SAÚDE NA SAÚDE. Manual de Atuação da CONAP

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1 SAÚDE NA SAÚDE Manual de Atuação da CONAP

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3 Ficha Técnica Ministério Público do Trabalho Diretoria-Geral SAS, Quadra 4, Lotes L e M Fone: (61) Brasília DF Normalização bibliográfica Coordenadoria de Documentação e Informação Jurídica CDIJ Asfóra, Marcela de Almeida Maia Saúde na saúde : manual de atuação da Coordenadoria Nacional de Combate às Irregularidades Trabalhistas na Administração Pública / Marcela de Almeida Maia Asfóra, Ruy Fernando Gomes Leme Cavalheiro. Brasília : Ministério Público do Trabalho, Bibliografia. ISBN Direito do Trabalho. 2. Saúde ocupacional. I. Cavalheiro, Ruy Fernando Gomes Leme. II. Título. IV. Brasil. Ministério Público do Trabalho. Coordenadoria Nacional de Combate às Irregularidades Trabalhistas na Administração Pública. CDDir 341.6

4 Marcela de Almeida Maia Asfóra Ruy Fernando Gomes Leme Cavalheiro Saúde na Saúde Manual de Atuação da Coordenadoria Nacional de Combate às Irregularidades Trabalhistas na Administração Pública Brasília Ministério Público do Trabalho 2014

5 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO...7 PARTE I ABORDAGEM TEÓRICA...11 I.1 DA NECESSIDADE DE DEFESA DO MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NAS UNIDADES DE SAÚDE GERIDAS PELA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA...11 I.1.1 DOS RISCOS EXISTENTES NO MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NAS UNIDADES DE SAÚDE...12 I.1.2 DO ACRÉSCIMO ANUAL DOS ACIDENTES DE TRABALHO NAS UNIDADES DE SAÚDE...15 I.1.3 DA NORMA REGULAMENTADORA Nº 32 DO MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO...19 I.2 DA LEGITIMIDADE DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO PARA ATUAR NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NAS UNIDADES DE SAÚDE GERIDAS PELA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA...27 PARTE II SUGESTÕES PARA ATUAÇÃO...47 II.1 COLETA DE DADOS E IDENTIFICAÇÃO DE UNIDADES E PARCEIROS GERAIS...48 II.1.1 COLETA DE DADOS...48 II.1.2 IDENTIFICAÇÃO DE PARCEIROS...50 II.2 MEDIDAS ADMINISTRATIVAS...51 II.3 PLANEJAMENTO DE DILIGÊNCIAS...52 II.4 EXECUÇÃO DE DILIGÊNCIAS...54

6 PARTE III MODELOS DE PEÇAS PARA ATUAÇÃO ADMINISTRATIVA...61 III.1 DESPACHO DE INSTAURAÇÃO DE PROCEDIMENTO PROMOCIONAL...61 III.2 ROTEIRO PARA REALIZAÇÃO DE AUDIÊNCIA PÚBLICA...62 III.3 MODELO DE NOTIFICAÇÃO RECOMENDATÓRIA...68 III.4 MODELO DE REPRESENTAÇÃO...72 III.5 MODELO DE DESPACHO EM APRECIAÇÃO PRÉVIA...73 III.6 MODELO DE PORTARIA DE INQUÉRITO CIVIL...75 III.7 MODELO DE TERMO DE AJUSTE DE CONDUTA...78 III.8 RELATÓRIO DE ARQUIVAMENTO NA HIPÓTESE DE ADEQUAÇÃO ESPONTÂNEA SEM CELEBRAÇÃO DE TAC...83 PARTE IV - MODELOS PARA ATUAÇÃO JUDICIAL...87 IV.1 MEDIDA CAUTELAR DE EXIBIÇÃO DE DOCUMENTOS...87 IV.2 MEDIDA CAUTELAR DE BUSCA E APREENSÃO DE DOCUMENTOS...95 IV.3 MEDIDA CAUTELAR DE PRODUÇÃO ANTECIPADA DE PROVAS IV.4 MEDIDA CAUTELAR DE INTERDIÇÃO/SUSPENSÃO DE ATIVIDADES IV.5 PETIÇÃO INICIAL DE AÇÃO CIVIL PÚBLICA - PEDIDO DE OBSERVÂNCIA NR Nº IV.6 EXECUÇÃO DE TERMO DE AJUSTE DE CONDUTA PARTE V - CHECK LIST PARA VERIFICAÇÃO DO CUMPRIMENTO DA NORMA REGULAMENTADORA Nº 32 DO MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO PARTE VI - BIBLIOGRAFIA...181

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8 APRESENTAÇÃO A Constituição Federal de 1988, ao estabelecer a dignidade da pessoa humana, a cidadania e os valores sociais do trabalho como fundamentos da República Federativa do Brasil, inaugura, efetivamente, uma nova ordem jurídica. Em consonância com essa perspectiva, a Constituição apresenta os direitos trabalhistas como direitos sociais fundamentais e ressalta a valorização do trabalho humano no capítulo destinado à ordem econômica, referendando a relevância do papel do trabalhador como pilar do desenvolvimento socioeconômico e da reconstrução da democracia nacional. É nesse contexto de valorização do trabalho e do trabalhador que emerge a relevância da adequação do meio ambiente laboral às condições de higidez, segurança e salubridade, necessárias à garantia de realização do trabalho decente. Todo trabalhador urbano e rural possui o direito à proteção da saúde, da segurança e da higiene, nos termos do art. 7º, inc. XXII da Carta Magna. Logo, não tem relevância a natureza do vínculo celetista ou estatutário existente entre o trabalhador e o tomador de serviço, em especial, pelo fato desse direito integrar o chamado patamar civilizatório mínimo. A Administração Pública, enquanto tomadora de serviços, não se exime da obrigação de observar as normas de saúde e segurança, mesmo quando existam em seus quadros apenas servidores estatutários, em especial, em razão do disposto no art. 39, 3º da Constituição Federal. 7

