JOSÉ LEITE LOPES: idéias e paixões

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1 JOSÉ LEITE LOPES: idéias e paixões Organizado e editado por Francisco Caruso Em comemoração aos 80 anos de José Leite Lopes Baseado em uma série de entrevistas realizadas entre 27 de março e 10 de setembro de Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas - CBPF Rio de Janeiro 1999

2 Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) Responsável: Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia José Leite Lopes : idéias e paixões / organizado e editado por Francisco Caruso. Rio de Janeiro : Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas CBPF, xiii, 142 p. ; 15,5 21 cm. Em comemoração aos 80 anos de José Leite Lopes. Baseado em uma série de entrevistas realizadas entre 27 de março e 10 de setembro de ISBN Literatura Brasileira - ensaios. 2. Ciência. 3. Humanismo. I. Francisco Caruso. I. Título: Idéias e paixões. ii

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5 PREFÁCIO LEITE LOPES: O RETRATO DE UM HOMEM FELIZ Flashes, fragmentos de memória, retratos, imagens arrancadas do tempo A fala de Leite Lopes reconstrói espaços e figuras, quase ao acaso, a partir de palavraschave, provocações sugeridas por Francisco Caruso: amor, academia, mulher, Richard Feynman, quark, partícula Z, Física, Einstein, política... Cruzam-se ruas de Recife, a Faculdade de Filosofia, Luiz Freire, Princeton, Estrasburgo, os corredores do CBPF, o laboratório de física de partículas de Estrasburgo, as noites de insônia dedicadas à pintura, a música em Nova York mas, acima de tudo, como um traço de união, um fio condutor desses quase-ensaios, a paixão pela Ciência e pela Vida e a integridade de um homem que não hesita em vergastar os poderosos em defesa da Cultura. O ensaio, como é sabido, é criação de Montaigne. Suas raízes, entretanto, remontam, como quase tudo, à Antigüidade Clássica: Cícero, sobre a amizade e a velhice; Sêneca e a providência, a ira, a felicidade, o ócio, a tranqüilidade da alma e a brevidade da vida, para não falar nos diálogos de Platão o Banquete (Symposium), por exemplo nos quais as intervenções dos participantes chegam a constituir verdadeiros ensaios autônomos. Entretanto, o que se nota, e a tradição confirma, é que, se esses textos abordam questões de profundo interesse humano, raramente tocam a Ciência: o ensaio não atrai cientistas. Há, é certo, quase exceções a confirmar a regra; no século XVIII, d Alembert e os v

6 enciclopedistas. Mais recentemente, Einstein nos legou, com generosidade, suas reflexões. Outra exceção notável é a obra de Ernesto Sábato, Nós e o Universo, uma coletânea de ensaios curtos organizados em forma de dicionário. Sábato tinha sido assistente de Mme. Curie, em Paris, antes de se decidir pela literatura e de estrear exatamente com esse livro extraordinário, premiado por um júri do qual Jorge Luiz Borges fazia parte. Notam-se, por outro lado, diferenças notáveis entre as obras de Sábato e de Leite. Em primeiro lugar, Sábato trabalha no silêncio do escritório: são textos literariamente elaborados, burilados, que não escondem o fato de que seu autor, naquele momento, se afastava da Ciência numa espécie de ajuste de contas e ingressava no mundo literário. Já o depoimento de Leite Lopes, gravado no calor do momento, constrói-se sob a inspiração do instante, sem apelo a nada fora da memória do autor. Além disso, é a voz de um homem que sempre pretendeu mergulhar cada vez mais e mais no mundo da Ciência. O caráter espontâneo e vivo do livro de Leite Lopes dá a esse texto um tom original e de notável interesse. É obra quase autobiográfica, tingida pela experiência do autor. Esses verbetes, em conjunto, articulam pontos e traços, compõem linhas e esboços que, pouco a pouco, iluminam a vida e nos revelam a face calorosa do professor Leite Lopes, o retrato de um homem feliz, tocado pela mesma felicidade que Vergilio vislumbrou em Lucrécio: felix qui potuit rerum cognoscere causas. Roberto Moreira Xavier de Araújo CBPF vi

