Programa de Desenvolvimento Turístico PRODETUR RIO GRANDE DO NORTE BR L1211. Categoria B RELATÓRIO DE GESTÃO AMBIENTAL E SOCIAL R G A S

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1 DOCUMENTO DO BANCO INTERAMERICANO DE DESENVOLVIMENTO Programa de Desenvolvimento Turístico PRODETUR RIO GRANDE DO NORTE BR L1211 Categoria B RELATÓRIO DE GESTÃO AMBIENTAL E SOCIAL R G A S July 2010 Contribuíram para a elaboração deste documento a Equipe de Projeto integrada por: Adela Moreda (INE/RND) e Joseph Milewsky (RND/CBR), Co Chefes de Equipe; Vicente Moles (RND/CBR); Leonardo Corral (INE/RND); Denise Levy (VPS/ESG); Andres Consuegra (LEG/SGO), e Luis Fernando Galli (Consultor). 1

2 INDICE DO DOCUMENTO 2

3 LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS AAE PRODETUR/NE PDTIS BID UFRN RMN IDH IDEMA UCs CONEMA APA SNUC RDS FLONA IBAMA SEMARH SUDENE EMBRAPA SERHID CERSEL IBGE CONAMA SISMUMA DNOCS SAPE PETROBRÁS DNIT MTUR SETUR ANA PGI IGARN EMPARN UERN PEMFAA PDSA PDSS SEBRAE Avaliação Ambiental Estratégica Programa de Desenvolvimento do Turismo no Nordeste Plano de Desenvolvimento Integrado do Turismo Sustentável Banco Interamericano de Desenvolvimento Universidade Federal do Rio Grande do Norte Região Metropolitana de Natal Índice de Desenvolvimento Humano Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Estado do RN Unidades de Conservação Conselho Estadual de Meio Ambiente Área de Proteção Ambiental Sistema Nacional de Unidades de Conservação Reserva de Desenvolvimento Sustentável Floresta Nacional Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Secretária de Recursos Hídricos do RN Cooperativa de Eletrificação Rural do Seridó Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Conselho Nacional de Meio Ambiente Sistemas Municipais de Meio Ambiente Departamento Nacional de Obras Contra as Secas Secretária de Estado da Agricultura, da Pecuária e da Pesca Petróleo Brasileiro S.A. Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes Ministério do Turismo Secretária de Turismo Estadual do RN Agência Nacional das Águas Plano de Gestão Integrada Instituto de Gestão das Águas do Estado do Rio Grande do Norte Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado do Rio Grande do Norte Universidade Estadual do Rio Grande do Norte Programa Estadual de Monitoramento e Fiscalização Ambiental Aéreo Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável do Semi-Árido Plano de Desenvolvimento Sustentável do Seridó Serviço Brasileiro de Apoio ás Micro e Pequenas Empresas 3

4 I. INTRODUÇÃO 1.1 Antecedentes O PRODETUR RIO GRANDE DO NORTE ( Programa ou Prodetur RN ) está sendo preparado pelo governo do Estado do Rio Grande do Norte, no âmbito do Programa PRODETUR NACIONAL lançado pelo governo federal para apoiar o Ministério do Turismo na implementação do Plano Nacional de Turismo. Como em outras operações estaduais do Prodetur Nacional financiadas pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento ( Banco ), o Prodetur RN tem por objetivo principal aumentar as fontes de renda e o emprego formal no setor de turismo do Estado, mediante a consolidação e a diversificação da oferta turística do Estado do Rio Grande do Norte. 1.2 A experiência do Banco no setor de turismo no Estado vem desde 1994, quando o Banco iniciou seu apoio aos Programas de Desenvolvimento Turístico Nacionais, em particular o Prodetur Nordeste I e II, que trouxeram vários resultados positivos para a região, gerando milhões de novos empregos e aumentando significativamente as visitas turísticas na região. O Rio Grande do Norte foi um dos beneficiados por estes Programas e a atual proposta nasce dos resultados e lições aprendidas anteriormente com o Banco. 1.3 A preparação desta operação atendeu a uma serie de critérios de eligibilidade, entre eles o cumprimento com os requisitos e direcionamentos estabelecidos no Manual de Planejamento e Gestão Ambiental e Social (MPGAS) e nos Anexos Técnicos do Manual de Operações do Programa (MOP), elaborados tecnicamente pelo Banco, e adotados pelo Prodetur Nacional para serem utilizados em todas as demais operações estaduais. O MPGAS e o MOP e seus anexos técnicos são instrumentos essenciais tanto para a preparação dos programas estaduais como para a execução dos trabalhos por parte das entidades participantes (executor e órgãos setoriais e municípios) durante a execução do Programa. 1.4 Este Relatório tem por objetivos: (i) demonstrar ao Banco como o Prodetur RN utilizou os instrumentos de planejamento e operacionais para desenvolver o Programa em conformidade com as políticas ambientais e sociais do Banco; e, (ii) consolidar os resultados das análises socioambientais realizadas durante a preparação do Programa para assegurar e estabelecer as condições de viabilidade e sustentabilidade do Programa. 1.5 Seguindo a estratégia ambiental e social proposta durante a fase de preparação do Programa, o Banco avaliou os resultados de duas analises centrais. Primeiro, se analisou o desempenho do Estado na execução do Programa PRODETUR NE II quanto ao tratamento dos aspectos ambientais e sociais nas fases de planejamento, projeto e implantação dos investimentos em infraestrutura, dos projetos de proteção e gestão de recursos naturais e 4

