AS DIMENSÕES DA RESPONSABILIDADE SOCIAL EM INDÚSTRIAS DA CIDADE DE SANTA CRUZ DE MONTE CASTELO

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1 AS DIMENSÕES DA RESPONSABILIDADE SOCIAL EM INDÚSTRIAS DA CIDADE DE SANTA CRUZ DE MONTE CASTELO SANTOS, Eleonardo Aparecido 1 MAZZEI, Bianca Burdini 2 RESUMO A relação que a empresa tem com seus fornecedores, trabalhadores, clientes, concorrentes, acionistas, meio ambiente e sociedade de maneira geral é de extrema importância para que ela continue atuando no mercado. Dessa forma, o presente estudo tem por objetivo analisar o conhecimento que empresas industriais têm sobre o tema Responsabilidade Social, segundo as racionalidades instrumental e substantiva. Para tanto, buscou-se discutir teoricamente sobre as origens e definições de Responsabilidade Social, segundo a lógica das racionalidades instrumental e substantiva. É uma pesquisa do tipo explicativa e de natureza quantitativa, tendo como unidade de análise as empresas industriais do município de Santa Cruz de Monte Castelo. A coleta de dados aconteceu por meio de questionários fechados entregues às indústrias. Percebeu-se que o tema Responsabilidade Social, aplicados nessas empresas, corresponde a uma discussão recente, ainda com pouco conhecimento, e que está sendo implantado aos poucos, predominantemente segundo a lógica instrumental. Palavras-chave: Responsabilidade Social. Racionalidade instrumental. Racionalidade substantiva. Empresas industriais. ABSTRACT The relationship the company has with its suppliers, employees, customers, competitors, shareholders, the environment and society in general is extremely important for it to continue acting in the market. Thus, this study aims to examine the knowledge that industrial companies have on the topic Social Responsibility, according to instrumental and substantive rationality. To this end, we sought to argue theoretically about the origins and definitions of social responsibility, according to the logic of instrumental and substantive rationality. It is a survey of the explanatory type and quantitative in nature, taking as units analysis, industrial enterprises of the city of Santa Cruz de Monte Castelo. Data collection took place via closed questionnaires delivered to industries. It was noticed that the topic Social Responsibility, applied in these companies, represents a recent discussion, even with little knowledge, and which is being implemented gradually, predominantly according to the instrumental logic. Keywords: Social Responsibility. Instrumental rationality. Substantive rationality. Industrial companies. 1 Bacharel em Administração pela Universidade Estadual do Paraná, Câmpus de Paranavaí. 2 Professora orientadora do curso de Administração da Universidade Estadual do Paraná, Câmpus de Paranavaí.

2 1 INTRODUÇÃO Nos dias de hoje, em que a competitividade entre as empresas aumenta de forma exponencial, a diferenciação tornou-se fator primordial para conquistar e reter novos clientes, diferente de outros momentos históricos, em que as poucas empresas que atuavam formavam um mercado de menor concorrência, decidindo o que vender e como tratar seus clientes e sociedade. Atualmente é o comprador que tem em mãos o poder de decisão sobre o que comprar e onde comprar, podendo escolher entre as várias empresas disponíveis, aquela que da melhor forma satisfaça suas necessidades e seus desejos (TENÓRIO, 2006; MAZZEI, 2009; TACHIZAWA, 2011). Dessa forma, a gestão ambiental e a Responsabilidade Social transformaram-se em instrumentos gerenciais primordiais para a criação de condições de competitividade entre as organizações, não importando o segmento econômico de cada uma delas, uma vez que pesquisas recentes apontam que grande parte dos consumidores brasileiros está disposta a pagar mais por um produto que respeite o meio ambiente. É correto afirmar que o consumidor do futuro não mais buscará apenas preço e qualidade dos produtos, mas sim o comportamento social dos fabricantes desses produtos (TACHIZAWA, 2011). Barbieri e Cajazeira (2012) apontam que debates sobre a Responsabilidade Social Empresarial vêm acontecendo desde o início da Idade Moderna, mesma época em que as empresas começaram a surgir. Entretanto, somente há poucos anos esses estudos passaram a ter um enfoque mais profundo, em todos os setores da sociedade. Grande parte do conhecimento adquirido do tema se deve às várias pesquisas realizadas ao longo dos anos, entretanto, a partir de 1970, elas começaram a ser produzidas em maior frequência. Responsabilidade Social Empresarial é tema recente, polêmico e dinâmico. Falar sobre esse assunto envolve questões que vão desde a geração de lucros pelos empresários (seguindo uma linha de raciocínio inteiramente simples) até a prática de ações sociais como sendo um dos objetivos da corporação (analisando uma situação mais abrangente e complexa). Logo, é fundamental uma discussão sobre o tema em todas as esferas, acadêmicas e empresariais, de forma que a empresa e todos os envolvidos em suas atividades tenham conhecimento sobre as maneiras de construir uma sociedade mais justa e humana (TENÓRIO, 2006). Assim, este estudo tem por objetivo analisar o conhecimento que as empresas industriais do município de Santa Cruz de Monte Castelo têm sobre o tema Responsabilidade Social, segundo as racionalidades instrumental e substantiva, considerando para isso a forma de que estas o empregam em seus negócios para com todos que são envolvidos em seus interesses, sejam eles, funcionários, clientes, fornecedores, concorrentes, entre outros. Foram escolhidas as indústrias por serem os tipos de empresas mais poluidoras e que as trazem mais impacto ambiental e social. Já a escolha da cidade se deu pelo fato de as indústrias de lá abrirem espaço para que a pesquisa acontecesse, propiciando um número representativo das empresasx locais. Dessa forma, a pesquisa contribui para mostrar como é a realidade dessas indústrias, seguindo a linha de pensamento de um tema recente e de abundante importância.

