INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA SUL-RIO-GRANDENSE

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1 BOLETIM TÉCNICO Nº1 ANÁLISE DA ADEQUAÇÃO DA OFERTA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA À NOVA DINÂMICA DO MERCADO DE TRABALHO NAS MESORREGIÕES DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL Ref: Maio/29 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA SUL-RIO-GRANDENSE OBSERVATÓRIO REGIONAL - SUL 1

2 Autores deste Boletim Marta Coelho Barros Pesquisadora Gestora Ana Lúcia Ribeiro Mendes Pesquisadoras Orientadora Flavia D Avila Vieira Boanova Bolsista Técnica Aline Rocha Silveira Sandra Rejane Dias Zanini Bolsistas 2

3 SUMARIO SUMARIO CONSIDERAÇÕES INICIAIS OBJETIVO GERAL METODOLOGIA RECORTE GEOGRÁFICO PARA ESTUDO CARACTERIZAÇÃO SOCIOECONÔMICA DAS ÁREAS DE INFLUÊNCIA DA REDE FEDERAL DE ENSINO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO ESTRUTURA SETORIAL DO EMPREGO NÍVEL EDUCACIONAL DA MÃO-DE-OBRA FORMALMENTE OCUPADA ESTRUTURA DOS RENDIMENTOS DA MÃO-DE-OBRA FORMALMENTE OCUPADA VERTENTE SETORIAL ANÁLISE DA EVOLUÇÃO DO ESTOQUE DE EMPREGO FORMAL - (/25) MESORREGIÃO NOROESTE RIOGRANDENSE MESORREGIÃO NORDESTE MESORREGIÃO CENTRO OCIDENTAL RIOGRANDENSE MESORREGIÃO CENTRO ORIENTAL RIOGRANDENSE MESORREGIÃO METROPOLITANA DE PORTO ALEGRE MESORREGIÃO SUDOESTE RIOGRANDENSE MESORREGIÃO SUDESTE RIOGRANDENSE VERTENTE OCUPACIONAL ANÁLISE DA EVOLUÇÃO DO ESTOQUE DE EMPREGO FORMAL POR OCUPAÇÕES TÉCNICAS CBO3 (-199--) E CBO4 ( ) MESORREGIÃO NOROESTE RIOGRANDENSE MESORREGIÃO NORDESTE RIOGRANDENSE MESORREGIÃO CENTRO OCIDENTAL RIOGRANDENSE MESORREGIÃO CENTRO ORIENTAL RIOGRANDENSE MESORREGIÃO METROPOLITANA DE PORTO ALEGRE MESORREGIÃO SUDOESTE RIOGRANDENSE MESORREGIÃO SUDESTE RIOGRANDENSE REESTRUTURAÇÃO DO MERCADO DE TRABALHO E ESPECIALIZAÇÃO PRODUTIVA MESORREGIÃO NOROESTE RIOGRANDENSE MESORREGIÃO NORDESTE RIOGRANDENSE MESORREGIÃO CENTRO OCIDENTAL RIOGRANDENSE MESORREGIÃO CENTRO ORIENTAL RIOGRANDENSE MESORREGIÃO METROPOLITANA DE PORTO ALEGRE MESORREGIÃO SUDOESTE RIOGRANDENSE MESORREGIÃO SUDESTE RIOGRANDENSE VERTENTE EDUCACIONAL ANÁLISE DA EVOLUÇÃO DA OFERTA DE VAGAS, INSCRITOS, MATRICULADOS E CONCLUINTES NA REDE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL. (21 A 26) MESORREGIÃO NOROESTE RIOGRANDENSE MESORREGIÃO NORDESTE RIOGRANDENSE

4 MESORREGIÃO CENTRO OCIDENTAL RIOGRANDENSE MESORREGIÃO METROPOLITANA DE PORTO ALEGRE MESORREGIÃO SUDOESTE RIOGRANDENSE MESORREGIÃO SUDESTE RIOGRANDENSE CRUZAMENTO DAS VERTENTES SETORIAL X OCUPACIONAL X EDUCACIONAL VERTENTE SETORIAL X VERTENTE OCUPACIONAL: MATRIZ DE DECOMPOSIÇÃO SETORIAL EM GRUPOS OCUPACIONAIS MESORREGIÃO NOROESTE RIOGRANDENSE MESORREGIÃO NORDESTE RIOGRANDENSE MESORREGIÃO CENTRO OCIDENTAL RIOGRANDENSE MESORREGIÃO CENTRO ORIENTAL RIOGRANDENSE MESORREGIÃO METROPOLITANA DE PORTO ALEGRE MESORREGIÃO SUDOESTE RIOGRANDENSE MESORREGIÃO SUDESTE RIOGRANDENSE VERTENTE EDUCACIONAL X VERTENTE OCUPACIONAL: CONFRONTO ENTRE OFERTA DE EGRESSOS TÉCNICOS (DA REDE FEDERAL) E TRABALHADORES VINCULADOS DE NÍVEL TÉCNICO (MERCADO) MESORREGIÃO NOROESTE RIOGRANDENSE MESORREGIÃO NORDESTE RIOGRANDENSE MESORREGIÃO CENTRO OCIDENTAL RIOGRANDENSE MESORREGIÃO CENTRO ORIENTAL RIOGRANDENSE MESORREGIÃO METROPOLITANA DE PORTO ALEGRE MESORREGIÃO SUDOESTE RIOGRANDENSE MESORREGIÃO SUDESTE RIOGRANDENSE ESTUDOS COMPLEMENTARES SETOR X GÊNERO MESORREGIÃO NOROESTE RIOGRANDENSE MESORREGIÃO NORDESTE RIOGRANDENSE MESORREGIÃO CENTRO OCIDENTAL RIOGRANDENSE MESORREGIÃO CENTRO ORIENTAL RIOGRANDENSE MESORREGIÃO METROPOLITANA DE PORTO ALEGRE MESORREGIÃO SUDOESTE RIOGRANDENSE MESORREGIÃO SUDESTE RIOGRANDENSE REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

