X Legislatura Número: 43 III Sessão Legislativa (2013/2014) Quarta-feira, 28 de maio de 2014 REUNIÃO PLENÁRIA DE 28 DE MAIO

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1 Região Autónoma da Madeira Diário Assembleia Legislativa X Legislatura Número: 43 III Sessão Legislativa (2013/2014) Quarta-feira, 28 de maio de 2014 REUNIÃO PLENÁRIA DE 28 DE MAIO Presidente: Exmo. Sr. José Miguel Jardim de Olival Mendonça Secretários: Exmos. Srs. Rui Miguel Moura Coelho Ana Mafalda Figueira da Costa Sumário O Sr. Presidente declarou aberta a Sessão às 9 horas e 23 minutos. PERÍODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA:- A declaração política semanal coube ao MPT, pela voz do Sr. Deputado Roberto Vieira. - Deu-se continuação aos pedidos de esclarecimento relativos à intervenção proferida pelo Sr. Deputado Medeiros Gaspar (PSD) numa Sessão anterior, tendo usado da palavra para o efeito os Srs. Deputados Vânia Jesus (PSD) e Vicente Pestana (PSD). - Para tratamento de assuntos de interesse político relevante, interveio a Sra. Deputada Rafaela Fernandes (PSD). - Ainda neste período, foi apreciado e aprovado, com os votos a favor do PSD, do PS, do PTP, do PCP, do PND, do PAN e do MPT e com a abstenção do CDS/PP, um Voto de Protesto, do PCP, Contra a intenção do Governo Central de cadastrar publicamente os beneficiários de apoios sociais, relativamente ao qual intervieram os Srs. Deputados Edgar Silva (PCP), Vânia Jesus (PSD), Carina Ferro (PS), José Manuel Coelho (PTP), Lopes da Fonseca (CDS/PP) e Roberto Vieira (MPT). PERÍODO DA ORDEM DO DIA:- Deu-se início à I.ª Parte com a apreciação do projeto de Decreto Legislativo Regional, da autoria do PCP, intitulado Medicinas Alternativas Garantir o direito de opção na Região Autónoma da Madeira, depois de cumprida a obrigação regimental de auscultação a entidades externas. No debate na generalidade usaram da palavra, a diverso título, os Srs. Deputados Edgar Silva (PCP), José Manuel Coelho (PTP), Martinho Câmara (CDS/PP), Mário Pereira (CDS/PP), Carina Ferro (PS), Ana Mafalda (PSD), Roberto Vieira (MPT), Rui Almeida (PAN) e Eduardo Welsh (PND). Submetido à votação, foi aprovado por maioria. - Seguiu-se a apreciação do projeto de Proposta de Lei à Assembleia da República, da autoria do PS, que Assegura à Região Autónoma da Madeira parte do produto das privatizações, reprivatizações ou venda de participações patrimoniais ou financeiras públicas existentes, no todo ou em parte, no arquipélago, relativamente ao qual usaram da palavra os Srs. Deputados Carlos Pereira (PS), Roberto Vieira (MPT), Lino Abreu (CDS/PP), Edgar Silva (PCP), Raquel Coelho (PTP) e Jaime Filipe Ramos (PSD). A requerimento do proponente, aprovado por unanimidade, o projeto baixou à Comissão Especializada. - A Câmara iniciou a discussão do pedido de processo de urgência relativo ao projeto de Decreto Legislativo Regional, do PCP, intitulado Combate ao abandono escolar, tendo intervindo sobre o mesmo os Srs. Deputados Roberto Vieira (MPT), Rui Almeida (PAN), Eduardo Welsh (PND) e Edgar Silva (PCP). - Entretanto, passou-se à segunda II.ª Parte, com as votações finais globais dos seguintes projetos de Resolução: - Implementação do bilhete corrido na ligação aérea Porto Santo-Funchal-Lisboa e vice-versa, do PSD, aprovado por unanimidade; e - Pedido de parecer jurídico inconstitucionalidade por omissão Artigo 73.º a 75.º da CPR cometida pelo Estado Português, ao não transferir os meios financeiros para fazer face aos encargos com o ensino e a educação no arquipélago da Região Autónoma da Madeira, do PSD, aprovado por maioria. No âmbito da discussão que estava a ter lugar antes da interrupção para dar cumprimento à II.ª Parte, intervieram os Srs. Deputados José Manuel Coelho (PTP), Carina Ferro (PS), Luísa Gouveia (CDS/PP) e Emanuel Gomes (PSD). Submetida à votação, a deliberação da urgência foi rejeitada. O Sr. Presidente declarou encerrada a Sessão às 12 horas e 45 minutos.