3 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.1 ANTECEDENTES HISTÓRICOS DA PREOCUPAÇÃO SOCIOAMBIENTAL A busca pelo desenvolvimento sustentável e pela responsabilidade social empresarial já ocorre há muito tempo, embora com origens distintas. No caso da responsabilidade social, se remete à questão da pobreza na Idade Moderna, quando surgiram as empresas. A pobreza, que sempre fez parte da história humana, era combatida na Europa medieval através da prática dos princípios da caridade cristã, buscando aliviar o sofrimento dos pobres que se acumulavam em grandes centros urbanos. Já na Idade Moderna, surgem as políticas contra a pobreza, não mais dependentes da caridade cristã, mas aplicadas pelo Estado. Em muitas regiões os governantes tomavam para si a responsabilidade pelos desempregados e desafortunados, tentando então minimizar seus sofrimentos e restabelecer a ordem, uma vez que ocorriam revoltas violentas (BARBIERI; CAJAZEIRA, 2012). Já o movimento do desenvolvimento sustentável, segundo Barbieri e Cajazeira (2012), originou-se nos movimentos ambientalistas criados em meados do século XX. O avanço da industrialização e a crescente ocupação de áreas para a exploração agrícola e mineral causou graves consequências no meio ambiente de diversos lugares, provocando assim, o surgimento de diversas iniciativas, tendo por finalidade a criação de áreas para a preservação da vida selvagem, protegidas das ações humanas. De acordo com Tenório (2006), durante o início do século XX, até a década de 1950, a sociedade presenciava a transição da economia agrícola para a industrial, cenário esse em que a evolução tecnológica crescente e a aplicação da ciência na organização do trabalho mudaram o processo produtivo. Nesse primeiro período, o Estado era o responsável pelas ações sociais, promoção da concorrência e proteção da propriedade. Para as empresas restava a busca pela maximização dos lucros, a geração de empregos e o pagamento de impostos. Acreditava-se que atuando dessa forma, as corporações desempenhavam por completo sua função social. Conforme mostra Sucupira (2010, apud LIMA, 2011), discussões sobre responsabilidade social estão em pauta desde a década de 50. O primeiro estudo feito sobre o tema e a criação de campanhas para melhorar a qualidade de vida nos Estados Unidos contribuíram para expandir esse novo foco de estudo. Nos anos seguintes, devido à tese de Howard Bowen, a primeira a discutir sobre Responsabilidade Social, os estudos sobre o assunto multiplicaram-se. Devido ao desenvolvimento industrial presente nos Estados Unidos e na Europa nos últimos anos do século XIX, foi preciso aperfeiçoar os princípios tradicionais da organização, desenvolvendo assim, nas primeiras décadas do século XX, o capitalismo, que gerou o surto industrial presente até os dias atuais. De fato, após o aumento no setor industrial e os avanços científicos futuros, é que começaram os primeiros estudos sobre os efeitos da poluição causada pelas minas e fábricas, tendo destaque na saúde dos trabalhadores (TACHIZAWA, 2011).

4 Tachizawa (2011) salienta ainda que até a década de 60, o pensamento predominante afirmava que as fontes de recursos naturais seriam infinitas e que o bem-estar social seria melhorado devido ao livre mercado. A natureza não era vista como um fator de limitação, considerando então o meio ambiente sem importância para a economia. Ou seja, até a década de 1950, a Responsabilidade Social Empresarial tinha função apenas econômica, e se definia como uma ferramenta das organizações para geração de lucros, criação de empregos, pagamento de impostos e cumprimento de obrigações legais (TENÓRIO, 2006). Na tentativa de controlar a depressão econômica dos Estados Unidos de 1933, Roosevelt pôs em prática o New Deal, fazendo que a economia americana crescesse e acumulasse capital. Esse método contribui então para a consolidação do modelo industrial e consequente desenvolvimento da sociedade pós-industrial, durante a década de Devido a esses fatores, a sociedade passou a questionar o objetivo de pura maximização de lucros das empresas, e da função dessas organizações nesses novos tempos, além de ampliar o conceito de responsabilidade social empresarial. Enquanto a sociedade industrial tinha por objetivo o sucesso econômico, essa nova sociedade pós-industrial busca o aumento da qualidade de vida, a valorização do ser humano, o respeito ao meio ambiente e a valorização das ações sociais (TENÓRIO, 2006). Segundo Tachizawa (2011), essa nova consciência ambiental, surgida entre as décadas de 60 e 70, se desenvolveu e menciona o meio ambiente como um dos princípios básicos do homem moderno. A partir dos anos 80, os gastos para proteção ambiental passaram a ser vistos pelas empresas não mais como custos, mas como investimentos no futuro e como uma nova e eficiente forma de vantagem competitiva. Para Barbieri e Cajazeira (2012), inúmeras crises ambientais ocorridas ao final dos anos 1960 mostraram o quanto a expansão da industrialização era ruim, do ponto de vista social, uma vez que, apesar de toda a degradação causada, a maior parte das pessoas ainda viviam em situações miseráveis. As transformações socioeconômicas dos últimos 20 anos vêm transformando o comportamento de empresas que se preocupavam simplesmente com a maximização de seus lucros, fazendo com que elas, a partir de então, passassem a buscar por uma intrínseca responsabilidade social. No Brasil, por exemplo, até os anos 80, era quase que impensável que o desempenho de uma empresa seria avaliado pelo seu comportamento ético e do relacionamento que ela tem com a comunidade e demais interessados, chamados de stakeholders. Após grandes incidentes ambientais que ocorreram na Índia e no Alasca durante a década de 80, discussões sobre a responsabilidade social se intensificaram, fazendo com que organizações que não tivessem uma postura ambiental fossem discriminadas por seus consumidores. (SUCUPIRA, 2010, apud LIMA, 2011). No Brasil, na década de 90 ocorreu a consolidação das ideias da responsabilidade social. Vários fatores levaram a isso, como a abertura da economia, a privatização de estatais, o crescimento da informalidade e do desemprego. A produção acadêmica começou então a crescer, e surgiram instituições específicas para promover o tema, como a Fundação Abrinq e o Instituto Ethos (SUCUPIRA, 2010, apud LIMA, 2011).

