IMPORTÂNCIA DO CONTROLE INTERNO PARA A GOVERNANÇA CORPORATIVA IMPORTANCE OF INTERNAL CONTROL OF CORPORATE GOVERNANCE

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1 51 IMPORTÂNCIA DO CONTROLE INTERNO PARA A GOVERNANÇA CORPORATIVA IMPORTANCE OF INTERNAL CONTROL OF CORPORATE GOVERNANCE Melissa Gomes Alves 1 Resumo Após o surgimento das Normas da governança corporativa, a divulgação da informação contábil ficou mais transparente e de fácil entendimento para a alta administração, assim como para os acionistas. De certa forma, a governança corporativa refletiu na forma de interpretação dos relatórios contábeis e, com isso, gerou uma transparência nos papéis de trabalho para a administração. Isso fez com que as grandes empresas de capital aberto implantassem, em sua governança, além de transparência, equidade, prestação de contas e responsabilidade da governança, que podemos traduzir como controle interno, por meio do qual todos os processos seriam parametrizados e, dessa forma, ficariam mais transparentes para os investidores. Palavras-chave: governança corporativa. Controle interno. Transparência. Informação contábil. Abstract After the appearance of the standards of Corporate Governance, disclosure of accounting information has become more transparent and easy to understand for high administration, as well as for the shareholders. In a way, the Corporate Governance was reflected in the form of an interpretation of accounting reports and with this generated a transparency in the roles of work for the administration. Keywords: Corporate Governance. Internal Control. Transparency. Accounting information. 1 INTRODUÇÃO A governança corporativa surgiu nos anos 1990, em um movimento nos Estados Unidos, mediante o qual os acionistas queriam proteger os seus investimentos e acabar com os abusos da alta administração. Após os escândalos da Enron, onde envolvia a alta administração como também a empresa de Auditoria Arthur Andersen (MELO et al., 2009). Foi assinada a Lei Sarbanes Oxley, em 30 de julho de 2002, para que, assim, as informações 1 Pós-graduanda em Perícia e Auditoria (Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS). Formada em Ciências Contábeis (Centro Universitário Metodista IPA). Auditora. Empresa Privada. mel.gomes@pop.com.br / melissa@palacios.com.br / Alves.melissa@outook.com

2 52 tornassem-se mais rígidas e confiáveis. Dessa forma, tornou-se lei a prática da boa governança. A governança corporativa surgiu com o intuito de deixar cada vez mais transparentes as ações e as responsabilidades não somente do conselho de administração e fiscal, como também do comitê de auditoria. Isso fez com que muitas empresas de médio e grande porte acabassem implantando a governança corporativa em suas empresas. A governança corporativa serve também para monitorar os investimentos dos acionistas e controlar a confiabilidade dos registros contábeis. Para que esse monitoramento saia de acordo com os parâmetros propostos pela Governança, é necessário um rígido controle interno, o qual, além de detectar erros e fraudes, serve também para prevenir irregularidades. Somente com um bom controle interno os objetivos e as metas das empresas conseguem ser atingidos. Diante do exposto, o problema da linha de pesquisa estabelecida pelo estudo é: Qual a importância de um adequado sistema de controle interno para a governança corporativa? Nesse sentido, este artigo tem como objetivo analisar a iportância de um bom sistema de controle interno para a governança corporativa. O artigo tem uma abordagem metodológica qualitativa, utilizando pesquisa e revisão bibliográfica sobre a importância do controle interno como uma ferramenta de gestão para a Governança Corporativa. 2 INFORMAÇÃO CONTÁBIL A informação contábil surgiu com intuito de prestar informação aos múltiplos usuários, assim como os donos das empresas. A informação da contabilidade é levada pelo estado real da entidade, desempenho e evolução, dando uma visão sobre os riscos e oportunidade que ela oferece (CONTABILIDADE FÁCIL, 2015). É sempre bom lembrar que essa necessidade de informações vem desde a obra de Frei Lucas Pacioli, com a apresentação dos métodos das Partidas Dobradas. Essa necessidade de controlar o que foi gasto (despesa) e o que se tem em caixa (receita) acabou deixando, de certa forma, as informações mais transparentes, e a tomada de decisão tornou-se base nos relatórios gerenciais.