5 culturais, e das ações de fortalecimento da gestão municipal. Segundo, se analisou os resultados da Analise Ambiental Estratégica (AAE IDBDOCS #...) elaborada para as áreas turísticas selecionadas para o Programa dentro do Estado, alem dos resultados das missões de analises realizadas em Natal, em Marco e Junho de 2010, que incluíram visitas de campo e entrevistas com gerentes de projetos de órgãos setoriais do Estado. 1.6 Sendo um Programa tipo obras e ações múltiplas a preparação do Programa proposto se concentrou no desenvolvimento de Planos de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável (PDITS) para três Polos: Pólo Costa das Dunas, Pólo Costa Branca, e Pólo Seridó, que integram os resultados da analise ambiental estratégica do Programa, apresentados neste Relatório. II. DESCRIÇÃO DA OPERAÇÃO 2.1 Objetivos. O Programa visa contribuir para consolidar os principais destinos turísticos do Estado e promover a interiorização do turismo por meio da estruturação de destinos descentralizados, além dos destinos tradicionais de sol e praia. O Programa é inovador no sentido de introduzir algumas oportunidades para diversificar as fontes para o turismo cultural, valorizando o turismo historico e arqueológico (e.g., Museu da Rampa e da Aviação, baseado no fato que Natal foi o centro dos roteiros dos inícios da aviação comercial nos anos 30, entre Europa, África e América do Sul, e na presença de tropas americanas durante a Segunda Guerra Mundial; e, Sítios Arqueológicos, na região do Seridó). 2.2 Áreas Selecionadas. A região do Prodetur RN abrange os municípios da região do Litoral Oriental, Litoral Setentrional e Seridó do Estado, constituindo os Pólos: Costa das Dunas, Costa Branca e Seridó, totalizando 52 municípios como área de influência direta do Programa. Os recursos naturais, as condições ambientais e as paisagens únicas e ainda preservadas definem um quadro que permite o desenvolvimento do turismo como uma das principais vocações econômicas do Estado. O Rio Grande do Norte é beneficiado com a insolação durante 300 dias do ano, com 410 Km de faixa litorânea, onde se destacam praias de rara beleza com extensas áreas de dunas. O Estado conta ainda com a riqueza dos manguezais, as lagoas, a mata atlântica, e os sítios arqueológicos, no interior. 2.3 O Pólo Costa das Dunas destaca se como o principal ponto receptor de turistas do Rio Grande do Norte, em virtude de nele se situarem Natal e Tibau do Sul, atualmente os dois principais destinos turísticos do Estado. Associam se a isto a sua vocação natural para o turismo litorâneo, caracterizado pela disponibilidade de um extenso litoral e uma paisagem 5

6 constituída de mangues, dunas, falésias e lagoas, como principais atrativos turísticos, concedendo à região a denominação de turismo de sol e praia. Essa associação do Pólo Costa das Dunas, a um destino de lazer e férias litorâneo é muito forte e já está consolidada nos mercados nacional e internacional. Daí a necessidade da implementação de um contínuo processo de planejamento do desenvolvimento da atividade, que assegure a continuidade da aplicação adequada dos investimentos para fortalecer os produtos turísticos do Pólo. Utilizando fortemente os recursos naturais como produto para o turismo, é fundamental que tais áreas estejam sob constante gestão, com ações de manejo, controle e proteção, a fim de garantir a sustentabilidade de tais recursos. 2.4 O Pólo Costa Branca, apesar de abranger municípios litorâneos, tem sua vocação turística voltada para o desenvolvimento de turismo de caráter regional, considerando o fluxo de visitantes do próprio estado e dos estados vizinhos, atraídos pelas festas populares e o turismo de segunda residência (veraneio), principalmente, nos municípios costeiros, o que em menor escala tem contribuído para a ocupação desordenada da faixa litorânea, além do turismo de negócios motivado pelo potencial econômico da região, cuja economia está baseada nas atividades salineira, petrolífera e a fruticultura irrigada, no aproveitamento dos atributos naturais, o que, em geral, tem provocado impactos ambientais que devem ser compensados e mitigados. 2.5 O conjunto de ecossistemas que caracterizam os Pólos (Costa das Dunas e Costa Branca) é formado por manguezais, praias, rios, estuários, dunas, lagoas, sendo que, no Costa Branca, a caatinga avança para o litoral, em contraste com os demais atributos naturais, que compõem a paisagem cênica dessa região. A beleza dos ecossistemas, a biodiversidade e a importância desses ambientes conferem a essas regiões a oportunidade de desenvolvimento do turismo sustentável, ou seja, a integração de objetivos entre as políticas de desenvolvimento da atividade e de gestão do meio ambiente, pois seus principais atrativos estão protegidos pela legislação ambiental. A proteção e o uso ou manejo sustentável dessa paisagem natural tem como desafio conciliar os interesses visando ao beneficio mútuo, condição que a gestão pública e o setor privado ainda não conseguiram alcançar. 2.6 O Pólo do Seridó diferencia se bastante dos outros dois, não obstante apresentar aspectos bastante semelhantes em termos de atrativos e dos aspectos físicos. Além disso, tendo como base os estudos realizados quando da elaboração do diagnóstico estratégico para o PDTIS, observa se que nesse Pólo predomina como opção para a oferta turística, além de recursos naturais, os atrativos histórico culturais, em que se destacam as manifestações e usos tradicionais e populares, e eventos programados (festas populares, religiosas, 6

7 comemorações cívicas, gastronomia, artesanato, feiras e mercados). Os recursos naturais do Pólo estão compostos por uma variedade de serras, relevo acidentado e formações rochosas interessantes que permite a realização das atividades de ecoturismo, turismo de aventura, espeleológico e arqueológico. Os cursos d água, açudes e barragens possibilitam também algumas atividades relacionadas aos esportes náuticos, recreação e contemplação (principalmente no inverno, quando o fenômeno da sangria da linha de água atrai milhares de pessoas à região). 2.7 Vale destacar que a oferta turística no Pólo Seridó está representada pelo conjunto recursos e atrativos turísticos naturais como montanhas, rios, praias, dunas, falésias, cavernas, cachoeiras, clima, flora, fauna, que, associados às alterações provocadas pelas demais atividades econômicas desenvolvidas nos três pólos (como por exemplo, agricultura, fruticultura irrigada e a pecuária; a pesca, incluindo a carcinocultura; o extrativismo mineral, que reúne a produção de sal, petróleo, gás natural e outros minérios; e as cerâmicas, cuja atividade resulta em significativa redução do recurso florestal), correm riscos de degradação provocados pela fragilidade que caracteriza esses atributos naturais e pela ausência de medidas de planejamento e gestão. 2.8 A Figura 01 apresenta o mapa destacando os três Pólos Turísticos selecionados para o Programa. O Pólo Costa das Dunas envolve os municípios de Natal, Parnamirim, São José de Mipibú, Macaíba, São Gonçalo do Amarante, Extremoz, Ceará Mirim, Maxaranguape, Rio do Fogo, Touros, São Miguel do Gostoso, Pedra Grande, Nísia Floresta, Senador Georgino Avelino, Arez, Tibau do Sul, Canguaretama e Baía Formosa. O Pólo Costa Branca os municípios de Areia Branca, Assú, Caiçara do Norte, Galinhos, Grossos, Guamaré, Itajá, Macau, Mossoró, Porto do Mangue, São Bento do Norte, São Rafael, Tibau, Caraúbas, Pendências, Serra do Mel e Apodi. O Pólo do Seridó os municípios de Acari, Caicó, Carnaúba dos Dantas, Cerro Corá, Currais Novos, Parelhas, Jardim do Seridó, Florânia, Tenente Laurentino, Lagoa Nova, Timbaúba dos Batistas, Ouro Branco, Equador, Santana do Seridó, São João do Sabugi, Serra Negra do Norte e Jucurutu, totalizando 52 municípios como área de influência direta do PRODETUR NACIONAL RN. 7

