Biologia. Índice-controle de Estudo. Prof.: Aula 37 (pág. 148) AD TM TC. Aula 38 (pág. 148) AD TM TC. Aula 39 (pág. 150) AD TM TC
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- Raíssa Godoi Cabral
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1 Biologia Prof.: Índice-controle de Estudo ula 37 (pág. 148) D TM TC ula 38 (pág. 148) D TM TC ula 39 (pág. 150) D TM TC ula 40 (pág. 152) D TM TC ula 41 (pág. 152) D TM TC ula 42 (pág. 154) D TM TC ula 43 (pág. 156) D TM TC ula 44 (pág. 156) D TM TC ula 45 (pág. 159) D TM TC ula 46 (pág. 160) D TM TC ula 47 (pág. 161) D TM TC ula 48 (pág. 161) D TM TC ula 49 (pág. 165) D TM TC ula 50 (pág. 165) D TM TC ula 51 (pág. 167) D TM TC ula 52 (pág. 167) D TM TC ula 53 (pág. 170) D TM TC Bienal Caderno 3 Código: ula 54 (pág. 173) D TM TC
2 ulas 37e38 Primeira Lei de Mendel Genética estuda os processos de hereditariedade, que explicam como as características podem ser transmitidas para os descendentes. s primeiras explicações foram baseadas nos resultados observados no cruzamento de animais e plantas domésticos. No século XIX, Gregor Mendel desenvolveu as bases teóricas da Genética. Ele estudou a herança de características individuais, estabelecendo um modelo para explicar o mecanismo de transmissão. s experiências foram feitas com plantas de ervilhas, que são de fácil cultivo, possuem ciclo de vida rápido, têm muitos descendentes e apresentam características contrastantes bem evidentes, além de poderem apresentar autofecundação ou fecundação cruzada. Foram estudadas sete características contrastantes das plantas de ervilhas. Mendel cruzava inicialmente duas plantas contrastantes puras (geração parental ou P), obtendo em F 1 (primeira geração filial) os híbridos. partir da autofecundação de F 1, conseguia a geração F 2. O cruzamento de plantas altas puras com plantas baixas puras produziu uma F 1 somente com plantas altas (característica dominante). autofecundação dos híbridos de F 1 obteve uma F 2 com uma proporção de 3 plantas altas para 1 planta baixa (característica recessiva). Explicação teórica: cada característica é determinada por dois fatores (genes), que se separam na formação dos gametas (Primeira Lei de Mendel). Cada gameta leva apenas um gene de cada caráter. Em cada caráter do indivíduo, um gene vem do pai e o outro, da mãe. meiose explica os resultados da Primeira Lei (herança de mono-hibridismo) como resultado da separação dos cromossomos homólogos. Genótipo: composição genética de um caráter. Fenótipo: expressão do genótipo pode ser afetado pelo meio. Homozigoto: puro, com os genes iguais. Heterozigoto: híbrido, com os genes complementares. Gene dominante: manifesta sua ação em dose simples (_). Gene recessivo: manifesta sua ação somente em dose dupla (aa). Herança sem dominância Existem genes alelos que não apresentam relação de dominância entre eles. São denominados genes codominantes, ou alelos intermediários. Os dois genes são representados por letras maiúsculas diferentes. Na herança sem dominância existem dois genótipos e dois fenótipos puros (homozigotos) e um genótipo e um fenótipo intermediário (heterozigoto). No cruzamento de dois genótipos intermediários encontra-se, nos descendentes, uma proporção de 1 puro : 2 intermediários : 1 puro. Na planta chamada maravilha, existem variedades brancas (BB), vermelhas (VV) e róseas (BV). 1. Sobre os experimentos do Mendel, podemos afirmar que: a) a geração parental, que iniciava o experimento, era formada por indivíduos idênticos entre si. b) os híbridos da primeira geração filial eram formados na proporção de três indivíduos dominantes para um recessivo. c) a geração F 2 era obtida do cruzamento dos híbridos, apresentando somente indivíduos recessivos. d) a geração parental apresentava somente indivíduos dominantes híbridos puros. e) a autofecundação de F 1 produzia a geração F 2, que apresentava a proporção característica de 3 dominantes para 1 recessivo. 148
3 2. (FCC-SP) Considere as conclusões abaixo: I. Os caracteres hereditários são determinados por fatores. II. Nos zigotos há um par de fatores para cada caráter, e fatores de mesmo par podem ser iguais ou diferentes. III. Nos gametas há apenas um fator de cada par. IV. Quando os fatores de um par são diferentes, só um manifesta seu efeito. s que resultam das experiências de Mendel são: a) apenas I, II e III. b) apenas I, II e IV. c) apenas I, III e IV. d) apenas II, III e IV. e) I, II, III e IV. 3. Todo caráter é determinado por um par de genes, que se separam na formação dos gametas. partir dessa definição da Primeira Lei de Mendel, não é correto afirmar que: a) cada gameta transporta apenas um gene de cada