ABPI divulga data do XXXI Congresso Internacional de. Propriedade Intelectual. Assine a Revista da ABPI

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1 Boletim da Associação Brasileira da Propriedade Intelectual Outubro de nº 121 ABPI divulga data do XXXI Congresso Internacional de Propriedade Intelectual Durante os dias 28 e 30 de agosto de 2011, a ABPI realizará o XXXI Congresso Internacional da Propriedade Intelectual, na cidade do Rio de Janeiro. O local escolhido para sediar o encontro é o Windsor Barra Hotel. Reserve estas datas. ABPI e a American Bar Association (ABA) Associações constituem uma nova parceria na área de Direitos de Propriedade Intelectual. Página 2. ABPI participa de reunião com ANPEI e INPI O comitê de gestão de propriedade intelectual da ANPEI, no qual a ABPI está representada pelo conselheiro Markus Wolff, realizou reunião no dia 20 de outubro no INPI para a discussão de medidas práticas para a redução do backlog de patentes. Página 4. Assine a Revista da ABPI Atividades das comissões de estudo Veja na página 4, as atividades das comissões de estudo da ABPI no mês de setembro. Escreva para: abpi@abpi.org.br ou ligue: Nº 121 Outubro de 2010 Boletim da ABPI 1

2 RABPI Index - Capas (lombada) 27/08/ :42 Page 1 22 DE AGOSTO DE 2009 SÁBADO Seminário das Comissões de Estudo da ABPI Ver 3ª capa 23 DE AGOSTO DE 2009 DOMINGO 14h00 Credenciamento e entrega de material 17h30 Abertura Solene Apresentação do Hino Nacional pela soprano Flávia Fernandes Palestra Inaugural: A Crise Financeira Mundial e seu Reflexo na Atual Situação Econômica do Brasil e da América Latina Paulo Rabello de Castro (Economista) Moderador: José Roberto d Affonseca Gusmão (Gusmão & Labrunie) Inauguração da Exposição seguida de Coquetel 24 DE AGOSTO DE 2009 SEGUNDA-FEIRA 9h00 Plenária I: A Política Externa Brasileira e a Propriedade Intelectual. Retaliações Cruzadas Resultantes das Decisões da OMC Luiz Felipe Lampreia (Centro Brasileiro de Relações Internacionais CEBRI) Jorge de Paula Costa Ávila (Instituto Nacional da Propriedade Industrial INPI) Moderador: Peter Dirk Siemsen (Dannemann, Siemsen, Bigler & Ipanema Moreira) 10h30 11h00 Plenária II: A Marca Corporativa como Reflexo da Responsabilidade Social e Ambiental da Empresa Marcilio Marques Moreira (Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial ETCO) Lélio Lauretti (Consultor) Debatedor: José Luis de Salles Freire (Tozzini, Freire, Teixeira e Silva Advogados) Moderadora: Elisabeth E. Kasznar Fekete (Momsen, Leonardos & Cia) 12h30 Almoço 14h00 Painel 1: Critérios para uma Política de Proteção à Biotecnologia Geraldo U. Berger (Monsanto do Brasil) Margareth Maia (Instituto Nacional da Propriedade Industrial INPI) Moderador: Luiz Henrique do Amaral (Dannemann, Siemsen, Bigler & Ipanema Moreira) Painel 2: Desafios Globais do Sistema de Patentes. O Crônico e Crescente Backlog Mundial de Pedidos de Patentes Nuno Pires de Carvalho (Organização Mundial da Propriedade Intelectual OMPI) Alan J. Kasper (AIPLA, EUA) Moderador: Clovis Silveira (C&S Interpatents) Painel 3: Direitos Autorais na Obra Cinematográfica Ivana Có Galdino Crivelli (Crivelli & Carvalho Advogados Associados) Luiz Carlos Barreto (Diretor Cinematográfico) Moderador: Eduardo Lycurgo Leite (Advocacia Lycurgo Leite) 16h00 16h30 Painel 4: Marcas Não Tradicionais: Situação Atual José Antonio B.L. Faria Correa (Dannemann, Siemsen, Bigler & Ipanema Moreira) Luiz Fernando Ribeiro Matos Jr ( Matos & Associados, Advogados) Debatedor: Dorian Mazurkevich (United States Patent and Trademark Office - USPTO) Moderador: Valdir de Oliveira Rocha (Veirano Advogados Associados) Painel 5: Patentes Polimórficas e Patentes de Segundo Uso: Isto é Benéfico para o Brasil? Jorge Raimundo (Jorge Raimundo Consultoria e Assessoria Jurídica) Rodolfo Chivatá (Baker & McKenzie, Colômbia) Moderador: João Luis d Orey Facco Vianna (Momsen, Leonardos & Cia.) Painel 6: Second Life e Propriedade Intelectual: A Proteção da PI no Mundo Virtual Marieke Westgeest (Markenizer, Holanda) Manoel J. Pereira dos Santos (Santos e Furriela Advogados) Moderador: Rodolfo H. Martinez y Pell Jr. (Martinez & Moura Barreto Ltda.) 19h30 Jantar de Confraternização Casa das Canoas 25 DE AGOSTO DE 2009 TERÇA-FEIRA 9h00 Painel 7: Incentivos Fiscais à Inovação: Eficácia e Dificuldades Durval A. Portela Filho (Loeser e Portela Advogados) Joel Weisz (Cognética, Consultoria de Empreendimentos Ltda.) Moderador: Paulo Rogério Sehn (Trench, Rossi e Watanabe Advogados) Painel 8: Protocolo de Madri: Uma Avaliação Atual José Graça Aranha (Organização Mundial da Propriedade Intelectual OMPI) Gabriel Francisco Leonardos (Momsen, Leonardos & Cia) Moderador: Antonio Carlos Siqueira da Silva (Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos ABIHPEC) Painel 9: A Proteção do Design na Indústria de Autopeças: Comentários sobre a Jurisprudência Internacional e Nacional Heitor Estanislau do Amaral (Farina & Estanislau do Amaral Advogados) Gabriel Di Blasi (Di Blasi, Parente, Vaz e Dias & Associados) Debatedora: Karin Grau-Kuntz (Advogada, Alemanha) Moderador: Leonardo Barém Leite (Advogado) 10h30 11h00 Painel 10: Indicações Geográficas: Exemplos de Sucesso. Confusão de Conceitos entre IGs, Marcas Coletivas e Marcas de Certificação Luis Fernando Samper (Federación Nacional de Cafeteros de Colombia) Maria Lúcia Leite Gouvêa Mascotte (Instituto Nacional da Propriedade Industrial INPI) Maria Alice Camargo Calliari (Instituto Nacional da Propriedade Industrial INPI) Moderador: Roner Guerra Fabris (Roner Guerra Fabris Advogados Associados) Painel 11: Harmonização Substantiva de Leis de Patentes: Situação das Discussões sobre o SPLT na OMPI Ivan Ahlert (Dannemann, Siemsen, Bigler & Ipanema Moreira) Mardson McQuay (GE Global Patent Operation, EUA) Moderador: Jacques Labrunie (Gusmão & Labrunie) Painel 12: Ambush Marketing: Uma Ameaça ao Merchandising na Copa do Mundo *Ricardo Teixeira (Confederação Brasileira de Futebol - CBF) Istvan Kasznar (Institutional Business Consultoria Internacional) Luiz Felipe Santoro (Santoro, Almeida & Andries Advogados/Instituto Brasileiro de Direito Desportivo - IBDD) Moderador: Felipe Legrazie Ezabella (Goffi Scartezzini Advogados Associados e Sport Club Corinthians Paulista) 12h30 Almoço 14h00 Plenária III: Open Innovation e Crowd Sourcing: Novas Formas de Criação a Exigir Novas Formas de Proteção Robert R. Gruetzmacher (Dupont, EUA) Horacio Gutierrez (Microsoft, EUA) Moderadora: Tatiana Campello Lopes (Demarest & Almeida Advogados) 15h30 16h00 Plenária IV: Agenda para o Desenvolvimento: Avanços e Perspectivas Embaixador José Botafogo Gonçalves (Centro Brasileiro de Relações Internacionais - CEBRI) Roberto Castello Branco (Consultor) Moderador: Antonio de Figueiredo Murta Filho (Murta Goyannes Advogados) 17h30 Encerramento Oficial Notas ABPI e a American Bar Association (ABA) Associações constituem uma nova parceria na área de Direitos de Propriedade Intelectual. A ABPI e a American Bar Association (ABA), secão de IPL, celebraram uma parceria que levará a realização de atividades em conjunto para divulgação recíproca de eventos, trocas de informações sobre os sistema de Propriedade Intelectual e outras iniciativas no setor. A ABA reúne os principais profissionais da advocacia nos EUA e a admissão de profissionais nesta associação só é aprovada após exames de qualificação profissional que exigem uma preparação acadêmica impecável, inclusive com exames para qualificação na legislação regional. A interação da ABPI com a ABA será feita através de sua seção de Propriedade Intelectual (ABA Section of Intellectual Property Law) e Cristina Azevedo de Carvalho, associada da ABPI, sera a ligação com a ABA. Cristina é sócia do escritório Arent-Fox, da nova presidente ABA Section of Intellectual Property Law, Marylee Jenkins. As informações relativas a eventos promovidos pela ABPI, cuja publicação no site da ABA nos convenha serão vertidas para o inglês e enviadas diretamente para Mike Winkler da ABA. Maiores informações sobre a parceira podem ser obtidas no site Reivindicando a Criação Usurpada A Editora Lumen Juris e os autores realizaram o lançamento da obra Reivindicando a Criação Usurpada (A Adjudicação dos Interesses relativos à Propriedade Industrial no Direito Brasileiro), que tem como organizador Denis Borges Barbosa e autores Lélio Denícoli Schmidt, Elisabeth Kasznar Fekete, Letícia Provedel e Marissol Gómez Rodrigues. O lançamento foi no dia 3 de novembro, na Livraria da Vila, em São Paulo. Revista da ABPI Index A ABPI disponibilizou no seu site, no formato flipping book, a Revista da ABPI Edição Especial Index PROGRAMA FINAL 2009, publicado em O Index contém as matérias publicadas na Revista da ABPI do nº 1 (março de 1992) ao nº 100 (maio/junho de 2009). Contém o índice alfabético remissivo com as matérias indexadas por assunto, o índice onomástico com as matérias indexadas por autor, a relação de assuntos e as siglas utilizadas. Consulte no site da ABPI Biblioteca Revista da ABPI Index. Cartas para a redação do Boletim da ABPI En vie suas men sa gens pa ra a re da ção do Bo le tim da AB PI pe lo e- mail re da cao@ab pi. org.br. In for ma ções, crí ti cas e su ges tões se rão ava lia das e res pon di das, po den do ser pu bli ca das ou não no Bo le tim após es tu do de ca da ca so. REVISTA DA ABPI EDIÇÃO ESPECIAL INDEX REVISTAS Nº 1 A 100 AGOSTO DE 2009 REVISTA DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA PROPRIEDADE INTELECTUAL ÍNDICE ALFABÉTICO REMISSIVO ÍNDICE ONOMÁSTICO RELAÇÃO DE