PLANEJAMENTO E CONTROLE DE PRODUÇÃO - II

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1 1 PLANEJAMENTO E CONTROLE DE PRODUÇÃO - II Prof. Marcelo Estevam da Silva

2 1 INTRODUÇÃO 2 A presente apostila tem como objetivo apresentar aos alunos aspectos sobre o Planejamento e Controle de Produção, seus principais conceitos e ferramentas para aplicação em diferentes segmentos industriais. 2 O CONCEITO DE PCP 2.1 Planejamento No mundo globalizado, o planejamento de produção é essencial, devendo ser bem elaborado para maximizar os resultados esperados. O desenvolvimento de novas tecnologias, tais como máquinas modernas e automatizadas, gera maior produtividade, e a fazem com maior qualidade, a redução de custos passou a fazer parte da complexidade da gestão empresarial. Para o planejamento da produção, é necessário sincronizar a utilização dos recursos humanos com a dos recursos físicos. Com adaptabilidade e metodologia, a empresa pode estabelecer planejamentos em níveis estratégicos, táticos e operacionais Níveis Estratégicos, Táticos e Operacionais. Níveis estratégicos são níveis corporativos da empresa onde a alta direção tem objetivos a serem realizados a longo prazo. São focadas as estratégias de negócios, produtos, investimentos humanos e tecnológicos, mantendo a responsabilidade social,

3 3 já o nível tático ou competitivo são níveis de médio prazo, relacionados aos recursos da empresa.por fim o nível operacional é realizado a curto prazo, com grande envolvimento do PCP, no qual se busca administrar estoque, emitindo e liberando ordens de compras, fabricação e montagem, além de executar o acompanhamento da produção. A figura 1 ilustra tais níveis citados acima. Figura1: Demonstrativo de níveis de Planejamentos. Segundo CHIAVENATO (1990, p. 23) o planejamento é a função administrativa que determina antecipadamente quais os objetivos a serem atingidos e o que deve ser feito para serem atingidos da melhor forma possível. O Planejamento esta

4 4 voltado para a continuidade da empresa e focaliza o futuro. A sua importância reside no fato de que, sem o planejamento, a empresa fica perdida no caos. Assim, partindo da fixação dos objetivos a serem alcançados, o planejamento determina a prioridade, o que se deve fazer, quando fazer, quem deve fazer e de que maneira fazer. Em poucas palavras é um conjunto de planos. 2.2 Controle Em administração, a palavra controle tem o significado amplo de guiar e regularizar as atividades da empresa, a fim de alcançar as metas desejadas pela empresa. Assim, de acordo com Chiavenato (1990,p.83), se tudo ocorresse exatamente de acordo com que foi planejado, não haveria necessidade de controle de produção. Existe controle porque sempre algo sai fora do planejado. Conforme relatado no curso de PCP da escola SENAI (2007, p.17), controlar é exercer controle do planejado, vistoriar, fiscalizar, saber da situação corrente dos recursos produtivos, reagir eficazmente, reprogramando atividades rapidamente e saber o momento exato de abastecimento de materiais. O controle consiste em medir e corrigir o desempenho. O objetivo do controle é verificar se tudo esta sendo feito conforme planejado/esquematizado. É muito importante o Follow up (supervisionamento/acompanhamento) da produção para que tudo siga plenamente da forma planejada e que não haja reincidência de falhas, pois, de acordo com Chiavenato (1990,p.83) todo controle visa à correção de falhas ou erros, seja no planejamento, seja na execução e apontar as medidas corretivas.

5 5 produtivo: O controle é considerado também como uma forma de intervenção no processo Controle é o processo de lidar com variáveis. Pode significar que os planos precisem ser redesenhados em curto prazo. Também pode significar que será preciso fazer uma intervenção na operação para traze la de volta aos trilhos. O controle faz os ajustes que permitem que a operação atinja os objetivos que o plano estabeleceu, mesmo que as suposições feitas pelo plano não se confirmem (SILVA, 2003, p ). Quando se percebe falhas iniciais em cada processo, até mesmo em produçõespiloto, a proporção de erros reincidentes são mínimos e até mesmo nulos. Ainda segundo Chiavenato (1990, p.84) o controle de produção (CP) é a ultima fase do PCP, que acompanha, avalia e regula as atividades produtivas, para mantê-las dentro do planejado. Pode-se encontrar também a definição segundo a qual controle assume o estatuto de poder, de domínio: Controle é o ato ou poder de controlar; domínio; governo; fiscalização exercida sobre atividades de pessoas, órgãos, departamentos, ou sobre produtos, para tais atividades, ou produtos, não se desviarem das normas preestabelecidas (ESCORSIM 2006, p ). Com o planejamento já estipulado e o plano de produção já elaborado, são emitidas as ordens de produção (OP/OS), no qual recursos serão consultados e, caso haja necessidade, serão solicitadas, mantendo assim um fluxo entre departamentos, para que não haja imprevistos no plano de produção e O sistema de produção passe a funcionar integradamente (CHIAVENATO, 1990, p. 84). Assim o fluxo do controle de produção deve ser monitorado constantemente e fielmente, para que possa garantir a eficiência e eficácia total da empresa, de acordo com o fluxograma apresentado na figura 2.

