AVALIAÇÃO DE CLASSIFICADORES BASEADOS EM APRENDIZADO DE MÁQUINA PARA A CLASSIFICAÇÃO DO USO E COBERTURA DA TERRA NO BIOMA CAATINGA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "AVALIAÇÃO DE CLASSIFICADORES BASEADOS EM APRENDIZADO DE MÁQUINA PARA A CLASSIFICAÇÃO DO USO E COBERTURA DA TERRA NO BIOMA CAATINGA"

Transcrição

1 AVALIAÇÃO DE CLASSIFICADORES BASEADOS EM APREDIZADO DE MÁQUIA PARA A CLASSIFICAÇÃO DO USO E COBERTURA DA TERRA O BIOMA CAATIGA Evaluaton of Classfers Based on Machnes Learnng to Land Use and Cover Classfcaton on Caatnga Bome Beatrz Fernandes Smplco Sousa Adunas dos Santos Texera Francsco de Asss Tavares Ferrera da Slva 3 Eunce Maa de Andrade Arthur Plíno de Souza Braga 2 Unversdade Federal do Ceará UFC Departamento de Engenhara Agrícola Caxa Postal Fortaleza - CE, Brasl beatrzsmplco@gmal.com adunas@ufc.br eandrade@ufc.br ² Unversdade Federal do Ceará UFC Departamento de Engenhara Elétrca Caxa Postal Fortaleza- CE, Brasl arthurp@dee.ufc.br 3 Insttuto aconal de Pesqusas Espacas IPE Caxa Postal Eusébo - CE, Brasl tavares@roen.npe.br RESUMO O manejo adequado dos recursos naturas em ambentes fráges, como o da Caatnga, requer o conhecmento de suas propredades e dstrbução espacal. esse contexto, o trabalho tem por objetvo avalar o desempenho de dos algortmos baseados em aprendzado de máquna (Mult Layer Perceptron (MLP) e o Support Vector Machne (SVM)) e do método da Máxma Verossmlhança na classfcação do uso e cobertura da terra no boma Caatnga. Para o expermento, fo utlzada uma magem do satélte LADSAT-5/TM contendo a área de estudo localzada no muncípo de Iguatu-CE e defndas as classes de cobertura da terra, a saber: antropzação por agrcultura (APA), outros tpos de antropzação (OTA), água, caatnga herbácea arbustva (CHA) e caatnga arbórea densa (CAD). O desempenho dos métodos fo analsado através dos coefcentes de Exatdão Global (EG), Exatdão Específca (EE) e Kappa (K) calculados a partr dos dados da matrz de confusão correspondente à verdade terrestre. Os valores do coefcente de EG foram de: 86,03%, 82,4% e 8,2% e K de: 0,77, 0,76 e 0,75 nos métodos SVM, MLP e Máxma Verossmlhança, respectvamente. Os valores de EE foram superores a 70% para todos os classfcadores testados. Os resultados obtdos demonstram que os métodos SVM e MLP estão aptos à classfcação dos padrões propostos, já que apresentaram resultados semelhantes ao método tradconal da Máxma Verossmlhança. Porém, estes classfcadores podem consumr mas tempo na etapa de defnção dos parâmetros da rede e de processamento. Palavras chaves: Intelgênca Artfcal, Sem-árdo, Classfcação de Imagens de Satélte. ABSTRACT Proper management of natural resources n fragle envronments, such as the Caatnga, requres knowledge of ther propertes and spatal dstrbuton. In ths context, the study ams at evaluatng the performance of two algorthms based on machne learnng (Mult Layer Perceptron (MLP) and Support Vector Machne (SVM)) and the Maxmum Revsta Braslera de Cartografa o 62 EDIÇÃO ESPECIAL 2, 200. (ISS ) 385

2 Lkelhood method to classfy land use and land cover n the Caatnga bome. For the experment, t was used a satellte mage of LADSAT-5/TM contanng the study area located n the muncpalty of Iguatu-CE, and classes of land cover, namely: anthropzed by agrculture, other types of anthropzed, water, herbaceous shrub savanna (CHA ) and dense arboreal savanna (CAD) were defned. The performance of the methods was analyzed by the coeffcent of Global Accuracy (EG), Accuracy Specfc (EE) and Kappa (K) coeffcent calculated wth data taken from the confuson matrx correspondng to ground truth. The coeffcent of EG were: 86.03%, 82.4% and 8.2% and K: 0.77, 0.76 and 0.75 n the methods SVM, MLP and maxmum lkelhood respectvely. EE values were above 70% for all classfers tested. The results have shown that SVM and MLP methods are suted to the classfcaton of the proposed standards, as t showed smlar results to the tradtonal method of maxmum lkelhood. However, these methods are more tme consumng n the stage of defnng the parameters of the network and may requre more computaton power durng stage of processng. Keywords: Artfcal Intellgence, Sem Ard, Satellte Image Classfcaton.. ITRODUÇÃO O domíno do boma Caatnga abrange uma área de aproxmadamente 900 ml Km 2, o que corresponde a cerca de 0% do terrtóro naconal (ADRADE et al., 2005). Este boma é um dos menos estudados e protegdos do Brasl. Anda segundo Andrade et al. (2005), o sstema agropastorl apresentase como o fator que exerce maor pressão sobre a cobertura vegetal do sem-árdo nordestno. Degradações causadas pelo homem à vegetação natva e aos recursos naturas poderão causar séros danos a este boma, como por exemplo, a desertfcação. o entanto, o conhecmento mas aprofundado da Caatnga por meo de ferramentas como o sensoramento remoto pode dar suporte ao planejamento de exploração sustentável. O mapeamento da cobertura da terra é uma nformação essencal em estudos de gestão ambental, em avalação de bodversdade e como suporte à adoção de polítcas públcas. Esse tpo mapeamento anda pode ser utlzado como dado de entrada para o modelo da equação unversal de perda de solo (EUPS), proposto por Wschmeer & Smth (978), proporconando dentfcar áreas suscetíves ao processo de erosão. A nformação gerada é mportante especalmente em áreas onde o problema se faz presente, como é o caso do sem-árdo. a lteratura técnca é possível encontrar desde métodos tradconas para classfcação de magens de satélte como, por exemplo, o da máxma verossmlhança (QUEIROZ et al., 2004) e o da mínma dstânca (LEDUC et al., 2007) até métodos mas avançados como aqueles que utlzam técncas baseadas em aprendzado de máquna (CARVALHO et al., 2004). Dversos métodos baseados em aprendzado de máquna têm atraído a atenção da comundade de sensoramento remoto (GIGADET et al., 2005). O aprendzado de máquna está nserdo na área de conhecmento denomnada Intelgênca Artfcal (IA) e têm por objetvo desenvolver métodos, técncas e ferramentas para construr máqunas ntelgentes capazes de realzar as mas dversas tarefas. De acordo com Mtchell (997), essas máqunas devem trenar sobre determnado conjunto de amostras e expermentar estratégas mas efcazes para a construção de programas que aprendem a partr da experênca adqurndo conhecmento de forma automátca. Como exemplo de algortmos de aprendzado de máquna pode-se ctar que representam analogas aos sstemas bológcos humanos (Redes euras Artfcas (RAs) e Algortmos Genétcos), sstemas de aprendzado smbólco (Árvores de Decsão) e as teoras estatístcas (Support Vector Machnes (SVMs)) (MITCHELL, 997). De acordo com Haykn (999), uma RA do tpo Mult Layer Perceptron (MLP) possu uma arqutetura consttuída por, pelo menos, três camadas de neurônos artfcas, sendo uma camada de entrada, uma camada de saída e uma ou mas camadas esconddas com neurônos ocultos. Segundo Egmont et al. (2002), uma rede MLP com uma camada escondda é sufcente para aproxmar qualquer função contínua. Os pesqusadores Gelete & Volatão (2007) aplcaram uma rede do tpo MLP na classfcação do uso da terra e obtveram resultados satsfatóros com uma únca camada oculta de neurônos. Já o algortmo SVM constró um hperplano como superfíce de decsão de tal forma que a margem de separação entre exemplos postvos e negatvos seja máxma (HAYKI, 999). As SVMs têm sdo aplcadas e comparadas a dversos métodos na classfcação de dados provenentes do sensoramento remoto, como pode ser vsto nos trabalhos de Pal & Mather (2004); Foody & Mathur (2004); Su et al. (2007). Desta forma, o objetvo do presente trabalho fo avalar o desempenho de dos algortmos baseados em aprendzado de máquna na classfcação do uso e cobertura da terra no boma Caatnga em magens do satélte LADSAT-5/TM. Foram escolhdos os métodos Mult Layer Perceptron (MLP) e Support Vector Machne (SVM). O desempenho destes fo anda comparado ao método tradconal estatístco da Máxma Verossmlhança. 2. CLASSIFICAÇÃO DE IMAGES MULTIESPECTRAIS Revsta Braslera de Cartografa o 62 EDIÇÃO ESPECIAL 2, 200. (ISS ) 386

3 Técncas de classfcação de magens mplcam na mplementação de um processo de decsão para que o computador possa atrbur o pxel a uma classe (OVO, 989). Segundo Iwa (2003), são gerados neste processo mapas temátcos correspondentes aos temas de nteresse por meo de técncas de classfcação supervsonadas ou não supervsonadas. os métodos de classfcação supervsonada, as classes são prevamente defndas pelo analsta, sto é, caracterzadas através das amostras de trenamento. Assm, os algortmos realzam o reconhecmento dos padrões espectras na magem com base nestas amostras (MOREIRA, 2005). Para que a classfcação seja bem sucedda, é necessáro que as assnaturas espectras dos alvos estejam bem defndas e dstntas entre s. 2. Classfcação por Máxma Verossmlhança A classfcação por Máxma Verossmlhança rotula os pxels em uma determnada classe conforme a dstânca estatístca entre cada pxel e a méda da resposta espectral da classe (ASSAD & SAO, 998). Uma função de probabldade P(x) defne a que classe pertencerá determnado pxel. O cálculo é feto para as váras classes pré-defndas e o pxel é atrbuído à classe cuja probabldade de pertencer seja maor. É consderado um método paramétrco, pos envolve parâmetros (vetor méda e matrz de covarânca) da dstrbução gaussana multvarada, e é supervsonado, pos estma estes parâmetros através das amostras de trenamento (ERBERT, 200). As classes na magem serão representadas por ω, =,...,M, onde M é o número total de classes. Um pxel X pertencerá à classe ω se a probabldade que assoca este pxel à classe ω for maor do que a probabldade que assoca o pxel a qualquer outra classe (RICHARDS & JIA, 2006): X Є ω, se P(ω X) > P(ω j X), para todo ω ω j () Onde P(ω X) é a probabldade ωde posção X. 2.2 Rede eural Artfcal do tpo MLP ocorrer na Segundo Haykn (999), uma RA pode ser defnda como um processador macçamente paralelo dstrbuído consttuído de undades de processamento smples, que têm a propensão natural para armazenar conhecmento expermental e torná-lo dsponível para uso. As undades báscas das redes neuras, os neurônos artfcas, smulam as funções dos neurônos naturas e processam todas as nformações das RA. A modelagem do neurôno bológco, vsando gerar o modelo do neurôno artfcal, fo ncada por McCuloch e Ptts (943) e seu modelo mas smples está exposto na Fgura. Fg Modelo do neurôno artfcal Fonte: Haykn, 999 Este modelo é consttuído de um conjunto de snapses, sendo cada uma dessas caracterzada por um peso (w); um somador (Σ) para somar os snas de entrada, ponderado pelas respectvas snapses do neurôno; e uma função de atvação (φ) para restrngr a ampltude de saída de um neurôno, ou seja, lmtar o ntervalo permssível de ampltude do snal de saída a um valor fnto (HAYKI, 999). Observando-se a Fgura, tem-se que: x, x2,...,xm são os elementos do vetor de entrada; w, w2,... wkj são os pesos (ou conexões snáptcas); bk: lmar de atvação do neurôno; φ(.) é a função de atvação e yk é o snal de saída do neurôno. Os elementos do vetor de entrada x, x2,...,xm são multplcados pelos pesos w, w2,... wkm. Desta forma, o neurôno k é descrto pelo segunte par de Equações. Assm: e m uk = wkj.x j= j (2) y k = φ(u k + b k ) (3) O campo local nduzdo (v k ) é dado por: v k = u k + b k (4) A função de atvação processa o conjunto de entradas recebdas e o transformar em estado de atvação. Os neurônos podem assumr os seguntes estados de atvação: bnáros (0 e ), bpolares (- e ) e reas. A Equação 5 corresponde à função de atvação do tpo tangente hperbólca. u e ϕ (u) = (5) u + e Uma RA do tpo Mult Layer Perceptron (MLP) possu uma arqutetura consttuída por, pelo menos, três camadas de neurônos artfcas (HAYKI, 999). A prmera é chamada de camada de entrada e tem a função de armazenar os dados de Revsta Braslera de Cartografa o 62 EDIÇÃO ESPECIAL 2, 200. (ISS ) 387

