ANDREZA TEIXEIRA NUNES AS ALTERAÇÕES NOS CONTRATOS SOCIAIS DAS SOCIEDADES LIMITADAS EM FACE DO NOVO CÓDIGO CIVIL

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1 ANDREZA TEIXEIRA NUNES AS ALTERAÇÕES NOS CONTRATOS SOCIAIS DAS SOCIEDADES LIMITADAS EM FACE DO NOVO CÓDIGO CIVIL Criciúma, 2003.

2 2 ANDREZA TEIXEIRA NUNES AS ALTERAÇÕES NOS CONTRATOS SOCIAIS DAS SOCIEDADES LIMITADAS EM FACE DO NOVO CÓDIGO CIVIL Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Departamento de Pós-Graduação da Universidade do Extremo Sul Catarinense, como requisito para obtenção do título de especialista em Direito Lato Senso. Professor Orientador: Alfredo E. Filho. Criciúma, 2003.

3 3 Agradecimentos A meu saudoso Pai, Pedro Paulo Teixeira Nunes, pelas lições de vida. À minha querida Mãe, Odete Freitas da Silva Nunes, pelo amor e carinho sem limites. A meu amado noivo, Nilsinei Colombo, que ao superar os transtornos da ausência, entendeu a relevância deste trabalho.

4 4 ÍNDICE Noções Introdutórias Capítulo I. DA SINOPSE HISTÓRICA 1.1. Origem da Sociedade Limitada Legislação aplicável Da Legislação Supletiva Capítulo II. 2. DO NOME 2.1. Do nome da sociedade limitada Da sociedade entre cônjuges Da exclusão dos sócios Capítulo III. DA RESPONSABILIDADE DOS SÓCIOS 3.1. Responsabilidade dos sócios em relação às cotas da sociedade Contribuição do sócio Capítulo IV. DA ADMINISTRAÇÃO 4.1. A administração da sociedade limitada Capítulo V. DOS ÓRGÃOS E DAS DELIBERAÇÕES SOCIAIS 5.1. Conselho Fiscal Da assembléia Capítulo VI. SOBRE O CONTRATO SOCIAL - PRÁTICA 6.1. Orientação básica para elaboração de contrato de social sociedade limitada nos termos do novo código civil Qualificação dos sócios... 30

5 Tipo jurídico de sociedade Nome empresarial: (art. 997, II e art , CC/2002) Endereço comercial da sede e de filiais declaradas Objeto social: (art. 997, II, CC/2002) Capital social (art. 997, III e IV, CC/2002) Responsabilidade dos sócios: (art , CC/2002) Prazo de duração da sociedade: (art. 997, ll, CC/2002) Administração: (arts. 997, VI, a 1.064, CC/2002) Cessão de quotas. (artigos e 1.056, CC/2002) Falecimento/interdição de sócio. (arts e 1.031, CC/2002) Data de encerramento do exercício social Participação dos sócios nos lucros e perdas Cláusula de inexistência de impedimento para o(s) administrador(es) Do Foro Inserir cláusulas facultativas desejadas Local e data (dia, mês e ano) Assinaturas Visto de advogado Rubrica nas demais folhas Assinatura de testemunhas Observação final Modelo básico de alteração contratual de sociedade limitada Considerações Finais Referências Bibliográficas Anexos... 50

6 6 NOÇÕES INTRODUTÓRIAS Sob as luzes do ano de dois mil e três, entrou em vigor o Novo Código Civil. Algumas modificações eram aguardadas, uma vez que já inseridas pela Constituição Federal. O restante precisa ser absorvido pelos juristas, que terão como desafio a análise da norma em sua estrutura lógica, sem desviar o dinamismo jurídico. A lei /2002, o novo Código Civil Brasileiro, ocasionou nova e ampla regulação para as sociedades empresárias e não empresárias, revogando o antigo Código Civil e a primeira parte do Código Comercial, o que gerou a instituição do Direito de Empresa. Especificadamente, a nova norma trouxe diversas inovações e profundos reflexos na vida das empresas constituídas sob o tipo de sociedade por quotas, cuja denominação passa a ser "sociedade limitada". As sociedades limitadas têm o prazo de um ano, a contar de onze de janeiro de dois mil e três para se adaptarem às disposições da nova lei. Todavia, as alterações do contrato social bem como eventual transformação, incorporação, cisão ou fusão já devem ser procedida em conformidade com o NCC. A finalidade do presente ensaio é fazer uma revisão das normas e regras do atual Contrato Social e compará-las com as disposições do novo Código Civil para as adaptações necessárias; assim o intuito é trazer a conhecimento os pontos principais que regerão a nova sociedade limitada. Enfocamos também neste breve estudo alguns aspectos do novo regulamento conferido às sociedades limitadas, até mesmo para alertar sobre a necessidade de revisão dos contratos existentes e da formulação de novos modelos para a constituição desse tipo societário, uma vez que, por ser novidade não há ainda doutrina específica publicada.

7 7 Capítulo I. DA SINOPSE HISTÓRICA 1.1. Origem da Sociedade Limitada Segundo a doutrina majoritária, a sociedade por cotas de responsabilidade limitada teve origem na Alemanha por volta do ano de mil oitocentos e noventa e dois. O surgimento das sociedades por cotas de responsabilidade limitada está envolto em viva controvérsia. Uns consideram-nas de origem britânica e outros alemã. Deve-se essa divergência ao uso que a legislação inglesa fez da expressão limited, secundada pela legislação francesa de 1863, que instituiu uma sociedade anônima impropriamente denominada de société à responsabilité limitée. 1 Para Rubens Requião, a origem das sociedades limitadas com características diferentes das de sociedades anônimas está na Alemanha, que aos vinte dias do mês de abril do ano de mil oitocentos e noventa e dois, regulou as Gesellschaften mit Beschraenkter Haftung (sociedades de responsabilidade limitada). Diz ele: 1 COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de direito comercial: de acordo com o Novo Código Civil e alterações da LSA. 6. ed. São Paulo: Saraiva, v. 2. p.366.