ASSUNTOS SIGLAS UTILIZADAS ISSN EDIÇÃO ESPECIAL AGOSTO 2009 INDEX REVISTAS Nº 1 A 100 Novos associados O Comitê Executivo e o Conselho Diretor da ABPI aprovaram, em 28 de outubro, os pedidos de filiação de: Adriana Nogueira de C. Bittencourt (3M do Brasil Ltda.), Carlos Alberto Rodrigues Amaro (particular), Eduardo Lívio Daimond (particular), Jefferson Sérgio do Carmo Silveira (Sakata Seed), Rômulo Fugito Kobori (Sakata Seed), Thiago Andrade Silva (Fernando Fernandes Advogados), Wladimir de Andrade (Andra Assessoria da Propriedade Intelectual Ltda.) e Ygor Colalto Valerio (Nokia). Comissão de Estudo de Transferência de Tecnocologia e Franquias As co-coordenadoras da Comissão de Estudo de Transferência de Tecnologia e Franquias da ABPI, Tatiana Campello Lopes e Karin Klempp Franco, convidam os associados para a reunião a ser realizada no dia 24 de novembro, às 16h00, simultaneamente por videoconferência, no Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre, nos escritórios Veirano & Advogados Associados S/C, avenida Presidente Wilson, 231, 23º andar, centro, Rio de Janeiro; avenida das Nações Unidas, , Brooklin Novo, São Paulo; e, rua Dona Laura, 320, 13º andar, Rio Branco, Porto Alegre. O tema da reunião será o : Enquadramento do licenciamento do know-how no direito brasileiro - discussão das respostas aos quesitos elaboradas pelo subgrupo de estudos da Comissão, a fim de subsidiar um parecer a ser emitido pela Comissão de Transferência de Tecnologia e Franquias para a Diretoria da ABPI. O documento elaborado pelo subgrupo está disponível em acesso restrito aos associados no site da ABPI ( br Quem somos Comissões Textos de apoio (restrito) documento (09/11/2010 Licença de Tecnologia x Transferência de Tecnologia - QUESI- TOS PRELIMINARES INPI.Confirmações de presença (com nome completo e escritório) pelo telefone (21) ou abpi@abpi.org.br, com Katia Moreira. 2 Boletim da ABPI Outubro de 2010 Nº 121

3 Notas ABPI em eventos internacionais A associação teve representantes em eventos importantes AIPPI A ABPI, grupo nacional da Association Internationale pour la Protection de la Propriété Intellectuelle - AI- PPI, participou do Global IP Summit Meeting, ocorrido em Paris, no dia 2 de outubro, representada pelo seu presidente Luiz Henrique O. do Amaral. Nas sessões I e II do Comitê Executivo da AIPPI, nos dias 3 e 6 de outubro. Estiveram presentes: o presidente da ABPI e o grupo nacional da AIPPI, Luiz Henrique O. do Amaral (também representante); os delegados Ricardo Pinho, Marcio Merkl (também representante), Gisele Levy, David Merrylees (também representante), Maitê Moro e Cláudio R. Barbosa (também representante); os representantes: José Roberto d Affonseca Gusmão, Letícia Provedel, Gabriel Di Blasi, José Antonio B. L. Faria Correa, Maria C. de Souza Brito; Elisabeth Kasznar Fekete (membro do Comitê de Programas e representante), Peter D. Siemsen (membro do Comitê de Nomeações) e Valdir Rocha (membro do Comitê de Indicações). Os eventos ocorreram em paralelo ao 42nd World Intellectual Property Congress, nos dias 3 a 6 de outubro, em Paris. Na Sessão I, realizada dia 3, além das boas vindas do presidente da AIPPI aos participantes, houve apresentações da WIPO e WTO. Aprovada a agenda da Exco I, foi preparada a agenda da Assembléia Geral. Emenda estatutária e suspensão do grupo nacional eslovaco e os relatórios do escritório e dos comitês e Resolução Q 199 (Privilege Task Force), completaram a reunião. Na sessão II, realizada dia 6, foram discutidas questões de finanças, avaliados os trabalhos dos oficiais, eleições e definido o México para a realização do Congresso de A atualização do esquema do Congresso Anual, o Report Q211 (Comitê do Uso de Linguagens na AIPPI) e confirmações das resoluções dos comitês especiais e de trabalho integraram a agenda da reunião. AIPLA Annual Meeting O presidente da ABPI, Luiz Henrique O. do Amaral, participou do 2010 Annual Meeting, organizado pela American Intellectual Property Law Association - AIPLA, dias 21 a 23 de outubro, em Washington, DC. Durante os dias de 31 de agosto e 2 de setembro de 2010, os advogados Filipe Fonteles Cabral e Cassiano Ricardo Golos Teixeira, estiveram representando a ABPI no 3º China Trademark Association (CTA) Annual Meeting na cidade de Xining, Provincia de Qinghai, Noroeste da China. Além dos representantes da ABPI, estavam presentes autoridades do Ministério da Indústria e Comércio da China (SAIC), o Governador da Província de Qinghai e membros dos institutos de marca do Vietnã, Coréia do Sul, Japão, Macao, OHIM e WIPO. 3º China Trademark Association Annual Meeting. A participação dos representantes teve como intuito a aproximação da associação brasileira com a chinesa, visando a troca de experiências e impressões acerca da