5 1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS O Observatório do Mundo do Trabalho e da Educação Profissional e Tecnológica é um subsistema do Sistema de Informações da Educação Profissional e Tecnológica - Rede Nacional de Pesquisa e Inovação em Tecnologias Digitais (SIEP/RENAPI) que irá nortear a definição de políticas públicas de expansão de educação profissional e tecnológica no país além de buscar a melhoria da eficácia e efetividade de seus programas e projetos. Foram estruturados cinco Observatórios Regionais os quais, através do desenvolvimento de uma metodologia de pesquisa, construíram um boletim técnico por região. A equipe do Núcleo Regional Sul apresenta, nesse estudo, o resultado da metodologia aplicada cujos dados utilizados são provenientes do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) obtidos por meio da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS). A relevância desse boletim regional está, não só no agrupamento de informações regionais do Mercado de Trabalho Formal, mas principalmente na possibilidade de reunir informações da educação profissional e tecnológica em nível nacional e desta forma, obter subsídios para atingir seu principal objetivo. 1.1 OBJETIVO GERAL Este trabalho tem como objetivo principal apresentar uma análise da adequação da oferta de Educação Profissional e Tecnológica à nova dinâmica do mercado de trabalho nas Mesorregiões do Rio Grande do Sul, nas áreas de influência das Instituições Federais de Ensino ligadas a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC). Dentro do objetivo, tem-se a preocupação sobre o fornecimento adequado de informações sobre a mão-de-obra local de cada Mesorregião, para com esses dados subsidiar a orientação sobre a capacitação e melhor oferta da força de trabalho das Mesorregiões. Tais fatores contribuem para o crescimento e desenvolvimento econômico regional, fomentando as atividades e contribuindo para o incremento da renda da população. 1.2 METODOLOGIA A metodologia de pesquisa proposta estrutura-se em três vertentes principais: a Setorial, a Ocupacional e a Educacional. (ver Figura 1) A Vertente Setorial: Esta Vertente consiste na análise, qüinqüenal, da evolução do estoque de emprego formal por setores (26 categorias do Instituto Brasileiro de Economia e Estatística - IBGE) por Mesorregião (/199///25), tendo como fonte de dados a RAIS/MTE. Essa análise permite identificar os principais setores que geram empregos nas Mesorregiões e a evolução da escolaridade e da remuneração dos trabalhadores desses setores nos anos selecionados. A Vertente Ocupacional: Esta vertente visa analisar, qüinqüenalmente, a evolução do estoque de emprego formal por ocupações técnicas (extraídas da Classificação Brasileira de 5

6 Ocupações - CBO) por Mesorregião tendo como fonte a RAIS/MTE e a evolução da escolaridade e da remuneração dos trabalhadores dessas ocupações nos anos selecionados. A Vertente Educacional: Esta vertente estrutura-se na análise de dados do número de vagas e/ou de matrículas por cursos técnicos profissionalizantes oferecidos, extraídos das informações disponíveis nas Instituições Federais de Ensino ligadas a SETEC, em registros acadêmicos e/ou em Relatórios de Gestão. Figura 1 - Metodologia para a análise da adequação da oferta de Educação Profissional e Tecnológica à nova dinâmica do mercado de trabalho Matriz de Decomposição Setorial segundo Ocupações Técnicas Vertente Ocupacional Análise da Evolução do Estoque de Emprego Formal por Ocupações Técnicas por Mesorregião (/25) RAIS/MTE Matriz de Decomposição Educacional segundo Ocupações Técnicas Vertente Setorial Análise da Evolução do Estoque de Emprego Formal por Setores por Mesorregião (/25) RAIS/MTE Vertente Educacional Análise da Evolução da Oferta de Vagas e do Número de Matrículas por Curso por Mesorregião (INEP ou IF) Análise Comparativa da Evolução do Estoque de Emprego Formal por Ocupação Técnica por Setor com a Evolução da Oferta de Vagas ou Matrículas por Ocupações Técnicas por Área Educacional Mesmo que a princípio, os dados possam ser extraídos separadamente em cada uma destas vertentes a metodologia propõe, posteriormente, interligá-los de modo a criar mecanismos para a melhor compreensão da dinâmica do mercado de trabalho e sua compatibilidade com a oferta de profissionais qualificados. Assim, por exemplo, observa-se a partir da Figura 1 que a confrontação da Vertente Ocupacional com a Setorial permite o desenvolvimento da Matriz de Decomposição Setorial segundo Ocupações Técnicas, onde será possível avaliar a participação de cada categoria profissional (ocupação técnica) nos principais setores econômicos da Mesorregião analisada. Desta maneira é possível identificar as categorias profissionais mais importantes nos principais setores econômicos em um ano específico de um determinado recorte espacial. Além disso, as análises ao longo do tempo permitem identificar movimentações e tendências da dinâmica das categorias profissionais nos setores econômicos. Assim, portanto, para que as análises não sejam estáticas, ou seja, apenas um retrato espaço-temporal das 6

7 ocupações por setor, a metodologia propõe construir uma série histórica que permita verificar a evolução da participação de cada categoria profissional em cada setor escolhido. Desta forma, propõe construir uma série histórica de análises qüinqüenais iniciadas a partir de, para verificar a dinâmica das mudanças na composição ocupacional por setor, em uma determinada unidade espacial, dentro de uma regularidade de médio prazo. Voltando a observar a Figura 1, nota-se que a confrontação da Vertente Ocupacional com a Educacional permite o desenvolvimento da Matriz de Decomposição Educacional segundo Ocupações Técnicas, onde é possível identificar quais cursos formam mão de obra para as principais categorias profissionais (ocupações técnicas). Nessa matriz, poderão ser feitas as análises estáticas e dinâmicas da oferta de vagas e/ou matrículas por ocupações técnicas por área educacional numa determinada Mesorregião. A confrontação da Vertente Ocupacional com a Educacional permite a construção de uma análise comparativa da adequação regional entre o quantitativo de matrículas e ou de egressos (Vertente Educacional) oferecidas pela Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica e o quantitativo do pessoal ocupado de Nível Técnico (Vertente Ocupacional). Esse confronto entre oferta e demanda de profissionais de Nível Técnico possibilitará a realização de análises estáticas e dinâmicas a respeito do mercado de trabalho no que tange ao segmento técnico. Ao confrontar as vertentes Setorial e Educacional tem-se a possibilidade de observar qual o grau de associação ou dependência dos diversos setores econômicos em relação à oferta de mão-de-obra disponibilizada pela rede federal. Isto é de fundamental importância para desenvolvimento regional e o cumprimento dos objetivos da educação profissionalizante. A importância dessa análise comparativa justifica-se pelo fato de que o objetivo da metodologia é propiciar a adequação contínua da Educação Profissional e Tecnológica (EPT) com o mundo do trabalho, com os setores produtivos e com as políticas governamentais de desenvolvimento. Nesse sentido, as iniciativas de expansão da oferta de cursos profissionalizantes devem se basear não apenas na dinâmica das atividades econômicas mas também, na dinâmica das ocupações profissionais. Enquanto o setor produtivo (vertente setorial) é uma categoria relacionada às atividades econômicas, a ocupação é uma categoria relacionada às atividades profissionais (vertente ocupacional). Logo, como as iniciativas de expansão da oferta de cursos profissionalizantes (vertente educacional) são voltadas para a formação de profissionais que atuarão nos mais diversos setores, faz-se necessário compreender a dinâmica das ocupações técnicas no contexto da dinâmica dos setores produtivos e a partir daí, articulá-las com as iniciativas ligadas à Educação Profissional e Tecnológica (EPT). Por fim, os vínculos (as setas em duas direções na Figura 1 entre os três pares das dimensões a serem estudadas podem ser traduzidos pelas seguintes questões norteadoras): Setorial Ocupacional: Quais são as ocupações demandados pelos principais setores econômicos presentes na região? Ocupacional Educacional: A oferta de matrículas (ou formandos) converge com a procura efetiva por profissionais no mercado formal de trabalho? Educacional Setorial: Quais os setores que mais dependem (ou se vinculam com) da formação de mão de obra promovida pela Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica. Para melhor compreensão da evolução do emprego formal nos subsetores econômicos faz-se necessário à utilização da metodologia de pesquisa e análise sobre as vertentes proposta nesse capítulo. 7