8 FIGURA 01. Polos Turísticos no Rio Grande do Norte Fonte: Start, Componentes O Programa prevê investimentos organizados em cinco componentes: 1. Desenvolvimento do Produto Turístico visa apoiar o desenvolvimento de instrumentos e mecanismos para favorecer o valor atrativo do produto turístico oferecido nas regiões, e requalificar o entorno destes atrativos para melhorar a capacidade de competir com outras áreas e gerar novas ofertas turísticas. Entre os investimentos previstos estão: Desenho e implantação do Museu da Rampa e Memorial do Aviador e Projeto Museografico, Planos Diretores de Turismo Náutico, de Ecoturismo para o Litoral Norte, Projetos para Centros de Turismo, Planos de Turismo Arqueologico e de Restauraçao de Sitios Arqueologicos, Projetos de urbanização de orlas marístimas e passarelas litorâneas. 2. Apoio a Comercialização do Turismo os investimentos deste componente vão apoiar o desenvolvimento e implantação de planos de marketing, implementação do Plano Operativo Anual de Marketing, e promoção de destinos nos três pólos, e sistema de informações turísticas. 3. Infraestrutura e Serviços Básicos visam melhorar a acessibilidade aos destinos turísticos, e prover os serviços públicos adequados aos fluxos turísticos. Serão financiados, por exemplo, projetos de abastecimento de água e sistemas de esgotamento sanitário, 8

9 planos diretores de resíduos sólidos, urbanização de áreas turísticas, melhorias na rede rodoviária, implantação de helipontos, iniciativas para desenvolver e valorizar os recursos turísticos (especialmente recuperação e preservação de patrimônio natural e históricocultural, sinalização, entre outros). 4. Fortalecimento Institucional o componente prevê investimentos em ações orientadas a fortalecer as instituições turísticas, incluindo o fortalecimento de mecanismos inter institucionais de gestão e coordenação a nível estadual e municipal. Haverá um enfoque grande na realização de planos diretores municipais, e em ações de fortalecimento da gestão ambiental municipal, assim como programas de capacitação nas áreas ambiental, urbanística e turística de técnicos efetivos municipais. 5. Gestão Ambiental visa garantir a conservação dos ecossistemas e o uso sustentável dos recursos naturais e culturais que constituem a base para a atividade turística, bem como mitigar os impactos ambientais e sociais que podem ser causados pelos diversos investimentos turísticos planejados para o Programa. Entre estas ações selecionadas estão: Zoneamento Ecológico Econômico dos Municipios Costeiros do Pólo Costa Branca; estudos das áreas de risco de erosão marinha dos Pólos; planos de proteção das falésias com base no estudo das áreas de risco; planos de manejo de áreas protegidas; e identificação do potencial para criação de novas áreas protegidas Custo e Duração. O Programa terá uma duração de quatro anos, com um custo total de US$75 milhões de dólares, dos quais US$45 milhões serão financiados pelo Banco Ações. As ações a serem desenvolvidas nos Pólos selecionados estão discriminadas por componente no Anexo I: Matriz de Investimentos do PRODETUR NE. Dentre as ações prioritárias ( Projetos da Amostra ), foram escolhidas as ações que deverão ser executadas no primeiro ano de implementação do Programa e compõem a amostra representativa apresentada por componente. III. CARACTERIZAÇÃO AMBIENTAL E SOCIAL DAS AREAS DE INFLUENCIA DO PROGRAMA 3.1 Os aspectos ambientais que constituem a linha de base da Avaliação Ambiental Estratégica dos Pólos, e resultado do trabalho de sistematização das informações disponíveis no diagnóstico estratégico e outros documentos disponíveis, encontram se bem detalhados no documento da Avaliação Ambiental Estratégica (AAE IDBDOCS #...). Esta seção apresenta um resumo destes aspectos, incluindo informações sobre os principais aspectos físicos, os principais ecossistemas, as áreas protegidas (unidades de 9

10 conservação UC, áreas de preservação permanente APPs e reserva legal), além do processo de ocupação do solo e degradação dos principais recursos naturais. A. Pólo Costa das Dunas 3.2 O Pólo Costa das Dunas está limitado ao Sul pela praia de Sagi, município de Baía Formosa e ao Norte pelo município de Pedra Grande. Apresenta se com aproximadamente 210 km de extensão, distribuídos em praias arenosas e falésias, intercaladas por áreas de vales. Apresenta características climáticas bem específicas, como o verão seco e a presença do sol durante a maior parte do ano (e.g., temperatura média anual em torno de 25,5 C, com máxima de 31,3 C) e pluviometria bastante irregular. O clima sub úmido vai se tornando mais seco à medida que se avança para o interior do continente. A proximidade com o oceano provoca amenidades climáticas em relação à temperatura e elevação da umidade, propiciando inclusive uma maior exuberância da vegetação que se concentra nesta faixa. As formações geológicas (rochas sedimentares resultam em solos geralmente profundos, e a porosidade das rochas permite a formação de grandes aquíferos, rios e lagoas permanentes. Formações de dunas se estendem ao longo de toda a costa do Rio Grande do Norte e constituem se em ambientes frágeis quanto ao equilíbrio ecológico, sendo de grande importância para a recarga das águas subterrâneas e alimentação de rios, riachos e lagoas costeiras. 3.3 Em relação à vegetação do Pólo Costa das Dunas, este apresenta, predominantemente, 2 (duas) formações distintas de vegetação, diretamente influenciadas pelos fatores climáticos e o tipo de solo: a Caatinga e a Mata Atlântica. No Pólo são também verificadas formações vegetais associadas aos remanescentes do Bioma Mata Atlântica, como matas dunares e de tabuleiro, restinga e manguezal, presentes somente em algumas regiões tropicais do planeta. Alguns desses ecossistemas têm passado por processo de degradação, desde o período colonial, mas ainda são presenciadas áreas bastante representativas ao longo do Pólo, principalmente nas áreas mais afastadas dos grandes centros urbanos. 3.4 O Programa Estadual de Gerenciamento Costeiro evidenciou para esta área, o total de hectares de cobertura vegetal nativa (Imagens SPOT, 1998, escala 1:50.000), correspondendo a 27,5% desse espaço costeiro. Atualmente, no entanto, esta cobertura vegetal representa menos de 27,5% dessa área costeira. Devido à ocupação acelerada dessa região, vários impactos foram causados a esses ecossistemas, reduzindo a Mata Atlântica a remanescentes secundários, em níveis de estágios avançados, médio e inicial 10

