bactérias pode ser de 14 dias a 20ºC ou até semanas em 10ºC. Em água salina o seu tempo de sobrevivência varia de 15 a 70 dias, à 15 ºC. Causam infecção, dor abdominal, febre, evacuações freqüentes em pequenos volumes, com sangue e muco, ocasionando desidratação grave. São bacilos gram-negativos, não formadores de esporos, sensíveis a mudanças bruscas de temperatura e calor, com temperatura ótima de crescimento de 37 (10º - 40ºC), tolerando concentração de sal de 5 a 6%, sendo encontradas em peixes frescos e mau salgados. 9

10 A Staphylococcus aureus,(bactéria), apresenta alta tolerância ao sal, podendo estar presente nos alimentos, na água recentemente poluída e ambientes líquidos e úmidos, em grande número, porém com pequeno e médio tempo de sobrevida, por isso associadas à condição de higiene pessoal, ambiental e de manipulação dos produtos. A bactéria Staphylococcus aureus é um cocos gram positivos, não sendo, por alguns autores, considerada no grupo coliforme, altamente resistente ao sal, (10 a 20% de cloreto de sódio-nacl), sendo anaeróbia facultativa, (ou anaeróbia quando no seu processo de crescimento), vivendo em ph de 4,0 a 9,8, numa temperatura de 7 a 48ºC. Aparece em transito, no trato digestivo/intestino de animais de sangue quente. Causa desde diarréia até infecção cutânea e na garganta e, é o principal agente de intoxicação alimentar com sinais no prazo de trinta minutos a oito horas da sua ingestão. Produz toxinas que atuam dependendo da resistência do indivíduo que as ingeriu, sendo considerada patogênica. É encontrado em peixe fresco e mau conservado e em calda ou caldo de carne ou peixe. As bactérias Pseudomonas sp são bastonetes gram-negativos, movendo-se por flagelos, (algumas são imóveis)l de distribuição ampla no solo, vegetais, água, alimentos e encontrada no homem, é um mcroorganismo que vive em ambiente rico de matéria orgânica em decomposição, (saprófilo), em temperatura entre 20ºC e 25ºC, morrendo acima de 50ºC e desenvolvendo-se em ph de 5,6 8,0. São autótrofas, com uma grande capacidade de obter o carbono e energia necessária ao seu desenvolvimento. Produzem enzimas e toxinas que afetam a pele e tecidos de revestimentos de animais, (indivíduos com suas defesas alteradas), ocasionando necrose. Atuam como bactérias alteradoras dos alimentos e tecidos. O interessante é que quando em grande quantidade na água, apresentam certa fluorescência, em especial sob a luz ultra violeta, nos seus pigmentos, ( verde, azul ou amarelo). * Adendo: A Mycobacterium tuberculosis é uma bactéria resistente (bastonete álcool-ácido), podendo contaminar banhistas e mergulhadores por aspiração da água. Causa no gado o que se chama de tuberculose (bovina), atingindo o homem também. É eliminado pelo escarro, baba, fezes, urina e leite das vacas infectadas. Já foram apontados casos dessa infecção pôr veiculação hídrica, apesar de ser mínima a importância da água, embora o mcroorganismos consiga viver e ser potente em água. Não se desenvolve bem em temperatura acima de 28ºC. A ocorrência, (infecção secundária), de micobacteriose em animais de sangue frio, (anfíbios), difere em pontos fundamentais daquela que se manifesta nos demais vertebrados. Os organismos atacados, predominantemente são aqueles que se encontram debilitados de alguma forma e muitas vezes sua ocorrência é secundária a outras condições como má nutrição, temperaturas discrepantes, má qualidade da água, etc. Atinge principalmente o fígado, pele e pulmão. Considera-se como sendo uma doença causada por um grupo de bactérias semelhantes a Mycobacterum tuberculosis, ou então a própria. - ALGUNS OUTROS INDICADORES E INDUTORES Certas bactérias por serem capazes de induzir infecções externas, são consideradas como indicadoras de poluição, com atenção à possível contaminação. Especial atenção deve ser dada as 10