8 Na vertente setorial analisou-se dados sobre a evolução do Emprego Formal nos 26 subsetores empregadores do Rio Grande do Sul (/25). Identificados os principais setores realizou-se a análise de duas importantes variáveis: Grau de Instrução e Faixa Salarial dos trabalhadores vinculados. Essa análise permitiu identificar os principais setores que geram empregos nas Mesorregiões analisadas. No que se refere ao grau de instrução, para a análise dos dados e elaboração dos gráficos, com melhor visualização, fez-se útil agrupar algumas classes disponibilizadas pela RAIS, conforme Quadro 1 a seguir: Quadro 1 - Agrupamento de Grau de Escolaridade Graus de Escolaridade Analfabeto Fundamental Incompleto Fundamental Médio Superior Fonte: Elaborado pelo autor. Sub-Graus de Escolaridade da RAIS Analfabeto 4ª série incompleta 4ª série completa 8ª série incompleta 8ª série completa 2º grau incompleto 2º grau completo Superior incompleto Superior completo Mestrado Doutorado No que se refere às faixas salariais, para a análise dos dados e elaboração dos gráficos, com melhor visualização, fez-se útil a utilização do mesmo recurso, agrupar algumas classes disponibilizadas pela RAIS, conforme Quadro 2 a seguir. 8

9 Quadro 2 - Agrupamento de Faixa Salarial Faixas Salariais Sub-Faixas Salariais da RAIS Até,5 salários mínimos até 1 SM De,51 a 1, salários mínimos De 1,1 a 1,5 salários mínimos De 1,51 a 2, salários mínimos 1,1 até 3 SM De 2,1 a 3, salários mínimos De 3,1 a 4, salários mínimos 3,1 até 5 SM De 4,1 a 5, salários mínimos De 5,1 a 7, salários mínimos 5,1 até 1 SM De 7,1 a 1, salários mínimos De 1,1 a 15, salários mínimos De 15,1 a 2, salários mínimos mais 1,1 SM Fonte: Elaborado pelo autor. Mais de 2, salários mínimos Sobre a vertente ocupacional: Evolução do Estoque de Emprego Formal por Ocupações Técnicas (/ e 23/26), temos considerações a serem feitas sobre a CBO que é o documento que reconhece, nomeia e codifica os títulos e descreve as características das ocupações do mercado de trabalho brasileiro. Desde sua primeira edição, em 1982, a CBO sofreu alterações pontuais, sem modificações estruturais e metodológicas. Entretanto, a edição 22 utiliza uma nova metodologia e faz a revisão e atualização completa de seu conteúdo, substituindo a classificação de Essa atualização e modernização se devem às profundas mudanças ocorridas no cenário cultural, econômico e social do país nos últimos anos, implicando alterações estruturais no mercado de trabalho. A nova versão contém as ocupações do mercado brasileiro, organizadas e descritas por famílias. Cada família constitui um conjunto de ocupações similares correspondentes a um domínio de trabalho mais amplo que aquele da ocupação. O próprio MTE reconhece que a CBO tem uma dimensão estratégica importante, na medida em que, com a padronização dos códigos e descrições, poderá ser utilizada pelos mais diversos atores sociais do mercado de trabalho. Terá também relevância para a integração das políticas públicas do MTE, sobretudo no que concerne aos programas de qualificação profissional e intermediação da mão-de-obra, bem como no controle de sua implementação. (MTE, 27) O trabalho se limita às análises das ocupações técnicas uma vez que seu objetivo está ligado à adequação da oferta de educação profissional e tecnológica ao mercado de trabalho. As análises são divididas em duas partes: de até e a partir de 23, em função da nova edição da CBO 22 que redefiniu por completo as categorias profissionais. Sobre a Vertente Educacional: Evolução da oferta de vagas, inscritos, matriculados e concluintes das Instituições Federais de Ensino ligadas a SETEC (21/27) não são feitas considerações diferentes sobre a metodologia descrita anteriormente. Para a análise inicial, foi necessário a utilização de alguns parâmetros: Número de trabalhadores: foram escolhidas as ocupações e setores com maior número de empregados. Quociente Locacional (QL): foi utilizado para medir o grau de especialização, uma medida simples sobre o grau de concentração das atividades econômicas (setores ou subgrupos) em uma dada região, que pode ser assim expressa: 9

10 QL= POi _ POt _ POi _ RS POt _ RS Onde: PO i_ = Pessoal Ocupado no setor i na Mesorregião; PO t_ = Pessoal Ocupado Total (soma do conjunto dos 26 setores) na Mesorregião Norte Fluminense; PO i_rs= Pessoal Ocupado no setor i no Estado do Rio Grande do Sul; PO t_rs = Pessoal Ocupado Total (soma do conjunto dos 26 setores) no Estado do Rio Grande do Sul. O QL mede a razão entre a participação relativa do setor i na Mesorregião e a participação relativa do mesmo setor no Estado do Rio Grande do Sul. Tem-se assim, um QL que toma a distribuição do emprego no Estado como referência. A mesma análise poderia ser feita comparando-se a participação relativa do setor i na Mesorregião com a participação relativa deste mesmo setor no Brasil. Neste caso tem-se um QL que toma a distribuição do emprego no país como referência. Tomar o QL tendo como referência o Estado, ou o país, é importante, pois é possível que uma determinada Mesorregião não mostre especialização no setor X ao nível estadual, mas muito especializada quando confrontada com o nível nacional. Neste caso poder-se ia dizer que a especialização da Mesorregião acompanha a especialização do Estado, mas se destaca ao nível nacional. Valores para o QL > 1 indicam concentração setorial sendo contudo, importante avaliar esta medida junto com o peso relativo do setor na região de estudo. Dado que uma região pode ser especializada em determinado setor, mas este setor não ter qualquer importância absoluta para o quantitativo da oferta de emprego regional. Característica da região: foram consideradas as vocações locacionais, a tradição de certa região sobre determinada atividade, sobre a logística, fatores políticos locais e fatores naturais como clima, solo, geográfica, etc. Mudança de tendência: foi utilizada análise gráfica para visualizar quais setores e ocupações mudaram de tendência nos últimos anos, como por exemplo, um setor que crescia constantemente e em determinado período passa a decrescer na mesma proporção. 1