2 O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Bom dia, Sras. e Srs. Deputados. Estavam presentes os seguintes Srs. Deputados: PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA (PSD) Agostinho Ramos de Gouveia Ana Mafalda Figueira da Costa Ana Maria de Gouveia Serralha Edgar Alexandre Garrido Gouveia Élvio Manuel Vasconcelos Encarnação Emanuel Sabino Vieira Gomes Francisco Manuel de Freitas Gomes Jaime Ernesto Nunes Vieira Ramos Jaime Filipe Gil Ramos José António Coito Pita José Gualberto Mendonça Fernandes José Jardim Mendonça Prada José Lino Tranquada Gomes José Luís Medeiros Gaspar José Miguel Jardim Olival Mendonça José Paulo Baptista Fontes José Savino dos Santos Correia Maria Rafaela Rodrigues Fernandes Nivalda Nunes Silva Gonçalves Roberto Paulo Cardoso da Silva Rui Miguel Moura Coelho Vânia Andrea de Castro Jesus Vicente Estevão Pestana CENTRO DEMOCRÁTICO SOCIAL/PP (CDS/PP) António Manuel Lopes da Fonseca José Lídio Figueira Aguiar José Manuel de Sousa Rodrigues José Roberto Ribeiro Rodrigues Lino Ricardo Silva de Abreu Luísa Isabel Henriques Gouveia Mário Jorge de Sousa Pereira Martinho Gouveia da Câmara PARTIDO SOCIALISTA (PS) Ana Carina Santos Ferro Fernandes Avelino Perestrelo da Conceição Carlos João Pereira Maximiano Alberto Rodrigues Martins Vítor Sérgio Spínola de Freitas PARTIDO TRABALHISTA PORTUGUÊS (PTP) José Manuel da Mata Vieira Coelho José Luís Gonçalves Rocha Raquel da Conceição Vieira Coelho PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS (PCP) Edgar Freitas Gomes Silva PARTIDO DA NOVA DEMOCRACIA (PND) Eduardo Pedro Welsh PARTIDO PELOS ANIMAIS E PELA NATUREZA (PAN) Rui Manuel dos Santos Almeida MOVIMENTO PARTIDO DA TERRA (MPT) Roberto Paulo Ferreira Vieira DEPUTADO INDEPENDENTE José Pedro Correia Pereira Dispomos de quórum, declaro aberta a Sessão. Eram 9 horas e 23 minutos. Pág. 2

3 E dou a palavra ao Sr. Deputado Roberto Vieira para a declaração política semanal. O SR. ROBERTO VIEIRA (MPT):- Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, Nas eleições para o Parlamento Europeu, o Partido da Terra obteve dois mandatos mostrando que vai ao encontro das expetativas dos portugueses e dos madeirenses. Foi a terceira força política mais votada na Madeira, levando a que milhares de madeirenses tivessem aceitado a nossa proposta política, dando corpo a uma estratégia que defendi desde a primeira hora, dando mesmo o meu contributo para o seu sucesso, sobretudo, no Funchal. É por isso que o MPT-Madeira tem bastante para dar a esta Região, mas comigo não há jogadas, não há golpes, não há arranjinhos. Burburinho. Está sempre em primeiro lugar o interesse da Madeira e dos madeirenses. Quero afirmar junto de todos os madeirenses que podem contar comigo para ser uma voz que denuncia a podridão daqueles que se sentam na cadeira do poder apenas para se servirem, à custa de opções e de políticas que maltratam os madeirenses. Não pouparei um único destes senhores, venha donde vier, de que partido for. O meu objetivo nesta passagem pela política é e será sempre a defesa dos mais desfavorecidos, dos mais pobres, dos excluídos, a defesa daqueles que não têm voz e que estão à espera do meu esforço, da minha determinação e, sobretudo, da minha honestidade e transparência. O Partido da Terra comigo será um partido de causas e uma força política virada para os sectores menos protegidos. Não faço acordos com gente sem escrúpulos, não faço acordos à custa de contrapartidas pessoais, não faço acordos para ajudar a eleger ou afirmar politicamente gente que não tem competência, indivíduos que não estão à altura dos desafios. A Madeira precisa de seriedade e precisa de pessoas competentes para devolver aos madeirenses a dignidade que perderam pelas políticas do PSD. Os madeirenses são vítimas inocentes de um partido que usou o nosso dinheiro, o dinheiro dos impostos, dos fundos europeus, da dívida para enriquecer à grande e à francesa, O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Terminou o tempo, Sr. Deputado. O ORADOR:- deixando muita gente sem condições de vida, com um conforto mínimo e na pobreza. É para denunciar tudo isto que estou de pedra e cal no Partido da Terra e para impedir que gente que contribui, com a sua ação política, para favorecer e facilitar estes interesses mafiosos que não pisarão os meus calos nem impedirão a minha convicção e os meus princípios. Comigo só há acordos para o bem dos madeirenses. Transcrito do original. Há dois pedidos de esclarecimento pendentes e dirigidos ao Sr. Deputado Medeiros Gaspar. O primeiro pedido de esclarecimento é da autoria da Deputada Vânia Jesus. Mantém? Faz favor de formular. A SRA. VÂNIA JESUS (PSD):- Muito obrigada, Sr. Presidente. Sras. e Srs. Deputados, Sr. Deputado Medeiros Gaspar, na sua última declaração política, o Sr. Deputado classificou de morte por esquecimento conveniente o tema das autonomias regionais por parte do Estado e da própria Assembleia da República, na cerimónia dos 40 anos do 25 de Abril. É verdade que a autonomia regional, que devia ser um património coletivo de todos os portugueses, da democracia e da República, infelizmente, hoje, por variadíssimas razões, continua a ser olhada com permanente desconfiança e cada vez que pedimos um debate sério, com profundidade e com o comprometimento que merece a questão de aprofundarmos a nossa autonomia e avançarmos com a revisão constitucional, o que sentimos de parte dos órgãos do Estado e de alguns atores políticos da República é desconforto e impossibilidade de quem não a deseja ou de quem dela não quer ouvir falar. A minha questão, Sr. Deputado, é a seguinte, e acho que cada vez mais merece que isso seja demonstrado por cada um dos madeirenses: a autonomia trouxe ou não trouxe benefícios ao território nacional? O País, ao permitir a criação de oportunidades àqueles que são os seus territórios mais distantes, nomeadamente as regiões autónomas, está ou não a engrandecer a sua identidade e coesão nacional? Julgo, na minha opinião, que não é a resistência do Governo Central à evolução das autonomias que melhor acautela o interesse do País, como também sempre fui de opinião que o melhor que consolida a identidade autonómica não é o seu conflito permanente com o Governo da República. A meu ver, aqueles que pensam assim, uns e outros prestam um mau serviço ao País e à Região. Por isso, exige-se tempos de maior responsabilidade. E a minha outra questão, Sr. Deputado, é se considera e disse na sua intervenção que é importante essa cooperação e ligação institucional que deve ser realizada entre a Região Autónoma e os órgãos de poder da República, no sentido de amortecer O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Terminou o tempo. A ORADORA:- as tensões políticas? Pergunto como é que acha que se pode, no futuro, fortalecer este relacionamento institucional que deve ser suprapartidário? Obrigada. Pág. 3