prática e legislação marcaria. No evento, foram discutidos os seguintes tópicos: - Nova emenda da Lei de marcas chinesa. A CTA está aceitando sugestões e comentários para que a Lei chinesa de marcas possua um caráter mais aceitável para investidores estrangeiros. - Painéis acerca das mais recentes decisões de marca na China e a comparação com outros institutos como o japonês, europeu e norte-americano. - Incentivo para que regiões chinesas não tão desenvolvidas realizem a devida proteção por marca/indicação geográfica, não somente na China, mas também no exterior. Estavam presentes no evento autoridades do Ministério da Indústria e Comércio da China (SAIC), o Governador da Província de Qinghai e membros dos institutos de marca do Vietnã, Coréia do Sul, Japão, Macao, OHIM e WIPO, além dos representantes da ABPI. O próximo encontro da CTA ocorrerá na cidade de Chengdu, Província de Sichuan, com data a ser estipulada. Participantes do 3º China Trademark Association (CTA) Annual Meeting Nº 121 Outubro de 2010 Boletim da ABPI 3

4 Notas ABPI participa de reunião com ANPEI e INPI para discussão da redução do backlog de patentes A CNI, através do seu Movimento Empresarial pela Inovação (MEI), identificou que o backlog de patentes existente no INPI é um sério empecilho para a inovação tecnológica do país. A demora na concessão de patentes, que pode chegar a 10 ou mais anos em determinadas áreas, inibe o investimento em pesquisa e desenvolvimento e prejudica especialmente a indústria brasileira inovadora. A ANPEI Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras, que participa do Movimento Empresarial pela Inovação, recebeu a incumbência de levantar propostas para a redução do backlog de patentes a serem levadas pela CNI ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O comitê de gestão de propriedade intelectual da ANPEI, no qual a ABPI está representada pelo conselheiro Markus Wolff, realizou reunião no dia 20 de outubro no INPI para a discussão de medidas práticas para a redução do backlog de patentes. Nesse contexto foram apresentadas pelo INPI uma série de medidas de curto e médio prazo que contribuirão para a redução do backlog. Entre elas estão a informatização do processamento de patentes, que se inicia neste ano, o depósito eletrônico de patentes que está previsto para o final do próximo ano e o acesso via internet aos processos, que deverá ocorrer em Foi apresentada também a nova estrutura organizacional do INPI com um maior número de divisões técnicas de patentes. Essa nova estrutura, que permitirá um maior controle na qualidade dos exames realizados, será implementada ainda esse ano. Foi solicitado pelo presidente do INPI, Jorge Ávila, o apoio da indústria para o projeto de informatização da área de patentes do INPI e para o plano de aumento de quadro de examinadores, que deverá passar de 300 para aproximadamente 600. Esse aumento de quadro deverá ocorrer em duas etapas com dois concursos para 150 examinadores cada. As sugestões da ANPEI, bem como as medidas propostas pelo INPI serão encaminhadas para a CNI em início de novembro e deverão ser encaminhadas ao Ministério ainda este ano. Comissões de Estudo da ABPI Atividades das Comissões de Estudo Os co-coordenadores das Comissões de Estudo da ABPI apresentam um resumo dos painéis realizados durante o pré-evento do XXX Congresso Internacional da Propriedade Intelectual, na tarde de sábado (dia 21 de agosto) e na manhã de domingo (dia 22 de agosto), com palestrantes de renome nacional e internacional que desenvolveram temas prioritários da agenda de suas áreas específicas. Desenho Industrial A Comissão de Estudo de Desenho Industrial que tem como co-coordenadores Saulo Murari Calazans (RJ) e Lucas Martins Gaiarsa (SP), abordou o tema A Evolução do Design, com palestras dos designers João Bezerra de Menezes e Denise Dantas, professores do curso de Desenho Industrial da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP. Os palestrantes expuseram suas opiniões e críticas quanto à forma como o ambiente acadêmico (corpo docente e discente) interage com o sistema de proteção aos desenhos industriais. Foram debatidos temas pertinentes como a definição de desenho industrial dada pela Lei de Propriedade Industrial em relação à conceituação clássica entendida pelos profissionais do setor, bem como as dificuldades dos professores em superar a falta de uma bagagem mínima dos alunos sobre temas relativos às exclusividades legais. Por fim, concluiu-se que tais fatores podem e devem ser trabalhados de forma mais intensa por meio de uma maior interação dos advogados e agentes com a academia, propiciando benefícios a ambos os lados. O resultado desta maior interação seria um maior aprofundamento nos conceitos técnicos relativos aos desenhos