9 No plano internacional, essa obrigação da Administração decorre do compromisso assumido pelo Brasil perante a OIT, em sua Convenção nº 161, 1 em seu art. 3 o : 1 Todo Membro se compromete a instituir, progressivamente, serviços de saúde no trabalho para todos os trabalhadores, entre os quais se contam os do setor público, e os cooperantes das cooperativas de produção, em todos os ramos da atividade econômica e em todas as empresas; as disposições adotadas deverão ser adequadas e corresponder aos riscos específicos que prevalecem nas empresas. Diante dessa constatação e da preocupação com a exposição permanente dos profissionais de unidades de saúde a agentes biológicos, químicos e físicos capazes de ocasionar acidentes de trabalho, os membros da Coordenadoria Nacional de Combate às Irregularidades Trabalhistas na Administração Pública (Conap) decidiram pela criação do Projeto Saúde na Saúde. Com o intuito de elaborar um planejamento para atuação estratégica do Ministério Público do Trabalho, o Projeto Saúde na Saúde tem a finalidade de exigir a observância das normas de saúde e segurança nas unidades de saúde geridas pela Administração Pública, de forma a diminuir, sensivelmente, o número de acidentes de trabalho sofridos pelos profissionais. Foi, então, elaborado o presente manual, visando ofertar diretrizes e instrumentos para viabilizar, de forma articulada, a atuação dos membros do Órgão Ministerial Trabalhista na proteção da saúde e da segurança das pessoas que trabalham nas unidades de saúde geridas pela Administração Pública, em especial, para a implementação da Norma Regulamentadora nº 32 do Ministério do Trabalho e Emprego. A primeira parte do manual apresenta um panorama teórico. São tecidas considerações acerca dos riscos aos quais os profissionais de saúde estão expostos, do texto da Norma Regulamentadora nº 32, bem como da atribuição do Ministério Público do Trabalho para assegurar a higidez, salubridade e segurança do meio ambiente laboral das unidades de saúde geridas pela Administração Pública. 1 Promulgada pelo Decreto nº 127/1991, DOU de Disponível em < Acesso em

10 Na segunda parte, são apresentadas sugestões para atuação dos Membros, no que pertine à coleta de dados, identificação de parceiros e de unidades de saúdes a serem inspecionadas, planejamento e execução das diligências. As partes terceira e quarta foram reservadas à apresentação de modelos de peças que poderão ser úteis para a atuação extrajudicial e judicial dos Membros do Parquet Trabalhista, no momento da execução do Projeto Saúde na Saúde. É importante frisar que os modelos a serem apresentados possuem caráter meramente sugestivo, sem qualquer pretensão de limitar o poder criativo ou de mitigar a independência funcional dos Membros. Com efeito, o objetivo deste manual é auxiliar o Membro no momento da atuação em defesa da salubridade, higidez e segurança do meio ambiente de trabalho das unidades de saúde geridas pela Administração Pública, para assegurar a dignidade dos profissionais da área da saúde. Por fim, considerando a importância na coleta de informações acerca das ações realizadas com vistas à execução do Projeto Saúde na Saúde, necessário se faz o cadastramento dos respectivos procedimentos no MPT Digital, com indicação da área temática correspondente à Administração Pública e vinculação ao projeto nacional. 9

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12 PARTE I ABORDAGEM TEÓRICA I.1 - DA NECESSIDADE DE DEFESA DO MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NAS UNIDADES DE SAÚDE GERIDAS PELA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Após a realização de inspeções em hospitais e a análise de dados divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego acerca de acidentes de trabalho ocorridos em unidades de saúde, conclui-se que urgente é a atuação do Ministério Público do Trabalho, na qualidade de órgão de transformação social, na defesa da higidez e da salubridade do meio ambiente laboral nas unidades de saúde geridas pela Administração Pública. Com efeito, em diversas unidades de saúde se verifica a desconsideração do direito fundamental dos trabalhadores à realização do labor em meio ambiente onde os riscos inerentes ao trabalho sejam eliminados, neutralizados ou reduzidos, por meio da aplicação das normas de saúde, higiene e segurança. Não se observa de modo efetivo o preceito do art. 7º, inc. XXII 2 da Constituição Federal, que estabelece a redução dos riscos inerentes ao trabalho, ou mesmo sua conexão com o disposto no art. 39, 3º 3 também da Carta Magna, que estende este direito aos servidores em geral. A esterilização incorreta dos materiais, o descarte inadequado de materiais perfurocortantes, o desconhecimento da nocividade das substâncias manipuladas e a existência de jornadas de trabalho exaustivas, por exemplo, são situações rotineiramente constatadas nas unidades de saúde, capazes de potencializar e efetivamente causar a ocorrência de acidentes de trabalho. 2 Art. 7º, CF/88 - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: ( ) XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança. 3 Art. 39, 3º, CF/88 - Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir. 11

13 I.1.1 DOS RISCOS EXISTENTES NO MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NAS UNIDADES DE SAÚDE A natureza da atividade desenvolvida pelos profissionais dos serviços de saúde 4 evidencia o perene risco de ocorrência de acidente de trabalho, considerando sua contínua exposição a agentes biológicos, químicos e físicos potencialmente prejudiciais à saúde do obreiro. Esta exposição é um dos tipos de riscos ambientais, conforme os termos do item da Norma Regulamentadora nº 9 do Ministério do Trabalho e Emprego 5. O risco de contaminação por meio de contato com agente biológico é o mais preocupante, por ser o mais recorrente, já que decorre do contato ocupacional com micro-organismos (vírus, bactérias, fungos), culturas de células, parasitas, toxinas e príons (agentes infecciosos compostos por proteínas). Este contato ainda é capaz de transmitir mais de 20 tipos de patógenos diferentes, sendo o vírus da imunodeficiência humana (HIV), o da hepatite B (HBV) e o da hepatite C (HCV) os agentes infecciosos mais comumente envolvidos 6. O contágio pode decorrer do contato direto com o paciente, mas, também, da ausência de prevenção no meio ambiente laboral durante a manipulação de materiais, em virtude de sua esterilização inadequada, da não utilização de equipamentos de proteção eficazes ou do descarte incorreto de materiais perfurocortantes e dos resíduos, por exemplo. PARTE I ABORDAGEM TEÓRICA O Guia Técnico de , editado pelo Ministério do Trabalho e Emprego exclusivamente acerca dos riscos biológicos, indica duas formas de transmissão: 4 São considerados profissionais da saúde: médicos, enfermeiros, auxiliares e técnicos de enfermagem, atendentes de ambulatórios e hospitais, dentistas, limpeza e manutenção de equipamentos hospitalares, motoristas de ambulância, entre outros envolvidos em serviços de saúde. 5 Para efeito desta NR, consideram-se riscos ambientais os agentes físicos, químicos e biológicos existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador. Disponível em: < portal.mte.gov.br/data/files/ff be914e6012bef1ca0393b27/nr_09_at.pdf>. Acessado em Secretaria de Saúde do Estado do Rio Grande do Norte. Estatísticas dos agravos relacionados ao trabalho: acidente com exposição a risco biológico. Disponível em < contentproducao/aplicacao/sesap_cerest/cerest/agravos_cerest_rn/estatistic_sinan%20rn%20acbio- -ok.pdf>. Acessado em Disponível em: < Acessado em

