Bens de Utilidade Social Associação Particular de Solidariedade Social
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- Alfredo Salvado Taveira
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1 Plano de Actividades e Orçamento 2010
2 Bens de Utilidade Social Associação Particular de Solidariedade Social Plano de Actividades para 2010 Caros Associados, Dando cumprimento às disposições legais aplicáveis, é com o maior prazer que vimos, mais uma vez, apresentar a V. Exas. o Plano de Actividades da BUS Bens de Utilidade Social para o ano de 2010, esperando que, após analisado, mereça este documento a vossa aprovação. Submetemos igualmente à vossa apreciação o Orçamento para 2010 que reflecte a nossa preocupação de manter os custos operacionais o mais controlados possível, ainda que neste ano vão existir despesas novas inerentes às instalações de Trajouce. No que respeita ao Pessoal procuraremos manter o elevado espírito de eficiência que permite, com a mesma estrutura, recolher cada vez mais bens e fazê-los chegar a um número cada vez maior de beneficiários
3 1. Enquadramento Geral Na continuação das dificuldades que temos sentido em 2009, prevemos que o próximo ano não será melhor pois a crise que nos afectou a todos vai, certamente, prolongar-se por 2010 e as suas consequências vão-se traduzir em maior desemprego e mais difíceis condições de vida para muita gente que, potencialmente, se tornará beneficiária da BUS. Entretanto, e pelas mesmas razões, haverá mais dificuldade em conseguir os meios que permitem desenvolver a nossa actividade como, por exemplo, os transportes usados pelas Instituições nossas beneficiárias para virem buscar os necessários bens às nossas instalações o que irá tornar mais premente a nossa acção nesse sector que, em princípio, não nos competiria. As dificuldades adicionais sentidas em 2009, provocadas pela mudança de instalações e pela demora nas obras no armazém em Trajouce, não nos permitiram atingir o volume de bens recolhidos e doados que tínhamos previsto mas acreditamos que em 2010 se irá verificar um crescimento muito grande nesse movimento ultrapassando os 20% sobre os números do ano anterior; este é o nosso objectivo e temos vindo a preparar as coisas de modo a que ele seja atingido. Na continuação do esforço de melhorar a nossa eficiência, iremos procurar uma evolução sensível na qualidade do nosso sistema informático do qual tanto depende a operacionalidade da BUS e que, com o aumento do número de bens tratados e das Instituições beneficiárias, tem evidenciado a necessidade premente do incremento das capacidades do hardware instalado. Pretendemos também fazer as obras necessárias no Armazém B4 que foi recentemente incluído no contrato de comodato da Câmara Municipal de Cascais, ficando assim completa a desejada capacidade que perseguíamos para as nossas instalações
4 Procuraremos fazer essas obras com meios doados pela própria Câmara, proprietária do Imóvel, ou através de um projecto especial a ser financiado por um Mecenas. No que respeita à estrutura financeira, conseguido que foi o apoio dum Mecenas principal, iremos insistir fortemente numa campanha para a angariação de novos Associados com o objectivo de se atingir o número total de 500 o que, a acontecer, nos permitiria reduzir muito a dependência de donativos esporádicos cada vez mais difíceis de obter. Vamos pois perseguir no esforço de aumentar a eficiência do nosso trabalho e controlar rigorosamente os custos mas sempre com o principal objectivo de dar cada vez mais bens a quem deles tanto precisa. O quadro de pessoal assalariado não será aumentado mas esperamos contar com um maior número de voluntários que nos ajudem a cumprir as tarefas a que nos propusemos. 2. Enquadramento Institucional Por razões óbvias continuaremos a melhorar o nossos relacionamento com os Serviços e Instituições do Município de Cascais sem, no entanto, perdermos de vista o carácter supra-regional da nossa Associação, pelo que desenvolveremos acções específicas no sentido de trazer para a nossa esfera de actuação mais instituições, especialmente as que aumentem substancialmente a capacidade de doar os bens que vamos recebendo; estão neste caso a Cruz Vermelha e as estruturas de várias freguesias junto das quais já iniciámos um trabalho de divulgação da existência da BUS que esperamos venha a resultar num grande aumento de bens doados através de um cada vez maior número de Instituições que já são 150. Sem nunca esquecer a EntrAjuda e o Banco Alimentar, procuraremos desenvolver contactos junto do Instituto da Segurança Social no - 4 -
5 sentido de, aproveitando sinergias, sermos envolvidos em programas que nos permitirão alargar o nosso campo de acção. 3. Relacionamento com Beneméritos Ainda que a situação de crise do país crie, em geral, problemas aos mecenas, vamos continuar os contactos com aqueles que tanto nos têm ajudado no sentido de conseguirmos manter as suas generosas contribuições. Tentaremos também obter apoios das entidades públicas, especialmente do Instituto de Segurança Social que tem programas onde, eventualmente, poderemos ser incluídos como beneficiários. 4. Conclusão Partimos para o ano de 2010 com a consciência das dificuldades que iremos encontrar mas com o entusiasmo e a confiança de que, com a habitual, insubstituível e dedicada colaboração da nossa equipe de profissionais e voluntários, iremos em mais esse ano conseguir levar a bom porto a nossa missão, necessariamente alargada, de proporcionar a uma população cada vez mais numerosa o bem-estar e alegria que é o objectivo essencial da nossa BUS Bens de Utilidade Social
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