11 de regeneração, fragmentados. Esse bioma abriga uma flora e fauna autóctones, com espécies raras, endêmicas e/ou em processo de extinção, como: a sucupira Bowdichea virgilioides; a maçaranduba Manilkara af. amazonica; o macaco guariba Alouatta belzebul; o pintor verdadeiro Tangara fastuosa; entre outras. 3.5 Embora o Estado do Rio Grande do Norte possua 14 bacias hidrográficas, duas destas bacias são de longo curso, Apodi/Mossoró ( km2) e Piranhas/Açu (17.498,5 km2), cobrem cerca de 80% da área estadual e deságuam no Litoral Norte do Estado. No Pólo Costa das Dunas deságuam as demais bacias, que são de médio e pequeno curso (e.g., Rios Ceará Mirim, Potengi, Maxaranguape, Trairi, Curimataú e Punaú). Os estuários destes rios são de fundamental importância como ricos berçários de vida marinha e fluvial, e favorecem a prática da agricultura, com apoio da sub irrigação. Os complexos lagunares e os manguezais que se formam na região garantem a estabilidade frente à dinâmica das marés. Por conseqüência, muitas das regiões do Pólo abrigam populações tradicionais, que vivem basicamente da extração da pesca artesanal, coleta de frutos do mar e agricultura familiar. Os estuários são ecossistemas frágeis e complexos e vêm sofrendo, nas últimas três décadas, processo de degradação acelerada, ocasionado pela ocupação desordenada do solo urbano e rural, bem como pelo surgimento de novas atividades com forte impacto sobre os recursos naturais. 3.6 Outros fatores têm contribuído diretamente para a degradação e perda de produtividade dos ecossistemas característicos do Pólo. Por exemplo, a agricultura industrial, com predomínio da cana de açúcar e fruticultura, contribui para a destruição da vegetação nativa; o escorrimento de águas pluviais sem drenagem, os resíduos sólidos e efluentes sem tratamento e destinação adequados, proveniente das indústrias e da área urbana; e, a carcinocultura. Além disso, a intensificação de outros usos (e.g., segunda residência), o avanço da área urbanizada sobre as áreas naturais e o próprio aumento da influência das marés, causado pela elevação global do nível dos mares, contribui para o assoreamento das lagunas e a destruição de manguezais, causando alterações significativas na dinâmica dos estuários. 3.7 Principais Ecossistemas Existentes O domínio da Mata Atlântica no Estado está restrito a pequenos fragmentos. A destruição vem ocorrendo gradativamente desde o período colonial, com a extração do pau brasil e em seguida, para dar lugar ao cultivo da cana deaçúcar, coco, caju, bem como a urbanização,estradas e atividades industriais, destacandose também o turismo predatório. Entre os ambientes naturais que ocorrem na área de 11

12 abrangência do Pólo, destacam se as praias; as dunas e lagoas e a principal formação de vegetação a mata atlântica. 3.8 No litoral oriental, as praias ao sul de Natal vêm sendo intensamente ocupadas, muitas vezes de forma irregular e sem a infraestrutura adequada à manutenção de sua qualidade. Ao norte de Natal, na região metropolitana, a ocupação também vem se intensificando, mas as praias mais ao norte do litoral oriental ainda guardam seus atributos naturais e se encontram com densidade de ocupação razoavelmente baixa. As dunas se constituem em ambientes frágeis quanto ao equilíbrio ecológico, sendo de grande importância para a recarga das águas subterrâneas e alimentação de rios, riachos e lagoas costeiras. As lagoas interdunares, complementam a paisagem litorânea, e proporcionam amenidades climáticas, servindo de habitat para diversas espécies e oferecendo ainda a oportunidade de práticas de esporte e lazer para o homem. 3.9 Além destes ecossistemas, as restingas, os tabuleiros litorâneos, e os manguezais todos associados à Mata Atlântica, estão bastante fragilizados tanto pela interferência humana, com atividades agrícolas (monocultura do abacaxi, cana de açucar, coco e caju), expansão urbana, como pela conversão de manguezais em áreas de salinas e viveiros de criação de camarões. Apesar de inúmeros estudos demonstrarem a importância socioeconômica e ambiental dos manguezais, algumas áreas de mangue do Estado vêm sendo transformadas ao longo do tempo para darem lugar às salinas e aos viveiros de criação de camarão, constatando se, por outro lado, a deposição do lixo e de efluentes domésticos e industriais Áreas Protegidas e potenciais para conservação Patrimônio Natural e UC existentes O Estado possui um rico patrimônio natural passível de ser explorado turisticamente, dispondo de um extenso litoral que abriga belas praias, lagoas, falésias, arenitos de praia, dunas, mangues e rios. O Pólo também registra a existência de cinco UCs intituídas até 2009 no Pólo Costa das Dunas. São dois parques estaduais (Parque Estadual Dunas do Natal, e Parque Estadual Mata da Pipa), e tres APAs (Jenipabu, Bonfim Guaraira, e Recifes de Corais). No nível Estadual, porém, há uma grande necessidade de aumentar a proteção dos seus recursos naturais, para atingir como mínimo os 10% recomendados pelo governo federal. No presente, três UCs encontram se em processo de criação nesta região (Parque dos Mangues, Parque do Jiqui, e Monumento Natural Morro do Careca). 12