14 1. Direta - transmissão do agente biológico sem a intermediação de veículos ou vetores. Exemplos: transmissão aérea por bioaerossóis, transmissão por gotículas e contato com a mucosa dos olhos; 2. Indireta - transmissão do agente biológico por meio de veículos ou vetores. Exemplos: transmissão por meio de mãos, perfurocortantes, luvas, roupas, instrumentos, vetores, água, alimentos e superfícies. Os agentes biológicos são seccionados em quatro classes de risco, no anexo I da Norma Regulamentadora nº 32 do Ministério do Trabalho e Emprego, a depender da probabilidade de causarem doenças ao ser humano, do grau de transmissibilidade para a coletividade e da existência ou não de meios eficazes de profilaxia ou tratamento. O anexo II da mencionada Norma Regulamentadora apresenta uma tabela de classificação dos agentes biológicos, listando a classe de risco de vírus como os que ocasionam a hepatite tipos A, B, C e D, a dengue tipos 1 a 4, a febre amarela, a influenza tipos A, B e C e a rubéola, dentre outros. Os agentes químicos são conceituados pelo item da Norma Regulamentadora nº 9 do Ministério do Trabalho e Emprego: Consideram-se agentes químicos as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo do trabalhador pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, gases, neblinas, névoas ou vapores, ou seja, que pela natureza da atividade, de exposição, possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo através da pele ou por ingestão. A exposição a agentes químicos pode ocasionar aos profissionais de saúde prejuízos não menos graves do que os provocados pelos agentes biológicos: 8 Disponível em: < nr_09 _at.pdf.> Acessado em PARTE I ABORDAGEM TEÓRICA 13

15 Os danos físicos relacionados à exposição química incluem, desde irritação na pele e olhos, passando por queimaduras leves, indo até aqueles de maior severidade, causados por incêndio ou explosão. Os danos à saúde podem advir de exposição de curta e/ou longa duração, relacionadas ao contato de produtos químicos tóxicos com a pele e olhos, bem como a inalação de seus vapores, resultando em doenças respiratórias crônicas, doenças do sistema nervoso, doenças nos rins e fígado e, até mesmo, alguns tipos de câncer 9. Registre-se, ainda, que a exposição a agentes químicos pode decorrer de contato com os materiais utilizados no tratamento e atendimento dos pacientes, bem como com os materiais de limpeza e de manutenção dos equipamentos e instalações das unidades de saúde. Os riscos físicos são verificados no meio ambiente de trabalho das unidades de saúde, pela exposição aos agentes físicos, assim consideradas as formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores, tais como: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes, radiações não ionizantes, bem como o infrassom e o ultrassom 10. De fato, em diversas unidades de saúde são realizados exames com a utilização de radiação ionizante e ultrassom. No setor de esterilização de materiais há máquinas, como autoclave, que ocasionam aumento na temperatura e no ruído do local de trabalho. PARTE I ABORDAGEM TEÓRICA E os riscos psicológicos também se verificam nas atividades de saúde, em suas dimensões do assédio moral, do abuso ou descaso do poder diretivo, e da própria natureza da prestação de serviço de saúde, no trato com os demais riscos listados e no trato com os próprios pacientes e seus acompanhantes e/ou visitantes Disponível em: < Acessado em Item da Norma Regulamentadora nº 9 do Ministério do Trabalho e Emprego. Disponível em: < BE914E6012BEF1CA0393B27/ nr_09_at.pdf.>. Acessado em Jornada de Direito Material e Processual do Trabalho - Enunciado nº 39. MEIO AMBIENTE DE TRABALHO. SAÚDE MENTAL. DEVER DO EMPREGADOR. É dever do empregador e do tomador dos serviços zelar por um ambiente de trabalho saudável também do ponto de vista da saúde mental, coibindo práticas tendentes ou aptas a gerar danos de natureza moral ou emocional aos seus trabalhadores, passíveis de indenização. 14

16 Diante do potencial intrínseco de ocasionar acidentes de trabalho, os agentes biológicos, químicos e físicos devem ser neutralizados, na medida do possível, ou minimizados, por ser a proteção em relação a esses gravames, um direito fundamental garantido a todo trabalhador nos termos do art. 7º, inciso XXII e art. 39, 3º da Constituição Federal de E mais: a urgência na proteção do meio ambiente laboral das unidades de saúde apresenta-se, ainda, pela própria natureza dos serviços prestados, posto que a saúde e a segurança no trabalho em unidades de saúde são pressupostos para o desenvolvimento da própria atividade. I.1.2 DO ACRÉSCIMO ANUAL DOS ACIDENTES DE TRABALHO NAS UNIDADES DE SAÚDE O Ministério do Trabalho e Emprego, em parceria com o Ministério da Previdência Social, publica anualmente o Anuário Estatístico de Acidentes de Trabalho, no qual são apresentados dados referentes aos acidentes de trabalho (típicos, de trajeto e doenças ocupacionais) registrados nos últimos três anos. As informações constantes nos Anuários de , de , de e de apontam um acréscimo no número de acidentes de trabalho ocorridos em atividades de atenção à saúde humana, em especial, em atividades vinculadas à Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) sob o código 8610, que identifica as atividades de atendimento hospitalar. É possível observar que em 2007 foram registrados acidentes de trabalho em todo o Brasil, vinculados à CNAE No ano de 2008, o número de acidentes de trabalho aumentou para Em 2009, observou-se uma elevação para acidentes. Em 2010, foram registrados Anuário Estatístico de Acidentes de Trabalho Disponível em < conteudodinamico.php?id=1032>. Acessado em Anuário Estatístico de Acidentes de Trabalho Disponível em < conteudodinamico.php?id=1209>. Acessado em Anuário Estatístico de Acidentes de Trabalho Disponível em < conteudodinamico.php?id=1605>. Acessado em Anuário Estatístico de Acidentes de Trabalho Disponível em < >. Acessado em PARTE I ABORDAGEM TEÓRICA 15