5 Mazzei (2009) afirma que esse novo modo de produção surgiu devido às mudanças no mercado, tornando as empresas cada vez mais competitivas, obrigando-as a ser mais atrativas aos seus consumidores. Esse novo conceito é conhecido por teoria dos Stakeholders. São chamados de stakeholders todos os que têm algum interesse pela empresa, sejam eles trabalhadores, acionistas, o Estado, fornecedores, consumidores, entre outros. Assim, a construção de uma rede de relacionamentos passou a ser crucial para a manutenção das organizações no mercado, e ainda, passou a ser considerada uma possibilidade de construir junto aos seus consumidores um diferencial frente aos seus concorrentes, levando-as, ao longo do tempo, a se preocuparem com sua imagem frente aos stakeholders, buscando então um novo papel social, voltadas para contribuir com o desenvolvimento sustentável. Segundo esse novo conceito de responsabilidade social, as empresas cidadãs estão substituindo a postura passiva de repassar ao governo a responsabilidade pelos problemas sociais, e estão agora incorporando em suas estratégias empresariais novos valores éticos e de compromisso social. Para ocorrer o desenvolvimento econômico, é preciso ações conjuntas entre sociedade, governo e empresas (LIMA, 2011).

6 2.2 RESPONSABILIDADE SOCIAL E ÉTICA O Instituto Ethos é uma entidade sem fins lucrativos, atuando em empresas brasileiras de pequeno, médio e grande porte, e foi criado tendo por objetivo auxiliar as empresas e a sociedade a alcançarem o desenvolvimento social, econômico e ambiental por meio de atitudes socialmente responsável com seus stakeholders (SANTOS, 2005). Dentre as diversas definições possíveis para Responsabilidade Social, de acordo com o Instituto Ethos: Responsabilidade social empresarial é a forma de gestão que se define pela relação ética e transparente da empresa com todos os públicos com os quais ela se relaciona e pelo estabelecimento de metas empresariais que impulsionem o desenvolvimento sustentável da sociedade, preservando recursos ambientais e culturais para as gerações futuras, respeitando a diversidade e promovendo a redução das desigualdades sociais (INSTITUTO ETHOS, 2014 on-line). De acordo com essa definição, a Responsabilidade Social se equilibra sob o tripé da ética, da transparência e do desenvolvimento sustentável (MAZZEI, 2009). Archie B. Carroll, um dos expoentes do movimento da responsabilidade social empresarial, em artigo escrito em 1979, a define como um modelo de quatro dimensões: responsabilidades econômicas, legais, éticas e discricionárias. Essa é umas das definições mais citadas e tornou-se base de muitos programas e modelos de gestão de responsabilidade social (BARBIERI; CAJAZEIRA, 2012). A primeira e mais importante das responsabilidades sociais da empresa, a responsabilidade econômica, diz que a empresa deve ser lucrativa. Todas as demais funções que ela realiza estão condicionadas por essa responsabilidade. Em seguida, vem a responsabilidade legal, em que são postas as leis sobre a qual a organização deve operar. A sociedade espera que sejam cumpridas sua missão econômica respeitando uma composição legal (BARBIERI; CAJAZEIRA, 2012). A terceira responsabilidade social, a responsabilidade ética, remete-se à obrigação da empresa de fazer o que é certo e justo, evitando causar danos às pessoas e aos grupos envolvidos (BARBIERI; CAJAZEIRA, 2012). A quarta responsabilidade apontada por Carroll, chamada de responsabilidade discricionária, mais tarde, denominada responsabilidade filantrópica, não depende da aprovação da sociedade, ficando a cargo de escolhas e julgamentos individuais. Envolve as práticas em resposta às expectativas da sociedade, dizendo as empresas devem operar como bons cidadãos (BARBIERI; CAJAZEIRA, 2012). Porém, deve-se ressaltar que a filantropia não garante que as empresas estejam respeitando o meio ambiente, desenvolvendo a cidadania ou respeitando os direitos de seus empregados (TENÓRIO, 2006). A responsabilidade empresarial total espera que sejam cumpridas simultaneamente as responsabilidades econômicas, legais, éticas e filantrópicas. Ou seja, ao mesmo tempo, a empresa deve ser lucrativa, obedecer às leis, acatar as expectativas da sociedade e ser boa cidadã (BARBIERI; CAJAZEIRA, 2012).