4 O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Muito obrigado. Sr. Deputado Medeiros Gaspar, para responder, faz favor. O SR. MEDEIROS GASPAR (PSD):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sra. Deputada Vânia Jesus, tenho que lhe agradecer as perguntas e o ponto central da minha intervenção era exatamente destacar aquilo que focou, que foi termos tido um 25 de Abril que fez esquecer, no que disse, uma morte de conveniência política por parte das forças partidárias que estão na Assembleia da República e que em Portugal se sentem muito incomodados quando se fala em reforço da autonomia, quando se fala numa autonomia com a qual os madeirenses não se contentam, não se contentam ficar com aquelas que são as suas condições e o que é fundamental é exatamente combater essa ideia, que muitos repetem e que é a forma de rotular os autonomistas, que é dizer: ah!, estão a manter um permanente conflito, um permanente divisionismo entre o território nacional continental e as regiões autónomas, e isso não é o que nos move. Não é isso que nós pretendemos! Mas, o Partido Social Democrata da Madeira nunca deixará de reivindicar instrumentos para ir mais longe, reivindicar instrumentos para poder fazer diferente mas melhor, sempre na unidade do Estado, e a unidade do Estado deve compreender exatamente que quando todas as suas partes evoluem positivamente é o todo nacional que está a evoluir. E por isso, nós temos de continuar a fazer o discurso de que estamos disponíveis para o diálogo, mas não estamos disponíveis para conversas que estão para entreter O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Terminou o tempo, Sr. Deputado. O ORADOR:- Já termino. Conversas para entreter, mas que não têm qualquer objetivo de realmente chegar a um entendimento, de realmente dar oportunidades, de permitir que se faça melhor Portugal também na Madeira. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Obrigado, Sr. Deputado. Sr. Deputado Vicente Pestana, faz favor. O SR. VICENTE PESTANA (PSD):- Obrigado, Sr. Presidente. Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sr. Deputado Medeiros Gaspar, a sua intervenção versou essencialmente dois temas: a liberdade e a autonomia. Quanto à autonomia estamos entendidos e já foi sobejamente discutida essa matéria. Quanto à questão das liberdades, eu gostava que o Sr. Deputado me comentasse as seguintes afirmações: o fundador e ex-presidente da República, do Partido Socialista, Dr. Mário Soares, depois de vários apelos à violência, fez inclusivamente um apelo ao golpe de Estado. No 25 de Abril, aparece abraçado ao Otelo Saraiva de Carvalho e diz que o povo está é ali. Depois, durante esta campanha eleitoral, um histórico do Partido Socialista, Manuel Alegre, chama, ou pelo menos insinua que o cabeça de lista da Aliança Portugal é nazi e ninguém diz nada. Ontem, num canal de televisão nacional, um dos deputados do Partido Socialista, mais concretamente Paulo Galamba, dizia que o Partido Socialista é o partido da democracia, ou seja, parece que fora do Partido Socialista não existe democratas. Gostava que o Sr. Deputado comentasse estas afirmações, enquadrando-as numa democracia que se pretende. Sr. Deputado Medeiros Gaspar, para responder. O SR. MEDEIROS GASPAR (PSD):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sr. Deputado Vicente Pestana, as afirmações que acaba de citar, de vários protagonistas do Partido Socialista e que foram feitas entre abril e o dia de ontem, porque a última é de ontem, são exatamente o espelho daquilo que o povo costuma dizer que é faz o que eu digo e não faças o que eu faço, porque o que temos é precisamente o Dr. Mário Soares, histórico homem da política portuguesa, presidente da República, fundador do Partido Socialista, que, quando a Madeira representava um incómodo para o Partido Socialista e pela perfeita incapacidade e incompetência desse partido em apresentar alternativas políticas para a Região, que lhe permitia ter os resultados que tem tido, historicamente, na Madeira, classificava então que esta era uma região onde havia défice democrático. Mas, quando a nível nacional não é o Partido Socialista que está na governação, quando a nível nacional a presidência da República não é de alguém próximo do Partido Socialista, então já estamos exatamente perante uma necessidade de um golpe de Estado e perante uns apelos à violência, que foram feitos logo por um expresidente da República. Com essas declarações ninguém se indignou, ninguém dos arautos da democracia e das liberdades, não me recordo de ter visto quem se viesse indignar publicamente para criticar o intocável Dr. Mário Soares. Também as declarações feitas por Manuel Alegre, antigo candidato à presidência da República e que lhe é reconhecido um passado histórico na defesa da liberdade, as acusações que fez durante a campanha à candidatura do PSD, a esta candidatura europeia, são lamentáveis e é inconcebível como é que não houve um pedido de desculpas formal O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Terminou o tempo, Sr. Deputado. O ORADOR:- Já termino. porque foi uma declaração que em tempo algum é admissível numa democracia, referindo-se a um dos partidos base e que estão no fundamento da democracia em Portugal. Gostava só de dizer que afirmar que o Partido Socialista é o partido da democracia diz bem da tolerância que o Partido Socialista gosta de apregoar, mas depois, na prática, mostra que essa tolerância é apenas discurso de fachada. Pág. 4

5 Para uma intervenção política, tem a palavra a Sra. Deputada Rafaela Fernandes. A SRA. RAFAELA FERNANDES (PSD):- Bom dia, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados. É inevitável focar o assunto deste período de antes da ordem do dia nas eleições europeias de domingo. E muitas questões se podem e devem levantar quanto a este ato eleitoral. Naturalmente, os resultados obtidos em cada um dos países Estados-membros que elegeram os seus deputados têm servido para múltiplas leituras quanto àquilo que será o futuro do projeto europeu. O exemplo que mais se pode referenciar é a influência da França, com a qualificação de terramoto político pelo próprio governo de François Hollande, já que o seu partido, o Partido Socialista, teve um resultado desastroso perante o resultado surpreendente da Frente Nacional, que obteve 26% contra os 14% do Partido Socialista, seguindo-se Nicolas Sarkozy com apenas, também 20%. Foi a vitória de um partido eurocético, que poderá, na minha opinião, mais do que pretender derrubar aquele que é o projeto europeu, com o peso de influência da França, que tem 74 deputados no total, integrados em vários grupos, poderá gerar o equilíbrio que se deseja entre as instituições