4 entrada na rede. As camadas ntermedáras são consderadas extratoras de característcas. E a camada de saída é onde o resultado fnal é concluído e apresentado. O número de neurônos e de camadas é função do problema em questão. a classfcação de magens de satélte, por exemplo, o número de neurônos na camada de entrada poderá corresponder ao número de bandas utlzadas. Desta forma, para cada neurôno é atrbuído o valor da resposta espectral do pxel do conjunto de trenamento da banda correspondente. a camada ntermedára o número de neurônos e de camadas fcará a crtéro do usuáro e na camada de saída, a quantdade de neurônos corresponde ao número de classes para as quas os padrões serão desgnados. A prmera camada de neurônos usa os padrões de entrada da rede e, por meo do cálculo executado pela aplcação da função de transferênca, gera a reposta que almenta a camada segunte, e assm sucessvamente até que a últma camada seja atngda. O trenamento das RAs faz com que esta aprenda por meo de exemplos. Haykn (999) defne aprendzagem como: Um processo pelo qual os parâmetros lvres de uma rede neural são adaptados através de um processo de estmulação pelo ambente na qual a rede está nserda. O tpo de aprendzagem é determnado pela manera como a modfcação dos parâmetros ocorre. Um algortmo de aprendzagem largamente utlzado nas RAs do tpo MLP é o backpropagaton. este algortmo, os vetores de entrada do conjunto de amostras de trenamento são fornecdos à rede. Esta, por sua vez, calcula uma resposta utlzando os valores dos pesos ncas. A resposta obtda será comparada à saída desejada da rede. A ntenção do trenamento é dmnur gradatvamente o valor desse erro. Assm, o valor dos pesos será ajustado a cada nova teração. O processo de aprendzagem contnuará acontecendo enquanto a resposta calculada não for gual à desejada ou até que o número de cclos chegue ao fm (HAYKI, 999). As redes do tpo MLP são utlzadas para a classfcação de padrões não lnearmente separáves, ou seja, padrões que caem em determnadas posções de um hper-espaço nas quas não podem ser separados por um hperplano. Esta capacdade de classfcar dados não lneares a poscona como uma rede adequada a soluconar problemas mas próxmos da realdade, tas como: no processamento de magens (LI, 99), no mapeamento de florestas tropcas (CARVALHO et al., 2004), na classfcação de terras para rrgação por meo da análse dos parâmetros de produtvdade do solo (BUCEE & RODRIGUES, 2004), dentre outros. 2.3 Support Vector Machne (SVM) Uma SVM é bascamente uma máquna lnear, cuja déa prncpal é construr um hperplano como superfíce de decsão de tal forma que a margem de separação entre exemplos postvos e negatvos seja máxma (HAYKI, 999). Este método fo desenvolvdo pelo pesqusador Vladmr Vapnk e colaboradores (BOSER et al., 992; CORTES & VAPIK, 995; VAPIK, 995). O trenamento da SVM envolve a resolução de um problema quadrátco, dependente dos vetores de trenamento e de parâmetros especfcados pelo usuáro. este método, a partr de um espaço de entrada de padrões não-lnearmente separáves é formado um novo espaço de característcas, em dmensão outra, onde os padrões serão lnearmente separáves. Assm, um hperplano de separação ótmo entre os exemplos é construído (VAPIK, 995). Como prncpas vantagens do método podese ctar: possu teora bem estabelecda dentro da matemátca e estatístca; apresenta robustez em dados de grandes dmensões como, por exemplo, magens de satélte; ótma capacdade de generalzação, ou seja, apresenta efcênca para prever dados que não pertençam ao conjunto utlzado no trenamento (SMOLA et al., 2000). De acordo com Vapnk (995), para construr o hperplano ótmo em casos onde os dados não são lnearmente separáves deve-se ntroduzr as varáves de folga { ξ } na defnção do hperplano de = separação e encontrar os valores ótmos do vetor de peso w e do bas b de modo que satsfaçam a restrção: T d (w x + b) ξ (6) ξ 0, =,..., (7) As varáves de folga ξ são responsáves por medr a quantdade de volações das restrções (OSUA et al., 997). O vetor peso w e as varáves de folga ξ devem mnmzar a segunte função: T Φ(w, ξ) = w w + Cξ (8) 2 = Onde C é o parâmetro de penalzação. Sujeto a: T d (w x + b) + ξ 0 (9) ξ 0 =,...,. (0) O prmero termo na Equação 8 tem a função de controlar a capacdade de aprendzagem, enquanto que o segundo termo vsa penalzar as amostras localzadas no lado ncorreto do hperplano. Este termo é vsto como um parâmetro de regularzação e deve ser defndo pelo usuáro. Quanto menor o valor de C mas rígda será a penalzação dos pontos; caso contráro, a Revsta Braslera de Cartografa o 62 EDIÇÃO ESPECIAL 2, 200. (ISS ) 388

5 penalzação será menos rígda e a classfcação terá maor quantdade de erros (OSUA et al., 997). O problema de otmzação gerado é quadrátrco, com as restrções lneares apresentadas em 9 e 0. Esse problema de otmzação é resolvdo usando o método dos multplcadores de Lagrange que maxmzem a segunte função: Q ( α ) T = α αα jdd j(x x j) () 2 = = Sujeto às restrções: = α d = j= 0 (2) 0 α C para =,2,..., (3) A função de separação do hperplano é escrta como (VAPIK, 995): f ( x) = sgn + d α ( x x) bo (4) = A SVM é construída projetando o conjunto de trenamento (x) de seu espaço orgnal, referencado como de entradas, através de uma função de mapeamento (Ф), para o espaço de característca de alta dmensonaldade (H). Após essa projeção é construído o hperplano ótmo que separa as classes (VAPIK, 995). O teorema de Cover (965) afrma que um espaço multdmensonal pode ser transformado com alta probabldade em um novo espaço de característcas onde os padrões são lnearmente separáves. Porém, duas condções devem ser satsfetas: A transformação deve ser não lnear e a dmensonaldade do espaço de característcas deve ser sufcentemente alta. Para realzar o mapeamento, aplca-se a função de mapeamento (Φ) aos exemplos presentes no problema de otmzação apresentado na Equação, conforme lustrado a segur: Q( α ) = α j dd j ( Φ( x ) Φ( x j )) 2 α α (5) = = j= Sujeto às restrções apresentadas em (2) e (3). Assm, têm-se a função de separação do hperplano é reescrta como: f ( x) = sgn Φ + d α ( x ) ( x j ) bo (6) = O algortmo de aprendzagem por vetor de suporte pode ser usado para construr dversos tpos de máqunas como, por exemplo: as polnomas, redes de função de base radal e perceptrons de duas camadas. A construção destas dependerá de como os dados são projetados do espaço de entrada para o espaço característco (HAYKI, 999). A função usada para realzar essa projeção é chamada de funções kernel. Em outras palavras, um kernel K é uma função que recebe dos pontos x e x j do espaço de entradas computa o produto escalar desses dados no espaço de característcas (HAYKI, 999). Assm, têm-se a segunte Equação: K(x, x j) = Φ(x ) Φ(x j) (7) este estudo escolheu-se a função kernel do tpo Gaussana (OSUA et al., 997), que tem a representação matemátca apresentada na Equação 8. 2 x x j K(x,x j) = exp 2 (8) 2σ Sendo que σ é nterpretado como a largura da gaussana e deve ser especfcado a pror pelo usuáro. Esta função é uma das mas comumente aplcadas em dados provenentes do sensoramento remoto, como pode ser observado nos trabalhos de Pal & Mather (2004) e Foody & Mathur (2004). De acordo com Chapelle et al. (999), estas funções devem ser escolhdas cudadosamente para evtar desempenhos runs pelo classfcador. O percentual de acertos de uma classfcação pelo método SVM é dependente da magntude do parâmetro C e, quando se faz uso da função kernel do tpo gaussana, do parâmetro σ. As SVMs são orgnalmente classfcadores bnáros, porém, a maora dos dados reas envolve grande quantdade de nformação e pode necesstar ser rotulada em mas de duas classes. Bascamente, duas estratégas são usadas para soluconar este tpo de problema: One-Aganst- One (OAO) e One-Aganst-All (OAA) (WESTO et al., 999). A estratéga OAO constró (-)/2 funções dscrmnantes, em que é o número de classes. Um processo de escolha será aplcado para defnr em que classe o dado x deverá ser classfcado e a decsão será tomada pelo número de vezes que este fo assocado à determnada classe pela função dscrmnante apresentada na Equação 27 (WESTO et al., 999). a estratéga OAA cada SVM exstente resolve um problema de separação entre duas classes. Por exemplo: em um determnado problema de classfcação de padrões com classes, serão crados classfcadores bnáros e cada um desses será trenado para dstngur uma classe das restantes, ou seja, das - classes (WESTO et al. 999). A decsão fnal sobre qual classe o dado pertencerá é dada pela regra o vencedor leva tudo, ou seja, a classe Revsta Braslera de Cartografa o 62 EDIÇÃO ESPECIAL 2, 200. (ISS ) 389

6 vencedora é aquela que possu maor valor de função dscrmnante, f (x) (MELGAI, 2004). Maores detalhes sobre a teora das estratégas apresentadas podem ser encontrados nos trabalhos de Weston et al. (999) e Hsu et al. (2002). Gdudu et al. (2004), avalaram o uso de estratégas multclasses na classfcação de magens da regão de Jnja, Uganda. Os dados de entrada corresponderam às 7 bandas do satélte LADSAT e as classes de saída foram água, vegetação e antropzada. Os testes realzados envolveram as estratégas one-aganst-one (OAO) e one-aganst-all (OAA) em quatro tpos de classfcadores SVM, a saber: lnear, quadrátca, polnomal e gaussana. A estratéga ndcada fo a OAO já que a OAA teve maor propensão de gerar pxels não classfcados ou erroneamente classfcados. Para a SVM com classfcador gaussana, por exemplo, foram 03 pxels classfcados erroneamente para a estratéga OAO e 4645 para a OAA. 2.4 Dstânca de Jeffres-Matusta Uma forma de avalar a classfcação se dá por meo de meddas estatístcas. De acordo com Rchards & Ja (2006), a dstânca de Jeffres-Matusta (JM) entre duas classes e j que apresentem dados com dstrbução normal é defnda por: B j JM = 2*( e ) (6) j Em que JM j representa a dstânca entre as classes e j; e B j é a dstânca de Bhattacharyya que é calculada por: B j = (M 8 M ) T j Σ + Σ 2 j ( M M ) j Σ + Σ Σ Σ j j (7) Sendo M e M j os vetores de méda das classes e j, respectvamente e Σ e Σ j as matrzes de covarânca das classes e j, respectvamente. Quanto maor o valor estmado por B j, maor a separabldade entre classes e j. O valor de JM j entre duas classes poderá varar entre 0 e 2. Valores acma de,8 ndcam que o par de classes obteve boa separabldade. Já valores abaxo de,8 ndcam a possbldade confusão na classfcação entre o par de classes (RICHARDS & JIA, 2006). 2.5 Valdação da exatdão do mapeamento Um mapeamento do uso do terra, apoado em sensoramento remoto, necessta ser realzado com exatdão para que as nformações geradas sejam confáves. Para a avalação da exatdão do mapeamento são usados os coefcentes de concordânca obtdos através de uma matrz de confusão. A matrz de erro ou matrz de confusão é uma matrz quadrada de números que expressam a quantdade de undades amostras, assocada a uma dada categora durante o processo de classfcação efetuado, e à categora real a que pertencem essas undades. (MAGABEIRA, 2003 apud COGALTO 99). A exatdão global (EG) é obtda pela dvsão das somas das entradas que formam a dagonal prncpal da matrz, ou seja, o número de classfcações corretas, pelo número total de amostras utlzadas como mostra a Equação 8 (WATZLAWICK, 2003). EG = r = x 00 (8) sendo: r = número de lnhas da matrz de erro; x = valor da lnha e coluna ; = quantdade total de pontos amostras. A Exatdão Específca (EE) é obtda pela dvsão do número de amostras classfcadas corretamente na classe pelo número total de amostras desta, como apresentada a segur: x EE = 00 (9) n sendo: x = valor na lnha e coluna e n = quantdade total de pontos amostras da classe r. A análse de Kappa, dferentemente da EG, utlza todos os elementos da matrz de confusão para seu cálculo. O coefcente Kappa de concordânca (K) é uma medda da concordânca real (ndcado pelos elementos dagonas da matrz de confusão) menos a concordânca por chance (ndcado pelo produto total da lnha e coluna) (MOREIRA, 2005), conforme segue: r x r (x + + = = r 2 (x+ x + ) = K = (20) Sendo: K = coefcente Kappa de concordânca; = quantdade total de pontos amostras; r = número de lnhas da matrz de erro; x = valor na lnha e coluna ; x + = soma da lnha ; x + = soma da coluna. A Tabela, desenvolvda por Lands & Koch (977), é utlzada como referênca para classfcar mapas resultantes da utlzação de magens de sensoramento remoto. esta, são apresentados níves de desempenho da classfcação para o valor de Kappa obtdo. x ) Revsta Braslera de Cartografa o 62 EDIÇÃO ESPECIAL 2, 200. (ISS ) 390