11 2. RECORTE GEOGRÁFICO PARA ESTUDO O estudo foi realizado nas Mesorregiões do estado do Rio Grande do Sul. Posteriormente, a metodologia será disponibilizada para os estados de Santa Catarina e Paraná e, na medida em que houver interesse das instituições, o estudo será replicado. O termo Mesorregião é entendido como sendo uma subdivisão dos Estados que congrega diversos municípios de uma área geográfica com similaridades econômicas e sociais. Foi criado pelo IBGE e é utilizado para fins estatísticos. Segundo Clemente 1 : Entende-se por Mesorregião uma área individualizada, em uma unidade da Federação, que apresenta formas de organização do espaço geográfico definidas pelas seguintes dimensões: o processo social como determinante, o quadro natural como condicionante e a rede de comunicação e de lugares como elementos de articulação espacial. Estas três dimensões possibilitam que o espaço delimitado como Mesorregião tenha uma identidade regional.. A proposta de divisão regional da Relação Anual de Informações Sociais - RAIS/MTE - é mesma adotada pelo IBGE, e estas duas instituições são as principais fontes de consulta para este trabalho de pesquisa. O MTE, por meio da RAIS, tem como um de seus objetivos o provimento de dados para a elaboração de estatísticas do trabalho e a disponibilização de informações do mercado de trabalho às entidades governamentais, propõe uma divisão do Estado do Rio Grande do Sul (ERS) em sete (7) Mesorregiões e trinta e cinco (35) Microrregiões, conforme Figuras 2 e 3 abaixo. 1 CLEMENTE, A. Em sua obra: Economia e Desenvolvimento Regional. Escrito em São Paulo no ano de. 11

12 Figura 2 - Mapa com Mesorregiões do Estado do Rio Grande do Sul Mesorregião Noroeste Riograndense Mesorregião Nordeste Riograndense Mesorregião Centro Ocidental Riograndense Mesorregião Centro Oriental Mesorregião Sudoeste Riograndense Mesorregião Metropolitana Riograndense Mesorregião Sudeste Riograndense Fonte: RAIS/MTE (27) Figura 3 - Mapa com Microrregiões do Estado do Rio Grande do Sul Fonte: RAIS/MTE (27) 12

13 3. CARACTERIZAÇÃO SOCIOECONÔMICA DAS ÁREAS DE INFLUÊNCIA DA REDE FEDERAL DE ENSINO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA 2 O Estado do Rio Grande do Sul é dividido em sete Mesorregiões e sua economia é baseada na agricultura (soja, trigo, arroz e milho), na pecuária e na indústria (de couro e calçados, alimentícia, têxtil, madeireira, metalúrgica, metal mecânica e química). Até os anos 5 o crescimento econômico do Estado foi mantido baseado na exportação agropecuária e agroindustrial para mercado nacional e ampliação do mercado regional. Até então, no setor primário, a agricultura desenvolvia-se na produção de alimentos correspondendo ao crescimento urbano com certo aumento da massa salarial, provocando uma demanda crescente de uma ampla gama de produtos primários,típicos da agropecuária colonial. No setor secundário, nesse período, a aceleração do crescimento industrial foi responsável pelo início de uma significativa mudança espacial da economia gaúcha. O Nordeste do estado, passou a diferenciar-se do resto da região de agropecuária colonial em razão do crescimento do parque fabril e como conseqüência veio a se caracterizar,no estado como região industrial por excelência. Os anos 5 marcaram os limites da estrutura econômica gaúcha e a conseqüente crise regional. O pós-guerra atingiu a indústria gaúcha, com a reabertura do comércio mundial provocando a modernização do setor no centro do país, não acompanhada no Rio Grande do Sul devido a falta de mecanização. No final dos anos 6, a economia gaúcha acompanhou a retomada de crescimento da economia brasileira, com o papel de poupadora e fornecedora de divisas para a expansão da economia nacional. Nesse contexto, surge a lavoura de soja, arrendando terras ao latifúndio e usando mão de obra liberada pela lavoura colonial o que provocou o surgimento de trabalhadores assalariados rurais e produtores cooperativados. Através das exportações, a economia gaúcha encontrou os estímulos dinâmicos para a nova fase de desenvolvimento, mas os agentes econômicos tiveram habilidade para difundir esses estímulos na economia regional, sendo responsáveis por uma relevante mudança da economia e da sociedade gaúcha. Nos anos 9 o desempenho estadual foi prejudicado pelo Plano Real, baseado na queda de preços dos produtos primários e uma valorização cambial, prejudicando importantes setores da nossa economia. Entretanto, o Produto Interno Bruto (PIB) gaúcho cresceu levemente acima do Nacional. Foi o segundo no PIB agropecuário nacional e segundo em certos índices da Indústria de Transformação, repetindo-se essa posição nas exportações. Em 22 a representatividade na composição do PIB do país, por parte do Estado, foi de 7,1% em 25, o Estado era o terceiro maior exportador no comércio internacional do Brasil como os 1 principais destinos das Exportações do Estado, em 25, temos: Estados Unidos 18,2%, Argentina 1,2%, China 5,%, Chile 4,%, Alemanha 3,4%, Reino Unido 3,2 %, Rússia 2,9%, México 2,7%, Holanda 2,4%, Japão 2,2%. Considerando a crise econômica mundial que afetou a maior parte dos países desencadeada pela crise financeira americana de 28, é provável que haja um reflexo negativo nessas exportações no biênio 29/21. Os gêneros da indústria mais representativos para as exportações em 25 foram: Alimentos e Bebidas 19,9%, Couros, Artefatos e Calçados 17,4%, Fumo 13,9%, Química 12,3%, Máquinas e Equipamentos 1,8%, Material de Transporte 6,7%. 2 Os dados deste capítulo foram extraídos do Atlas de desenvolvimento socioeconômico; Relatório anual da FIERGS; PNUD. 13