caráter. b) metade dos genes de cada indivíduo vieram de seu pai. c) em cada caráter, um gene vem do pai e o outro vem da mãe. d) todos os genes dominantes são sempre recebidos do pai. e) um indivíduo a forma gametas e gametas a. 4. (UESB-B) Entre os dois há uma disparidade que não é explicada por doença ou anomalia genética. O motivo da diferença entre a altura de maro e a de seu filho é que um teve comida na época certa e o outro, não. situação descrita evidencia: a) a composição genética como condição única para a determinação de um caráter. b) a interação entre o potencial genético e a variação ambiental na produção do fenótipo. c) a ausência de limites temporais na expressão de um genótipo ao longo do desenvolvimento. d) a importância de uma alimentação balanceada na uniformidade da altura na população. e) o papel do alimento na mudança da constituição genética dos indivíduos. 5. Do casamento de dois indivíduos fenotipicamente normais para a pigmentação da pele nasceu uma criança albina. Podemos afirmar, corretamente, que: a) os pais são homozigotos recessivos e a criança é heterozigota dominante. b) a criança é obrigatoriamente heterozigota recessiva. c) um genitor é homozigoto recessivo e o outro é heterozigoto dominante. d) os pais são homozigotos dominantes e a criança é heterozigota recessiva. e) a criança é recessiva e os pais são heterozigotos. 6. Em um cruzamento de mono-hibridismo com dominância, vamos encontrar em F 2 : a) 2 fenótipos e 3 genótipos. b) 1 fenótipo e 3 genótipos. c) 3 fenótipos e 3 genótipos. d) 3 fenótipos e 2 genótipos. e) 2 fenótipos e 2 genótipos. 7. (PUC-SP) Sabe-se que, em determinada raça de gatos, a pelagem preta uniforme é condicionada por um gene dominante B e a pelagem branca uniforme, pelo seu alelo recessivo b. Do cruzamento de um casal de gatos pretos, ambos heterozigotos, espera-se que nasçam: a) 100% de gatos pretos. b) 100% de gatos brancos. c) 25% de gatos pretos, 50% de malhados e 25% de brancos. d) 75% de gatos pretos e 25% de gatos brancos. e) 100% de gatos malhados. 8. forma da semente da ervilha é determinada por um par de genes: a forma lisa (R) é dominante sobre a rugosa (r). Qual é o fenótipo e qual é o genótipo do vegetal que, por autofecundação, produz descendentes que formam 75% de sementes lisas e 25% de sementes rugosas? a) fenótipo rugoso; genótipo Rr b) fenótipo liso; genótipo rr c) fenótipo rugoso; genótipo RR d) fenótipo liso; genótipo Rr e) fenótipo rugoso; genótipo rr 9. Em uma certa espécie de mosca, o olho redondo é determinado por um gene dominante O, enquanto seu alelo recessivo o regula a formação de olho oval. s proporções genotípica e fenotípica que podemos esperar do cruzamento de uma mosca com olho redondo heterozigota com uma de olho oval são: a) todos oo, olhos ovais. b) 1/4 OO, olhos redondos; e 3/4 oo, olhos ovais. c) todos OO, olhos redondos. d) 1/4 OO e 3/4 Oo, olhos redondos. e) 1/2 Oo, olhos redondos; e 1/2 oo, olhos ovais. 149
4 10. Cruzando-se maravilhas de flores vermelhas com maravilhas de flores brancas, resultam, em F 1 : a) plantas com flores vermelhas. b) plantas com flores brancas. c) plantas com flores róseas. d) plantas com flores brancas e flores vermelhas, na proporção de 3 : 1. e) plantas com flores vermelhas e flores brancas, na proporção de 3 : No cruzamento de flores róseas entre si, ainda em maravilha, os descendentes têm flores: a) róseas, apenas. b) vermelhas, apenas. c) brancas, apenas. d) vermelhas e brancas, na proporção de 3 : 1. e) vermelhas, róseas e brancas, na proporção de 1 : 2 : 1. Consulte Livro 1 Capítulo 14 Caderno de Exercícios 1 Capítulo 14 Tarefa Mínima ula Leia os itens de 1 a Faça os exercícios de 1 a 5. ula Leia os itens de 5 a 10 e Faça os exercícios de 6 a 10. Tarefa Complementar ula 38 Faça os exercícios de 11 a 15, 37, 41 e 45. ula 39 Genealogias e cruzamento-teste Genealogia é a representação gráfica da herança de uma característica. Também são denominadas heredogramas ou pedigrees. Principais símbolos utilizados: homem mulher ou casamento sexo desconhecido Os indivíduos que apresentam o caráter estudado devem ser destacados na genealogia: ou. Heterozigotos portadores de genes recessivos associados a doenças podem ser representados por: ou. O estudo das genealogias pode ser utilizado para determinar o tipo de herança. O cruzamento-teste serve para determinar o genótipo de um indivíduo dominante (_? ). Neste cruzamento, o indivíduo dominante de genótipo incerto (_? ) é cruzado com um indivíduo portador do fenótipo recessivo (aa), e observam-se os descendentes. Se todos os descendentes (um número maior que 10) tiverem fenótipo dominante, o indivíduo testado é. Se surgir um descendente recessivo, o genitor dominante é a. O retrocruzamento é um cruzamento-teste em que o indivíduo recessivo utilizado é um dos ancestrais dos indivíduos testados. 150