11 águas de lagos, rios e represas, também destinadas a atividades de contato primário, (natação, mergulho), mesmo sem ingestão, p. ex., Staphylococcus aureus, (anaeróbias facultativas) e a Pseudomonas aeruginosa, (aeróbia estrita),organismos amplamente distribuídas na natureza. Na água, outros indicadores como os fungos encontrados, são na maioria de origem do solo, (leveduras), pois os verdadeiros fungos aquáticos não se adaptam bem às águas poluídas. Nesses ambientes úmidos, ricos em matéria orgânica, e em substratos, crescem e multiplicam-se os fungos heterotróficos, (organismos incapazes de produzir/sintetizar, seu próprio alimento), em especial os classificados como ascomycetos/leveduras e ficomycetos/bolores.. Os chamados bolores são os fungos mais simples, (ficomicetos), heterótrofos, p. ex., Aspergillus sp e Penicillium sp, parasitando matéria orgânica decomposta, tecidos animais/ vegetais e substratos orgânicos que lhes sirvam de alimento, sobrevivendo em ph de 1,6 a 9,3, (meio de cultura). Produzem micotoxinas que podem causar doenças quando ingeridas, apodrecimento e mesmo substâncias com odores e sabores característicos. Ocorrem desde em alimento, (peixe, camarão), altamente salgado até levemente úmidos. Outros fungos, chamados de leveduras, como a Candida albicans (associada a contaminação recente da água), causam doenças ao ser humano, (tecidos úmidos) e cujas defesas estejam alteradas, (patogênicos oportunistas). A C. albicans, levedura patogênica, não consegue sobreviver bem e por muito tempo, junto a outros organismos de normal encontro em água poluída. Já outras espécies de fungos/leveduras (Candida tropicalis, C. krusei, Geotrichum spp), também consideradas patógenos oportunistas, estão freqüentemente presentes em águas poluídas. Outras leveduras, menos ou de menor infectividade, (C. guilliermondii e C. parapsilosis), pertencem a flora normal das águas doces e salinas. Sobrevivem em ph de 2,3 a 8,8, (meio de cultura). Como organismos possivelmente contaminantes, ainda podemos citar: o vírus da hepatite, da poliomielite, das gastroenterites; as amebas (protozoários) Entamoeba sp, Giardia sp, Cryptosporidium sp, (atualmente apontado como responsável pela diarréia semelhante àquela provocada pelo Víbrio cholerae, podendo levar à morte os indivíduos com deficiência imunológica); as algas, em especial as cianofíceas/algas azuis, responsáveis por gastroenterite, sendo produtoras de toxinas até mortais; os vermes Ancylostoma e Necator, e em especial o Schistossoma sp cujas larvas(cercárias), liberadas na água pelo seu hospedeiro intermediário, o molusco/caramujo- Australorbis de água doce, penetram na pele do hospedeiro definitivo/homem, (podem ser ingeridas), causando irritação, erupção, dirigindo-se pela circulação à outros órgãos onde se tornam adultos, ocasionando a esquistossomose; o Ascaris sp, o Strongyloides sp, o Enterobius sp etc.. Nestes casos, considera-se o sistema aquático, como contaminado. - CONSIDERAÇÕES E LIMITES INDICADOS # Como se percebe, nenhum indicador é efetivamente perfeito e aqueles destinados a determinar a contaminação fecal certamente não funcionam como adequados indicadores de poluição local, visto poderem ter outras origens, devendo os coliformes e outros indicadores fecais serem suplementados com indicadores adicionais, (monitoramento da rede de esgoto, conhecimento sobre o escoamento e infiltração da água de chuva e superficial ao solo, manejo de animais, higiene 11