6 6 Figura 2: O controle como garantia de eficiência e eficácia. Fonte: Adaptado pelo autor de (CHIAVENATO, 1990, p.84) Eficiência & Eficácia Eficiência é a utilização máxima dos recursos e equipamentos da empresa. Assim pode se dizer que para ter lucro garantido, deve haver um bom planejamento e controle. A eficiência está relacionada com a execução da produção, com os métodos e processos aplicados e com a utilização dos recursos produtivos. (CHIAVENATO, 1990, p.84-85). A eficácia é o relacionamento formal e informal com o cliente; tal relação traz a satisfação do cliente/empresa. Ex: entrega no prazo estipulado, mantendo a qualidade do produto. A eficácia está relacionada com o os objetivos desejados, isto é,com a quantidade de produtos/serviços produzidos pelo sistema. (CHIAVENATO, 1990, p.85).

7 7 Assim o par eficiência/eficácia é dito: [...] eficácia, em administração, é a qualidade ou característica de quem ou do que, num nível de chefia, de planejamento, chega realmente à consecução de um objetivo. E a eficiência; em administração, qualidade ou característica de quem ou do que, num nível operacional, cumpre as suas obrigações e funções quanto a normas e padrões (PINHEIRO, 2006) Objetivo do Controle de Produção O Controle de Produção (CP) é a ultima etapa do planejamento junto à produção, pois a programação, controle de produção (PCP) faz a união entre o planejamento em longo prazo e a produção em curto prazo. Veja o exemplo na figura 3. Figura 3: A união entre o planejamento e a produção. As finalidades do controle de produção são: Avaliar e monitorar continuamente a atividade produtiva da empresa, comparar o programado e o realizado, apontar falhas e erros ou desvios, elaborar relatórios para direção da empresa e informar a outras seções sobre o andamento das atividades produtivas. (CHIAVENATO, 1990, p ). O controle de produção funciona em escala dominó, sendo um processo cíclico, de forma que as etapas/fases controladas devem ter um aperfeiçoamento constante, caso contrário a falha inicial despercebida acarretará problemas para toda a empresa, influenciando em custo e benefícios.

8 2.2.3 Gargalo de Produção 8 Gargalo é a obstrução da etapa de um processo em certa linha de produção. Isto ocorre quando a capacidade de produção é lenta em alguma(s) parte(s) e a demais seguem o fluxo normal de produção. O gargalo é considerado uma falha de planejamento e conseqüentemente diminui a capacidade produtiva gerando perda da eficiência. O controle e o policiamento constante da produção são essenciais. Existem casos que são aconselháveis a mudança de lay-out da produção na empresa, pois o sincronismo da produção pode amenizar o gargalo e até mesmo eliminá-lo. O Lay-out significa a disposição física do equipamento industrial. Esta estratégia é um conjunto de projetos e arranjos. O estudo do espaço é muito importante e necessário para movimentação de materiais, armazenamento e locomoção de pessoas e serviços. (PUGLIESI,1989, p. 11). Ainda, tendo-se como base um sistema produtivo, a capacidade total de produção é limitada pelos gargalos. Um sistema produtivo é composto por diversas etapas, como: compra de matéria prima, manufatura, embalagem, estocagem, controle de qualidade e, finalmente, vendas. Os extremos desse sistema são: a entrada dos recursos que serão transformados, iniciando pela compra das matérias primas, o que chamamos de input. O outro extremo é o output, ou seja, a venda dos produtos acabados ao consumidor final. Os gargalos são todos os pontos dentro de um sistema industrial que limitam a capacidade final de produção. E por capacidade final de produção devemos entender a quantidade de produtos disponibilizados ao consumidor final em um determinado intervalo de tempo. (MAROUELI, 2008). Ainda segundo Maroueli (2008), podemos pensar na seguinte situação de gargalo: (Figura 4) em uma produção com capacidade para produzir X unidades (Etapa 1) por hora de um certo produto, este produto também necessita de um

9 9 complemento para seu término, mas o complemento só produz X/2 (Etapa 2). Então haverá um gargalo de produção. Uma vez que a linha de produção não poderá trabalhar com sua capacidade total, pois o setor seguinte não é capaz de complementar todas as peças da Etapa 1. Neste caso a empresa terá que estocar o complemento da Etapa 2 para atender a demanda do produto (Etapa 1). O que significa prejuízo para empresa. Figura 4: Demonstrativo de gargalo de produção. Para que tudo ocorra bem no controle de produção é essencial o follow up dentro da empresa. O follow up, significa acompanhamento; os envolvidos devem controlar e monitorar todo processo ou procedimento realizado na empresa, a fim de que tudo ocorra da forma desejada e planejada.

10 Produção Produção é um sistema operacional padronizado, o qual se baseia na introdução do empregado ao meio produtivo da empresa. A Produção tem a finalidade satisfazer as necessidades do ser humano. Consiste na adequação do Homem sobre a Natureza com o objetivo de obter, através de um determinado processo produtivo, bens (incluindo produtos e serviços) necessários para a satisfação das suas necessidades. (NUNES, 2008). A linha de produção de uma certa forma, consiste na adequação do homem à máquina, englobando diversas funções específicas e repetitivas, trabalhando de forma sequencial, realizando a transformação de um produto semi acabado ou acabado. Produção é o ato ou efeito de produzir, criar, gerar, elaborar, realizar, aquilo que é produzido ou fabricado pelo homem, e, especialmente, por seu trabalho associado ao capital e à técnica (ESCORSIM, 2006, p ). O ser humano constantemente tem necessidades de consumo de bens, com isso novos produtos são lançados no mercado em todas as áreas, assim as empresas/indústrias são obrigadas a sempre estarem antenadas e modernizadas, trazendo novas tecnologias, confeccionando qualidade total para o cliente. A palavra produção tem, ainda fornecedor por objetivo criar ou transformar um bem ou assegurar um serviço, acabado ou semi-acabado. A produção confecciona produtos e sonhos desejados com o intuito de satisfazer alguém ou algo. A produção é como um fenômeno econômico, no qual cria bens e serviços que gera troca e permuta (RUIZ, 2003). A produção é formada por bens econômicos e todas as etapas que lhe agreguem valor como armazenamento, marketing, impostos, transporte e pessoas, bem como são considerados produção, toda prestação de serviço. Segundo Slack et al (2002, p.32) a função da produção é ser [...] responsável por satisfazer as solicitações de consumidores por meio de produção e entrega de produto e serviço.