5 Il u s t r a ç ã o pa r a o s e x e r c í c i o s 1 e 2 Na genealogia representada a seguir, os indivíduos que exibem um determinado caráter estão em cinza São obrigatoriamente heterozigotos os indivíduos: a) 1, 3, 4, 5, 6, 7, 13 b) 3, 4, 5, 6, 7 c) 4, 5, 6, 7, 9, 10 d) 11, 12, 13, 14, 15, 16 e) 2, 8, São necessariamente homozigotos os indivíduos: a) 2, 8, 12 d) 5, 6, 9, 10, 12 b) 9, 10, 12, 13, 14, 15 e) 1, 3, 7, 15 c) 1, 2, 8, 10, 12 a) anomalia é recessiva em relação à normalidade. b) Pelos dados, não podemos decidir sobre a dominância ou a recessividade da anomalia. c) O indivíduo 1 é heterozigoto. d) O indivíduo 6 é portador de genes para a anomalia. e) Do casamento do indivíduo 9 com o 11 não podem resultar filhos anômalos. 4. (FUVEST) Um retrocruzamento significa: a) cruzamento entre dois heterozigotos obtidos em F 1. b) cruzamento entre um heterozigoto obtido em F 1 e o indivíduo dominante da geração P. c) cruzamento de qualquer indivíduo de F 2 com qualquer indivíduo de F 1. d) cruzamento entre um heterozigoto de F 1 e o recessivo da geração P. e) cruzamento entre dois indivíduos de F (UNIP-SP) Para detectar se um indivíduo que apresenta um caráter dominante é homozigoto ou heterozigoto, o correto é cruzar esse indivíduo com um: a) heterozigoto dominante. b) homozigoto recessivo. c) homozigoto dominante. d) hemizigoto recessivo. e) heterozigoto recessivo. 3. (UFRGS-RS) Feita a análise genealógica de uma família, relativamente à ocorrência de uma determinada anomalia, obteve-se o quadro a seguir. Nele, os indivíduos afetados aparecem em cinza, enquanto os normais aparecem em branco. ssinale, entre as alternativas, a única afirmação absolutamente correta que se pode fazer a partir dos dados obtidos Consulte Livro 1 Capítulo 14 Caderno de Exercícios 1 Capítulo 14 Tarefa Mínima 1. Leia os itens 11, 12 e Faça os exercícios 16, 17, 18 e de 21 a 24. Tarefa Complementar 1. Faça os exercícios 19, 20, 25 e de 29 a Leia o item Leia o item
6 ulas 40e41 Noções de probabilidade probabilidade de ocorrência de um determinado evento é o resultado da divisão do número de eventos favoráveis pelo número de eventos possíveis. P (EVENTO) = número de eventos favoráveis número de eventos possíveis probabilidade de nascer um menino numa determinada gestação é igual a 1/2, representando um evento favorável (menino) sobre dois eventos possíveis. Regra do ou: probabilidade de ocorrência de dois eventos mutuamente exclusivos, isto é, um evento ou um evento B, é igual à soma de suas probabilidades isoladas. P ( ou B) = P () + P (B) Regra do e: probabilidade de ocorrência de dois eventos independentes, simultâneos, isto é, um evento e um evento B, é igual ao produto de suas probabilidades isoladas. P ( e B) = P () P (B) Casos cujo cálculo probabilístico tem de levar em conta informações que estabelecem condições particulares constituem problemas de probabilidade condicional. Desvio: diferença encontrada entre o valor esperado e o resultado obtido num experimento ou cruzamento. Na Genética, há necessidade de um número grande de descendentes (+ de 10) para o resultado ter valor estatístico. Cruzamentos humanos, que envolvem poucos descendentes, podem apresentar um desvio grande, pois os resultados obtidos muitas vezes são distantes daqueles esperados. 1. Qual é a probabilidade de sair um rei de paus num baralho normal, de 52 cartas? 1/52 2. Qual é a probabilidade de um time ser campeão, num torneio com 24 times? 1/ Numa sala de conferências da ONU estão 3 brasileiros, 5 nigerianos, 4 italianos, 3 alemães, 2 japoneses, 5 argentinos, 3 angolanos, 3 russos e 2 norte-americanos. Qual é a probabilidade de se sortear um indivíduo que fale uma língua latina nesta sala? 15/30 ou 1/2 4. Uma povoação de inuits (também chamados erradamente de esquimós) tem 64 cachorros puxadores de trenó, dos quais 8 são albinos. Qual é a probabilidade de sortearmos um animal albino? 1/8 5. Qual é a probabilidade de sair um valete ou uma dama num baralho de 52 cartas? 4/52 + 4/52 = 8/52 ou 2/13 6. Usando os dados do exercício 3, qual é a probabilidade de sortearmos um nigeriano ou um argentino naquela sala? 5/30 + 5/30 = 10/30 ou 1/3 7. Numa população de ratos, existem 50 albinos com cauda e 200 cinzentos sem cauda. Qual é a probabilidade de retirar um rato dessa população que seja albino ou sem cauda? 50/ /1.000 = 250/1.000 ou 1/4 152