7 TABELA - QUALIDADE DA CLASSIFICAÇÃO ASSOCIADA AOS VALORES DA ESTATÍSTICA KAPPA. Valor de Kappa Qualdade do mapa temátco <0,00 Péssma 0,00-0,20 Rum 0,20-0,40 Razoável 0,40-0,60 Boa 0,60-0,80 Muto boa 0,80-,00 Excelente FOTE: adaptada de Lands & Koch (977). 3. MATERIAL E MÉTODOS 3. Caracterzação da área de estudo A área de estudo está stuada no muncípo de Iguatu, no Estado do Ceará. Este muncípo localza-se entre os paralelos 6º 7 42,33 S e 6º 33 4,04 S e os merdanos 39º 3 55,64 W e 39º 29 28,52 W. Possu extensão terrtoral de 029 km² e, segundo dados do IBGE (2009), a estmatva da população é de habtantes. Está nserdo em uma regão sem-árda com vegetação típca da Caatnga. O relevo é classfcado como plano, suave ondulado e ondulado (JACOMIE et al., 973). Pela classfcação de Koppen (948), o clma é do tpo BSw'h': quente com chuvas de outono e temperaturas médas superores a 8ºC. Para a realzação do expermento fo feto um recorte de uma área stuada entre os paralelos 6º 9 29,9 S e 6º 32 39,94 S e os merdanos 39º 50,8 W e 39º 24 52,0 W. A área total é de 576 km 2. A Fgura 2 exbe a localzação da área de estudo. 3.2 Abordagem metodológca A área fo extraída de uma cena do satélte LADSAT-5/TM (27/65) referente ao da 20 de agosto de 2008, adqurda por este satélte às 9 horas e cedda pelo Insttuto aconal de Pesqusas Espacas (IPE). Foram consderadas as bandas 2 (0,50-0,60 µm), 3 (0,63-0,69 µm) e 4 (0,76-0,90 µm) que correspondem ao verde, vermelho e nfravermelho próxmo, respectvamente, e gerada, no software EVI 4.3, a composção colorda 432 do espaço RGB. Optou-se por utlzar somente três bandas do satélte por ser esta a quantdade de entrada padrão no software EVI 4.3 que, por sua vez, fo utlzado na classfcação supervsonada. Desta forma, todos os métodos foram testados com a mesma quantdade de bandas. Os pontos referencados em campo por meo do aparelho Leca GPS200 foram utlzados no software EVI 4.3 para reajustar o georreferencamento da magem do satélte LADSAT-5/TM. Para este processo foram coletados pontos conhecdos e faclmente vsualzados na magem, como: cruzamentos de rodovas e paredes de açudes. O fluxograma exbdo na Fgura 3 mostra, esquematcamente, as etapas realzadas no desenvolvmento do expermento. Fg 2 Localzação da área de estudo no Estado do Ceará. Fg 3 Etapas e ordem de execução do expermento. Revsta Braslera de Cartografa o 62 EDIÇÃO ESPECIAL 2, 200. (ISS ) 39

8 3.2. Escolha das classes e processo de amostragem a composção colorda foram seleconadas cnco classes genércas: Classe () Antropzação por Agrcultura (APA): engloba áreas modfcadas para planto por dferentes tpos de culturas, sendo caracterzada na magem por polígonos de lados bem defndos; Classe (2) Água: ros, açudes e lagoas; Classe (3) Outros Tpos de Antropzação (OTA): aglomerados urbanos ou áreas desprovdas de cobertura susceptíves ou em processo de degradação ou erosão; Classe (4) Caatnga Herbácea Arbustva (CHA): vegetação herbácea arbustva (porte baxo a médo) aberta a densa; Classe (5) Caatnga Arbórea Densa (CAD): vegetação arbórea densa, de porte mas elevado. Para o trenamento dos algortmos, realzou-se o processo de amostragem das classes no software EVI 4.3. E, para que esses dados também pudessem ser utlzados nos classfcadores baseados em aprendzado de máquna, os valores de RGB das amostras foram exportados para um formato de arquvo legível no MATLAB 7.0 (*.txt). As amostras coletadas, 2000 pxels por cada classe, foram obtdas na mesma cena, mas fora da área de estudo, de forma a testar a capacdade de generalzação dos classfcadores. Os dados a serem classfcados e o número de classes determnam a quantdade de neurônos na camada de entrada e saída, respectvamente. Desta forma, têm-se três neurônos na camada de entrada e cnco na camada de saída. Quanto à camada escondda, como sugerdo por Egmont et al. (2002), optou-se por utlzar uma rede MLP de únca camada. Assm, os testes realzados objetvaram encontrar o número de neurônos nesta camada que proporconassem melhor desempenho na classfcação da magem testando, para sso, 2, 5 e 8 neurônos. A Fgura 4 exemplfca a arqutetura da rede MLP correspondente ao teste com 2 neurônos na camada ntermedára Análse da separabldade das amostras de trenamento Após o processo de amostragem, analsou-se a resposta espectral nas bandas 2, 3 e 4 de cada classe e a separabldade entre cada par de classe, por meo do índce de Jeffres-Matusta (JM). Para o cálculo, são necessáros os dados de entrada M e M j correspondentes aos vetores de méda das classes e j, respectvamente e C e C j correspondentes as matrzes de covarânca das classes e j. O software EVI 4.3 dspõe de uma ferramenta que realza o cálculo, restando ao usuáro fornecer as amostras de trenamento utlzadas Processo de classfcação Método da Máxma Verossmlhança Fg 4 Arqutetura da MLP com 2 neurônos na camada ntermedára. O crtéro de convergênca da rede fo estabelecdo por um número máxmo de cclos gual a 3000 ou erro fnal de 0,00. A taxa de aprendzagem (η) fo fxada em 0,005 e a função de atvação escolhda fo do tpo tangente hperbólca (Equação 5) a qual lmta os valores de saída de - à. E A magem correspondente à área de estudo fo transformada para o formato de vetor e submetda ao processo de classfcação. O fluxograma apresentado na Fgura 5 lustra as etapas realzadas neste método. A partr das amostras de trenamento prevamente defndas, fo realzada a classfcação supervsonada pelo método estatístco da máxma verossmlhança no software EVI Método Perceptron de Múltplas Camadas (MLP) O método MLP trenado com algortmo backpropagaton e almentação feedfoward, fo mplementado no software MATLAB 7.0, por meo da Toolbox eural etwork (The MathWorks Inc., atck, MA, USA) versão 6.0. Revsta Braslera de Cartografa o 62 EDIÇÃO ESPECIAL 2, 200. (ISS ) 392

9 O fluxograma apresentado na Fgura 6 lustra as etapas realzadas neste método. Fg 5 Fluxograma das atvdades relaconadas ao método MLP Método Máquna de Vetor de Suporte (SVM) Para a mplementação do método SVM no software MATLAB 7.0 fo utlzada a SVM- KMToolbox (SVM and Kernel Methods MATLAB Toolbox) desenvolvda por Canu et al. (2005). Como prncpas referêncas bblográfcas utlzadas no desenvolvmento dessa toolbox têm-se os trabalhos de Vapnk (995) e Osuna et al. (997). Para a classfcação das cnco classes propostas adotou-se a estratéga multclasse oneaganst-one (OAO) tendo como referênca os melhores resultados obtdos nos trabalhos de Gdudu et al. (2004) e Melgan (2004). Os 22 testes foram realzados por meo de combnações do parâmetro de penalzação C nos valores de 0; 50; 00; 500; 000; 300; 400; 500 e 3000 com o parâmetro σ da função gaussana (Equação 8) nos valores de,5;,8; 2,2; 2,0; 2,5; 5 e 0. Os tempos de trenamento e teste foram cronometrados para os métodos baseados em aprendzado de máquna. Vale ressaltar que a contagem do tempo é apenas uma estmatva já que acabam sendo ncluídos os tempos que o Sstema Operaconal usa para que o software MATLAB funcone. Fg 6 Fluxograma das atvdades relaconadas ao método SVM Valdação da exatdão do mapeamento O processo de valdação fo realzado por meo da construção de uma matrz de confusão. Desta forma, fo-se a campo em busca de referencar pontos amostras correspondentes à verdade de campo das classes de saída. o total, foram referencados 2 pontos com aparelho GPS Garmm entre os das 29 e 3 de julho de 2008, período próxmo à data de aqusção da magem pelo satélte. Foram obtdos 0 pontos para a classe água, 4 para CAD, 27 para CHA, 39 para APA e 22 para OTA. Todos estes pontos estão localzados dentro dos lmtes da área de estudo e não concdem com a localzação das amostras de trenamento, pos, apesar destas estarem contdas na mesma cena (27/65), foram seleconadas fora desta área vsando testar a capacdade de generalzação dos classfcadores. O desenho esquemátco exposto na Fgura 7 exemplfca a localzação das amostras de trenamento e de valdação. Revsta Braslera de Cartografa o 62 EDIÇÃO ESPECIAL 2, 200. (ISS ) 393

10 Fg. 8 - Resposta espectral méda das dferentes classes de cobertura da terra das amostras de trenamento. Por meo do gráfco apresentado na Fgura 8 é possível notar que, em geral, as classes possuem respostas espectras dstntas. ota-se anda que, das classes em estudo, as de APA e CAD compõem o par com os valores mas próxmos. A Tabela 2 expõe os valores dos índces de Jeffres-Matushta entre os pares de classes. Fg. 7 Desenho esquemátco da localzação das amostras de trenamento e de valdação. Para a valdação pelo método da Máxma Verossmlhança, os pontos do GPS foram exportados para formato *.shp e sobrepostos à magem classfcada no software ArcGs 9.3. Desta forma, os dados da verdade de campo foram comparados manualmente à classfcação gerada e cada acerto ou erro contablzado na matrz. Já para os métodos baseados em aprendzado de máquna foram obtdos na composção colorda os valores dos pxels correspondentes a cada ponto referencado em campo para as três bandas utlzadas. Esses valores foram dgtados em um arquvo no formato *.txt e submetdos aos algortmos no software MATLAB 7.0 de forma a servrem de dados de teste para estes métodos. A classfcação resultante do processamento fo comparada à verdade de campo e os acertos e erros contablzados na matrz. As matrzes geradas forneceram os dados necessáros para o cálculo dos coefcentes de Exatdão Global, Exatdão Específca e de Kappa através das Equações 4, 5 e 6, respectvamente. 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 4. Análse da separabldade das classes As respostas espectras das amostras de trenamento foram analsadas com o objetvo de avalar a separabldade entre as classes de nteresse e, por conseqüênca, obter um ndcatvo sobre a qualdade da classfcação. A Fgura 8 apresenta a resposta espectral méda das amostras de trenamento das classes água, outros tpos de antropzação (OTA), antropzação por agrcultura (APA), CHA e CAD nas bandas 2, 3 e 4 do satélte LASAT-5. TABELA 2 - ÍDICE DE SEPARABILIDADE ETRE AS CLASSES ESTUDADAS Classes Água OTA APA CHA CAD Água OTA. 2, APA 2,0, CHA,97,98, CAD,99 2,0,89,99 - a Tabela 2, nota-se que os pares de classes água e APA, água e OTA e OTA e CAD apresentaram o valor máxmo deste índce sendo, desta forma, os que possuem maor separabldade. ota-se anda que o menor valor de JM obtdo, de,89, ocorreu para o par de classes APA e CAD, confrmando o que fo concluído na Fgura 8. Todos os pares de classes apresentaram valores do índce de Jeffres-Matusta acma do lmar, o que aponta para uma boa separabldade das classes pelo ponto de vsta da análse espectral. 4.2 Classfcação por meo do método Perceptron de Múltplas Camadas (MLP) a fase de trenamento, a convergênca da rede MLP ocorreu por conta do número máxmo de terações estabelecdo. A Tabela 3 mostra os parâmetros fornecdos à rede neural MLP em cada teste realzado, com os respectvos valores de erro fnal, EG, K e o tempo computaconal necessáro. Revsta Braslera de Cartografa o 62 EDIÇÃO ESPECIAL 2, 200. (ISS ) 394

