Progressos realizados pela Turquia na via da adesão

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1 P5_TA(2004)0274 Progressos realizados pela Turquia na via da adesão Resolução do Parlamento Europeu sobre o relatório periódico 2003 da Comissão sobre os progressos alcançados pela Turquia com vista ao alargamento (COM(2003) SEC(2003) C5-0535/ /2204(INI)) O Parlamento Europeu, Tendo em conta o documento estratégico e relatório da Comissão Europeia, de 5 de Novembro de 2003, sobre os progressos alcançados pela Bulgária, pela Roménia e pela Turquia com vista ao alargamento (COM(2003) 676), Tendo em conta o relatório periódico 2003 da Comissão Europeia, de 5 de Novembro de 2003, sobre os progressos alcançados pela Turquia com vista ao alargamento (SEC(2003)1212), Tendo em conta a sua Resolução de 5 de Junho de 2003 sobre o pedido de adesão da Turquia à União Europeia 2, Tendo em conta a sua Resolução de 20 de Novembro de 2003 sobre "A Europa alargada e os países vizinhos: um novo enquadramento para as relações com os nossos vizinhos orientais e meridionais" 3, Tendo em conta as conclusões dos Conselhos Europeus de Salónica, de 19 e 20 de Junho de 2003, e de Bruxelas, de 12 de Dezembro de 2003, Tendo em conta o n 1 do artigo 47 do seu Regimento, Tendo em conta os pareceres da Comissão dos Orçamentos, da Comissão da Indústria, do Comércio Externo, da Investigação e da Energia, da Comissão do Emprego e dos Assuntos Sociais, da Comissão da Agricultura e do Desenvolvimento Rural, da Comissão da Política Regional, dos Transportes e do Turismo e da Comissão dos Direitos da Mulher e da Igualdade de Oportunidades (A5-0204/2004), A. Considerando que, apesar de fortes resistências, na sequência da citada resolução de 5 de Junho de 2003 foram dados passos corajosos, mas que, em muitos campos, são ainda necessárias reformas e uma aplicação eficaz das mesmas, B. Considerando que, pese embora a determinação do respectivo Governo, a Turquia continua a não respeitar os critérios políticos de Copenhaga e que não foi ainda criado um quadro claro para garantia dos direitos políticos, civis, económicos, sociais e culturais e que são necessários esforços bastante mais incisivos do que simples soluções de remedeio e alterações para reforçar a coerência das disposições e práticas jurídicas, que salientarão o carácter drástico e fundamental da transformação da Turquia com vista à adesão, C. Considerando que, apesar de algumas das alterações introduzidas no âmbito dos pacotes de reforma política, que representam um passo importante para conseguir o cumprimento dos 2 3 P5_TA(2003)0265. P5_TA(2003)

2 critérios políticos de Copenhaga, a Turquia mantém uma Constituição aprovada em 1982 durante o regime militar, que reflecte uma filosofia muitíssimo autoritária, D. Considerando que um elevado número de países que irão aderir à União Europeia em Maio de 2004 (entre os quais a Polónia) procederam à adopção de novas constituições, tendo considerado este exercício um ponto de partida para o processo de reformas e de modernização da sua sociedade e do seu Estado, E. Considerando que o Governo do AKP acelerou e aplicou medidas específicas para prosseguir a via das reformas, apesar de uma difícil situação internacional (guerra no Iraque) e interna (atentados terroristas), o que reflecte o interesse estratégico das autoridades turcas em alcançarem o pleno cumprimento dos critérios de Copenhaga, F. Considerando que uma eventual adesão deverá, em última análise, corresponder às expectativas dos cidadãos da UE, os quais devem também ser convencidos do carácter democrático das reformas e da sua concretização, G. Considerando que a União deve ser preparada para a adesão da Turquia através de medidas que assegurem o regular funcionamento da União caso o Conselho delibere no sentido da abertura de negociações de adesão, H. Considerando que uma resolução justa, viável e funcional do problema cipriota baseada no plano da ONU se reveste de uma importância fundamental para as relações entre a UE e a Turquia e para as aspirações da Turquia no que respeita à adesão à UE, e que uma solução desse tipo deverá satisfazer os "princípios Balladur" que se aplicam a todos os actuais e futuros países candidatos à adesão (nenhum contencioso sobre as fronteiras, mas boas relações com os países vizinhos, respeito do direito das minorias), I. Considerando que o cumprimento dos critérios políticos de Copenhaga é uma condição prévia fundamental para a abertura de negociações de adesão, 1. Congratula-se com a profunda motivação e vontade política do Governo do AKP e da grande maioria dos eleitos para a