ASSÉDIO PROCESSUAL NA JUSTIÇA DO TRABALHO

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1 1 ASSÉDIO PROCESSUAL NA JUSTIÇA DO TRABALHO Cynthia Mara Horácio Frota; Rodrigo Manoel Meirelles Rodrigues Acadêmicos do Curso de Pós Graduação da Faculdade Cenecista de Varginha - FACECA Gustavo Oliveira Chalfun - Orientador RESUMO Este trabalho analisa o Assédio Processual na Justiça do Trabalho, e tal abordagem se dá por ser um instituto que vem ganhando espaço paulatinamente na jurisprudência e doutrina trabalhista. Insta salientar primeiramente, que o tema é complexo, uma vez que assentado não somente em aspectos jurídicos propriamente ditos, mas especialmente em princípios éticos, morais e costumeiros de uma determinada sociedade. O vocábulo assédio remete a uma idéia de uma conduta intencional e repetitiva por parte de um agente, com a finalidade de importunar alguém de diversas formas. E a figura do assédio processual não é muito diferente disso, como o próprio nome diz, o assediante atua dentro de uma relação processual, objetivando retardar a prestação jurisdicional e ou prejudicar dolosamente a parte contrária, através do exercício reiterado e abusivo, das faculdades processuais, geralmente sob a dissimulada alegação de estar exercendo o seu direito aos princípios do contraditório e da ampla defesa, ou seja, atuando de uma forma válida, mas que visam de uma maneira oculta a obtenção de vantagem processual, o que não raro, implica vantagens também de ordem econômica para quem pratica o assédio processual. Palavras-chave: Assédio. Assédio Processual. Prestação Jurisdicional. Vantagem Processual. ABSTRACT The word harassment, refers to an idea of a repetitive and intentional conduct on the part of an agent, for the purpose of harassing someone in several ways. And figure

2 2 harassment procedure is not very different from that, as its name says, the harassing acts within a procedural relationship, aiming at delaying the adjudication and or intentionally harming the other party through the exercise repeated and abusive, colleges procedural often disguised under the claim be exercising his right to the principles of adversarial and legal defense, or acting in a valid way, but aimed at a hidden way to obtain procedural advantage, which often entails advantages too economic order for those who practice harassment proceedings. Keywords: Harassment. Harassment Procedure. Constitutional provision. Procedural advantage. 1 INTRODUÇÃO O tema do presente trabalho trata-se de uma preocupação jurídica que vem comumente sendo debatida na práxis processual, pois como se sabe é comum no ordenamento jurídico pátrio, procuradores judiciais tentarem protelar o andamento do processo, mediante a utilização de artifícios aparentemente válidos e legais, mas que visam de forma dissimulada a obtenção de vantagem de ordem processual, econômica entre outras. Dentre esses artifícios legais encontram-se o princípio do contraditório e da ampla defesa, que justifica de forma equivocada a morosidade da justiça e o trâmite excessivamente distendido também que é capaz de violar garantias e direitos, impedindo muitas vezes o acesso ao bem da vida sob contenda. Sendo assim surge a dúvida de que um processo ao ser rápido demais certamente estará violando a ampla defesa e contraditório necessários aos esclarecimentos da lide, mas quão lento ele pode ser, para então não prejudicar nenhuma das partes envolvidas em uma relação processual, desta maneira apresenta-se um outro importante princípio, o da razoável duração do processo, no inciso LXXVII do art. 5, introduzido na Carta Magna pela Emenda Constitucional n 45/2004, que assegura a todos, no âmbito judicial e administrativo a razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação. Pode-se questionar sobre a violação do direito ao contraditório a ampla defesa, mas deve-se lembrar que a colisão de princípios fundamentais é algo recorrente e que se resolve caso a caso, não podendo, assim, o direito à razoável duração do processo sempre ser considerado inferior aos demais princípios, devendo ser harmônicos entre si.

