UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ LEANDRO JOSÉ MARTINS PROPOSTA DE UM FLUXO DE CAIXA PARA A EMPRESA USINAGEM MARTINS

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1 UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ LEANDRO JOSÉ MARTINS PROPOSTA DE UM FLUXO DE CAIXA PARA A EMPRESA USINAGEM MARTINS Biguaçu 2012

2 LEANDRO JOSÉ MARTINS PROPOSTA DE UM FLUXO DE CAIXA PARA A EMPRESA USINAGEM MARTINS Trabalho de Conclusão de Estágio apresentado ao Curso de Administração do Centro de Ciências Sociais Aplicadas da Univali Biguaçu para obtenção do Título de Bacharel em Administração. Professor (a) Orientador (a): Maria Albertina Schmitz Bonin Biguaçu 2012

3 LEANDRO JOSÉ MARTINS PROPOSTA DE UM FLUXO DE CAIXA PARA A EMPRESA USINAGEM MARTINS Este Trabalho de Conclusão de Estágio foi julgado para a obtenção do título de Bacharel em Administração pelo Curso de Administração da Universidade do Vale do Itajaí, Centro de ciências Sociais Aplicadas - Gestão. Área de Concentração: Administração Geral Biguaçu, 03 de dezembro de 2012 Prof. MSc. Maria Albertina Schmitz Bonin UNIVALI CE de Biguaçu Orientadora Prof. João Carlos Domingues Carneiro UNIVALI CE de Biguaçu Membro Prof. Simone Regina Dias UNIVALI CE de Biguaçu Membro

4 MARTINS, Leandro José. Proposta de um fluxo de caixa para a empresa Usinagem Martins Trabalho de Conclusão de Estágio (Graduação em Administração) Universidade do Vale do Itajaí, RESUMO O fluxo de caixa é uma ferramenta que permite que o gestor monitore as entradas e saídas de caixa da empresa, auxiliando na tomada de decisão. Este estudo teve como objetivo elaborar um fluxo de caixa que controle as finanças da empresa Usinagem Martins, pois verificou-se uma deficiência da mesma em relação as suas finanças. A Usinagem Martins é uma empresa situada em Florianópolis que atua no ramo de usinagem industrial. Para atingir o objetivo do estudo, foi realizada uma revisão bibliográfica para alicerçar e aprofundar o estudo. Durante o período de março a agosto de 2012, foi realizada uma pesquisa documental na empresa juntamente com o profissional de contabilidade a fim de obter informações financeiras reais para compor este estudo. Primeiramente foram identificados todos os ingressos e desembolsos e analisados os seus impactos financeiros. Posteriormente, foi realizada uma análise horizontal e análise vertical, também, foi desenvolvido um fluxo de caixa projetado que foi comparado com o fluxo de caixa realizado no período estudado. Ao final, foi desenvolvido um plano de ação com recomendações e indicações de estratégias que contribuam para o equilíbrio das movimentações financeiras. Sendo assim, este estudo foi desenvolvido para que a empresa utilize esta ferramenta eficiente de fluxo de caixa, pois poderá planejar de forma segura suas ações e saber a real situação financeira. Palavras-chave: fluxo de caixa, ingressos, desembolsos, análise horizontal, análise vertical e plano de ação.

5 MARTINS, Jose Leandro. Proposal for a cash flow for the Company Usinagem Martins Internship Final Report (Undergraduate in Management) - University of Vale do Itajaí, ABSTRACT Cash flow is a tool that allows the manager to monitor the money into and out of a business to assist in decision making. This study aimed to develop a cash flow to control the finance of Usinagem Martins because of a deficiency of its financial performance. The Company Usinagem Martins is a manufacturer of industrial parts located in Florianópolis. A literature review has been written to support the objective of the study. To obtain accurate financial records for this study during the period from March to August 2012 the financial records of the company were examined in collaboration with its accountant. First the amount of cash generated and used was identified then a financial impact analysis was conducted. Subsequently, it was performed a horizontal analysis and a vertical analysis. A projected cash flow was also developed to be compared with the cash flow prepared during the period of the study. Finally, it was presented an action plan with recommendations and proposed strategies to improve the balance of financial transactions. Therefore, this study was carried out to make available for the company an efficient tool of cash flow to plan safely future actions and to obtain accurate financial performance. Keywords: cash flow, income, disbursements, horizontal analysis, vertical analysis and action plan.

6 Dedico este trabalho à minha esposa Paula, pois não me deixou desistir de concluir este estudo. A minha gratidão, respeito e admiração.

7 AGRADECIMENTOS Primeiramente agradeço a DEUS pelo dom da vida e a proteção divina, a mãe santíssima pelo conforto presente em meu coração. Aos meus pais Valério e Maurisa, são os maiores exemplos que posso ter em vida, obrigado por serem tão especiais. Aos meus irmãos Cristiano, Evandro, Valéria e Bruno, de forma individual contribuíram para minha formação profissional e pessoal, pela amizade e companheirismo. Aos meus lindos sobrinhos Lucas, Mateus, Lara, Bernardo e Beatriz. Minhas cunhadas Fabiana e Josi, que de forma única, substituiu minha irmã ausente Patrícia. Agradeço a minha linda e maravilhosa esposa Paula, que muito me incentivou e apoiou para a conclusão deste trabalho, de forma paciente e alegre, a minha eterna gratidão. Aos meus amigos e familiares, pela paciência e incentivo. A todos os professores e funcionários da Univali, que sempre mostraram-se dedicados e atenciosos comigo. A minha orientadora Maria Albertina, pelo incentivo e atenção prestada ao longo deste estagio, não medindo esforços para a conclusão deste trabalho, obrigado.