industriais para os profissionais da propriedade intelectual e um melhor entendimento, por parte dos professores e alunos, de como operam os diversos institutos de proteção. Repressão às Infrações A Comissão de Estudo de Repressão às Infrações, que tem como cocoordenadores Rafael Lacaz Amaral (RJ) e Marcelo Junqueira Inglez de Souza (SP), focou o tema Legitimidade ativa de titular do pedido de patente, com o objetivo de abordar as dificuldades que se tem para a defesa judicial dos direitos (ou expectativas de direitos) ligados ao pedido de patente. Mais especificamente, a possibilidade de alegação pelo réu, que a ausência de carta patente impediria o ajuizamento da ação, fundado no artigo 42 e 44, 2, da LPI. O palestrante convidado foi Fernando Eid Philipp, do escritório Gusmão & Labrunie Propriedade Intelectual Ltda. O tema foi analisado sob a luz da doutrina, jurisprudência e direito comparado. Consignou-se, ainda, a possibilidade de pleitear junto ao INPI prioridade ao exame do pedido de patente, em vista da existência de infração. Os titulares dos pedidos de patente ainda sofrem com uma situação de insegurança jurídica. Como alternativa para a proteção dos direitos inerentes ao pedido de patente, 4 Boletim da ABPI Outubro de 2010 Nº 121

5 Comissões de Estudo da ABPI foi consignada a possibilidade de tratá-lo sob o aspecto da concorrência desleal, violação de sigilo de indústria, enriquecimento sem causa, quebra da boa-fé ou ainda violação contratual, quando aplicável. Contudo, como contra ponto, foi ponderado que a proteção ou exclusividade incondicionada a pedidos de patente pode ensejar abusos como pedidos absolutamente despropositados que ensejariam demandas infundadas e prejudicariam usuários de boa-fé de tecnologias não sujeitas a proteção. Concluiu-se ser o tema controverso, não havendo posição consolidada na doutrina e jurisprudência e, por isso, a necessidade de novas reuniões da Comissão acerca do tema. Marcas A Comissão de Estudo de Marcas recebeu três convidados internacionais que proferiram palestras abrangentes sobre os procedimentos de registro de marcas nos EUA, Canadá e União Européia. Os palestrantes convidados foram: Perla Kuhn, da Hughes Hubbard & Reed LLP EUA; Johanne Auger, da BCF n.r.c.e.l. LLP Canadá; e Gonçalo Cunha Ferreira, de Portugal. O painel de marcas presenteou o público com interessante discussão entre os níveis de proteção das marcas, além de comparar os procedimentos de oposição em diferentes jurisdições. Moderados pelos co-coordenadores da comissão, Alvaro Loureiro Oliveira (RJ) e Letícia Provedel (SP), os palestrantes contribuíram com esclarecimentos e responderam às perguntas da platéia. Transferência de Tecnologia e Franquias A Comissão de Estudo de Transferência de Tecnologia e Franquias reuniu-se para discutir as questões polêmicas: licença X transferência de tecnologia - o papel do INPI no registro dos contratos que envolvem tecnologia não patenteada é possível ter-se uma licença de tecnologia não patenteada no Brasil ou pela lei teremos que ter a efetiva transferência? Integraram a mesa de debates o Desembargador do TRF da 2ª Região, André Fontes e a advogada Cândida Ribeiro Caffé, do escritório Danemann Siemsem Bigler & Ipanema Moreira. Discutiu-se sobre a natureza jurídica do know-how, a legislação que dá fundamento à atividade do INPI quando do registro de contratos, bem como decisões do judiciário que envolvem a questão e o posicionamento de outros países. A conclusão dos debatedores é a de que a licença de know-how é possível pela lei brasileira. As co-coordenadoras da Comissão Tatiana Campello Lopes e Karin Klempp Franco, organizaram um sub-grupo de estudos dentro da Comissão para a questão licença versus transferência de tecnologia, com a intenção de fornecer subsídios ao parecer técnico sobre o tema a ser encaminhado ao Conselho Diretor da ABPI e, posteriormente, ao INPI. Cultivares A multiplicação e comercialização ilegal de sementes protegidas por cultivares tornou-se uma questão crítica no Brasil. Essas atividades ilegais desestimulam a pesquisa e melhoramento de novas cultivares e causam enormes prejuízos, inclusive para o agricultor, que passa a ter acesso a sementes de baixa qualidade passíveis de disseminar pragas e doenças nas lavouras. Essa foi a tônica dos debates na reunião da Comissão de Cultivares. Silvia van Rooijen, engenheira agrônoma, advogada, membro da Câmara Setorial Federal de Flores e Plantas Ornamentais do MAPA e Diretora da Cultivar Protection Ltda, expôs o atual arcabouço legal da proteção de cultivares e demonstrou, através de exemplos, os mecanismos existentes na legislação de sementes e mudas que podem ser aplicados de forma bastante eficaz para a cessação de atos de comercialização ilegal de cultivares