13 3.11 Uso e ocupação do solo Novas atividades econômicas trazidas para o Estado nas ultimas tres décadas (e.g., industrias, porto, pesca, coleta de mariscos, turismo, extrativismo de lenha e carvão, pecuária, carcinocultura), vêm provocando forte influência sobre os ecossistemas costeiros estaduais, tanto pelos impactos diretos das atividade, quanto pela dinâmica dos processos sócio econômicos e demográficos delas decorrentes. Aliado a este fato, a falta de planejamento, normatização, monitoramento e fiscalização das atividades, contribuiu para o acúmulo de passivos ambientais ao longo de toda a região. Embora a presença de APAs no sítio urbano seja importante para a qualidade ambiental do espaço, estas áreas são fortemente pressionadas pelo processo de expansão e, principalmente, pela especulação imobiliária. Em termos arquitetônicos, a acessibilidade e mobilidade urbanas são prejudicadas por edificações construídas desrespeitando o limite do lote e a topografia local. Em vários municípios, faltam ainda a presença de vegetação, e de acesso e mobiliário urbano adequado. B. Pólo Costa Branca 3.12 O clima semi árido predomina no Pólo Costa Branca, caracterizado por sua baixa precipitação pluviométrica, em torno de 400 a 600 mm por ano, com as chuvas distribuídas entre os meses de Janeiro a Abril. A formação geológica da maioria dos municípios do Pólo (rochas cristalinas e rochas e terrenos sedimentares) favorece a presença de importantes minerais, como o petróleo, águas subterrâneas, calcário, argila, diatomita, porcelana e cerâmica. Os solos são do tipo arenoso, sedimentares, salinas, e mangues. Em várias áreas do Pólo são evidentes os problemas gerados pelo uso inadequado dos recursos naturais, resultando em degradação do solo, como é o caso de erosão, salinização e desertificação em vários níveis e graus, o que acaba por afetar diretamente a vegetação e os corpos de água A região apresenta se coberta, predominantemente, pela vegetação de Caatinga. No entanto, esta vegetação vem sofrendo fortes impactos ao longo do tempo, sendo destruída em queimadas, para dar lugar às áreas de plantação ou pastagens, bem como no aproveitamento da madeira das árvores, na construção civil, na produção de carvão e, ainda, para alimentar fornos de cerâmicas, olarias, caieiras ou padarias. Sua sobrevivência, apesar do conjunto de práticas de manejo inadequado, deve se à sua grande capacidade de regeneração. Embora existam tecnologias bem desenvolvidas para um manejo adequado, as principais dificuldades residem na ausência ou deficiência de políticas de usos e conservação dos recursos florestais (locais, estaduais, regionais e, inclusive, nacionais). Os manguezais são freqüentes no Pólo também, e se desenvolvem 13

14 na foz dos rios, faixas de transição entre o ambiente marinho e o terrestre, ou nos lugares onde os rios deságuam no mar, comumente em forma de delta. Além dos aspectos biológicos, os manguezais têm grande importância social e econômica para as comunidades costeiras, além de integrarem a Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, como ecossistema associado Na malha hídrica existente no Pólo, destaca se o grande número de reservatórios de água, constituídos por açudes, barragens e lagoas. Os reservatórios, associados a uma rede de sistemas de adutoras e canais, com cerca de km, destinam se a captar e redistribuir água para as regiões mais carentes, sem recursos hídricos, para abastecimento humano, dessedentação animal e irrigação. Por outro lado, a foz dos rios do Pólo tem sofrido com a degradação proporcionada pelas atividades humanas, como o uso intensivo de irrigação e insumos químicos, resíduos sólidos e efluentes urbanos sem destinação e tratamento adequado As atividades econômicas desenvolvidas nas proximidades dos corpos d água e dentro destes vêm acarretando transformações na paisagem dos estuários e deltas. Entre outros, tem havido uma diminuição do tempo de concentração das águas, um aumento do escoamento superficial, uma aceleração do processo erosivo e do assoreamento de rios e açudes que, por sua vez, acarretam inundações das várzeas; uma redução do estoque de animais aquáticos e da produtividade pesqueira, diretamente relacionada à instalação de salinas e a prática da carcinocultura. Alem destes fatores, outra preocupação refere se à qualidade das águas potáveis, que são exploradas significativamente, por meio de poços na área litorânea. As mesmas vêm passando por degradação e poluição, devido à falta de saneamento, e salinização, devido às características naturais do material geológico e das atividades salineiras desenvolvidas nas fozes Os principais ecossistemas existentes no Pólo Costa Branca não são essencialmente distintos dos existentes no Pólo Costa das Dunas, porém, na Costa Branca, a área tende a ser um pouco mais preservada em termos de ocupação e desenvolvimento turístico, estando ainda em fase inicial de exploração. O Pólo é marcado por um incrível contraste de paisagem tendo de um lado a vegetação caatinga, e do outro, o mar; e entre eles, dunas multicoloridas, falésias e praias praticamente desertas, onde ainda podem ser encontrados locais pouco explorados, com representativos ecossistemas intactos e sítios arqueológicos e paleontológicos A Caatinga (em tupi) ou seridó (em cariri), significa mato branco ou esbranquiçado, é o tipo de vegetação que caracteriza o Nordeste semi árido. Esse bioma, porem, vem 14