7 De fato, empresas que cumprem apenas as obrigações legais determinadas pela sociedade não têm um comportamento socialmente responsável, exercendo somente sua obrigação social. É sabido também que apoiar o desenvolvimento da comunidade e preservar o meio ambiente não é suficiente para dar à organização o titulo de socialmente responsável (LIMA, 2011). Segundo Tachizawa (2011), a partir da década de 90, após a constatação se que os sistemas naturais do planeta são limitados e não conseguem absorver os efeitos da produção e do consumo, fica claro que manter as políticas econômicas que causam danos ao meio ambiente torna-se inviável. Dessa forma, os novos tempos passariam a contar com clientes com uma rígida postura de compra, que a partir de então, passariam a fazer negócio apenas com organizações éticas, com boa imagem institucional no mercado, e que trabalhem de forma ecologicamente responsável. Para acompanhar a gestão da responsabilidade social dentro da organização, é necessária constante conferência. Devido a isso, relatórios e certificações garantem a transparência necessária para que ocorra essa responsabilidade (MAZZEI, 2009). Mazzei (2009) confere que atualmente os principais instrumentos para aferir a responsabilidade social são o Balanço Social e o Relatório de Sustentabilidade. Tenório (2006) afirma que o Balanço Social surgiu devido à forte demanda da sociedade em procurar informações sobre os impactos que as atividades empresariais desempenham sobre seus trabalhadores, sobre a sociedade, a comunidade e o meio ambiente. Os relatórios tradicionais dão ênfase apenas aos elementos de ordem financeira, econômica e patrimonial, não abordando dados qualitativos, o que torna esses relatórios insuficientes para a avaliação do desempenho empresarial. O Balanço Social é composto por indicadores definidos antecipadamente, e se referem aos aspectos sociais, ambientais e econômicos da organização. Os indicadores sociais, internos e externos à empresa, mostram as ações sociais voltadas aos trabalhadores, como alimentação, saúde e segurança no trabalho, participação nos lucros e outros, e voltadas ao público externo da empresa, considerando fatores como educação, cultura, saúde, saneamento, entre outros (MAZZEI, 2009). Esse balanço tem por objetivo dar ao público acesso a informações que mostrem o relacionamento da empresa com seus empregados e comunidade, além de dados sobre sua atuação na preservação ecológica (SANTOS, 2006). Tendo por objetivo elaborar relatórios de desempenho econômico, social e ambiental, o Relatório de Sustentabilidade é estruturado em sete conteúdos padrões: Estratégia e Análise; Perfil Organizacional; Aspectos Materiais Identificados e Limites; Engajamento de Stakeholders; Perfil do Relatório; Governança; e Ética e Integridade. A categoria social do Relatório divide-se em quatro subcategorias: Práticas trabalhistas e trabalho decente; Direitos Humanos, que discute a discriminação, liberdade de associação, trabalho infantil, entre outros; Sociedade, atendo-se à comunidade, contribuições políticas, competição e preço e corrupção; e Responsabilidade pelo produto, como a saúde e segurança do consumidor, produtos e serviço e respeito à privacidade (MAZZEI, 2009). 2.3 AS DIMENSÕES DA RESPONSABILIDADE SOCIAL

8 Nos países em desenvolvimento, a discussão sobre o papel de agente social das empresas no processo de desenvolvimento vem ganhando cada vez destaque. No que se trata das empresas-cidadãs, a Responsabilidade Social vem juntando-se à visão tradicional de produção e obtenção de lucro. Entretanto, deve-se pensar se por acaso a iniciativa para esta nova visão e prática é resultado da adoção de consciência da responsabilidade social, ou se é parte de um objetivo mercadológico de boa imagem (SANTOS, 2006). Há muitas empresas que se submetem a expandir o conceito de responsabilidade social, direcionando-os à cidadania empresarial. Algumas vezes essas organizações conseguem sucesso, outras vezes não. De fato, muitas empresas consideram que essa finalidade vai além de sua utilização como ferramenta de marketing para expandir sua imagem perante aos stakeholders (SANTOS, 2005). O ir além da imagem e da ostentação de selinhos beneficentes pressupõe uma nova visão estratégica institucional, colocando a organização/empresa como agente de desenvolvimento econômico e social e incluída na dinâmica social. A diferença que isso representa para a empresa é a mesma que existe entre sobrevivência a curto prazo e perenidade. É a mesma diferença que existe entre a dimensão puramente negocial e a dimensão puramente institucional; entre o instrumento e a finalidade, enfim, entre o instrumental e o substantivo. (SANTOS, 2005, p. 63) A racionalidade instrumental Devido à acirrada concorrência que passa o mercado atual, faz a diferença a empresa que acata as expectativas da sociedade, criando uma boa imagem perante ela. Pode-se afirmar, então, que uma organização socialmente comprometida possui uma vantagem competitiva e que é utilizada como uma estratégia de marketing (MAZZEI, 2009). Há várias iniciativas para que as empresas atuem de forma socialmente responsável, podendo ocorrer tanto por pressões externas, pela forma instrumental ou por questões de princípios. As pressões externas referem-se às leis ambientais, aos movimentos dos consumidores, à atuação de sindicatos, às exigências dos consumidores e às reivindicações das comunidades afetadas pelas atividades industriais (TENÓRIO, 2006). Outra característica que justifica a prática de ações sociais pelas organizações é a forma instrumental, em busca de algum tipo de benefício ou vantagem. Esse benefício não precisa ser necessariamente econômico, e as vantagens se explicam no aumento da preferência do consumidor e no fortalecimento da imagem da empresa (TENÓRIO, 2006). Segundo Santos (2005), essa lógica instrumental é de fácil compreensão: A globalização de mercados conseguiu fazer com que os consumidores dos produtos ou demais stakeholders estejam aqui ou em qualquer lugar do mundo. A expressão qualquer lugar pode se referir a um mercado de país desenvolvido, com consumidores que já adquiriram consciência para o consumo de produtos eticamente corretos. Quer dizer então que, se o produto destinado à venda foi fabricado a troco de trabalho infantil, escravo ou semi-escravo,