8 8 Em pouco tempo essas sociedades dominaram o comércio alemão, de molde a, em nosso tempo, ultrapassarem de muitíssimo, em número, as sociedades anônimas existentes na Alemanha. 2 Este instituto organizacional societário foi gerado para permitir a limitação da responsabilidade a pequenos e médios empresários, isentando-os das formalidades próprias das sociedades anônimas. O código comercial brasileiro de mil oitocentos e cinqüenta não versava sobre este tipo societário. Sob influência portuguesa a sociedade limitada é adotada pelo Brasil em dez de janeiro de mil novecentos e dezenove mediante o decreto 3.708, e desde logo se constituiu como instituição jurídica de sociedade preferida dos empresários brasileiros. Neste período se empregavam outros dois modelos jurídicos, as sociedades anônimas e as sociedades em nome coletivo, a primeira era de uma disposição dispendiosa e burocrática, e a segunda apresentava como obstáculo a responsabilidade dos sócios, por ser ilimitada e solidária pelas obrigações da sociedade. Deste modo, a Sociedade por Cotas de Responsabilidade Limitada, tipo de sociedade instituída pelo Decreto 3.708, representava um progresso na estrutura societária até então vigente, pois, nasceu para permitir ao empresário um mecanismo mais tênue e eficaz, limitando o perigo de eventuais crises organizacionais. Portanto, a principal inovação adotada pela forma jurídica produzida era a limitação da responsabilidade dos sócios ao valor do capital social e sua respectiva integralização. O modelo se apresentou tão simplificado e eficiente que quase provocou apagamento da utilização das demais figuras de sociedades. A sociedade limitada é o tipo societário de maior presença na economia brasileira. Introduzida no nosso direito em 1919, ela representa hoje mais de 90% das sociedades empresarias registradas nas Juntas Comerciais. 2 REQUIÃO, Rubens. Curso de direito comercial. 23.ed. São Paulo: Saraiva, 1998, v.1. p. 403.

9 9 Deve-se o sucesso a duas características: a limitação da responsabilidade dos sócios e a contratualidade. 3 Desde as empresas familiares até vultosas corporações passaram a valer-se desta espécie societária para dirigir suas atividades empresariais. De fato este modelo jurídico de sociedade surgiu para satisfazer as aspirações dos empresários, os quais objetivavam uma habilidade maior para administrar o comércio, deixando ao empresário a chance de produzir uma empresa ágil, operacional e baseada em uma maior liberdade quanto a estrutura e constituição do contrato social. Não obstante este tipo societário ser abordado somente em dezoito artigos, sua aplicação foi prontamente vestindo características de muita praticidade, quiçá até pelo estilo condensado, onde se admitiu maior liberdade de interpretação na sua aplicação. Conseqüentemente, a realidade atual na economia brasileira é de uma intensa utilização da sociedade limitada como instituto organizacional de titularidade da pequena e média empresa, como vemos no quadro abaixo: Constituição de empresas por tipo jurídico Brasil 1988/2000 ANOS SOC. LIMITADA SOC. ANÔNIMA TOTAL COELHO, Fábio Ulhoa. Manual de direito comercial: atualizado de acordo com o Novo Código Civil e alterações das Lei das Sociedades por ações, e ampliado com estudo sobre o comércio eletrônico. 13. ed. São Paulo: Saraiva, p.153.

10 TOTAL Fonte: DNRC (MDIC) Com o advento do novo Código Civil (Lei /2002) em vigor em dez de janeiro do ano de dois mil e três - algumas modificações foram implantadas no modelo em questão. As atuais sociedades por cotas de responsabilidade Ltda, que passam a ser denominadas de Sociedades Limitadas, devem promover alterações em seus contratos sociais dentro das novas regras, tais como a forma de administração, participação societária, responsabilidades e a vinculação do patrimônio particular com a sociedade, até o dia onze do mês de janeiro do ano de dois mil e quatro. Alterações estas que serão examinadas à frente Legislação aplicável É de se saber se o novo Código Civil revogou o Decreto 3.708, que regulava as sociedades limitadas. Deve-se compreender que sim. A Lei de Introdução ao Código Civil (Decreto-Lei 4.657/42) determina em seu 1 o, do artigo 2 o, que "a lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior". Desta forma, não há dúvida de que as disposições da Lei /2002 regem todos os temas relacionados ao referido modelo jurídico de empresa, revogando deste modo às disposições anteriores. Além do mais, o próprio Código dá às sociedades estabelecidas sob a imposição das normas anteriores tempo determinado para se adequarem às novas regras (prazo de um ano a partir da vigência do novo código).

11 11 A sociedade limitada, anteriormente denominada como sociedade por quotas de responsabilidade limitada, era regulada pelo Decreto n , de 10 de janeiro de 1919, agora revogado. 4 Desta forma, o Decreto n de dez de janeiro de mil novecentos e dezenove, que regulou a constituição de sociedade por quotas de responsabilidade limitada nos últimos oitenta e três anos está sem eficácia desde onze de janeiro do ano de dois mil e três, uma vez que entrou em vigor o Novo Código Civil (Lei n ), que revogou expressamente o Código Civil de mil novecentos e dezesseis, a primeira parte do Código Comercial, e em decorrência de reger integralmente o mencionado tipo societário, revogou ainda o citado decreto. Assim sob o raiar do ano de dois mil e três, entrou em vigor o Novo Código Civil que trouxe nova e extensa regulação para as sociedades limitadas, que dos dezoito artigos do Decreto n , passou na nova regulamentação a possuir trinta e seis novos artigos, se estendendo do artigo 1052 ao artigo 1087 do novo ordenamento civil. De fato alguns artigos do decreto n /1919 já se encontravam em desuso (veja artigos 5º e 12º), então o legislador aproveitou e buscou aperfeiçoar o teor do citado decreto para atender a nova realidade Da Legislação Supletiva Não obstante a vigência da nova norma jurídica, dando o prazo de um ano para as alterações contratuais, o exame da mencionada legislação, de maneira especial suas normas de aplicabilidade supletiva, encontra relevância no vultoso número de sociedades, tanto de pequeno, médio e de grande porte, organizadas sob a forma de Sociedade Limitada no país. O que se constata no Brasil, notadamente nos últimos anos, é um número cada vez maior de empresas sob a figura de Sociedades Limitadas, assim como a modificação de sociedades comerciais de espécie diversa nessa figura societária. 4 FIUZA, Ricardo. Novo Código Civil Comentado. São Paulo: Saraiva, p. 947.