3 3 Diante deste direito fundamental, não é possível que o judiciário, na tarefa que lhe foi confiada pelo legislador constituinte de aplicar o direito ao caso concreto, não utilize os meios colocados a sua disposição para impedir as flagrantes tentativas de violação a este direito pelos sujeitos de determinada relação processual. É o juiz, como responsável pela condução do processo, o principal concretizador deste direito, na medida em que lhe cabe aplicar as sanções aplicáveis à espécie: litigância de má-fé e assédio processual. O objetivo deste trabalho consiste em discorrer acerca do assédio processual que então consiste no exercício abusivo dos direitos processuais, fazendo uso aparentemente de um exercício regular de seu direito, almejando dessa forma um resultado ilícito ou reprovável causando inúmeros prejuízos à parte detentora de um direito. O presente artigo baseou-se em uma abordagem qualitativa, através de pesquisa bibliográfica, teórica, com levantamento documental, iniciada, por intermédio de análise de doutrinas 2 O PRINCÍPIO DA RAZOÁVEL DURAÇÃO DO PROCESSO E OS PRINCÍPIOS DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA A Emenda Constitucional 45 de 2004, assegurou a todos, no âmbito judicial e administrativo, a razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação, devendo assegurar todos os direitos às partes, sem, contudo, esquecer a desburocratização de seus procedimentos e na busca de uma qualidade máxima de suas decisões. E na tentativa, de alcançar esses objetivos, trouxe diversos mecanismos de celeridade, transparência e controle de qualidade jurisdicional de suas decisões, como a distribuição imediata dos processos em todos os graus de jurisdição. Doutrinas e tribunais, há tempos demonstram preocupação com a razoável duração do processo, propondo meios que visam coibir condutas protelatórias, fazendo com que a prestação jurisdicional se efetive, e produz efeitos no plano fático em um menor tempo possível, e o legislador tem editado normas processuais procurando contribuir para tornar a atividade jurisdicional mais eficiente e o processo mais rápido. Como por exemplo, no artigo 16 do Código de Processo Civil, que declara que responde por perdas e danos àquele que postular de má-fé, na qualidade de réu, autor ou interveniente.

4 4 Cumpre salientar, que mesmo antes da EC 45 de 2004, o princípio da celeridade não constava expressamente no Código de Processo Civil e nem na Consolidação das Leis Trabalhistas, porém já se faziam presentes na decorrência do ordenamento jurídico. Com a preocupação da razoável duração do processo, os elaboradores da Consolidação das Leis Trabalhistas, inseriram em seu texto, no artigo 765, conferindo aos Juízes e Tribunais, ampla liberdade na direção do processo e o dever de velar pelo andamento rápido das causas, podendo determinar qualquer diligência necessária ao seu esclarecimento. Dessa forma, com a positivação desse princípio, cabe ao juiz, no caso concreto, dar efetividade a esse dispositivo constitucional, buscando dirigir o processo de forma a impedir subterfúgios dilatórios manejados pelas partes, surgindo então uma tarefa nada fácil para os magistrados, qual seja a de ponderar, equilibrar a aplicação da razoável duração do processo com aplicação da ampla defesa e do contraditório, todos de base constitucional. Por ampla defesa, entende-se o asseguramento que é dado ao réu de condições que lhe possibilite trazer ao processo todos os elementos que possam esclarecer a verdade, ou mesmo de omitir-se, calar-se se assim se entender necessário, o acusado tem o direito de ser intimado para todos os atos processuais. A ampla defesa "não é uma generosidade, mas um interesse público. Para além de uma garantia constitucional de qualquer país, o direito de defender-se é essencial a todo e qualquer Estado que se pretenda minimamente democrático" (DI PIETRO, 1997, p. 402). Para Nelson Nery Junior, o princípio do contraditório, além de fundamentalmente constituir-se em manifestação do princípio do Estado de Direito, tem íntima ligação com o da igualdade das partes e o do direito de ação, pois o texto constitucional, ao garantir aos litigantes o contraditório e ampla defesa, que significa então que tanto o direito de ação, quanto o direito de defesa são manifestações do princípio do contraditório. (1995, p. 122). A defesa e o contraditório guardam íntima conexão entre si, pois é do contraditório que brota a própria defesa, o contraditório é um mecanismo de concretização da ampla defesa que tem por fundamento contra-atacar a acusação, solicitar e acompanhar provas, manifestar em todos os atos do processo e recorrer quando inconformado. O devido processo legal tem como corolário a ampla defesa e o contraditório, que deverão ser assegurados aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral. (NERY JUNIOR, 1995).