europeias e a soberania dos Estadosmembros. Poder-se-ia especular também sobre o caso da Grécia, com a vitória da esquerda radical, com cerca de 27% e também com uma nova força partidária, a Aurora Dourada, que passa a ter voz no Parlamento Europeu e que é uma voz posicionada anti projeto europeu. Temos aqui dois exemplos concretos de dois países, com realidades sociais, económicas e históricas muito diferentes, até mesmo quanto ao próprio exercício do direito de voto. Não acredito que o projeto europeu seja posto em causa porque existem mais deputados numa posição anti Europa no mapa parlamentar do Parlamento Europeu. A especulação quanto ao possível reforço das soberanias dos Estados-membros parece-me inevitável. Estar na Europa orgulhosamente só será uma aventura de muito risco para qualquer país que se queira aventurar. Acredito sim, que as forças partidárias dominantes no Parlamento Europeu terão de encontrar outras formas de atuação, o que não pode deixar de ser visto à luz do papel do próprio Parlamento Europeu e do seu funcionamento. O equilíbrio institucional escolhido coloca o Parlamento Europeu no processo de codecisão com o Conselho da União Europeia. Poderá ser revisto pela pressão dos partidos que, não sendo governo nos Estados-membros, pretendam uma maior intervenção. Mas também sabemos que a revisão do tratado não se faz a pedido do freguês. O fator decisivo será, possivelmente, a escolha do substituto de Durão Barroso, esse, sim, terá uma grande missão pela frente, de tentar gerar um equilíbrio entre estas várias forças políticas. O segundo aspeto, quanto ao ato eleitoral, é precisamente a abstenção que, de resto, tem concentrado o discurso de políticos, de comentadores políticos, de comentadores não políticos, da própria imprensa desde a noite eleitoral. E são muitas as razões que se apontam para a abstenção. Desde logo, o facto das pessoas estarem fartas de austeridade e associarem os cortes de salários, os cortes das pensões, a falta de emprego, a falta de rendimento à Europa. Os partidos políticos, durante as campanhas eleitorais, também não fizeram por menos. Preferiram encontrar um cordeirinho do sacrifício mais distante para poupar os próprios partidos que tiveram responsabilidades nessa má gestão do País, logo, os primeiros responsáveis pelas políticas de austeridade. É o caso do Partido Socialista em Portugal. Procurou sacudir a água do capote e empurrar para os outros uma responsabilidade que era sua, à partida. Ora, isto leva, necessariamente, à criação de um sentimento negativo, até de desprezo da população, dos cidadãos pela própria causa europeia. Em Portugal, temos ainda a cena caricata da presença do Eng.º José Sócrates na campanha do Partido Socialista, ainda de António José Seguro. A intervenção de José Sócrates, tal como as intervenções do cabeça de lista do Partido Socialista e do próprio António José Seguro, durante toda a campanha eleitoral, foram alienadas daquilo que é a realidade dum ato de eleições europeias. A presença de Sócrates terá sido a cereja no bolo para a desmotivação das pessoas, porque terão pensado que este anda aqui outra vez, e acredito que o valor da abstenção, que também afetou o Partido Socialista, uma dessas razões é, precisamente, pela desorganização deste partido neste processo eleitoral. A páginas tantas o Partido Socialista discutia mais programas de governo nacionais do que propriamente aquilo que pensava sobre a Europa. O Partido Socialista queria mais ajustes de contas entre os cabeças de lista, Paulo Rangel, e Francisco Assis, do que propriamente discutir aquilo que era o projeto europeu. Mas também não vou perder mais tempo com isso, até porque os resultados estão à vista. Uma outra questão prende-se com o desinteresse das pessoas pela Europa, pela distância que têm da Europa e pelas instâncias europeias. Um desinteresse que é provocado pelo distanciamento geográfico, ainda que os eurodeputados tenham uma verba específica para levar o seu eleitorado a conhecer as instâncias europeias, o que me parece que tem sido muito pouco eficaz para criar a identidade com o projeto europeu e para afirmar a cidadania europeia. Os cidadãos, mais do que conhecerem as paredes do Parlamento Europeu, querem saber o que é que é feito diariamente em seu benefício e do seu país. Mais do que passear um fim de semana em Bruxelas ou em Estrasburgo, o que querem saber é exatamente o que é o contributo do Parlamento Europeu para a gestão do seu dia a dia. O desinteresse provocado pelo desconhecimento das pessoas quanto ao impacto do trabalho que é feito pelas instâncias europeias é um aspeto que urge melhorar. Arriscaria até dizer que o conhecimento das pessoas naquilo que é a média do cidadão comum está muito dependente das matérias que a imprensa, por sua vez, com uma grande responsabilidade nesta área, considera prioritárias e a partir daí as mediatiza. Até se fazem alguns programas nas televisões sobre as instâncias europeias, infelizmente, em horários pouco nobres, em horários cuja programação está completamente desajustada perante a importância do assunto. Dá-se mais importância à vida cor de rosa das monarquias europeias ou à vida cor de rosa dos presidentes do que propriamente a explicar o que é que é a realidade das instâncias europeias. Ora, a grande maioria da legislação portuguesa referencia diretivas europeias ou regulamentos. Aliás, a maioria da legislação do Parlamento Nacional, e que nós neste Parlamento temos conhecimento através dos pareceres que Pág. 5

6 emitimos, nasce pela imposição europeia em relação às diretivas de serem transpostos esses princípios gerais e que o Estado-membro tem de cumprir sob pena de ser sancionado. Ora, isto deve deixar-nos apreensivos pelo facto dos portugueses se sentirem alheios a esta realidade e não terem realmente a perceção da importância desta ligação às instâncias europeias. Temos também, a juntar a este fenómeno da abstenção, os motivos de desinteresse que são gerados pelos próprios protagonistas, os eurodeputados candidatos, neste ato como no noutro, quando apresentam como sendo crucial para a sua escolha o facto de a sua intervenção para colocar na agenda aquilo que são preocupações essenciais para o País, o fazem depender da persistência individual nos contactos de corredores do próprio parlamento. Terão que se deslocar a quem tem a chave na mão para conseguir abrir uma porta. Ora, mas isto é que é a defesa dum Estado-membro? Esta é que é a representação parlamentar dum Estado-membro no Parlamento Europeu? Ela cinge-se a um processo de lóbi nos corredores do parlamento? Onde está a estratégia concertada de cada país, que seria expetável logo após qualquer ato eleitoral, para a defesa dos interesses do país? Se todos são eleitos por um determinado Estado, o compromisso é para