12 12 Isto porque, este tipo de sociedade tem se revelado como modelo mais economicamente compensatório, por exemplo, dispensa a publicação de demonstrações financeiras e atos societários na imprensa; e confiável, pois limita a responsabilidade do sócio à contribuição e integralização do capital social total. O Novo Código Civil, dotado de procedimentos e preceitos necessários, produz a possibilidade, não a obrigatoriedade, da formação de uma Sociedade Limitada com regras, direitos e compromissos antecipadamente delimitados, repelindo a intranqüilidade jurídica originada pelas precárias disposições do Decreto n.º 3.708/19. Após esta sucinta introdução, submetemos à análise, o assunto que hoje produz inúmeros debates, face à inovação que o nova lei traz: a aplicação supletiva das normas da Sociedade Simples e da Sociedade Anônima nas Sociedades Limitadas. A sociedade limitada é regulada pelas normas e disposições que lhe são próprias (arts a 1087). Ocorrendo omissão ou falta de regra expressa que regule a organização da sociedade limitada e as relações dos sócios entre si ou diante de terceiros, devem ser aplicadas as normas das sociedades simples (arts. 997 a 1.038). No caso das sociedades empresárias, em particular daquelas com maior grau de complexidade organizacional e societária, o parágrafo único deste dispositivo estipula que, por cláusula expressa constante do contrato social, as lacunas e omissões das disposições que regem a sociedade limitada podem ser supridas, diretamente, pelas normas aplicáveis às sociedades anônimas (Lei n /76). 5 Assim, diverso do empregado na legislação antiga (Decreto n.º 3708/19) o Novo Código Civil, prevê em seu artigo o emprego, nos casos omissos, das normas da sociedade simples (tipo societário regulado pelos artigos 997 e seguintes do novo diploma legal), e no entanto excepciona em seu parágrafo primeiro, a regência supletiva da sociedade limitada pelas normas da sociedade anônima. 5 FIUZA, Ricardo. op. cit., p. 948.

13 13 Desta forma, a sociedade limitada rege-se nas omissões do capítulo específico do NCC pelas normas das sociedades simples, e se o contrato social prever a regência supletiva pela norma da sociedade anônima, esta será aplicada. Advém ressaltar que, somente nos assuntos não regulados pelo capítulo próprio da sociedade limitada do Código Civil é que pode haver a aplicação subsidiária da lei das sociedades anônimas, pois mesmo estando no contrato social que deve ser aplicada a LSA, e no código tem dispositivo que regula este aspecto, será utilizada a norma civil vigente. Portanto, convém aos sócios analisarem qual norma supletiva é mais proveitosa à empresa limitada, pois a aplicação supletiva da norma da sociedade anônima tem que estar estipulada no contrato social da empresa. Finalizando, neste texto enfatizamos a alternativa que a legislação proporciona que é um assunto pacífico de inúmeras discussões, cuja legitimidade não nos incumbi analisar. O intuito desta análise, em conclusão, é fazer referência à complexidade do novo diploma normativo, salientando a relevância quando da formação da sociedade limitada, de um exame minucioso por parte dos futuros sócios quotistas, na aplicabilidade desta ou daquela legislação supletiva.

14 14 Capítulo II. 2. DO NOME 2.1. Do nome da sociedade limitada Uma das primeiras alterações em relação às sociedades limitadas introduzidas pelo Novo Código Civil diz respeito ao nome da sociedade. Originalmente, era obrigado incluir-se depois do nome da empresa o termo "limitada" ou termo idêntico resumido ltda, sob pena de a responsabilidade dos sócios-gerentes e daqueles que fizessem uso da empresa passasse a ser solidária e ilimitada. Com a nova lei a supressão do termo limitada produz a responsabilidade solidária e ilimitada dos administradores que assim utilizarem a firma ou a designação da sociedade. É que o Decreto n é imperativo ao exigir que a firma ou a denominação sejam sempre seguidas da palavra limitada, sob pena de tornar a responsabilidade dos sócios ilimitada e solidária (art. 3º 2º), há de se concluir que a falta de menção da firma ou da denominação acarretará logicamente a omissão do vocábulo limitada, o que caracterizará a sociedade como coletiva, porque, não definido o tipo social de qualquer sociedade comercial, esta será então considerada como sociedade em nome coletivo, (...). 6 6 LUCENA, José Waldecy. Das sociedades por quotas de responsabilidade limitada. 3.ed. Rio de Janeiro: p. 98.

15 15 Agora a nova regulamentação estabelece que somente os administradores que excluírem tal vocábulo serão responsabilizados. Deste modo, o novo Código Civil procura punir o administrador que dolosamente deixar de fazer referência à limitação da responsabilidade dos sócios em relação aos negócios da sociedade, ao oposto do que sucedia no Decreto revogado, que estendia tal situação à totalidade dos sócios-gerentes. O art do Novo Código Civil dispõe em seu 3º: art Pode a sociedade limitada adotar firma ou denominação, integradas pela palavra final limitada ou a sua abreviatura. 3º. A omissão da palavra limitada determina a responsabilidade solidária e ilimitada dos administradores que assim empregarem a firma ou a denominação da sociedade. Deve-se ressaltar ainda, que a inovação se sobrepõe somente ao negócio onde a palavra "limitada" for omitida, não descaracterizando, por si só, a limitação da responsabilidade dos sócios em relação a outros negócios Da sociedade entre cônjuges Antes da entrada em vigor da nova legislação civil, marido e mulher poderiam ser sócios em sociedade por cotas, pois não existia dispositivo legal que proibisse, expressa ou implicitamente tal situação. Lecionava José W. Lucena que: Do exposto, é de se concluir que a intensa elaboração da doutrina e da jurisprudência, mais desta, uma influenciando a outra em saudável reciprocidade, acabou, em lenta evolução, por extrapassar o rígido e vetusto cânone da nulidade de sociedades por cotas entre cônjuges, para modernamente,