5 5 Para resolver, então a oposição e a contradição dos princípios, Eros Grau ajuda a solucionar essa suposta colisão de princípios ao dispor que o juiz deve apurar é qual dos dois princípios assume, no caso concreto, importância significativa em relação aos da realidade (GRAU, 2002, p. 42). Sendo assim, utilizar medidas processuais previstas na legislação não é o mesmo que abusar do direito de defesa, o que pode ensejar tanto condenação em litigância de má-fé, possibilidade expressamente contida no Código de Processo Civil art.17, como aplicação de multa em decorrência de assédio processual, de acordo com os fundamentos que se passa a expor. 3 DO ASSÉDIO PROCESSUAL O assédio moral é a conduta abusiva, antiética e outras qualificações perversas, situações estas capazes de desequilibrar e determinar explosões de insatisfação, acarretando situações desesperadas, com riscos ou perdas, que se caracterizam pela repetição ao longo do tempo de duração, do comportamento hostil que um superior ou um colega que desenvolve contra a vítima do assédio. (FERREIRA, 2004). Nota-se que tal definição se amolda a relação de trabalho, sendo o assédio moral um dos grandes ensejadores de indenização na esfera trabalhista. Contudo, tal fenômeno não acontece apenas nos limites do contrato de trabalho, podendo o mesmo ocorrer durante o processo, onde passa a ser chamado de assédio processual. O assédio processual ocorre durante o processo, onde há um abuso por parte dos sujeitos do processo que tentam obstar o andamento regular do processo, no intuito de desestimular o pleiteante a dar prosseguimento da ação, fazendo com que o mesmo desacredite na justiça e indiretamente forçando-o a realizar acordos lesivos aos seus direitos. Tal como no assédio moral, no assédio processual o dano poderá ser aferido por formas protelatórias empregadas pelo assediador para obstar o regular andamento processual, como por exemplo, diversos recursos manifestamente protelatórios que visam atrapalhar a celeridade da prestação jurisdicional. Acredita-se que os elementos caracterizadores do assédio processual sejam semelhantes ao do assédio moral, porém o assédio processual precisa de condutas reiteradas, onde a parte tenta por diversos meios impedir o andamento regular do processo. Assim sendo, será sujeito do assédio processual o assediador que no caso será a parte que tenta impedir o desenrolar do processo e a vítima será aquele que irá arcar com todo

6 6 ônus da protelação processual, e o objetivo da parte assediadora é desestimular o outro litigante, fazendo com que este passe a desacreditar na efetiva prestação jurisdicional. É comum no âmbito da Justiça do Trabalho, processos morosos que perduram por décadas nos Tribunais do Trabalho, por conta de recursos inaptos, que visam desestimular o litigante, forçando o mesmo a celebrar acordos prejudiciais. Portanto, para que haja configuração do assédio processual é necessário que haja condutas reiteradas que visem impedir o andamento processual retardando-o, assim sendo, o assédio processual poderá ser aferido pela dimensão do dano causado pelo retardamento do processo. Nota-se que o assédio moral somente atinge o trabalhador na relação de trabalho, no assédio processual a vítima será o próprio Poder Judiciário e a contraparte, que geralmente é o trabalhador. A problemática se pauta no seguinte dilema: o assediador geralmente utiliza mecanismos permitidos em lei, como então condená-lo por assédio processual? Existe aqui um conflito entre os princípios da ampla defesa e do contraditório com o princípio da razoável duração do processo. Contudo, no caso específico percebe-se que o retardamento processual sob a justificativa do direito de defesa configura ato ilícito o titular de direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes, conforme preceitua o diploma civil em seu artigo 187, ficando plenamente apto a caracterizar o assédio processual. Contudo, alguns Tribunais do Trabalho tem reformado decisões das Varas Trabalhistas que condenam a contraparte a indenizar a outra parte por conta do assédio processual. Entendem os Tribunais que não existe a possibilidade de condenar a parte por esta ter exercido o seu direito de defesa, como no julgado abaixo: ASSÉDIO PROCESSUAL - VAZIO INFORMATIVO- IMPOSSIBILIDADE DE INDENIZAÇÃO. O assédio processual, figura nova, carece de lei específica para lha dar os contornos e critérios, tendo em vista o direito à ampla defesa e à duração razoável do processo. Recurso do empregado desprovido (TRT 2ª Região RO , 3º T., DOESP ). Assim analisando percebe-se que a indenização deveria decorrer da litigância de máfé, porque o dano é processual. Portanto, para configurar o assédio processual é necessário que seja praticada condutas previstas no artigo 17 do Código de Processo Civil (litigância de má-fé), por ser tais atos praticados contra a Justiça.