3 53 Hoje em dia, os relatórios contábeis sofrem com informações não precisas. Em muitos casos, a informação não é tempestiva, sendo reflexo de um sistema não confiável e gerando, consequentemente, falta de controle interno. Conforme Nascimento e Reginato (2008, p.27), Os usuários externos da informação contábil dependem da lealdade de seus representantes, referentes à prestação de contas de suas gestões, e estes, por sua vez, dependem do sistema informacional interno da empresa, para com segurança apresentar informações acuradas aos usuários. ( Na visão dos usuários externos, a informação contábil dá-se em função do retorno que eles terão após o investimento realizado na empresa e em função da possibilidade de o risco ser inferior ao retorno desejado. Já os usuários internos visam totalmente à informação contábil eficaz, pois, sem uma boa comunicação entre os seus usuários a informação contábil, perde-se a essência dos resultados da empresa. Nota-se que, nesses casos, o atributo da qualidade sobre a informação contábil deve ser respeitado, para que assim prevaleça a essência sobre a forma. A informação precisa ser útil para o processo decisório, pois qualquer distorção pode afetar o planejamento estratégico da organização, assim como o caso da Enron. A informação gerada, independentemente de estar distorcida, afetará diretamente as demonstrações contábeis. Segundo Cova (2011, p. 42), a contabilidade, [...] exerce um papel fundamental na provisão da eficiência dos mercados, na medida em que proporciona, segundo critérios consagrados, um conteúdo informacional relevante para a tomada de decisão. A qualidade dessas demonstrações e relatórios contábeis, portanto, constituem-se em fatores de eficiência alocativa no ambiente econômico, na medida em que, admitindo-se a existência de maus arcabouços contábeis, os investidores teriam informações incorretas que, por sua vez, os levariam a tomar decisões econômicas equivocadas. A informação contábil, nos tempos de hoje, está ligada diretamente à globalização e ao fluxo de informação, que vem se tornando cada vez mais rápido e capitalizado. A falta da informação e o distanciamento físico entre as áreas pode acabar gerando assimetria informacional, que nada mais é do que o distanciamento entre o usuário da informação e o gerador desta, o que pode levar a diferentes formas de interpretação da informação contábil. Por isso, deve existir nas empresas um sistema integrado, no qual todas as áreas serão interligadas e a informação gerada passará mais confiança para os acionistas e os investidores. É por casos como os citados que foi implantada, junto com o controle interno, a governança corporativa: para que essa informação venha com precisão, confiabilidade,

4 54 tempestividade, possibilitando, dessa forma, a integração com a necessidade da gestão da empresa. 3 GOVERNANÇA CORPORATIVA A governança corporativa surgiu nos anos 1990, conforme o IBGC (Instituto Brasileiro de governança corporativa): Em um movimento iniciado principalmente nos Estados Unidos, acionistas despertaram para a necessidade de novas regras que os protegessem dos abusos da diretoria executiva das empresas, da inércia de conselho da administração inoperante e das omissões das auditorias externas. A Governança vem com o intuito de interligar os interesses dos executivos aos dos acionistas. A empresa que opta pelas boas práticas da governança corporativa adota, como linhas mestras a transparência, a prestação de contas, a equidade e a responsabilidade corporativa (IBGC). Para Silva et al. (2007, p. 23), a boa governança não mais consiste em proteger o interesse dos acionistas, porém em evitar que os acionistas controladores expropriem os minoritários. Porém, para Cova (2011, p. 52), a boa prática da Governança tem como objetivo a auxiliar as empresas A melhorar seu desempenho, equilibrando o poder entre o principal executivo e o Conselho de Administração, e pautando o seu comportamento pela ética e pela transparência.conforme Nascimento e Reginato (2008, p.38) a governança corporativa é um conjunto de mecanismo que serve para: Monitorar por meio de controles, a gestão e o desempenho das organizações, ou, ainda, pode ser definida como alinhar os objetivos da alta administração aos interesses dos acionistas, por meio da adoção de práticas mais eficazes de monitoramento. A governança corporativa transmite segurança para os seus investidores, permitindo maior visibilidade dos recursos que são colocados à disposição dos gestores para a obtenção de receita. Para o IBGC, esse mecanismo se dá pela existência do Conselho de Administração e da Auditoria Independente, voltados ao controle de remuneração dos dirigentes e outros relacionados à proteção de acionistas, principalmente aos minoritários e outros stakeholders. STAKEHOLDERS INVESTIDORES (partes interessadas)