realização das reformas revolucionárias para a Turquia, não só a fim de cumprir os critérios políticos de Copenhaga, em consonância com o compromisso que as autoridades turcas têm reiterado no sentido da democracia e da Europa, mas também no sentido de melhorar as condições económicas, sociais e políticas do povo turco; salienta que essas reformas apenas poderão ser julgadas com base na sua transposição efectiva para as práticas quotidianas a todos os níveis do sistema judicial e de segurança e da administração civil e militar e que devem ser apoiadas pela sociedade; está consciente de que se trata de um processo moroso, em que a Turquia necessitará de continuar a adoptar decisões fundamentais, para as quais continuará a ser imprescindível a ajuda europeia; 2. Salienta que competirá à Turquia decidir soberanamente se quer, ou pode, adoptar os princípios e valores políticos da UE como sendo adequados ao Estado e à sociedade turcos ou rejeitá-los por os considerar inadequados; considera importante, para o efeito, a intensificação de todas as medidas de índole política e cultural que contribuam para um maior conhecimento daqueles valores pelos cidadãos turcos, bem como para o conhecimento da Turquia pelos cidadãos da União Europeia; 3. Entende que, no que respeita ao último relatório da Comissão sobre os progressos alcançados, foram realizadas reformas em muitos domínios que constituem passos importantes, mas que se impõe dar ainda muitos outros passos; remete, a este propósito, 2

3 para a prudente formulação da Comissão que se refere, por exemplo, a uma redução dos entraves, ao passo que se exige uma aplicação mais rigorosa dos critérios políticos; 4. Considera que a recente criação, por parte do Governo, de um grupo de controlo encarregado de zelar pela aplicação efectiva das reformas e receptivo às informações fornecidas por embaixadas e organizações dos direitos humanos constitui uma iniciativa importante, sobretudo por representar um sinal importante da vontade que assiste à Turquia de continuar a progredir na via do cumprimento dos critérios políticos de Copenhaga; 5. Congratula-se com as alterações constitucionais contidas nos sete pacotes "de harmonização", que melhoraram incontestavelmente as disposições até então vigentes; considera a redacção de uma nova Constituição um novo reflexo, eventualmente necessário, do carácter imprescindível das alterações necessárias com vista à adesão à UE e chama a atenção para o facto de uma constituição moderna poder ser a base da modernização do Estado turco, tal como exigido pelos critérios políticos de Copenhaga; considera que essa Constituição se deve basear explicitamente nos princípios do Estado de direito e nos fundamentos democráticos em que os direitos dos indivíduos e das minorias devem estar no mesmo plano que os direitos colectivos, de acordo com as normas comuns em toda a UE e respeitando o direito internacional; neste sentido, espera que sejam tomadas outras medidas importantes para rever o papel do Conselho de Segurança Nacional, que deveriam conduzir à supressão na Constituição de toda e qualquer referência ao seu papel actual; 6. Está convencido de que a Turquia, devido ao apoio de políticos, intelectuais e magistrados, dispõe das capacidades necessárias para realizar um projecto de tal envergadura e exorta vivamente a Turquia a colaborar estreitamente com o Comité de Veneza do Conselho da Europa tendo em vista a adopção de uma Constituição nova e moderna; 7. Considera que a estratégia de pré-adesão da Comissão, ao abordar sistematicamente as lacunas no domínio do Estado de direito e da democracia, afirma a prioridade absoluta dos critérios de Copenhaga para os Estados-Membros da UE e que essa abordagem pode levar ao início das actividades no que respeita aos outros 31 capítulos (transposição do acervo comunitário); considera que nesse programa poderão figurar elementos como, por exemplo, a redacção de uma nova Constituição democrática, a posição do exército, a filosofia do Estado e do direito, a organização da administração pública, as relações com as minorias e a liberdade de religião; 8. Lamenta que o problema do nível extremamente elevado de posse e uso de armas ainda subsista na Turquia e exorta as autoridades turcas a tomar medidas para solucionar o problema, tendo em consideração o disposto da Directiva 91/477/CEE 1 relativa ao controlo da aquisição e da detenção de armas; Os critérios políticos de Copenhaga Organização do Estado 9. Entende que a limitação do poder político e social do exército constitui um processo difícil mas inevitável; considera que a actual posição da Turquia no conflito cipriota reflecte também o poder político do exército; confia em que o Governo do AKP proteja os valores democráticos e exorta-o a continuar a sua campanha contra a inércia ultranacionalista e burocrática a todos os níveis do Estado turco a combater a resistência do exército, do poder 1 JO L 256 de , p