16 16 esplender o asserto, de aceitação quase unânime, da admissibilidade irrefragável daquelas sociedades. (...). 7 Porém a implantação do Novo Código Civil afetou e dificultou as duas maiores instituições da sociedade atual, a instituição familiar e a empresarial, visto que estabelece que marido e mulher não poderão mais conservar a sociedade conjugal acoplada com a sociedade empresarial. O artigo 977 do Novo Código Civil faculta aos cônjuges contratar sociedade, entre si ou com terceiros, desde que não sejam casados no regime da comunhão universal de bens, ou no da separação obrigatória. A norma do art. 977 proíbe a sociedade entre cônjuges quando o regime for o da comunhão universal (art ) ou o da separação obrigatória (art ). No primeiro caso, o da comunhão total, a sociedade seria uma espécie de ficção, já que a titularidade das quotas do capital da cada cônjuge na sociedade não estaria patrimonialmente separada no âmbito da sociedade conjugal, da mesma maneira que todos os demais bens não excluídos pelo art , a ambos pertencentes. No que tange ao regime da separação obrigatória, a vedação ocorre por disposição legal, nos casos em que sobre o casamento possam ser levantadas dúvidas ou questionamentos acerca do cumprimento das formalidades ou pela avançada idade de qualquer dos cônjuges. 8 Desta forma, os cônjuges unidos pelo regime de comunhão universal não podem formar sociedade uma vez que não há pluralidade de patrimônio. E no caso de cônjuges casados pelo regime de separação obrigatória de bens, a proibição à constituição de sociedade emana do efeito patrimonial do regime, pois com a sociedade ocorre a união de patrimônios destacados, o que é antecipadamente proibido pela norma, no caso deste regime de casamento. 7 LUCENA, José Waldecy. op. cit, p FIUZA, Ricardo. op. cit., p

17 17 Além disso, sob o Novo Código Civil o sócio casado pode, qualquer que seja o regime de bens, sem obrigação de conseguir outorga conjugal, alienar ou gravar de ônus real imóveis que pertençam ao patrimônio da sociedade (artigo 978, do NCC). Desta forma, desde o dia onze de janeiro do ano de dois mil e três, os cônjuges, unidos sob regime de comunhão universal e separação obrigatória, tem o prazo de um ano para optar por qual das duas sociedades irão manter, uma vez que atualmente é vedado unir-se em matrimônio com a(o) sócia(o) ou se associar comercialmente à mulher ou ao esposo Da exclusão dos sócios social. A exclusão (ou expulsão) do sócio é a dispensa forçada deste do grupo A nova regra, em seção específica, reportou-se a possibilidade da exclusão dos sócios minoritários, quando estes colocarem em risco o prosseguimento da empresa em face da prática de atos de inegável gravidade. Em razão de dissidência ou conflito entre sócios na sociedade limitada, quando o comportamento de um ou algum dos sócios possa colocar em risco a própria existência ou continuidade da empresa, os sócios que sejam titulares da maioria do capital social poderão decidir pela exclusão do sócio que venha a praticar falta grave, se estiver prevista a hipótese de justa causa no contrato social. Essa exclusão independe de autorização judicial, em face da ressalva expressa ao disposto no art do Código Civil. (...). 9 Essa possibilidade, porém, há somente em relação aos sócios minoritários, visto que é necessário que a determinação seja adotada pelos sócios 9 FIUZA, Ricardo. op. cit., p. 977.

18 18 que representam a maioria absoluta do capital social (mais da metade do capital social). Além disso, é imperativo que a decisão seja tomada em assembléia especialmente solicitada para esse intento, como também, neste ato deve ser concedido chance ao sócio em questão para oferecer sua defesa. Ainda que tirado da sociedade, o sócio excluído poderá responder pelos débitos e obrigações adquiridas pela sociedade nos anos antecedentes a sua retirada. (...). Nas hipóteses de retirada voluntária ou de exclusão de sócios, este também responderá, no decorrer dos dois anos subseqüentes, pelas dívidas e obrigações sociais existentes na data em que deixou de integrar a sociedade, quando o termo aditivo ao contrato social que formalizou sua saída tiver sido averbado perante o cartório de registro civil competente. (...). 10 Deste modo, conforme o disposto no artigo do NCC, a retirada por exclusão do sócio, não o exime, da responsabilidade pelas obrigações sociais anteriores, até dois anos depois de averbada a resolução da sociedade; nem pelas posteriores e em igual prazo, enquanto não se requerer a averbação. Portanto, aprovada por assembléia a saída forçada do sócio minoritário pelos sócios que representam a maioria absoluta do capital social, tem que ser feito instrumento de alteração contratual, excluindo o minoritário, o qual precisa ser levado para arquivamento na Junta Comercial respectiva. 10 FIUZA, Ricardo. op. cit., p. 931.

19 19 Capítulo III. DA RESPONSABILIDADE DOS SÓCIOS 3.1. Responsabilidade dos sócios em relação às cotas da sociedade A responsabilidade dos sócios em relação às cotas da sociedade também teve modificação com a introdução do Novo Código Civil. O Decreto determinava que a responsabilidade dos sócios era limitada até o total do capital social, todavia estes respondiam solidária e ilimitadamente até a sua total integralização. Tal disposição foi alterada pela Lei , que passou a estabelecer apenas a responsabilidade solidária dos sócios pela integralização, e não mais a ilimitada. Como vemos: Novo CC - Art Na sociedade limitada, a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas cotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social. A norma dessa disposição define a sociedade limitada como aquela em que a responsabilidade de cada sócio é restrita ou limitada ao valor de suas quotas, que se encontram representadas no capital social. Assim, diferentemente das demais espécies de sociedades referidas nos artigos antecedentes, a sociedade limitada prevê, relativamente a seus