12 e transito de pessoas, etc.), que compensem a certa amplitude no monitoramento da poluição diversificada, possivelmente presente, por exemplo, em águas naturais, em áreas alagadas e abertas, lagos, represas e em sistemas diversos de criação de organismos aquáticos. Em águas do Território Nacional, destinadas à proteção e criação de organismos aquáticos, em geral, deve-se seguir o que determina a Resolução CONAMA, nº 20-18/06/86, (BRASIL, CONAMA,1986). Os limites determinados para os coliformes totais e fecais, em águas doces, salobras e salinas, destinadas à preservação e criação de organismos aquáticos e em conjunto para outros usos, são encontrados: em águas doces classificadas: na Classe Especial, - destinadas ao abastecimento doméstico sem prévia ou simples desinfecção e à preservação do equilíbrio natural das comunidades aquáticas, não se deva encontrar coliformes totais, (em qualquer número de amostra); na Classe 1, - as águas doces destinadas à proteção das comunidades aquáticas e à criação natural e/ou intensiva (aquicultura) de espécies destinadas à alimentação humana, os coliformes fecais não devem exceder um limite de 200 /100ml em 80% ou mais de pelo menos 5 amostras mensais colhidas em qualquer mês, ou então o índice limite de 1000 coliformes totais/100ml em 80% ou mais de pelo menos 5 amostras mensais colhidas em qualquer mês, quando na região não haver meios disponíveis para exame de coliformes fecais; -tais valores valem também para águas doces destinadas ao abastecimento doméstico após tratamento simplificado; -as águas destinadas à irrigação de hortaliças ou plantas frutíferas que são consumidas cruas e que se desenvolvem rentes ao solo, não devem ser poluídas por excrementos humanos; -para as águas doces de uso em recreação de contato primário, (mergulho, natação esqui aquático), deve-se observar e obedecido o que preconiza particularmente o Art.26 da Resolução CONAMA, (BRASIL, CONAMA,1986); na Classe 2, - as águas doces destinadas à proteção das comunidades aquáticas e à criação natural e/ou intensiva (aquicultura) de espécies destinadas à alimentação humana, os coliformes fecais não devem exceder um limite de 1000 /100ml em 80% ou mais de pelo menos 5 amostras mensais colhidas em qualquer mês, ou então o índice limite de 5000 coliformes totais/100ml em 80% ou mais de pelo menos 5 amostras mensais colhidas em qualquer mês, quando na região não haver na região meios disponíveis para exame de coliformes fecais; -tais valores valem também para águas doces destinadas ao abastecimento doméstico após tratamento convencional e para as águas doces destinadas à irrigação de hortaliças ou plantas frutíferas; -para as águas de uso em recreação de contato primário, (mergulho, natação esqui aquático), deve-se observar e obedecido o que preconiza particularmente o Art.26 da Resolução CONAMA, (BRASIL, CONAMA,1986); na Classe 5, - as águas salinas, com salinidade igual e superior a 30,0, destinadas à proteção das comunidades aquáticas e à criação natural e/ou intensiva (aquicultura) de 12

13 espécies destinadas à alimentação humana e que serão ingeridas cruas, não deverá ser excedida uma concentração média de 14 coliformes fecais/100ml, com não mais de 10% das amostras excedendo 43 coliformes fecais/100ml; -para os demais usos não deverá ser excedido um limite de 1000 coliformes fecais/100ml em 80% ou mais de pelo menos 5 amostras mensais, colhidas em qualquer mês: -no caso de não haver na região, meios disponíveis para o exame de coliformes fecais, o índice limite será de até 5000 coliformes totais/100ml em 80% ou mais de pelo menos 5 amostras mensais, colhidas em qualquer mês; para as águas salinas de uso em recreação de contato primário, (mergulho, natação esqui aquático), deve-se observar e obedecido o que preconiza particularmente o Art.26 da Resolução CONAMA, (BRASIL, CONAMA,1986); na Classe 7, - as águas salobras, com salinidade entre 