11 Estratégias de Produção. Todas as empresas/grupos no geral precisam de estratégias para sobreviver no mercado. A estratégia é o direcionamento de idéias, metas, decisões, planos e etc, focando um só objetivo - a empresa. O estudo da administração da produção descreve estratégia de produção como: [...] padrão de decisões e ações estratégicas que define o papel, os objetivos e as atividades de produção. Como em qualquer tipo de estratégia, podemos considerar seu conteúdo e seu processo separadamente. O conteúdo da estratégia da produção envolve decisões e ações especificas que estabelecem o papel, os objetivos e as atividades de produção. Processo da estratégia de produção é o método usado para produzir as decisões especificas de conteúdo. (SLACK et al, 2002, p.88). A estratégia de produção está relacionada com a alta direção da empresa. A alta direção elabora estratégias de negócios para conectar a empresa ao consumidor. A estratégia de produção que tem um reflexo geral na empresa é a tomada de decisões e a elaboração estratégica, as quais direcionam/ transmitem para os devidos departamentos de uma forma decrescente. O planejamento estratégico da produção é um instrumento de grande importância para garantir a sobrevivência da empresa e criar condições estratégicas para atingir os objetivos da sua missão. Reduzir os riscos e manter a competitividade no mercado é função primordial deste instrumento de gestão. A alta direção da empresa deve definir no longo prazo os produtos ou serviços que serão oferecidos aos seus clientes, as melhorias permanentes, inovações e o redirecionamento do negócio, visando a sua permanência e sobrevivência no mercado global. (ESCORSIM, 2006, p. 28). A empresa com um eficiente planejamento posiciona se bem no mercado. Com uma boa estratégia a empresa se beneficia economicamente e socialmente e conseqüentemente conseguira maior lucro para a mesma.

12 12 O planejamento da empresa deve ter uma visão antecipada do mercado competitivo e consumidor, é importante estudar detalhadamente o inicio, meio e o fim do consumo de certos produtos. É fundamental que decisões sejam tomadas de formas estratégicas para que a empresa esteja preparada para inovações e acontecimentos inesperados. Tendo uma boa estratégia a empresa fica precavida para quaisquer mudanças ocorrentes. Existe estratégias a longo e curto prazos, com lucros rápidos e lucros lentos, mas todas com o mesmo ideal o beneficiamento da empresa e a sustentabilidade no mercado global. Vejamos cada uma mais detalhadamente. Estratégia em longo prazo sem lucro imediato: O objetivo desta estratégia é realizar estudos com o intuito de antecipar os acontecimentos futuros do mercado, quais necessidades e metas serão realizadas futuramente. Ex: estudos/pesquisas mostram que haverá um aumento no consumo de bicicletas, devido ao trânsito caótico da capital, assim notasse que a demanda de bicicletas aumentará no decorrer dos períodos. A alta direção executará uma estratégia de forma planejada para que se reorganize em questão de lay-out e números de funcionários, para que possa atender a futura demanda do mercado. Ainda, note, nesta estratégia, o lucro não é imediato.

13 13 Estratégia em curto prazo com lucro imediato: instantâneo. O objetivo dessa estratégia é atender o mercado atual, visando o faturamento Ex: atualmente há um grande consumo de Scooters (mini motos) e Ciclomotores devido à agilidade na locomoção e o baixo poder de aquisição. Assim o planejamento da empresa deixa de lado a demanda futura de bicicletas e trabalha em cima do mercado atual, sem muitas mudanças na empresa, visando se o lucro imediato. É muito importante que a produção seja bem esquematizada/estruturada, para que consiga evitar reincidência de perdas e conseqüentemente má eficiência, de forma que o produto tenha um valor mais acessível para o consumidor. A programação, controle de produção (PCP) sem dúvida tem um papel muito importante no andamento da produção, é de total responsabilidade do mesmo transmitir a situação da produção para a alta direção, para que devidas estratégias sejam elaboradas e colocadas em prática.