20 20 sócios, a garantia da limitação da responsabilidade, estabelecendo nítida separação entre patrimônio da sociedade, representado a partir de seu capital, e o patrimônio pessoal dos sócios, que não pode ser alcançado nem executado em razão de dívidas e obrigações sociais. A responsabilidade dos sócios é limitada e não solidária, ou seja, cada sócio somente responde pela parcela do capital que integralizar, tal como ocorre na sociedade anônima. Mas, enquanto o capital não for totalmente integralizado, os sócios assumem responsabilidade solidária entre si pelo montante que faltar para a complementação, em dinheiro ou bens, do capital subscrito. 11 Desta forma podemos perceber que não houve alteração profunda pela nova regra em relação a responsabilidades dos sócios, pois continua sujeita a limites. Ou seja, a responsabilidade dos sócios pelas obrigações da sociedade limitada, continua a ser restrita ao total do capital social subscrito 12 e não ao capital social integralizado 13. Portanto, os sócios, ao consolidarem o contrato social, estipulam o capital social da sociedade, que dividido em quotas, cada um tem a sua participação conforme a situação acordada. Por exemplo, se o capital social da empresa X foi firmado em R$ 1.000,00, e dividido em 1000 quotas, cada cota corresponde ao montante de R$ 1,00. Se o sócio A possui 500 quotas e entrega as 500 quotas, o capital do sócio A está integralizado, porém se o sócio B possui 500 cotas e entrega somente 200, para entregar as 300 cotas dentro do prazo de um ano, este integralizou somente 200 cotas. Assim, o limite da responsabilidade dos sócios é 300 cotas, pois o capital social foi firmado em 1000 cotas. Porém o fato de o sócio A estar com as cotas integralizadas não o exime da responsabilidade, pois possui responsabilidade solidária pela integralização do capital social. Desta forma, o credor pode cobrar o 11 FIUZA, Ricardo. op. cit., p Capital social subscrito é o capital que os sócios se comprometem no contrato social a entregar para o fim de formar a sociedade limita. 13 Capital social integralizado é o capital que os sócios realmente entregam para o fim de formar a sociedade limita.

21 21 que falta à integralização, segundo o exemplo supra, 300 cotas, tanto do sócio A como do sócio B. Sendo que o sócio A possui o direito de regresso contra o sócio B das cotas que este não integralizou, conforme quotas previstas no contrato social. Em suma, se o contrato social estabelece que o capital está totalmente integralizado, os sócios não têm nenhuma responsabilidade pelas obrigações sociais. Falindo a sociedade, e sendo insuficiente o patrimônio social para liquidação do passivo, a perda será suportada pelos credores. 14 Concluindo, se o capital estiver totalmente integralizado os sócios não respondem por valores que ultrapassem o capital da sociedade, por exemplo, se o debito é superior ao do capital integralizado da sociedade, os sócios não tem responsabilidade por tal Contribuição do sócio Outra pequena alteração foi a expressa vedação da contribuição do sócio à sociedade em forma de prestação de serviços, enquanto que na norma anterior era vedado apenas o sócio de indústria (figura que não participava da administração da sociedade e não contribuía com o capital social, mas colaborava tão somente com o próprio trabalho). Como vemos no Novo Código Civil: Art O capital social divide-se em quotas, iguais ou desiguais, cabendo uma ou diversas a cada sócio. 2º. É vedada contribuição que consista em prestação de serviços. E no Decreto n : Art. 4º. Nas sociedades por quotas de responsabilidade limitada não haverá sócios de indústria. 14 COELHO, Fábio Ulhoa. op. cit., p.157.

22 22 Portanto, havia corrente que entendia que no modelo antigo poderia haver integralização por meio de prestação de serviços do sócio à sociedade (desde que não na forma de sócio de indústria), não mais sendo admitida pela nova lei.

23 23 Capítulo IV. DA ADMINISTRAÇÃO 4.1. A administração da sociedade limitada Em relação à administração da sociedade, a nova regulamentação estabelece algumas limitações quanto aos sócios e a terceiros. Primeiramente determina que, havendo previsão estatutária de administração por todos os sócios, esta não se estende aos sócios futuros admitidos pela sociedade. Dispõe o art no seu parágrafo único do Novo Código Civil que: A administração atribuída no contrato a todos os sócios não se estende de pleno direito aos que posteriormente adquiram essa qualidade. Desta forma, necessária seria, para possibilitar isso, alteração no próprio estatuto ou mesmo em ato separado. Outra significativa mudança aconteceu em relação à administração da sociedade por terceiros. Reza o art do Novo Código Civil: Se o contrato permitir administradores não sócios, a designação deles dependerá de aprovação da unanimidade dos sócios, enquanto o capital não estiver integralizado, e de dois terços, no mínimo, após a integralização.

24 24 A regulamentação originária não previa qualquer formalidade ou mesmo impunha restrições a esse respeito. Já o novo Código criou uma série de limitações, a começar pela necessidade de aprovação unânime dos sócios, no caso de não integralização do total do capital social, ou de maioria de dois terços ou mais, se já integralizado. Leciona o ilustre mestre Fábio U. Coelho sobre este aspecto: (...). Já o administrador não sócio, independentemente do instrumento de sua nomeação, deve ser escolhido pela unanimidade dos sócios, enquanto o capital social não estiver inteiramente integralizado, e por sócio ou sócios detentores de 2/3 desse capital após sua total integralização (art ). A escolha do administrador só pode recair sobre pessoa não sócia se expressamente permitido no contrato social. 15 Desta forma, o novo Código impôs restrições em referência do consentimento de administradores que não são sócios, sendo que a designação deles depende de concordância da unanimidade dos sócios, enquanto o capital não encontrar-se integralizado, e de dois terços dos sócios, no mínimo, depois da integralização total do capital social. Agora a figura do sócio-gerente é substituída pela do administrador social. Esse administrador, diversamente do que acontecia com o sócio-gerente, possui maiores responsabilidades pelas ações negociais. Os poderes conferidos ao administrador precisam encontrar-se expressamente registrado no contrato social ou em ato separado e devidamente registrado na Junta Comercial, para que terceiros (credores de um modo geral) tenham mais confiabilidade nas negociações, visto que a sociedade apenas poderá ser responsabilizada pelos atos exercidos em seu nome, quando compatíveis com o seu objetivo social e com os poderes concedidos ao administrador. Concluindo, a sociedade limitada poderá ser administrada por uma ou mais pessoas, encontrando-se elas definidas no contrato social ou em ato separado. 15 COELHO, Fábio Ulhoa. op. cit., p.440.

25 25 Se o contrato ressaltar a livre-arbítrio da sociedade em aceitar administradores que não sejam sócios, sua efetivação esta sujeita a concordância por unanimidade dos sócios se o capital ainda não se encontra integralizado ou de dois terços no mínimo, se o capital já fora integralizado. Só aos administradores incumbe o direito da utilização da firma ou denominação social, todavia precisam possuir poderes para tal (deve constar no contrato social ou em ato separado).