11 TABELA 3 - RESULTADOS DOS TESTES PELO MÉTODO MLP Teste úmero de Erro fnal Exatdão Global Kappa (K) Tempo (s) neurônos (%) 2 0,008 82,4 0,76 657, ,007 8,25 0,75 875, ,008 70,53 0,6 03,6 Por meo da Tabela 3 é possível observar que a maor capacdade de mapeamento dos padrões pela rede MLP ocorreu no teste, ou seja, para a arqutetura 3-2-5, já que apresentou maores valores de EG e K, 82,4% e 0,76, respectvamente. O desempenho cau com o aumento do número de neurônos, podendo ter ocorrdo um overfftng. ota-se anda que, além dos maores destes índces, o tempo de processamento fo o mas rápdo quando comparado aos dos testes 2 e 3. De acordo com a classfcação proposta por Lands & Koch (977), o mapa temátco gerado é classfcado como muto bom. Gelete & Volatão (2007), assm como no presente estudo, utlzaram a toolbox eural etwork contda no software MATLAB e obtveram resultados satsfatóros com uma rede MLP com neurônos na camada oculta. 4.3 Classfcação por meo do método Máquna de Vetor de Suporte (SVM) A classfcação por meo do método SVM fo testada por meo da varação do fator de penalzação (C) e da largura da função gaussana (σ). Objetvando analsar o comportamento de σ, foram escolhdos para C os valores de 00, 000 e 500 e, para cada um destes, foram realzados testes varando σ entre,5 e 0 (,5;,8; 2,0; 2,2; 2,5; 5 e 0). A Tabela 4 expõe os valores de EG, K e o custo computaconal de cada teste. TABELA 4 - DESEMPEHO DO CLASSIFICADOR SVM COM A VARIAÇÃO DE Σ Teste Fator C σ EG (%) K Tempo (s) 000,8 82,4 0, ,03 0, ,2 8,03 0, ,5 80,35 0, ,4 0, ,5 8,25 0, ,35 0, ,46 0, ,5 80,35 0, ,03 0, ,5 8,25 0, ,57 0, ,57 0, Pela análse desta Tabela nota-se que, para as amostras de trenamento utlzadas, os melhores valores de EG e K ocorrem com σ=2. Anda é possível constatar que, para os três valores de C testados, e para valores de σ superores a 2 os coefcentes de EG e K tendem a decrescer, pos com o aumento da largura da função gaussana pode ocorrer maor confusão na classfcação dos dados. A partr deste resultado, os demas testes foram realzados fxando σ no valor 2 e alterando o fator de penalzação C entre 0 e A Tabela 5 expõe o resultado dos testes com seus respectvos valores de EG, K e o custo computaconal de cada teste com a varação de C. TABELA 5 - DESEMPEHO DO CLASSIFICADOR SVM COM A VARIAÇÃO DO FATOR C Teste Fator C Sgma EG (%) K Tempo (s) ,25 0, ,4 0, ,03 0, ,03 0, ,03 0, ,03 0, ,4 0, ,4 0, ,4 0, ,35 0, ,35 0, ,35 0, Revsta Braslera de Cartografa o 62 EDIÇÃO ESPECIAL 2, 200. (ISS ) 395

12 Pela análse da Tabela 5, nota-se que o valor de K apresentou tendênca de crescmento com C entre 0 e 300. Porém, após estes valores, o coefcente K passou a decrescer. Com valores de C maores do que 000 os coefcentes de EG e K tendem a decrescer, já que a penalzação é menos rígda e a classfcação apresenta maor quantdade de erros. A classfcação realzada pelo método SVM, correspondente ao teste 2, obteve valor de Exatdão Global de 86,03% e coefcente de Kappa gual a 0,77. Segundo Lands & Koch (977), o mapa temátco resultante é rotulado como muto bom. Outro ponto mportante a ser analsado é o custo computaconal envolvdo no processo de classfcação. Para o método SVM, como pode ser observado na Tabela 5, o teste 2 realzou o processo de classfcação em 20,5 segundos. Já para no método MLP, o teste classfcou a magem em 657,5 segundos. Desta forma, pode-se afrmar que o SVM apresentou menor custo computaconal do que o método MLP ratfcando os resultados encontrados por Foody & Mathur (2004). 4.4 Valdação das classfcações As matrzes de confusão, correspondentes ao teste do método MLP e ao teste 2 do método SVM, estão expostas nas Tabelas 6 e 7, respectvamente. A Tabela 8 apresenta a matrz de confusão correspondente ao método da Máxma Verossmlhança. Os números, 2, 3, 4 e 5 representam as classes APA, água, OTA, CHA e CAD, respectvamente. O total de lnhas corresponde à soma dos pontos nas lnhas e o total de colunas à soma dos pontos nas colunas. Classfcação TABELA 6 - MATRIZ DE COFUSÃO PARA O MÉTODO MLP Verdade de Campo Total EE Classes Lnhas (%) , , , , ,7 Total colunas TABELA 7 - MATRIZ DE COFUSÃO PARA O MÉTODO SVM Verdade de Campo Total EE Classes Lnhas (%) ,9 Classfcação , , , ,7 Total colunas Classfcação TABELA 8 - MATRIZ DE COFUSÃO PARA O MÉTODO DA MÁXIMA VEROSSIMILHAÇA Verdade de Campo Total EE Classes Lnhas (%) , , , , ,4 Total colunas Por meo dos dados apresentados na Tabela 8 foram calculados os valores de EG e K para o método da Máxma Verossmlhança. O coefcente de EG permtu constatar que neste método 8,2% dos pxels foram classfcados corretamente, e que o coefcente de K fo 0,75. Assm como nos estudos de Foody & Mathur (2004) e Pal & Mather (2004) é possível observar, por meo dos valores de K, que a SVM obteve desempenho satsfatóro quando comparada aos métodos MLP e da Máxma Verossmlhança. Para melhor avalar o desempenho dos classfcadores em cada classe calculou-se, por meo da Equação 5, o coefcente de Exatdão Específca (EE) para cada método. Os resultados estão sumarzados na Tabela 9. TABELA 9 - EXATIDÃO ESPECÍFICA DAS CLASSES Exatdão Específca (%) Classe Máxma Verossmlhança MLP SVM APA 87,2 84,6 76,9 Água 80,0 70,0 00,0 OTA 72,7 86,4 95,5 CHA 85,2 77,8 74, CAD 7,4 85,7 85,7 Para a classe APA, o maor nível de acuráca fo obtdo no método da Máxma Verossmlhança, com valor de EE de 87,2%. Para as classes água e Revsta Braslera de Cartografa o 62 EDIÇÃO ESPECIAL 2, 200. (ISS ) 396

13 antropzada obteve-se valores de 00 e 95,5%, respectvamente, quando classfcadas pelo método SVM sendo este, portanto, o método mas ndcado para a classfcação destas classes. Já para a classe CHA o maor valor de EE obtdo fo de 85,2% pelo método da Máxma Verossmlhança. E para a classe CAD, obteve-se 85,7% de EE para os métodos SVM e MLP. Os resultados expostos apontam para o bom desempenho dos métodos baseados em aprendzado de máquna segundo os crtéros de Lands & Kock (977). Assm como no trabalho de Su et al. (2007), os resultados obtdos permtem afrmar que estes métodos estão aptos à classfcação do uso e cobertura da terra no boma Caatnga, já que apresentaram resultados equvalentes e até superores ao método da Máxma Verossmlhança. 5. COCLUSÕES As amostras de trenamento apresentaram boa separabldade, o que contrbuu para o desempenho satsfatóro dos classfcadores utlzados. os testes realzados, os classfcadores baseados em aprendzado de máquna apresentaram maor acuráca quando comparados ao classfcador tradconal da Máxma Verossmlhança. Os valores dos coefcentes de Exatdão Global (EG), de Exatdão Específca (EE) e de Kappa (K), obtdos a partr da verdade terrestre, revelam o alto potencal dos métodos baseados em aprendzado de máquna na classfcação do uso e cobertura da terra no boma Caatnga. Em comparação ao método da Máxma Verossmlhança, classfcadores baseados em aprendzado de máquna podem consumr maor tempo computaconal além da necessdade do usuáro despender boa parte do tempo na escolha dos parâmetros do método a ser utlzado, o que pode ser extremamente desgastante. Assm, caso o tempo seja um fator lmtante, pode-se utlzar o método da Máxma Verossmlhança. AGRADECIMETOS Às nsttuções que apoaram esta pesqusa: Unversdade Federal do Ceará (UFC), Insttuto aconal de Pesqusas Espacas (IPE) e Conselho aconal de Desenvolvmento Centífco e Tecnológco (CPq) pelo apoo fnancamento desta. Ao Dr. Rakotomamonjy por dsponblzar o pacote de software SVM-KMToolbox para este estudo. Aos Engenheros Agrônomos Clêno Jaro, Alexandre Gomes Costa e Amaury pela colaboração na exaustva coleta dos pontos no campo. REFERECIAS BIBLIOGRÁFICAS ADRADE, L. A.; PEREIRA, I. M. P.; LEITE, U. T.; BARBOSA, M. R. V. Análse da cobertura de duas ftofsonomas de Caatnga, com dferentes hstórcos de uso, no muncípo de São João do Carr, Estado da Paraíba. Cerne, Lavras, v., n. 3, p , ASSAD, E. D.; SAO, E. E. Sstema de nformações geográfcas: aplcações na agrcultura. 2. ed. Brasíla: EMBRAPA-SPI/EMBRAPA-CPAC, 998. BOSER, B.; GUYO, I; VAPIK, V.. A tranng algorthm for optmal margn classfers. Annual Workshop on Computatonal Learnng Theory, 5., 992, Pttsburgh. Proccedngs... SanMateo, CA: Morgan Kayfmann, 992. p Dsponível em: < Acesso em: 5 dez BUCEE, L. C.; RODRIGUES, L. H. A. Utlzação de redes neuras artfcas para avalação de produtvdade do solo, vsando classfcação de terras para rrgação. Revsta Braslera de Engenhara Agrícola e Ambental, v.8, n.2/3, p , mao/dez CAU, S.; GRADVALET, Y.; GUIGUE, V.; RAKOTOMAMOJY, A. SVM and Kernel Methods MATLAB Toolbox. Percepton Systèmes et Informaton, ISA de Rouen, Rouen, France, CARVALHO, L. M. T; CLEVERES, J. G. P. W. ; SKIDMORE, A. K.; JOG, S. M. J. Selecton of magery data and classfers for mappng Brazlan semdecduous Atlantc forests. Internatonal Journal of Appled Earth Observaton and Geonformaton, v. 5, n. 5, p , CHAPELLE, O.; HAFFER, P.; VAPIK, V.. Support Vector Machnes for Hstogram-Based Image Classfcaton. IEEE Transactons On eural etworks, v. 0, n. 5, p , 999. CORTES, C.; VAPIK, V. Support vector networks. Machne Learnng. v. 20, n. 3, p , set. 995 COVER, T. M. Geometrcal and statstcal propertes of systems of lnear nequaltes wth applcatons n pattern recognton. IEEE Transactons on Electronc Computers, v. 25, n. 3, p , jun EGMOT, M. P.; RIDDER, D. de; HADELS, H. Image processng wth neural networks a revew. Pattern Recognton, v. 35, n. 0, p , ERBERT, M. O Uso da Análse Dscrmnante Regularzada (RDA) no Reconhecmento de Padrões em Imagens Dgtas Hperespectral de Sensoramento Remoto f. Dssertação (Mestrado em Sensoramento Remoto) - Unversdade Federal do Ro Grande do Sul, Porto Alegre, 200. FOODY, G. M.; MATHUR, A. A Relatve Evaluaton of Multclass Image Classfcaton by Support Vector Revsta Braslera de Cartografa o 62 EDIÇÃO ESPECIAL 2, 200. (ISS ) 397

14 Machnes. IEEE Transactons on Geoscence And Remote Sensng, v. 42, n.6, p , GELETE, C.; VOLATÃO, C. F. de S. Análse do potencal de classfcação do uso e cobertura do solo por meo de rede neural. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE SESORIAMETO REMOTO, 3., Floranópols. Anas... Floranópols: IPE, p CD-ROM, On-lne. ISB Dsponível em: < >. Acesso em: 3 out GIGADET, X.; CUADRA, M. B.; POITET, A.; CAMMOU, L.; CALOZ, R.; THIRA, J. Regonbased satellte mage classfcaton: method and valdaton. Image Processng, v. 3, n. 4, p , Set HAYKI, S. eural erworks: A Comprehensve Foudaton. 2. ed. ew Jersey, Prentce Hall, p. HSU, C. W.; LI, C. J. A Comparson of Methods for Multclass Support Vector Machnes. IEEE Transactons On eural etworks, v. 3, n. 2, p , mar IBGE Estmatvas populaconas para os muncípos brasleros em Ro de Janero: Insttuto Braslero de Geografa e Estatístca (IBGE). Dsponível em:< matva2009/pop2009_dou.pdf>. Acesso em 0 de abrl IWAI, O. K. Mapeamento do uso do solo urbano no muncípo de São Bernardo do Campo, através de magens de satéltes f. Dssertação (Mestrado em Engenhara de Transportes) Escola Poltécnca da Unversdade de São Paulo. São Paulo, JACOMIE, P. K. T.; ALMEIDA, J. C.; MEDEIROS, L. A. R. Levantamento exploratóro-reconhecmento de solos do estado do Ceará. Recfe, Mnstéro da Agrcultura/ Superntendênca do Desenvolvmento do ordeste, 973, v.. 30p. (Boletm técnco, 28; Sére Pedologa, 6). LADIS, J. R.; KOCH, G. C. The measurement of observer agreement for categorcal data. Bometrcs, v. 33, n., p , 977. LEDUC, R.; GRAÇA, P.M.L. de A.; PEIXOTO, J.M.A. Classfcação da cobertura do solo da Reserva Extratvsta do Baxo Juruá/AM.. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE SESORIAMETO REMOTO, 2007, 3., Floranópols. Anas... Floranópols: IPE, p CD-ROM, On-lne. ISB Dsponível em: < Acesso em: 3 mar LI, W. C. A herarchcal multple vew approach to three-dmensonal object recognton. IEEE Transactons On eural etworks, v. 2, n., p , jan. 99. MAGABEIRA, J. A. de. C., AZEVEDO, E. C. de, LAMPARELLI, R. A. C. Avalação do levantamento do uso das terras por magens de satélte de alta e méda resolução espacal. Campnas: Embrapa Montoramento por Satélte, p, (Comuncado Técnco, ). Dsponível em:< Acesso em: 5 jan MELGAI, F. Classfcaton of Hyperspectral Remote Sensng Images Wth Support Vector Machnes. IEEE Transactons on geoscence and remote sensng, v. 42, n. 8, p , ago MITCHELL, T. Machne Learnng. ew York, McGraw Hll, p. MOREIRA, M. A. Fundamentos do sensoramento remoto e metodologas de aplcação. 3. ed. Vçosa, UFV, p. OVO, E. M. L. M. Sensoramento Remoto, Prncípos e Aplcações; 2. ed. São Paulo: Edgrad Blucher Ltda., p. OSUA, E.; FREUD, R.; GIROS, F. Support vector machnes: Tranng and applcatons. Massachusetts, M.I.T Artfcal Intellgence Laboratory, p. PAL, M.; MATHER, P. M. Assessment of the effectveness of support vector machnes for hyperspectral data. Future Generaton Computer Systems, v. 20, n. 7, p , QUEIROZ, R. B.; SEVERIO, P. A. R.; RODRIGUES, A. G.; GÓMEZ, A. T. U. Redes euras: Um comparatvo com Máxma Verossmlhança Gaussana na Classfcação de Imagens CBERS. In: WORKSHOP DE TECOLOGIA DA IFORMAÇÃO APLICADA AO MEIO AMBIETE, 2., 2004, Itajaí. Anas... Unversdade Vale do Itajaí: UVI, p CD-ROM, On-lne. ISB Dsponível em: < orkshop_ambente/intelg%eanca_artfcal/t7000 5_3.pdf>. Acesso em: 05 nov Revsta Braslera de Cartografa o 62 EDIÇÃO ESPECIAL 2, 200. (ISS ) 398