8 "Oração da paz Senhor! Fazei de mim um instrumento da vossa paz. Onde houver ódio, que eu leve o amor. Onde houver ofensa, que eu leve o perdão. Onde houver discórdia, que eu leve a união. Onde houver dúvidas, que eu leve a fé. Onde houver erro, que eu leve a verdade. Onde houver desespero, que eu leve a esperança. Onde houver tristeza, que eu leve a alegria. Onde houver trevas, que eu leve a luz. Ó Mestre, fazei que eu procure mais: consolar, que ser consolado; compreender, que ser compreendido; amar, que ser amado. Pois é dando que se recebe. É perdoando que se é perdoado. E é morrendo que se vive para a vida eterna. Autor desconhecido

9 LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Fluxograma Figura 2 - Cálculo análise horizontal Quadro 1 - Balanço patrimonial e capital de giro Quadro 2 - Mercado de credito e mercado monetário Quadro 3 - MODELO DE FLUXO DE CAIXA ZDANOWICCZ

10 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Gráfico 1 Ingressos Gráfico 2 - Serviços á vista Gráfico 3 - Serviços a prazo Gráfico 4 - Serviços à vista e a prazo Gráfico 5 - Desembolsos Gráfico 6 - Desembolsos Administrativos Gráfico 7 - Desembolsos Administrativos % Gráfico 8 - Desembolsos com Pessoal Gráfico 9 - Simples Nacional Gráfico 10 - Tarifa Bancária Gráfico 11 - Ingressos e Desembolsos Comparativos Gráfico 12 - Ingressos e Desembolsos de Março Gráfico 13 - Ingressos e Desembolsos de Abril Gráfico 14 - Ingressos e Desembolsos de Maio Gráfico 15 - Ingressos e Desembolsos de Junho Gráfico 16 - Ingressos e Desembolsos de Julho Gráfico 17 - Ingressos e Desembolsos de Agosto Gráfico 18 Ingressos e Desembolsos Gráfico 19 - Análise Vertical Total de Ingressos em % Gráfico 20 - Desembolsos em % Gráfico 21 - Ingressos realizado X projetado Gráfico 22 - Desembolsos realizado X projetado

11 LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Fluxo de caixa Tabela 2 - Desembolsos Administrativos Tabela 3 - Desembolsos com Pessoal Tabela 4 - Análise horizontal Tabela 5 - Análise Vertical de Ingressos Tabela 6 - Análise Vertical Total de Ingressos Tabela 7 - Análise Vertical Total de Desembolsos Tabela 8 - Análise Vertical Total de Desembolsos Total Tabela 9 - Fluxo de caixa projetado Tabela 10 - Fluxo de caixa realizado X Fluxo de caixa projetado Tabela 11- Plano de ação

12 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO OBJETIVOS Objetivo geral Objetivos específicos JUSTIFICATIVA FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ADMINISTRAÇÃO ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA A Função Financeira da Empresa Objetivos da Administração Financeira A Função do Administrador Financeiro PLANEJAMENTO FINANCEIRO Planejamento Financeiro a Longo Prazo Planejamento Financeiro a Curto Prazo ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO Natureza do Capital de Giro Necessidades de Capital de Giro Valores a Receber FONTES DE FINANCIAMENTO Financiamento de Curto Prazo Financiamento de Longo Prazo Custos e Riscos de Financiamento Próprio FERRAMENTAS DE CONTROLE E GESTÃO FINANCEIRA Controle do Nível de Caixa Controle das entradas de caixa Controle das saídas de caixa FLUXO DE CAIXA Objetivos do Fluxo de Caixa Componentes do Fluxo de Caixa Principais Transações que Afetam o Caixa Gestão de Fluxo de Caixa... 34

13 2.7.5 Planejamento e Controle para um Eficiente uso do Fluxo de Caixa Mecanismo de elaboração do Fluxo de Caixa Requisitos para a Implantação do Fluxo de Caixa Modelos de Fluxo de Caixa ANÁLISE HORIZONTAL E ANÁLISE VERTICAL Análise horizontal Análise vertical IMPORTÂNCIA DO FLUXO DE CAIXA PROCEDIMENTO METODOLÓGICO ANÁLISE E TRATAMENTO DOS DADOS CARACTERIZAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO DAS ENTRADAS DE CAIXA DA EMPRESA IDENTIFICAÇÃO DAS SAÍDAS DE CAIXA DA EMPRESA AVALIAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA COMPOSIÇÃO DOS INGRESSOS Vendas a vista e vendas a prazo COMPOSIÇÃO DOS DESEMBOLSOS Desembolsos administrativos Desembolsos com pessoal Desembolsos tributários Desembolsos financeiros Inadimplência INGRESSOS E DESEMBOLSOS ANÁLISE HORIZONTAL E ANÁLISE VERTICAL FLUXO DE CAIXA PROJETADO FLUXO DE CAIXA REALIZADO X FLUXO DE CAIXA PROJETADO PLANO DE AÇÃO CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS... 88

14 13 1 INTRODUÇÃO Para uma empresa ter uma boa saúde financeira, precisa, primeiramente, ter um fluxo de caixa para que possa conhecer sua real situação financeira. Com essa ferramenta, pode projetar seu futuro, definir onde investir, e optar por tomadas de decisões mais conscientes, saber exatamente quanto entra e quanto sai de recurso financeiro da empresa. As pequenas como as grandes empresas precisam ter um fluxo de caixa, qualquer organização, por menor que seja, deve possuir um sistema de fluxo de caixa. Este entendimento deveria também se aplicar aos indivíduos, de uma forma geral. As pessoas para controlar seus gastos e aplicar os recursos eficientemente deveriam possuir um controle e organização de suas finanças. A empresa em que foi desenvolvido o fluxo de caixa é a Usinagem Martins, que trabalha com tornearia e frisagens das mais variadas peças, consertos de máquinas, embuchamentos, soldas em geral e retífica de engrenagem, entre outros trabalhos no ramo. Trata-se de uma empresa familiar, que está situada no bairro Estreito, na área continental de Florianópolis - SC. A Usinagem Martins não dispõe dei um fluxo de caixa para monitorar sua movimentação financeira. Com isso, existe a falta de registro de entradas e saídas, e o desconhecimento dos dados, impedindo ao gestor tomar decisões mais consistentes. Portanto, torna-se preponderante que o administrador seja conhecedor da movimentação de ingressos e desembolsos da empresa, para que possa tomar ações que a conduzam para o sucesso ou corrigir eventuais distorções. Assim, este trabalho tem como propósito responder a seguinte pergunta: como estruturar um fluxo de caixa que monitore a movimentação financeira e atenda as necessidades da empresa Usinagem Martins?