14 14 3- SISTEMAS DE PLANEJAMENTO E CONTROLE DE PRODUÇÃO 3.1 Sistemas Todas as organizações lutam para obter o sucesso perante o mercado mundial/nacional, e tais sucessos são consequência da boa estrutura da empresa em si e da eficiência com a qual produz seus bens e serviços. O mercado no geral disponibiliza diversos recursos para obtenção de uma boa gestão de planejamento e controle de produção, dando excelente apoio à tomada de decisões para a programação, controle de produção (PCP), visando maior competitividade e lucratividade. Entre esses recursos, encontramos os sistemas de softwares que ganharam conceito internacional pelo alto desempenho. Muitas empresas ainda não disponibilizam de softwares, porém com a necessidade do controle, elaboram seus próprios sistemas caseiros. Os recursos mais utilizados e conhecidos são: MRP I - Material Requirement Planning MRP II - Manufacturing Resources Planning ERP - Enterprise Resource Planning MICROSOFT EXCEL. Segundo Albertão (2001, p.24) apud Escorsim (2006, p. 39). [...] com o constante avanço da Tecnologia da Informação (TI) e sua disponibilidade, as empresas passaram a depender cada vez mais da informação e desfrutar dos sistemas computacionais cada vez mais sofisticados para suportar suas atividades. Além disso, nos tempos atuais, mais do que nunca, informação significa poder e seu

15 15 uso apropriado pode ser uma arma que estabelece o diferencial competitivo e a projeção de um cenário com vistas a um melhor atendimento a clientes, com a otimização de toda a cadeia de valores e de produção. Em todos os casos, além de alguns conjuntos de técnicas e sistemas, a empresa deve ter pessoas comprometidas e dedicadas com um só intuito: o sucesso da organização, para que tudo corra da forma planejada. 3.2 Planejamento das necessidades de materiais - Sistema MRP I. MRP representa a sigla de Material Requirement Planning, com a seguinte tradução: planejamento das necessidades de materiais. O objetivo do MRP é trabalhar focado em planos de suprimentos de materiais, externos e internos. Esse recurso é uma ferramenta fundamental para o planejamento da empresa, sendo essencial para seu funcionamento a utilização de softwares. Uma grande atribuição ao MRP é a simples formalização de afazeres e controles do dia a dia, assim evitando o uso de expressões do tipo: eu esqueci. O recurso MRP foi desenvolvido para a administração de materiais e fluxo do mesmo, rotatividade de estoque, capacidade de recursos e outros fatores importantíssimos para o andamento da empresa. Com o MRP, a empresa diminui custos, improdutividades, melhora a previsibilidade, superando desafios e conquistando a plena satisfação do cliente.

16 O MRP, ou planejamento de necessidades de materiais é um sistema lógico de calculo que converte a previsão de demanda em programação da necessidade de seus componentes. [...] MRP tem como objetivo definir as quantidades e momentos em que cada item deve ser produzido ou comprado, a fim de atender o planejamento da produção, e para isso ressalta que as estruturas de produto devem estar perfeitamente definidas assim como os tempos de obtenção ou fabricação, além das informações sobre inventários que deve ser a mais acurada possível (CARMELITO, 2008). 16 O sistema MRP consiste em controlar os níveis de estoque, planejar prioridades com maior segurança e confiabilidade. Pode se dizer: estar no lugar certo na hora certa. Em primeiro lugar, o MRP pode ser visto como uma técnica para programar a produção de itens de demanda dependente, já que determina quanto deve ser adquirido de cada item e em que data o item deve estar disponível. O MRP pode ser visto, em segundo lugar, como um sistema de controle de estoque de itens de demanda dependentes. Neste sentido, ele é um sistema proativo, dado que evita a manutenção de estoque, a não a ser aqueles destinados a eventualidade (estoque reserva). As quantidades dos itens, que serão necessários á produção, são adquiridas (compradas, montadas ou fabricadas) apenas numa data tal que estejam disponíveis no momento certo de serem usadas na produção. Nos sistemas de controle de estoque para demanda independente, as ações são tomadas com base em uma data (Sistema de Reposição Periódica) ou numa quantidade remanescente (Sistema de Revisão Continua); esses sistemas são reativos, exigindo a manutenção permanente de estoque (MOREIRA, 2002, p. 529). Sua introdução minimiza o investimento no estoque (estoque desnecessário) e maximiza a eficiência e eficácia da produção. O MRP I é um sistema computadorizado que auxilia as empresas a calcular a quantidade e o momento em que os materiais serão necessários para satisfazer os requisitos do PMP. É um sistema de inventário que consiste em minimizar o investimento em inventário. A grande vantagem da implantação de um sistema MRP é permitir ver rapidamente a necessidade de materiais e tomar medidas para evitar excessos de estoques e mantê-los em níveis mínimos. (ESCORSIM, 2006, p. 40). [ ] o MRP I é um sistema permite que as empresas calculem quantos materiais de determinado tipo são necessários e em que momento. Para fazer isso, ele utiliza os pedidos em carteira, assim como uma previsão para os pedidos que a empresa acha que irá receber. O MRP I verifica, então, todos os ingredientes ou componentes que serão necessários para completar esses. Slack (1997, p. 443) apud Escorsim (2006, p.40).

17 17 O sistema MRP é complementado pelo aplicativo CRP (Planejamento de Requisitos de Capacidade), na qual se determina a necessidade de mão-de-obra e a capacidade dos equipamentos que serão utilizados para atender os objetivos do PMP (Plano Mestre de Produção). O CRP antecipa as necessidades dos recursos, gera planos detalhados de produção e compra. As informações de entradas para o Sistema MRP provêm do PMP (Plano Mestre de Produção), que possui o objetivo de programar os produtos que serão produzidos ou serviços que serão utilizados na linha de produção/montagem. No PMP, todas as informações são arquivadas, tendo assim registros detalhados dos produtos e seus complementos com códigos diferenciados de identificação. É interessante cogitar que o PMP armazena a capacidade produtiva individual de cada máquina do processo, de acordo com cada setor/departamento da empresa. Complexidades de dados se relacionam, mantendo um grande sincronismo nas etapas dos produtos. Segundo Moreira (2002, p. 392): O PMP serve; [...] também para avaliar as necessidades imediatas de capacidade produtiva; alem disso, servirá também para definir comprar eventualmente necessárias, bem como estabelecer prioridades entre os produtos na programação. A Figura 5 ilustra este processo. Os arquivos do PMP alimentam também o sistema de informações sobre a demanda prevista e real dos pedidos em carteira. Quando a empresa produz um número bastante elevado de produtos em função da diversidade das opções adquiridas pelo cliente, recomenda-se que o PMP seja feito pelo quantitativo de componentes dos pedidos e não para cada tipo de produto. (ESCORSIM, 2006, p. 31).

