Nota Técnica. Transferência de Recursos - América Latina e Caribe. Nº 92 Outubro de 2004

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1 Nota Técnica Nº 92 Transferência de Recursos - América Latina e Caribe 25 anos de história política por um Brasil radicalmente democrático

2 Transferência de Recursos América Latina e Caribe influenciado pelas propostas de desenvolvimento debatidas na XI reunião da Conferência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento - UNCTAD, realizada em São Paulo em junho último, e pelos discursos em setembro na Organização das Nações Unidas - ONU dos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva, Brasil, e Jacques Chirac, França, o INESC elaborou análise sobre as Transferências Líquidas de Recursos (TLRs) do Brasil e América Latina, com base no Anuário Estatístico da Comissão Econômica para a América Latina - CEPAL, afim de esclarecer o papel dessas economias frente às do primeiro mundo. A Transferência Líquida de Recursos - TLR pode ser sucintamente definida como o total de ingresso líquido de capitais autônomos e não autônomos que corresponde inclusive ao uso de crédito e empréstimos do Fundo Monetário Internacional (FMI) e o financiamento extraordinário a países endividados menos o saldo de pagamento líquido de lucros e juros ao exterior. Os valores positivos da TLR representam entrada de recursos; os negativos, saída de recursos. Na abertura da 58ª Assembléia Geral da ONU, em setembro, uma iniciativa do Presidente Lula denominada Ação contra a Fome e a Pobreza deflagrou o debate sobre o financiamento do desenvolvimento internacional baseado na erradicação da pobreza e da fome no mundo. Esta ação buscou reforçar uma possível dimensão social da globalização. Ao abordar o desenvolvimento internacional, muita atenção deve ser dedicada à questão das transferências de divisas, amplamente praticadas por instituições financeiras multilaterais (IFMs). De acordo com a perspectiva adotada pela UNCTAD, a globalização é uma realidade consolidada e os países devem se inserir nesse sistema para poder tirar proveito de seus aspectos positivos. Já as IFMs consideram o livre fluxo de capitais como base da globalização. Dessa maneira, há espaço para a discussão do papel dos empréstimos realizados pelo FMI, Banco Mundial (BIRD), Banco Interamericano de Desenvolvimento - (BID), dentre outros, e a eliminação de barreiras às remessas de recursos ao exterior entre os países, promovendo a redução da pobreza nos países periféricos. O Anuário da CEPAL permite observar que no período de 1995 a 2003 houve, de fato, uma maior entrada do que saída de recursos na América Latina e Brasil. Contudo, após os esforços de captação de recursos para o financiamento de planos econômicos e 2

3 das privatizações, além do aumento de medidas protecionistas por parte dos países desenvolvidos, verifica-se uma mudança no sentido do fluxo de capitais que passou a apresentar maiores saídas do que entradas de capitais a partir de A Tabela 1 apresenta os valores da transferência líquida de recursos para a América Latina e Caribe, no período de 1995 a 2003, de acordo com a CEPAL, publicados no Anuário Estatístico da América Latina e Caribe Tabela 1 Ingresso de Capitais e Transferência de Recursos América Latina e Caribe Em bilhões de dólares Ano Ingresso Líquido de capitais autônomos Ingresso Líquido de capitais não autônomos Total do Ingresso Líquido de Capitais Pagamento Líquido de Lucros e Juros Transferência Líquida de Recursos (1) (2) (3) (4) (5)=(3)-(4) Fonte: CEPAL, de acordo com as bases de informações fornecidas pelo FMI e entidades nacionais. a- Dados preliminares para Observa-se que o total de ingresso de capitais vem diminuindo substancialmente até o fim do referido período, principalmente na segunda metade da década de 90. Tendência contrária é observada no pagamento líquido de lucros e juros ao exterior, principalmente após o ano 2000, quando os ingressos são maiores que as saídas de capital. Assim sendo, a transferência líquida de recursos apresenta forte queda no período. Na Tabela 2 abaixo, que apresenta os valores das transferências líquidas de recursos para os países da América Latina e Caribe no período de 1995 a 2003, é possível verificar quais países impulsionaram o resultado da Tabela 1. 3