15 OBJETIVOS Objetivo geral Propor um fluxo de caixa para a empresa Usinagem Martins Objetivos específicos. Identificar as entradas e saídas de caixa; Verificar as contas a receber; Verificar contas a pagar; Mapear o fluxo de caixa atual; Projetar o fluxo de caixa adequado às necessidades da empresa; Proceder à análise horizontal e vertical; Elaborar um plano de ação JUSTIFICATIVA Este estudo é muito importante porque a empresa precisa de um Fluxo de Caixa para que o gestor possa ter mais informações reais do setor financeiro da empresa, possibilitando mais certeza nas decisões. Para os funcionários, as informações derivadas do estudo permitirão mais segurança e clareza das movimentações financeiras. Para os clientes, também é importante, visto que se sentirão mais seguros em fazer os serviços com mais confiança, porque uma empresa bem estruturada transmite uma imagem mais segura e com maior credibilidade para a sociedade. Importante para a instituição, pois qualifica ainda mais seus alunos visando qualidade e preparação profissional. Para o acadêmico um passo importante para agregar conhecimento específico e interagindo entre estudos e profissão. Para o mercado, pois a empresa não ficará ultrapassada neste mercado atual. O momento é o mais propício para a execução deste estudo, pois o gestor já sentiu a necessidade de implantar uma gestão financeira organizada na empresa, e

16 15 tem a certeza que com o fluxo de caixa, terá mais clareza de como anda sua empresa. Este estudo é viável, porque o idealizador do estudo já trabalhou no setor financeiro da empresa e obterá todas as informações necessárias facilitando a execução do estudo. Há tempo disponível de um ano para a realização do mesmo, com incentivo do gestor e disposição de custo para dar mais ênfase neste estudo.

17 16 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Tendo em vista que o objetivo deste estudo consiste em elaborar um fluxo de caixa para a empresa em estudo, esta fundamentação teórica abordará os seguintes temas: administração, administração financeira, a função financeira da empresa, objetivos da administração financeira, a função do administrador financeiro, planejamento financeiro, planejamento financeiro a longo prazo, planejamento financeiro a curto prazo, administração do capital de giro, natureza do capital de giro, necessidades de capital de giro, valores a receber, fontes de financiamento, financiamento de curto prazo, financiamento de longo prazo, custos e riscos de financiamento próprio, ferramentas de controle de gestão financeira, controle de nível de caixa, controle das entradas de caixa, controle das saídas de caixa, fluxo de caixa, objetivos do fluxo de caixa, componentes do fluxo de caixa, principais transações que afetam o caixa, gestão de fluxo de caixa, planejamento e controle para um eficiente uso do fluxo de caixa, mecanismo de elaboração do fluxo de caixa, requisitos para implantação do fluxo de caixa, modelo de fluxo de caixa, análise horizontal e análise vertical. 2.1 ADMINISTRAÇÃO 2.2 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Para Gitmam (1997, p. 4), define como finanças a arte e ciência de administrar fundos, onde os serviços financeiros é a área voltada à compreensão e a prestação de assessoria, desde a entrega de produtos financeiros a indivíduos, empresas e governo. Também enfatiza que administração financeira diz respeito a responsabilidades do administrador financeiro numa determinada empresa e que por sua vez administram ativamente todos os tipos de empresas, financeiras ou não financeiras, privadas ou públicas, grandes ou pequenas, com ou sem fins lucrativos. Com este argumento de Gitmam, temos uma global visão de administração financeira, onde o conhecimento em finanças é o principal meio para uma empresa sobreviver no mercado. Sob a mesma perspectiva, Brigham e Houston (1999, p.4) acrescentam que a administração financeira é a que possui maiores oportunidades de emprego, pois é a

18 17 mais ampla das três áreas. Também enfatiza que a área de marketing principalmente esta mais conectada a área de finanças, pois precisa das duas áreas para definir estratégias e analisar decisões corretas A Função Financeira da Empresa De acordo com Braga (1989, p.23) a função financeira está relacionada ao envolvimento de todas as áreas da empresa para gestão dos fundos movimentados por ela, tendo como principal objetivo a contribuição para que tenha sucesso no empreendimento. Para Gitmam (1997, p. 39) a função financeira da empresa terá seu tamanho e importância de acordo com o seu porte. Empresas menores, o setor financeiro estará associado com a contabilidade, conforme a empresa cresce, terá seu funcionamento separado mas será subordinado ao diretor presidente da empresa Objetivos da Administração Financeira Braga (1989, p.31) argumenta que objetivo principal é maximizar a riqueza de seus proprietários que deve ser ilustrado pelo valor de mercado da empresa numa possível venda de seu capital social. Na mesma perspectiva, Ross, Westerfield e Jordan (2000, p.44) descrevem que os objetivos da administração financeira como maximizar o valor de mercado do capital dos proprietários existentes. Em outra perspectiva, Gitman (2002, p.16) avalia que o objetivo para maximização dos lucros o administrador que toma apenas decisões decorrentes para esta situação, é falho por várias razões: a data de ocorrências dos retornos, o fluxo de caixa disponível aos acionistas e o risco. Este mesmo autor, (2002, p.19) acrescenta que além do objetivo de maximizar a riqueza do acionista, existe muitas empresa com de incluir os interesses dos Stakeholders, que são os fornecedores, clientes, empregados e outros que de certa forma contribuem economicamente para a empresa.

19 A Função do Administrador Financeiro Para Zdanowicz (2004, p.29), além da maximização dos lucros sobre os investimentos, o administrador deve obter meios de conciliar a manutenção da liquidez e do capital de giro, para que possa cumprir com suas obrigações perante aos terceiros na data firmada. De acordo com Sanvicente (1997, p ), entre o nível mais alto da organização juntamente caracterizada pela centralização, esta o administrador financeiro com a preocupação de obter recursos monetários para manter as atividades operacionais da empresa. Hoji (2000, p.23) complementa o pensamento de Sanvicente afirmando que a importância do administrador financeiro em receber auxílio técnico dos profissionais como tesouraria e controladoria, não é dever do administrador financeiro orientar a área operacional como deve ser feito, mas somar os seus conhecimentos técnicos na sua área de atuação. Brigham (1999, p. 6) acrescenta ainda que antigamente, o administrador teria a função de levantar fundos para cumprir com as decisões tomadas pelo gerentes de outros setores e que esta situação se reverteu ao ponto em que o gerente financeiro participa das decisões tomadas pelo grupo, contribuindo diretamente pelo processo de controle. 2.3 PLANEJAMENTO FINANCEIRO O planejamento financeiro tem como principal propósito organizar e projetar os objetivos da empresa a longo e curto prazo. Neste sentido, Silva (2006, p.24) menciona que um grupo de pessoas para traçar seus objetivos e como fazê-las, o melhor processo esta no planejamento financeiro. Já para Ross, Westerfield e Jordan (1998, p.82-83) é no planejamento financeiro que as decisões devem ser analisadas com antecedência numa situação de incerteza e que na maioria das vezes, essas decisões são bastante demoradas para serem implantadas. Ross, Westerfield e Jordan (1998, p.82-83) ainda afirmam que o planejamento financeiro estabelece diretrizes de mudança e crescimento numa