18 18 Figura 5: Esquematização do PMP (Planejamento Mestre da Produção). O sistema MRP possibilita a parametrização das atividades e o sucesso do mesmo relaciona-se com o sincronismo das etapas ilustradas na figura 6. Figura 6: Planejamento de necessidades de materiais (MRP I)

19 19 Carteira de Pedidos. Carteira de pedido consiste no pedido de compra colocado pelo cliente, no qual se especifica quantidades e data de entrega, sujeitas a alterações. Esta formalização de solicitações de pedido já é utilizada há muito tempo por todos os segmentos, o que uma garantia que o fornecedor não ficará no prejuízo, caso a informação verbal seja omitida/negada. No sistema MRP, tal informação é armazenada em arquivos no computador. [...] maioria das empresas, normalmente gerenciar uma carteira de pedidos dinâmica e mutante, composta por pedidos confirmados de clientes. Essa carteira de pedidos pode ser um registro em papel numa empresa pequena, mas tende a consistir em um arquivo de computador em empresas medias e grandes. Em geral essa carteira de pedidos conterá informação sobre cada pedido de um cliente. Para o processo de calculo das necessidades de materiais do MRP I, são de particular interesse os registros do que, exatamente, cada cliente pediu, em que quantidade e em momento. (SLACK et al, 2002, p 451). Previsão de vendas. De maneira geral, independente do tamanho da empresa, a previsão de venda/demanda é uma etapa muito difícil para o planejamento. Pois é como dar um tiro no alvo olhando em um espelho traseiro. Mas às vezes é necessário fazer, para que o cliente não se prejudique de certa forma, com atraso nas entregas A previsão de venda/demanda é estabelecida pelo consumo do cliente nos meses anteriores, aliada a uma certa porcentagem calculada a mais em cima do pedido atual, para que fique no estoque, para muitos, a previsão funciona como um pulmão para o cliente, pois caso aumente a demanda do mercado, o cliente será atendido.

20 Previsão, no inglês forecasting, na qual podemos traduzir como pré-moldar e pré-selecionar, portanto é a estimativa de situações futuras e um elemento importante para tomadas de decisões. Poderíamos então equacionar com a seguinte fórmula o esquema de previsão: Previsão = Projeção + Predição. Onde a projeção é o elemento calculável e predição o elemento conjetural. As previsões de vendas são de suma importância para prevalecer o bom desenvolvimento da organização em geral, pois para uma saúde saudável da mesma depende das vendas. Os benefícios de uma boa previsão de vendas são múltiplos ao nível dos resultados de uma empresa, onde podemos citar: Otimização de recursos; Estar preparadas para responder ás crescentes necessidades de mercado; Colaboradores organizados entre si e com objetivos bem definidos; Evitar ocorrência de estoques excessivos (reduzir custos); Ações de marketing mais eficientes; Maior controle e acompanhamento das ações de venda. (BERTELI, 2008). 20 Lista de Materiais. A lista de materiais é conhecida também como BOM (bill of material).è um conteúdo do sistema MRP, que trabalha com todos os dados necessários para produção, ligando os itens comuns a vários produtos e consultando fielmente o estoque. O BOM disponibiliza quantidades exatas de cada material necessário para cada produção do inicio ao fim. Muitos definem a lista de materiais como itens pais e itens filhos, a qual o ilustrativo de montagem de uma caneta é essencial para o entendimento. Veja o exemplo na figura 7e 8 da estrutura de montagem da caneta

21 Figura 7: Árvore da estrutura do produto. 21

22 22 Figura 8: Relação Pais-Filho no MRP. Moreira (2002, p. 531) define lista de materiais como, uma lista estruturada de todos os componentes desse produto. Ela mostra a relação hierárquica entre o produto e os componentes quanto de cada componente é preciso para se ter uma unidade do produto. Outra definição é dada por Slack et al (2002: 459), segundo o qual Uma lista de matérias mostra quais itens são necessários para fabricar ou montar outros itens. O arquivo da lista de materiais (BOM) contém a descrição completa do produto, listando não apenas os materiais, as peças e os componentes, como também a seqüência na qual se cria o produto. O arquivo BOM é freqüentemente chamado de arquivo da estrutura do produto ou arvore do produto porque mostra como se monta o produto. Contém as informações para identificar cada item e a quantidade usada por unidade do item da qual esta faz parte. Chase et al (2006, p ).