protegidas, ou seja a pirataria de sementes. São co-coordenadoras desta comissão Viviane Yumy Mitsuuchi Kunisawa (RJ) e Maria Cecilia de Araujo Oswald (SP). A palestrante considerou um avanço a legislação de proteção de cultivares, mas por comportar exceções aos direitos dos obtentores, como a exceção para uso próprio, confere incertezas ao processo de repressão à comercialização ilegal de sementes protegidas. Por outro lado, embora raramente mencionadas em ações judiciais contra sementes ilegais, disse que a Lei de Sementes e Mudas (Lei /03) e o decreto que a regulamenta (Decreto 5.153/04) instrumentalizam de forma bastante eficaz os mecanismos de repressão à comercialização ilegal de sementes protegidas. A Associação Brasileira de Sementes e Mudas (Abrasem) calcula que o comércio de sementes ilegais na safra 2009 chegou a cerca de 40% do total utilizado. Em Holambra, onde está sediada a Cultivar Protection, os principais produtos pirateados são rosas e crisântemos mas também gérberas e hortaliças, segundo Silvia. A Lei 9.456, de 1997, protege cultivares de flores, frutas e hortaliças por um período de 15 anos. Após este prazo, a variedade cai em domínio público sem qualquer ônus. O problema é a dificuldade de se identificar um produto agrícola pirata de um cultivado legalmente. As sementes ilegais,muitas vezes, são comercializadas com embalagens falsificadas, imitando as originais. A pirataria é praticada através de sementes obtidas na lavoura, conhecidas no mercado como sementes salvas. A lei de sementes e mudas está sendo revista e as mudanças devem valer para a safra 2010/2011. Indicações Geográficas A reunião da Comissão de Estudos das Indicações Geográficas contou com a presença de Maria Alice Calliari, coordenadora geral de Indicações Geográficas e Registros do INPI; Roner Guerra, do escritório Roner Guerra Fabris Advogados Associados e Charles Goemaere, do Comité Interprofessionnel du Vin de Champagne. Maria Alice Calliari falou sobre o conflito entre marcas e indicações geográficas, esclarecendo as diferenças entre os dois institutos, quanto aos signos que os compõem e quanto à sua finalidade. Ela apresentou a legislação comparada a respeito destes conflitos, citando os Regulamentos 510/06 e 110/08 da União Européia, que tratam das hipóteses de convívio ou de recusa da marca ou da indicação geográfica, face à preexistência de direitos alheios. Analisou também os dispositivos da lei brasileira e os princípios norteadores Nº 121 Outubro de 2010 Boletim da ABPI 5

6 Comissões de Estudo da ABPI acerca do tema, à luz de decisões jurisprudenciais e doutrina, nacionais e estrangeiras. Roner Guerra apresentou um histórico das indicações geográficas e destacou o pouco tempo que se observa a expansão desse instituto em nosso país. Confrontando as indicações geográficas e as marcas, Roner falou dos pontos em comum: sinais visualmente perceptíveis e função distintiva. Já as diferenças predominam, vez que as indicações geográficas não constituem uma propriedade, mas sim um direito de uso exclusivo concedido em favor de uma coletividade. Além disso, Roner anunciou que a Aprovale requereu o registro da indicação geográfica VALE DOS VINHEDOS, desta feita na qualidade de denominação de origem. Um dos requisitos desta denominação de origem é que os seus vinhos sejam elaborados com 100% de uvas oriundas da região delimitada. Trata-se de versão mais sofisticada neste tipo de certificação, pois determina não apenas a região de origem de 100% da matéria prima, como também as características e a qualidade do processo da produção. Charles Goemaere descreveu o desenvolvimento da região de Champagne, originalmente uma região de poucos recursos e que, graças ao reconhecimento da denominação de origem Champagne, vivenciou crescimento vertiginoso ao longo dos séculos. A exemplo do que ocorre com marcas bem sucedidas, a indicação geográfica Champagne também é alvo de constantes investidas por terceiros de má fé. O Comité de Champagne possui um time de profissionais dedicados a combater o uso indevido de Champagne e Charles Goemaere descreveu exemplos de infrações. Nos debates foi mencionada a decisão proferida na França em uma disputa entre o Comité de Champagne e Yves Saint Laurent. Por força dessa decisão, foi determinado o cancelamento do registro para a marca CHAMPAGNE para designar perfumes. Essa decisão teve por finalidade evitar a diluição e o enfraquecimento de Champagne. As co-coordenadoras desta comissão são Ana Lúcia de Sousa Borda (RJ) e Laetitia Maria Alice Pablo D Hannes (SP). Direitos Autorais e Direitos da Personalidade A reunião da Comissão de Estudos de Direitos Autorais e Direitos da Personalidade, teve como expositores Fábio Luiz Barbosa Ferreira, do escritório Barreto Ferreira, Kujawski, Brancher