15 sofrendo sérios impactos ambientais, resultando em significativa redução de recurso florestal, com reflexos a nível sócio econômico. Esses impactos estão associados, principalmente, às queimadas, desmatamentos ao sobre pastoreio e a agricultura em terras não aptas, que podem conduzir à desertificação. O desmatamento indiscriminado tem favorecido o fenômeno da desertificação, o que demonstra a importância da Caatinga e a conseqüente necessidade de sua conservação e uso sustentável Uma outra preocupação ambiental no Pólo tem sido a transformação ao longo do tempo das áreas de mangue (APPs segundo legislação federal) para dar lugar às salinas, viveiros de criação de camarão. Alem disto, constata se a deposição de lixo e de efluentes domésticos e industriais nos mangues, causando uma situação bastante conflitante entre o setor ambiental e o setor econômico, que persiste em utilizar os manguezais de forma indiscriminada para expansão de suas atividades Existem atualmente duas UCs na região do Pólo Costa Branca, a Reserva de Desenvolvimento Sustentável Ponta do Tubarão e a Floresta Nacional Assú. Três APAs estão em fase de criação: a APA Dunas do Rosado, APA das Carnaúbas e Cavernas. Outras áreas de reserva floresta importantes estão localizadas em assentamentos populares espalhados pela área do Pólo, e poderiam ser alvo de criação de UCs durante a execução do Programa Em geral, o relevo plano do Pólo, com poucas variações altimétricas, proporciona uma maior ocupação. Porém, a falta de controlo do uso e ocupação e dos vetores de crescimento podem, muitas vezes, levar ao uso e ocupação de áreas frágeis do municípios, influenciando de maneira significativa o meio sócio ambiental, e conseqüentemente, o potencial turístico da região. C. Pólo Turistico Seridó 3.21 O clima da área do Pólo varia de semi árido rigoroso até sub úmido seco. As chuvas são irregulares, e não geram excedente suficiente de área durante o ano. A temperatura média no Pólo é de 27,5 graus Centígrados. Tais condições climáticas contribuem para a formação de rios temporários e pouca retenção de água no solo, dificultando a produção agrícola em geral e a vida da população local. Geológicamente, o Pólo compreende rochas antigas e metamórficas, comumente denominadas de terrenos cristalinos. Estas condições contribuem para a formação de minerais importantes e alguns tipos de gemas, como a água marinha, turmalina e o quartzo. Em outras unidades geológicas do Pólo, encontramse minérios importantes, como o petróleo, calcário, argila, porcelana, entre outros. O 15

16 relevo do Pólo se caracteriza por formas onduladas, predominando os tabuleiros, separados por vales de fundo plano Os solos na região do Seridó estão constituídos de solos do tipo arenosos, argilosos, pedregosos, salinos, sedimentares, calcários, de várzea e os mangues. Tais solos, embora não sejam ideais para a agricultura, apresentam, de modo geral, condições razoáveis de produtividade agrícola, especialmente com o uso da irrigação. Porém, tem se observado, também, a ocorrência do fenômeno da desertificação em áreas onde a exploração agrícola é intensiva e com o uso de irrigação sem um controle e monitoramento ambiental A Caatinga é a vegetação predominante na área do Pólo. Como já dito anteriormente, esta vegetação tem sofrido enorme pressão antrópica, através de queimadas para dar lugar às áreas de plantação ou pastagens; desmatamento para aproveitamento da madeira das árvores, na construção civil, na produção de carvão e, ainda, para alimentar fornos de cerâmicas, olarias, caieiras ou padarias. A vegetação de mangue desta região, porém, apresenta uma fauna e flora de influência flúvio marina O Pólo do Seridó está totalmente inserido na Bacia Hidrográfica Piranhas Açu (uma das duas maiores do Estado), e tal fato tem uma importância estratégica para o desenvolvimento do estado, pois é um manancial vital para inúmeras atividades sócioeconomicas realizadas ao longo de seu curso. Vários dos açudes existentes na região são responsáveis pelo abastecimento da população de várias das principais cidades do Pólo, e de outras comunidades rurais. Apesar desta capacidade hídrica propiciada pelos vários açudes, o Seridó possui um dos déficits hídricos mais preocupantes do RN, e atualmente, o governo tem mantido um grande esforço para integrar os rios Piranhas Açu com a bacia do rio Seridó, de forma a beneficial uma população estimada em 164 mil pessoas. Principais Ecossistemas 3.25 A Caatinga é o principal bioma das áreas semi áridas do Brasil, e o Pólo Seridó está totalmente inserido nesse bioma, considerado único no mundo e exclusivamente brasileiro. Entre as principais atividades econômicas desenvolvidas neste tipo de região está a agropecuária, desenvolvida de maneira tradicional e de baixa produtividade. No entretanto, a falta de manejo técnico na utilização do solo promove impactos negativos nesse ecossistema, causando, por exemplo, a desertificação, a erosão do solo, a deterioração dos recursos hídricos e a perda da vegetação natural. O desmatamento, a falta de conservação dos solos, a contaminação dos corpos d água com águas poluídas, baixa arborização nas áreas urbanas, assoreamento dos açudes, lixões em lugares 16

17 inadequados esgotos a céu aberto, são alguns dos principais problemas ambientais da região O Pólo é privilegiado com um patrimônio natural dos mais belos do Estado, formado por serras, lagoas, nascentes de rios, grutas e cavernas que se constituem em sítios arqueológicos. Atualmente, o Pólo tem quatro UCs: a Estação Ecológica do Seridó; o Parque Estadual Florêncio Luciano; a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Sernativo, e a RPPN Stoessel de Brito. No Pólo, existem centenas de sítios arqueológicos e espeleológicos, do tipo arte rupestre, e em sua maioria em áreas privadas Históricamente, o uso e ocupação do solo na área do Pólo Seridó ocorreu a partir do trinômio pecuária, algodão, e culturas alimentares. A pecuária oferece uma atividade dinâmica para a população, e o Pólo tem o rebanho bovino mais importante do Estado, assim como a maior produção leiteira do Estado. Além da pecuária, a caprinovinocultura desponta como uma das atividades de maior potencial de crescimento na região (alimento, couro, leite de cabra). No Seridó, se destacam também a produção de mel e a produção de pescados. A fruticultura tem despontado na Região do Seridó, assim como a indústria cerâmica, têxtil e de alimentos e de extração mineral, que são as indústrias que mais empregam no Seridó. IV. POTENCIAIS IMPACTOS AMBIENTAIS E SOCIAIS E RISCOS 4.1 Os problemas ambientais e sociais mais graves identificados durante as análises procedem principalmente: primeiro, das fragilidades ambientais dos ecossistemas presentes nestes polos (i.e., dunas, falésias, lagoas, estuários e manguezais); segundo, das pressões urbanas que aumentam a demanda por água, saneamento, tratamento de resíduos sólidos, e demais serviços públicos, sem a devida resposta do Estado em termos de planejamento, ordenamento territorial e infraestrutura adequada; e, terceiro, dos impactos poluidores das atividades econômicas e industriais existentes nos Polos (e.g., petróleo, carcinocultura, cana de açúcar, coco da baia, salinas); e, quarto, das deficiências dos órgãos gestores estaduais e das instâncias municipais para implantar sistemas de gestão eficientes. O Estado carece de um forte sistema de planejamento territorial, tanto a nível estadual como municipal, principalmente quanto ao uso e ocupação do solo ao longo da costa litorânea e em áreas de extrema sensibilidade ambiental. 4.2 Como resultado da expansão urbana desordenada a ausência de um sistema efetivo de saneamento e coleta e destinação de resíduos sólidos têm provocado diversos efeitos poluidores nos cursos d água e no espaço urbano em geral, prejudicando a vida aquática e marinha e o valor destes atrativos para a atividade turística. De igual forma, as atividades 17