4 judicial, das burocracias a nível da administração nacional e local e de alguns sectores da sociedade turca; 10. Congratula-se com o facto de o Governo tencionar colocar as despesas com a defesa sob o controlo parlamentar; salienta, no entanto, com preocupação, que existe uma influente rede (formal e informal) do exército composta nomeadamente por grupos de reflexão, empresas e fundos, que se poderia revelar um óbice à reforma do Estado; exorta à plena aplicação das normas da UE em matéria de direito das sociedades, política de concorrência e responsabilidade financeira às empresas com conexões militares; 11. Exorta vivamente o Governo a transformar os actuais Conselhos do Ensino Superior (YÖK) e para o Audiovisual (RTÜK) que actualmente funcionam como organismos de vigilância em novos conselhos absolutamente civis que não estejam sujeitos a qualquer controlo pelos militares, na mesma medida e analogamente ao que se passa nos Estados- Membros da UE; salienta que estas reformas devem reforçar as instituições superiores de educação e ciência, de modo a que trabalhem com independência e sem interferências externas e a que se consiga a mais elevada qualidade académica; 12. Considera que o Governo deve envidar todos os esforços para conseguir uma mudança de mentalidades na administração no que respeita ao reforço das capacidades (através do aperfeiçoamento profissional, da participação em seminários e em programas de intercâmbio (europeus)) e, sobretudo, promovendo a admissão de novos funcionários com uma maior compreensão da legislação e dos processos necessários para a adesão à UE; Estado de Direito e democracia 13. Chama, uma vez mais, a atenção para a importância de uma sociedade civil activa para reforçar o carácter democrático da sociedade e criar uma base para as reformas na população e considera que o Estado deve promover mais intensamente a instituição e o funcionamento de organizações sociais livres; congratula-se, neste contexto, com a recente criação do Departamento "Associações" no Ministério dos Assuntos Internos; 14. Salienta a necessidade de aumentar a informação do cidadão turco médio (opinião pública) sobre os ideais e valores da UE; exorta as autoridades do Estado a iniciarem um diálogo e a cooperação com representantes de associações não governamentais e, por essa via, com a sociedade civil; entende que este diálogo é necessário para conseguir as mudanças de mentalidade que terão que acompanhar as recentes reformas normativas; 15. Recorda que a liberdade sindical não se encontra plenamente assegurada e que o diálogo social continua extremamente limitado; salienta a necessidade de medidas imediatas por parte das autoridades turcas para eliminar as disposições restritivas e para conferir à legislação sindical uma base semelhante à existente nos restantes Estados-Membros da UE; 16. Congratula-se com o desejo manifestado pelo Governo, pelo Parlamento e pela Magistratura de abolir os Tribunais para a segurança do Estado; exorta o Governo a apresentar uma proposta ao parlamento logo que possível; 17. Saúda a adesão da Turquia ao GRECO (Grupo dos Estados contra a Corrupção) do Conselho da Europa; considera, no entanto, que os esforços tendentes a combater a corrupção devem prosseguir, dado que este fenómeno continua amplamente divulgado em numerosos sectores da vida pública; 18. Salienta a necessidade de respeitar plenamente o direito internacional e de aceitar a supremacia do direito europeu sobre o nacional (ambiguidade do artigo 90º da 4

5 Constituição), dado que a partilha ou a transferência parcial de soberania constitui um prérequisito para a adesão à UE; 19. Salienta a importância do Tribunal Penal Internacional para a União Europeia e recomenda, por conseguinte, às autoridades turcas que assinem e ratifiquem, tão rapidamente quanto possível, o Estatuto de Roma do Tribunal Penal Internacional; 20. Solicita, uma vez mais, à Turquia que dê execução imediata às sentenças pendentes do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem e recorda que não há espaço para uma atitude facultativa e para interpretações próprias; congratula-se com o pagamento de uma justa indemnização no âmbito do processo Loizidou, que se arrastou durante anos, e exorta a Turquia a executar de imediato o primeiro (1996) Acórdão