7 8. Qual é a probabilidade de se retirar 2 cartas de um baralho normal que sejam um 6 de ouros e um 7 de copas? 1/52 1/52 = 1/ Calcule a probabilidade de um casal heterozigoto para um determinado caráter ter uma criança recessiva e do sexo masculino. 1/4 1/2 = 1/8 10. (UEPI) Em uma família planejada para três filhos, qual a probabilidade de serem todos do mesmo sexo? a) 1/2 b) 1/4 c) 1/8 d) 1/16 e) 1/ (UEL-PR) s células somáticas de drosófila contêm quatro pares de cromossomos. Cada par é composto por um cromossomo de origem materna e um de origem paterna. Qual a proporção de espermatozoides produzidos por um macho de drosófila que, provavelmente, conterão apenas os cromossomos de origem materna? a) 1/64 b) 1/16 c) 1/8 d) 1/4 e) 1/2 12. O retinoblastoma é um tumor maligno da retina, condicionado por um gene dominante. Uma mulher, cujo pai é normal, apresentou a doença, e foi operada com sucesso. Essa mulher, casada com um homem normal, teve três filhos normais. probabilidade de um quarto filho do casal nascer com a anomalia é de: a) 0 b) 75% c) 25% d) 100% e) 50% 13. Na espécie humana, a polidactilia (dedos a mais) é devida a um gene dominante. Uma mulher polidáctila tem mãe normal e casou com um homem normal. Qual a probabilidade de o primeiro filho do casal ser menino e polidáctilo? a) 1/4 d) 3/8 b) 1 e) 1/8 c) 3/4 In s t r u ç ã o pa r a o s e x e r c í c i o s 14 e 15 Observe o heredograma a seguir, que representa a ocorrência de uma anomalia numa família = Normais = fetados 14. (PUC-MG) probabilidade de nascer uma criança afetada, do cruzamento de 3 com 11, é: a) 0 b) 0,25 c) 0,50 d) 0,75 e) (PUC-MG) Pelos dados fornecidos, não se pode determinar com certeza o genótipo dos indivíduos: a) 5, 9, 15 b) 8, 9, 13 c) 8, 11, 16 d) 9, 13, 15 e) 13, 14, 16 Te x t o pa r a o s e x e r c í c i o s 16 a 18 Um casal normal teve quatro filhos, sendo dois meninos e duas meninas. Um dos meninos apresenta uma grave doença genética, de caráter autossômico (não relacionada com o sexo) recessivo. s outras crianças são normais. 16. Qual é a probabilidade de esse casal ter mais uma criança afetada pela mesma doença? a) 1/2 b) 3/4 c) 2/3 d) 1/4 e) 1/8 153
8 17. Qual é a probabilidade de o irmão normal ser homozigoto dominante para o caráter citado? a) 0 b) 2/3 c) 1/4 d) 1/2 e) 1/3 18. Se uma das meninas normais casar com um rapaz normal com uma família semelhante à dela, isto é, pais normais e um irmão afetado pela mesma doença, a probabilidade de esse casamento originar uma criança afetada pela doença será: a) 1/9 b) 1/16 c) 1/8 d) 1/4 e) 1/12 Consulte Livro 1 Capítulo 15 Caderno de Exercícios 1 Capítulo 15 Tarefa Mínima ula Leia os itens 1, 2 e Faça os exercícios de 1 a 5. ula Leia os itens 4 e Faça os exercícios de 6 a 10. Tarefa Complementar ula 41 Faça os exercícios 11, 12 e de 15 a 19. ula 42 lelos múltiplos lelos múltiplos correspondem à existência de mais de dois genes alelos para um mesmo caráter numa espécie. Os alelos múltiplos surgem por mutações de genes, que podem ser mantidas se não trouxerem características desfavoráveis à espécie. Existem sistemas de alelos múltiplos em todas as espécies animais e vegetais. Cada indivíduo possui apenas dois genes de um sistema de alelos múltiplos. Um gene sofre mutação, originando um gene *. espécie fica com três genes para o caráter:, * e a. Existem, agora, seis genótipos (, *, a, **, *a e aa) e três fenótipos. Os alelos múltiplos aumentam a variabilidade de uma espécie, isto é, o número de tipos diferentes que estão sujeitos à seleção ambiental. Um exemplo de alelos múltiplos: cor dos pelos de coelhos, determinada por um sistema de quatro genes alelos. Os genes são denominados C (aguti), c ch (chinchila), c h (himalaio) e c (albino), com a seguinte relação de dominância: C. c ch. c h. c. O sistema, neste caso, possibilita 10 genótipos diferentes e 4 fenótipos, aumentando a variabilidade da espécie. 154
9 Fenótipo Descrição Gene Relação de dominância guti ou selvagem pelagem cinza-acastanhada C guti domina os demais Chinchila pelagem cinza-clara c ch Chinchila domina himalaio e albino Himalaio pelagem branca, com as extremidades das patas, do rabo, das orelhas e do focinho pretas c h Himalaio domina albino lbino pelagem branca, olho vermelho c Recessivo em relação aos demais 1. ssinale a alternativa correta sobre alelos múltiplos. a) São genes que se multiplicam no indivíduo, para aumentar a expressão de um determinado caráter. b) Surgem na meiose, durante o processo de separação dos cromossomos homólogos. c) Não são encontrados entre os genes da espécie humana. d) Cada indivíduo pode apresentar mais de dois alelos múltiplos para uma determinada característica. e) São importantes para as espécies, pois aumentam a variabilidade, pela introdução de novos fenótipos. 2. Um sistema de alelos múltiplos de uma espécie apresenta seis genes, com a seguinte relação de dominância: gene 1. gene 2. gene 3. gene 4. gene 5. gene 6. ssinale a alternativa que mostra, respectivamente, o número de genótipos e fenótipos possíveis. a) 12 e 4 d) 6 e 2 b) 18 e 8 e) 36 e 5 c) 21 e 6 3. (UNIP-SP) Em coelhos, conhecem-se alelos para a cor do pelo: C (selvagem); c ch (chinchila); c h (himalaio); e c (albino). ordem de dominância de um gene sobre o outro ou outros é a ordem em que foram citados. I c h c c ch c II Cc h c h c 155