15 RICHARDS, J.A. JIA, X. Remote sensng dgtal mage analyss: An ntroducton. 4 ed. ew York, Sprnger, p. SMOLA, A. J.; BARLETT, P.; SCHÖLKOPF, B.; SCHUURMAS, D. Advances n Large Margn Classfers. Cambrdge: MIT Press, p. SU, L.; MARK, J. C.; RAGO, A.; MARTOCHIK, J. V.; PETERS, D. P. C. Support vector machnes for recognton of sem-ard vegetaton types usng MISR mult-angle magery. Remote Sensng of Envroment, v. 07, n. p , VAPIK, V.. The ature of Statstcal Learnng Theory. ew York, Sprnger-Verlag, p. WATZLAWICK, L. F.; KIRCHER, F. F.; MADRUGA, P. R de A. Avalacão de classfcação dgtal em magens de vídeo multespectral utlzando matrz confusão. Revsta de Cêncas Exatas e aturas, Guarapuava-PR, v. 5, n., p , jul./dez WESTO, J.; WATKIS, C. Mult-Class Support Vector Machnes. Mao, 998. Comuncado técnco. WISCHMEIER, W. H. & D. D. SMITH. Predctng ranfall eroson losses: a gude to consevaton plannng. Washngton, D.C, Unted States Department of Agrculture, p. (Agrculture handbook, 537) Revsta Braslera de Cartografa o 62 EDIÇÃO ESPECIAL 2, 200. (ISS ) 399

2 Máquinas de Vetor Suporte 2.1. Introdução

2 Máquinas de Vetor Suporte 2.1. Introdução Máqunas de Vetor Suporte.. Introdução Os fundamentos das Máqunas de Vetor Suporte (SVM) foram desenvolvdos por Vapnk e colaboradores [], [3], [4]. A formulação por ele apresentada se basea no prncípo de

Leia mais

Introdução e Organização de Dados Estatísticos

Introdução e Organização de Dados Estatísticos II INTRODUÇÃO E ORGANIZAÇÃO DE DADOS ESTATÍSTICOS 2.1 Defnção de Estatístca Uma coleção de métodos para planejar expermentos, obter dados e organzá-los, resum-los, analsá-los, nterpretá-los e deles extrar

Leia mais

CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS - UnilesteMG

CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS - UnilesteMG 1 CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS - UnlesteMG Dscplna: Introdução à Intelgênca Artfcal Professor: Luz Carlos Fgueredo GUIA DE LABORATÓRIO LF. 01 Assunto: Lógca Fuzzy Objetvo: Apresentar o

Leia mais

Regressão e Correlação Linear

Regressão e Correlação Linear Probabldade e Estatístca I Antono Roque Aula 5 Regressão e Correlação Lnear Até o momento, vmos técncas estatístcas em que se estuda uma varável de cada vez, estabelecendo-se sua dstrbução de freqüêncas,

Leia mais

TEORIA DE ERROS * ERRO é a diferença entre um valor obtido ao se medir uma grandeza e o valor real ou correto da mesma.

TEORIA DE ERROS * ERRO é a diferença entre um valor obtido ao se medir uma grandeza e o valor real ou correto da mesma. UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE FÍSICA AV. FERNANDO FERRARI, 514 - GOIABEIRAS 29075-910 VITÓRIA - ES PROF. ANDERSON COSER GAUDIO FONE: 4009.7820 FAX: 4009.2823

Leia mais

7. Resolução Numérica de Equações Diferenciais Ordinárias

7. Resolução Numérica de Equações Diferenciais Ordinárias 7. Resolução Numérca de Equações Dferencas Ordnáras Fenômenos físcos em dversas áreas, tas como: mecânca dos fludos, fluo de calor, vbrações, crcutos elétrcos, reações químcas, dentre váras outras, podem

Leia mais

Sistemas Robóticos. Sumário. Introdução. Introdução. Navegação. Introdução Onde estou? Para onde vou? Como vou lá chegar?

Sistemas Robóticos. Sumário. Introdução. Introdução. Navegação. Introdução Onde estou? Para onde vou? Como vou lá chegar? Sumáro Sstemas Robótcos Navegação Introdução Onde estou? Para onde vou? Como vou lá chegar? Carlos Carreto Curso de Engenhara Informátca Ano lectvo 2003/2004 Escola Superor de Tecnologa e Gestão da Guarda

Leia mais

Cálculo do Conceito ENADE

Cálculo do Conceito ENADE Insttuto aconal de Estudos e Pesqusas Educaconas Aníso Texera IEP Mnstéro da Educação ME álculo do onceto EADE Para descrever o cálculo do onceto Enade, prmeramente é mportante defnr a undade de observação

Leia mais

Objetivos da aula. Essa aula objetiva fornecer algumas ferramentas descritivas úteis para

Objetivos da aula. Essa aula objetiva fornecer algumas ferramentas descritivas úteis para Objetvos da aula Essa aula objetva fornecer algumas ferramentas descrtvas útes para escolha de uma forma funconal adequada. Por exemplo, qual sera a forma funconal adequada para estudar a relação entre

Leia mais

Software para Furação e Rebitagem de Fuselagem de Aeronaves

Software para Furação e Rebitagem de Fuselagem de Aeronaves Anas do 14 O Encontro de Incação Centífca e Pós-Graduação do ITA XIV ENCITA / 2008 Insttuto Tecnológco de Aeronáutca São José dos Campos SP Brasl Outubro 20 a 23 2008. Software para Furação e Rebtagem

Leia mais

Controle de qualidade de produto cartográfico aplicado a imagem de alta resolução

Controle de qualidade de produto cartográfico aplicado a imagem de alta resolução Controle de qualdade de produto cartográfco aplcado a magem de alta resolução Nathála de Alcântara Rodrgues Alves¹ Mara Emanuella Frmno Barbosa¹ Sydney de Olvera Das¹ ¹ Insttuto Federal de Educação Cênca

Leia mais

Variabilidade Espacial do Teor de Água de um Argissolo sob Plantio Convencional de Feijão Irrigado

Variabilidade Espacial do Teor de Água de um Argissolo sob Plantio Convencional de Feijão Irrigado Varabldade Espacal do Teor de Água de um Argssolo sob Planto Convenconal de Fejão Irrgado Elder Sânzo Aguar Cerquera 1 Nerlson Terra Santos 2 Cásso Pnho dos Res 3 1 Introdução O uso da água na rrgação

Leia mais

UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DE TAGUCHI NA REDUÇÃO DOS CUSTOS DE PROJETOS. Uma equação simplificada para se determinar o lucro de uma empresa é:

UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DE TAGUCHI NA REDUÇÃO DOS CUSTOS DE PROJETOS. Uma equação simplificada para se determinar o lucro de uma empresa é: UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DE TAGUCHI A REDUÇÃO DOS CUSTOS DE PROJETOS Ademr José Petenate Departamento de Estatístca - Mestrado em Qualdade Unversdade Estadual de Campnas Brasl 1. Introdução Qualdade é hoje

Leia mais

Metodologia IHFA - Índice de Hedge Funds ANBIMA

Metodologia IHFA - Índice de Hedge Funds ANBIMA Metodologa IHFA - Índce de Hedge Funds ANBIMA Versão Abrl 2011 Metodologa IHFA Índce de Hedge Funds ANBIMA 1. O Que é o IHFA Índce de Hedge Funds ANBIMA? O IHFA é um índce representatvo da ndústra de hedge

Leia mais

NOTA II TABELAS E GRÁFICOS

NOTA II TABELAS E GRÁFICOS Depto de Físca/UFMG Laboratóro de Fundamentos de Físca NOTA II TABELAS E GRÁFICOS II.1 - TABELAS A manera mas adequada na apresentação de uma sére de meddas de um certo epermento é através de tabelas.

Leia mais

Estimativa da fração da vegetação a partir de dados AVHRR/NOAA

Estimativa da fração da vegetação a partir de dados AVHRR/NOAA Estmatva da fração da vegetação a partr de dados AVHRR/NOAA Fabane Regna Cunha Dantas 1, Céla Campos Braga, Soetâna Santos de Olvera 1, Tacana Lma Araújo 1 1 Doutoranda em Meteorologa pela Unversdade Federal

Leia mais

O migrante de retorno na Região Norte do Brasil: Uma aplicação de Regressão Logística Multinomial

O migrante de retorno na Região Norte do Brasil: Uma aplicação de Regressão Logística Multinomial O mgrante de retorno na Regão Norte do Brasl: Uma aplcação de Regressão Logístca Multnomal 1. Introdução Olavo da Gama Santos 1 Marnalva Cardoso Macel 2 Obede Rodrgues Cardoso 3 Por mgrante de retorno,

Leia mais

5.1 Seleção dos melhores regressores univariados (modelo de Índice de Difusão univariado)

5.1 Seleção dos melhores regressores univariados (modelo de Índice de Difusão univariado) 5 Aplcação Neste capítulo será apresentada a parte empírca do estudo no qual serão avalados os prncpas regressores, um Modelo de Índce de Dfusão com o resultado dos melhores regressores (aqu chamado de

Leia mais

Lista de Exercícios de Recuperação do 2 Bimestre. Lista de exercícios de Recuperação de Matemática 3º E.M.

Lista de Exercícios de Recuperação do 2 Bimestre. Lista de exercícios de Recuperação de Matemática 3º E.M. Lsta de Exercícos de Recuperação do Bmestre Instruções geras: Resolver os exercícos à caneta e em folha de papel almaço ou monobloco (folha de fcháro). Copar os enuncados das questões. Entregar a lsta

Leia mais

Fast Multiresolution Image Querying

Fast Multiresolution Image Querying Fast Multresoluton Image Queryng Baseado no artgo proposto por: Charles E. Jacobs Adan Fnkelsten Davd H. Salesn Propõe um método para busca em um banco de dados de magem utlzando uma magem de consulta

Leia mais

Influência dos Procedimentos de Ensaios e Tratamento de Dados em Análise Probabilística de Estrutura de Contenção

Influência dos Procedimentos de Ensaios e Tratamento de Dados em Análise Probabilística de Estrutura de Contenção Influênca dos Procedmentos de Ensaos e Tratamento de Dados em Análse Probablístca de Estrutura de Contenção Mara Fatma Mranda UENF, Campos dos Goytacazes, RJ, Brasl. Paulo César de Almeda Maa UENF, Campos

Leia mais

Estimativa da Incerteza de Medição da Viscosidade Cinemática pelo Método Manual em Biodiesel

Estimativa da Incerteza de Medição da Viscosidade Cinemática pelo Método Manual em Biodiesel Estmatva da Incerteza de Medção da Vscosdade Cnemátca pelo Método Manual em Bodesel Roberta Quntno Frnhan Chmn 1, Gesamanda Pedrn Brandão 2, Eustáquo Vncus Rbero de Castro 3 1 LabPetro-DQUI-UFES, Vtóra-ES,

Leia mais

Controlo Metrológico de Contadores de Gás

Controlo Metrológico de Contadores de Gás Controlo Metrológco de Contadores de Gás José Mendonça Das (jad@fct.unl.pt), Zulema Lopes Perera (zlp@fct.unl.pt) Departamento de Engenhara Mecânca e Industral, Faculdade de Cêncas e Tecnologa da Unversdade

Leia mais

Modelos estatísticos para previsão de partidas de futebol

Modelos estatísticos para previsão de partidas de futebol Modelos estatístcos para prevsão de partdas de futebol Dan Gamerman Insttuto de Matemátca, UFRJ dan@m.ufrj.br X Semana da Matemátca e II Semana da Estatístca da UFOP Ouro Preto, MG 03/11/2010 Algumas perguntas

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA - UNEB DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA COLEGIADO DO CURSO DE DESENHO INDUSTRIAL CAMPUS I - SALVADOR

UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA - UNEB DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA COLEGIADO DO CURSO DE DESENHO INDUSTRIAL CAMPUS I - SALVADOR Matéra / Dscplna: Introdução à Informátca Sstema de Numeração Defnção Um sstema de numeração pode ser defndo como o conjunto dos dígtos utlzados para representar quantdades e as regras que defnem a forma

Leia mais

MAPEAMENTO DA VARIABILIDADE ESPACIAL

MAPEAMENTO DA VARIABILIDADE ESPACIAL IT 90 Prncípos em Agrcultura de Precsão IT Departamento de Engenhara ÁREA DE MECANIZAÇÃO AGRÍCOLA MAPEAMENTO DA VARIABILIDADE ESPACIAL Carlos Alberto Alves Varella Para o mapeamento da varabldade espacal

Leia mais

Sempre que surgir uma dúvida quanto à utilização de um instrumento ou componente, o aluno deverá consultar o professor para esclarecimentos.