20 19 empresa e tem como umas das finalidades de evitar surpresas e desenvolver planos alternativos. Na perspectiva Gitman (2004, p.92) destaca que o planejamento financeiro é importante para as atividades da empresa, pois define a orientação, a coordenação e controle para a organização obter seus objetivos. A partir dos conceitos dos autores anteriormente citados sobre planejamento financeiro, serão abordados, na seqüência o planejamento financeiro a longo prazo e planejamento financeiro a curto prazo Planejamento Financeiro a Longo Prazo Gitman (2001, p.434) afirma que o planejamento a longo prazo (estratégico) planeja ações financeiras e os impactos dessas ações em um período de 2 a 10 anos. Os planos estratégicos são planos integrados em conjunto com planos de marketing e produção, direcionando a empresa para a realização das metas estratégicas, inclusive estariam as liquidação de projetos existentes como: as linhas de produção, ou as linhas de negócios; pagamento de dívidas ativas; e qualquer aquisição planejada. Sanvincente (1997, p.208) pressupõe três itens importantes: previsões sobre o comportamento esperado do meio em que a empresa atua; a fixação de objetivos amplos e a elaboração dos documentos que formalizam o processo de planejamento. Figueiredo e Gaggiano (1997, p. 75) complementam que o planejamento financeiro a longo prazo são tentativas de planejar o comportamento da organização e obter crescimento dos lucros, pois estas tentativas são sistemáticas, e não uma simples técnica. Na mesma linha Ross, Westerfield e Jordan (1998, p. 82) acrescentam que a falta de um planejamento correto, acarreta em resultados negativos como falência e dificuldades financeiras, com isso, é uma forma de refletir sistematicamente sobre o futuro e antecipar os possíveis problemas antes que aconteçam. Então, como é possível constatar o planejamento de longo prazo ocupa-se com as atividades que se desenvolvem em horizontes de tempo que excedem o período de exercício social da empresa.

21 Planejamento Financeiro a Curto Prazo Gitman (2001, p. 434) especifica que o planejamento financeiro a curto prazo, são ações financeiras e impactadas num período de 1 a 2 anos. Este planejamento para o autor, envolve as entradas-chaves que são: previsão de vendas e muitas formas de dados financeiros e operacionais, e as saídas-chaves que são: inúmeros orçamentos operacionais e de caixa e demonstrações financeiras projetadas. Em outra perspectiva, Ross, Westwefield e Jordan (2000, p.412) afirmam que o prazo das ações financeiras de curto prazo é de um ano ou menos e que ações são as entradas e saídas de caixa. Nesta ações estão incluídas os pagamentos a vista ou descontos na venda de produtos acabados e também as encomendas de matéria prima. Na mesma linha, Hoji (2000, p. 365) menciona que o planejamento financeiro a curto prazo é num período de um ano ou seis meses, pois o exercício social da organização corresponde neste período. O mesmo autor Hoji (2000, p. 361) destaca que o objetivo do planejamento a curto prazo é melhorar o planejamento a longo prazo. Considera-se então que, planejamento financeiro a curto prazo é o espelho das ações financeiras de uma organização, ou seja, as entradas e saídas de caixa, detalhadas num certo período de tempo. 2.4 ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO De acordo com Assaf Neto (2005, p. 459) a administração de capital de giro está envolvido nas organizações pelas decisões compras e vendas, como também nas atividades operacionais e financeiras. As organizações devem ter garantias através da administração de capital de giro os seguintes aspectos: Adequada consecução de sua política de estocagem; Compra de materiais; Produção; Vendas de produtos e mercadorias; Prazo de recebimento.

22 21 Segundo Braga (1989, p.81), administração do capital de giro esta voltada em um processo continuo de tomada de decisões voltadas principalmente para a preservação da liquidez da empresa, mas que também afetam a sua rentabilidade. Para Brigham e Houston (1999, p 561), administração do capital de giro está englobado dentro da administração, critérios estabelecidos, dos ativos correntes e dos passivos. Na mesma linha de raciocínio, Assaf Neto e Silva (1997, p.14) acrescentam que ainda que administração do capital de giro se encontre nas decisões financeiras da empresa, permitindo assim, uma melhor clareza de como as organizações aplicam, geram e administram seus recursos financeiros Natureza do Capital de Giro Assaf Neto e Silva (2007, p.14-15) definem que o capital de giro ou capital circulante está representado pelo ativo circulante, ou seja, pelas aplicações correntes, normalmente identificadas pelas disponibilidades de valores a receber e estoques. O quadro 1 representa de forma resumida o balanço patrimonial de uma empresa, permitindo a identificação de algumas definições da Administração do capital de giro.

23 22 Quadro 1 - Balanço patrimonial e capital de giro. ATIVO CIRCULANTE (AC) PASSIVO CIRCULANTE (PC) Disponibilidades Fornecedores Valores a Receber Salários e Encargos Sociais Estoques Empréstimos e Financiamentos ATIVO REALIZÁVEL A PASSIVO EXIGÍVEL A LONGO LONGO PRAZO (RLP) PRAZO (ELP)... Empréstimos e Financiamentos ATIVO PERMANENTE (AP) Debêntures Investimento... Imobilizado PATRIMÔNIO LÍQUIDO (PL) Diferido Capital Reservas Lucros Acumulados Fonte: Assaf Neto e Silva (2007, p.14) Berti (1999, p.15) aponta que o capital de giro é um ciclo operacional em que os recursos estão destinados para a aplicação dos meios, ou seja, para aquisição de matéria prima, material secundário, a transformação em produtos acabados e a distribuição dos produtos para o mercado consumidor. Sendo assim, reinicia-se o ciclo. Braga (1989, p.81), enfatiza que o capital de giro retribui aos recursos aplicados no ativo circulante, sendo formado principalmente: Pelos estoques; Contas a receber; Disponibilidades. Assaf Neto e Silva (200, p.15) destacam que é necessário a empresa saber um nível adequado de estoque para manter seus investimentos em créditos a clientes, normas de gerenciamento de caixa e a estrutura e passivos correntes, para que os objetivos da empresa sejam enunciados de forma consistente.