10 b) Nos cruzamentos de coelhos anteriormente representados, as progênies deverão ser: a) 100% chinchila c) d) e) 50% chinchila 25% himalaio 25% albino 50% selvagem 25% himalaio 25% albino 50% selvagem 50% himalaio 50% chinchila 50% albino I II 50% selvagem 25% himalaio 25% albino 50% selvagem 50% himalaio 100% himalaio 50% selvagem 50% himalaio 50% selvagem 50% albino 4. (COMBIMED-RJ) O controle genético de um determinado caráter é feito por uma série de quatro alelos de um só lócus. O alelo 1 é dominante sobre os alelos 2, 3 e 4 ; o alelo 2 é dominante sobre os alelos 3 e 4 ; e o alelo 3 é dominante sobre o alelo 4. Do cruzamento devem ser obtidas: a) 4 classes genotípicas e 4 classes fenotípicas. b) 4 classes genotípicas e 2 classes fenotípicas. c) 4 classes genotípicas e 3 classes fenotípicas. d) 3 classes genotípicas e 3 classes fenotípicas. e) 3 classes genotípicas e 2 classes fenotípicas. 5. Na planta primavera-chinesa existe uma série de alelos múltiplos envolvidos na forma da flor. O alelo (tipo lexandria) domina os alelos a n (tipo normal) e a (tipo primavera-rainha); o alelo a n domina o alelo a. Uma planta do tipo normal, produto de um cruzamento entre duas plantas do tipo lexandria, as duas heterozigotas para o gene normal, foi cruzada com uma planta do tipo primavera-rainha. Esse cruzamento produziu plantas: a) lexandria, normais e rainhas. b) todas do tipo normal. c) todas do tipo rainha. d) normais e rainhas. e) todas do tipo lexandria. Consulte Livro 1 Capítulo 16 Caderno de Exercícios 1 Capítulo 16 Tarefa Mínima 1. Leia os itens 1, 2 e Faça os exercícios de 1 a 4. Tarefa Complementar Faça os exercícios de 5 a 9. ulas 43 e 44 lelos múltiplos no homem O sistema BO de grupos sanguíneos O exemplo mais importante de alelos múltiplos no homem é o sistema BO de grupos sanguíneos. Descrito em 1900 por Landsteiner, apresenta quatro grupos:, B, B e O. s hemácias podem apresentar substâncias na sua membrana, denominadas aglutinogênios, que funcionam como antígenos. No plasma podem existir anticorpos, denominados aglutininas. Grupo glutinogênio glutinina a anti-b B b anti-a B a e b O anti-a e anti-b 156
11 Os aglutinogênios e aglutininas são naturais, existem a partir do nascimento e são determinados geneticamente. Nas transfusões, importa a compatibilidade entre as hemácias do doador e o plasma do receptor. Não podemos dar hemácias contra as quais o receptor já tenha anticorpos (aglutininas) no plasma. O B O grupo O é o doador universal O grupo B é o receptor universal Os grupos sanguíneos BO são determinados por um sistema de alelos múltiplos, envolvendo três genes: I, I B e i. Os genes I e I B são codominantes e ambos dominam i (relação de dominância: I = I B. i). Quadro de fenótipos e genótipos do sistema BO. Fenótipo B B O B Genótipo I I ou I i I B I B ou I B i I I B O sistema BO também é útil para a realização de testes de exclusão de paternidade, nos quais a análise dos grupos sanguíneos permite verificar se um indivíduo não é o pai de uma criança. 1. (CESGRNRIO-RJ) O controle dos grupos sanguíneos do sistema BO é feito por três alelos, dos quais os alelos simbolizados por e B dominam o terceiro, simbolizado por i. Entre os dois primeiros há ausência de dominância. O alelo determina grupo sanguíneo ; o alelo B determina grupo sanguíneo B; e o estado de heterozigose entre os dois alelos dominantes determina grupo sanguíneo B. De um casal de ii indivíduos pertencentes ao grupo sanguíneo B, os filhos poderão pertencer aos grupos: a), B, B e O d) e O b), B e O e), B e B c), B e O 2. Um indivíduo que não apresenta aglutinogênio nas suas hemácias: a) poderá receber sangue de qualquer grupo do sistema BO. b) somente poderá receber sangue de um indivíduo sem aglutinina no plasma. c) não apresenta nenhuma aglutinina no seu plasma. d) poderá doar sangue para qualquer grupo do sistema BO. e) é muito raro, sendo denominado receptor universal. 