14 Destacam-se, no Estado, o surgimento de pólos tecnológicos importantes na década de 199 e no início do século XXI, nas áreas Petroquímicas e de Tecnologia da informação. A industrialização do Rio Grande do Sul está elevando sua participação no PIB brasileiro, trazendo investimentos, mão-de-obra e infra-estrutura, para a região. Diversos são os eventos econômicos que ocorreram no estado nos últimos 2 anos ( ): Duplicação do pólo Petroquímico de Triunfo Duplicação da refinaria Alberto Pasqualine. Privatização do Porto Novo do Rio Grande. Privatização de Containeres do Porto do Rio Grande. Privatização das telecomunicações. Estrada do Sol. Privatização de algumas rodovias. Surgimento de dezenas de empresas de mecatrônica e de empresas voltadas para a micro eletrônica. Atração de dezenas de empresas de pequeno e médio porte. Dentre as mais importantes, a General Motors, Companhia Computadores Dell, Duplicação da Rondon, Votorantin, Aracruz e Stora Enzo. Na tabela 1 é apresentada a composição geográfica de cada Mesorregião do estado do Rio Grande do Sul. Percebe-se grande disparidade na ocupação dos espaços, pois enquanto a Mesorregião Metropolitana de Porto Alegre apresenta uma densidade populacional de 173,8 Hab/Km², a Mesorregião Sudoeste tem apenas 12,5 Hab/Km². Verifica-se que as Mesorregiões de maior densidade populacional caracterizam-se por economias mais dinâmicas e as Mesorregiões de baixa densidade populacional são predominantemente agroindustriais e produtoras do Setor Primário. Tabela 1 - Indicadores Geográficos das Mesorregiões do Rio Grande do Sul Mesorregião Área KM2 População Hab/ Km2 Centro Ocidental ,4 Riograndense Centro Oriental ,1 Riograndense Metropolitana de Porto ,8 Alegre Nordeste Riograndense ,2 Noroeste Riograndense ,3 Sudeste Riograndense ,2 Sudoeste Riograndense ,5 Rio Grande do Sul ,56 14

15 3.1 ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO O Rio Grande do Sul e seus municípios melhoraram suas posições com relação ao desenvolvimento humano na última década. O Estado passou de,753 (médio) em 1991 para,814 (alto) em e todos os municípios, sem exceção, aumentaram seus índices de desenvolvimento. Em houve um acentuado aumento no número de municípios com índices elevados, nenhum município apresentou índice inferior a,665. Em 1991, Porto Alegre com IDH-M 3 de,814, era o único município considerado de alto desenvolvimento (IDH-M acima de,8). Em estes já somavam 175, concentrados principalmente nas regiões da serra: Vale do Caí, Vale dos Sinos, Paranhana-Encosta da Serra, Metropolitana, Alto Jacuí e Fronteira Noroeste. Destacam-se os municípios de Bento Gonçalves, Porto Alegre, Carlos Barbosa, Caxias do Sul, Selbach, Ivoti e Veranopólis que possuem índice acima de,85, conforme dados dos indicadores sociais do Atlas socioeconômico do Rio Grande do Sul. Tabela 2 - Indicadores Econômicos e Sociais das Mesorregiões do Rio Grande do Sul Mesorregião IDH Médio/ PIB per capita Centro Ocidental Riograndense, ,74 Centro Oriental Riograndense, ,88 Metropolitana de Porto Alegre, ,99 Nordeste Riograndense, ,52 Noroeste Riograndense, ,63 Sudeste Riograndense, ,65 Sudoeste Riograndense, ,6 Rio Grande do Sul 13.31, Fonte: Elaboração própria,814 3 Índice de Desenvolvimento Humano Criado pela organização das Nações Unidas utiliza as dimensões Educação, Longevidade e Renda, para comparar o nível de desenvolvimento dos países. 15

16 Tabela 3 Índice de Gini por Mesorregião 1991 Mesorregiões Índice de Gini, 1991 Índice de Gini, Centro Ocidental Riograndense,582,5567 Centro Oriental Riograndense,537,4849 Metropolitana de Porto Alegre,4938,4896 Nordeste,4998,4878 Noroeste,5665,5347 Sudeste,5661,5652 Sudoeste,5994,5918 Fonte: Elaborado pelo autor. Constata-se através do índice de Gini 4 que a Mesorregião com maior concentração de renda na década de 199 foi a Sudoeste, e que as demais diminuíram seus índices indicando uma melhor distribuição de renda neste período, conforme tabela ESTRUTURA SETORIAL DO EMPREGO A análise da estrutura setorial do mercado de trabalho nas Mesorregiões do Estado do Rio Grande do Sul (Tabela 4 e Gráfico 1) evidencia que: A Mesorregião Metropolitana possui habitantes e destes, são trabalhadores vinculados o que representa 54,77% dos trabalhadores registrados no Rio Grande do Sul. Sua economia é fortemente influenciada pelo Setor Industrial, destacando-se as indústrias de Calçados, Alimentos, Petroquímica, Metalúrgica e Metalmecânica como as de maior expressão. Na Mesorregião Centro Ocidental ocorre o contrário uma vez que possui o menor índice de trabalhadores vinculados (3,4%) do Rio Grande do Sul e sua economia se concentra nos setores de Serviços e Comércio. A Mesorregião Sudoeste se diferencia das demais no que diz respeito aos setores da Construção Civil e Agropecuária onde é o menor empregador (1,7%) e o maior empregador (19,4%), respectivamente. Na Mesorregião Sudeste os setores mais importantes são o de Comércio e Serviços. O Setor de Comércio é o segundo mais importante nas regiões Centro Ocidental e Sudoeste com índices de 25,% e 25,8%. Os menores índices de emprego do Estado encontram-se no setor da Construção Civil em média 3% seguidos de setor Agropecuários, 6%. As Mesorregiões que concentram a maior parte de suas atividades no setor de serviços são: Noroeste (41,5%), Centro Ocidental (49,%), Metropolitana (53,4%), Sudoeste (42,9%) e Sudeste (52,9%). Nas Mesorregiões Noroeste e Metropolitana o setor que mais emprega é o de Serviços seguido do da Indústria. As Mesorregiões Nordeste e Centro Oriental têm como maior empregador o setor da Indústria, (48,8% e 42,3% respectivamente). As Mesorregiões que concentram a maior parte 4 Índice de Gini criado pelo matemático italiano Conrado Gini mede o grau de concentração de renda em determinado grupo. Na prática compara o rendimento dos 2% mais pobres com os 2% mais ricos 16