17 casos. Em 2011, foram registrados casos. Observa-se um aumento de 32,33% no número de acidentes de trabalho entre os anos de 2007 e 2011, referentes às atividades de atendimento hospitalar. Os dados tornam-se mais alarmantes quando se verifica que a incidência de acidentes de trabalho nesse setor econômico, no ano de 2010, apresentou a proporção de 58,39 acidentes para cada (mil) vínculos, proporcionalidade maior do que a verificada na construção de edifícios (CNAE 4120), no abate de suínos, aves e outros pequenos animais (CNAE 1012) e na siderurgia (CNAE 2421), que apresentaram, respectivamente, a proporcionalidade de 18,10, 48,24 e 43,76 acidentes de trabalho para cada vínculos. Pesquisas realizadas com o escopo de observar os acidentes de trabalho em hospitais geridos pela Administração Pública ratificam a grande incidência de acidentes, em total consonância com os números constatados pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Entre os anos de 2004 e 2008 foram registrados 1075 acidentes ocupacionais com material biológico no Hospital das Clínicas de Porto Alegre, tendo sido constatado o aumento crescente no número de acidentes. Foi evidenciado, ainda, que 2/3 da amostra era contaminada com o HCV, HBV e/ou HIV 16. PARTE I ABORDAGEM TEÓRICA No Hospital Geral de Palmas, uma pesquisa realizada no ano de 2007 constatou que, do total de 389 profissionais de enfermagem (91% do efetivo), 178 (45,7%), afirmaram ter sofrido acidente com material biológico (55,6% por acidente perfurocortante e 44,4% com fluidos) 17. Em uma pesquisa realizada durante o ano de 2004 envolvendo 126 profissionais da Equipe de Enfermagem das Clínicas Médica e Cirúrgica do Hospital Geral de Clínicas de Rio Branco 16 JOVELEVITHS Dvora; TRÄSEL Felipe; Outros. Acidentes de trabalho com material biológico em hospital universitário. Disponível em < lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/21712/ pdf?sequence=1>. Acessado em MACHADO, Maria do Rosário Mascaro; MACHADO, Fernando de Almeida. Acidentes com material biológico em trabalhadores de enfermagem do Hospital Geral de Palmas (TO). In Revista Brasileira de Saúde Ocupacional. Disponível em < Acessado em

18 e Fundação Hospital Estadual do Acre, verificou-se que 50,8% já sofreram acidentes percutâneo 18. Em 2003 foi realizada uma pesquisa em hospitais públicos do Distrito Federal, através da qual se constatou que, do total de 570 profissionais de saúde avaliados, 223 (39,1%) informaram ter sofrido acidente de trabalho com material biológico 19. Segundo dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), houve expressivo aumento de notificação de acidentes de trabalho com material biológico. Em 2007 foram notificados casos. Esse número duplicou em 2010, chegando a casos, o que representou aumento de 108,0% no número de notificações, em apenas três anos, no País 20. Em Minas Gerais foram notificados acidentes em 2007, no ano de 2008 e durante o ano de No Rio Grande do Norte, em 2007, foram notificados 259 acidentes, no ano de 2008 foram notificados 425 casos, em 2009 houve aumento para 505 e em 2010 foram notificados 585 acidentes de trabalho com material biológico. Destaque-se que a maior parte dos acidentes foi registrada em hospitais geridos pela Administração Pública Pereira AC de M, Silva AR da, Rocha CF da, Cordeiro IS, Lopes CM. Acidentes de trabalho com material perfurocortante em profissionais da equipe de enfermagem da rede hospitalar pública de Rio Branco - Acre Brasil. Disponível em:< Publicacoes/publicacao9.pdf > Acessado em Pesquisa realizada exclusivamente junto aos profissionais de enfermagem da Rede Hospitalar Pública, no período de abril e maio de CAIXETA, Roberta de Betânia; BRANCO, Anadergh Barbosa. Acidente de trabalho, com material biológico, em profissionais de saúde de hospitais públicos do Distrito Federal, Brasil, 2002/2003. Disponível em < >. Acessado em Disponível em < 3%20%282%29.pdf>. Acessado em Disponível em < Acessado em Secretaria de Estado da Saúde Pública do Rio Grande do Norte. Estatísticas dos agravos relacionados a acidente de trabalho: acidente com exposição a material biológico. Natal. Março de Disponível em < contentproducao/aplicacao/sesap_cerest/cerest/agravos_cerest_rn/estatistic_sinan%20rn%20acbio-ok.pdf> Acessado em PARTE I ABORDAGEM TEÓRICA 17