3. Podemos afirmar, corretamente, sobre o sistema BO: a) O aglutinogênio é um anticorpo presente nas hemácias que reconhece sangues diferentes. b) Os anticorpos do sistema BO são produzidos somente na segunda transfusão errada. c) produção de antígenos e de anticorpos associados ao sistema BO é determinada geneticamente. d) aglutinina é um antígeno existente no plasma que é recebido da mãe, durante o parto. e) Todos os seres humanos possuem aglutinogênios e aglutininas no seu sistema circulatório. 4. (CESCEM-SP) Para que possa ter filhos com sangue tipo, tipo B, tipo B e tipo O, um casal deve ter a seguinte constituição genética: a) e B, sendo pelo menos um deles heterozigoto. b) e B, sendo ambos heterozigotos. c) B e B, sendo B heterozigoto. d) B e, sendo heterozigoto. e) B e O. 5. (FCMSC-SP) O avô materno de uma mulher pertence ao grupo sanguíneo B, enquanto todos os demais avós são do grupo O. Qual é a probabilidade de que esta mulher seja, respectivamente, do grupo, B, B e O? a) 0, 0, 1/2, 1/2 b) 1/2, 1/2, 0, 1/4 c) 1/2, 1/2, 1/4, 1/4 d) 1/4, 1/4, 0, 1/2 e) 1/8, 1/8, 1/4, 1/4 157
12 6. (UECE) Em uma família, o homem é do grupo sanguíneo, a mulher é do grupo sanguíneo O e as crianças são dos grupos, B, B e O. Quais das crianças são adotivas? a) B e B c) e B b) e O d) O e B 7. (FCMSC-SP) Um homem de genótipo I B i casa-se com uma mulher de genótipo I i. Qual a probabilidade de o primeiro filho do casal ser homozigoto? a) 1 d) 1/4 b) 3/4 e) 0 c) 1/2 8. (FMJ-SP) Um casal cujo filho seja do grupo sanguíneo O pode ter os seguintes genótipos: a) I B I B e I I B d) I i e I B i b) I B i e I I B e) I I e I B I B c) I i e I B I B 9. (FUVEST) Um homem do grupo sanguíneo B é casado com uma mulher cujos avós paternos e maternos pertencem ao grupo sanguíneo O. Esse casal poderá ter apenas descendentes: a) do grupo O. b) dos grupos e B. c) dos grupos B e O. d) do grupo B. e) dos grupos, B e B. 10. (UNIFMU-SP) Uma pessoa foi informada de que não pode doar sangue nem para seu pai, que é do grupo sanguíneo, nem para sua mãe, que é do grupo sanguíneo B. Podemos concluir que essa pessoa: a) pertence ao grupo. b) pertence ao grupo B. c) pertence ao grupo B. d) pertence ao grupo O. e) possui tanto anticorpos anti-a como anti-b. Consulte Livro 1 Capítulo 16 Caderno de Exercícios 1 Capítulo 16 Tarefa Mínima ula Leia os itens 4, 5 e Faça os exercícios de 10 a 14. ula Leia os itens 7 e Faça os exercícios de 15 a 20. Tarefa Complementar ula Leia o texto Grupos sanguíneos e evolução. 2. Faça os exercícios 21, 23, 24 e 25. Grupos sanguíneos e evolução existência de vários grupos sanguíneos na espécie humana é um exemplo da variabilidade que ocorre nas espécies. Entretanto, pode ser difícil entender o significado evolutivo das variações de algumas características. Esse é o caso dos grupos sanguíneos. Haveria alguma vantagem evolutiva em ser do grupo, B, B ou O? resposta exata não é conhecida, mas existem alguns indícios. Indivíduos O têm maior resistência contra a sífilis, uma grave doença sexualmente transmissível. Isso significa que a doença tem maior dificuldade para se instalar nesses indivíduos e, quando isso ocorre, o quadro é menos grave. teoria mais aceita sobre a origem da sífilis admite que ela surgiu nas méricas Central e do Sul; de modo sugestivo, os povos indígenas dessas regiões são predominantemente (mais de 90%) do grupo O. relação entre o grupo O e a maior resistência contra a sífilis poderia indicar uma função evolutiva, associada à proteção contra micro-organismos. o mesmo tempo, vários estudos estatísticos mostram uma relação entre determinados grupos sanguíneos e maior tendência ao desenvolvimento de algumas doenças. ssim, indivíduos e B têm maior incidência (5% a 20% maior) de câncer de estômago, diabetes, trombose (formação de coágulos na circulação) e cirrose do fígado. Já a ocorrência de úlceras gástricas e duodenais é de 15% a 30% maior em indivíduos O. s razões dessas diferenças estatísticas ainda não foram esclarecidas, mas existem dados suficientes para se admitir que os grupos sanguíneos humanos tiveram (e provavelmente ainda têm) um papel no processo evolutivo, atuando de algum modo na proteção contra determinadas doenças e micro-organismos. ssim, a existência dos grupos sanguíneos estaria associada ao contínuo processo de adaptação da espécie às condições ambientais. Em relação ao fator Rh, estudos populacionais mostraram que a frequência de indivíduos Rh é maior entre povos europeus. Os bascos, que vivem no norte da Espanha e representam, provavelmente, o povo europeu mais antigo, descendentes diretos dos primeiros ocupantes do continente, têm a maior porcentagem, com mais de 50% da população Rh. 158