7 APRESENTAÇÃO Crítico, perspicaz, irônico, inquieto, mas, sobretudo, apaixonado por tudo aquilo que faz e que o cerca, pela Ciência, pela Educação, pelas Artes, pelas mulheres, pela vida, enfim, José Leite Lopes é um dos maiores nomes da Ciência brasileira. Essa sua paixão transcende, na verdade, a Ciência e o leva a buscar interrelações com outras atividades da sociedade, contribuindo para que a Ciência se insira no contexto mais amplo da nossa Cultura. Desta forma, o cientista e o humanista se completam, e se fundem ainda com o artista Leite Lopes. Uma constante preocupação com o papel ético e social do cientista permeia também sua obra de forma muito marcante. Essa paixão, nutrida por um intelectual extremanente ativo, que teimou em dedicar toda uma vida à criação de um ambiente científico no Brasil, o faz ir além de seus poros e invadir o espaço dos outros. Este livro permitirá aos leitores invadirem o universo de suas lembranças, de suas idéias, de seus amores e vislumbrarem traços de um eterno apaixonado. A uma pessoa assim tão especial, é difícil dar um presente especial quando ela completa 80 anos. Foi exatamente pensando nessa dificuldade que me ocorreu propor a Leite Lopes que fosse ele a nos dar um presente na forma de um livro. Lembrei-me, então, que Ernesto Sábato nos havia presenteado com o belo livro Nós e o Universo, escrito em forma de verbetes, quando abandonou a Física. Assim, comecei a escolher um conjunto de palavras através do qual veríamos refletida uma espécie de imagem cubista do aniversariante. A escolha era, portanto, muito importante, pois deveria também refletir a multiplicidade de interesses de Leite Lopes, permitindo a cada leitor formar o perfil deste cientista ainda apaixonado vii

8 pela Física. Decidido isto, quantos verbetes escolher? 83 me pareceu ser a escolha natural: 80 para comemorar seus 80 anos e 3 adicionais como a metáfora dos três pontos das reticências a lhe desejar muitos e muitos anos de vida. Para minha alegria, Leite Lopes aceitou imediatamente o convite e, no dia 27 de março de 1998, demos início à gravação das entrevistas que se estenderam até o dia 10 de setembro, registradas em pouco menos de 7 fitas de áudio de 60 minutos cada. A transcrição ipsis litteris das entrevistas foi feita com a inestimável colaboração do aluno Bruno Maia. Este texto foi editado por mim e foi revisto e corrigido pelo Prof. Leite Lopes, que introduziu pouquíssima informação que não consta das fitas. No árduo trabalho de revisão, pude contar com o auxílio fundamental da Sra. Márcia de Oliveira Reis Brandão e do Prof. Roberto Moreira Xavier de Araújo. Aos três gostaria de externar minha sincera gratidão. Agradeço ainda ao Prof. Amós Troper, Diretor do CBPF, por seu decisivo apoio a esta publicação. Durante o longo período de gravação das entrevistas, mantive um convívio quase diário com Leite Lopes e o número de horas que conversamos superou em muito o número de horas gravadas. Nossas conversas eram sempre pela manhã, em sua sala no terceiro andar do CBPF, em meio a seus livros e seus quadros, e o ritmo de trabalho não foi sempre uniforme, devido a vários fatores, mas foi sempre muito prazeroso e, por várias vezes, seu lado humano falou mais alto e suas palavras afloraram carregadas de sentimento. Lembro-me, por exemplo, de vêlo emocionado quando pediu para ouvir o que havia dito sobre amor ; de sua indignação ao falar sobre a seca, poucos dias após termos visto na televisão uma reportagem A relação completa dos verbetes encontra-se ao final desta apresentação. viii