5 55 SHAREHOLDERS ACIONISTAS (partes que possuem uma parte da empresa) Figura 1. A INFORMAÇÃO CONTÁBIL COMO DETERMINANTE DA GOVERNANÇA CORPORATIVA. Fonte: Autor: CARLOS JOSÉ GUMARÃES COVA (2011) A existência dos relatórios financeiros, que refletem diretamente a situação da companhia, é importante para a tomada de decisão. São esses relatórios que impulsionarão os acionistas a manter ou não as propriedades das ações. Vale lembrar que, em países onde há crises em que as corporações apresentam quedas expressivas nas ações, isso afeta diretamente os shareholders e indiretamente os stakeholders, em função da realização do investimento, ou da estratégia de operação inadequadas ou do desacordo com o estatuto social (SECURATO et al., 2009). Governança corporativa é um tema novo no Brasil (surgiu no ano de 2002, após a Comissão de Valores Monetários lançar a cartilha sobre a Governança) e está em constante mudança nos seus padrões e controles, para que assim sejam evitados os perigos que as agências podem causar, incluindo os atos ilícitos. É preciso ter uma visão global dos riscos envolvidos e definir qual é o risco aceitável para companhia, além de possuir programas de gestão que tenham um sistema de alerta e de redução de risco. Na busca pelo melhor para a empresa, a boa prática da governança corporativa busca um consenso entre a relação social e a sociedade como um todo, levando sempre em consideração os objetivos e a política da empresa. A importância da boa prática da Governança não se concentra apenas em disciplinar as relações entre as áreas das organizações com as partes externas e sim possibilitar uma gestão mais profissionalizada e transparente (NETO; FAMÁ, Ano 202, p. 6 e 7) 3.1. A Governança corporativa e o período de crise Após a crise de 2008, fato que ocorreu com algumas empresas de grande porte, ou melhor, com as big empresas de vários ramos, a governança corporativa trouxe à tona a importância e a função de cada conselho, sejam elas na administração, na auditoria ou na fiscalização. Devido à vontade ou à resistência em permanecer no topo do mercado, as

6 56 empresas acabam investindo em estratégias equivocadas, que, em muitos, pode levar à insolvência. A crise de 2008 acabou reforçando a necessidade de aperfeiçoar mais os instrumentos da governança corporativa, em relação à gestão de risco e ao controle interno, que, em alguns casos, não impediam que os agentes assumissem um nível de risco incompatível com a sua estrutura de capital. Segundo Securato et al. (2009, p. 45), é possível observar três aspectos que ocorrem em ambas as crises: Ambientes com um padrão insuficiente de regulação; nível de compreensão insuficiente, pelos agentes econômicos, da natureza de seus investimentos, e decisões macroeconômicas que afetaram substancialmente os efeitos iniciais das crises. Vale lembrar que com as crises dos últimos anos, fez com que o mercado se reinventasse, criando novos instrumentos financeiros, mas os órgãos não conseguem acompanhar essa criatividade. Somente quando é materializado o risco de falência é que se inicia um processo para estabelecer uma regra adequada de controle de mitigação de risco. Dentre os modelos de gestão de riscos em crises fortemente condicionadas, quatro merecem atenção especial: a regulamentação, as regras prudenciais, a padronização contábil e a Governança Corporativa. Conforme Securato et al. (2009, p. 47), os modelos têm o seguinte objetivo: Regulamentação: tem o objetivo de uma reavaliação estratégica a todos os países. Essa questão conduz à discussão sobre a maior ou menor participação do Estado na economia. Regras Prudenciais: Lida com a revisão das regras prudenciais e deverá ocorrer, provavelmente, no âmbito do Acordo Brasileiro. Padronização Contábil: seria padronização das regras de contabilização, a ser adotado por números cada vez maior de países, o que parece uma tendência inevitável, o que permitirá ter mais informações e maior confiança para o conjunto dos stakeholders. Questão da governança corporativa: trata da preocupação com a governança corporativa e se justifica em decorrência do comportamento adotado pelas empresas tanto durante o momento do crescimento econômico, quanto durante a crise. Essas crises também podem se tornar o conflito da agência, no qual o comportamento dos dirigentes pode afetar os interesses contraditórios dos objetivos dos acionistas e dos gestores. Assim, é possível que, em muito breve, a governança corporativa não vá ser apenas um item acessório, e sim prioritário na gestão das empresas.