9 à custa de poluição ambiental ou extinção de animais silvestres, esse consumidor não irá comprar esse produto. Santos (2005) destaca ainda outro fator altamente sensibilizador nos negócios: os fundos de investimentos éticos. Esses fundos originaram-se na década de 1920, quando a Igreja Metodista dos Estados Unidos começou a investir na Bolsa. Aos fieis da Igreja, essa aplicação se assemelhava à jogatina. Dessa forma, criaram critérios para delimitar as aplicações, garantindo que os religiosos investissem apenas em empresas que respeitassem seus princípios, ou de que nunca investiriam em empresas que, por exemplo, fabricassem bebidas alcoólicas. A partir do século XX, esses fundos de investimentos éticos passaram a ter seus próprios critérios. Alguns são iguais aos dos metodistas de 1920, outros ampliaram o leque das atitudes que podem vir a ser chamadas de éticas. Dessa forma, empresas que destroem o meio ambiente, exploram animais, fabricam armas, tabaco e álcool, trabalhem com pornografia e energia nuclear, ficam de fora desses negócios (SANTOS, 2005) A racionalidade substantiva Finalmente, ao ser estimulada por questões de princípios, a Responsabilidade Social Corporativa tem seus riscos de descontinuidade dos investimentos sociais reduzidos, uma vez que esses valores estão inseridos na cultura da empresa, orientando todas as suas ações e guiando as relações com seus stakeholders (TENÓRIO, 2006). A Responsabilidade Social refere-se assim, a algo muito maior do que os apontamentos feitos segundo a lógica instrumental (SANTOS, 2005). A responsabilidade é o fundamento, a base desse novo tipo de organização. É essa a responsabilidade que delibera as fronteiras de seu poder, sendo que ultrapassar esses limites causam a perda da identidade no exercício de suas funções (DRUCKER, 1997 apud SANTOS, 2005). Dessa forma, Drucker (1997 apud SANTOS, 2005, p ) descreve que: [...] os hospitais precisam acreditar que nada é tão importante quanto curar os doentes. As empresas precisam acreditar que nada é tão importante quanto satisfazer os desejos e necessidades materiais da comunidade; e, em particular, que nenhum produto ou serviço é tão vital para a economia e a comunidade quanto o produto ou serviço que nossa empresa produz e entrega. Os sindicatos precisam acreditar que nada importa, exceto a fé. As escolas precisam acreditar que a educação é o único bem absoluto. E assim por diante. Seguindo essa ideia, as organizações precisam ser egocêntricas. Não podem perder o foco de sua função primordial, e não devem fugir do objetivo para que foram criadas. As organizações, em conjunto, formam a sociedade. Esse conjunto tem como função cuidar da sociedade e de seus problemas. Portanto, umas empresas teriam muito que ensinar às outras, e vice-versa, transmitindo conceitos como a avaliação de resultados, formulações de metas, foco e estratégias, e conseguiriam oferecer a eficiência com técnicas incentivadoras, trabalho em equipe e atribuição de autonomia (SANTOS, 2005).