Sempre que surgir uma dúvida quanto à utilização de um instrumento ou componente, o aluno deverá consultar o professor para esclarecimentos. Insttuto de Físca de São Carlos Laboratóro de Eletrcdade e Magnetsmo: Transferênca de Potênca em Crcutos de Transferênca de Potênca em Crcutos de Nesse prátca, estudaremos a potênca dsspada numa resstênca

Leia mais

Geração de poses de faces utilizando Active Appearance Model Tupã Negreiros 1, Marcos R. P. Barretto 2, Jun Okamoto 3

Geração de poses de faces utilizando Active Appearance Model Tupã Negreiros 1, Marcos R. P. Barretto 2, Jun Okamoto 3 Geração de poses de faces utlzando Actve Appearance Model Tupã Negreros 1, Marcos R. P. Barretto 2, Jun Okamoto 3 1, 2, 3 Escola Poltécnca da Unversdade de São Paulo (POLI/USP) Caxa Postal 61548 CEP 05508-900

Leia mais

REGRESSÃO LOGÍSTICA. Seja Y uma variável aleatória dummy definida como:

REGRESSÃO LOGÍSTICA. Seja Y uma variável aleatória dummy definida como: REGRESSÃO LOGÍSTCA. ntrodução Defnmos varáves categórcas como aquelas varáves que podem ser mensurados usando apenas um número lmtado de valores ou categoras. Esta defnção dstngue varáves categórcas de

Leia mais

SUCESU 2005 Tecnologias Inteligência Artificial O estado da arte em métodos para reconhecimento de padrões: Support Vector Machine

SUCESU 2005 Tecnologias Inteligência Artificial O estado da arte em métodos para reconhecimento de padrões: Support Vector Machine SUCESU 005 ecnologas Intelgênca Artfcal O estado da arte em métodos para reconhecmento de padrões: Support Vector Machne Bernardo enna Resende de Carvalho bpenna@gmal.com Resumo A área de reconhecmento

Leia mais

3 Algoritmos propostos

3 Algoritmos propostos Algortmos propostos 3 Algortmos propostos Nesse trabalho foram desenvolvdos dos algortmos que permtem classfcar documentos em categoras de forma automátca, com trenamento feto por usuáros Tas algortmos

Leia mais

Distribuição de Massa Molar

Distribuição de Massa Molar Químca de Polímeros Prof a. Dr a. Carla Dalmoln carla.dalmoln@udesc.br Dstrbução de Massa Molar Materas Polmércos Polímero = 1 macromolécula com undades químcas repetdas ou Materal composto por númeras

Leia mais

REGULAMENTO GERAL (Modalidades 1, 2, 3 e 4)

REGULAMENTO GERAL (Modalidades 1, 2, 3 e 4) REGULAMENTO GERAL (Modaldades 1, 2, 3 e 4) 1. PARTICIPAÇÃO 1.1 Podem concorrer ao 11º Prêmo FIEB de Desempenho Socoambental da Indústra Baana empresas do setor ndustral nas categoras MICRO E PEQUENO, MÉDIO

Leia mais

2. MATERIAIS E MÉTODOS

2. MATERIAIS E MÉTODOS AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DOS MODELOS DO IPCC-AR4 NO NORDESTE SETENTRIONAL DO BRASIL QUANTO À VARIABILIDADE PLURIANUAL DA PRECIPITAÇÃO NO SÉCULO XX RESUMO--- Os modelos globas do Intergovernmental Panel

Leia mais

O Método de Redes Neurais com Função de Ativação de Base Radial para Classificação em Data Mining

O Método de Redes Neurais com Função de Ativação de Base Radial para Classificação em Data Mining O Método de Redes Neuras com Função de Atvação de Base Radal para Classfcação em Data Mnng Ana Paula Scott 1, Mersandra Côrtes de Matos 2, Prscyla Walesa T. A. Smões 2 1 Acadêmco do Curso de Cênca da Computação

Leia mais

Sinais Luminosos 2- CONCEITOS BÁSICOS PARA DIMENSIONAMENTO DE SINAIS LUMINOSOS.

Sinais Luminosos 2- CONCEITOS BÁSICOS PARA DIMENSIONAMENTO DE SINAIS LUMINOSOS. Snas Lumnosos 1-Os prmeros snas lumnosos Os snas lumnosos em cruzamentos surgem pela prmera vez em Londres (Westmnster), no ano de 1868, com um comando manual e com os semáforos a funconarem a gás. Só

Leia mais

1 Princípios da entropia e da energia

1 Princípios da entropia e da energia 1 Prncípos da entropa e da energa Das dscussões anterores vmos como o conceto de entropa fo dervado do conceto de temperatura. E esta últma uma conseqüênca da le zero da termodnâmca. Dentro da nossa descrção

Leia mais

Apostila de Estatística Curso de Matemática. Volume II 2008. Probabilidades, Distribuição Binomial, Distribuição Normal. Prof. Dr. Celso Eduardo Tuna

Apostila de Estatística Curso de Matemática. Volume II 2008. Probabilidades, Distribuição Binomial, Distribuição Normal. Prof. Dr. Celso Eduardo Tuna Apostla de Estatístca Curso de Matemátca Volume II 008 Probabldades, Dstrbução Bnomal, Dstrbução Normal. Prof. Dr. Celso Eduardo Tuna 1 Capítulo 8 - Probabldade 8.1 Conceto Intutvamente pode-se defnr probabldade

Leia mais

Escolha do Consumidor sob condições de Risco e de Incerteza

Escolha do Consumidor sob condições de Risco e de Incerteza 9/04/06 Escolha do Consumdor sob condções de Rsco e de Incerteza (Capítulo 7 Snyder/Ncholson e Capítulo Varan) Turma do Prof. Déco Kadota Dstnção entre Rsco e Incerteza Na lteratura econômca, a prmera

Leia mais

Atribuição Automática de Propagandas a Páginas da Web

Atribuição Automática de Propagandas a Páginas da Web Atrbução Automátca de Propagandas a Págnas da Web Aníso Mendes Lacerda Lara Crstna Rodrgues Coelho Resumo O problema da propaganda dreconada baseada em conteúdo (PDC) consttu-se em atrbur propagandas a

Leia mais

SOFTWARE PARA CÁLCULO DO ÍNDICE DE SEVERIDADE DE SECA DE PALMER

SOFTWARE PARA CÁLCULO DO ÍNDICE DE SEVERIDADE DE SECA DE PALMER SOFTWARE PARA CÁLCULO DO ÍNDICE DE SEVERIDADE DE SECA DE PALMER Rodrgo Cézar Lmera 1, Pedro Vera de Azevedo 2, Wagner de Aragão Bezerra 3, Josefa Morgana Vturno de Almeda 3 RESUMO: A modelagem consttu-se

Leia mais

Capítulo 1. O plano complexo. 1.1. Introdução. Os números complexos começaram por ser introduzidos para dar sentido à 2

Capítulo 1. O plano complexo. 1.1. Introdução. Os números complexos começaram por ser introduzidos para dar sentido à 2 Capítulo O plano compleo Introdução Os números compleos começaram por ser ntrodudos para dar sentdo à resolução de equações polnomas do tpo Como os quadrados de números reas são sempre maores ou guas a

Leia mais

SOM Hierárquico Aplicado à Compressão de Imagens

SOM Hierárquico Aplicado à Compressão de Imagens Proceedngs of the V Brazlan Conference on Neural Networks - V Congresso Braslero de Redes Neuras pp. 511 516, Aprl 2 5, 2001 - Ro de Janero - RJ - Brazl SOM Herárquco Aplcado à Compressão de Imagens José

Leia mais

PROJEÇÕES POPULACIONAIS PARA OS MUNICÍPIOS E DISTRITOS DO CEARÁ

PROJEÇÕES POPULACIONAIS PARA OS MUNICÍPIOS E DISTRITOS DO CEARÁ GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E GESTÃO - SEPLAG INSTITUTO DE PESQUISA E ESTRATÉGIA ECONÔMICA DO CEARÁ - IPECE NOTA TÉCNICA Nº 29 PROJEÇÕES POPULACIONAIS PARA OS MUNICÍPIOS E DISTRITOS

Leia mais

Introdução à Análise de Dados nas medidas de grandezas físicas

Introdução à Análise de Dados nas medidas de grandezas físicas Introdução à Análse de Dados nas meddas de grandezas físcas www.chem.wts.ac.za/chem0/ http://uregna.ca/~peresnep/ www.ph.ed.ac.uk/~td/p3lab/analss/ otas baseadas nos apontamentos Análse de Dados do Prof.

Leia mais

MODELAGEM MATEMÁTICA DO PROCESSO DE EVAPORAÇÃO MULTI-EFEITO NA INDÚSTRIA DE PAPEL E CELULOSE

MODELAGEM MATEMÁTICA DO PROCESSO DE EVAPORAÇÃO MULTI-EFEITO NA INDÚSTRIA DE PAPEL E CELULOSE MODELAGEM MATEMÁTICA DO PROCESSO DE EVAPORAÇÃO MULTI-EFEITO NA INDÚSTRIA DE PAPEL E CELULOSE R. L. S. CANEVESI 1, C. L. DIEL 2, K. A. SANTOS 1, C. E. BORBA 1, F. PALÚ 1, E. A. DA SILVA 1 1 Unversdade Estadual

Leia mais

Estimativa dos fluxos turbulentos de calor sensível, calor latente e CO 2, sobre cana-de-açúcar, pelo método do coespectro.

Estimativa dos fluxos turbulentos de calor sensível, calor latente e CO 2, sobre cana-de-açúcar, pelo método do coespectro. Estmatva dos fluxos turbulentos de calor sensível, calor latente e CO 2, sobre cana-de-açúcar, pelo método do coespectro. O. L. L. Moraes 1, H. R. da Rocha 2, M. A. Faus da Slva Das 2, O Cabral 3 1 Departamento

Leia mais

Rastreando Algoritmos

Rastreando Algoritmos Rastreando lgortmos José ugusto aranauskas epartamento de Físca e Matemátca FFCLRP-USP Sala loco P Fone () - Uma vez desenvolvdo um algortmo, como saber se ele faz o que se supõe que faça? esta aula veremos

Leia mais

Universidade Federal do Paraná Departamento de Informática. Reconhecimento de Padrões. Classificadores Lineares. Luiz Eduardo S. Oliveira, Ph.D.

Universidade Federal do Paraná Departamento de Informática. Reconhecimento de Padrões. Classificadores Lineares. Luiz Eduardo S. Oliveira, Ph.D. Unversdade Federal do Paraná Departamento de Informátca Reconhecmento de Padrões Classfcadores Lneares Luz Eduardo S. Olvera, Ph.D. http://lesolvera.net Objetvos Introduzr os o conceto de classfcação lnear.