do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem relativo a esse processo e a repor o direito de usufruto pacífico dos bens da Srª. Loizidou e de todas as outras pessoas deslocadas, no âmbito de uma solução viável; 21. Lamenta o andamento do processo judiciário reaberto contra Leyla Zana, laureada do Prémio Sakharov, e três outros ex-deputados do Partido da Democracia (DEP); salienta que esse procedimento simboliza o fosso existente entre o sistema judicial turco e o da UE; reitera o seu pedido de amnistia para os prisioneiros de opinião (nomeadamente, de Leyla Zana e dos três ex-deputados de origem curda); 22. Sublinha a necessidade dos esforços contínuos tendentes a tornar o poder judiciário competente e independente; exorta as autoridades a velarem por que as mudanças legislativas se traduzam numa mudança de mentalidade e de conduta em todos os sectores judiciais; convida à prossecução dos programas de intercâmbio e de formação destinados a funcionários judiciais e a juízes, assim como à participação em simpósios relativos ao direito da UE; salienta a importância de uma formação dos formadores turcos e congratulase com os actuais projectos, iniciados pelo Conselho da Europa, de formação judicial em aspectos da legislação europeia; 23. Condena as perseguições políticas, nalguns casos, podem chegar à proibição de partidos políticos como o HADEP e o DEHAP, e que constituem um atentado à liberdade de expressão, de organização e de reunião; 24. Requer que o sistema eleitoral seja reformado mediante uma redução do limiar de 10%, a fim de garantir uma maior representação das forças políticas na Assembleia Nacional, incluindo os partidos pró-curdos; Situação dos direitos humanos e protecção das minorias 25. Constata a prossecução de práticas de tortura e de maus-tratos; recorda a política de intransigência total do Governo em matéria de tortura; lamenta a exiguidade dos progressos registados no que respeita à instauração de processos judiciais contra os seviciadores; exorta a que se desenvolvam esforços educativos para fazer evoluir as mentalidades dos agentes das forças da ordem, a fim de garantir o rigoroso respeito do direito; 26. Condena as intimidações e os obstáculos colocados aos defensores dos direitos humanos e às organizações de defesa dos direitos humanos por parte de algumas autoridades; 27. Aguarda com expectativa a concretização da promessa de aplicação do direito de efectuar transmissões de rádio e de televisão em línguas que não o turco; exorta o Conselho Administrativo para o Audiovisual (RTÜK) a empenhar-se para analisar os pedidos de 5

6 transmissões nas diferentes línguas e dialectos e a ultrapassar eventuais obstáculos e limitações; 28. Exorta as autoridades turcas a envidarem maiores esforços com vista à aplicação rápida e global das alterações legislativas relativas aos direitos culturais que permitem o ensino e a utilização nos meios de comunicação de outras línguas tradicionais para além do turco, salienta a impotência dessas reformas para a população curda (o maior grupo minoritário) e espera que as autoridades facultem os meios necessários para estimular o desenvolvimento socioeconómico das regiões curdas, nomeadamente no Sudeste da Turquia, de modo a criar as condições que permitam à população curda a construção de um futuro pacífico e próspero; 29. Regista, com preocupação, que a violência doméstica e outras formas de violência contra a mulher ainda estão amplamente disseminadas; exorta a Turquia a conceder plena protecção jurídica, judiciária e económica às vítimas, bem como locais de abrigo e outras instalações para este efeito, as quais são praticamente inexistentes; exorta a Comissão a continuar a acompanhar de perto os desenvolvimentos neste domínio; 30. Exorta a Turquia a adoptar a igualdade entre homens e mulheres como parte integrante do seu sexto pacote de reformas do Código Penal - artigo 51 das Disposições Gerais - relativo aos crimes cometidos sob provocação extrema, aplicável a ofensas tradicionalmente qualificadas de atentado à honra; requer ainda que seja posto termo à prática de redução das penas em casos de "crimes de honra", com base nos costumes e na tradição (artigo 462 ), salientando que os referidos crimes deverão ser considerados crimes de homicídio qualificado, bem como a supressão do termo "virgindade" das disposições relativas ao crime de violação previsto no Código Penal; 31. Manifesta o receio de que as reservas, por parte da Turquia, ao artigo 27º do Pacto Internacional sobre os Direitos Civis e Políticos limitem extremamente o âmbito do direito das minorias étnicas, religiosas e linguísticas