9 sobre a fome causada pela seca no Nordeste; de sua empolgação recitando Rilke em alemão e em português; de seus olhos divagarem quando falava de certas pessoas do passado e do carinho com que se referia a outras. Raríssimas vezes Leite pediu para falar sobre o tema proposto em um outro dia; na grande maioria das vezes, ele começava a falar imediatamente após eu lhe propor o tema e, em certas ocasiões, era difícil fazê-lo parar. Para o leitor que não conhece a obra do Prof. José Leite Lopes, ofereço, agora, um resumo de sua trajetória como homem e cientista. Nascido em 28 de outubro de 1918, na cidade do Recife, Pernambuco, Brasil, José Leite Lopes concluiu seus estudos secundários no Colégio Marista, em sua cidade natal, em Bacharelou-se em Química Industrial na Escola de Engenharia de Pernambuco, em Influenciado por seu grande mestre Luiz Freire, deu início aos seus estudos de Física no Rio de Janeiro, para onde veio com uma bolsa de estudos das indústrias Carlos de Brito do Recife, por indicação do Professor Osvaldo Gonçalves de Lima. Em 1940, ingressou no Curso de Física da Faculdade Nacional de Filosofia, Rio de Janeiro, concluindo-o em Nesse mesmo ano trabalhou alguns meses, a convite do Professor Carlos Chagas, no Instituto de Biofísica, com uma bolsa Guilherme Guinle. Em 1943, com uma bolsa da Fundação Zerrener, trabalhou no Departamento de Física da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo, assistindo aos cursos de Gleb Wataghin e Mario Schenberg. Com uma bolsa do Governo dos Estados Unidos, dirigiu-se à Universidade de Princeton, onde trabalhou com J.M. Jauch e fez sua tese de doutorado (Ph.D.), sob a orientação de Wolfgang Pauli (Prêmio Nobel de Física), durante os anos de 1944 e Em outubro de 1945, aos 27 anos, foi ix

10 nomeado Professor de Física Teórica e Superior da Faculdade Nacional de Filosofia do Rio de Janeiro e tomou posse na cátedra em Em 1948, fez concurso para cátedra de Física Teórica e Física Superior da Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade do Brasil e recebeu o grau de Doutor em Ciências pela mesma Universidade. Em janeiro de 1949, juntamente com Cesar Lattes, e com o apoio do Ministro João Alberto Lins de Barros, de Nelson Lins de Barros e de Henry British Lins de Barros, fundou o Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas. Em 1949, ganhou uma bolsa da Fundação Guggenheim e a convite de Oppenheimer tornou-se membro do Instituto de Altos Estudos de Princeton. Entre 1955 e 1964, foi Diretor da Divisão de Ciências Físicas do Conselho Nacional de Pesquisas. Nos anos de 1956 e 1957, a convite de Richard Feynman, foi Pesquisador Visitante no California Institute of Technology. Ocupou vários cargos de chefia e de administração científica no CBPF, no CNPq e na Universidade do Brasil. Em 1960, organizou a 2 a. Escola Latino-Americana de Física no Rio de Janeiro e sugeriu ao Conselho Técnico- Científico do CBPF que propusesse ao Ministério das Relações Exteriores e à UNESCO a criação de um Centro Latino-Americano de Física. Entre 1962 e 1964, foi organizador e coordenador do Instituto de Física da nova Universidade de Brasília. Até 1964 foi membro do Conselho de Curadores do Instituto Superior de Estudos Brasileiros (ISEB) onde apresentou conferências sobre energia atômica. Nesse ano, aceitou convite para ser Professor Visitante da Faculdade de Ciências de Orsay, Universidade de Paris, onde permaneceu até março de Em 1969, foi aposentado compulsoriamente da Universidade Federal do Rio de Janeiro por decreto governamental baseado no AI 5; em conseqüência, aceitou convite da Universidade x

11 Carnegie-Mellon, Pittsburgh, para onde se transferiu como professor visitante, durante o ano acadêmico Foi ainda demitido do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas por portaria do Presidente desta Instituição. Entre 1970 e 1974, foi professor visitante da Universidade de Strasbourg I, Université Louis Pasteur e, no ano em que chegou, fundou, com Michel Paty e outros colegas, os seminários sobre os Fundamentos da Ciência, que, mais tarde, deram origem à revista Fundamenta Scientiae. Em 1974, foi nomeado, excepcionalmente, Professor Titular da Universidade Strasbourg I, pelo Presidente da República Francesa V. Giscard D Estaing. De 1975 a 1978 foi Vice- Diretor do Centro de Pesquisas Nucleares de Strasbourg (Centre de Recherche Nucléaires, CNRS) e Diretor de sua Divisão de Altas Energias. Voltou ao Brasil, em 1981, para o Centro que havia fundado, mas não em definitivo. Somente em 1986, após ser convidado pelo então Ministro da Ciência e Tecnologia, Renato Archer, para dirigir o CBPF, retornou de vez ao Brasil. José Leite Lopes tem uma vasta obra científica, com mais de 80 trabalhos publicados, dentre os quais destacamos seu importante artigo de 1958, na prestigiosa revista Nuclear Physics, no qual prediz a existência de bósons vetoriais neutros, juntamente com bósons carregados, como veículos da interação fraca, sugerindo a unificação das forças eletromagnéticas com as forças fracas e postulando a igualdade das constantes fundamentais das interações fraca e eletromagnética. A partir desta hipótese, Leite Lopes nos deu a primeira avaliação correta da massa dos bósons vetoriais. Além de suas atividades de pesquisa científica, Leite Lopes preocupou-se sempre com a Educação e com o papel social do cientista e da Universidade, como atestam suas publicações sobre estes temas. De fato, é autor de 21 xi