0,5 até menor que 30,0, destinadas à proteção das comunidades aquáticas e à criação natural e/ou intensiva (aquicultura) de espécies destinadas à alimentação humana e que serão ingeridas cruas, não deverá ser excedida uma concentração média de 14 coliformes fecais/100ml, com não mais de 10% das amostras excedendo 43 coliformes fecais/100ml; -para os demais usos não deverá ser excedido um limite de 1000 coliformes fecais/100ml em 80% ou mais de pelo menos 5 amostras mensais, colhidas em qualquer mês: no caso de não haver na região, meios disponíveis para o exame de coliformes fecais, o índice limite será de até 5000 coliformes totais/100ml em 80% ou mais de pelo menos 5 amostras mensais, colhidas em qualquer mês; -para as águas salobras de uso em recreação de contato primário, (mergulho, natação esqui aquático), deve-se observar e obedecido o que preconiza particularmente o Art.26 da Resolução CONAMA, (BRASIL, CONAMA,1986). obs.: - as Classes acima consideram os níveis de qualidade das águas, avaliados também por outros parâmetros e indicadores específicos, de modo a assegurar seus usos preponderantes, também à saúde e o bem-estar humano, bem como o equilíbrio ecológico aquático; - outras quatro Classes, (Classes 3, 4, 6 e 8), apontadas pela Resolução CONAMA, (BRASIL,CONAMA 1986), consideram as águas para usos menos exigentes e não para proteção das comunidades aquáticas e à criação natural e/ou intensiva (aqüicultura) de espécies destinadas à alimentação humana. - uma curiosidade interessante desta Resolução é a de sugerir a alternativa de exame de coliformes totais, em lugar de coliformes fecais, onde não se conta com equipamentos ou recursos apropriados à realização de primeiro, embora, no comércio já se tenha equipamentos e técnicas até banais, em kites ou análises laboratoriais de campo. - em sistemas de aqüicultura abastecidos com efluentes, permiti-se encontrar uma densidade menor que 10/100ml de coliformes fecais, com tempo de detenção de peixes maior que 20 dias, seg. de LUCA, # A metodologia padrão oficialmente utilizada é a do exame bacteriológico da água cuidadosamente amostrada, (CETESB, 1987, 1988, 1991, 1992 & S.M.E.W.W., 1998), medindo- 13

14 se os grupos coliformes através da técnica dos tubos múltiplos e a de membrana filtrante, (ABNT, 1991). Deve-se padronizar a amostragem e detecção, bem como ser previamente esterilizado o material a ser usado, efetuando-se a amostragem em condições totalmente assépticas. O transporte da amostra d'água até o laboratório deve ser feita o mais rápido possível, mantida em gelo. Quando a água amostrada for anteriormente clorada, deve ser neutralizada, no ato da coleta, com uma solução esterilizada de tiossulfato de sódio, na proporção de 0,1% da amostra. # Em análises de laboratório, para determinação da qualidade e/ou potabilidade da amostra de água quanto a presença de microrganismos, pode-se usar metodologia indicada pela Organização Mundial de Saúde-OMS, (Port.36/1990), para determinação da UFC-Unidades Formadoras de Colônias, (bactérias heterotróficas), no caso, sendo apontado como VMP-valor máximo permissível uma contagem sempre menor que 500 UFC/ml por dia, nas amostradas d'água obtidas. O termo valor máximo permissível-vmp já foi determinado, descrito e regularizado, também, através do Decreto Estadual/SP, nº /10/73 (NTA-60). # À avaliação das identidades(*) e quantidades deverão ser realizadas de acordo com os métodos de análises adotados e ou recomendados pela ISO-International Organization for Standardization, ou pelo INMETRO-Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial e principalmente pelo indicado na última edição do SMEWW-Standard Methods for Examination of Water and Wastewater, ou indicados pelo órgão