com esse Estado, em primeira mão, e não para com as hierarquias dos grupos associados no Parlamento Europeu. Outro fator que me parece ser um contribuinte líquido para cansar as pessoas e desviá-las do interesse cívico da participação nas eleições europeias, tem a ver, precisamente, com os partidos mais pequenos. Mais pequenos pela sua dimensão eleitoral, que revelam, normalmente, uma apetência para colherem os votos do protesto, para serem a voz da discordância, para serem o contrapoder mas que, normalmente, não passam daqui. São partidos, normalmente, sem assento parlamentar, que em todos os atos eleitorais que têm meios financeiros, têm tempo de agenda, preenchem os tempos de antena mas, no caso concreto, todos tivemos essa experiência de vermos os tempos de antena sobre as eleições europeias a serem invadidos por ene partidos que acabar por confundir também as pessoas naquilo que era o essencial. Quanto a mim, o nível de abstenção também é o resultado da ineficiência destes pequenos partidos, cujo eleitorado, por regra, os descontentes e o protesto, não aconteceu. Partidos sem ideias, que existem para serem caixinhas de reclamações não servem a democracia. Partidos políticos que existem para exercícios quase a cair na insanidade, sem o mínimo de respeito democrático pelos adversários políticos ou pelas instituições também não servem à democracia. E esta regra é válida não apenas para o Parlamento Europeu, mas para o Parlamento Nacional e para os Parlamentos Regionais da Madeira e dos Açores. Ouvem-se vozes quanto à necessidade de tornar o voto obrigatório, como instrumento privilegiado para combater a abstenção. Dentro das minhas convicções sobre este assunto, considero que o voto deve ser livre, que o voto é um direito cívico e jurídico, é um dever cívico e, quanto a mim, não poderá ser um dever jurídico com uma sanção legal por cumprimento ou não cumprimento. Seria negar a liberdade do cidadão e isso sim faria com certeza disparar a percentagem dos votos nulos ou brancos e não me parece que essa seja a solução. Isto não significa que o Estado continue amarrado ou resistente às nova tecnologias e que o voto eletrónico continue a ser uma miragem no deserto. O Estado tem a responsabilidade de criar mecanismos facilitadores do exercício do direito de voto e tem a responsabilidade de apresentar ao eleitorado aquilo que está em causa em cada ato eleitoral. É esse também o serviço público dos meios de imprensa. O rescaldo das eleições europeias proporcionou espaço para a especulação com a transposição do resultado deste ato eleitoral para atos eleitorais nacionais. Ora, confundir a eleição de um presidente de câmara com a eleição de um deputado ao Parlamento Europeu é um pouco exagerado. Desde logo, pela própria natureza, porque naturalmente que um candidato a uma câmara tem que ter uma maior envolvência com o seu eleitorado, é um candidato que diariamente está envolvido na gestão das questões de governança da edilidade. Diariamente tem problemas, diariamente tem que encontrar soluções. Naturalmente que há exceções a esta regra. Há câmaras que funcionam com esta preocupação, há câmaras que são compostas por candidaturas, e tivemos infelizmente um exemplo recente no concelho do Funchal, candidaturas autointituladas superiores e que o resultado está à vista. O mapa do Parlamento Europeu não tem equivalência possível ao mapa do Parlamento Nacional ou Regional ou Municipal. Há quem olhe para os partidos políticos como uma espécie de bilhetes de entrada no cinema ou no teatro, para o exercício de tudo menos da política. Há quem, pela sua notoriedade profissional e pela vida que tem para além da política, ou pelo desempenho na comunidade na área da solidariedade, consegue liderar um projeto e ter um exemplo positivo de sucesso tal como tivemos neste ato eleitoral com o Dr. Marinho Pinto. É um bom exemplo disso. E naturalmente que o povo português terá esquecido as declarações do Dr. Marinho Pinto quando, enquanto bastonário da ordem, produzia os seus comentários e as suas opiniões nas televisões e que relativamente ao Parlamento Europeu, aos políticos e genericamente aos deputados, tinha sempre uma opinião muito negativa, ou que era um pouco desajustada até pelas situações que o mesmo tinha enquanto bastonário da Ordem dos Advogados, porque estava de alguma forma, pela sua presença, pela sua notoriedade e pela sua presença na imprensa, estava a incentivar aquilo que é o exercício da abstenção e o desinteresse da população pelo cumprimento de um dever cívico. No caso do Dr. Marinho Pinto, independentemente do partido que serviu de bilhete de viagem para a política, estamos claros perante o resultado eleitoral que, naturalmente, é de índole pessoal. Penso que todos sabem aquilo que dizia o agora eurodeputado Marinho Pinto. Espero bem que a sua experiência parlamentar no Parlamento Europeu sirva para emendar algumas dessas afirmações, sirva para ter a consciência de que quem está na política não é nenhum anjo imaculado e também não é nenhum diabo malvado, é uma pessoa como outra, como todas as outras que exercem a sua profissão, é uma pessoa com defeitos, é uma pessoa com virtudes, é uma pessoa com qualidades. Só não erra quem não faz. Este ato eleitoral traduz o protesto e o descontentamento com tudo aquilo que mexe e que diz respeito à política. É esse o significado principal do número da abstenção. Contra o projeto europeu, contra as estruturas partidárias e, genericamente, contra os políticos, contra a política, pelas mais diversas razões que todos, com certeza, conseguem elencar e que eu não tenho tempo neste momento para Pág. 6

7 Neste momento, assumiu a Presidência da Mesa o Sr. Vice-Presidente, José Paulo Baptista Fontes. as elencar nesta intervenção. Mas, temos de ter todos é a consciência de que ninguém deve ficar imune a uma quota-parte de responsabilidade. E só há um caminho para invertermos esta situação e para contrariarmos esta tendência, que é fazermos um exercício de se posicionar na pele dum cidadão comum e de percebermos o que é que está errado no exercício da política. É o exercício da demagogia, é a falta de verdade nas promessas eleitorais, é a falta de respeito pelos pares, é a consagração de um regime de imunidade parlamentar que, na minha opinião, é a maior ofensa à dignidade do cidadão, porque nós não podemos exigir que um cidadão comum, que desempenha funções como funcionário público, como membro das forças de segurança, como militar, como professor, como engenheiro, como membro duma empresa, tenha determinado tipo de conduta que depois os políticos são os primeiros a errar, a prevaricar e a contrariar. E por isso, Sras. e Srs. Deputados, não vale a pena tentar se colocar o odioso relativamente à abstenção nos outros, porque o odioso da abstenção começa na