26 26 Capítulo V. DOS ÓRGÃOS E DAS DELIBERAÇÕES SOCIAIS 5.1. Conselho Fiscal Em relação ao Conselho Fiscal, órgão fiscalizador dos negócios e papéis da sociedade, pode dizer-se que era inexistente na antiga norma e regulado agora pela nova lei. A antiga lei das sociedades limitadas (Decreto n /19) não previa o funcionamento de conselho fiscal, órgão que é próprio das sociedades por ações (Lei n /76). 16 Agora no contrato social da sociedade limitada pode constar a instalação e funcionamento do conselho fiscal, sem detrimento dos poderes da assembléia dos sócios, sendo que este precisa ser constituído por três ou mais membros e respectivos suplentes, sendo sócios ou não, mas devem residir no País, sendo escolhidos na assembléia anual estabelecida no art do NCC, ou em reunião, se prevista no contrato social. Todavia este órgão somente seria necessário nas empresas que possuem quantidade expressiva de sócios ausentes do dia-a-dia da sociedade. Na regra geral das sociedades limitadas não se torna apropriado e viável economicamente a sua instituição e funcionamento, pelo fato de que deve ser fixada remuneração dos membros do conselho. 16 FIUZA, Ricardo. op. cit., p. 958.

27 27 A nova lei também veda no seu art , 1º, a participação de membros do conselho condenados por crimes que impeçam, mesmo que de forma temporária, o ingresso a cargos públicos, além da condenação por crime falimentar, de prevaricação, corrupção ou peita (suborno), concussão, peculato, e ainda crimes contra a economia popular, o sistema financeiro nacional, as normas de defesa da concorrência, as relações de consumo, a fé pública e a propriedade, enquanto persistir os efeitos da condenação, além disso, ainda proíbe a participação de componentes dos demais órgãos da empresa ou de outra por ela controlada, os empregados de quaisquer delas ou dos respectivos administradores, o cônjuge ou parente destes até o terceiro grau. O novo regimento também deu neste aspecto prioridade ao sócio minoritário, pois no seu art , 2º, assegura ao sócio minoritário, que representa pelo menos um quinto do capital social da empresa, o direito de escolher, separadamente, um dos integrantes do conselho fiscal e o seu respectivo suplente. Finalizando, o contrato social da sociedade limitada poderá prever a constituição de um conselho fiscal, que será formado por três ou mais componentes, sócios ou não, com deveres específicos, tais como: examinar os livros e papéis da sociedade, denunciar se a diretoria atrasar a convocação anual por mais de trinta dias, e outras atribuições inerentes ao conselho e que não podem ser outorgados a outro órgão da sociedade, além de outras atribuições definidas em lei (no caso de subsidiariedade da Lei das S/A), 5.2. Da assembléia Em meio a todas as modificações, contudo, a mais intensa e de maior importância sobreveio com a introdução da assembléia da sociedade limitada. A assembléia nada mais é do que a reunião dos sócios para discussão e decisão a respeito de matérias relacionadas à empresa. Os sócios da sociedade limitada, normalmente, participam do dia-a-dia da empresa. Comparecem à sede nos dias úteis, inteiram-se dos negócios, controlam o movimento do caixa,

28 28 conversam uns com os outros. Nesse contato cotidiano com os negócios e demais sócios, eles tomam várias deliberações referentes ao desenvolvimento da sociedade. Dispensa-se qualquer formalidade, nesses casos. Em relação a determinadas matérias, porém, em razão da maior importância para a sociedade e repercussão nos direitos dos sócios e de terceiros, a lei prevê algumas formalidades. (...). Se pretenderem tratar de qualquer dessas matérias, os sócios devem reunir-se em assembléia e cumprir exigência relativa ao quorum deliberativo legalmente previsto para validade da decisão que tomarem. 17 Desta forma, as decisões dos sócios referente à tática comum do comércio da empresa não estão sujeitas a nenhum protocolo específico. Muitas vezes, estas deliberações são relevantes para a eficiente melhora da sociedade, por exemplo, decisões sobre marketing, orientações aos funcionários, etc, contudo a lei não determina qualquer documentação ou apontamento especial. No entanto, as decisões dos sócios, cuja vigência e efeito necessitam observar as formalidades ordenadas na norma, reportam-se a matérias de interesse mais essenciais e delicados da empresa, aqueles que são de maior competência, pois tem capacidade de realizar substanciais modificações nos direitos dos sócios ou de terceiros, e por isso fazem jus a serem abordadas com imane cuidado. Conforme o Novo Código Civil, dependem da deliberação dos sócios, além de outras matérias indicadas na lei ou no contrato: a aprovação das contas da administração; a designação dos administradores, quanto feita em ato separado; a destituição dos administradores, o modo de sua remuneração, quando não estabelecido no contrato; a modificação do contrato social; a incorporação, a fusão e a dissolução da sociedade, ou a cessação do estado de liquidação; a nomeação e destituição dos liquidantes e o julgamento das suas contas; o pedido de concordata; e, a eleição do conselho fiscal, bem como a remuneração de seus membros. 17 COELHO, Fábio Ulhoa. op. cit., p

29 29 Se a sociedade tem no máximo dez sócios, o contrato social pode prever que as deliberações sobre as matérias indicadas serão adotadas em reunião dos sócios, e não em assembléia. (...). 18 Desta forma, a assembléia é desnecessária se todos os sócios deliberarem, por escrito, acerca do assunto que seria matéria daquela, entretanto torna-se indispensável a assembléia se a sociedade possui mais de dez sócios. De acordo com o artigo do novo Código Civil, a assembléia nas sociedades limitadas precisa ocorrer ao menos uma vez por ano, nos quatro meses subseqüentes ao encerramento do exercício social. As deliberações dos sócios serão tomadas em reunião ou em assembléia segundo previsão do contrato social. Observando-se a normatização, todas as deliberações adotadas pelos sócios, vinculam os outros, ainda que ausentes ou dissidentes. As decisões tomadas em assembléia que transgridam a norma ou o previsto no contrato social tornam ilimitada a responsabilidade dos que expressamente as aprovaram. Ainda que essa alteração possa dar ares de utilidade e até mesmo parecer necessária, deve-se pensar que é volumoso o número das sociedades limitadas que são pequenas empresas, e que estas não tem os meios e os recursos suficientes para agüentar a burocracia estabelecida pela nova lei, por exemplo, afora a obrigação de realizar três divulgações da convocação para a assembléia em jornais oficiais e em jornais de grande circulação, é indispensável o registro das atas no órgão competente, desta forma se torna para a pequena empresa burocracia inviável para o seu orçamento. 18 COELHO, Fábio Ulhoa. op. cit., p. 160.