Leia mais

PREVISÃO DE PARTIDAS DE FUTEBOL USANDO MODELOS DINÂMICOS

PREVISÃO DE PARTIDAS DE FUTEBOL USANDO MODELOS DINÂMICOS PREVISÃO DE PRTIDS DE FUTEBOL USNDO MODELOS DINÂMICOS Oswaldo Gomes de Souza Junor Insttuto de Matemátca Unversdade Federal do Ro de Janero junor@dme.ufrj.br Dan Gamerman Insttuto de Matemátca Unversdade

Leia mais

Análise Fatorial F 1 F 2

Análise Fatorial F 1 F 2 Análse Fatoral Análse Fatoral: A Análse Fatoral tem como prncpal objetvo descrever um conjunto de varáves orgnas através da cração de um número menor de varáves (fatores). Os fatores são varáves hpotétcas

Leia mais

www.obconcursos.com.br/portal/v1/carreirafiscal

www.obconcursos.com.br/portal/v1/carreirafiscal www.obconcursos.com.br/portal/v1/carrerafscal Moda Exercíco: Determne o valor modal em cada um dos conjuntos de dados a segur: X: { 3, 4,, 8, 8, 8, 9, 10, 11, 1, 13 } Mo 8 Y: { 10, 11, 11, 13, 13, 13,

Leia mais

Controle Estatístico de Qualidade. Capítulo 8 (montgomery)

Controle Estatístico de Qualidade. Capítulo 8 (montgomery) Controle Estatístco de Qualdade Capítulo 8 (montgomery) Gráfco CUSUM e da Méda Móvel Exponencalmente Ponderada Introdução Cartas de Controle Shewhart Usa apenas a nformação contda no últmo ponto plotado

Leia mais

Suporte Básico para Sistemas de Tempo Real

Suporte Básico para Sistemas de Tempo Real Suporte Básco para Sstemas de Tempo Real Escalonamento e Comuncação Sldes elaborados por George Lma, com atualzações realzadas por Ramundo Macêdo Suporte Básco para Sstemas de Tempo-Real Escalonamento

Leia mais

Termodinâmica e Termoquímica

Termodinâmica e Termoquímica Termodnâmca e Termoquímca Introdução A cênca que trata da energa e suas transformações é conhecda como termodnâmca. A termodnâmca fo a mola mestra para a revolução ndustral, portanto o estudo e compreensão

Leia mais

Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Cálculo do Conceito Preliminar de Cursos de Graduação

Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Cálculo do Conceito Preliminar de Cursos de Graduação Mnstéro da Educação Insttuto Naconal de Estudos e Pesqusas Educaconas Aníso Texera Cálculo do Conceto Prelmnar de Cursos de Graduação Nota Técnca Nesta nota técnca são descrtos os procedmentos utlzados

Leia mais

Adriana da Costa F. Chaves

Adriana da Costa F. Chaves Máquna de Vetor Suporte (SVM) para Regressão Adrana da Costa F. Chaves Conteúdo da apresentação Introdução Regressão Regressão Lnear Regressão não Lnear Conclusão 2 1 Introdução Sejam {(x,y )}, =1,...,,

Leia mais

Avaliação da Tendência de Precipitação Pluviométrica Anual no Estado de Sergipe. Evaluation of the Annual Rainfall Trend in the State of Sergipe

Avaliação da Tendência de Precipitação Pluviométrica Anual no Estado de Sergipe. Evaluation of the Annual Rainfall Trend in the State of Sergipe Avalação da Tendênca de Precptação Pluvométrca Anual no Estado de Sergpe Dandara de Olvera Félx, Inaá Francsco de Sousa 2, Pablo Jónata Santana da Slva Nascmento, Davd Noguera dos Santos 3 Graduandos em

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 32/2014/CONEPE. O CONSELHO DO ENSINO, DA PESQUISA E DA EXTENSÃO da Universidade Federal de Sergipe, no uso de suas atribuições legais,

RESOLUÇÃO Nº 32/2014/CONEPE. O CONSELHO DO ENSINO, DA PESQUISA E DA EXTENSÃO da Universidade Federal de Sergipe, no uso de suas atribuições legais, SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CONSELHO DO ENSINO, DA PESQUISA E DA EXTENSÃO RESOLUÇÃO Nº 32/2014/CONEPE Aprova as Normas Geras do Processo Seletvo para

Leia mais

As tabelas resumem as informações obtidas da amostra ou da população. Essas tabelas podem ser construídas sem ou com perda de informações.

As tabelas resumem as informações obtidas da amostra ou da população. Essas tabelas podem ser construídas sem ou com perda de informações. 1. TABELA DE DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIA As tabelas resumem as normações obtdas da amostra ou da população. Essas tabelas podem ser construídas sem ou com perda de normações. As tabelas sem perda de normação

Leia mais

ANÁLISE DA ESTABILIDADE DE UM BRAÇO ROBÓTICO PARA COLHEITA DE FRUTAS

ANÁLISE DA ESTABILIDADE DE UM BRAÇO ROBÓTICO PARA COLHEITA DE FRUTAS XLIII Congresso Braslero de Engenhara Agrícola - CONBEA 2014 Centro de Convenções Arquteto Rubens Gl de Camllo - Campo Grande -MS 27 a 31 de julho de 2014 ANÁLISE DA ESTABILIDADE DE UM BRAÇO ROBÓTICO PARA

Leia mais

XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA NOVO MODELO PARA O CÁLCULO DE CARREGAMENTO DINÂMICO DE TRANSFORMADORES

XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA NOVO MODELO PARA O CÁLCULO DE CARREGAMENTO DINÂMICO DE TRANSFORMADORES XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA Versão 1.0 22 a 25 Novembro de 2009 Recfe - PE GRUPO XIII GRUPO DE ESTUDO DE TRANSFORMADORES, REATORES, MATERIAIS E TECNOLOGIAS

Leia mais

01. Em porcentagem das emissões totais de gases do efeito estufa, o Brasil é o quarto maior poluidor, conforme a tabela abaixo:

01. Em porcentagem das emissões totais de gases do efeito estufa, o Brasil é o quarto maior poluidor, conforme a tabela abaixo: PROCESSO SELETIVO 7 RESOLUÇÃO MATEMÁTICA Rosane Soares Morera Vana, Luz Cláudo Perera, Lucy Tem Takahash, Olímpo Hrosh Myagak QUESTÕES OBJETIVAS Em porcentagem das emssões totas de gases do efeto estufa,

Leia mais

I. Introdução. inatividade. 1 Dividiremos a categoria dos jovens em dois segmentos: os jovens que estão em busca do primeiro emprego, e os jovens que

I. Introdução. inatividade. 1 Dividiremos a categoria dos jovens em dois segmentos: os jovens que estão em busca do primeiro emprego, e os jovens que DESEMPREGO DE JOVENS NO BRASIL I. Introdução O desemprego é vsto por mutos como um grave problema socal que vem afetando tanto economas desenvolvdas como em desenvolvmento. Podemos dzer que os índces de

Leia mais

RESOLUÇÃO NUMÉRICA DE EQUAÇÕES DIFERENCIAIS

RESOLUÇÃO NUMÉRICA DE EQUAÇÕES DIFERENCIAIS Defnções RESOLUÇÃO NUMÉRICA DE EQUAÇÕES DIFERENCIAIS Problemas de Valor Incal PVI) Métodos de passo smples Método de Euler Métodos de sére de Talor Métodos de Runge-Kutta Equações de ordem superor Métodos

Leia mais

Revisão dos Métodos para o Aumento da Confiabilidade em Sistemas Elétricos de Distribuição

Revisão dos Métodos para o Aumento da Confiabilidade em Sistemas Elétricos de Distribuição CIDEL Argentna 2014 Internatonal Congress on Electrcty Dstrbuton Ttle Revsão dos Métodos para o Aumento da Confabldade em Sstemas Elétrcos de Dstrbução Regstraton Nº: (Abstract) Authors of the paper Name

Leia mais

Análise de Regressão. Profa Alcione Miranda dos Santos Departamento de Saúde Pública UFMA

Análise de Regressão. Profa Alcione Miranda dos Santos Departamento de Saúde Pública UFMA Análse de Regressão Profa Alcone Mranda dos Santos Departamento de Saúde Públca UFMA Introdução Uma das preocupações estatístcas ao analsar dados, é a de crar modelos que explctem estruturas do fenômeno

Leia mais

SCATTER SEARCH APLICADO AO PROBLEMA DE OTIMIZAÇÃO DA ALOCAÇÃO DE SONDAS DE PRODUÇÃO EM POÇOS DE PETRÓLEO

SCATTER SEARCH APLICADO AO PROBLEMA DE OTIMIZAÇÃO DA ALOCAÇÃO DE SONDAS DE PRODUÇÃO EM POÇOS DE PETRÓLEO ! "#$ " %'&)(*&)+,.- /10.2*&4365879&4/1:.+58;.2*=?5.@A2*3B;.- C)D 5.,.5FE)5.G.+ &4- (IHJ&?,.+ /?=)5.KA:.+5MLN&OHJ5F&4E)2*EOHJ&)(IHJ/)G.- D - ;./);.& SCATTER SEARCH APLICADO AO PROBLEMA DE OTIMIZAÇÃO

Leia mais

PREVISÃO DO ÍNDICE MERVAL: UMA APLICAÇÃO DE REDES NEURIAS POLINOMIAIS GMDH

PREVISÃO DO ÍNDICE MERVAL: UMA APLICAÇÃO DE REDES NEURIAS POLINOMIAIS GMDH PREVISÃO DO ÍNDICE MERVAL: UMA APLICAÇÃO DE REDES NEURIAS POLINOMIAIS GMDH CAPORAL, Bbana 1 ; CAVALHEIRO, Everton ; CORRÊA, José Carlos 3 ; CUNHA, Carlos 4 Palavras-chave: Econometra; Séres temporas; Co-ntegração;

Leia mais

Nota Técnica Médias do ENEM 2009 por Escola

Nota Técnica Médias do ENEM 2009 por Escola Nota Técnca Médas do ENEM 2009 por Escola Crado em 1998, o Exame Naconal do Ensno Médo (ENEM) tem o objetvo de avalar o desempenho do estudante ao fm da escolardade básca. O Exame destna-se aos alunos

Leia mais

PROCESSAMENTO DE VÍDEO PARA ESTIMAÇÃO DA CURVA DE RESFRIAMENTO EM UMA PLANTA DE SINTERIZAÇÃO

PROCESSAMENTO DE VÍDEO PARA ESTIMAÇÃO DA CURVA DE RESFRIAMENTO EM UMA PLANTA DE SINTERIZAÇÃO PROCESSAMENTO DE VÍDEO PARA ESTIMAÇÃO DA CURVA DE RESFRIAMENTO EM UMA PLANTA DE SINTERIZAÇÃO GABRIEL NAZARETH GUEDES ALCOFORADO*, VALTER BARBOSA DE OLIVEIRA JUNIOR*, DOUGLAS ALMONFREY, KARIN SATIE KOMATI

Leia mais

ALGORITMOS GENÉTICOS COMO FERRAMENTA AUXILIAR NA TOMADA DE DECISÃO EM ATIVIDADES DE GESTÃO AGROINDUSTRIAL

ALGORITMOS GENÉTICOS COMO FERRAMENTA AUXILIAR NA TOMADA DE DECISÃO EM ATIVIDADES DE GESTÃO AGROINDUSTRIAL ALGORITMOS GENÉTICOS COMO FERRAMENTA AUXILIAR NA TOMADA DE DECISÃO EM ATIVIDADES DE GESTÃO AGROINDUSTRIAL Danlo Augusto Hereda VIEIRA 1 Celso Correa de SOUZA 2 José Francsco dos REIS NETO 3 Resumo. As

Leia mais

TRANSPORTE E ESTOCAGEM DE FUMO UM MODELO DE PROGRAMAÇÃO LINEAR USADO NA TOMADA DE DECISÃO

TRANSPORTE E ESTOCAGEM DE FUMO UM MODELO DE PROGRAMAÇÃO LINEAR USADO NA TOMADA DE DECISÃO TRANSPORTE E ESTOCAGEM DE FUMO UM MODELO DE PROGRAMAÇÃO LINEAR USADO NA TOMADA DE DECISÃO Janaína Poffo Possama janapoffo@gmal.com Unversdade Regonal de Blumenau Rua Antôno da Vega, 0 8902-900 - Blumenau

Leia mais

Otimização de Custos de Transporte e Tributários em um Problema de Distribuição Nacional de Gás

Otimização de Custos de Transporte e Tributários em um Problema de Distribuição Nacional de Gás A pesqusa Operaconal e os Recursos Renováves 4 a 7 de novembro de 2003, Natal-RN Otmzação de ustos de Transporte e Trbutáros em um Problema de Dstrbução Naconal de Gás Fernanda Hamacher 1, Fernanda Menezes

Leia mais

Palavras-chave: jovens no mercado de trabalho; modelo de seleção amostral; região Sul do Brasil.