7 A importância da governança corporativa A governança corporativa é vista como uma sólida base para o crescimento econômico, a integração global dos mercados e o controle dos riscos dos investimentos nas empresas (CRC/RS, 2011). Segundo Slomski et al. (2008, p. 5), a governança corporativa é um [...] sistema de decisões práticas de gestão voltadas para a determinação e controle do desempenho e da direção estratégica das corporações. Por isso, a busca da redução de riscos internos e externos inerentes ao negócio, o gerenciamento de interesses, a redução da volatilidade dos resultados e a conquista da credibilidade dos investidores e da sociedade em geral são aspectos próprios da governança corporativa para ampliação das bases estratégicas da criação de valor. Assim como o Pronunciamento do COSO Report (Committee of Sponsoring Organizations Treadway Comission), a governança corporativa surgiu com intuito de fazer frente aos escândalos financeiros (Caso Enron), após a Lei Sarbanes-Oxley. Conforme Slomski et al. (2008, p. 9), podemos dizer que a governança corporativa, [...] está relacionada às melhores formas de se reduzirem os problemas de agência numa corporação, buscando sempre alinhar os interesses dos agentes aos interesses dos acionistas, de modo a minimizar os custos derivados desse problema. Todavia, a abordagem da governança corporativa é bem mais ampla, pois também existe a abordagem dos stakeholders e de outros provedores de fundos que vai além da relação principal-agente. Sendo assim, a boa prática da governança corporativa é fundamental para a maximização do mercado, especialmente quando se refere à transparência e à credibilidade das informações. Os princípios da boa prática da governança corporativa são: Transparência: Significa ter as informações mais discriminadas e mais completas a respeito de tudo que for relevante e tiver impacto nos resultados corporativos, tanto no relatório de administração quanto nas demonstrações financeira. O aumento da transparência da empresa, conforme Slomski et al. (2008, p. 13), [...] tende a elevar seu valor de mercado, já que a falta de informação aumenta o risco, fazendo com que os investidores apliquem o deságio sobre o que deveria ser preço justo da empresa... Nessa mesma linha de raciocínio, a transparência concorre para o aumento da liquidez dos valores mobiliários emitidos pela empresa que, tendo melhores informações, mais analistas a acompanharão, estimulando decisões de compra e venda.