19 É importante registrar que existe uma significativa subnotificação de acidentes de trabalho pelos profissionais de saúde, situação que faz crer ser consideravelmente maior o real número de acidentes de trabalho que ocorrem em unidades hospitalares.... Verificou-se que dos 64 acidentes sofridos com material perfurocortante 39 (60,9%) acidentados não notificaram A análise dos acidentes de trabalho com exposição a material biológico por categoria profissional revelou que os médicos foram os profissionais que mais se acidentaram, com 33,3%. Em 83,3% dos acidentes entre a equipe médica não foi realizada avaliação pós-acidente, porém, em 50,0% dos casos foram realizados acompanhamento sorológico por um ano. Chama atenção o fato de não ter sido emitida a CAT em nenhum destes casos. 24 (grifo nosso) As principais justificativas apresentadas para a subnotificação são: a) desconhecimento da necessidade de notificar, b) ausência de risco de contaminação (acidente ocorreu durante o preparo do medicamento, contato com material biológico em pele íntegra, paciente fonte tinha sorologia negativa), c) muita burocracia, d) desinteresse em notificar, e) o plantonista descartou a necessidade de notificar, f) medo de notificar e g) intercorrências durante o plantão. PARTE I ABORDAGEM TEÓRICA Registre-se, ainda, a existência de um contingente expressivo de profissionais que trabalham nos serviços de apoio técnico e logístico do atendimento assistencial hospitalar, tais como lavanderia, manutenção predial e de equipamentos, armazenamento e dispensação de materiais e equipamentos, limpeza de materiais, dentre outros, que estão expostos a riscos de acidente de trabalho pelo contato com agentes químico, físico e biológico existentes no ambiente hospitalar. 23 BARBOSA, Mônica Arruda; FIGUEIREDO, Verônica Leite; PAES, Maione Silva Louzada. Acidentes de trabalho envolvendo profissionais de enfermagem no ambiente hospitalar: um levantamento em banco de dados. In Revista Enfermagem Integrada. Ipatinga: Unileste MG. Vol.2. N.1. Jul./Ago de Disponível < paes.pdf>. Acessado em PAIVA, Maria Henriqueta Rocha Siqueira; OLIVEIRA, Adriana Cristina. Fatores determinantes e condutas pós-acidente com material biológico entre profissisonais do atendimento pré-hospitalar. Revista Brasileira de Enfermagem. Brasília, v. 64, n. 2, Abril de Disponível em < Acessado em

20 Observa-se, destarte, a necessidade imperiosa de atuação estratégica dos Membros do Ministério Público do Trabalho, com o escopo de, efetivamente, alterar a realidade na qual os trabalhadores das unidades hospitalares estão inseridos e buscar o respeito ao direito fundamental à realização do labor em meio ambiente onde os riscos inerentes ao trabalho sejam eliminados, neutralizados ou minimizados, por meio da aplicação das normas de saúde, higiene e segurança, em especial da Norma Regulamentadora nº 32 do Ministério do Trabalho e Emprego. I.1.3 DA NORMA REGULAMENTADORA Nº 32 DO MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO A Constituição Federal de 1988 estabelece a dignidade da pessoa humana como princípio irradiante das demais normas que compõem o ordenamento jurídico. Pode-se afirmar, então, que é nesse preceito que a ordem jurídica encontra o próprio sentido, sendo seu ponto de partida e seu ponto de chegada 25. Destarte, essa diretriz deve ser observada em todos os momentos de interpretação e de aplicação das normas jurídicas, em defesa dos bens jurídicos constitucionalmente assegurados. A proteção do meio ambiente de trabalho incólume e seguro direito constitucional previsto nos arts. 7º, inciso XXII e 39, 3º faz-se necessária para a defesa e a promoção da dignidade da pessoa do trabalhador. Por tal razão, diversos diplomas, nacionais e internacionais, estabelecem regras a serem observadas com a finalidade de minimizar a exposição dos profissionais a riscos de ocorrência de acidentes de trabalho. Há Convenções da Organização Internacional do Trabalho (OIT) que tratam do tema de saúde e segurança no meio ambiente de trabalho, que são especialmente as de nº 148, que trata da proteção dos trabalhadores contra riscos de contaminação do ar, ruído e vibrações do local de trabalho; de nº 155, que trata da saúde dos trabalhadores e segurança no local de trabalho; a de nº 161, que trata dos PARTE I ABORDAGEM TEÓRICA 25 PIOVESAN, Flávia. Direitos humanos e o direito constitucional internacional. 7 ed. São Paulo: Saraiva, Pág

21 serviços de saúde no trabalho; e a de nº 187, que trata do marco promocional para a saúde e segurança no trabalho. Apenas a última Convenção listada pende de ratificação pelo Brasil. Evitar acidentes de trabalho é uma conduta que corresponde à proteção da vida, bem jurídico tutelado pela Carta Magna, cuja preservação se confunde intrinsecamente com o respeito, a promoção e a proteção da dignidade da pessoa humana. Especificamente quanto ao meio ambiente de trabalho hospitalar, foi elaborada a Norma Regulamentadora nº 32 (NR 32) pelo Ministério do Trabalho e Emprego 26, em razão da peculiaridade daquele meio ambiente laboral e da constante exposição dos trabalhadores a riscos de acidentes de trabalho. A finalidade da norma é implementar medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde, promovendo formas preventivas capazes de buscar condições seguras e saudáveis no ambiente de trabalho, protegendo e preservando os profissionais. Em seu bojo, são estabelecidos os parâmetros de prevenção em relação aos riscos biológicos, riscos químicos, radiações ionizantes, descarte de resíduos, condições de conforto quando das refeições, lavanderias, limpeza e conservação e manutenção de máquinas e equipamentos. PARTE I ABORDAGEM TEÓRICA Registre-se que esta norma é a primeira, em âmbito nacional e internacional, cujo escopo específico é a defesa dos profissionais que laboram nas unidades de saúde, sejam profissionais da área de saúde, sejam profissionais que realizam serviços de apoio técnico e logístico do atendimento assistencial hospitalar. A redação do item da NR 32 estabelece que sua aplicação deve ser realizada em qualquer edificação destinada à prestação de assistência à saúde da população, e todas as ações de 26 Portaria nº 485 do MTE, D.O.U , entrando em vigor em Texto integral disponível em < A7C812D36A EAFCE 19E1/NR-32%20(atualizada%202011).pdf>. Acessado em