23 23 Registro de estoque. O controle de estoque é muito importante para o planejamento da empresa, onde se apuram valores para fins de análise. Todos sabem que não é viável manter estoque, deve-se puxar a produção e não empurrá-la. Assim o sistema MRP facilita a vida de todos com o registro de estoque. O arquivo de listas de materiais fornece ao MRP, então, a base de dados dos ingredientes ou estrutura dos produtos. Em vez de simplesmente tomar esses ingredientes e multiplicá-los pela demanda, de modo a determinar as necessidades totais de materiais, o MRP reconhece que alguns dos itens necessários podem já estar em estoque. Esse estoque pode estar na forma de produtos finais, estoque em processo ou matéria-prima. Verificar quanto estoque há disponível de cada produto final, sub-montagens e componentes. Para que se possa calcular o que é chamado de necessidade líquida, a quantidade extra necessária passa juntamente com o estoque a atender à demanda. Para fazer isso, o MRP requer que sejam mantidos registros de estoque. Garrefa (2009, p. 1). São três os principais arquivos para obter tal controle. O arquivo de itens, arquivo de transações e o arquivo de locais. O arquivo de itens é conhecido como chave ou códigos do item. Cada item utilizado em uma empresa deve manter uma numeração/identificação, essa codificação pode ser numérica ou combinada com letras. Este arquivo identifica quantidades e descrições do produto, relacionando custo e lead time.o arquivo de transação é o controle de entrada/saída de estoque, alem de executar o balanço a cada movimentação,tal informação é em tempo real no momento da entrada/saída de produto no estoque, requer; Mao de obra qualificada e informatizada.o arquivo de locais servem de certa forma, para mapear e controlar estoque, os itens são localizados em diferentes pontos no mesmo momento, a eficiência total da utilização do espaço é impressionante, facilitando a introdução do sistema FIFO( primeiro que entra, primeiro que sai. Slack et al (2002 p ).

24 24 Ordem de compra. É a solicitação de compra de materiais para o departamento de compra da empresa. O departamento de compra é fundamental na participação dos custos e ganhos da empresa, pois o mesmo é responsável pela compra na hora certa com valores acessíveis para o faturamento. A cotação a pesquisa de mercado é fundamental nessa etapa. Geralmente a empresa lucra com compras em valores consideráveis baixos para o mercado, ou o prazo de pagamento são excelentes, gerando uma grande rentabilidade para o caixa da empresa. Ordem de trabalho/produção - OP. O PCP com o uso do sistema MRP é responsável pela emissão da OP para os envolvidos no processo do produto. Geralmente tal documento é fornecido em forma impressa (papel) ou pela intranet da empresa. [...] as ordens de produções informam a respeito das decisões sobre a produção para as diversas seções envolvidas no processo produtivo. Essa comunicação é enviada a todos os órgãos relacionados com o processo produtivo da empresa, como a própria produção, o almoxarifado de MP, o órgão de compra, o controle de qualidade, o órgão de contabilidade e custo etc. para que cada um deles possa contribuir de forma integrada no atendimento da programação da produção. Chiavenato (1990, p. 64).

25 Planejamento dos recursos da manufatura - Sistema MRP II O sistema MRP II ("Manufacturing Resources Planning" - Planejamento dos Recursos da Manufatura) engloba diversas áreas da empresa com o propósito de auxiliar o planejamento e controle da empresa, dos níveis administrativos aos operacionais. Ele mantém um sincronismo com o Planejamento de Necessidades de Materiais (MRP I). Pode se dizer que é a evolução do sistema MRP I, com a extensão do conceito de cálculo das necessidades ao planejamento dos demais recursos de manufatura e não mais apenas dos recursos materiais. Planejamento dos recursos de manufatura(mrpii)uma versão expandida do MRP que integra os processos de finanças, contabilidade, contas a pagar e outros processos do negocio na programação de produção e nas funções de controles do estoque que fazem parte de um sistema básico de MRP. Chase et al (2006, p. 579). O sistema MRPI foi criado com o intuito de auxiliar o planejamento e o controle de produção, mantendo o controle de estoque. Mas ainda era necessário que houvesse certa evolução do mesmo, se estendendo para outras áreas/setores da empresa. O esperado aconteceu e hoje temos a evolução do MRPI: o MRPII. O MRP II nasceu a partir do MRP I. Este sistema evolui passando a integrar novos elementos, visando a cumprir os prazos de entrega dos pedidos dos clientes com a mínima formação de estoques e envolvendo, além da manufatura, a engenharia, o marketing, as finanças e a mão-de-obra. O MRP II, ao contrário de MRP I, opera em longo prazo. Escorsim(2006, p. 43). O MRPII é um sistema integrado a toda a empresa, de acordo com a necessidade funcional de cada pessoa ou departamento. Para seu pleno funcionamento, o sistema depende da utilização de pessoas na tomada de decisões, o que o torna dependente do homem, um agente fortemente responsável pela geração de erros. A figura 9 define tal funcionamento.

26 26 [...] os sistemas MRP II são softwares estruturados de forma modular e integrada, e disponível no mercado na forma de sofisticados pacotes para computador. Afirma também Alves (2001, p.7) que o MRP II é considerado um sistema que se adapta bem a estruturas de produtos complexas e apresenta uma boa reação às mudanças. Alves (2001,p.1) apud Escorsim (2006, p 44): Figura 9: Fluxograma do funcionamento do sistema MRP II Fonte: Planejamento da Produção (PP). Como já vimos anteriormente, o planejamento de produção é essencial, devendo ser bem elaborado para maximizar os resultados esperados. O planejamento da produção é necessário, pois em toda unidade de produção há pessoas, maquinários e materiais, recursos dispendiosos, que devem ser usados da melhor maneira a fim de torná-la mais lucrativa. A moderna produção é complexa, tecnológica e administrativamente, e deve, portanto, ser planejada cuidadosamente para levar em conta todas as possíveis restrições. No planejamento, para atender a pedidos com mínimo custo, que é objetivo do planejamento da produção. Chiavenato (1990, p.139).