e Gonçalves Sociedade de Advogados e Attílio José Ventura Gorini, do escritório Dannemann, Siemsen, Bigler & Ipanema Moreira. As exposições versaram sobre particularidades do Direito Autoral no sistema anglo-americano, comparando aspectos do Copyright Law nos Estados Unidos e Reino Unido e a Lei Autoral no Brasil. Abordou o contexto histórico de desenvolvimento dos sistemas de Copyright Britânico e Americano, ambos derivados do Estatuto da Rainha Ana, de Abordou tópicos específicos nos três sistemas, como obras protegidas, direitos morais e patrimoniais de autor, limitações e exceções ao Direito de Autor, o fair use e o fair dealing nos EUA e no Reino Unido, respectivamente, além de obras produzidas no decurso do contrato de trabalho e obras sob encomenda. Foram apresentados e comentados casos judiciais, fazendo-se um paralelo entre os tópicos abordados e as decisões judiciais a respeito da matéria. Dentre os casos citados, destacam-se as produções cinematográficas assinadas por Alan Smithee, casos de filmes como Brazil e Imaginarium Doctor Parnassus além do caso do Monty Python s Flying Circus. Foram citados casos de obras situadas em logradouros públicos e o impacto das decisões a respeito de tais obras nos direitos morais, enfraquecidos no sistema anglo-americano. Também foram citados os casos do Napster, Sony Betamax e Warner Bros. vs RDR Books, para ilustrar questões relativas ao time-shifting e às limitações ao direito de autor. São co-coordenadores desta comissão: Cláudio Lins de Vasconcelos (RJ) e Sonia Maria D Elboux (SP). Patentes Julio Castelo Branco, assistente técnico da Diretoria de Patentes do INPI, trouxe à reunião da comissão de patentes informações sobre acordos de cooperação entre Escritórios de Patente visando medidas para acelerar os exames técnicos de pedidos de patente em vários países, e sobre a visão do INPI quanto à importância da qualidade dos exames técnicos. Ele comentou a situação atual dos exames de patentes no IN- PI, com ênfase ao backlog e às ações que estão sendo tomadas para solucioná-lo. O palestrante ressaltou a importância para o país em se manter a qualidade e eficiência no processamento, e principalmente no que diz respeito à atuação do INPI como Autoridade de Busca e Exame Internacionais do PCT. A comissão tem como co-coordenadoras Maria Carmen de Souza Brito (RJ) e Ana Paula Santos Celidônio (SP). Direito Desportivo O desporto brasileiro, do futebol ao esporte olímpico, é uma terra de oportunidades, desde que os clubes e entidades do setor invistam na valorização de suas marcas e de outros ativos de Propriedade Intelectual. Esta foi uma das conclusões dos debates sobre Direito de Transmissão e Retransmissão de eventos desportivos. O palestrante convidado à reunião da Comissão de Estudo de Direito desportivo foi Pedro Trengrouse Laignier de Souza, da Fundação Getúlio Vargas em reunião conduzida pelo co-coordenador (RJ) Peter Eduardo Siemsen que enfatizou: É preciso mostrar ao mercado a importância do trabalho dos especialistas no campo do Direito Esportivo, agentes, consultores e advogados de Propriedade Intelectual. Os clubes estão deixando de ter ganhos expressivos com a falta de conhecimento nesta matéria. O co-coordenador (SP) é Alberto Jerônimo Guerra Neto. Pedro de Souza criticou o modelo ultrapassado de governança dos clubes brasileiros de futebol, citando como exemplo o Flamengo, clube para o qual prestou consultoria durante muito tempo, que aumentou sua receita com royalties graças à auditoria permanente nas vendas declaradas pelos seus parceiros. Não sabemos investir e nem negociar pa- 6 Boletim da ABPI Outubro de 2010 Nº 121

7 Comissões de Estudo da ABPI trocínios olímpicos consolidados, sérios, que sirvam a médio e longo prazo para tornar estes esportes mais maduros, disse. Segundo Souza, mestre em Direito Esportivo pela Fifa, o futebol é o único esporte brasileiro superavitário, onde os clubes conseguem comercializar sua marca junto ao setor privado e não dependem de publicidade oficial. Até o vôlei, que é bem administrado, depende de patrocínio do Banco do Brasil para se manter em pé, disse, ao acrescentar que, da verba de R$ 140 milhões anuais repassada anualmente ao Comitê Olímpico Brasileiro nada chega aos clubes, nem às Federações. Direito da Concorrência A Comissão de Estudos de Direito da Concorrência promoveu em sua reunião, uma Mesa Redonda da INTA-ABPI, organizada pelo Subcomitê para o Caribe e a América Latina, para tratar das marcas de alto renome e notoriamente conhecidas sob enfoque da concorrência desleal, principalmente, os desafios que os titulares dessas marcas vivem quanto às infrações e ao enforcement no nosso judiciário, e também os conflitos travados no INPI. Ana Lúcia de Sousa Borda, do escritório