7 7 A discussão em torno do assédio processual surgiu especialmente a partir da sentença prolatada pela Juíza Mylene Pereira Ramos, da 63ª Vara do Trabalho de São Paulo, nos autos da Ação de Danos Morais nº 2784/2004, em , onde os contornos da matéria são claramente definidos, cujo trecho transcreve-se: Praticou a ré assédio processual, uma das muitas classes em que se pode dividir o assédio moral. Denomino assédio processual a procrastinação por uma das partes no andamento de processo, em qualquer uma de suas fases, negando-se a cumprir decisões judiciais, amparando-se ou não em norma processual, para interpor recursos, agravos, embargos, requerimentos de provas, petições despropositadas, procedendo de modo temerário e provocando incidentes manifestamente infundados, tudo objetivando obstaculizar a entrega da prestação jurisdicional à parte contrária. A ré ao negar-se a cumprir o acordo judicial que celebrou com o autor, por mais de quinze anos, interpondo toda sorte de medidas processuais de modo temerário, e provocando incidentes desprovidos de fundamento, na tentativa de postergar ou impedir o andamento do feito, praticou autêntico assédio processual contra o autor e o Poder Judiciário. Desde então a doutrina passou a definir o que seria o assédio processual e sua natureza jurídica. Paroski (2008, p. 41) definiu assédio processual como sendo um conjunto de atos que teriam por escopo retardar a prestação jurisdicional, causando desestímulo ao adversário da demanda, por este se sentir impotente e humilhado, reduzindo suas expectativas quanto ao resultado justo da solução a ser ministrada ao conflito, ensejando ao assediador vantagens processuais indevidas, podendo inclusive repercutir em ganhos de natureza patrimonial. Para Paim e Hillesheim (2006, 1114) formularam um conceito bem semelhante ao anterior ao considerar o assédio processual como um conjunto de práticas reprováveis de uma das partes do processo observadas ao longo do seu desenrolar, que aterrorizando, desgastando, desestimulando e humilhando a parte adversa, visam tumultuar e protelar o feito. Práticas essas que, segundo eles, visam obter vantagens de ordem processual. A partir das conceituações acima expendidas, pode-se considerar o assédio processual como a atuação desproporcional da parte, que por meio do abuso do direito de defesa (art. 197 do Código Civil), da prática de atos atentatórios à dignidade da justiça (art. 600 do Código de Processo Civil), da inobservância dos deveres das partes, especialmente no que se refere à lealdade e a boa-fé (arts.14 a 18, CPC), proporciona excessiva demora na prestação jurisdicional com o fito de desestimular a contraparte a prosseguir com o feito, fazê-la desacreditar no judiciário, forçá-la a celebrar acordo prejudicial aos seus direitos, fazendo com que este suporte sozinho os efeitos do tempo no processo.