12 livros, dentre livros-textos e de reflexões sobre Ciência, e de mais de uma centena de artigos sobre educação e política científica. Como reconhecimento à sua vasta obra, recebeu o título de Professor Emérito do CBPF (1992), da Univ. Louis Pasteur, Strasbourg, França (1986) e da UFRJ (1984), de Doutor Honoris Causa da UERJ (1989) e da Universidade Federal de Pernambuco (1986). É membro de sete Sociedades Científicas no Brasil e no exterior, tendo recebido as seguintes condecorações: medalha da Universidade Louis Pasteur de Strasbourg (1986); medalha Carneiro Felipe da Comissão Nacional de Energia Nuclear (1988); Ordre des Palmes Académiques, do governo francês no grau de Officier (1989); Ordre National du Mérite, entregue pelo Presidente da República Francesa no grau de Officer (1989); Prêmio Nacional da Ciência Álvaro Alberto (1989) e Prêmio México de Ciência e Tecnologia do governo mexicano (1993). Esta apresentação resumida inevitavelmente fria e formal do curriculum vitae do Prof. José Leite Lopes é, sem dúvida, incompleta, principalmente porque não reflete o prazer de se conviver no dia-a-dia com Leite Lopes, de compartilhar de seu idealismo contagiante, de seu entusiamo que parece não ter fim. Concluindo, gostaria de agradecer ao Prof. Leite Lopes por ter aceito meu convite para preparar o livro que, em princípio, gostaria de lhe dar de presente no seu aniversário, como prova de minha admiração e amizade, mas que acabou se transformando, acredito, em um presente que Leite Lopes dá à comunidade científica e à sociedade culta de nosso país. Caro Leite, parabéns e muitos e muitos anos de vida! Francisco Caruso CBPF & UERJ xii

13 Lista dos Verbetes 1. ACADEMIA 2. AIDS 3. AMOR 4. ARISTÓTELES 5. ARTE 6. ATOMISMO 7. AUTORITARISMO 8. BACH 9. BELEZA 10. BRASIL 11. CAUSALIDADE 12. CBPF 13. CETICISMO 14. CHAGALL 15. CIÊNCIA 16. CNPq 17. DEUS 18. EDUCAÇÃO 19. EINSTEIN 20. ELÉTRON 21. ENERGIA 22. ESPAÇO 23. ESTRASBURGO 24. ÉTICA 25. FEYNMAN 26. FILOSOFIA 27. FÍSICA 28. FORÇA 29. GALILEU 30. GENÉTICA 31. GÊNIO 32. GEOMETRIA 33. GLOBALIZAÇÃO 34. HIROSHIMA 35. HISTÓRIA 36. HUMANISMO 37. INCERTEZA 38. INFINITO 39. INTOLERÂNCIA 40. INTUIÇÃO 41. IRREVERSIBILIDADE 42. JUVENTUDE 43. LIVRO 44. MASSA 45. MAXWELL 46. MESTRE 47. MISTÉRIO 48. MORTE 49. MULATA 50. MULHER 51. MÚSICA 52. NACIONALISMO 53. NEWTON 54. PAIXÃO 55. PARMÊNIDES 56. PAULI 57. PINTURA 58. PODER 59. POESIA 60. POLÍTICA 61. PORTINARI 62. PRAZER xiii