postura que cada político tem. Acresce uma outra situação: a incapacidade de renovação dos partidos porque o Estado teve necessidade de intervir, não só através da lei da limitação de mandatos, como também através da lei da paridade. E daqui a dias com certeza virá uma outra lei qualquer porque os partidos continuam, no exercício da democracia, a não se capacitarem para a sua própria renovação, o que deveria ser natural. Aliás, o mais interessante é o processo interno de alguns partidos. Eu poderia aqui mencionar aqueles partidos que têm mais assessores do que membros com assento parlamentar, mas eu nem vou perder tempo com isso, Burburinho. Aparte inaudível do Sr. José Manuel Coelho (PTP). porque esse será um exercício que ficará na consciência das pessoas que ainda desperdiçam o seu voto a votar em palhaços, a votar em pessoas que usam a política apenas para ofender terceiros. Mas isso, a seu tempo, terá o tratamento específico. A seu tempo terá o tratamento específico. Aparte inaudível do Sr. José Manuel Coelho (PTP). Ficou a chorar nos cantos é que estava a ver uma avença considerável do Parlamento Europeu para contratar assessores e para ficar com o dinheirinho deles no bolso! Correu mal. Temos pena. Dói, não dói, Sr. Deputado Coelho? Aparte inaudível do Sr. José Manuel Coelho (PTP). Aliás, o mais interessante é este processo interno dos partidos com os resultados eleitorais. Pede-se a cabeça do líder do Partido Socialista, já com um novo congresso, quando António José Seguro ganhou as eleições, ainda que tenha sido por uma margem mínima, podia ter sido mais, como é óbvio; não seria preciso os militantes pedirem um congresso do Partido Socialista, o próprio António José Seguro teria de assumir que esteve mal e que deve dar o lugar a outro. Mas é muito engraçado fazermos a comparação entre aquilo que é a realidade de hoje, pós eleições do PS nacional, e aquilo que é a realidade do PS-Madeira, porque o PS na Madeira perdeu! O PS na Madeira perdeu as eleições do último domingo. E pudemos assistir ainda ontem à noite às reações do Sr. Deputado Jacinto Serrão, que dizia, e digo eu, se na nação há razões para haver congresso tendo o Partido Socialista ganho, então na Madeira, quando o PS tanto apregoou a dupla austeridade, tinha o PS na Madeira a responsabilidade, a dupla responsabilidade de ter um score eleitoral muito superior àquele que teve. Ou não vamos pensar que a abstenção que se verificou na Madeira foi só a abstenção do Partido Social Democrata. Parece-me que também na Madeira o Partido Socialista deve equacionar a sua existência, a sua liderança e a sua forma de atuar, até porque depois do abanão da Mudança na versão Paulo Cafofo, leva agora outra derrota na Mudança versão Liliana Rodrigues. E atenção que eu deixo aqui uma salvaguarda, não tenho nada contra as pessoas em si, são pessoas válidas, dentro das suas atividades profissionais e é preciso termos essa elevação de distinguirmos a vida para além da política e a vida profissional que as pessoas têm, mas daí a serem bons presidentes de câmara vai uma certa distância. Entretanto, o facto de terem passado por um teste de laboratório montado dentro do Partido Socialista para descobrir os tais tão independentes superiores da sociedade civil, ignorando os militantes do próprio partido, é qualquer coisa que deixará, naturalmente descontentes os militantes do Partido Socialista e é qualquer coisa que não chega. E a prova é a desorganização que nós hoje temos na Câmara Municipal do Funchal. O fenómeno Paulo Cafofo serviu para disfarçar muita coisa que, a seu tempo, vai ficando a nu. Partidos acoplados para um projeto de governo municipal, cuja verdadeira natureza se revelou e em plenas eleições europeias, em plena campanha eleitoral, como um embuste. Desde já, porque aquela apresentação de grupos de cidadãos ditos independentes que apenas eram apoiados por partidos políticos, mas que os partidos políticos afinal eram secundários, passaram a ser a prioridade de todo o processo. Chatearam-se todos e o caos é público. Afinal, os tais cidadãos não militantes, ditos independentes, eram grupos de cidadãos utilizados pelos partidos políticos para enganar o povo da cidade do Funchal no sentido de afirmarem que eram melhores e superiores a todos os outros e tinham uma capacidade de governança que em seis meses demonstraram que afinal não tinham! Está à vista de todos e quem tem sofrido na pele aquilo que são os contratempos do processo normal da democracia são os funchalenses pela câmara parada. Pág. 7

8 Ora, termino, Sras. e Srs. Deputados, porque o tempo não me permite desenvolver mais a temática, mas não tenho dúvida que um contributo sério para a abstenção dos cidadãos, e o concelho do Funchal terá sido um desses exemplos, é, precisamente, fenómenos como o fenómeno de coligação Mudança para a Câmara do Funchal, que encantou muita gente, foi como o canto da sereia, e ao fim de seis meses a sereia caiu para o lado! E isto faz com que as pessoas tenham descontentamento, tenha desilusão e por isso mesmo, Sras. e Srs. Deputados, é esta a mudança de atitude que nós devemos: estamos em partidos políticos, se os partidos políticos são o exercício da democracia, temos de contar com os partidos políticos e não transformar os partidos políticos em meros bilhetes de viagem para cargos políticos, aquilo que o povo chama de tachos para alimentarem vícios. Aparte inaudível do Sr. José Manuel Coelho. Muito obrigada. Aplausos do PSD. O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Muito obrigado, Sra. Deputada. Sras. e Srs. Deputados, estão 18 Srs. Deputados inscritos para perguntas à Sra. Deputada Rafaela Fernandes mas vão passar para a próxima sessão plenária. Passamos à discussão do Voto de Protesto, apresentado pelo PCP, intitulado Contra a intenção do Governo Central de cadastrar publicamente os beneficiários de apoios sociais. Consta do seguinte: Voto de Protesto Contra a intenção do Governo Central de cadastrar publicamente os beneficiários de apoios sociais Uma recente Proposta de Lei, da autoria do Governo Central PSD/CDS-PP, aprovada em Conselho de Ministros e já entregue na Assembleia da República (Proposta de Lei n.º 150/XII/2.ª, que Regula a obrigatoriedade de publicitação dos benefícios concedidos pela Administração Pública a particulares, procede à primeira alteração ao Decreto-Lei n.º 167/2008, de 26 de agosto, e revoga a Lei n.º 26/94, de 19 de agosto, e a Lei n.