24 Necessidades de Capital de Giro De acordo com Assaf Neto (2005, p.481) a necessidade de capital de giro depende do volume financeiro utilizado pelo ciclo operacional da empresa, sendo determinadas as funções de suas políticas de compra, estocagem e vendas. Em complemento a esta posição, Sanvicente (1997, p.124) menciona que o investimento em capital de giro deve ser conduzido satisfatoriamente pela empresa e que este investimento pode ser efetuado em pequenas partes, conforme a necessidade imediata deste recurso. Berti (1999, p.69) para calcular as necessidades de capital de giro de uma organização, é importante o estudo das seguintes características dos setores: Administração: pessoal que administra, política adotada, sua estrutura física no setor administrativo, estrutura de receitas e custos etc; Produção: capacidade instalada no setor produtivo (máquinas, equipamentos, espaço físico destinado à produção e estocagem, pessoal etc.); Comercialização: meios de distribuição do produto acabado, mercado consumidor (áreas de atuação), política de vendas etc; Financeiro: forma de pagamento da compra de materiais, políticas de vendas e recebimentos, fontes de recursos (próprios e terceiros). O mesmo autor (1999, p.69) acrescenta que o planejamento operacional da organização deve ser feito após o estudo detalhado dos setores mencionados acima, podendo ser mensal, semestral e anual. Acrescenta ainda que seja elaborado um quadro das necessidades de capital de giro, através do planejamento dos demonstrativos das receitas e custos para o período determinado, que enfoca o resultado previsto para a organização. Na sequência aborda-se os valores a receber, cujos recursos possibilitam o desenvolvimento das atividades empresariais e o alcance dos objetivos da empresa Valores a Receber Assaf Neto e Silva (1997, p.97) ressaltam que crédito é a troca de bens presentes por bens futuros, ou seja, uma empresa concede um credito para efetuar um pagamento futuro, e outra empresa obtém esse credito e assume a responsabilidade do pagamento.

25 24 Na mesma linha, Berti (1999, p. 43) enfatiza que valores a receber,são direitos que uma organização possui para receber de terceiros num certo período de tempo, ou seja, bens que estão nas mãos de outros com promessas de recebimentos de outros bens, normalmente em moeda corrente do país. O mesmo autor acrescenta que o período futuro para receber estes direitos depende de como a empresa atua, das condições impostas e do mercado consumidor, podendo ser normalmente de 30, 45, 60, 90 dias. Complementando esta abordagem, Brigham e Houston (1999, p.581) mencionam a importância do monitoramento de contas a receber, pois sem ele, podem os níveis ser altíssimos de contas a receber, com isso, os fluxos de caixa diminuíram e as dividas perdidas poderão sugar os lucros gerados pelas vendas. Os autores acrescentam que é necessário tomar atitudes corretivas neste caso, sendo a melhor prevenção o acompanhamento e possuir um bom sistema de controle de valores a receber. 2.5 FONTES DE FINANCIAMENTO De acordo com Assaf Neto (2005, p. 561) o mercado monetário e o mercado de crédito, atendem basicamente as necessidades de operações financeiras ou os excessos de monetários de caixas das organizações. Braga (1992, p. 34) acrescenta ainda que as fontes de financiamento da qual as empresas procuram, são fontes de recursos utilizados por motivos diversos. Complementando, Assaf Neto (2005, p. 561) descreve os objetivos de mercado de crédito e mercado monetário, como mostra a tabela 1.a seguir. Mercado de credito e mercado monetário Quadro 2 - Mercado de crédito e mercado monetário. MERCADO OBJETIVOS Mercado de crédito Suprir a demanda por recurso de curto (e médio) prazo da economia, sendo constituído por todas as instituições financeiras. Mercado monetário Aplicar seus eventuais excessos de liquidez com vista em almejar determinada remuneração financeira. Fonte: Assaf Neto (2005, p. 561).

26 25 Este autor (2005) ainda menciona as empresas de factoring, que atribui a operações de fomento comercial, mais utilizadas por pequenas e médias empresas. Diante do que colocam os autores anteriormente citados, pode-se entender que, estas fontes de financiamentos devem ser utilizadas para saldar eventuais dívidas para obter recursos de épocas sazonais, também uma opção para investir na organização Financiamento de Curto Prazo Groppelli e Nikbakht (2001, p. 330) enfatizam que o financiamento de curto prazo tem por objetivo principal captação de fundos para cobrir certa deficiência financeira temporariamente, podendo ser representada nas sazonalidades das vendas, como datas comemorativas, com isso, optam em captar recursos para produzir antecipadamente, consequentemente, atendendo a demanda. Ross, Westwefield e Jordan (1998, p.351) considera dois tipos de financiamento a curto prazo: Empréstimo sem garantia: são linhas de créditos até um limite previamente estabelecido, na qual envolvem pagamentos de taxas pelo compromisso da empresa com o banco. Empréstimos com garantias: companhia financeiras ou bancos, impõe garantias pelo empréstimo a curto prazo como fazem a longo prazo, tendo como garantia contas a receber ou estoques, podendo também ser ambos. Gitman (1997, p. 588) menciona que financiamento de curto prazo, normalmente é mais barato do que um financiamento de longo, porém, este financiamento é mais arriscado e menos confiável, porque as taxas de juros podem aumentar muito e ocorrer mudanças financeiras da organização afetando custo Financiamento de Longo Prazo Gitman (1997, p. 468) afirma que o financiamento a longo prazo é negociado com uma instituição financeira ou pela venda de títulos negociáveis. Informa que o vencimento inicial é superior a um ano.