10 2.4 IMPORTÂNCIA DA RESPONSABILIDADE SOCIAL NOS NEGÓCIOS Segundo Barbieri e Cajazeira (2012), organização sustentável é aquela que incorpora os conceitos e objetivos relacionados ao desenvolvimento sustentável em suas políticas e práticas de modo consciente. Ou seja, esse tipo de organização é aquela que procura ao mesmo tempo, ser eficiente nas questões econômicas, saber respeitar a capacidade esgotável do meio ambiente e ser a face da justiça social, promovendo a inclusão social, a proteção às minorias, o equilíbrio entre os gêneros, dentre outros. A responsabilidade social corporativa surge com a mudança de valores proposta pela sociedade pós-industrial: a valorização do ser humano, o respeito ao meio ambiente, a busca de uma sociedade mais justa e uma organização empresarial de múltiplos objetivos. Os novos valores póseconômicos são também evidentes na crescente insistência pública de que as corporações se preocupem com o desempenho social e não apenas com o econômico (TENÓRIO, 2006, p. 45). Da mesma forma que a sociedade, o marketing está ampliando-se e abordando novas questões. Uma dessas novas preocupações é com a sociedade do conhecimento, em que problemas relacionados ao meio ambiente, escassez e recursos naturais e comportamento ético com o consumidor estão a cada dia mais presentes e influenciando as ações da gerência (TENÓRIO, 2006). Segundo Tachizawa (2011), para que tenha um desenvolvimento sustentável de forma econômica, social e ecológica, a gestão ambiental e da responsabilidade social deve contar com executivos e profissionais dentro das empresas, tanto nas esferas pública quanto privada, que unam tecnologia inovadora na produção, regras de decisão estruturadas e demais conhecimentos sistêmicos que são exigidos no contexto segundo o qual estão inseridas essas organizações. Além disso, Tachizawa (2011) cita que devido a essa preocupação com questões ambientais e de responsabilidade social, as organizações dos novos tempos precisam escolher fornecedores que atendam a seus requisitos éticos e que comprovem que suas matérias-primas e fornecedores cumpram normas de proteção ambiental, predefinidos em sua política corporativa. Logo, uma organização efetiva é aquela que mantém uma postura socialmente responsável, satisfazendo a sociedade através do atendimento aos requisitos sociais, econômicos e legais. Dessa forma, é correto afirmar que responsabilidade social não é apenas cumprir ações sociais, mas sim ter uma postura organizacional voltada para o bem estar coletivo. É, de fato, uma mobilização social que se preocupa com os que estão ao seu redor, guiando todas as práticas organizacionais de maneira a realizar parceiras em benefício do bem-estar coletivo (MAZZEI, 2014).

11 3 MATERIAIS E MÉTODOS O presente estudo é do tipo explicativo e de natureza quantitativa. Segundo Richardson (1999), estudos explicativos têm por objetivo analisar as causas ou consequências de um fenômeno, e pesquisas de método quantitativo caracterizam-se pelo uso de quantificação, tanto nas modalidades de coletas de informações, quanto no tratamento delas, por meio de técnicas estatísticas. Para tanto, muniu-se de um questionário fechado entregue às empresas industriais de Santa Cruz de Monte Castelo, noroeste paranaense, com o objetivo de posicioná-las no tema proposto. O questionário é uma adaptação do original da pesquisa Responsabilidade Social em empresas industriais brasileiras, obtido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI/DN, 2006). Para a seleção das empresas analisadas, foram escolhidas as empresas industriais do município de Santa Cruz de Monte Castelo. O questionário foi enviado a todas as oito indústrias dessa cidade, sendo três indústrias de confecção, duas de fécula de mandioca, uma de metais, uma de implementos agrícolas e pecuários e uma olaria. No entanto, apenas seis indústrias se disponibilizaram a responder o questionário. Das empresas questionadas, nenhuma delas foi identificada por nome, somente pelo seu ramo de atividade, número de empregados e tempo de existência. O questionário, composto por 38 questões, discute três principais assuntos: o conceito de Responsabilidade Social, a postura da empresa e a percepção que a mesma tem do assunto. As questões apresentavam alternativas com respostas sim ou não; concordo totalmente, concordo parcialmente ou discordo totalmente; e alternativas específicas para algumas das questões. 4 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS O questionário foi enviado às oito empresas industriais de Santa Cruz de Monte Castelo, das quais seis retornaram o questionário preenchido, durante o mês de outubro de Das que responderam, têm entre 2 e 15 anos de existência e de 8 a 99 empregados. O formulário de pesquisa foi dividido em três blocos de perguntas, dos quais: - Bloco 1: Aspectos Conceituais (questões de 01 a 08); - Bloco 2: A postura da empresa (questões de 09 a 18); - Bloco 3: A empresa percebe seu entorno social (questões de 19 a 38). De acordo com o primeiro bloco de questões, que debatem sobre os Aspectos Conceituais, ao serem questionadas com a afirmação de que a Responsabilidade Social diz respeito às interações das empresas com seus funcionários, fornecedores, acionistas, clientes, concorrentes, meio ambiente e comunidade, os stakeholders, 83% das empresas pesquisadas