30 30 Capítulo VI SOBRE O CONTRATO SOCIAL - PRÁTICA 6.1. ORIENTAÇÃO BÁSICA PARA ELABORAÇÃO DE CONTRATO DE SOCIAL SOCIEDADE LIMITADA NOS TERMOS DO NOVO CÓDIGO CIVIL Qualificação dos sócios O primeiro aspecto a ser redigido no contrato social é a qualificação completa dos sócios. (art. 997, I, do CC/2002) Se o sócio for pessoa física deve constar no contrato social: - o seu nome completo; - nacionalidade; - naturalidade; - estado civil; - regime de bens (se for casado); - data de nascimento (se solteiro); - a profissão que exerce; - o número do CPF;

31 31 - documento de identidade (seu número, órgão expedidor e UF onde foi emitida), são documentos válidos como identidade: carteira de identidade, certificado de reservista, carteira de identidade profissional, Carteira de Trabalho e Previdência Social, Carteira Nacional de Habilitação modelo com base na Lei nº 9.503, de ; - domicílio e residência, deve ser especificado o tipo e nome do logradouro, número, bairro/distrito, município, Unidade Federativa e CEP. Se um dos sócios for solteiro, menor de 18 anos e maior de 16 anos, este deve ser assistido pelo pai, pela mãe ou tutor; deve constar também do preâmbulo a expressão ASSISTIDO POR, e a qualificação completa do(s) assistente(s).(art , CC/2002). se um dos sócios for solteiro, menor de 18 anos e menor de 16 anos, este deve ser representado pelo pai, pela mãe ou tutor; também deve constar do preâmbulo a expressão REPRESENTADO POR e a qualificação completa dos representantes. Mas, se um dos sócios for solteiro, menor de 18 anos e emancipado (maior 16 anos) deve constar na qualificação à forma da emancipação, arquivando, em separado, a prova da emancipação (art. 976, do CC/2002), feita antes o registro no Registro Público no caso de outorga pelos pais ou por sentença. (art. 9º). E se um dos sócios for analfabeto, deverá constar no contrato social o nome e a qualificação completa do procurador constituído, com poderes específicos, por instrumento público. Todavia se um dos sócios for pessoa jurídica, deverá constar no contrato social: (art. 997, I, CC/2002) - o nome empresarial; - o endereço completo da sede, e se sediada no Brasil; - NIRE (número de identificação do registro de empresas) ou número atribuído no Cartório de Registro Civil das Pessoas Jurídicas; - o número do CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas); - qualificação completa dos representantes da empresa no ato.

32 32 Se um dos sócios for domiciliado no exterior, este deve nomear procurador no Brasil, com poderes para receber citação. Deve constar do preâmbulo, após o nome e qualificação completa do sócio: REPRESENTADO POR SEU PROCURADOR, NOME E QUALIFICAÇÃO COMPLETA, devendo ser juntado ao contrato o respectivo instrumento de mandato Tipo jurídico de sociedade Nome empresarial: (art. 997, II e art , CC/2002) conter as expressões ME ou EPP ; não pode ser idêntico ou semelhante a nome já protegido isto é, anteriormente registrado; e a composição do nome deve observar as regras gerais e as próprias do tipo escolhido (firma social ou denominação). No presente estudo, deve a sociedade adotar firma ou denominação, integradas pela palavra final limita ou a sua abreviatura ltda. A firma deve ser composta com o nome de um ou mais sócios, desde que pessoas físicas, de modo indicativo da relação social. A denominação deve designar o objeto da sociedade, sendo permitido nela figurar o nome de um ou mais sócios Endereço comercial da sede e de filiais declaradas: (art. 997, II, CC/2002) Deve constar o endereço comercial detalhadamente, ou seja, o tipo e nome do logradouro, número, complemento, bairro/distrito, município, Unidade Federativa e CEP.

33 Objeto social: (art. 997, II, CC/2002) Deve haver a declaração precisa e detalhada no contrato social das atividades a serem desenvolvidas, mencionando gênero e espécie. (art. 56, ll, da Lei nº 8.884, de ) Capital social (art. 997, III e IV, CC/2002) No contrato social deve constar a indicação numérica e por extenso do total do capital social; deve também especificar os valores nominais de cada quota, que podem ter valor desigual; precisa mencionar o total de quota(s) de cada sócio; e, declarar a forma e o prazo de integralização do capital. Se houver sócio menor, o capital social deverá estar totalmente integralizado. E se há integralização com bem imóvel deverá constar a descrição e identificação do imóvel, sua área, dados relativos a sua titulação, número de matrícula no Registro de Imóveis e autorização do cônjuge no instrumento contratual com a referência pertinente, salvo se o regime de bens for o de separação absoluta Responsabilidade dos sócios: (art , CC/2002) Pode também constar no contrato a declaração da responsabilidade dos sócios ser restrita ao valor de suas quotas e, solidariamente, pela integralização do capital social Prazo de duração da sociedade: (art. 997, ll, CC/2002) O contrato social deve indicar o prazo de duração da sociedade: indeterminado ou determinado. Se for sociedade por prazo determinado precisa indicar o início e o fim da sociedade.

34 Administração: (arts. 997, VI, a 1.064, todos do CC/2002) No contrato pode-se designar pessoa(s) natural(is), caso não se ajuste esta indicação em ato separado, para administrador(es) da sociedade e as atribuições e poderes, entre eles o de usar do nome empresarial. Deve-se também indicar o prazo de gestão, se determinado. O contrato pode estabelecer a designação de administrador NÃO sócio. Porém dependerá de aprovação de todos os sócios, se o capital não estiver integralizado e de no mínimo dois terços, se totalmente integralizado. (art , CC/2002) Se quiserem designar administrador que seja sócio menor, este somente poderá ser aceito se for emancipado. E se quiserem nomear como administrador indivíduo que seja estrangeiro, este deve apresentar a carteira de identidade com o visto brasileiro permanente Cessão de quotas. (artigos e 1.056, CC/2002) A quota é indivisível em relação à sociedade, porém para efeito de transferência deve-se observar o art do Novo Código Civil. Se no contrato social houver omissão em relação à cessão de quotas, o sócio pode ceder suas quotas, total ou parcialmente, a quem seja sócio, independentemente de audiência dos outros, ou a estranho, se não houver oposição de titulares de mais de um quarto do capital social Falecimento/interdição de sócio. (artigos e 1.031, CC/2002) No caso de falecimento de sócio se não houver disposição que regule tal matéria no contrato social, haverá a liquidação da quota do sócio falecido, salvo se os sócios remanescentes optarem pela dissolução da sociedade ou se, por acordo com os herdeiros, regular-se a substituição do sócio falecido.