27 26 Este autor acrescenta ainda, que o financiamento a longo prazo proporcionam alavancagem financeira, um fator importante na estrutura de capital. Também acrescentam que normalmente estes financiamentos estão entre cinco a vinte anos. Ao chegar o financiamento de longo prazo no período igual há um ano ou menos, os contadores consideram uma obrigação de curto prazo, passando então, para o passivo circulante. De forma mais abrangente, Groppelli e Nikbakht (2001, p ) detalham algumas intenções de as organizações se submeterem ao financiamento de longo prazo: Modernização e eficiência em equipamentos; Vistas ao crescimento da empresa, o aumento da capacidade operacional é inevitável; Os aumentos esperados nas vendas futuras; Necessidades de investimentos em instalações com maior capacidade de produção, visto ao crescimento da demanda; Financiamento de projetos de pesquisa e desenvolvimento promove um ciclo de vida saudável; O capital de trabalho torna-se permanente e deve ser financiado a longo prazo Custos e Riscos de Financiamento Próprio De acordo com Siqueira (2008, p. 1) o risco financeiro é uma opção de decisão consciente e livre, mesmo havendo uma possível perda ou ganho financeiro na qual a organização se expõe. Este autor ainda menciona que a incerteza não é suficientemente um conceito de risco, mas sim, um componente necessário. Braga (1995, p. 114) detalha alguns itens que afetam negativamente a organização em conceder créditos, na qual assume seus custos e riscos em conceder o crédito para o cliente: Riscos com perdas com créditos incobráveis; Perda e poder aquisitivo do valor de créditos em decorrência do processo inflacionário;

28 27 Custos dos recursos aplicados nas contas a receber; Despesas com cobranças das duplicatas; Despesas com análise do potencial de crédito dos clientes. custos: O autor acrescenta que departamento de crédito e de cobrança obtém outros Custos com seu pessoal; Instalações; Com visitas aos clientes; Com serviço de agências de informações cadastrais; Com escritórios especializados em cobranças judiciais etc. 2.6 FERRAMENTAS DE CONTROLE E GESTÃO FINANCEIRA Controle do Nível de Caixa Zdanowicz (2000, p.173) afirma que o controle de fluxo de caixa é tão importante quanto planejamento para a empresa, porque um depende do outro para serem úteis e práticos. Sanvicente (1997, p. 144) explica que os níveis de caixa são afetados por alguns desses fatores: Discrepâncias imprevisíveis entre entradas e saídas de caixa: são os gastos não previstos, como aumentos de preços repentinos, enchentes, falências etc; Discrepâncias previsíveis de entradas e saídas de caixa: é o acúmulo de caixa, isso ocorre quando as saídas superam as entradas; Disponibilidades de outras fontes de fundo: são as possíveis facilidades e flexibilidade de ampliar seus recursos, como: recorrer aos proprietários, bancos para reduzir as despesas numa eventual necessidade;

29 28 Relações com os bancos: é o fator que atinge diretamente sobre os saldos das contas bancárias. Eleva o investimento na razão direta no numero de bancos na qual a empresa trabalha, bem como das garantias de saldos mínimos para garantir a prestação de serviços dos bancos, como: futuros de crédito, pagamento de salários, cofre ou caixas para guarda de valores etc. de caixa: Zdanowicz (2000, p.173) acrescenta que alguns itens para a revisão do fluxo Controle diário da movimentação bancária; Boletim de bancos e caixa diários; Possuir um controle de entrada e saídas de caixa diário Controle das entradas de caixa A importância que é dada às contas a pagar deve também ser dada às contas a receber. De acordo com Oliveira (2006, p ) o controle das contas a receber constitui uma tarefa permanente, isto é, saber os valores a serem recebidos, pois sem isso não é possível identificar as condições para pagar os fornecedores. Para isso a empresa deverá ter um controle igual ao de contas a pagar, com planilhas eletrônicas, papel etc. deverá ter conhecimento de vendas já realizadas, as projeções de vendas e as possíveis inadimplências. Longenecker, Moore e Petty (1997, p ) afirmam que muitas empresas vendem a crédito por uma decisão de marketing e com isso tardam a entrada de recursos no caixa da empresa, permitindo que seus clientes paguem seus compromissos alem da data de compra. Sob o mesmo entendimento, Braga (1989, p. 113) acrescenta que com a autorização de prazo para pagamento que a empresa oferece, aumenta o giro dos estoques do comércio, favorece o escoamento da produção industrial e incentiva as empresas prestadoras de serviços ampliarem seu ramo de atividade.

30 29 Braga (1989, p. 114) ressalta que existem custos e riscos para estas empresas que concedem vendas a prazo, na qual não teria na vendas à vista, entre elas, são: A empresa tem umas despesas com a análise do potencial de crédito dos clientes, para averiguar se os clientes não têm nenhuma pendência com outras empresas e para saber se a empresa terá condições de honrar seus compromissos; Despesas com a cobrança das duplicatas, ou seja, com telefonemas se necessário, cobradores para cobrar dos clientes e etc; Riscos de perdas com os créditos incobráveis, a empresa tem que estabelecer uma margem para este fim, pois a possibilidade de haver inadimplência é grande; Perda o poder aquisitivo do valor dos créditos em decorrência do processo inflacionário, dependendo do tempo que o cliente levar para quitar sua divida ou alguma mudança de governo que influenciaria no valor da moeda. Longenecker; Moore; Petty (1997, p ) e Oliveira (2006, p. 120) concordam que muitas empresas para adiantar estes recursos optam em recorrer aos bancos, a única vantagem é que imediatamente os recursos estariam disponíveis no caixa da empresa, proporcionando crescimento de vendas e de suas contas a receber. A desvantagem é que os bancos cobram taxas altíssimas para obter este recurso imediato, fazendo com que diminuísse o lucro da empresa. Se a empresa optar sempre pelo banco, as taxas cobradas poderiam pagar muitas contas da empresa, por exemplo, 13º salário de funcionário, água, luz e etc Controle das saídas de caixa Um dos itens que compõe o fluxo de caixa são as contas a pagar. De acordo com Oliveira (2006, p.118), o controle de contas a pagar constitui uma prática de grande relevância que pode gerar um corte no crédito de muitas empresas. Em muitas situações, o empresário na condição de pessoa física, só paga as contas mais urgentes, deixando outras contas para pagar depois. Esse fato é comum em muitas empresas, não tendo uma organização para que as contas sejam pagas na data certa, acarretará multas e juros, diminuindo o lucro da empresa.