4 Tabela 2 Transferência de Líquida de Recursos Países da América Latina e Caribe a Fonte: CEPAL, de acordo com as bases de informações fornecidas pelo FMI e entidades nacionais. a- Dados preliminares. Em milhões de dólares País América Latina Argentina Bolívia Brasil Chile Colômbia Costa Rica Equador El Salvador Guatemala Haiti Honduras México Nicarágua Panamá Paraguai Perú República Dominicana Uruguai Venezuela Em 1995, o saldo de TLR do Brasil atingiu cerca de 98,0% do total da América Latina, que juntamente com o saldo de Colômbia e Peru, anulou a saída de recursos ocorrida na Venezuela e México. Já em 1999, a forte saída de capitais ocorrida no Brasil, Chile, Colômbia, Equador e Venezuela foram disfarçadas pela maciça entrada de capitais na Argentina, México e Nicarágua. No fim do período, as fortes saídas de capitais na Argentina, Brasil e Venezuela foram responsáveis diretos pela forte saída de recursos ocorrida em toda a América Latina. Afim de comparar as saídas de recursos por meio do pagamento de lucros e juros do Brasil e da América Latina, formulamos a Tabela 3. 4

5 Tabela 3 Pagamento Líquido de Lucros e Juros Brasil e América Latina Em milhões de dólares Ano América Latina e Caribe Brasil % 26,7 26,9 30,9 36,3 36,8 33,8 35,9 36,0 34,1 Fonte: CEPAL América Latina e Caribe - Banco Central do Brasil Brasil. O Brasil respondeu por, em média, 1/3 do total de saídas de recursos, através do pagamento líquido de lucros e juros, no período. Atinge seu ápice no ano de 1999, em conseqüência da crise econômica mundial registrada naquele ano, e então começa a regredir sem, contudo, conseguir voltar a patamares próximos ao início do período. Para se ter uma idéia do que representa essas saídas de recursos do país, apresentase a Tabela 4 que fornece a relação entre a transferência líquida de recursos e o pagamento de juros do Brasil, de 1995 a 2003, em milhões de dólares. Tabela 4 Relação entre Transferências Líquidas de Recursos e Pagamento de Juros - Brasil Em milhões de dólares Ano Transferência Líquida de Recursos , , , , , , , , ,00 Pagamento de Juros , , , , , , , , ,70 % -29,9-38,5-121,6-112,1 672,8-189,1-99,7 54,7 84,9 Fonte: CEPAL Transferência Líquida de Recursos Em 1999, ano de maior crise do atual Plano econômico, devido à fuga de capitais internacionais e quebras generalizadas de bolsas de valores pelo mundo, o pagamento dos juros atinge seu ápice, para então voltar às taxas próximas ao início do período. Contudo, após a crise de 1999, uma série de fatores são observados, como: (i) os vários acordos firmados entre o Brasil e as IFMs; (ii) o elevado número de privatizações e o acúmulo de capital externo para financiamento do Plano Real; e (iii) o pagamento de juros, que impulsiona o saldo de TLR principalmente a partir de 2002, quando representou 54,7% das saídas de recursos. Já em 2003, esse mesmo montante atingiu 85,0% do saldo de TLR. Na Tabela 5 obtém-se uma idéia do financiamento externo da América Latina, no período de 1995 a 2003, em milhões de dólares. junho Outubro de de