35 35 No caso da sociedade se resolver em relação a um sócio, o valor da sua quota, considerada pelo montante efetivamente realizado, liquidar-se-á, salvo se houver disposição estabelecida no contrato que disponha de forma diversa. Sendo que a quota será paga em dinheiro, no prazo de noventa dias, a partir da liquidação, desde que não esteja acordado ou estipulado no contrato social de forma diversa Data de encerramento do exercício social O contrato social deve indicar a data do término de cada exercício, para a elaboração do inventário, do balanço patrimonial e do balanço do resultado econômico (art , CC/2002) Participação dos sócios nos lucros e perdas Também deve constar no contrato a indicação da participação proporcional dos sócios nos lucros e nas perdas. (art. 997, Vll, CC/2002) Cláusula de inexistência de impedimento para o(s) administrador(es) Não há necessidade de constar a cláusula de inexistência de impedimento para o(s) administrador(es), se for apresentada declaração específica em separado. (art , CC/2002) Do Foro Deve também constar obrigatoriamente no contrato social o domicílio onde se exercitem e cumpram os direitos e obrigações deles resultantes. (artigo 53, inciso III, alínea e do Dec /96)

36 Inserir cláusulas facultativas desejadas Podem também os sócios inserir no contrato social cláusulas facultativas que desejem (lacunas da lei, normas de aplicação subsidiária, etc.), desde que não contrariem a norma em vigor, pois perdem a validade Local e data (dia, mês e ano) Ao final devem ser inseridos o local e a data, para que comece a contar o prazo da constituição da sociedade, por exemplo: Criciúma/SC, vinte e três de julho do ano de dois mil e três Assinaturas Deve haver as assinaturas dos sócios ou dos seus procuradores (devidamente constituídos) no fecho do contrato social, com a reprodução de seus nomes completos. Entretanto se o sócio for menor de 16 anos, o ato será assinado pelo representante do sócio; e se o sócio for maior de 16 e menor de 18 anos, o ato será assinado, conjuntamente, pelo sócio e seu assistente Visto de advogado Para a constituição da sociedade limitada é obrigatório o visto/assinatura de advogado, com a indicação do nome e do número de inscrição na OAB/Seccional. Porém para alteração contratual não há obrigatoriedade do visto do advogado, como também, este visto é dispensado para a constituição e alteração do contrato social de microempresa e de empresa de pequeno porte. (art. 1º, 2º, da Lei nº 8.906, de 4/7/94 e art. 6º, parágrafo único, da Lei nº 9.841, de 5/10/99)

37 Rubrica nas demais folhas Os sócios também devem rubricar as demais folhas do contrato social que não foram assinadas. (inciso I, art. 1o, Lei 8.934/94) Assinatura de testemunhas As assinaturas das testemunhas no contrato social devem ser grafadas com a indicação do nome do signatário, por extenso e de forma legível, com o número da identidade, órgão expedidor e Unidade Federativa Observação final O contrato social não pode conter rasuras, emendas ou entrelinhas, sem expressa ressalva dos sócios Modelo básico de alteração contratual de sociedade limitada I N S T R U M E N T O D E A L T E R A Ç Ã O D O C O N T R A T O S O C I A L D E S O C I E D A D E L I M I T A D A C.N.P.J.... Os abaixo assinados, Nome do sócio A, nacionalidade, nascido em xx/xx/xxxx, natural de..., Estado civil, (se casado informar o regime de casamento), profissão, portador da Cédula de Identidade RG. N...e do CPF N..., Residente e domiciliado à..., n..., Apto..., no bairro de..., CEP..., na cidade de..., Estado...; e, Nome do sócio B, nacionalidade, nascido em xx/xx/xxxx, natural de..., Estado civil (se casado identificar o

38 38 regime de casamento), profissão, portador da cédula de identidade RG. N... e do CPF n..., residente domiciliado à..., n...., no bairro de..., CEP..., na cidade de..., Estado de...; e, Nome do sócio C, nacionalidade, nascido em xx/xx/xxxx, natural de..., Estado civil (se casado informar o regime de casamento), profissão, portador da Cédula de identidade RG. n... e do CPF n..., Residente e domicilio a..., n..., Apto... no bairro de..., CEP..., na cidade de..., Estado de..., únicos sócios componentes da sociedade de responsabilidade limitada que gira sob a denominação social de NOME COMERCIAL... LTDA, estabelecida à rua..., n..., no bairro de..., CEP..., na cidade de..., Estado de..., inscrita no CNPJ n...., resolvem de pleno e comum acordo ALTERAR E CONSOLIDAR desde a primeira à... alteração do contrato social, registrado no... Cartório cível de pessoas Jurídicas da comarca de..., Estado de..., Para afeito de registro na Junta Comercial do estado de... com base nas exigências da Lei N /2002, Capitulo II - Da sociedade limitada e demais artigos, o que fazem mediante as condições e cláusulas seguintes: CLÁUSULA 1. ALTERAÇÃO DA NATUREZA JURÍDICA De conformidade com a Lei n /2002, Capítulo II Da sociedade limitada, altera-se a natureza jurídica da sociedade simples (antiga sociedade civil) para a sociedade empresária ltda (antiga sociedade comercial) CLÁUSULA 2.- DENOMINAÇÃO SOCIAL E TIPO DE SOCIEDADE. Sob a denominação de NOME COMERCIAL LTDA, é constituída a sociedade empresária limitada, que se regerá pelo presente contrato social, nos termos da Lei N /2002, e demais legislações aplicáveis, para os casos omissos.

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