31 30 Para que não ocorra este tipo de problema, Longenecker; Moore; Petty (1997, p ) destaca que quando uma empresa encontra se com emergência, pode pedir um prazo maior para fazer o pagamento de suas obrigações e que a maioria das vezes os credores colaboram com seus clientes para que haja uma harmonia entre eles em busca de uma solução. Oliveira (2006, p ) enfatiza que a pontualidade nos pagamentos é essencial para uma vida duradoura e um bom relacionamento com seus fornecedores, com isso a empresa devera ter uma previsão de no mínimo uma semana para pagar seus compromissos e deverá ter um controle mensal ou até anual de suas contas a pagar. Este autor afirma que seria importante ter uma planilha eletrônica ou outra alternativa para que possa ter um controle mais eficaz, pois sem um procedimento adequado pode levar a empresa ao desequilíbrio de suas contas FLUXO DE CAIXA Fluxo de caixa tem sido considerado uma ferramenta que muitos administradores tem utilizado para manter o controle de suas movimentações financeiras. Na sequência abordam-se os conceitos e particularidades segundo alguns autores. De acordo com Di Augustini (1996, p. 39), o fluxo de caixa é a ferramenta básica do financeiro da empresa, onde se obtém as entradas e saídas do capital, tendo em vista a elaboração diária do mesmo para que haja um acompanhamento constante do capital de giro da empresa. Para que haja um controle financeiro organizado, recomenda-se documentar as movimentações de valores para uma avaliação de seus gestores. Dessa mesma forma, Oliveira (2006, p.118) acrescenta que todas as contas devem estar presentes nesta ferramenta, as contas a pagar: pagamento de funcionários, luz, água, telefone, matéria prima, enfim, todas as saídas da empresas devem estar anotadas no fluxo de caixa. Também se deve apresentar os recebimentos, que devem estar todos inclusos para que o equilíbrio, ou não, seja visto na análise do fluxo de caixa.

32 31 Conceitualmente, o fluxo de caixa é um instrumento que relaciona os ingressos e saídas (desembolso) de recursos monetários no âmbito de uma empresa em determinado intervalo de tempo. A partir da elaboração do fluxo de caixa é possível prognosticar eventuais excedentes ou escassez de caixa, determinando se medidas saneadoras a serem tomadas. (ASSAF NETO; SILVA, 2007, p.39) Destaca-se que o empenho para com os resultados líquidos de caixa da empresa deve ser de todos os setores, tais como produção, compras, vendas, financeiras. Isso não quer dizer que a área financeira é a única a se responsabilizar pelo fluxo de caixa. (ASSAF NETO; SILVA, 2007, p. 40). Os mesmos autores (2007) acrescentam que o fluxo de caixa é a ferramenta onde a empresa gera e aplica seu dinheiro pelo leque de atividades prestadas; analisando o fluxo de caixa da empresa como um todo, as entradas e saídas são um reflexo das movimentações financeiras. O fluxo de caixa é o espelho da saúde financeira da empresa, ali que é possível analisar as movimentações financeiras e dar um parecer de suas atitudes empresariais. Oliveira (2006, p.117) ressalta também que não existe empresa que não faça um fluxo de caixa, formalmente, ou não, por papel ou planilha. Segundo este autor (2006, p.117), seria impossível alguém manter um empreendimento sem ter a mínima noção do dinheiro que entra e que sai do caixa. Isto seria uma forma organizada de a empresa manter o fluxo de caixa com margem de erros baixos. Em sendo assim, Machado (2008) acrescenta que para proteger o capital de giro e ter um rendimento favorável sem ajuda de um fluxo de caixa seria impossível. O termo caixa representa as antigas caixas registradoras. Hoje é possível dizer que o caixa pode ser representado pelas contas correntes em bancos, cofres ou qualquer lugar onde se possa depositar valores em espécie ou qualquer tipo de recebíveis. (OLIVEIRA, 2006, p.117) Longenecker; Moore; Petty (1997, p ), apresentam um exemplo de um fluxo de caixa líquido em que na conta bancária da empresa, os depósitos de certo período forem diminuídos pelos cheques emitidos no mesmo período, desta forma determinando o fluxo de caixa líquido da empresa.

33 Objetivos do Fluxo de Caixa O fluxo de caixa é um recurso de informações significativas, onde o administrador controla as ações financeiras da organização, com isso, avalia a movimentação diária com recursos presentes e futuros disponíveis. (QUEJI, 2002) De acordo com Zdanowicz (2004, p ) o objetivo básico do fluxo de caixa é projetar num certo período de tempo as entradas e saídas de recursos financeiros, visando se há necessidade de realizar um empréstimo ou investir o lucro excedente de caixa para fazer operações mais lucrativas para a empresa. O mesmo autor (2004) acrescenta outros objetivos consideráveis para a elaboração de um luxo de caixa, tais como: Aplicar os recursos da empresa, estudando antecipadamente a fim de empregá-lo da melhor forma possível. Quitar as obrigações financeiras no tempo combinado. Caso haja necessidade de a empresa obter recursos, analise a melhor opção de empréstimos com menos juros. Machado (2008) ressalta outros objetivos de fluxo de caixa que na prática esse relatório possibilita o gestor: Controlar e planejar entradas e saídas de capital; Adiantar das decisões sobre a falta/sobra de dinheiro; Escolher melhores tipos/prazos de investimento; Examinara necessidade de mais capital em um período; Negociar melhores taxas e tipos de empréstimos; Planejar prazos de pagamentos e recebimentos; Saber se haverá capital para compromisso futuro; Avaliar se o recebimento está cobrindo os gastos; Saber o melhor momento para repor estoques; Avaliar o melhor momento para fazer promoções; Reter e operar capital de terceiros (fornecedores); Avaliar o impacto de aumento nas vendas.