a manter a sua cultura, professar a sua religião ou usar a sua própria língua; recorda, a este propósito, as limitações do direito de associação até agora vigentes; 32. Salienta expressamente que a Convenção de Lausanne de 1923 relativa à posição das minorias não pode ser interpretada de forma minimalista, dado que esse tipo de interpretação não está de acordo com os direitos fundamentais vigentes na UE; salienta que a Constituição já estabelece no artigo 10º o princípio da igualdade perante a lei e salienta que a promulgação de uma nova Constituição deve excluir esse tipo de interpretação minimalista da Convenção de Lausanne; 33. Considera que, no atinente à liberdade de expressão, foram introduzidas algumas modificações na legislação; lamenta, no entanto, que o Ministério Público continue a aplicar disposições do Código Penal (artigos 312º e 169º) e disposições da legislação anti-terrorismo (artigo 7º) a fim de limitar a liberdade de expressão; aguarda com expectativa a revisão do Código Penal de acordo com as recentes reformas; 34. Constata que a Turquia continua a dar ao conceito de Estado laico uma interpretação diferente da que é comum na UE e considera que é mais exacto falar-se de um controlo estatal da religião principal e de discriminações das outras religiões; 35. Reitera o seu apelo às autoridades turcas para que ponham termo imediato a todas as discriminações e entraves relativamente às minorias religiosas, nomeadamente em matéria de direito à propriedade, estatuto jurídico, administração interna, normas sobre o 6

7 ordenamento ambiental e proibição de formação de religiosos; exorta, neste contexto, à revogação das ameaças de confisco contra o orfanato ortodoxo grego de Priggipos (B. Ada) e ao reconhecimento dos direitos de propriedade ao seu legítimo proprietário, a comunidade ortodoxa grega; reitera o seu pedido de reabertura do seminário ortodoxo grego de Halki; lamenta que, no domínio da liberdade religiosa, se registem poucas melhorias; convida a Turquia a resolver todas estas dificuldades com base na jurisprudência pertinente do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem (ver, nomeadamente, processos Kokkinakis, Manoussakis, Igreja Metropolitana de Bessarábia, Serif, Igreja Católica de Canea, Hasan e Chaush); 36. Salienta que o respeito dos critérios políticos implica igualmente o reconhecimento dos direitos religiosos comuns às minorias cristãs e não islâmicas da Turquia, bem como a resolução da questão do estatuto jurídico das minorias não islâmicas naquele país, a qual carece de ser esclarecida em conformidade com o memorando dirigido em 23 de Setembro de 2003 pelas Igrejas ortodoxa grega, siríaca, arménia e católica romana à Comissão dos Direitos do Homem da Assembleia Nacional turca; 37. Congratula-se com o diálogo entre a Turquia e a ONU sobre o regresso dos refugiados, mas lamenta que se mantenham os problemas relativos ao regresso às zonas de origem das pessoas deslocadas no interior do país e dos refugiados residentes na Europa e que continue a ser muito difícil para os ortodoxos sírios restabelecerem-se na zona sudeste da Turquia por razões de segurança, económicas e sociais; lamenta, simultaneamente, a manutenção de guardas nas aldeias ortodoxas curdas e sírias, onde a situação se mantém inalterada; 38. Subscreve o apelo de intelectuais turcos (universitários, historiadores, defensores dos direitos humanos, advogados, educadores, artistas e escritores) e de ONG que protestam contra a circular do Ministério da Educação de 14 de Abril de 2003; em consonância com os autores do protesto, condena a utilização da História como um meio de instilar na juventude opiniões de ódio racial; Reformas no seio da UE 39. Considera que a própria União Europeia deve estar preparada para uma eventual adesão da Turquia e, por conseguinte, para uma nova situação geopolítica para a União; solicita à Comissão que efectue um estudo exaustivo sobre o impacto da adesão à União, tomando em consideração a necessidade de reformar a actual política em diversos domínios-chave, tais como a política agrícola e dos Fundos Estruturais, bem como em termos financeiros e institucionais, a fim de fazer face a outros alargamentos, e informe o Parlamento e o Conselho das transformações internas que serão necessárias na UE para um funcionamento eficaz que respeite o respectivo modelo de integração da UE; reitera, em consequência, o seu pedido de que os Estados-Membros solucionem o desacordo quanto à Constituição com base no projecto proposto pela Convenção, na qual participaram representantes turcos; 40. Recorda as conclusões da Presidência do Conselho Europeu de Copenhaga, de Junho de 1993, relativamente ao alargamento da União Europeia aos países da Europa Central e Oriental; observa em particular que, neste contexto, "a capacidade da União para absorver novas adesões, mantendo simultaneamente a dinâmica da integração europeia, é também um importante factor de interesse geral tanto para a União como para os países candidatos"; reitera que este critério deve ser plenamente tido em conta antes de ser apresentada uma proposta final pela Comissão, em Outubro de 2004, sobre a eventual abertura de negociações com a Turquia em Dezembro de 2004; 7