13 De modo geral, quanto mais afastado da Europa está um povo, menor será a incidência do Rh. Uma hipótese para explicar esse fato sugere que o gene mutante responsável pelo Rh surgiu inicialmente nas primeiras populações europeias. nálises realizadas para verificar uma eventual ligação do fator Rh com a ocorrência de doenças não revelaram nenhuma relação estatística significante. Nos estudos evolutivos da espécie humana, as análises comparativas da distribuição dos diferentes grupos sanguíneos são utilizadas, há muitas décadas, para estabelecer as ligações entre as diferentes populações. Isso possibilitou a construção de esquemas que fazem o relacionamento entre os diversos grupos e permitem determinar o processo de distribuição do homem na Terra. ula 45 Fator Rh e outros grupos sanguíneos Em 1940, Landsteiner demonstrou a existência do fator Rh, um antígeno das hemácias do macaco rhesus. Usando soro de coelhos contendo anticorpos contra o fator Rh, verificou-se que 85% dos indivíduos humanos apresentavam o fator Rh (Rh positivo) e 15% não o possuíam (Rh negativo). O fator Rh é condicionado por dois genes: R, que determina Rh + (RR e Rr), e r, responsável pelo Rh (rr). Existem vários antígenos envolvidos no fator Rh o mais importante é o antígeno D. Por isso, o soro anti-rh também é denominado anti-d. Rh e transfusões: não podem ser feitas transfusões de sangue de indivíduos de Rh positivo para indivíduos de Rh negativo. Pessoas Rh não nascem com o anticorpo anti-rh. Na primeira transfusão errada, ocorre a sensibilização ( aprendizado da produção de anticorpos); a partir da segunda transfusão errada, os anticorpos anti-rh atacam as hemácias positivas doadas. Rh e gestações: crianças Rh +, com mãe Rh e pai Rh +, podem apresentar a Doença Hemolítica do Recém-Nascido (DHRN) ou eritroblastose fetal. primeira gestação Rh + serve para sensibilizar a mãe Rh durante o parto, o sangramento da placenta provoca a mistura do sangue fetal com o sangue materno. partir da segunda gestação Rh +, os anticorpos maternos anti-rh passam para a criança e atacam as hemácias do feto, provocando a eritroblastose fetal, com anemia e icterícia. Para evitar a eritroblastose, existe o Rhogam, um soro anti-rh; injetado na mãe Rh logo após o parto de uma criança Rh +, esse soro evita a sensibilização. lém do sistema BO e do fator Rh, existem vários outros grupos sanguíneos, como o sistema MN, já estudado na herança sem dominância. Esses grupos não interferem em transfusões ou gestações, mas são importantes para testes de paternidade e de compatibilidade para transplantes. 1. (FTEC-SP) doença hemolítica do recém-nascido é um problema causado pela incompatibilidade sanguínea entre mãe e feto. ssinale a alternativa que contém a família na qual é possível a doença. Mãe Pai 1 o Bebê 2 o Bebê a) I irhrh I B irhrh I I B Rhrh I B irhrh b) I I Rhrh I B I B rhrh I I B Rhrh I I B rhrh c) iirhrh iirhrh iirhrh iirhrh d) iirhrh I B irhrh I B irhrh iirhrh e) I irhrh IiRhrh I irhrh Iirhrh 2. (PUC-SP) No heredograma estão representados os grupos sanguíneos dos sistemas BO, Rh e MN para quatro indivíduos. Qual a probabilidade de o indivíduo 5 ser O, Rh, MN? 3 Rh M 4 B Rh + MN 1 2 Rh + MN O Rh M? a) 1/16 d) 1/32 b) 1/8 e) 1/64 c) 1/
14 Consulte Livro 1 Capítulo 16 Caderno de Exercícios 1 Capítulo 16 Tarefa Mínima 1. Leia os itens de 9 a Faça os exercícios de 26 a 30. Tarefa Complementar Faça os exercícios de 31 a 38. ula 46 utossomos Cromossomos sexuais Cromossomos exatamente iguais nos dois sexos são denominados autossomos. Herança autossômica é aquela que envolve genes localizados nos autossomos e que têm a mesma distribuição nos dois sexos. Cromossomos diferentes nos dois sexos são chamados heterossomos ou cromossomos sexuais. Características relacionadas com os cromossomos sexuais têm distribuição diferente em machos e fêmeas. Em muitos insetos, como a Drosophila, e nos mamíferos, os cromossomos sexuais são denominados X e Y. fêmea é o sexo homogamético (XX), formando apenas óvulos X. O macho constitui o sexo heterogamético (XY), produzindo espermatozoides X ou Y, sendo responsável pela determinação do sexo do descendente. maior parte dos genes do cromossomo X não tem alelos no Y, e vice-versa. Existe uma pequena região nos dois cromossomos, denominada pseudoautossômica, que contém alelos similares e permite o pareamento na meiose. Um gene importante do cromossomo Y é aquele que determina o sexo masculino e que se expressa independentemente do número de cromossomos X presentes. O cromossomo X contém centenas de genes e é indispensável à sobrevivência do organismo. Genes exclusivos do cromossomo X, sem alelos no cromossomo Y, constituem casos de herança ligada ao sexo. XX Cromossomos em Drosophila. Cromossomos sexuais (heterossomos) XY 1. Na espécie humana: a) o macho é o sexo homogamético, pois forma dois tipos de espermatozoides. b) a fêmea é o sexo heterogamético, pois forma só um tipo de óvulo. c) o macho é o sexo heterogamético, pois forma dois tipos de espermatozoides. d) a fêmea é o sexo heterogamético, pois forma dois tipos de óvulos. e) o macho é o sexo homogamético, pois forma só um tipo de espermatozoide. 