34 33 Complementando, Zdanowicz (2004, p.42) considera que as empresas devem buscar a otimização da rentabilidade nos recursos próprios ou de terceiros aplicados, e que as empresas brasileiras não podem de se dar ao luxo de deixar seus recursos parados Componentes do Fluxo de Caixa Para Gitmam (1997, p. 294), qualquer projeto do padrão convencional, possui três componentes básicos para o fluxo de caixa: Investimento inicial: é o fluxo de caixa relevante no tempo zero; Fluxos de entrada de caixa operacionais: fluxos de entrada de caixa incrementais após o imposto de renda resultante do uso do projeto durante sua vida; Fluxo de caixa residual: é o fluxo de caixa não operacional após o imposto de renda que ocorre no final do um projeto. Ele é normalmente atribuível a liquidação do projeto Principais Transações que Afetam o Caixa Marion (1997, p. 382) menciona as principais transações que afetam o caixa da empresa, divididas em dois tópicos. São elas: Transações que aumentam o caixa: investimentos dos sócios, empréstimos bancários e financiamentos, vendas de itens do ativo permanente, vendas a vista e outras entradas como juros, idenizações etc; Transações que diminuem o caixa: pagamentos de dividendos, de juros, aquisições do ativo permanente, compras a vistas e pagamentos de despesas/custos. Na mesma concepção, Berti (1999, p ) menciona transações que não afetam o caixa da empresa, entre elas: depreciação, amortização, exaustão, provisão para devedores e pelo método de equivalência patrimonial, os acréscimos ou diminuições de investimentos.

35 Gestão de Fluxo de Caixa De forma simplificada, Révillion e Badejo (p. 55), mencionam a gestão de fluxo de caixa é o todo acompanhamento de saídas e entradas de dinheiro num determinado período no caixa da empresa, pois oferece uma enorme quantidade de informações, sendo um dos controles financeiros mais importantes da organização. No mesmo sentido Assaf Neto e Silva (1997, p. 35) concordam com os autores citados acima, acrescentam que, estes acompanhamentos servem para avaliar os resultados da empresa, com isso, possam fazer suas correções e ajustes necessários. Dessa forma as organizações conseguem gerir seu fluxo de caixa corretamente e analisando seus resultados, assim podem planejar e controlar seu fluxo de caixa Planejamento e Controle para um Eficiente uso do Fluxo de Caixa Zdanowiccz (2004, p.133), enfatiza que para a implantação do fluxo de caixa, todas as áreas da empresa deverão fornecer valores para que possa haver um regime de caixa da empresa, isto é, num determinado período deverá entrar e sair dinheiro em caixa. O mesmo autor (2004, p.133), ainda destaca a importância de estruturar as unidades monetárias em dois itens: planejamento dos ingressos e planejamento dos desembolsos. Ingressos operacionais: - Venda a vista. - Recebimentos. - Descontos. - Cauções. - Cobranças de duplicatas realizadas a prazos pela a empresa. Desembolsos: - Compras de matéria prima a vista e a prazo. - Salários.

36 35 - Custos indiretos de fabricação. - Despesas administrativas - Despesas com vendas. - Despesas financeiras. - Despesa tributária. O mesmo autor, Zdanowiccz (2000, p.49-51) afirma que muitos fracassos de pequenas e micro empresas são decorrentes da não elaboração do planejamento e controle das atividades operacionais da empresa Mecanismo de elaboração do Fluxo de Caixa Zdanowicz (2000, p.125) menciona que o fluxo de caixa pode ser elaborado de diversas maneiras, depende da necessidade e conveniência de cada organização, permitindo visualizar futuros desembolsos e ingressos de recursos financeiros. Ainda este autor (2000, p.131) destaca algumas informações úteis, num certo período de tempo, para elaboração do fluxo de caixa: Estimativa de vendas, considerando as vendas a vista e a prazo com suas prováveis proporções.; Projeções de compras e as condições que os fornecedores podem oferecer; Pesquisar valores que possui para receber dos clientes; Dependendo da necessidade, ramo de atividade, tamanho e organização de cada empresa, determinar o período de fluxo de caixa; Cada período, determinar o orçamento de entradas e saídas de caixa. Zdanowicz (2000, p.130), elabora um fluxograma dos principais elementos envolvidos na elaboração do fluxo de caixa.

37 36 Figura 1 - Fluxograma Fonte: Zdanowicz (2000, p.130) Requisitos para a Implantação do Fluxo de Caixa Zdanowicz (2004, p ) apresenta alguns requisitos para a implantação do fluxo de caixa: Apoio da alta direção da empresa. Elaborar de forma funcional a estrutura da empresa definindo com clareza os níveis de responsabilidades década área. Integração de todos os setores com o sistema de fluxo de caixa.

38 37 Elaborar a equipe responsável para as diversas projeções, com um calendário periódico de entrega de dados, definindo o sistema de informação, também a qualidade e aos formulários a serem utilizado. Apoio e treinamento para equipe envolvida na implantação do fluxo de caixa. Preparação de um manual de operações financeiras. Empenho dos responsáveis de todas as áreas, no sentindo de alcançar os objetivos e as metas impostas pela a empresa. Controles financeiros adequados. Usar o fluxo de caixa com antecedência para que seja útil na tomadas de decisões financeiras da empresa. Elaborar um fluxograma a fim de definir as atividades meio e atividades fins da empresa Modelos de Fluxo de Caixa Na elaboração de um modelo de fluxo de caixa, deverão ser discriminados todos os valores a serem recebidos e pagos pela empresa. Quanto mais especificado ou detalhado for o fluxo de caixa, melhor será o controle de entradas e saídas de caixa, verificando assim as suas defasagens e determinando as medidas corretivas para os períodos seguintes. (ZDANOWICZ, 2004, p.145) Machado (2008) acrescenta que um fluxo de caixa projeta o saldo de caixa para um determinado período de tempo, que pode ser de uma semana, mês, ano, etc. O importante é esclarecer que quanto maior o tempo, menor o grau de precisão dos dados. Uma variação de 10%, entre projetado e realizado, para um fluxo de caixa mensal é considerado satisfatório e 15% no caso de um fluxo de caixa trimestral, semanal ou anual é aceitável. (MACHADO, 2008). Conforme Machado (2008) para o fluxo de caixa funcionar adequadamente, sem discrepâncias nos dados, será necessário um sistema de alimentação de dados afinado (ou muita disciplina). O fluxo de caixa é o receptor dos dados financeiros gerados por todas as áreas da empresa. O modelo proposto por Zdanowicz (2004, p.145), será apresentado pela tabela 4:

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