12 disseram concordar totalmente com esse conceito. Outros 17% concordam parcialmente e nenhuma delas discorda da afirmação. Da mesma forma, respondendo a afirmação de que o consumidor prefere uma empresa integrada socialmente a outra voltada para si própria, novamente 83% das empresas concordam totalmente com essa ideia, contra 17% que concordam parcialmente e nenhuma discordou. Sobre a afirmativa de que Responsabilidade Social é vital para a lucratividade da empresa, 33% das indústrias consideram totalmente. A maior parte delas, 67%, concordam parcialmente e novamente nenhuma discordou. Questionadas se em caso de dificuldades conjunturais da economia, Responsabilidade Social não é prioridade, 100% das empresas disseram que concordam parcialmente com essa ideia. Respondendo se Responsabilidade Social é sinônimo de filantropia, 66% concordam parcialmente com a afirmação, enquanto 17% concordam totalmente e 17% discordam dela. Sobre a afirmação de que cabem ao governo, igrejas, sindicatos e ONGs o papel relacionado com a Responsabilidade Social, 17% concordam totalmente com a afirmação, 33% concordam parcialmente com ela, e 50% discordam dessa ideia. No que diz respeito a consideração de que a Responsabilidade Social Empresarial consiste em aumentar a sua produtividade e os seus lucros obedecendo às leis e numa competição honesta, 66% concordam totalmente, 17% disseram que concordam parcialmente e 17% discordam. Entretanto, 100% das indústrias pesquisadas concordam totalmente com a afirmação de que Responsabilidade Social significa contribuir com a melhoria da qualidade de vida da comunidade. Desse primeiro bloco de questões, que interrogaram o que a empresa entende por Responsabilidade Social e como pratica esse conhecimento em seus negócios, os resultados mostraram-se positivo, pois embora muitas delas não conheçam a definição técnica do tema, a grande maioria é simpática a ele, mostrando que a empresa também tem como motivo de existência conseguir o desenvolvimento de seus funcionários e comunidade. Com relação às perguntas do segundo bloco de questões, que discutem sobre a postura da empresa, 33% delas possui código de ética escrito, enquanto 50% disseram não têlo, mas que o consideram necessário e 17% que não tiveram opinião nesse ponto. Sobre o conceito de que investir em Responsabilidade Social melhora a imagem da empresa, 100% concordam totalmente com a afirmação. Entretanto, ao serem questionadas se conheciam a norma SA 8000, norma internacional de avaliação que nomeia todos os requisitos e a metodologia de auditoria para corretamente avaliar as condições do local de trabalho, 67% disseram que já ouviram falar dela, mas não conhecem detalhes, enquanto 33% apontaram não conhecer essa norma. Questionadas se por acaso pensam em ações de Responsabilidade Social utilizando funcionários como voluntários, 17% já pensaram em fazê-lo, enquanto 83% nunca pensaram.

13 Dentre os benefícios não obrigatórios que a empresa concede aos empregados, 17% apontaram que ajudam com assistência médica, 17% com recreação e lazer e 17% com empréstimos subsidiados. 50% mostraram que não fazem nenhum dos benefícios descritos. Seguindo o terceiro bloco de questões, que debatem a forma que a empresa percebe seu entorno social, 83% delas disseram que percebem a existência de problemas sociais na região que dificultam os seus negócios. Dentre esses problemas, 83% apontaram a deficiência de mão-de-obra como sendo o maior deles. Exatamente 50% das empresas mostraram que fazem doações de produtos, serviços e recursos para projetos da comunidade. Entretanto, 83% não dispõem de sua área, espaços e equipamentos para a realização desses projetos. Além disso, 100% responderam que não conhecem ou apoiam o trabalho comunitário de seus empregados. Sobre programas utilizados pelas empresas, 66% mostraram que utilizam processos de destinação adequada de resíduos, 50% disseram utilizar normas e procedimentos de prevenção de riscos à saúde, 33% têm programas de educação ambiental, 33% utilizam controle de impactos ambientais de atividades externas e 17% utilizam formas de coleta seletiva de lixo e/ou programas de reutilização e reciclagem de resíduos. Indagadas se destacam os seus esforços no sentido de conciliar o seu sucesso econômico com os impactos sociais e a prevenção ambiental, 33% das empresas sempre o faz. 50% fazem às vezes e 17% não o veem como um fator relevante. Os resultados são idênticos ao responderem se caso utilizam subsídios e vantagens legais para fazer doações ou patrocínios artísticos ou doação para serviços comunitários gratuitos: 33% os fazem sempre, 50% fazem às vezes e 17% não o consideram fator relevante. Os resultados mostram uma divisão de ideias ao responderem, se por acaso as empresas participam do processo de desenvolvimento da comunidade onde está localizada. 50% disseram que o fazem, enquanto 50% mostram o contrário. Além disso, 100% delas apontaram que nunca detectaram perdas empresariais devido a má imagem social. Do mesmo modo, 100% são a favor da aplicação de multas ou indenizações por desastres ambientais ou danos causados aos consumidores e empregados. Conforme afirmaram, as áreas de atuação da empresa que poderiam ser listadas no campo de Responsabilidade Social, destacam-se a qualificação profissional oferecida, empréstimos subsidiados e alimentação dos funcionários. Além disso, os funcionários e a comunidade são os principais clientes em suas ações de Responsabilidade Social. Por fim, todas elas disseram que não publicam seu Balanço Social, sendo que algumas até desconheciam do que ele se trata. Da mesma forma, todas afirmaram que não existe alguém dentro da empresa que atue exclusivamente pelas ações de Responsabilidade Social. Como já foi destacado anteriormente, até a década de 1950, o Estado era o responsável pelas ações sociais. Para as empresas era reservada a busca pela maximização dos lucros, a geração de empregos e pagamento de impostos, julgando que assim realizavam sua total função social (TENÓRIO, 2006). Acreditava-se também que as fontes de recursos