18 econômicas e industriais contribuem para poluir os estuários com seus efluentes, provocando a supressão dos remanescentes de vegetação nativa, causando sérios problemas de desertificação (por conseqüência da queimada da madeira de caatinga nos municípios de Acari, Currais Novos e Carnaúba dos Dantas), degradando o patrimônio arqueológico existente (principalmente no Seridó), roubando empregos e espaços de trabalho das populações tradicionais, e, concentrando riqueza nas mãos de poucos. 4.3 Diante deste quadro, a atividade turística, se ocorrer de forma desordenada, sem políticas efetivas para a sua gestão e controle, e, sem orientar seus fluxos em direção à sustentabilidade, poderá também ser causador de significativos impactos, e podem atingir os próprios atrativos que a sustentam, tais como o excesso de lotação de turistas em praias, áreas de recifes e lagoas, sem uma infraestrutura correspondente, alem da expansão desordenada da segunda residência, degradando as áreas frágeis dos ecossistemas. 4.4 Parte significativa desses problemas ambientais e sociais graves identificados acima deverá ser solucionada por meio de investimentos previstos em água e saneamento, planos diretores de ordenamento territorial, programas de fortalecimento da gestão municipal, programas de manejo e conservação de áreas protegidas ou de áreas cuja sensibilidade ambiental requeira de planejamento e mecanismos eficientes de controle e gestão, como no caso de urbanização de orlas marinhas, e de desenvolvimento de novos produtos turísticos, como por exemplo, museus históricos e sítios arqueológicos. O Prodetur RN está fortemente enfocado em sustentabilidade ambiental e social, e foi desenhado de forma a não agravar a situação sócio ambiental já existente nos três Pólos. Pelo contrário, a maioria de seus investimentos parte de ações de planejamento e de prevenção de impactos negativos sobre as áreas dos Pólos. 4.5 A AAE dedica um capítulo completo e detalhado para a identificação e avaliação dos impactos ambientais diretos, indiretos, cumulativos; e a apresentação das medidas mitigadoras dos impactos negativos e potencializadoras dos impactos positivos, por Pólo, por componente e por tipo de dimensão do impacto (ambiental, econômico, sócio espacial, político institucional). Todos as informações e conclusões sobre a análise dos impactos do Programa podem ser acessadas através do link ao documento da AAE(AAE LINK...) e este Relatório faz apenas um breve resumo dos impactos de maior relevância, por tipo de intervenção apenas. 4.6 Os projetos e obras de qualificação e requalificação urbanística de diversos trechos orlas no Pólo Costa das Dunas, e em alguns locais, no Pólo Costa Branca, terão impactos positivos, à medida que permitem o planejamento e ordenamento do uso dos recursos naturais, a melhoria da infraestrutura, com a conseqüente redução da poluição ambiental e a degradação da paisagem, possibilitando maior garantia de sustentabilidade e qualidade ambiental dos atrativos. Por outro lado, o risco de impactos negativos está presente à medida que não haja transparência na elaboração dos projetos e este não concederam as demandas locais, assim como pela possibilidade de uso desordenado destas paisagens, 18

19 provocado pelo aumento do fluxo de turistas e pela falta de manutenção das obras realizadas. As próprias obras podem gerar impactos sobre o meio ambiente, a partir do momento que não sejam precedidas de estudos e que não sejam tomados os devidos cuidados no decorrer de sua execução. 4.7 Os ancoradouros previstos, as obras de resgate do patrimônio histórico, os cursos de capacitação, e a ampliação da sinalização e dos postos de atendimento ao turista, alem de permitirem a abertura de novas possibilidade, com a ampliação do turismo náutico, possibilitam um melhor desenvolvimento da atividade pesqueira, à medida que pretende se o uso integrado desta estrutura, revalorizam os lugares de memória, permitem a oferta de mão de obra local qualificada e o fortalecimento da função educativa no atendimento ao turista. Por outro lado, estas ações podem levar à descaracterização da identidade cultural, ao aumento sazonal da população local a partir das melhorias efetuadas e da dinamização do turismo, que podem levar à saturação da infraestrutura, da estrutura urbana e degradação ambiental. 4.8 As ações de fortalecimento institucional produzem impactos altamente positivos sob a dimensão ambiental, à medida que se fortalece o órgão estadual e os municipais, tanto no que se refere à capacitação das instituições e técnicos, com treinamento nas áreas estratégicas, provimento de ferramentas essenciais à gestão (plano diretor, códigos de obras e meio ambiente, sistema de informações e rede de gestão local das mesmas e unidade gestora para a implantação do Plano Diretor de Resíduos Sólidos), alem de campanhas específicas de combate à prostituição, exploração sexual e consumo de drogas. 4.9 Cabe ressaltar, que mesmo em ações de fortalecimento da gestão da atividade turística, de ordenamento e capacitação do profissional e empresário, é possível a geração de impactos negativos caso não se levem em considerações fatores como capacidade de suporte de uso dos recursos naturais e das áreas de fragilidade ambiental. No caso das praias, por exemplo, onde a densificação populacional e concentração sazonal poderá provocar danos ambientais irreversíveis, é necessário exigir se a aplicação dos instrumentos de ordenamento previstos na legislação; a necessidade de manutenção da dinâmica costeira e estuarina; a preservação e valorização da identidade cultural e do patrimônio local no incremento da atividade. Portanto, é de fundamental importância para o Programa, o apoio na determinação dos limites suportáveis e compatíveis de cada trecho onde se pretende intervir As ações de infraestrutura e serviços sanitários previstas para o Pólo Costa Branca e, em alguns casos, no Pólo Costa das Dunas e Seridó, são importantes e inegavelmente positivas para o meio ambiente, mesmo acontecendo de forma desintegrada, pois rodovias recuperadas e ampliadas e novas condições de abastecimento d água e esgotamento sanitário, juntamente com um melhor controle e destino do lixo, elevam o padrão dos serviços, beneficiando o turismo e a região. Alem deste fato, os planos de turismo propostos para durante a execução do Programa, deverão estabelecer prioridades e 19