17 de suas atividades no setor de serviços são: Noroeste (41,5%), Centro Ocidental (49,%), Metropolitana (53,4%), Sudoeste (42,9%) e Sudeste (52,9%). As Instituições Federais de Ensino ligadas a Secretaria de Ensino Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação, são em sua maioria especializadas no setor Primário e Secundário, com alguns raros cursos no Setor Terciário. Os dados mostram a necessidade de uma ampliação da oferta de Cursos no Setor Terciário da Economia. Tabela 4 Estrutura Setorial do Emprego Formal, segundo os Grandes Setores de Atividade Econômica do IBGE e as Mesorregiões do Estado do Rio Grande do Sul (25) Agropecuária, extrativa Mesorregiões Indústria Construção civil Comércio Serviços vegetal, caca e pesca Total Noroeste Riograndense Noroeste Riograndense (%) 25,1% 3,4% 24,5% 41,5% 5,4% 1,% Nordeste Riograndense Nordeste Riograndense (%) 48,8% 3,1% 14,7% 29,1% 4,3% 1,% Centro Ocidental Riograndense Centro Ocidental Riograndense (%) 16,2% 3,9% 25,% 49,% 5,9% 1,% Centro Oriental Riograndense Centro Oriental Riograndense (%) 42,3% 2,8% 19,5% 32,4% 3,% 1,% Metropolitana de Porto Alegre Metropolitana de Porto Alegre (%) 26,1% 3,4% 16,3% 53,4%,8% 1,% Sudoeste Riograndense Sudoeste Riograndense (%) 1,2% 1,7% 25,8% 42,9% 19,4% 1,% Sudeste Riograndense Sudeste Riograndense (%) 15,4% 2,4% 22,3% 52,9% 7,% 1,% Estado Estado (%) 28,25% 3,19% 18,43% 46,86% 3,28% 1,% Fonte: RAIS (MTE). No gráfico 1 tem-se os dados sobre a estruturação do emprego por Mesorregiões, indicando as vocações e a concentração por setores do pessoal empregado no Estado do Rio Grande do Sul (no ano de 25) por Mesorregiões. Tal informação sobre o mercado de trabalho dá uma visão geral das características desse estudo. Esses dados, somados aos dados sobre a origem e o destino provável dos egressos, dão embasamento para traçar-se uma melhor adequação das ofertas de educação profissionalizante. 17

18 Gráfico 1 - Estrutura Setorial do Emprego Formal, segundo os Grandes Setores de Atividade Econômica do IBGE e as Mesorregiões do Estado do Rio Grande do Sul (25). Estrutura Setorial do emprego formal, segundo os Grandes Setores de Atividade Econômica do IBGE e as Mesorregiões do Rio Grande do Sul (25) 1% 9% 8% 7% 6% 5% 4% Agropecuária, extr vegetal, caca e pesca Servicos Comercio Construcao civil Industria 3% 2% 1% % Noroeste Rio grandense Nordeste Rio grandense Centro Ocidental Rio grandense Centro Oriental Rio grandense Metropolitana de Porto Alegre Sudoeste Rio grandense Sudeste Rio grandense Fonte: RAIS (MTE) Ao considerar-se as informações contidas no gráfico acima, sobre o ano de 25, identifica-se que as Mesorregiões com maior pessoal ocupado em funções ligadas a Indústria são a Nordeste, a Centro Oriental Riograndense e a Metropolitana de Porto Alegre (esta possui grande participação do setor de serviços). Pode-se ainda destacar que a Mesorregião que mais contribui com empregados no setor agrícola é a Sudoeste que também possui uma participação considerável (quando comparada às demais) no setor de comércio. 18

19 3.3 NÍVEL EDUCACIONAL DA MÃO-DE-OBRA FORMALMENTE OCUPADA Ao analisar o grau de instrução da mão-de-obra formalmente empregada no Estado do Rio Grande do Sul (Tabela 5 - Gráfico 2) constata-se que:,47% dos trabalhadores vinculados do estado, são analfabetos sendo que destes, 1,27% concentram-se na Mesorregião Sudoeste. 45,45% dos trabalhadores têm nível médio e apenas 17,12% possuem nível de instrução superior; Dentre os trabalhadores vinculados na Mesorregião Centro Oriental apenas 7,81% possuem nível de instrução superior, índice este muito abaixo da média estadual de 17,2%. Em contra partida, a Mesorregião Centro Ocidental que possui o menor número de habitantes do Estado e de trabalhadores vinculados, apresenta o maior índice (16,75%) de trabalhadores com nível de instrução superior. Ao observar a tabela 5, constata-se que a maioria dos trabalhadores vinculados está distribuída nos graus de instrução, fundamental incompleto, fundamental e médio com predominância do médio. Tabela 5 Grau de Instrução do Pessoal Ocupado no Setor Formal, segundo as Mesorregiões do Estado do Rio Grande do Sul (25) Fundamental Mesorregiões Analfabeto Incompleto Fundamental Médio Superior Total Noroeste Riograndense Noroeste Riograndense (%),32% 24,67% 25,76% 38,1% 11,16% 1,% Nordeste Riograndense Nordeste Riograndense (%),27% 25,9% 3,35% 34,57% 8,92% 1,% Centro Ocidental Riograndense Centro Ocidental Riograndense (%),5% 21,84% 23,47% 37,44% 16,75% 1,% Centro Oriental Riograndense Centro Oriental Riograndense (%),43% 31,12% 27,57% 33,7% 7,81% 1,% Metropolitana de Porto Alegre Metropolitana de Porto Alegre (%),28% 21,69% 26,4% 36,45% 15,54% 1,% Sudoeste Riograndense Sudoeste Riograndense (%) 1,27% 29,21% 25,81% 31,82% 11,9% 1,% Sudeste Riograndense Sudeste Riograndense (%),79% 3,17% 26,51% 29,2% 13,5% 1,% Estado Estado (%),37% 24,2% 26,57% 35,63% 13,42% 1,% Fonte: Elaborado pelo autor. 19

20 Gráfico 2 Grau de Instrução do Pessoal Ocupado no Setor Formal, segundo as Mesorregiões do Estado do Rio Grande do Sul (25) Grau de Instrução do Pessoal Ocupado no Setor Formal Mesorregiões do Rio Grande do Sul (25) 1% 9% 8% 7% 6% 5% 4% Superior Medio Fundamental Fundamental Incompleto Analfabeto 3% 2% 1% % Noroeste Rio grandense Nordeste Rio grandense Centro Ocidental Rio grandense Centro Oriental Rio grandense Metropolitana de Porto Alegre Sudoeste Rio grandense Sudeste Rio grandense Fonte: RAIS (MTE). As Mesorregiões Centro Ocidental e Sudeste concentram universidades que influenciam no grau de instrução da mão-de-obra e nos níveis salariais das diversas categorias profissionais. Por outro lado, o excesso de graduados de uma mesma profissão pode reduzir o salário médio forçando a saída de alguns para outras regiões à procura de melhores rendimentos. Ao mesmo tempo em que exporta, importa mão-de-obra para outras Mesorregiões por não possuírem fornecimento e formação de profissionais em todas as áreas necessárias para produção local. 3.4 ESTRUTURA DOS RENDIMENTOS DA MÃO-DE-OBRA FORMALMENTE OCUPADA Ao analisar a Tabela 6 e Gráfico 2, constatam-se dos trabalhadores vinculados do Estado do Rio Grande do Sul: 2,9% ganham até um salário mínimo; 62,15% tem uma renda média de 1 a 3 salários; 17,35% estão enquadrados na faixa de 3 a 5 salários; 11,9% possuem renda de 5 a 1 salários; 6,53% ganham mais de 1 salários; A Mesorregião Metropolitana possui 21,12% de seus trabalhadores vinculados com renda acima de 5 salários mínimos, enquanto a Mesorregião Sudoeste concentra os menores salários e apenas 8,3% dos trabalhadores, possuem renda acima de 5 salários mínimos. A Mesorregião Nordeste possui remunerações que só perdem em valores para Mesorregião Metropolitana, contemplando 37,45% de seus trabalhadores com mais de 3 salários-mínimos. 2