22 promoção, recuperação, assistência, pesquisa e ensino em saúde em qualquer nível de complexidade 27. O item 32.2 destina-se à prevenção de acidentes decorrentes do contato com agente biológico, sendo relevante destacar: 1. o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), além de observar o previsto na Norma Regulamentadora nº 09, deve conter a identificação dos riscos biológicos mais prováveis, bem como avaliação do local de trabalho e do trabalhador; 2. o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) deve conter o programa de vacinação; procedimentos a serem adotados para diagnóstico, acompanhamento e prevenção de soroconversão e das doenças; medidas para descontaminação do local de trabalho, bem como tratamento médico de emergência para os trabalhadores; 3. lavatórios exclusivos para higiene das mãos devem ser instalados em todo local onde exista a possibilidade de exposição a agente biológico. O lavatório deve ser provido de água corrente, sabonete líquido, toalha descartável e lixeira provida de sistema de abertura sem contato manual; 4. os trabalhadores com feridas ou lesões nos membros superiores só podem iniciar suas atividades após avaliação médica obrigatória com emissão de documento de liberação para o trabalho; 5. o empregador deve vedar o uso de adornos, consumo de alimentos e bebidas nos postos de trabalho; 6. a vestimenta deve ser fornecida sem ônus para o empregado, inclusive sapato fechado; 7. os equipamentos de proteção individual (EPI) deverão estar à disposição em número suficiente nos postos de trabalho, de forma que seja garantido o imediato fornecimento ou reposição; 8. a capacitação aos empregados deverá ser assegurada pelo empregador antes do início das atividades e de forma continuada, devendo apresentar documentos que comprovem à realização da capacitação quando solicitado pela inspeção do trabalho; PARTE I ABORDAGEM TEÓRICA 27 O projeto a que se refere este manual prioriza a estratégia de atuação para unidades hospitalares, considerando ser o local onde há maior incidência de acidentes de trabalho, mas seu conteúdo pode ser utilizado em outras unidades de saúde. 21

23 9. os colchões, colchonetes e demais almofadas devem ser revestidos de material lavável e impermeável, permitindo a desinfecção e fácil higienização. O revestimento não pode apresentar furos, rasgos, sulcos ou reentrâncias; 10. o empregador deve elaborar e implementar Plano de Prevenção de Riscos de Acidentes com Materiais Perfurocortantes; 11. foi introduzido em 2011, o item , que determina que as empresas que produzem ou comercializam materiais perfurocortantes devem disponibilizar, para os trabalhadores dos serviços de saúde, capacitação sobre a correta utilização do dispositivo de segurança; 12. além das vacinas constantes no PCMSO, ao empregado deve ser disponibilizado, gratuitamente, programa de imunização ativa contra tétano, difteria e hepatite B. PARTE I ABORDAGEM TEÓRICA O item 32.3 trata dos riscos químicos, merecendo destaque: 1. no PPRA deve constar inventário de todos os produtos químicos, inclusive intermediários e resíduos, com indicação daqueles que impliquem em riscos à segurança e à saúde do trabalhador. Deve ser preenchida ficha que deve ser mantida nos locais de utilização contendo as informações necessárias à identificação do produto, dos riscos, dos meios de proteção, de estocagem e dos procedimentos em situações de emergência; 2. o PCMSO deve ressaltar a capacitação dos trabalhadores que manipulam os produtos químicos. Apenas o trabalhador qualificado pode ter autorização para trabalhar com produtos químicos; 3. deve haver local apropriado destinado à manipulação ou ao fracionamento de produtos químicos que impliquem riscos à segurança e à saúde do trabalhador; 4. os itens e versam sobre as medidas de prevenção a serem tomadas durante o manuseio de gases medicinais e medicamentos e drogas de risco (gases e vapores anestésicos e quimioterápicos antineoplásicos). 22

24 A radiação ionizante é entendida como qualquer partícula ou radiação eletromagnética que, ao interagir com a matéria, ioniza direta ou indiretamente seus átomos ou moléculas, conforme preceitua o item 32.4 da NR 32. Considerando que a exposição a essa radiação pode causar tumores cancerígenos, por ser acumulativa no corpo, necessária se faz a proteção à saúde dos trabalhadores que trabalham expostos a radiações. A NR 32 e normas específicas da Comissão Nacional de Energia Nuclear e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária tratam das precauções necessárias à incolumidade dos trabalhadores que lidam com radiações ionizantes. É obrigatório manter no local de trabalho o Plano de Proteção Radiológica (PPR), aprovado pela Comissão Nacional de Energia Nuclear. O PPR deve fazer parte do PPRA e ser considerado na elaboração e implementação do PCMSO. O profissional deve ser capacitado para realizar atividades em áreas onde existam fontes de radiações, sendo essencial o conhecimento acerca dos riscos radiológicos associados ao trabalho, o uso de EPI adequado para a minimização dos riscos, bem como estar sob monitoração individual de dose de radiação ionizante. Importante a análise do registro individual do trabalhador que deve conter as informações descritas no item da NR 32. A NR 32, nos itens , e , especifica as medidas de prevenção destinadas aos profissionais de saúde que prestam assistência a pacientes que se submetem aos tratamentos de câncer. O descarte dos resíduos também é um item relevante para a proteção da saúde e da segurança dos trabalhadores. Não é raro que materiais perfurocortantes sejam encontrados nas roupas encami- PARTE I ABORDAGEM TEÓRICA 23

25 nhadas para a lavanderia, sendo relatados acidentes decorrentes do descarte incorreto destes e de demais materiais. Por essa razão, a NR 32 especifica a necessidade de observância das regras da ABNT quanto ao recipiente utilizado para coleta dos resíduos. Os sacos plásticos devem ser preenchidos apenas até 2/3 de sua capacidade e devem ser fechados de tal forma que não se permita o seu derramamento. Os recipientes devem ser constituídos de material lavável, resistente à punctura, ruptura e vazamento, com tampa provida de sistema de abertura sem contato manual, com cantos arredondados e que sejam resistentes a tombos. Os recipientes das salas de cirurgia e parto não precisam de tampa para vedação. Existe recipiente específico para descarte de material perfurocortante, que deve ser preenchido até 05 cm abaixo do bocal, deve ser mantido em suporte exclusivo e em altura que permita a visualização da abertura para o descarte. É necessário ainda, em todas as unidades de saúde, local apropriado para o armazenamento externo dos resíduos, até que sejam recolhidos pelo sistema de coleta externa. PARTE I ABORDAGEM TEÓRICA E com a superveniência da Lei nº /2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, as disposições da NR 32 acerca deste tema devem ser interpretadas e aplicadas em conjunção com as da norma. Desse modo, as unidades de saúde estão obrigadas, pelo art. 20, inc. I da Lei, combinado com o art. 13, inc. I, letra g, à elaboração de plano de gerenciamento de resíduos sólidos, que deverá conter, como estabelece o inc. V de seu art. 21, ações preventivas e corretivas a serem executadas em situações de gerenciamento incorreto ou acidentes, medida que tem inegável impacto trabalhista, no que tange à prevenção de acidentes e contaminações do meio ambiente de trabalho. 24