14 naturais eram infinitas e o meio ambiente não tinha importância para a economia (TACHIZAWA, 2011). Entretanto, após 1950, a sociedade passa a questionar o objetivo puramente material das empresas, e da função dessas organizações nos novos tempos, ampliando o conceito de Responsabilidade Social. Essa nova sociedade busca o aumento da qualidade de vida, a valorização do ser humano e ações sociais e respeito ao meio ambiente (TENÓRIO, 2006). Analisando os resultados obtidos, percebe-se que todas as empresas questionadas têm uma visão de negócios guiada de acordo ao segundo momento histórico da sociedade empresarial, que começou a se desenvolver após 1950, já que todas elas têm total consciência de que organizações que visam apenas o lucro e o cumprimento de obrigações legais não mais estão cumprindo sua função social. Além disso, percebem que o meio ambiente necessita de atenção e cuidados, já que ele é visto como sendo de suma importância para a economia. Há várias maneiras para que as empresas comecem a atuar de forma socialmente responsável. Pode acontecer por pressões externas de leis ambientais ou exigências dos consumidores, pela forma instrumental ou por questões de princípios (TENÓRIO, 2006). No que diz respeito às dimensões da Responsabilidade Social segundo a racionalidade instrumental, faz a diferença a empresa que cumpre as expectativas da sociedade, uma vez que conseguem vantagem competitiva e a utiliza como estratégia de marketing (MAZZEI, 2009). Atuando assim, essas organizações conseguem vantagens como o aumento da preferência do consumidor e no fortalecimento da imagem da empresa (TENÓRIO, 2006). Por outro lado, as ser estimulada por questões de princípios, os valores da Responsabilidade Social estão inseridos na cultura da empresa, guiando suas ações e as relações com seus stakeholders (TENÓRIO, 2006). De acordo com a racionalidade substantiva, a Responsabilidade Social é algo muito maior do que os princípios pregados pela lógica instrumental, sendo então o fundamento desse novo tipo de organização (SANTOS, 2006). Dessa forma, os dados obtidos nesse levantamento mostram que as empresas pesquisadas atuam de acordo aos princípios pregados segundo a racionalidade instrumental. Afinal, são empresas que buscam na Responsabilidade Social um objetivo para completar seus negócios, visando prioritariamente o lucro, conseguindo com essas ações uma diferenciação no mercado, fortalecendo sua imagem, uma vez que foi unânime a opinião dessas organizações de que em caso de dificuldades conjunturais, a Responsabilidade Social não é prioridade. CONSIDERAÇÕES FINAIS Esta pesquisa teve por objetivo primordial apontar o conhecimento e as práticas de programas de Responsabilidade Social que as empresas industriais do município de Santa Cruz de Monte Castelo empregam em seus negócios e no dia-a-dia da comunidade local, a fim de colaborar com o desenvolvimento do tema de acordo com a realidade local.

15 Conclui-se então que das empresas questionadas, a maior parte delas têm certo conhecimento do tema, o veem como algo de crucial importância para o cotidiano empresarial e pratica algumas ações para conseguir o desenvolvimento de seus stakeholders em geral. Entretanto, é necessária a atuação de profissionais específicos nessa área que consigam desenvolver um pensamento e ações mais maduros e complexos sobre o tema nas empresas em questão, uma vez que muitas delas desconhecem as normas escritas que regem a Responsabilidade Social nos negócios. Além disso, para elas trata-se de tema recente, que está sendo implantado aos poucos. Da mesma forma, foi evidenciado que essas empresas conhecem e praticam apenas a Responsabilidade Social segundo a racionalidade instrumental, que mostra que essas ações são realizadas com a finalidade de se destacarem na comunidade, criando uma boa imagem perante ela. Para muitas delas, ações de Responsabilidade Social não é exclusividade empresarial, cabendo também ao governo, sindicatos, igrejas e ONGs, e que as empresas não conseguem realizar essas ações sem o apoio dessas esferas. Desta forma, este estudo promove uma série de discussões futuras sobre o tema, objetivando um crescimento em sua literatura, além de tentar levar às empresas conhecimento necessário para que elas consigam implantar em seus negócios ações de Responsabilidade Social de forma clara e objetiva. REFERÊNCIAS BARBIERI, José Carlos; CAJAZEIRA, Jorge Emanuel Reis. Responsabilidade social empresarial e empresa sustentável: da teoria à prática. São Paulo: Saraiva, INSTITUTO ETHOS DE RESPONSABILIDADE SOCIAL. O que é responsabilidade social? Disponível em < Acesso em: 12 ago LIMA, Wilson Pereira; METZ, Kelia Aline. Responsabilidade social em empresas industriais cadastradas no sistema FIEP da cidade de Paranavaí- PR. In: CONREAD CONGRESSO REGIONAL DE ADMINISTRAÇÃO, 1., 2011, Loanda. Anais... Loanda: FACINOR, 2011, p MAZZEI, Bianca Burdini. Introdução. In:. (Org.). Sustentabilidade e responsabilidade social. Edição Especial. Saraiva: São Paulo, RICHARDSON, Roberto Jarry. Pesquisa social: métodos e técnicas. São Paulo: Atlas, 2012.

16 SANTOS, Elisabete Adami Pereira dos. A empresa-cidadã: filantropia estratégica, imagem ou responsabilidade social?. In: CAVALCANTI, Marly (Org.). Gestão social, estratégia e parcerias: redescobrindo a essência da administração brasileira de comunidades para o terceiro setor. São Paulo: Saraiva, SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL. Responsabilidade social em empresas industriais brasileiras. Brasília: SENAI/DN, TACHIZAWA, Takeshy. Gestão ambiental e responsabilidade social corporativa: estratégias de negócios focadas na realidade brasileira. São Paulo: Atlas, TENÓRIO, Fernando Guilherme (Org.). Responsabilidade social empresarial: teoria e prática. Rio de Janeiro: FGV, 2006.

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