27 27 Planejamento Mestre da Produção (MPS) e Plano Mestre da Produção (PMP). São arquivos/documentos que mostram quais itens serão produzidos e quando cada um será produzido, em determinado período. Tais arquivos/documentos calculam as necessidades de cada produto, mostrando o tempo em que deverão estar prontos. Os arquivos do PMP/MPS alimentam também o sistema de informações sobre a demanda prevista e real dos pedidos. Cálculo de Requisitos de Capacidade (CRP). Numa base diária, as ordens de trabalho emitidas pelo MRP, normalmente, tem um efeito variável sobre a carga de equipamento específicos ou trabalhadores individuais. O CRP projeta essa carga periódicas a frente. Ele é um plano de capacidade infinita, dando que não leva em conta as restrições de cada maquina ou centro de trabalho enquanto gera o programa de produção.caso essa carga seja oscilante, ela pode ser suavizada pelo replanejamento com a capacidade finita ou pela alocação temporária de recursos ao setor. Slack et al (2002, p. 471). O CRP (Cálculo de Requisitos de Capacidade/necessidades) é tão importante como o planejamento dos materiais. Sem previsão da capacidade adequada o sistema de administração não será plenamente alcançado. O módulo CRP calcula, período por período, as necessidades de capacidade produtiva, de forma detalhada, verificando a ociosidade ou excesso de capacidade e possíveis insuficientes Escorsim (2006, p. 44). Controle de Fábrica ou de produção (SFC). Módulo de controle de fábrica (Shop Floor Control) é o modulo que trabalha com seqüenciamento das ordens de produção nos centros produtivos e pelo controle da produção. O SFC prioriza fornecer informações do andamento da produção para os demais módulos do MRP II.

28 o módulo SFC é responsável pela realimentação do realizado para que as comparações com o planejado possam ser feitas e ações corretivas em caso de não conformidade possam ser tomadas. É com este módulo também que as ordens de produção podem ser rastreadas e gerenciadas durante sua execução (ao longo das várias operações pelas quais tenha de passar). O MRPII, na verdade, só reconhece que a ordem está em curso ou não em curso. Se está em curso, é o SFC que permite acompanhar exatamente em que ponto se encontra. Corrêa e Geanesi (1999, p.308) apud Escorsim (2006, p. 45) Planejamento dos Recursos da Empresa Sistema ERP O sistema ERP (Enterprise Resource Planning) é um software que engloba todos os departamentos da empresa, tais como área contábil, finanças, recursos humanos, produção, vendas, marketing e compras, em um só sistema operacional de computador. O sistema ERP trata de informações gerenciais e operacionais, sua função é armazenar todas as informações de negócios da empresa. Com o avanço da Tecnologia da Informação as empresas passaram a utilizar sistemas computacionais para suportar suas atividades. Geralmente, em cada empresa, vários sistemas foram desenvolvidos para atender aos requisitos específicos das diversas unidades de negócio, plantas, departamentos e escritórios. Por exemplo, o departamento de planejamento da produção utiliza um sistema próprio e o departamento de vendas utiliza outro. Dessa forma, a informação fica dividida entre diferentes sistemas. Os principais problemas dessa fragmentação da informação são a dificuldade de obtenção de informações consolidadas e a inconsistência de dados redundantes armazenados em mais de um sistema. Os sistemas ERP (Enterprise Resource Planning) solucionam esses problemas ao agregar, em um só sistema integrado, funcionalidades que suportam as atividades dos diversos processos de negócio das empresas. (ZANCUL & ROZENFELD, 1999). De acordo com Zancul & Rozenfeld (1999) é apresentada na figura 10 a [ ] estrutura típica de funcionamento de um sistema ERP. Os dados utilizados por um módulo são armazenados na base de dados centrais para serem manipulados por outros módulos. Ainda como se pode ver, as setas indicam um fluxo contínuo entre a base de dados central e os demais setores que compõem a empresa.

29 29 Figura 10: Estrutura típica de funcionamento de um sistema ERP. O planejamento de recursos do empreendimento da empresa é o último e o mais conceituado sistema de software utilizado nas pequenas e grandes empresas para planejamento e controle da produção e atualmente muitas empresas utilizam-se de tal ferramenta. Vejamos alguns de benefícios do sistema ERP: A utilização de sistemas ERP otimiza o fluxo de informações e facilita o acesso aos dados operacionais, favorecendo a adoção de estruturas organizacionais mais achatadas e flexíveis. Além disso, as informações tornamse mais consistentes, possibilitando a tomada de decisão com base em dados que refletem a realidade da empresa. Um outro benefício da implantação é a adoção de melhores práticas de negócio, suportadas pelas funcionalidades dos sistemas, que resultam em ganhos de produtividade e em maior velocidade de resposta da organização. (ZANCUL & ROZENFELD, 1999). Para implantar um sistema ERP a empresa deve investir em hardware. Esse talvez seja uns dos obstáculos para a implantação do sistema. O valor para a