21 Tabela 6 - Faixa de Rendimento do Pessoal Ocupado no Setor Formal, segundo as Mesorregiões do Estado do Rio Grande do Sul (25) até 1 saláriomínimo 1 até 3 saláriosmínimos 3 até 5 saláriosmínimos 5 até 1 saláriosmínimos mais 1 saláriosmínimos Mesorregiões Total Noroeste Riograndense Noroeste Riograndense (%) 4,7% 7,4% 14,9% 6,8% 3,3% 1,% Nordeste Riograndense Nordeste Riograndense (%) 2,4% 59,7% 21,6% 11,9% 4,4% 1,% Centro Ocidental Riograndense Centro Ocidental Riograndense (%) 4,2% 67,% 13,7% 9,6% 5,6% 1,% Centro Oriental Riograndense Centro Oriental Riograndense (%) 2,9% 73,% 13,4% 7,4% 3,2% 1,% Metropolitana de Porto Alegre Metropolitana de Porto Alegre (%) 2,2% 57,6% 18,5% 13,1% 8,6% 1,% Sudoeste Riograndense Sudoeste Riograndense (%) 3,7% 76,2% 11,9% 5,8% 2,5% 1,% Sudeste Riograndense Sudeste Riograndense (%) 5,% 66,6% 14,2% 8,4% 5,8% 1,% Estado Estado (%) 2,88% 62,15% 17,35% 11,9% 6,53% 1,% Gráfico 3 - Faixa de Rendimento do Pessoal Ocupado no Setor Formal, segundo as Mesorregiões do Estado do Rio Grande do Sul (25) Faixa de rendimentol do Pessoal Ocupado no Setor Formal Mesorregiões do Rio Grande do Sul (25) 1% 9% 8% 7% 6% 5% 4% mais 1 salários-minimos 5 até 1 salários-minimos 3 até 5 salários-minimos 1 até 3 salários-minimos até 1 salário-minimo 3% 2% 1% % Noroeste Rio grandense Nordeste Rio grandense Centro Ocidental Rio grandense Centro Oriental Rio grandense Metropolitana de Porto Alegre Sudoeste Rio grandense Sudeste Rio grandense Fonte: RAIS (MTE). 21

22 PARTE II 4- VERTENTE SETORIAL 4.1 ANÁLISE DA EVOLUÇÃO DO ESTOQUE DE EMPREGO FORMAL - (/25) Nessa segunda parte do trabalho foi realizada uma análise da Evolução do Estoque de Emprego Formal num período de vinte anos de a 25 a qual, segundo a metodologia adotada, contempla a Vertente Setorial. Essa série histórica foi construída por Mesorregião e, em cada uma delas foram demonstrados, através de gráficos, a evolução dos principais e demais setores empregados além da evolução do perfil do trabalhador quanto a escolaridade e remuneração. O critério utilizado na escolha dos setores destacados, na evolução do Perfil do Trabalhador foi o de demonstrar aqueles que tiveram maior oscilação, (positiva ou negativa) no período estudado MESORREGIÃO NOROESTE RIOGRANDENSE Essa Mesorregião compreende 13 microrregiões, são elas: Santa Rosa, Três Passos, Frederico Westphalen, Erechim, Sananduva, Cerro Largo, Santo Ângelo, Ijuí, Carazinho, Passo Fundo, Cruz Alta, Não-me-Toque e Soledade. A atividade econômica predominante nesta região é agricultura, principalmente trigo, soja e milho, cultivadas em propriedades de pequeno e médio porte. Destaca-se por possuir a maior produção agrícola do Estado, segundo RÜCKERT 5. A participação da Mesorregião no PIB do Estado em 23 foi de 15,9%, dividido entre: Serviços 32,9%, Indústria 5,8% e Agricultura 16,3% (FIERGS 6, 23). - 5 RÜCKERT, I. N, Autor de As Finanças Municipais e os Gastos Sociais no Rio Grande do Sul FIERGS (FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL), editora do texto sobre os Aspectos Socioeconômicos do RS. (23) 22

23 EVOLUÇÃO DO EMPREGO FORMAL NOS PRINCIPAIS SETORES Gráfico Evolução do Emprego Formal nos principais setores Mesorregião Noroeste Riograndense (/25) Evolução do Emprego Formal nos principais setores - Mesorregião Noroeste Rio Grandense (/25) 7 Administraçao pública direta e autárquica Comércio varejista Indústria de produtos alimentícios, bebidas e álcool etílico Serv. de alojamento, alimentaçao, reparaçao, manutençao, redaçao, r... Agricultura, silvicultura, criaçao de animais, extrativismo vegetal... Com. e administraçao de imóveis, valores mobiliários, serv. técnico... Comércio atacadista Instituiçoes de crédito, seguros e capitalizaçao Serviços médicos, odontológicos e veterinários Ensino 1 Transportes e comunicaçoes Construçao civil Fonte: Elaborado a partir da RAIS/MTE (27) Os principais setores empregadores são: Administração Pública Direta e Autárquica, Comércio Varejista, Indústria de Calçados e Serviços de Alojamento, alimentação,... Dentre esses setores, destaca-se o da Indústria de Calçados que apresentou uma redução de 14% no número de trabalhadores vinculados no decorrer dos anos 9. Percebe-se, ainda, um crescimento moderado no emprego da atividade agrícola. - 23

24 EVOLUÇÃO DO EMPREGO FORMAL NOS DEMAIS SETORES Gráfico Evolução do Emprego Formal nos demais setores Mesorregião Noroeste Riograndense (/25) Evolução do Emprego Formal nos demais setores - Mesorregião Noroeste Rio Grandense (/25) 14 Ensino Transportes e comunicaçoes 1 Construçao civil Serviços industriais de utilidade pública 1 Indústria de calçados Indústria têxtil do vestuário e artefatos de tecidos 8 Ind. química de produtos farmacêuticos, veterinários, perfumaria,... Ind. da borracha, fumo, couros, peles, similares, ind. diversas 6 Indústria do papel, papelao, editorial e gráfica Indústria da madeira e do mobiliário 4 Indústria do material de transporte Indústria do material elétrico e de comunicaçoes Indústria mecânica Indústria metalúrgica Indústria de produtos minerais nao metálicos Extrativa mineral Fonte: Elaborado a partir da RAIS/MTE (27) Da análise da evolução do estoque de empregos observa-se que o drástico crescimento foi do setor Ensino (1.139%), seguido da Indústria do Material do Transporte (924%) e a Indústria de Calçados (557%). Também merece destaque o crescimento dos setores da Agricultura, Indústria de Produtos Alimentícios, Indústria Têxtil, Química e Metalúrgica. 24