8 8 Mauro Schiavi (2009, p. 284), defende ainda que existe a possibilidade de assédio processual praticado pelo próprio magistrado, como nos casos em que se tenta abusiva e reiteradamente a conciliação sob a alegação de que o processo vai demorar muito ou ainda de que há chances de o autor não receber nada, entre outras formas de desestimular as partes. O assédio processual deve ser combatido especialmente porque desconsidera o princípio constitucional da razoável duração do processo (art. 5, inciso LXXVIII, da Constituição Federal), como em uma decisão inédita do juiz da 2ª Vara do Trabalho de Itabuna (Bahia), condenou a Bombril S.A. ao pagamento de indenização no valor R$15.000,00 por danos morais em decorrência de assédio processual. O juiz Gustavo Carvalho Chehab explica na própria sentença que "assédio processual é o conjunto de atos processuais temerários, infundados ou despropositados com o intuito de retardar ou procrastinar o andamento do feito, evitar o pronunciamento judicial, enganar o Juízo ou impedir o cumprimento ou a satisfação do direito reconhecido judicialmente". 4 DA DIFERENÇA ENTRE ASSÉDIO PROCESSUAL E LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ A litigância de má-fé tem suas hipóteses nos artigos 16, 17,18 do Código de Processo Civil, que se dá pelo descumprimento dos deveres éticos do processo, estando estabelecido também nos artigos que o juiz ou tribunal, de ofício ou a requerimento, condenará o litigante de má-fé ao pagamento de multa não excedente a 1% sobre o valor da causa e da indenização não poderá ser superior a 20% sobre o valor da causa, ou liquidado por arbitramento. Vale ressaltar, que ambas as hipóteses, o legislador fez questão de deixar claro que esse valores, não prejudicam a fixação de outras sanções de natureza processual, material ou indenizatória, tais como indenizar a parte contrária dos prejuízo que esta sofreu, conforme mencionado: Artigo. 18. O juiz ou tribunal, de ofício ou a requerimento, condenará o litigante de má-fé a pagar multa não excedente a um por cento sobre o valor da causa e a indenizar a parte contrária dos prejuízos que esta sofreu mais os honorários advocatícios e todas as despesas que efetuou. Entendimentos doutrinários acerca do tema acrescentam que na verdade, o que é conferido ao julgador é uma faculdade decisória, abarcada pelo seu poder discricionário.

9 9 Mesmo que a lei seja imperativa e comine um poder-dever ao juiz, vinculado ao interesse público e à dignidade da justiça, este apenas operará neste aspecto quando achar necessitado, não havendo nada que o obrigue a condenar. É importante destacar que a obrigação de multa, ex officio, decorrente do procedimento impetuoso e maldoso da parte, não pode ser confundido como parcialidade do julgador. Em que pese o caráter eminentemente subjetivista que envolve a matéria, ao juiz não é dado aplicar a pena decorrente da litigância de má-fé sem que explicite a motivação desta decisão. E isso decorre logicamente dos mandamentos constitucionais contidos nos arts. 5º, incs. LIV, LV e XXXV; 37, caput, e 93, inc. IX, da Carta Política de 1988, bem como das regras dos arts. 458, inc. II, e 165 do CPC. De fato, em qualquer decisão do Poder Judiciário impõe-se a fundamentação, sob pena de prejuízo à defesa do cidadão-litigante, que não terá meios de saber a causa que motivou a sua condenação e a consequente imposição de sanção pelo Estado-juiz. E isso, por certo, acarretaria na vulneração dos princípios do duo processo of law, da ampla defesa, da inafastabilidade do controle do Poder Judiciário, da publicidade dos atos administrativos e da motivação. (DIAS, 1998, p.1) Nota-se com o exposto acima, que no caso de aplicação de pena por litigância de má-fé, terá o juiz que fundamentar sua decisão. Segundo os ensinamentos de Nelson Nery Junior: A motivação da sentença pode ser analisada por vários aspectos que vão desde a necessidade de comunicação judicial, exercício de lógica e atividade intelectual do juiz, até sua submissão, como ato processual, ao estado de direito e às garantias constitucionais estampadas no art. 5º, CF, trazendo consequentemente a exigência de imparcialidade do juiz, a publicidade das decisões judiciais, a legalidade da mesma decisão, passando pelo princípio constitucional da independência jurídica do magistrado, que pode decidir de acordo com sua livre convicção, desde que motive as razões de seu convencimento (princípio do livre convencimento motivado). (1995, p 1). Diante disso, o mais importante é evidenciar que o magistrado tem a faculdade discricionária ao sopesar a existência de atos de má-fé, bem como a discricionariedade para fixar o quantum debeatur relativo à multa. Nota-se, contudo, que essa tal liberdade, concedida ao julgador não pode ser encarada como uma desvinculação aos princípios norteadores do processo, sob pena de se transformar em arbitrariedade e sujeitar-se a anulação pelos meios ordinários.