20 ordenamentos, em função das evidências da carência dos serviços, com maiores resultados para as comunidades e para o turismo Os principais riscos identificados pela AAE estão, em sua maioria, relacionados a aspectos sócio economicos das ações propostas pelo Programa, e, em alguns casos, a aspectos ambientais. Entre os principais riscos sócio ambientais identificados, destacam se: (1) riscos de exclusão de residentes com menor poder aquisitivo, em consequência das ações de requalificação urbanística e paisagistica de trechos da orla, em particular, se não houver canais para a participação da população afetada no processo de planejamento e execução dos empreendimentos; (2) riscos de descaracterização da identidade cultural e crescimento da especulação imobiliária e mudança de uso no entorno; (3) riscos de degradação da paisagem e dos recursos naturais pelo uso desordenado, em particular, se não forem consideradas as recomendações e parâmetros estabelecidos para o uso e ocupação da área de orla, conforme estabelecidas no Projeto Orla que visa o ordenamento da faixa litorânea; (4) riscos de alteração da dinâmica costeira e estuarina, dos estoques dos recursos pesqueiros e degradação da paisagem, no caso dos ancoradouros, principalmente se não houver a exigência do licenciamento ambiental, e da análise das alternativas ; (5) riscos de perturbação da fauna e flora devido ao maior afluxo de pessoas; e, (6) riscos de exclusão da mão de obra local por deficiência de capacitação específica. V. GESTÃO SOCIO AMBIENTAL DO PROGRAMA 5.1 O sistema de gestão ambiental do PRODETUR RN se baseou nas lições durante a execução do Programa PRODETUR NE II Rio Grande do Norte, assim como nos resultados das análises sociais e ambientais realizadas durante a formulação dos PDITS e da AAE para este Programa. Estes estudos facilitaram a identificação das ações de gestão sócio ambientais necessárias para assegurar o cumprimento dos objetivos do desenvolvimento turístico sustentável e evitar situações adversas ocorridas no passado. Lições Aprendidas com o PRODETUR NE II Rio Grande do Norte 5.2 A gestão sócio ambiental dos projetos executados no âmbito do PRODETUR NE II foi avaliada no inicio de 2010, principalmente com relação à efetividade na aplicação dos requerimentos estabelecidos para o Programa1. Alem da avaliação in loco, o Banco revisou um Relatório Consolidado das Auditorias Ambientais realizadas pelo Banco do Nordeste, onde se apresentavam os resultados específicos das duas principais obras financiadas para aquele Programa: (i) Obras do Sistema de Esgotamento Sanitário da Comunidade de Pium; (ii) Sistema de Esgotamento Sanitário das Praias de Cotovelo e Pirangi do Norte, em 1 Uma consultoria especial do Banco, realizada entre 01 e 05 de Fevereiro de 2010, visitou as obras do Prodetur NE II e revisou os aspectos de gestão ambiental e social tal como estão sendo aplicados no Prodetur NE II. 20

21 Parnamirim. As obras do Anel Viário de Pipa também foram visitadas durante a avaliação feita pelo Banco. Todas as obras estão localizadas no Pólo Costa das Dunas. 5.3 As auditorias concluíram que o sistema de gestão ambiental do PRODETUR NE II RN, sob responsabilidade da UCE e demais instituições envolvidas, foi ineficiente para integrar as atividades sócio ambientais com os projetos do Programa e assegurar o cumprimento dos procedimentos e compromissos estabelecidos no ROP e nas licenças ambientais. Muitas das fraquezas identificadas foram resultados da inexistência de obrigações contratuais que garantissem o controle ambiental e a mitigação dos impactos das obras rodoviárias e de saneamento, e da ausência de acompanhamento aos processos de licenciamento. Por exemplo, não houve verificação de cumprimento com as condicionantes das licenças ambientais, ou mesmo verificação de que todas as licenças haviam sido obtidas, ou se os executores das obras estavam em conformidade com os requisitos para mitigar e compensar aspectos ambientais relativos ao solo, água, processos erosivos, problemas de drenagem, ou relativos à desapropriação de imóveis. 5.4 Como resultado das auditorias e avaliações independentes, se recomendaram as seguintes ações para o Prodetur RN: (1) estabelecer condições para que os Planos de Controle Ambiental (PCA) das obras sejam elaborados em nível executivo, e incluídos desde o processo de licitação da obra; (2) estabelecer que desembolsos subseqüentes estejam condicionados ao cumprimento com os aspectos e salvaguardas ambientais e sociais estabelecidos pelo Programa (constantes do MOP); (3) estabelecer que as atividades ambientais do PCA sejam incluídas na mesma planilha de custos e no cronograma das obras; em particular, as ações de supervisão ambiental e social; (4) condicionar desembolsos à execução dos serviços de recuperação ambiental que devem ser feitos imediatamente após o final da obra, ou de etapas da obra; (5) estabelecer uma equipe com responsabilidade específica sobre as ações de acompanhamento das medidas de controle e gestão ambiental, por exemplo, a sub coordenação de Meio Ambiente da Unidade de Coordenação do Programa (UCP); e, (6) priorizar programas de comunicação, tendo como público alvo a comunidade diretamente afetada e a comunidade atendida (no caso de obras de saneamento, um programa de educação). 5.5 As recomendações apresentadas acima foram incorporadas no desenho do PRODETUR RN, em particular no que diz respeito à estrutura de execução do Programa e às responsabilidades envolvidas na implementação da gestão ambiental e social ao longo do Programa, e à inclusão de linguagem contratual que assegure cumprimento das salvaguardas estabelecidas pelo Banco, como se detalha a seguir. Esquema de Gestão Ambiental e Social do PROGRAMA 5.6 A gestão dos aspectos socioambientais do Programa se fundamenta em dois documentos principais, descritos a seguir. 21

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