6 Tabela 5 Acumulado das Transferências Líquidas de Recursos Brasil e América Latina e Caribe Períodos Saldo Acumulado da Transferência Líquida de Recursos que resultaram em entrada de recursos Saldo Acumulado da Transferência Líquida de Recursos que resultaram em saída de recursos Fonte: CEPAL, de acordo com as bases de informações fornecidas pelo FMI e entidades nacionais. Em milhões de dólares Saldo Acumulado em Transferência Líquida de Recursos América Latina Brasil América Latina Brasil América Latina Brasil Verifica-se que o primeiro período, que engloba o primeiro ano de avaliação do Plano Real até o fim do ano eleitoral de 1998, houve uma maciça entrada de recursos na América Latina. Destacamos o fato de o Brasil ter respondido por quase metade do total de entrada de recursos na América Latina verificado no saldo acumulado em transferências líquidas correntes. Isso ocorreu devido ao já mencionado acúmulo de capital externo para financiamento do Plano e grande número de privatizações. Com o auxílio da Tabela 2, é possível verificar que os anos de 1995 e 1996 respondem por aproximadamente 75% do saldo acumulado do Brasil em transferências líquidas de recursos neste primeiro período. No segundo período, que vai de 1999 até o fim do primeiro ano do governo Lula, observa-se uma elevada saída de capitais no saldo em transferência líquidas correntes. O Brasil responde por aproximadamente 10% do saldo acumulado em transferências líquidas de recursos nesse segundo período. Pode-se concluir que a América Latina, incluindo o Brasil, tem financiado as economias do primeiro mundo, consideradas credoras, por meio de remessa de divisas, em especial a partir de Tal fato impossibilita que os governos latinos realizem ações diretas de investimentos internos, fomentando o crescimento econômico e o conseqüente combate à atual crise social vivida por esses países, visto que enviam mais recursos para o exterior, do que recebem do resto do mundo. Algumas estimativas sugerem que nos primeiros meses na crise da Ásia em 1997, oito a dez milhões de pessoas perderam seus empregos; outros milhões entraram nos níveis de 6

7 pobreza 1. Os governos tiveram que desviar recursos de programas sociais para segurar o poder de compra de suas moedas. No Brasil, durante a crise de 1999, houve uma fuga de capitais da ordem de US$ 30 bilhões em poucas semanas. A exemplo das recentes crises financeiras que afetaram a Ásia, a América Latina e a África, atingindo com maior ênfase os setores mais pobres dessas sociedades, há de se pensar em meios de ganhos, isto é, mecanismos de tarifação sobre as transações de recursos para combater os níveis de pobreza nos países. Uma forma de ganhos de capital sobre essas transferências, por parte dos países, são taxas de seguro de transações, conhecidas como Taxa Tobin. Esse mecanismo presta homenagem ao economista James Tobin, ganhador do Prêmio Nobel em 1970, mentor da primeira proposta de uma taxa sobre transações de recursos. Inicialmente adotada na Bélgica, em julho de 2004, a Taxa Tobin é grande responsável pelo aumento da arrecadação neste país, de acordo com um artigo do The Guardian. O pioneirismo belga concentra-se no reconhecimento e aplicação de uma taxa factível, que opera de forma suficientemente baixa, ou alta, dependendo das operações dos mercados. A princípio, em condições normais de relações econômicas comerciais entre os países, essa taxa deve ser baixa a fim de não inibir investimentos ou auxílios financeiros aos países. No caso de grande desvalorização monetária, essa taxa deve ser maior, podendo atingir até 80%, a exemplo da Bélgica, para produzir efeitos. Essa banda alta da taxa, considerada punitiva, age como uma variável que limita os ganhos correntes e ajuda os países a se prevenirem contra os efeitos de crises mundiais. Para tanto, é necessário um mecanismo anti-especulativo para evitar a repetição do que foi visto na crise da Ásia sete anos atrás, que promoveu grande fuga de capitais. Por exemplo, a legislação belga prevê que se o valor de uma ação de uma companhia negociada na bolsa tiver seu valor radicalmente alterado, a venda é automaticamente suspensa. Apesar da resistência de adoção da cobrança de impostos sobre transações de recursos por parte dos países mais ricos, essa cobrança pode ser vista como uma alternativa para que bilhões de dólares possam beneficiar os países mais pobres em todo o mundo. Isso torna a adoção da Taxa Tobin pela Bélgica um exemplo a ser considerado por outros países. Dessa maneira, uma possibilidade para o Brasil seria implementar taxas de seguro sobre transações de recursos. A adoção desse tipo de imposto sobre as transações monetárias pelos países da América Latina pode se constituir em um meio de aumentar significativamente a arrecadação dos governos, gerando recursos para complementar o desenvolvimento local. Outra vantagem dessa adoção seria promover a redução da pobreza, ou ainda, facilitar que os países em desenvolvimento, especialmente o Brasil e América Latina, consigam superar dificuldades atuais e ultrapassar choques financeiros e crises mundiais sem grandes perdas. Outra alternativa seria adotar a quarentena para evitar que o capital especulativo saia do país antes de um determinado período de tempo com o objetivo de evitar súbitos desfalques nas reservas nacionais e prevenir excessivas variações cambiais. Na Argentina, que adota esse mecanismo desde junho de 2003, essa quarentena é de 180 dias. Porém, esse tipo de mecanismo inibe inversões externas nos países, reduzindo o investimento 1 US$ 1,00 por dia, de acordo com o Banco Mundial; ½ salário mínimo familiar per capita para pobres; e ¼ salário mínimo familiar per capita para indigentes. 7