nacional competente, como a ANA-Agência Nacional das Águas, ou mesmo pela APHA-American Public Health Association, ou pela BAM-Bacteriological Analytical Manual, ou pelo indicado e seguido na CETESB/SP- Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental e no caso de alimentos pela CODEX Alimentarius e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária. # # Para os produtos utilizados como alimento in natura, resfriados, congelados e/ou processados, deve-se consultar as especificações em: MACÊDO, 2000; SILVA Jr, 1999; SILVA, N. & JUNQUEIRA, V. C. A, 1995 e JAY, J.M., 1994, PÁDUA (a), 2003, entre outras, além das recomendações e metodologias indicadas pela organizações acima descritas. Neste artigo não apontamos os procedimentos para amostragem, identificação, (laboratorial ou através de kites), dos mcroorganismos patogênicos encontrados nos alimentos, visto estarmos centrados à presença e à veiculação pela água, desses coliformes e outros organismos. Atenção: alimentos como os peixes, crustáceos e rã, quando erroneamente manipulados, higienizados, acondicionados, preservados, refrigerados e conservados, servem de ótimo meio veiculador e para desenvolvimento e proliferação de mcrorganismos alteradores e/ou deterioradores e mesmo contaminadores do alimento, (bolores alteradores = Aspergillus spp e Penicillium sp; bactérias alteradoras = Staphylococcus sp(patogênica), Pseudomonas sp, Enterococcus spp; bactérias deterioradoras = Escherichia coli, Bacillus spp, etc.), e de mcrorganismos patogênicos ao homem, quando consumidos, (Salmonella spp, Vibrio sp, Escherichia coli, Bacillus spp, Clostridium spp, etc.). (#) Várias críticas e algumas desvantagens são apontadas sobre o uso geral de coliformes como indicadores de poluição fecal em ambientes hídricos, devido o fato de sua pouca tolerância à toxicidade da água do mar ou salgada, por exemplo, e ao procedimento de cloração em relação a alguns patogênicos mais resistentes. 14

15 (##) No comércio já estão disponíveis alguns kites que indicam por coloração ou crescimento de colônias, à presença de bactérias coliformes totais/fecais, do vibrio e de fungos/leveduras; salientamos que tais kites devem ser utilizados visando apenas um monitoramento prático e rápido, não servindo como determinantes quanto a identificação das espécies desses mcrorganismos. (###) A pesquisa rápida e direta dos patogênicos e a avaliação da qualidade sanitária da água visando a prevenção de doenças de veiculação hídrica não deve ser encarada como altíssima especialidade, embora seja bastante dificultada, desde a sua amostragem, pela sensibilidade asséptica dos procedimentos, pela complexidade e onerosidade dos atos de laboratório, pela identificação dos microrganismos, pelo seu aparecimento temporal ou não tanto em baixo ou alto número, nas amostras d água e produtos. O ideal é que os procedimentos de amostragem e de identificação geral, com o uso dos kites ou não, devam ser realizados por pessoal basicamente treinado ou por um técnico responsável da própria aqüicultura/criação, e que na programação desse monitoramento seja incluído, em intervalos numericamente apontados, as amostragens, análises e identificações em laboratórios confiáveis. Salienta-se aqui, (no sistema de criação e na unidade de processamento), a importância de se realizar determinações das mais simples até as mais complexas, utilizando-se desde os kites comuns até as mais específicas analises e determinações microbiológicas laboratoriais. Atenção: não confundir e generalizar os termos: poluição fecal, contaminação fecal e coliformes fecais. # - Reafirma-se aqui as diferenças conceituais e práticas, (super importantes), entre o que seja contaminação e poluição:..., PÁDUA, 2003 (b). A "contaminação " é causada por elementos que lançados na água, no ar, no solo, etc., torna-os diferentes e nocivos, como um veneno ou um ser patogênico, prejudicando o substrato, ou o entorno, em um tal grau que crie ou ofereça riscos reais à vida, à saúde. O elemento contaminante é ativo e deve ser encarado como um problema de saúde pública, tendo como exemplo as substâncias tóxicas e organismos patogênicos. A água ou corpo receptor funciona como veículo do possível agente contaminante, ocasionando ou não perturbações visíveis, palpáveis ou mesmo sensoriáis, ao ambiente, p. ex. pela presença de vírus. A palavra tem origem latina contaminare, significando misturar, como também, infectar, sujar, manchar; - alguns autores aplicam tal vocábulo apenas para indicar os efeitos diretos de contágio através da água e não aos aspectos dinâmicos, ecológicos, da poluição. A "poluição" é considerada como qualquer modificação nas características do meio e ou ambiente, capaz de torná-los nocivos à saúde, à natureza, à segurança e ao bem-estar, prejudicando o equilíbrio natural. A nocividade da poluição é de caráter passivo, causada pelo agente chamado "poluente", através da prática irracional e desfavorável como, por exemplo, o uso excessivo de fertilizantes químicos e o lançamento de águas servidas em um lago ou corpo receptor. O poluente por exemplo, água servida pode conter o elemento contaminante, como os seres patogênicos e elementos tóxicos, produzindo transformações visíveis, estéticas, palpáveis ou mesmo sensoriais, no meio ambiente. A palavra poluição, advém do latim polluere, significando manchar, sujar, 15

16 sendo usada desde a época em que se reconhecia apenas os efeitos estéticos e sensoriais oriundos do despejo de resíduos putrefatos ao ambiente. Pode-se dizer que: toda contaminação advém de uma ação poluente, mas nem toda ação poluente, contém ou gera um elemento contaminante. Obs.: - deve-se considerar como mcroorganismo indicador da qualidade da água e/ou do produto, aquele que com sua presença e população, (poluição), ou sua ausência, possa apontar a possibilidade maior ou não de se ter organismos patogênicos, indicando contaminação, por ex., a presença de coliformes fecais indica essa possibilidade - o indicador ideal é aquele que: - pode ser aplicável a todos os tipos de água e produtos; - ter uma população mais numerosa no ambiente que os patógenos; - sobreviver melhor que os possíveis patógenos, em especial em água clorada, água do mar e alimentos diversos; - ser incapaz de se multiplicar no ambiente aquático natural ou de qualidade ideal; - possuir resistência equivalente à dos patogênicos aos processos de autodepuração; - ser dectado por uma metodologia simples e barata; - na prática, não se apontam indicadores ou indicador ideal de qualidade sanitária da água, mas sim alguns organismos que se aproximam dessas exigências. - em BRANCO,1983, encontramos: uma lei não deve ser muito tolerante, a ponto de tornar-se ineficaz; nem muito rigorosa a ponto de não poder ser cumprida, o que a tornaria igualmente ineficaz, referindo-se aos índices gerais determinados para as variáveis apontadas em BRASIL/CONAMA, BIBLIOGRAFIA CONSULTADA (*) as indicações dos organismos foram baseadas no livro: -Águas & Águas MACÊDO (2000) ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas, Projeto de normas para determinação do número mais provável (NMP) de bactérias coliformes totais, coliformes fecais e Escherichia coli, 1991, 12p. AMABIS, J. M. & MARTHO, G. R. Fundamentos da biologia moderna 1 ed. -São Paulo/SP: Ed.Moderna, p. il. APPCC Análise dos perigos e pontos críticos de contrôle na qualidade e segurança microbiológica de alimentos. São Paulo/SP; Ed. Varela, 1988, 377p. APHA- Standard Methods for the examination of water and wastewater, 20 ed.. ed. Baltimore, Maryland, USA, APHA, AWWA, WEF, th. BRANCO, S. M. Poluição: a morte de nossos rios 2 ed. São Paulo/SP: ACETESB,