26 A lavanderia é um local que merece destaque no momento da fiscalização. Deve possuir duas áreas distintas, uma considerada suja e outra limpa. As máquinas, independente do porte da lavanderia, devem conter duas aberturas, uma voltada para a área suja, onde as roupas são inseridas para lavagem por um operador; e outra voltada para a área limpa, onde são retiradas as roupas por outro operador. As áreas suja e limpa podem se comunicar apenas através de visores ou intercomunicadores. Essas medidas de contenção visam evitar a contaminação higienizada da roupa pela roupa suja. As máquinas de lavar, centrífugas e secadoras devem possuir dispositivos eletromecânicos capazes de interromper seu funcionamento quando da abertura de seus compartimentos. Considerando que o ambiente de trabalho é uno, e que todos os trabalhadores podem ter contato com riscos químicos e biológicos, a NR 32 estabeleceu normas a serem observadas durante a limpeza e a conservação do ambiente de trabalho. Foi ressaltada a necessidade de capacitar os trabalhadores, em especial, quanto aos princípios de higiene pessoal, risco biológico, risco químico, sinalização, rotulagem, EPI, EPC e procedimentos em situações de emergência. O uso de adornos como brincos, tiaras e braceletes, e a varrição seca, nas áreas internas, são proibidos pela NR 32, e devem ter esta proibição implementada nas unidades de saúde. Os produtos de limpeza possuem substâncias químicas em suas fórmulas, razão pela qual foi estabelecido como dever do empregador fornecer materiais de limpeza que preservem a integridade física do trabalhador, o que evidencia a preocupação com a saúde e segurança dos obreiros. Considerando a existência de terceirização do serviço de limpeza, a NR 32 estabeleceu a obrigatoriedade de cumprimento das normas previstas nos itens e pelas empresas de limpeza que forem contratadas. PARTE I ABORDAGEM TEÓRICA 25

27 Um item relevante da NR 32 é o da exigência de programa de controle de animais sinantrópicos (moscas, ratos, aranhas, formigas, dentre outros) em todas as unidades de saúde, em virtude do potencial de transmissão de doenças ou agravos à saúde do ser humano. O programa deve ser apresentado sempre que for solicitado. É certo que em unidades hospitalares alguns trabalhadores manuseiam máquinas como autoclave, estufa, caldeira, máquina de lavar e calandra. Desse modo, o item 32.9 da NR 32 trata da proteção da saúde e da segurança dos trabalhadores que realizam manutenção de máquinas e equipamentos. A capacitação específica é a condição para a realização da atividade de manutenção de máquinas e equipamentos, com abordagem da técnica necessária à realização do serviço. A inspeção e a manutenção de máquinas e equipamentos devem ser registradas e estar disponíveis aos trabalhadores envolvidos na atividade e para consulta em geral. É importante registrar que a NR 32 corrobora a característica de interdependência das normas regulamentadoras entre si e entre estas e outras normas de saúde e segurança do trabalho, no momento em que estabeleceu que a observância de suas disposições não exime as unidades de saúde do cumprimento de outras normas previstas em códigos ou regulamentos pertinentes à matéria. PARTE I ABORDAGEM TEÓRICA A NR 32 cita, por exemplo, a necessidade expressa de observância da NB 95 (ruído) e 57 (iluminação) da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), bem como a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 50/2002 (conforto térmico) da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) 28. Destarte, outras normas podem e devem ser aplicadas ao meio ambiente laboral das unidades de saúde, sempre com o escopo de preservar a integridade física e a saúde de seus trabalhadores. Da análise da NR 32 se conclui que é necessária a atuação estratégica do Ministério Público do Trabalho, com vistas a minimizar a exposição dos trabalhadores a riscos de acidentes de trabalho nas unidades 28 As normas elaboradas pela ANVISA para serem aplicadas nos serviços de saúde podem ser visualizadas neste endereço: < gov.br/servicosaude/ index.htm>. 26

28 hospitalares, objetivo que pode ser alcançado por meio da exigência de observância das normas que tratam da proteção da saúde e da segurança no meio ambiente de trabalho nesses locais. I.2. DA LEGITIMIDADE DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO PARA ATUAR NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NAS UNIDADES DE SAÚDE GERIDAS PELA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA A competência da Justiça do Trabalho para demandas que tratem de meio ambiente do trabalho foi objeto de muita controvérsia, mesmo no que dizia respeito às relações de natureza privada. No começo da década de 2000, o Supremo Tribunal Federal (STF) consignou em um de seus julgados o entendimento de que era da Justiça do Trabalho a competência para aplicar as normas de meio ambiente do trabalho: Tendo a ação civil pública como causas de pedir disposições trabalhistas e pedidos voltados à preservação do meio ambiente do trabalho e, portanto, aos interesses dos empregados, a competência para julgá-la é da Justiça do Trabalho. (STF - RE , Rel. Min. Marco Aurélio, julgamento em , Segunda Turma, DJ de ) Essa decisão se mostra em consonância com a interpretação finalística, teleológica e sistemática das normas em vigor que tratam da Administração Pública, dos direitos dos seus trabalhadores, e das medidas de saúde e segurança do meio ambiente de trabalho. Inicialmente, o art. 39, parágrafo 3º, da Constituição Federal, estabelece como direitos dos servidores alguns dos previstos no seu art. 7º, cujo elenco trata justamente dos direitos dos trabalhadores, PARTE I ABORDAGEM TEÓRICA 27