14 63. QUANTUM 64. QUARK 65. QUÍMICA 66. RECIFE 67. RELATIVIDADE 68. RELIGIÃO 69. RIO 70. SBPC 71. SECA 72. SOCIALISMO 73. TECNOLOGIA 74. TEMPO 75. UNIVERSIDADE 76. UNIVERSO 77. UTOPIA 78. VÁCUO 79. VARGAS 80. VIDA 81. VILLA-LOBOS 82. VINHO 83. Z xiv

15 ACADEMIA Pelo que aprendi, a Academia vem da época de Platão, dos filósofos gregos (ver FILOSOFIA). Dizia o meu Mestre Luiz Freire: gostaria de passear com Platão nos jardins de Academus. As primeiras Academias importantes foram as Accademie dei Lincei e del Nuovo Cimento, fundadas na Itália, por volta de Depois da condenação de Galileu pela Santa Inquisição, os membros dessas Academias ficaram com medo de se reunir, pois novas idéias poderiam ser interpretadas pela Igreja como heresias e levar à condenação quem falasse. Assim, as Academias ficaram meio paradas após a condenação de Galileu e a de Giordano Bruno, que morreu assado na fogueira. No ano de 1660 foi fundada, na Inglaterra, a Royal Society, por Charles II e, em 1666, a Académie des Sciences de Paris, pelo Rei Louis XIV e seu ministro Colbert. Essas Academias, nessa época, atendiam à necessidade que tinham os sábios de se reunir para trocar idéias, porque, até então, eram os mecenas, os homens ricos, os nobres e os reis que tinham orquestras de câmara em seus salões e apoiavam artistas e intelectuais, como, por exemplo, Leonardo da Vinci, que morreu nos braços de François I. A descoberta, nessa época, de fatos experimentais científicos trazia consigo a necessidade de discussão. Eu sei que na França vários cientistas se reuniam, nesta época, na casa de um deles, chamado M. Phévenot. Então, o que fez Colbert foi chamá-los todos. Como acontece até hoje, a Academia era financiada pelo Governo Francês. São governos sérios, não é? Não são governos, como o brasileiro (ver BRASIL), que desprezam a Academia, a pesquisa científica, a Universidade, mesmo quando o governo é constituído, supostamente, de

16 intelectuais, de ex-professores universitários (ver EDUCAÇÃO). Lá a coisa é diferente, é séria. Então a Royal Society e a Académie des Sciences são as duas academias mais importantes fundadas após a falência das academias italianas, que tinham medo da Santa Inquisição. Essas academias acompanharam o desenvolvimento da Ciência e da pesquisa científica no século XVII, na Europa Ocidental, principalmente na França, na Inglaterra e na Alemanha. Espanha e Portugal ficaram de fora, apesar das grandes realizações ligadas às descobertas de novas rotas de navegação. A Santa Inquisição, ou melhor a Igreja Católica, tomou o controle da Educação nestes dois países e eu me pergunto se, nessa época, foram criadas Academias de Ciências nestes países que descobriram e colonizaram a seguir terras que formam hoje a América Latina. No Brasil, a Academia de Ciências foi fundada com o nome de Sociedade Brasileira de Ciências, em 1916, e mudou seu nome para Academia Brasileira de Ciências em Juntava, nesta época, muita gente importante, como: Amoroso Costa, Arthur Moses, Álvaro Alberto, Álvaro Osório de Almeida, Miguel Osório de Almeida, Carlos Chagas e Oswaldo Cruz. Eram esses homens que faziam pesquisa científica enfrentando toda a dificuldade que a gente conhece. A pesquisa científica no Brasil começou no fim do século passado, com a fundação do Instituto Butantan e do Instituto Oswaldo Cruz para combater pragas e pestes. Oswaldo Cruz, por exemplo, teve a sabedoria de não só acabar com a febre amarela no Rio, mas de criar também um Instituto, uma verdadeira Escola de pesquisas científicas em Biologia e Medicina Experimental, que produziu gente de grande valor, inclusive homens como Carlos Chagas, descobridor da doença de Chagas, que 2