30 30 implantação do sistema ERP varia de acordo com as aplicações adquiridas bem como pela quantidade/número de pessoas que vão operar a tecnologia. O valor é estipulado conforme o pacote fechado. Os softwares de ERP mais conhecidos e mundialmente utilizados são o SAP R/3 e Oracle ERP 12, e no Brasil os Microsiga, Datasul e Starsoft/Siscorp. Sap (Systems Applications and Products), empresa alemã. Terceira maior empresa de software do mundo e a primeira em gestão empresarial. A empresa SAP tem hoje 10 milhões de usuários, trabalhando 50 países diferentes e contando com mais de mil parceiros. Módulos: Recursos Humanos, Contabilidade financeira, Controladoria, Investimento de capital, Tesouraria, Vendas e distribuição, Manutenção, Materiais, Controle de qualidade, Projetos, Produção (onde está inserido o P.C.P.), Produção em indústrias. O sistema SAP R/3 pode ser dividido em quatro seções, de acordo com Slack et al (2002, p 475). Manufatura e logística- inclui módulos em gestão de materiais (baseados na lógica MRP),gestão de qualidade, manufatura de fabrica, planejamento e controle de produção, gestão de projetos etc. Venda e distribuição - inclui módulos para gestão do consumidor, gestão dos pedidos de compra, gestão da configuração do produto, distribuição, controles de exportação, carregamentos, gestão de transporte etc. Contabilidade financeira - inclui módulos de contas a pagar e a receber, investimento de capital, custo, fluxo de caixa etc. Recursos humanos contem módulos sobre programação da mão - de- obra, remuneração, contratação, folha de pagamento, administração de benefícios, desenvolvimentos de pessoas etc. A segunda empresa no setor brasileiro é a StarSoft ERP. No mercado desde 1988, desenvolve soluções corporativas para empresas de diversos tamanhos e segmentos. O Starsoft ERP (Siscorp) é composto de subsistemas nas áreas: contábil, comercial, projetos, financeira, recursos humanos, industrial e assistência técnica. Slack et al (2002, p 475). A terceira é a Microsiga. Ela engloba o ERP com as seguintes funcionalidades:

31 31 administrativo/financeiro, manufatura e distribuição e logística, gestão de projetos, recursos humanos, gestão da qualidade, supply chain (gerenciamento de toda a cadeia de suprimentos, desde o fornecedor até o consumidor final) e e-procurement (sistema de compras de grandes volumes das corporações, em que os fornecedores se cadastram em um catálogo eletrônico, automatizando o processo de seleção e transações pela Internet, de acordo com parâmetros preestabelecidos. Slack et al (2002, p 476). Com tais dados e informações citadas acima, nota- se que, para qualquer que seja o software ou sistema, sempre haverá necessidade de pessoas treinadas e dedicadas para que os processos fluam corretamente. O sucesso na implementação depende do alinhamento entre software, cultura e objetivos de negócios da empresa. É necessário ter: articulação entre os objetivos do projeto e expectativas de mudança da organização; boa gerência; comprometimento da alta administração e dos proprietários dos processos; e os usuários devem compreender a mudança. Na seleção deve-se avaliar o sistema mais adequado à empresa. A implantação é um processo caro, demorado e obriga a corporação a repensar sua estrutura e processos. A equipe de implantação deve reconhecer o sistema e os processos de negócios da empresa. (LIMA et. al, 2005 apud ESCORSIM, 2006, p. 50) Por que as empresas investiram e investem no sistema ERP? [...] Em parte, as empresas foram atraídas pela idéias de transformar seus sistemas de informação em uma maquina integrada e de funcionamento suave. A perspectiva de tal eficiência organizacional é atraente para grande maioria dos gerentes, mesmo que isso pressuponha um modelo bastante simplista de como as empresas de fato funcionam. Depois de um tempo, embora as empresas pudessem ver os imensos problemas na implementação do ERP, os investimentos erma justificados com argumentos como: mesmo que tenhamos ganhado nenhuma vantagem significativa ao investir no ERP, não estamos na situação de desvantagem que estaríamos por não ter investido em ERP, dado que todos nossos concorrentes estão também investindo em ERP. Existem, provavelmente, algumas verdades nesse argumento; muitas vezes, as empresas precisam investir só para permanecer de pé. Talvez, a justificativa mais importante, entretanto, seja o potencial que o ERP fornece á empresa para permanecer ligada ao mundo exterior. Por exemplo, é muito mais facial para uma operação mover-se para transações via Internet se ela pode integrar seus sistemas de Internet externos a seus sistemas internos de ERP. (SLACK et al, 2002, p ).

32 32 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS CHASE, F.Robert; JACOBS, Nicholas; T. Aquilano. Administração da Produção para a vantagem competitiva. 10 ed - Porto alegre: Bookman, p. CHIAVENATO, Idalberto. Iniciação ao Planejamento e Controle da Produção. São Paulo: Mc Graw Hill, ESCORSIM, Sérgio. Fatores relevantes no processo de transferência de tecnologia na implementação do sistema de planejamento e controle da produção na indústria Metalgráfica Iguaçu S.A. Ponta Grossa: UTFPR, Campus Ponta Grossa, Dissertação de Mestrado. MOREIRA, DANIEL AUGUSTO. Administração da produção e operações. São Paulo: Pioneiro Thomson Learning, PUGLIESI, Márcio. Lay out industrial. São Paulo: Ícone, SENAI. PPCP - Planejamento, Programação e Controle de Produção. São Paulo, SLACK, Nigel; CHAMBERS, Stuart; JOHNSTON, Robert. Administração da produção. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2002.

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