8 58 Senso de justiça, equidade no tratamento dos sócios minoritários: Implica em haver os mesmos direitos para os majoritários e os minoritários, vedando favores indevidos e criando penalidades. Prestação de Contas: Refere-se às responsabilidades diretas que os executivos, os presidentes e financeiro terão na divulgação do relatório. Não deve haver omissões relevantes nas demonstrações contábeis, nem no fluxo de caixa. Deve-se informar para o Comitê de Auditoria caso ocorram possíveis irregularidades. A essência do Princípio da Prestação de Contas [...] fundamenta-se na prestação de contas que os agentes da governança corporativa devem realizar sobre a sua atuação a quem os elegeu, respondendo, integralmente, por todos os atos que praticarem no exercício de seus mandatos (SLOMSKI et al., 2008, p. 13). Conformidade no cumprimento de princípios e regras: Implica em cumprir as leis e os regulamentos vigentes e o código de ética para a entidade, em especial para seus principais executivos, com inclusão obrigatória de regras para o conflito de interesse e divulgação de informações. (CRC/RS, 2011). Para Slomski et al. (2008, p. 13), o Princípio da Responsabilidade Corporativa é: [...] que os conselheiros executivos devem zelar pela perenidade das organizações (visão de longo prazo, sustentabilidade) e, portanto, devem incorporar considerações de ordem social e ambiental na definição dos negócios e operações. A responsabilidade corporativa é uma visão mais ampla da estratégia empresarial, contemplando todos os relacionamentos com a comunidade em que a sociedade atue. A função social da empresa deve incluir a criação de riquezas e de oportunidades de emprego, qualificação e diversidade da força trabalho, estímulo ao desenvolvimento científico por intermédio, culturais, assistenciais e de defesa do meio ambiente. Incluir-se, nesse princípio, a concentração preferencial de recursos (trabalho e insumos) oferecidos pela própria comunidade. Conforme Lorenzi et al. (2009, p.114), o cumprimento de boas práticas da governança corporativa colabora para que: [...] os interesses de todos os assim chamados stakeholders de uma organização sejam atendidos. Percebe-se no Brasil uma preocupação cada vez maior por parte dos stakeholders, em particular por parte dos acionistas de uma organização, em melhor conhecer, e principalmente, reconhecer o atendimento a essas práticas. Podemos dizer que as práticas da governança corporativa não é igual em todos os países, mesmo sendo influenciadas por leis, organizações, fiscalização da Bolsa de Valores, etc. Apesar das diferenças, os pontos de governança corporativa referida são preservados (SLOMSKI et al., 2008).

9 59 O aprimoramento da prática da governança corporativa está associado ao desenvolvimento de melhores estruturas organizacionais, buscando melhor dinâmica no funcionamento, possibilitando, dessa forma, o aumento da eficiência da empresa (SECURATO et al., 2009). A governança corporativa tem a finalidade de: Aumentar o valor da sociedade, facilitar seu acesso ao capital, contribuir para sua perenidade, mediante estratégia das operações, gerenciamento eficaz das organizações, com eficiência de suas operações e a geração de resultados em uma adequada taxa de retorno aos acionistas, com respeito à sociedade, meio ambiente e interesse social (CRC/RS, 2011). Ela é importante não somente para as empresas, mas também para a sociedade como um todo, visando sempre à igualdade e ao bem-estar de todos os envolvidos nas organizações. Devemos salientar que as empresas de grande porte possuem o desafio diário de ampliar e manter suas participações no mercado. Essas transformações são consequência de um longo processo de construção dos diferentes cenários econômicos, além do que é um dado imprescindível para quem quer ampliar e preservar sua participação no mercado (SECURATO et al., 2009). 4 CONTROLE INTERNO Existem várias definições para controle interno, entre as quais podemos destacar as mais relevantes para o presente artigo. Para a AICPA (American Institute of Certified Public Accountants) 2010, p. 24) controle interno...é o plano da organização e todos os métodos e medidas coordenadas, adotados dentro de uma empresa para salvaguardar seus ativos, verificar a adequação e confiabilidade de seus dados contábeis, promover a eficiência operacional e fomentar o respeito e obediência às políticas administrativas fixadas pela gestão. (AICPA). O COSO Report: Controle Interno é um processo operado pelo conselho de administração e outras pessoas, desenhado para fornecer segurança razoável quanto à consecução de objetivos nas seguintes categorias: a) Confiabilidade de informações financeiras; b) Obediência (compliance) às leis e regulamentos aplicáveis;