8 Orçamento local que poderia ser realizado mediante a entrada deste capital. Assim sendo, a adoção da Taxa Tobin pode ser uma solução mais desejável para o problema. A busca de um sistema comercial mais justo e equilibrado e a inserção dos países no mundo globalizado deve superar as desigualdades sociais vividas pelos países, especialmente nos países em desenvolvimento, diminuindo suas barreiras comerciais e financeiras. A chave está na conscientização dos países ricos de que, em um mundo menos desigual, as oportunidades comerciais podem ser incrementadas. Grande passo nesse sentido foi a formação de um grupo, denominado de Grupo Quadripartite, constituído por representantes do Brasil, Chile, Espanha e França, que apóiam o Relatório Landau. Este relatório propõe uma lista de opções dentre as quais destacam-se: recursos para o mercado de títulos internacional; coordenação global para a adoção de impostos ou taxas pelos Estados, como taxas ambientais, taxas sobre transações financeiras (Taxa Tobin) e impostos sobre o comércio de armas; além de mecanismos de contribuições voluntárias, como por exemplo nas compras com cartão de crédito. Para que se diminuam as desigualdades sociais vividas entre as várias regiões do mundo, seria necessário que outros países adotassem controles na TLR, como a Taxa Tobin, e apoiassem o Relatório Landau, o que reduziria a concentração de renda por parte dos países mais ricos. Os países periféricos, por sua vez, conseguiriam autonomia para formular políticas específicas de combate à pobreza e desigualdade ao invés de seguir fórmulas padrão das IFMs. Outro benefício seria a possibilidade de garantir investimentos de mais longo prazo que forneceriam meios de ultrapassar crises financeiras mundiais com menos impactos. O Brasil, por seu destaque entre os países em desenvolvimento e pela iniciativa demonstrada na ONU, deve desempenhar um papel fundamental para alcançar esses objetivos. Um bom começo seria repensar a vulnerabilidade de suas reservas externas; seu relacionamento com o FMI e demais IFMs; e por fim, as condicionalidades, como as metas de superávit primário, que engessam os investimentos, prejudicando o desenvolvimento socioeconômico nacional. Francisco Sadeck Assessor de Política Fiscal e Orçamentária fsadeck@inesc.org.br Márcio Pontual Assessor de Política Internacional marciop@inesc.org.br EXPEDIENTE INESC - Instituto de Estudos Socioeconômicos - End: SCS - Qd, 08, Bl B-50 - Salas 431/441 Ed. Venâncio CEP Brasília/DF - Brasil - Fone: (61) Fax: (61) protocoloinesc@inesc.org.br - Site: - Conselho Diretor: Eva Faleiros, Gisela Alencar, Iliana Canoff, Juraci de Souza, Marisa Veloso, Neide Castanha, Nathali Beghin, Paulo Calmon, Pe. Virgílio Uchoa - Colegiado de gestão: José Antônio Moroni, Iara Pietricovsky - Assessoria Técnica: Denise Rocha, Edélcio Vigna, Jair Barbosa Júnior, Jussara de Goiás, Luciana Costa, Márcio Pontual, Ricardo Verdum, Selene Nunes - Jornalista responsável: Jair Barbosa Jr - Projeto gráfico: DataCerta Comunicação - Diagramação: Ivone Melo 8

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