29 dentre os quais, o do inciso XXII, que consigna o direito à redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança. As normas indicadas apontam para a conclusão de que as pessoas que trabalhem para a Administração Pública, a qualquer título, têm direito não apenas à redução dos riscos inerentes ao trabalho, mas, também, têm direito ao seu corolário lógico e expresso no texto constitucional, que é o direito à normatização que trate da redução de tais riscos e promova a saúde, higiene e segurança no trabalho. Tal normatização, como decidido pelo STF na ADIN nº 1347, tem como objetivo minudenciar prescrições destinadas a proteger a saúde dos trabalhadores em geral e serve como implementação das regras celetistas e constitucionais que tratam do tema. Em relação às demandas trabalhistas referentes a trabalhadores não estatutários, o reconhecimento da competência trabalhista foi reiteradamente adotado pelo STF, redundando na sua consolidação, por meio da Súmula nº 736, cujo texto especifica que compete à Justiça do Trabalho julgar as ações que tenham como causa de pedir o descumprimento de normas trabalhistas relativas à segurança, higiene e saúde dos trabalhadores. PARTE I ABORDAGEM TEÓRICA A súmula não limita a competência trabalhista aos celetistas, cujo reconhecimento é indiscutível pela sua literalidade. Referida súmula trata de trabalhadores e, nesse sentido, permite inferir que trabalhador é o gênero, do qual são espécies o celetista e o estatutário. Essa leitura decorre justamente do citado parágrafo 3º do art. 39 da Constituição Federal, que prevê o direito dos agentes públicos em geral, ou seja, sem limitação alguma, à redução dos riscos inerentes ao trabalho e à normatização implementadora de tal redução. A aprovação da súmula nº 736, no ano de 2003, ensejou e fortaleceu decisões que reconhecem 28

30 a competência da Justiça do Trabalho para processar e julgar ações sobre meio ambiente de trabalho de local onde laborem trabalhadores estatutários, como se observa nas ementas a seguir transcritas: EMENTA: RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. Ação civil pública movida pelo Ministério Público do Trabalho contra o município do Rio de Janeiro. Meio ambiente do trabalho. Tutela antecipada concedida antes da sentença. Extensão a todos os servidores, inclusive os estatutários. Ausência de ilegalidade ou abusividade do ato judicial impugnado. No presente caso, o ato judicial impugnado é a decisão antecipatória dos efeitos da tutela que, em ação civil pública movida pelo Parquet Trabalhista, deferiu pedidos relativos à adequação do meio ambiente de trabalho em face de ente público para todos os trabalhadores, independente do vínculo jurídico laboral, inclusive aos servidores estatutários. Ato judicial que não se mostra ilegal, abusivo ou teratológico, em face do entendimento manifestado pela suprema corte na RCL PI, no sentido de que não há desrespeito ao decidido na ADI MC quando a ação tem por objeto exigir o cumprimento, pelo poder público, das normas trabalhistas relativas à higiene, segurança e saúde dos trabalhadores. Aplicação da Súmula nº 736 do STF, incólume mesmo diante da decisão na ADI MC. Precedente desta corte. Aplicação analógica da orientação jurisprudencial nº 142 desta c. Subseção Especializada II. Recurso ordinário do litisconsorte Ministério Público do Trabalho provido, restaurando-se a íntegra do ato judicial impugnado. (TST; RO ; Segunda Subseção de Dissídios Individuais; Rel. Min. Hugo Carlos Scheuermann; DEJT 26/04/2013; Pág. 122) EMENTA: AÇÃO CIVIL PÚBLICA. TUTELA PARA O CUMPRIMENTO DE NORMAS DE SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABA- LHO. SÚMULA Nº 736 DO STF. Insere-se na competência da Justiça do Trabalho o processamento e julgamento de ação civil pública promovida pelo Ministério Público do Trabalho objetivando que o ente público cumpra as normas de saúde e segurança do trabalho, sendo irrelevante o regime jurídico a que se sujeitam os seus subordinados, porquanto o interesse a ser tutelado transcende aos direitos individuais dos PARTE I ABORDAGEM TEÓRICA 29

31 PARTE I ABORDAGEM TEÓRICA servidores, caracterizando-se como verdadeiro interesse coletivo em sentido amplo. Inteligência da Súmula n. 736 do Supremo Tribunal Federal. (TRT 14ª R.; RO ; Rel. Des. Carlos Augusto Gomes Lôbo; DJERO 28/05/2013; Pág. 30) EMENTA: AÇÃO CIVIL PÚBLICA. TRABALHADORES COM VINCULAÇÃO ADMINIS- TRATIVA. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO. PROTEÇÃO AO MEIO AM- BIENTE DE TRABALHO. SÚMULA Nº 736, DO STF. A súmula nº 736, do STF, atribui à Justiça do Trabalho a competência para julgar as ações que tenham como causa de pedir o descumprimento de normas trabalhistas relativas à segurança, higiene e saúde dos trabalhadores. Nas diversas demandas que chegaram àquela corte, não há nenhuma declaração restritiva no sentido de que o referido verbete tenha aplicação somente às relações celetistas.competência que se declara. (TRT 22ª R.; RO ; Tribunal Pleno; Relª Desª Liana Chaib; Julg. 14/03/2012; DEJTPI 26/03/2012; Pág. 41) EMENTA: AÇÃO CIVIL PÚBLICA. NORMAS DE SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABA- LHO. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO. Restando evidenciado que o objeto da ação civil pública diz respeito às condições de segurança, higiene, saúde dos trabalhadores e medicina do trabalho, mesmo no âmbito do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Rondônia, a competência para julgá-la é da Justiça do Trabalho. Inteligência da Súmula STF n Recursos oficial e voluntário desprovidos (Processo TRT 14, 2ª Turma, Relatora: Juíza Socorro Miranda, publicado em ) EMENTA: TERMO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA. NORMAS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE DE TRABALHO. SERVIDORES PÚBLICOS ESTATUTÁRIOS E CELETISTAS. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO. A Justiça do Trabalho é competente para executar Termo de Ajustamento de Conduta que trata de normas de proteção ao meio ambiente de trabalho, independente do regime jurídico a que estejam submetidos os trabalhadores que serão beneficiados (celetista ou estatutário). Inteligência da Súmula 736 do STF. (TRT-14 - AP n a T. - Rel. Juíza Elana Cardoso Lopes - j ) EMENTA: COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. NORMAS 30

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