10 60 c) Eficácia e eficiência de operações. Para Andrade e Nério (2010), o controle é um processo cíclico, com o objetivo de acompanhar o desempenho do sistema, por meio da comparação entre as situações alcançadas e as previstas. Conforme Cordeiro (2010), os controles podem ser classificados segundo sua natureza em: controle interno contábil: é voltado para a proteção do patrimônio, contribui para a eficiência operacional e serve de incentivo à política e às diretrizes estabelecidas pela direção. controle interno gerencial: esse processo envolve: a) definir áreas, movimento ou operações critica, sensíveis, e materialmente importantes para os objetivos finais da empresa; b) definir tarefas, metas e resultados a serem atingidos; c) estabelecer os sistemas de obtenção de dados e métodos de análise e de comparação dos mesmos, contra parâmetros definidos; d) definir medidas corretivas ou melhora do processo (CORDEIRO, 2010, p. 24 e 25) O controle gerencial tem o objetivo de passar para a organização os problemas mais crônicos que foram detectados. controle interno operacional: é o controle estabelecido pela organização para acompanhar os ciclos de negócios, estabelecendo medidas de proteção e, se necessários, redirecionamentos do negócio (CORDEIRO, 2010). A diferença entre o controle contábil, o controle gerencial e o controle operacional, segundo Cordeiro (2010, p.25) é que: [...] os controles internos contábeis se preocupam em monitorar a aplicação dos conceitos e princípios fundamentais contábeis, a comparação do gasto contabilizado contra os orçamentos e autorizações concedidas, entre outros, e os controles internos gerenciais se voltam ao processo decisório de alto nível, à forma de preparação do plano estratégico, às políticas e estruturas organizacionais, aos controles internos operacionais se dedicam à forma como os preceitos de controle são aplicados em relação a fatos, tais como: - O nível de qualidade nos processos produtivos, comerciais e de serviços, [...] definindo e avaliando causas dos desvios, efeitos e medidas saneadoras necessárias. - Os movimentos ocorridos, como vendas, compras, entregas, [...] bem como feedbacks em relação à satisfação dos clientes, [...]. - São, portanto, controles que acompanham as operações, e fornecem informações anteriores ou posteriores à ocorrência dos fatos.

11 61 controle interno dos sistemas informatizados: permanecem os mesmos tanto para áreas quanto para operações gerenciais por métodos e sistemas mecânicos ou manuais ou por sistemas informatizados (CORDEIRO,2010). O controle interno tornou-se mais rigoroso após os escândalos da Enron, em virtude da fragilidade e da manipulação dos controles e em decorrência da falta de comprometimento da gerência na utilização da gestão dos processos de riscos. Na visão de Andrade e Nério (2010), o controle interno possui três níveis: nível estratégico, nível tático e nível operacional. O controle estratégico é caracterizado pela visão geral da organização que o controle oferece, apresentando de forma genérica e sintética os aspectos globais que possibilitam à cúpula acompanhar o desempenho e os resultados das operações. O controle tático engloba definições, padrões, acompanhamento de resultados e sua comparação com os padrões estabelecidos, a fim de localizar os desvios e identificar as ações corretivas. O controle operacional é mais analítico e detalhado e geralmente é utilizado para os relativos à quantidade, à qualidade, ao tempo e ao custo (ANDRADE; AMBONI, 2010). O controle interno não está voltado apenas para área contábil e financeira, mas para todos os métodos que protejam os ativos da empresa da ineficiência dos seus administradores A importância do controle interno A maioria das empresas possui controle interno em suas organizações, a única diferença costuma ser se esse controle é adequado ou não para a atividade fim da empresa e se esse controle vai atingir de maneira eficaz os seus objetivos. Podemos dizer que o controle interno adequado é aquele gerado dentro das empresas, com a ajuda de seus administradores. Além de garantir mais economia e reduzir custos, os erros e os procedimentos ilegais podem ser corrigidos, dentro de um curto prazo, pelos seus funcionários habilitados. Nem todos os princípios e fundamentos do controle interno podem ser aplicados para todas as empresas, mas vale lembrar que cada empresa deve estabelecer o seu controle interno considerando sua realidade e estrutura. Segundo Saraiva e Bordin (2005, p. 202), o controle interno não é

12 62 [...] necessariamente um complexo sistema de rotinas e procedimentos burocráticos que necessite ser implementado exatamente como indicados nos livros e normas, para que funcione de modo satisfatório. A filosofia do administrador irá determinar a capacidade de implantar sistemas de controle que apresentem condições favoráveis para a empresa, atendendo suas particularidades. Segue a Figura 2, que mostra as fases do processo de controle. Estabelecer objetivos e padrões de desempenho. Adotar a ação corretiva necessária. Avaliar o desempenho Atual. Comparar o desempenho atual com os objetivos ou padrões. Figura 2. As fases do processo de controle Fonte: Amboni (2010). A figura mostra todas as fases envolvidas no processo de controle. Quando necessário, essas ações são tomadas pela administração.