8 41. Considera que, tendo em conta o que foi acima referido, a UE tem que dispor de uma Constituição com procedimentos decisórios eficazes em matéria de política externa, de segurança e de defesa comum antes de alargar as fronteiras externas da UE a uma região geopolítica totalmente nova e sensível; está convencido de que se impõe encontrar respostas comuns no que respeita à posição da UE na região como uma União de Estados de Direito democráticos; 42. Considera que, no âmbito da luta contra o terrorismo, a UE não desenvolveu esforços suficientes a favor da Turquia e que deve alargar a cooperação com a Turquia em matéria de combate ao terrorismo; chama a atenção para o facto de uma cooperação desse género tornar ainda mais premente, e pressupor até, a reforma do sistema judicial turco e da legislação correspondente; Relações externas da Turquia 43. Continua convencido de que a solução do conflito cipriota constitui uma condição essencial para o avanço da candidatura turca à adesão à UE; saúda o compromisso do novo governo da parte norte de Chipre de obter uma solução até 1 de Maio de 2004; exorta as autoridades turcas a manterem a sua atitude construtiva para conseguirem uma solução durante o actual ciclo de negociações com base no plano Annan para uma solução justa, viável e funcional do problema de Chipre, conforme com as resoluções da ONU; em conformidade com essas resoluções, solicita à Turquia que retire as suas forças de ocupação, de acordo com um calendário definido; 44. Entende, em conformidade com as suas anteriores resoluções, que Chipre deverá dispor de um estatuto desmilitarizado; 45. Convida o Governo da República de Chipre, dada a sua iminente adesão à UE, a manter a sua sinceridade relativamente ao plano Annan (de acordo com os requisitos da iniciativa Balladur que se aplicam também ao Governo cipriota) e a empenhar-se ao máximo para conseguir uma solução satisfatória para ambas as partes, com base nas propostas do Secretário-Geral das Nações Unidas, Kofi Annan, até 1 de Maio de 2004; 46. Exorta o Governo a prosseguir a via iniciada, a fim de desenvolver um papel construtivo na região, dando prioridade aos interesses da população local e da economia regional; insta a Turquia a envidar todos os esforços para coordenar mais eficazmente com a UE a sua política no Cáucaso Meridional apoiando plenamente o mandato e a acção do Representante Especial da UE para esta região; solicita à Turquia que reabra as fronteiras com a Arménia e promova acções de boa vizinhança com este país, a fim de cooperarem em conjunto na promoção de soluções equitativas para os conflitos regionais e a não criarem quaisquer entraves a uma reconciliação histórica; 47. Exprime o desejo de que seja estabelecido um diálogo entre académicos, organismos sociais e ONG turcos e arménios, a fim de superar as trágicas experiências do passado, tal como expresso nas suas anteriores resoluções de 18 de Junho de , 15 de Novembro de , 28 de Fevereiro de e 26 de Fevereiro de ; 48. No contexto do permanente melhoramento das relações bilaterais entre a Turquia e a Grécia, exorta a Turquia a actuar no espírito das conclusões de Helsínquia e de acordo com JO C 190 de , p JO C 223 de , p JO C 293 E de , p. 89. P5_TA(2004)

9 os princípios do direito internacional, o qual deve, igualmente neste caso, prevalecer sobre a legislação nacional; 49. Exorta a Turquia a respeitar e destacar a herança cultural cristã arménia e síria enquanto parte da identidade nacional turca; 50. Aguarda uma posição construtiva das autoridades turcas sobre a reestruturação do Estado do Iraque, por forma a que todos os grupos étnicos e religiosos aí possam encontrar o respeito adequado dos seus interesses políticos, económicos, sociais e culturais; 51. Encarrega o seu Presidente de transmitir a presente resolução ao Conselho e à Comissão, ao Conselho da Europa, ao Tribunal Europeu dos Direitos do Homem e ao Governo e ao Parlamento da Turquia. 9

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