10 10 Não há como discordar do fato de que a aplicação de pena de multa, decorrente de litigância de má-fé, sempre esteve, e permanecerá ligada a uma análise subjetiva pelo magistrado da peculiar situação que se lhe coloca sub examine. Tanto é assim que o STJ, não raro, costuma negar seguimento a recurso especial que verse sobre o tema, com fundamento em sua Súmula nº. 7, quando a admissão do mesmo importar no reexame de prova. Nesse sentido os REsp(s) RS, Rel. Min. Athos Gusmão Carneiro, DJ , e RJ, Rel. Min. Sálvio de Figueiredo, DJ , p A parte que litiga de má-fé pratica dano processual, e o dano é sempre uma conduta isolada, e o assédio processual não deixa de ser também uma litigância maliciosa, porém para que seja caracterizado é necessário a prática de reiterados atos processuais, que juntos tem o propósito de retardar a efetiva prestação jurisdicional e ou prejudicar a outra parte. Para diferenciar, o assédio processual da litigância de má-fé é necessário também a análise do tempo ganho pela outra parte com os artifícios dilatórios utilizados no processo, sendo necessário pra a caracterização do assédio verificar o quanto moroso se tornou o andamento processual pela utilização dos instrumentos utilizados para retardar o feito trabalhista. Outro fator de relevância para distinção é a indenização cabível. Na litigância de má-fé a indenização não pode ser superior a 20% (vinte por cento), de acordo com o estabelecido no art. 18, parágrafo segundo do Código de Processo Civil. Para a indenização por assédio processual, assim como ocorre naquela decorrente de assédio moral, o juiz estabelecerá de acordo com o caso concreto, com base na repercussão dos efeitos processuais na vida particular da contraparte, no sofrimento causado, no tempo em que tramitou a causa, no patrimônio do assediador, bem como na intensidade do dolo. 5 CONCLUSÃO O dever de indenizar encontra-se no art.927 do Código Civil, que impõe a obrigação de reparar àquele que, por ato ilícito, causar dano a outrem e o assédio processual, é um ato ilícito por violar o princípio da razoável duração do processo, os deveres das partes no curso da relação processual e abusar do direito de defesa, e não pode então ser desconsiderada pela ciência jurídica, e muito menos pelos magistrados a quem cabe velar as normas jurídicas, e dar efetividade ao princípio referido.

11 11 Afastar o assédio processual em função de não existir norma jurídica específica sobre o instituto é ater-se ao termo jurídico, sem analisar que o assédio processual nada mais é do que uma modalidade de assédio moral efetivado no curso de uma relação processual. Alguns autores, como Paroski (2008, p. 43), Paim e Hillesheim (2006, p. 1116), defendem que a condenação por assédio processual pode ser decretada ex officio, o primeiro por considerar que a imposição da obrigação de reparar os danos causados pelo assediador tem por escopo preservar e defender o exercício da jurisdição e a autoridade que deve ser decretada às decisões judiciais, e os outros por conta do manifesto interesse público na moralização do processo judicial. A reparação poderá ser requerida no próprio processo em que se deu a conduta ilícita, ou mesmo em processo autônomo quando já concluído o processo em que foi realizado o assédio. Sendo o primeiro processo trabalhista, a ação de reparação deve ser ajuizada na Justiça do Trabalho, por ser esta competente para julgar as ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de trabalho (art.114, inciso VI CF/88). Os legisladores constantemente reformam a legislação processual, especialmente no que concerne a admissibilidade de recursos, para tornar o processo mais célere. A eternização das demandas impede a pacificação social, fim primeiro da criação de um poder para solucionar os conflitos dos particulares. Aos magistrados cabe a tarefa de compatibilizar o novo princípio com os demais existentes. Não é mais possível sob o fundamento de respeito aos princípios da ampla defesa e do contraditório, afastar condenação por litigância de má-fé e assédio processual quando presentes os seus pressupostos, e caracterizado o abuso do direito de defesa, a litigância de má-fé e os atos atentatórios à dignidade da Justiça. O assédio processual surge em boa hora na jurisprudência e doutrina trabalhistas, quando urge dar efetividade ao princípio da razoável duração do processo. Figura como um instrumento de grande utilidade para moralizar o Judiciário, dar-lhe maior credibilidade face aos cidadãos, e para fazer com que cumpra com sua principal missão: pacificar com justiça. Pois, a justiça vítima da demora processual, em grande parte, deixa de ser útil para a parte que tem razão. REFERÊNCIAS AGUIAR, André Luiz Souza. Assédio moral: o direito à indenização pelos maus-tratos e humilhações sofridas no ambiente de trabalho. 2. ed. São Paulo: Ltr, 2006.

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