13 63 A fase do controle interno é um processo decisório para as organizações, tendo como suporte o fluxo das informações utilizadas pelos gestores. A empresa deve constituir para si própria um sistema que lhe garanta conhecer todos os atos e os eventos ocorridos em cada área da empresa, para que assim todos os efeitos ocorridos por meio da realização de cada ato possam ser levados, em tempo hábil, ao conhecimento dos gestores das organizações. O controle interno é uma ferramenta fundamental para assegurar a fidedignidade e a integridade dos registros e das demonstrações contábeis (SARAIVA; BORDIN,2005). A utilização deste controle deixa os processos mais ágil, além contribuir para a tomada de decisão dos gestores. Quando não há um controle sistematizado, que possa garantir o fluxo contínuo das informações internas e externas, fica difícil uma análise sobre os impactos que poderão ocasionar a lucratividade futura. Um sistema de controle interno eficiente desempenha um papel importante na prevenção e na detecção de fraude e erros, visando proteger os recursos da organização (PAPINI, 2009). O controle pode ser entendido como função administrativa e restritiva. Porém, é um instrumento de orientação e planejamento das organizações quando se busca fornecer feedback sobre o desempenho e reforçar os métodos de execução e assegurar mecanismos corretivos para manter o processo de execução sobre o controle. A seguir, a Figura 3 permite visualizar melhor a dinamicidade das funções administrativas. PLANEJAMENTO ORGANIZAÇÃO DIREÇÃO CONTROLE Figura 3. A dinamicidade das funções administrativas.

14 64 Fonte: Amboni (2010). restritiva é: Segundo Andrade (2010, p. 238), a diferença entre a função administrativa e a Função Administrativa - tem por objetivo medir e avaliar o desempenho da organização, visando ao estabelecimento de ações corretivas, quando necessário para assegurar a eficiência e a eficácia da organização. Por meio de função de controle, o gestor tem condições para verificar a mensuração, assim como para fazer a avaliação dos resultados do esforço empregado através das demais funções administrativas: planejamento, organização e direção. É, portanto, a função através da qual todo gestor, desde o presidente até o gerente, se certifica de que aquilo que está sendo feito corresponde ao que se pretendia fazer. Função Restritiva quando procura manter o comportamento dos participantes da organização dentro dos limites impostos e desejados para evitar os desvios de conduta. O controle burocrático é um exemplo de controle restritivo que procura manter a previsibilidade de comportamentos dos participantes da organização dentro das normas especificadas pela organização. O controle interno possibilita à organização alcançar os seus objetivos, viabilizando, dessa forma, o cumprimento dos padrões estabelecidos pelos gestores. É através desses controles que a organização consegue garantir que as atividades sejam efetivamente operacionalizadas A importância do controle interno para a governança A governança corporativa e os controles internos, além de outras funções importantes, também têm a função de padronizar os procedimentos da empresa. Conforme a empresa Deloitte, o controle interno é um processo executado pelas pessoas das companhias que impulsionam o sucesso dos negócios nas categorias de: eficácia e eficiência das operações; confiabilidade dos relatórios financeiros; cumprimento das leis e regulamentos aplicáveis. A governança corporativa aplica essas três categorias de objetivos, administrar as operações empresariais de maneira eficaz, preparar demonstrações financeiras de forma confiável e verificar o cumprimento de regras, o que mostra o alinhamento das ações da governança corporativa com o controle interno e a importância das duas teorias dentro das empresas. Os controles internos consistem em um processo no qual as rotinas são organizadas para que seus colaboradores, além de cumprir as políticas traçadas pelas empresas, também contribuam para elas.