Dannemann, Siemsem, Bigler & Ipanema Moreira, apresentou a INTA, sua história e sua posição acerca das marcas notoriamente conhecidas, com ênfase na necessidade de comprovação da reputação no país em que é reclamada a proteção, sendo dispensada a comprovação de registro assim como do uso. Foram expostos os motivos que levaram a INTA a adotar uma Resolução sobre as marcas notoriamente conhecidas em 1996 e os principais critérios para a determinação deste status, como a extensão geográfica da publicidade, o conhecimento da marca pelo público no segmento específico, etc. Foi mencionada a adoção da Recomendação Conjunta em 1999 pela OMPI nas assembléias da Convenção da União de Paris e da OMPI, por recomendação do Comitê Permanente sobre a Legislação de Marcas, Desenhos Industriais e Indicações Geográficas com o objetivo de estabelecer critérios uniformes para a determinação da condição de marca notoriamente conhecida e com o total apoio da INTA. Renata Shaw, gerente jurídica da Coca-Cola, tratou do tema A interrelação entre o Direito da Concorrência, marcas de alto renome, notoriamente conhecidas e famosas, abordando a fundamentação constitucional para a questão MARCAS e LIVRE CONCORRÊNCIA, baseada nos artigos 5, inciso XXIX, 170 e 173 4º da CFRB e explorando a questão da dificuldade em se obter o status de alto renome todo o investimento feito pela empresa em determinada marca e mesmo assim, ser vítima de diversas dificuldades decorrentes, justamente, da fama obtida: (i) colidência figurativa, e (ii) monitoramento de marcas não depositadas. Destacou as conseqüências de medidas judiciais e administrativas, com exemplos de infrações sofridas pela empresa em vários países. Relatou o âmbito do Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência, tratando sobre CADE, SDE e SEAE, abordando a questão Princípio da liberdade X Prevenção do abuso econômico do poder. Ela concluiu ressaltando que a aquisição de sociedade empresária envolve análise marcária - já que a clientela tende a se manter fiel à marca, ainda que seu titular seja outro. Os co-coordenadores da comissão, Paulo Parente Marques Mendes (RJ) e José Carlos da Matta Berardo (SP), anunciaram que, nas futuras reuniões, serão tratados os aspectos da inter-relação desse tema com a Defesa da Concorrência sobre o que dispõe a Lei nº 8.884/1994, e em especial, com a concorrência desleal regulada pela LPI e que trata mais da concorrência em âmbito privado. Biotecnologia Direito Internacional da Propriedade Intelectual Em reunião conjunta das comissões de estudo de Biotecnologia e Direito Internacional da Propriedade Intelectual foram realizadas duas apresentações sobre a Importância da Biotecnologia no cenário empresarial por Javier Fernandez, (Legal Advisor & Regulatory Affairs, CropLife Latin America), entidade que congrega as mais poderosas empresas do setor de biotecnologia do planeta, presente em 91 países, sendo 18 na América Latina; e Roberto Debom, da Cristalia laboratório farmacêutico nacional que mais investe em pesquisa, desenvolvimento e inovação. São co-coordenadoras da Comissão de Estudo de Biotecnologia Ana Cristina Almeida Muller (RJ) e Paula Santos e Silva (SP) e da Comissão de Estudo de Direito Internacional da Propriedade Intelectual Benny Spiewak. Boletim da Associação Brasileira da Propriedade Intelectual Informativo mensal dirigido aos associados da ABPI. Visite a versão on-line deste Boletim no sítio da Associação. ABPI Todos os direitos reservados. ABPI - Associação Brasileira da Propriedade Intelectual - Rua da Alfândega, 108-6º andar - Centro - Cep Rio de Janeiro - RJ - Brasil - Tel.: Fax: Web Site: abpi@abpi.org.br Comitê Executivo: Luiz Henrique O. do Amaral - Presidente; Elisabeth E.G. Kasznar Fekete - 1ª Vice-presidente; Antonio Carlos Siqueira da Silva - 2 Vice-presidente; Helio Fabbri Jr. - 3 Vice-presidente; Eduardo Paranhos Montenegro - 4 Vice-presidente; Luiz Edgard Montaury Pimenta - Diretor Tesoureiro; Maitê Cecilia Fabbri Moro - Diretora Relatora; Claudio Roberto Barbosa - Diretor Secretário; José Roberto d Affonseca Gusmão - Diretor Procurador; Ma noel J. Pe rei ra dos San tos - Diretor Editor; André Zonaro Giacchetta - Diretor Editor Adjunto; Francisco Alberto Teixeira - Diretor Geral. Con se lho Edi to rial: Antonio de Figueiredo Murta Filho; Elisabeth E.G. Kasznar Fekete; Fabiano de Bem da Rocha; José Antonio B. L. Faria Correa; José Henrique Barbosa Moreira Lima Neto; José Roberto d'affonseca Gusmão; Lélio Denícoli Schmidt; Lilian de Melo Silveira Boletim da ABPI: Editores - Ma noel J. Pe rei ra dos San tos e André Zonaro Giacchetta; Jornalista Responsável - João Yuasa (MTb: 8.492); Coordenação editorial e produção - PW Gráficos e Editores Associados Ltda. Nº 121 Outubro de 2010 Boletim da ABPI 7