17 infesta a América Latina e toda a África. Chagas descobriu esta doença desde os micróbios até os agentes transmissores e realmente merecia ter ganhado o Prêmio Nobel, mas a Academia de Ciências de Estocolmo tem lá as suas razões para não dar o prêmio a países em desenvolvimento, eu não sei; mas, enfim, aí está a Academia. AIDS A AIDS, que os franceses chamam de SIDA, é uma doença moderna terrível. Parece que foi descoberta nos macacos na África e é sexualmente transmitida, o que é um desastre. Essa doença tira a alegria do pobre, pois a alegria do pobre é fazer amor, e você não pode mais sair por aí afora fazendo amor com quem você encontra. Se você não se proteger com um preservativo, que o brasileiro chama afetuosamente de camisinha, está arriscado a pegar a AIDS e isso dá lugar a uma morte terrível. O número de pessoas infectadas no mundo é grande e cresce, e ainda não se sabe como livrar a humanidade dessa doença miserável. Quem sabe se o vírus dessa doença não saiu de algum laboratório de pesquisa de guerra? AMOR Esse é um verbete muito importante na vida (ver VIDA) do homem, não é? O Amor é a fonte de inspiração das nossas vidas; sem o Amor a vida do homem seria uma vida no Inferno. A mulher é a coisa mais nobre, a melhor que o Criador fez na Terra se Ele fez coisa melhor ficou com ela, não é? (Ver MULHER). Então o Amor é o homem 3

18 com a mulher, a mulher com o homem; o Amor, sobretudo este. Há também o Amor pelas Artes e pela Ciência (ver CIÊNCIA). O Amor pela Ciência é muito importante, mas vem depois do Amor pela Mulher. Quando eu era jovem aprendi a namorar; no início eram os namoros à distância, o amor platônico. Primeiro houve uma moça que quando eu andava de bicicleta esta é a primeira vez que eu estou dizendo isto a via pelas grades da casa e uma vez ela me deu uma flor, uma rosa toda cheirosa. Mas depois este Amor acabou, porque ela me proibiu de ir ao cinema com os amigos e eu fui. Mas o meu grande amor teve início quando eu estava ainda terminando o curso secundário, em Eu notei, numa parada de bonde, uma bela menina do Colégio São José do Recife (ver RECIFE), acompanhada de uma senhora. Achei-a tão bonita que logo o meu coração acelerou e eu, felizmente, descobri que ela era aparentada de amigos meus. Eu ia então a casa destes amigos, ficava do lado de fora, e quando ela vinha visitá-los, acompanhada da tia, podíamos trocar aqueles olhares. Era um amor platônico e só mais tarde tive a coragem de como se dizia no Recife encostar ; quer dizer, chegar perto dela e falar... isto foi no dia 8 de dezembro de 1934, dia da festa da Nossa Senhora da Conceição. No Morro do Arraial de Bom Jesus, que ficava perto de nossas casas, havia uma igrejinha com a Nossa Senhora da Conceição e havia uma procissão neste dia. Ela acompanhou a procissão com a tia e eu então tomei coragem e encostei junto dela e fiquei andando com ela, conversando o quê não me lembro mais. A partir deste dia passei a ir à casa dela e ficava no portão com os meus amigos que eram aparentados dela, conversando todos com ela. Finalmente, depois eu pude subir com ela para o terraço, mas sempre com o chaperon, a pessoa que toma conta das meninas 4