15 65 Um dos atributos do controle interno é possibilitar que a organização alcance os seus objetivos, além de promover ajustes quando há desvios organizacionais. O controle é o processo pelo qual uma pessoa, um grupo ou uma organização de pessoas determina, podendo afetar intencionalmente, o comportamento de uma organização. É sempre bom salientar que uma das finalidades do controle interno é fornecer dados corretos para a contabilidade, objetivando a escrituração exata dos fatos ocorridos, para que assim sejam evitados desperdícios e erros. O controle interno vem crescendo constantemente nas organizações e tornando-se cada vez mais relevante para a gestão empresarial, sobretudo mantendo o resultado satisfatório e adequado para as empresas. Segundo a governança corporativa, para estabelecer um bom sistema de controle de gestão, é inevitável a necessidade de tratar os riscos empresarias, ou seja, eventos futuros e incertos que podem influenciar, de forma significativa, o cumprimento dos objetivos (MCCCRIMMONN; WEHRUNG, 1986 apud OLIVEIRA; LINHARES, 2006). Para uma boa governança corporativa dentro da empresa, é importante uma implantação de técnica, avaliação e controle de risco, sendo impossível existir uma governança empresarial sem um eficaz controle interno. 5 CONCLUSÃO Este artigo teve o propósito de mostrar a importância do controle interno e da governança corporativa para as empresas, ressaltando a ligação entre ambas, uma vez que, para ter um bom controle interno, é necessária uma boa prática e implantação de governança corporativa. É possível verificar a importância do controle interno para tomada de decisão, assim como foi mostrado na Figura 2. Sendo o controle interno bem planejado e organizado, a direção conseguirá detectar as irregularidades e prevenir possíveis fraudes. A governança corporativa vem com o intuito de separar as responsabilidades de cada área, tornando mais rígida a boa prática da governança, fazendo, assim, com que as empresas se enquadrem na transparência proposta pela Lei Sarbanes-Oxley e, junto com o controle interno, deixem as demonstrações financeiras mais claras e transparentes para os acionistas. São muitos questionamentos para uma única resposta: não existe governança corporativa sem um bom controle interno. A presença de um eficaz modelo de controle nas

16 66 organizações minimiza em boa parte os custos e a quantidade de trabalho gasto no processo de adequação às exigências da boa prática da governança. REFERÊNCIAS AICPA. American Institute of Certified Public Accountants. Disponível em: < Acesso em: 25 fev ANDRADE, R. O. B.; AMBONI, N. Estratégias de Gestão. Processos e funções do administrador. Rio de Janeiro: Elsevier, BORDIN, Patrícia; SARAIVA, Cristiane Jardim. O Controle Interno como ferramenta fundamental para a fidedignidade das informações contábeis. 1º Simpósio de Iniciação Cientifica dos Cursos de Ciências Contábeis de Santa Maria. Revista Eletrônica de contabilidade, Curso de Ciências Contábeis. UFSM. Ed. Especial julho COSO REPORT. Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission. Disponível em: < Acesso em: 25 fev CONTABILIDADE FÁCIL. Disponível em: < Acesso em: 23 out CORDEIRO, C. M. R. Controle Interno e governança corporativa. Revista das Faculdades Santa Cruz, v. 8, n. 1., jan./jun COVA, C. J. G. A informação contábil como determinante da governança corporativa. Caderno de Estudos e Pesquisas, v.. 15, n. 15, dez CRC/RS. Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande Do Sul. A importância dos preceitos de governança corporativa e de controle interno sobre a evolução e a internacionalização das normas de contabilidade e auditoria. Porto Alegre, set DELOITTE. Disponível em: < Acesso em: 20 nov IBGC. Instituto Brasileiro de Governança Corporativa. Governança Corporativa. Origem da Boa Governança. Disponível em: < Acesso em: 23 out LORENZI, A. G. A. et al. Governança Corporativa: a situação das empresas brasileiras em relação às melhores práticas. REBRAE - Revista Brasileira Estratégia, Curitiba, v. 2, n. 2, p , m.aio/ago MELO, M. C. A. et al. A Lei Sarbanes Oxley dentro do conceito de Governança Corporativa. V CONGRESSO NACIONAL DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO. Niterói/RJ

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