17 BRANCO, S.M. - Hidrobiologia aplicada à engenharia sanitária. 3 ed., São Paulo/SP : CETESB/ACETESB, p. : il. ; 22 cm BRANCO, S.M. Caracterização e alterações da qualidade da água & Aspectos institucionais e legais do controle da poluição; IN: Hidrobiologia ambiental São Paulo/SP: [et al.]: Rubem La Laina Porto (org.). p. 3 a 26 & 349 a 373, São Paulo: Ed. da USP: Assoc. Bras. De Recursos Hídrico Coleção ABRH de Rec. Hídrico; v.3). 414p. BRASIL, Brasília. Leis, decretos, etc...-resolução nº25, de Estabelece padrões de identidade e qualidade das águas minerais e da água natural de fonte. Diário Oficial, Rep. Fed. do Brasil, -Brasília/Go, 20/01/1977, seção 1. BRASIL, Florianópolis. Manual de qualidade de água para aqüicultura KT/KP - Kit Alfa Tecnoquímica. publ. Alfa Tecnoquímica / J.L.Química da água Ltda., Florianópolis/SC.: s.d. 1ª ed.11p. & Nova ed. 15p. BRASIL, Leis, decretos, etc.,... Portaria nº 1469, de 29 de dezembro de Estabelece os procedimentos e responsabilidades relativos ao controle e vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade e dá outras providências Diário Oficial- da República Federativa do Brasil-, Brasília, nº14e, 19/01/2001. Secção 1. BRAZ, FILHO, M.S.P. Qualidade na produção de peixes em sistemas de recirculação de água. São Paulo/SP: Curso de Graduação em Qualidade em Empresas, Centro Univ. Nove de Julho, p (monografia) BRAZ, FILHO, M.S.P. Criação de rãs. Curso/apostila, p. mbraz@pescar.com.br : CETESB, São Paulo. -Piscicultura e qualidade das águas no Estado de São Paulo. Rel. CETESB. São Paulo, p. figs.ils.tabs. CETESB, São Paulo. -Guia de coleta e preservação de amostras de água / Coord. Edmundo Garcia Agudo (et al. H.B.Pádua), São Paulo /SP: CETESB, p.:il.:22 cm CETESB, São Paulo. Análise bacteriológica da água. São Paulo/SP: CETESB CETESB, São Paulo. Exame microbiológico da água: Processos simplificados. _São Paulo/SP: CETESB p. CETESB, São Paulo. Determinação de bacteriófagos em amostras de águas. São Paulo/SP: CETESB p. COSTA, L.J.P. - Análise bacteriológica da água. - João Pessoa/Pb, Ed. Univ. UFPb, 1980, 462p. 17

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19 Pessoa/Pb, v.1, único, p ,1993 & , -Qualidade de água na aqüicultura dulcícola. -São Paulo/SP, Rev. UNIb, (3): p.88-94, , -Qualidade das águas na aqüicultura. Principais variáveis. Apresentação, amostragens e interpretação. Monitoramento, manutenção e recuperação das águas. Curso para produtores & ténicos/biobac-sp, São Paulo/SP; apostila (sem nº de pgs.) ; 1996 helcias@pescar.com.br & helcias@ifxbrasil.com.br. site , -Coliformes totais e fecais na aqüicultura. 8p. 2002:- www. setorpesqueiro.com.br/aquicultura & , (a), - Caracterização da qualidade do pescado oriundo de criação/aqüicultura Relação: meio/alimento/organismo,(conceitos básicos); no prelo, helcias@pescar.com.br & helcias@ifxbrasil.com.br. site , (b), - A água e a poluição gerada pela aqüicultura; (revisado e atualizado) 14p / / / SILVA Jr., E. A., -Manual de controle higiênico-sanitário em alimentos. São Paulo: Varela, P. SILVA, N. & JUNQUEIRA, V. C. A, -Métodos de análise microbiológica de alimentos- Manual técnico nº14, Campinas:ITAL -Instituto de Tecnologia de Alimentos p. e.mail:helcias@ifxbrasil.com.br tel. cel.: 0xx tel. res.: 0xx março/ , ano internacional da água (doce) Helcias Bernardo de Pádua Rua Luís Dias, 48 Itaim Bibi-SP Água Como podes receber tantas e tantos? Castigas e depois perdoa Revigoras todos e tudo Bendita água, bendita... - (H.B.Pádua) - 19

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