19 para que não haja excessos, figura que não existe mais hoje. Então eu fiquei com ela e esse foi o meu grande amor. Ela esperou doze anos, de 34 a 46, para casar comigo. Em 34 terminei o colégio secundário, em 35 me preparei para a Escola de Engenharia, em 36 fiz o exame de vestibular para Química Industrial e em 39 ficamos noivos para que ela soubesse que eu ia ser fiel, pois havia ganhado uma bolsa para ir para o Rio de Janeiro (ver RIO). No Rio estudei na Faculdade Nacional de Filosofia e voltei uma vez ou duas para vê-la, de navio, mas nem sempre isto era possível. Fui para São Paulo e depois para Princeton, num avião de dois motores no tempo da guerra, em Ela foi com toda a minha família ao aeroporto e trocamos algumas palavras e dei-lhe uns beijos, coisa que há muito tempo não fazia. Chamei-a para Princeton, mas não havia dinheiro nem da parte dela nem da minha para nos casarmos; seria uma loucura, pois minha bolsa não daria para isto. Bom, voltei e casei-me em Foi meu grande Amor, acho que era a mulher mais bonita do mundo, mas só fiquei casado com ela 10 anos. Neste período levei-a a Princeton, para que ela conhecesse a cidade onde eu estudei e depois tivemos dois filhos. Em 1955, fomos a Genebra, com meu filho mais velho, à primeira Conferência para o Uso Pacífico da Energia Atômica, da qual fui secretário, e na volta ela começou a sentir-se mal, a emagrecer, a ter dores. Eu a levei a todos os médicos possíveis no Rio e finalmente ela morreu em fevereiro de 1956, de câncer no útero, o que só se descobriu quando ela teve metástase e amanheceu um dia paralisada do lado direito e foi uma tristeza, um drama para mim. Enfim, isso foi o amor grande, o amor trágico e ela me deixou só no mundo entregue às outras mulheres desde então o que faço é procurá-la nas mulheres que eu tenho 5

20 tido. No fundo é isto, sem que seja uma diminuição das outras, que são todas tão gostosas, tão amáveis, tão amorosas e sem elas eu não poderia viver. ARISTÓTELES Aristóteles foi um dos maiores filósofos da Grécia Antiga (ver FILOSOFIA). O grande Bertrand Russell, filósofo inglês, já disse no seu livro History of Western Philosophy que uma das coisas mais misteriosas na História (ver HISTÖRIA) foi o aparecimento destes filósofos na Grécia naquela época. E Aristóteles foi um deles. Ele veio depois de Tales, cujo mérito foi ter introduzido a noção de substância primordial para a matéria, e de Heráclito, que afirmava que as coisas se realizam pela síntese de contrários. Na Física contemporânea sabe-se que um fóton morre e cria-se um par elétron-pósitron e este par morre e nascem fótons, e isto é o Heráclito velho. Depois vieram Platão, que dizia que o que era verdadeiro era o mundo das idéias, e Aristóteles. Embora este não tenha dado nenhuma contribuição à Física Moderna, foi importante porque durante dois mil anos a sua Física e a sua Cosmogonia formaram o esquema válido para o Universo. Aristóteles descrevia as coisas como as pessoas vêem. Para ele todas as coisas em movimento acabariam parando e as coisas ocupariam um lugar dado no espaço (ver ESPAÇO). Não haveria o vácuo (ver VÁCUO) e era necessário que houvesse o ar para, de alguma maneira, manter o movimento dos corpos. O fogo sobe porque é mais leve, os corpos caem porque são mais pesados. Era uma física ingênua que deu origem à sua Cosmologia, na qual o Universo (ver UNIVERSO) seria limitado e a Terra seria o centro de todos os movimentos. Debaixo da Terra 6

21 haveria o inferno. A Lua, o Sol e os planetas conhecidos na época girariam todos em torno da Terra e, finalmente, haveria uma série de esferas concêntricas à Terra e a última delas seria a das estrelas fixas. Além desta esfera haveria Deus. O movimento abaixo da Lua seria explicado como você mostra um pedaço de carne a um cachorro e ele pula e pega esta carne aliás, como dizia Poincaré, ao fazer isto, o cachorro demonstra uma noção precisa de espaço. Só acima da Lua o movimento dos corpos celestes obedeceria a uma lei criada por um Deus. Essa coisa foi negada bem mais tarde por Galileu (ver GALILEU) que fez a primeira grande síntese da Física Moderna. Esse era o Mundo de Aristóteles, que foi ligado à concepção de Ptolomeu que comandou o pensamento por quase dois mil anos, e aí reside a autoridade de Aristóteles. Você vê, portanto, como as coisas evoluíam lentamente. Foi preciso depois a crítica da escola dos nominalistas, com de Benedetti, e culminou com a crítica de Galileu, que começou a dizer que se você quer estudar a Natureza deve ir a ela, fazer experiências e observações, e que descobriu a lei da queda dos corpos e disse que o espaço era aberto, infinito (ver INFINITO). Não podemos esquecer que Aristóteles deu contribuições à Lógica. A Filosofia de Aristóteles é, portanto, muito importante. Eu, quando estava em Estrasburgo (ver ESTRASBURGO), fui convidado para um Congresso que houve na UNESCO em homenagem a Aristóteles, que deu origem a uma publicação importante chamada Penser avec Aristote, organizada por Sinaceur, um filósofo marroquino. Nesta ocasião falei sobre os elementos fundamentais da imagem física do Mundo, lamentando que homens como Dirac e Feynman não tivessem sido convidados para apresentar o estado atual da nossa concepção física do Mundo à qual Aristóteles não 7