º 104/97, de 13 de setembro ), pretende que passe a ser publicado online, no site da Inspeção-Geral de Finanças, a identificação dos beneficiários de vários apoios sociais. Trata-se de uma (mais uma!) medida demagógica deste Governo, e que atenta diretamente contra direitos essenciais de cidadania, tais como a dignidade e a privacidade dos cidadãos e que, devido à sua situação de fragilidade social e de carência económica, beneficiam de apoios públicos. Com esta medida, que se configura como uma clara violação de direitos, liberdades e garantias democráticas constitucionalmente reconhecidas, o Governo da República PSD/CDS-PP demonstra, uma vez mais, um profundo desprezo e desrespeito por todos os cidadãos que, por necessidade, se veem obrigados a beneficiar de apoios sociais. Como se já não bastasse todo um conjunto de cortes, reescalonamentos e impedimentos, que prejudicaram (e continuam a penalizar) de forma gravosa muitos dos que recebem subsídios e apoios sociais, eis que o Governo Central, revelando uma primária sanha persecutória, numa postura manifestamente discriminatória e preconceituosa, pretende criar um autêntico cadastro público de quem aufere apoios essenciais à sua sobrevivência, como se aqueles que têm dificuldades de natureza social fossem culpados das suas carências e que, por isso, devem ser expostos, situação que poderá mesmo levar à sua discriminação. Diversas entidades, tais como a Comissão Nacional de Proteção de Dados, a Cáritas e a Associação Nacional de Municípios Portugueses já deram a conhecer a sua posição sobre esta inaceitável intenção do Governo, que, por violar direitos básicos e atentar contra a privacidade pessoal e familiar, pode mesmo abrir caminho à exposição pública e à discriminação negativa. Assim, a Assembleia Legislativa da RAM expressa o seu Voto de Protesto contra a Proposta de Lei n.º 150/X/2.ª, da autoria do Governo Central, que visa expor publicamente a identidade dos cidadãos que beneficiam, por necessidade, de apoios sociais e manifesta o seu veemente repúdio por esta expressão de mentalidade persecutória e de violação de direitos fundamentais de cada pessoa, demonstrada pelo executivo regional. Funchal, 14 de junho de 2013 Pel A Representação Parlamentar do PCP na ALRAM O deputado único, Ass.: Edgar Silva.- Está em discussão, Srs. Deputados. Sr. Deputado Edgar Silva, quer fazer uma intervenção, tem a palavra. O SR. EDGAR SILVA (PCP):- Muito obrigado, Sr. Presidente. Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o Governo da República, na altura, aquando da entrada deste voto de protesto, era um voto de protesto contra a intenção, agora já não é contra a intenção, é contra o facto de o Governo ter decidido avançar, através de iniciativa legislativa, com a publicitação dos beneficiários de apoios sociais, dos mais variados tipos de apoios e subvenções públicas. É a Lei n.º 64/2013, de 27 de agosto. Várias entidades manifestaram-se contra tal intenção do Governo, desde a Cáritas, a Associação Nacional de Municípios Portugueses, a Comissão Nacional de Proteção de Dados, que, em relação às pessoas beneficiárias de habitação social, em relação aos beneficiários de prestações da Segurança Social, e subsídios e apoios sociais, passa, a partir de agora, a partir do ano em que estamos já a percorrer, passa a ser publicitado pelo Governo na internet a listagem pública de todos os que são beneficiários de apoios sociais. Pág. 8

9 Diz a Comissão Nacional de Proteção de Dados no parecer sobre esta matéria que esta situação e estou a citar evidencia a suscetibilidade de intrusão na vida privada e, como tal, considera não só uma violação da privacidade, mas a violação de direitos fundamentais dos cidadãos. É verdade que há um princípio nobre, um princípio geral, que é o princípio de procurar garantir maior transparência na informação. Esse é um bom princípio em relação aos deveres do Estado. Mas, quando este princípio colide com direitos fundamentais dos cidadãos, Assumiu a Presidência da Mesa o Sr. Presidente, José Miguel Jardim de Olival Mendonça. com o direito à privacidade, com o direito à vida pessoal, que não pode ser colocada na praça pública por, num determinado contexto, ter sido beneficiada, numa situação qualquer de necessidade de apoio social, toda a sua vida, todos os seus dados relativamente a estas matérias serem O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Terminou o seu tempo, Sr. Deputado. O ORADOR:- de acesso público, universal, nas redes sociais e através da internet. Ora, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, nós consideramos que esta violação de direitos dos cidadãos, esta violação, esta intrusão na vida privada dos cidadãos, este desrespeito pelos direitos à privacidade têm que ser censurados, são desrespeitadores O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Sr. Deputado, tem que concluir, faz favor. O ORADOR:- de direitos fundamentais e daí a necessidade deste voto de protesto. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Muito obrigado. Sra. Deputada Vânia. A SRA. VÂNIA JESUS (PSD):- Obrigada, Sr. Presidente. Sras. e Srs. Deputados, Sr. Deputado Edgar Silva, a situação que o Sr. Deputado reporta neste voto de protesto foi também por nós manifestada na proposta de lei que foi aprovada no Conselho de Ministros e enviada para o Parlamento Nacional e para os Parlamentos Regionais para análise e apreciação, e com esta regulação da obrigatoriedade da publicitação dos benefícios concedidos pela administração pública a particulares, incluindo o sector empresarial do Estado, o Governo realmente procedeu a esse alargamento do âmbito de entidades obrigadas a publicitar os apoios. E nessa obrigação contemplou os beneficiários de apoios sociais, concretamente no que respeita à atribuição das casas de âmbito dos programas de habitação social e a sua divulgação na página da Inspeção-Geral de Finanças. Aliás, o Sr. Deputado deve estar recordado que sobre essa situação a Assembleia Legislativa da Madeira, no parecer enviado pela 7.ª Comissão, deu parecer desfavorável, aconselhando que fosse eliminada essa referência à habitação social, dado o caráter assistencialista do tipo de apoio que é dirigido aos agregados familiares carenciados e em situação de fragilidade e porque atentava numa violação do direito à privacidade e à proteção dos dados pessoais desses beneficiários. Aliás, foi exatamente na defesa desse direito à privacidade, no que tem a ver com a garantia do direito à habitação e com aquilo que tem a ver com a definição do papel do Estado na prossecução desses direitos sociais. E por isso, nós entendemos, Sras. e Srs. Deputados, que tudo o que seja despesa pública, nomeadamente donativos em espécie, donativos em dinheiro ou aquilo que possa ser considerado despesa pública ou despesa fiscal, por ser um benefício fiscal concedido, deve ser transparentemente transmitido à sociedade, mas isso, tal como o Sr. Deputado Edgar Silva afirmou, não se pode sobrepor e muito menos anular direitos fundamentais. Quem tem direito a apoios sociais porque a sua condição económica assim obriga O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Terminou o tempo. A ORADORA:- Já termino, Sr. Presidente. não pode ter como consequência esse direito e era isso que a lei obrigava. E só para terminar, Sr. Presidente, dizer ao Sr. Deputado Edgar Silva que o PSD acompanhará o PCP neste voto de protesto, mas dizer que essa situação que o Sr. Deputado aqui reporta, em sede de especialidade, pela pressão que teve da Associação Nacional de Municípios, dos pareceres dos Parlamentos Regionais, da Cáritas e de todas as associações e organizações que foram ouvidas, esta situação foi retirada da lei e hoje, atualmente, como a lei está em vigor, as subvenções sociais e apoios sociais estão excluídos dessa obrigatoriedade e publicidade através da divulgação online. De qualquer forma, e porque à data esta situação ocorria, o PSD votará favoravelmente este voto de protesto. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Muito obrigado, Sra. Deputada. Sra. Deputada Carina. A SRA. CARINA FERRO (PS):- Muito obrigada, Sr. Presidente. Sras. e Srs. Deputados, esta lei efetivamente é uma lei discriminatória, é uma lei totalmente imoral. Eu confesso que, quando olhei para o diploma e reparei que a lei ainda não tinha sido aprovada, estava convencidíssima, face ao feedback que existia na altura, convencidíssima de que esta lei não tinha ido avante nos termos em que estava redigida. Para meu mal, estava totalmente enganada. Este Governo da República, de coligação PSD/CDS, efetivamente não tem limites. Violou totalmente o direito à privacidade dos cidadãos, não só isso como, neste momento, o que fez, sejam ou não sejam incluídos os apoios sociais, Pág. 9

10 a obrigatoriedade da publicitação dos apoios sociais, o que este Governo pretendeu fazer foi colocar uma marca em todos os cidadãos que, por carência económica, se viram obrigados a recorrer aos apoios sociais do Estado. E, como tal, nós não iremos compactuar com este tipo de atitudes e muito menos com este tipo de medidas que vêm, única e exclusivamente, recordar os tempos em que o País da Sra. Merkel obrigava certos cidadãos, duma certa raça, a utilizarem um símbolo na rua capaz de os identificar e, como tal, nós, Grupo Parlamentar do PS e PS não seremos aqueles que compactuarão com este tipo de medidas e, muito menos, julgaremos em plena praça pública aquelas pessoas que, neste momento, se viram obrigadas a pedir auxílio, seja a privados, seja ao Estado. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Muito obrigado, Sra. Deputada. Sr. Deputado José Manuel Coelho. O SR. JOSÉ MANUEL COELHO (PTP):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, muito bom dia a todos. Eu ainda há pouco, quando vi a substituição por alguns minutos da Presidência da Assembleia, pelo Sr. Paulo Fontes, que esteve aqui ocupando a presidência, tive uma ideia: o PSD devia de propor a sucessão do Dr. Alberto João Jardim pelo Sr. Paulo Fontes, para ser um líder forte do PSD, para governar a Madeira, porque nós teríamos uma vantagem para o nosso turismo: em vez de termos um rally por ano, teríamos sete rallies para a gente desenvolver o nosso turismo! Risos do PSD. Agora, voltando ao assunto do protesto do PCP, é curioso que se faz, se discrimina na internet quem recebe apoios sociais, os mais pobres. Mas o paradoxo que existe aqui, que se devia de exigir também que na internet estivessem os milionários portugueses que vão pôr o dinheiro nos offshore, vão pôr lá o dinheiro para não pagarem impostos em Portugal, e muitos capitalistas da Madeira! E agora gostava de falar um pedacinho do CDS. O CDS é um partido que está na presidência do Conselho de Ministros, tem a vice-presidência, tem o Sr. Mota Soares, que é o Ministro da Solidariedade Social e é o maior inimigo dos pobres e ele só sonha todos os dias em reduzir os apoios dos pobres e daqueles que menos têm, e quer praticamente acabar com os pobres, tirando os subsídios e matando-os à fome. E é curioso que é com estes senhores, com o CDS, que é um inimigo figadal da pobreza, das pessoas que mais precisam, quer reduzir os apoios sociais e que acha que dar o rendimento de inserção é uma benesse e isso já foi dito aqui pelo senhor professor do CDS, o chefe do grupo parlamentar e, portanto, vemos que é com este partido, é exatamente com este partido que o Partido Socialista e o Sr. Victor Freitas se quer aliar para governar a Madeira. Quer dizer, eles são contra os pobres, são contra aqueles que menos têm, tudo fazem para dificultar a vida aos pobres. Agora, criam esse banco de dados para colocar na internet toda a gente que recebe os apoios sociais e os O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Terminou o tempo, Sr. Deputado. O ORADOR:- capitalistas, não aparecem lá os que desviam dinheiro para os offshore. E é com este partido que o Sr. Presidente do PS, Victor Freitas, quer-se aliar (não é verdade?) para governar a Madeira! Vejam lá. Muito obrigado. Sr. Deputado Lopes da Fonseca. O SR. LOPES DA FONSECA (CDS/PP):- Obrigado, Sr. Presidente. Sras. e Srs. Deputados, o que está aqui em discussão, ao contrário do que eu já aqui ouvir dizer pela bancada do PSD, não é a proposta de lei que foi aprovada em agosto. O que está aqui em discussão é uma intenção! Uma intenção! Veja-se ao ponto que isto chega. Um voto de protesto pela intenção Burburinho geral. Intenção que o Partido Comunista tem, aliás na sua ânsia de protestar por tudo, até se antecipou a uma proposta de lei que ainda não tinha sido aprovada na Assembleia da República, que depois foi até alterada, pela intenção do Governo da República, de cadastrar publicamente os benefícios. Ora, o CDS não vota intenções. O CDS vota factos! E o facto é que a lei foi alterada. A lei aprovada foi alterada, como já disse, e bem, a Sra. Deputada do PSD. O que significa que, se a lei foi alterada, o CDS não pode corroborar uma intenção de votar contra uma proposta de lei que apenas estava no esboço. E isto é precisamente uma adulteração legislativa daquilo que é o processo comum. Se há uma intenção dum governo apresentar uma proposta de lei à Assembleia da República, que não tinha sido discutida, como é que nós, CDS, podemos votar uma intenção e um voto de protesto contra essa intenção? É a mesma coisa que nós, nesta Assembleia, votarmos contra a intenção futura de quem irá ser o presidente do PSD, é a mesma coisa, intenção de candidatura. Isso não existe em termos de política de facto. Neste caso, o CDS-PP o que verifica aqui é claramente uma adulteração daquilo que é realmente a lei que foi depois aprovada, que não compagina nada do que está neste texto. Na lei que foi aprovada não se verifica nada daquilo que é referido aqui: violação dos direitos dos cidadãos. Nada disto! Isto foi até salvaguardado depois da aprovação da lei, e como já foi aqui referido. Pág. 10

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