Palavras-chave: jovens no mercado de trabalho; modelo de seleção amostral; região Sul do Brasil. 1 A INSERÇÃO E O RENDIMENTO DOS JOVENS NO MERCADO DE TRABALHO: UMA ANÁLISE PARA A REGIÃO SUL DO BRASIL Prscla Gomes de Castro 1 Felpe de Fgueredo Slva 2 João Eustáquo de Lma 3 Área temátca: 3 -Demografa

Leia mais

UMA REDE NEURAL ARTIFICIAL HÍBRIDA: MULTI-LAYER PERCEPTRON (MLP) E INTERAC- TIVE ACTIVATION AND COMPETITION (IAC)

UMA REDE NEURAL ARTIFICIAL HÍBRIDA: MULTI-LAYER PERCEPTRON (MLP) E INTERAC- TIVE ACTIVATION AND COMPETITION (IAC) UMA REDE NEURAL ARTIFICIAL HÍBRIDA: MULTI-LAYER PERCEPTRON (MLP) E INTERAC- TIVE ACTIVATION AND COMPETITION (IAC) ANDRÉA T. R. BARBOSA, GLORIA M. CURILEM SALDÍAS, FERNANDO M. DE AZEVEDO Hosptal São Vcente

Leia mais

Covariância e Correlação Linear

Covariância e Correlação Linear TLF 00/ Cap. X Covarânca e correlação lnear Capítulo X Covarânca e Correlação Lnear 0.. Valor médo da grandeza (,) 0 0.. Covarânca na propagação de erros 03 0.3. Coecente de correlação lnear 05 Departamento

Leia mais

O USO DA INTEGRAL DEFINIDA NO CÁLCULO DA ÁREA ALAGADA DA BARRAGEM DO RIO BONITO

O USO DA INTEGRAL DEFINIDA NO CÁLCULO DA ÁREA ALAGADA DA BARRAGEM DO RIO BONITO O USO DA INTEGRAL DEFINIDA NO CÁLCULO DA ÁREA ALAGADA DA BARRAGEM DO RIO BONITO Crstna Martns Paraol crstna@hotmal.com Insttuto Federal Catarnense Rua Prefeto Francsco Lummertz Júnor, 88 88960000 Sombro

Leia mais

INTRODUÇÃO AO CÁLCULO DE ERROS NAS MEDIDAS DE GRANDEZAS FÍSICAS

INTRODUÇÃO AO CÁLCULO DE ERROS NAS MEDIDAS DE GRANDEZAS FÍSICAS Físca Laboratoral Ano Lectvo 003/04 ITRODUÇÃO AO CÁLCULO DE ERROS AS MEDIDAS DE GRADEAS FÍSICAS. Introdução.... Erros de observação: erros sstemátcos e erros fortutos ou acdentas... 3. Precsão e rgor...3

Leia mais

PROPOSIÇÃO, VALIDAÇÃO E ANÁLISE DOS MODELOS QUE CORRELACIONAM ESTRUTURA QUÍMICA E ATIVIDADE BIOLÓGICA

PROPOSIÇÃO, VALIDAÇÃO E ANÁLISE DOS MODELOS QUE CORRELACIONAM ESTRUTURA QUÍMICA E ATIVIDADE BIOLÓGICA 658 Gaudo & Zandonade Qum. Nova Qum. Nova, Vol. 4, No. 5, 658-671, 001. Dvulgação PROPOSIÇÃO, VALIDAÇÃO E ANÁLISE DOS MODELOS QUE CORRELACIONAM ESTRUTURA QUÍMICA E ATIVIDADE BIOLÓGICA Anderson Coser Gaudo

Leia mais

PARALLEL ITERATED LOCAL SEARCH APLICADO AO PLANEJAMENTO OPERACIONAL DE LAVRA

PARALLEL ITERATED LOCAL SEARCH APLICADO AO PLANEJAMENTO OPERACIONAL DE LAVRA PARALLEL ITERATED LOCAL SEARCH APLICADO AO PLANEJAMENTO OPERACIONAL DE LAVRA Sabr Rbas, Igor Machado Coelho Marcone Jamlson Fretas Souza, Davd Menott Unversdade Federal de Ouro Preto Departamento de Cênca

Leia mais

Visualização Científica no Contexto de Métodos Meshfree: Aprimoramento de Algoritmos Clássicos

Visualização Científica no Contexto de Métodos Meshfree: Aprimoramento de Algoritmos Clássicos Vsualzação Centífca no Contexto de Métodos Meshfree: Aprmoramento de Algortmos Clásscos Gleber N. Marques 1, André F. Perera 1,, Dárley D. de Almeda 1, e Gsele F. Franco 1 1 Laboratóro de Modelagem, Smulação

Leia mais

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE CCSA - Centro de Ciências Sociais e Aplicadas Curso de Economia

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE CCSA - Centro de Ciências Sociais e Aplicadas Curso de Economia CCSA - Centro de Cêncas Socas e Aplcadas Curso de Economa ECONOMIA REGIONAL E URBANA Prof. ladmr Fernandes Macel LISTA DE ESTUDO. Explque a lógca da teora da base econômca. A déa que sustenta a teora da

Leia mais

Análise Econômica da Aplicação de Motores de Alto Rendimento

Análise Econômica da Aplicação de Motores de Alto Rendimento Análse Econômca da Aplcação de Motores de Alto Rendmento 1. Introdução Nesta apostla são abordados os prncpas aspectos relaconados com a análse econômca da aplcação de motores de alto rendmento. Incalmente

Leia mais

Problemas Associados a Cones de Segunda Ordem

Problemas Associados a Cones de Segunda Ordem Problemas Assocados a Cones de Segunda Ordem Dense S. Trevsol, Mara A. D. Ehrhardt, Insttuto de Matemátca, Estatístca e Computação Centífca, IMECC, UNICAMP, 1383-859, Campnas, SP E-mal: ra8477@me.uncamp.br,

Leia mais

CAPÍTULO VI Introdução ao Método de Elementos Finitos (MEF)

CAPÍTULO VI Introdução ao Método de Elementos Finitos (MEF) PMR 40 - Mecânca Computaconal CAPÍTULO VI Introdução ao Método de Elementos Fntos (MEF). Formulação Teórca - MEF em uma dmensão Consderemos a equação abao que representa a dstrbução de temperatura na barra

Leia mais

Exercícios de Física. Prof. Panosso. Fontes de campo magnético

Exercícios de Física. Prof. Panosso. Fontes de campo magnético 1) A fgura mostra um prego de ferro envolto por um fo fno de cobre esmaltado, enrolado mutas vezes ao seu redor. O conjunto pode ser consderado um eletroímã quando as extremdades do fo são conectadas aos

Leia mais

Universidade do Estado do Rio de Janeiro Instituto de Matemática e Estatística Econometria

Universidade do Estado do Rio de Janeiro Instituto de Matemática e Estatística Econometria Unversdade do Estado do Ro de Janero Insttuto de Matemátca e Estatístca Econometra Revsão de modelos de regressão lnear Prof. José Francsco Morera Pessanha professorjfmp@hotmal.com Regressão Objetvo: Estabelecer

Leia mais

COMPARATIVO ENTRE MÉTODOS DE CÁLCULO DE PERDAS EM TRANSFORMADORES ALIMENTANDO CARGAS NÃO-LINEARES

COMPARATIVO ENTRE MÉTODOS DE CÁLCULO DE PERDAS EM TRANSFORMADORES ALIMENTANDO CARGAS NÃO-LINEARES COMARAVO ENRE MÉODOS DE CÁLCULO DE ERDAS EM RANSFORMADORES ALMENANDO CARGAS NÃO-LNEARES GUMARÃES, Magno de Bastos EEEC/ UFG/ EQ magnobg@otmal.com. NRODUÇÃO LSA, Luz Roberto EEEC/ UFG lsta@eee.ufg.br NERYS,

Leia mais

CURSO ON-LINE PROFESSOR: VÍTOR MENEZES

CURSO ON-LINE PROFESSOR: VÍTOR MENEZES O Danel Slvera pedu para eu resolver mas questões do concurso da CEF. Vou usar como base a numeração do caderno foxtrot Vamos lá: 9) Se, ao descontar uma promssóra com valor de face de R$ 5.000,00, seu

Leia mais

PROVA DE MATEMÁTICA DO VESTIBULAR 2013 DA UNICAMP-FASE 1. RESOLUÇÃO: PROFA. MARIA ANTÔNIA C. GOUVEIA

PROVA DE MATEMÁTICA DO VESTIBULAR 2013 DA UNICAMP-FASE 1. RESOLUÇÃO: PROFA. MARIA ANTÔNIA C. GOUVEIA PROVA DE MATEMÁTICA DO VESTIBULAR 03 DA UNICAMP-FASE. PROFA. MARIA ANTÔNIA C. GOUVEIA QUESTÃO 37 A fgura abaxo exbe, em porcentagem, a prevsão da oferta de energa no Brasl em 030, segundo o Plano Naconal

Leia mais

SEQÜENCIAMENTO DE TAREFAS COM MÁQUINAS PARALELAS, PERMITINDO ATRASOS E COM TEMPOS DE PREPARAÇÃO DE MÁQUINA DEPENDENTES DA SEQÜÊNCIA.

SEQÜENCIAMENTO DE TAREFAS COM MÁQUINAS PARALELAS, PERMITINDO ATRASOS E COM TEMPOS DE PREPARAÇÃO DE MÁQUINA DEPENDENTES DA SEQÜÊNCIA. A pesqusa Operaconal e os Recursos Renováves a 7 de novembro de, Natal-RN SEQÜENCIAMENTO DE TAREFAS COM MÁQUINAS PARALELAS, PERMITINDO ATRASOS E COM TEMPOS DE PREPARAÇÃO DE MÁQUINA DEPENDENTES DA SEQÜÊNCIA.

Leia mais

BALANÇO HÍDRICO: UMA FERRAMENTA PARA GESTÃO INDUSTRIAL E OTIMIZAÇÃO AMBIENTAL.

BALANÇO HÍDRICO: UMA FERRAMENTA PARA GESTÃO INDUSTRIAL E OTIMIZAÇÃO AMBIENTAL. BALANÇO HÍDRICO: UMA FERRAMENTA PARA GESTÃO INDUSTRIAL E OTIMIZAÇÃO AMBIENTAL. Leonardo Slva de Souza (1) Mestrando em Engenhara Químca(UFBA). Pesqusador da Rede Teclm. Bárbara Vrgína Damasceno Braga (1)

Leia mais

ELEMENTOS DE CIRCUITOS

ELEMENTOS DE CIRCUITOS MINISTÉRIO D EDUCÇÃO SECRETRI DE EDUCÇÃO PROFISSIONL E TECNOLÓGIC INSTITUTO FEDERL DE EDUCÇÃO, CIÊNCI E TECNOLOGI DE SNT CTRIN CMPUS DE SÃO JOSÉ - ÁRE DE TELECOMUNICÇÕES CURSO TÉCNICO EM TELECOMUNICÇÕES

Leia mais

Energia de deformação na flexão

Energia de deformação na flexão - UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE ESCOLA DE ENGENHARIA INDUSTRIAL METALÚRGICA DE VOLTA REDONDA PROFESSORA: SALETE SOUZA DE OLIVEIRA BUFFONI DISCIPLINA: RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS Energa de deformação na

Leia mais

* Economista do Instituto Federal do Sertão Pernambucano na Pró-Reitoria de Desenvolvimento Institucional PRODI.

* Economista do Instituto Federal do Sertão Pernambucano na Pró-Reitoria de Desenvolvimento Institucional PRODI. O desempenho setoral dos muncípos que compõem o Sertão Pernambucano: uma análse regonal sob a ótca energétca. Carlos Fabano da Slva * Introdução Entre a publcação de Methods of Regonal Analyss de Walter

Leia mais

TEXTO PARA DISCUSSÃO PROPOSTA DE MUDANÇA NO RATEIO DA COTA PARTE DO ICMS ENTRE OS MUNICÍPIOS CEARENSES

TEXTO PARA DISCUSSÃO PROPOSTA DE MUDANÇA NO RATEIO DA COTA PARTE DO ICMS ENTRE OS MUNICÍPIOS CEARENSES GOVERO DO ESTADO DO CEARÁ SECRETARIA DE PLAEJAMETO E GESTÃO (SEPLAG) Insttuto de Pesqusa e Estratéga Econômca do Ceará (IPECE) TEXTO PARA DISCUSSÃO PROPOSTA DE MUDAÇA O RATEIO DA COTA PARTE DO ICMS ETRE

Leia mais

Determinantes da adoção da tecnologia de despolpamento na cafeicultura: estudo de uma região produtora da Zona da Mata de Minas Gerais 1

Determinantes da adoção da tecnologia de despolpamento na cafeicultura: estudo de uma região produtora da Zona da Mata de Minas Gerais 1 DETERMINANTES DA ADOÇÃO DA TECNOLOGIA DE DESPOLPAMENTO NA CAFEICULTURA: ESTUDO DE UMA REGIÃO PRODUTORA DA ZONA DA MATA DE MINAS GERAIS govanblas@yahoo.com.br Apresentação Oral-Cênca, Pesqusa e Transferênca

Leia mais

Física. Física Módulo 1 Vetores, escalares e movimento em 2-D

Física. Física Módulo 1 Vetores, escalares e movimento em 2-D Físca Módulo 1 Vetores, escalares e movmento em 2-D Vetores, Escalares... O que são? Para que servem? Por que aprender? Escalar Defnção: Escalar Grandea sem dreção assocada. Eemplos: Massa de uma bola,

Leia mais

Equipas Educativas Para uma nova organização da escola. João Formosinho Joaquim Machado

Equipas Educativas Para uma nova organização da escola. João Formosinho Joaquim Machado Equpas Educatvas Para uma nova organzação da escola João Formosnho Joaqum Machado TRANSFORMAÇÕES NA ESCOLA BÁSICA TRANSFORMAÇÕES NA ESCOLA BÁSICA A expansão escolar e a mplementação das polítcas de nclusão

Leia mais