22 deu uma contribuição direta, mas ele pensou sobre o Universo, fez a sua Física e por isto teve também o seu lugar na História da Ciência, embora as suas idéias não tenham sido felizes e tenham sido rebatidas por Galileu. ARTE Arte para mim, para início de conversa, é o fato de que eu comecei a pintar em Antes disso, quando estive na Universidade de Princeton, como estudante de Wolfgang Pauli (ver PAULI), eu admirava a arquitetura gótica que Princeton havia imitado de Cambridge e de Oxford. Mas é uma cidadezinha que é uma beleza e a Universidade é uma coisa que deixou uma impressão profunda em mim. E lá, naturalmente, comprei muitos livros (ver LIVRO) sobre arte e sobre música (ver MÜSICA) e ia sempre a Nova Iorque ver cinema de arte e ensaio, como eles chamavam, e museus. O Metropolitan Museum, o Museu Guggenheim e o MOMA (Museu de Arte Moderna) e Galerias, como o Frick Collection etc. Em cada ocasião, além de admirar as obras eu comprava toneladas de cartões com reproduções das obras, que serviam para que eu olhasse, reproduzidos em escala pequena, os quadros dos grandes pintores. Depois obviamente eu voltei para o Brasil (ver BRASIL) e comecei a fazer fotografias das reproduções com filmes coloridos, que haviam sido inventados naquela época, em torno dos anos 40. Estas fotos impressionaram muito um amigo meu em Santa Tereza. Quando voltei de Princeton, em 1946, eu morava em uma pensão, chamada Pensão Internacional, em Santa Tereza, que eram as ruínas do Hotel Internacional, onde se havia hospedado a grande bailarina Isadora Duncan, pelo 8

23 que me disseram. Eu me casei em julho de 46 e voltei para o Rio (ver RIO), para um quarto de apartamento em Copacabana. Havia um matemático português, Antônio Aniceto Monteiro, que morava nesta pensão, que achou que eu deveria ir para lá e eu fui com a minha mulher. O lugar era muito aprazível; um lugar alto e fazia uma diferença de dois três graus com relação ao resto da cidade, o que era muito importante no verão. Lá habitava o famoso casal Arpád Szenes e Maria Helena Vieira da Silva. A Vieira da Silva tornou-se depois uma das maiores pintoras na França. Eles vieram para cá refugiados da guerra. Havia também o pintor Carlos Scliar, que acabava de regressar da Europa, onde tinha participado da guerra como integrante da Força Expedicionária Brasileira. Havia um crítico de Arte chamado Rubem Navarra, que depois foi para a França e parece que enlouqueceu e morreu prematuramente. Uma aluna de Arpád, uma americana, fez um retrato a óleo de minha mulher Carmita, que é uma beleza e até hoje está na casa de meu filho mais velho, José Sérgio. Havia também um casal amigo, Adolpho e Ana Soares, que eram ceramistas, e que nos visitavam muito na Pensão Internacional. Aliás, nos fins de semana, iam à pensão poetas e escritores como Manuel Bandeira, Murilo Mendes e sua mulher, Maria da Saudade Cortesão, a famosa Cecília Meirelles e seu esposo Heitor Grillo, o poeta Ascenso Ferreira (ver POESIA). Iam todos visitar Maria Helena e Arpád Szenes. Eu morava num quarto em cima do deles e descia para ouvir música de quarteto, as músicas de Debussy, de Bach (ver BACH) e era uma delícia! Influenciado por essas coisas todas, pelo convívio com esses pintores e artistas, fui me interessando, cada vez mais, pelas Artes. Foi então, em 1953, que meu amigo Adolfo Soares vendo minhas fotografias me disse que eu deveria pintar. 9

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