25 - EVOLUÇÃO DO PERFIL DO TRABALHADOR (ESCOLARIDADE E REMUNERAÇÃO). Gráfico Número de Trabalhadores por Grau de Instrução no Setor Administração Pública Direta e Autárquica da Mesorregião Noroeste Riograndense (/25) Número de Trabalhadores por Grau de Instrução Setor Administração Pública Direta e Autárquica Mesorregião Noroeste Riograndense Medio Superior Fundamental Analfabeto Fundamental Incompleto Fundamental Medio Superior Fundamental Incompleto Analfabeto Fonte: Elaborado a partir da RAIS/MTE (27) Gráfico Número de Trabalhadores por Faixa Salarial no Setor Administração Pública Direta e Autárquica da Mesorregião Noroeste Riograndense (/25) Número de Trabalhadores por Faixa Salarial Setor Administração Pública Direta e Autárquica - Mesorregião Noroeste Riograndense mais de 1 salários de 5 até 1 salários de 3 até 5 salários Até 1 salário de 1 até 3 salários de 3 até 5 salários de 5 até 1 salários mais de 1 salários de 1 até 3 salários Até 1 salário Fonte: Elaborado a partir da RAIS/MTE (27) 25

26 Em relação a Administração Pública Direta e Autárquica, constata-se que nos últimos vinte anos houve crescimento no nível de instrução médio (19,7%) e superior completo (527,9%) dos trabalhadores e uma queda no número de analfabetos de 67%. Quanto aos salários, entre e 25 houve um crescimento importante nas maiores faixas salariais, enquanto que de para 25, um aumento nas menores faixas. Gráfico Número de Trabalhadores por Grau de Instrução no Setor Comércio Varejista da Mesorregião Noroeste Riograndense (/25) Número de Trabalhadores por Grau de Instrução Setor Comércio Varejista Mesorregião Noroeste Riograndense Analfabeto Fundamental Incompleto Fundamental Medio Superior 5 Medio Superior Fundamental Fundamental Incompleto Analfabeto Fonte: Elaborado a partir da RAIS/MTE (27) Gráfico Número de Trabalhadores por Faixa Salarial no Setor Comércio Varejista da Mesorregião Noroeste Riograndense (/25) Número de Trabalhadores por Faixa Salarial Setor Comércio Varejista - Mesorregião Noroeste Riograndense mais de 1 salários de 5 até 1 salários de 3 até 5 salários Até 1 salário de 1 até 3 salários de 3 até 5 salários de 5 até 1 salários mais de 1 salários de 1 até 3 salários Até 1 salário Fonte: Elaborado a partir da RAIS/MTE (27) 26

27 No setor do Comércio Varejista, constata-se o aumento da escolaridade média e superior dos trabalhadores nos últimos 1 anos (média de 175%) e, apesar do crescimento significativo no setor e do aumento de escolaridade, verifica-se uma redução importante dos salários com concentração de novas vagas, nas faixas de ate 1 e de 1 a 3 salários-mínimos. Gráfico 4.7 Número de Trabalhadores por Grau de Instrução no Setor Agricultura, Silvicultura,Criação de Animais e Extrativismo Vegetal da Mesorregião Noroeste Riograndense (/25) Número de Trabalhadores por Grau de Instrução Setor Agricultura, Silvicultura, Criação de Animais, Extrativismo Vegetal Mesorregião Noroeste Riograndense Analfabeto Fundamental Incompleto Fundamental Medio Superior Medio Superior Fundamental Fundamental Incompleto Analfabeto Fonte: Elaborado a partir da RAIS/MTE (27) Gráfico Número de Trabalhadores por Faixa Salarial no Setor Agricultura, Silvicultura, Criação de Animais, Extrativismo Vegetal da Mesorregião Noroeste Riograndense (/25) Número de Trabalhadores por Faixa Salarial Setor Agricultura, Silvicultura, Criação de Animais, Extrativismo Vegetal - Mesorregião Noroeste Riograndense mais de 1 salários de 5 até 1 salários de 3 até 5 salários Até 1 salário de 1 até 3 salários de 3 até 5 salários de 5 até 1 salários mais de 1 salários de 1 até 3 salários Até 1 salário Fonte: Elaborado a partir da RAIS/MTE (27) 27

28 Percebe-se uma melhoria no grau de instrução do profissional vinculado ao setor da Agricultura, Silvicultura, Criação de Animais e Extrativismo Vegetal, com índice de maior crescimento do número de contratados com menores salários, nos últimos 2 anos. Gráfico Número de Trabalhadores por Grau de Instrução no Setor Indústria Mecânica da Mesorregião Noroeste Riograndense (/25) Número de Trabalhadores por Grau de Instrução Industria Mecânica Mesorregião Noroeste Riograndense Analfabeto Fundamental Incompleto Fundamental Medio Superior 1 Medio Superior Fundamental Fundamental Incompleto Analfabeto Fonte: Elaborado a partir da RAIS/MTE (27) Gráfico Número de Trabalhadores por Faixa Salarial no Setor Indústria Mecânica da Mesorregião Noroeste Riograndense (/25) Número de Trabalhadores por Faixa Salarial Setor Indústria Mecânica Mesorregião Noroeste Riograndense mais de 1 salários de 5 até 1 salários de 3 até 5 salários Até 1 salário de 1 até 3 salários de 3 até 5 salários de 5 até 1 salários mais de 1 salários de 1 até 3 salários Até 1 salário Fonte: Elaborado a partir da RAIS/MTE (27) 28

29 Na Indústria Mecânica observa-se que ocorreu um aumento significativo do numero de trabalhadores com nível de instrução médio e superior, havendo nos últimos 1 anos crescimento do número de trabalhadores na faixa de 1 ate 3 salários- mínimos. Gráfico Número de Trabalhadores por Grau de Instrução no Setor Indústria Metalúrgica da Mesorregião Noroeste Riograndense (/25) Número de Trabalhadores por Grau de Instrução Setor Indústria Metalúrgica Meso Região Noroeste Riograndense Medio Superior Fundamental Analfabeto Fundamental Incompleto Fundamental Medio Superior Fundamental Incompleto Analfabeto Fonte: Elaborado a partir da RAIS/MTE (27) Gráfico Número de Trabalhadores por Faixa Salarial no Setor Indústria Metalúrgica da Mesorregião Noroeste Riograndense (/25) Número de Trabalhadores por Faixa Salarial Setor Indústria Metalúrgica Mesorregião Noroeste Riograndense mais de 1 salários de 5 até 1 salários de 3 até 5 salários Até 1 salário de 1 até 3 salários de 3 até 5 salários de 5 até 1 salários mais de 1 salários de 1 até 3 salários Até 1 salário Fonte: Elaborado a partir da RAIS/MTE (27) 29

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