2. Em relação ao cromossomo Y, é correto afirmar que: a) é o cromossomo mais importante da célula, apresentando centenas de genes indispensáveis à sobrevivência do organismo. b) contém genes que estimulam o desenvolvimento das gônadas femininas. c) nos mamíferos, é encontrado somente nos indivíduos do sexo masculino da espécie humana. d) todos os seus genes possuem alelos correspondentes no cromossomo X. e) é responsável pela ativação do desenvolvimento sexual masculino, não importando quantos cromossomos X existam na célula. 160
15 3. (UFRJ) Numa célula somática humana, o número de cromossomos encontrado é: a) 22 pares de autossômicos e 2 pares de sexuais. b) 23 pares de autossômicos e 2 pares de sexuais. c) 23 pares de autossômicos e um par XY. d) 23 pares de autossômicos e 1 par XX ou 1 par XY. e) 22 pares de autossômicos e 1 par XX ou 1 par XY. 4. Sobre o cromossomo X, na espécie humana, é errado afirmar que: a) é encontrado nos dois sexos, em todas as células somáticas. b) seu número permite diferenciar o sexo, nos indivíduos normais. c) seus genes manifestam-se somente no organismo feminino. d) apresenta uma pequena região homóloga ao cromossomo Y. e) é indispensável à formação e à sobrevivência do organismo. 5. Chamamos de herança ligada ao sexo aquela determinada por genes: a) exclusivos do cromossomo X. b) exclusivos do cromossomo Y. c) da região homóloga entre o X e o Y. d) autossômicos localizados nos cromossomos sexuais. e) sexuais localizados nos cromossomos autossômicos. Consulte Livro 1 Capítulo 17 Caderno de Exercícios 1 Capítulo 17 Tarefa Mínima 1. Leia os itens 1, 2 e Faça os exercícios de 1 a 7. Tarefa Complementar Faça os exercícios 9 e 10. ulas 47e 48 Herança ligada ao sexo e cromatina sexual Na herança ligada ao sexo, a mulher pode ser homozigota (X X ou X a X a ) ou heterozigota (X X a ), enquanto o homem é hemizigoto dominante (X Y) ou recessivo (X a Y). Existem vários distúrbios hereditários causados por genes recessivos ligados ao sexo. Entre eles, o daltonismo e a hemofilia. O daltonismo é uma alteração da visão das cores, na qual o afetado troca determinadas cores. Mulheres normais são X D X D ou X D X d, enquanto as daltônicas têm genótipo X d X d. Homens normais são X D Y, e daltônicos são X d Y. O homem daltônico recebe sempre o gene afetado através do cromossomo X fornecido por sua mãe. hemofilia é uma doença recessiva ligada ao sexo, caracterizada pela falta de fatores da coagulação sanguínea, que leva a problemas hemorrágicos. O tipo mais comum de hemofilia tipo é causado pela falta do fator VIII de coagulação, que pode ser administrado para controlar a doença. Mulheres X H X H e X H X h são normais; casos de mulheres hemofílicas (X h X h ) são extremamente raros, mas elas podem sobreviver. O genótipo dos homens normais é X H Y, e o dos hemofílicos, X h Y. Outras doenças com herança recessiva ligada ao sexo: distrofia muscular progressiva tipo Duchenne e a deficiência da enzima sanguínea G-6-PD. Na herança dominante ligada ao sexo, homens afetados casados com mulheres normais têm todas as filhas afetadas e todos os filhos normais. Um exemplo é a presença de esmalte escuro nos dentes. Somente um cromossomo X é funcional em qualquer célula somática de qualquer sexo, ficando descondensado e ativo. Na mulher, com dois cromossomos X, um deles sempre está inativo e fica condensado na periferia do núcleo, formando a cromatina sexual, ou corpúsculo de Barr. 161
16 cromatina sexual permite identificar o sexo celular e é útil para a identificação de embriões, de cadáveres e de falsos hermafroditas. 4. O esquema a seguir representa a genealogia de uma família. I II III Célula somática de mulher normal (XX) (1 corpúsculo de Barr) Cromatina sexual. Célula somática de mulher triplo X (XXX) (2 corpúsculos de Barr) = Indivíduos daltônicos = Indivíduos não daltônicos D = gene que determina ausência de daltonismo d = gene que determina daltonismo 1. (FUVEST) Um gene localizado no cromossomo X é transmitido pelas mulheres heterozigotas: a) para metade de suas crianças. b) apenas para suas crianças de sexo masculino. c) apenas para suas crianças de sexo feminino. d) para um quarto de suas crianças. e) para todas as suas crianças. 2. (FESO-RJ) Uma mulher normal, cujo pai é daltônico, casa-se com um homem normal. O casal poderá gerar crianças de sexo: I. masculino, daltônicas, e feminino, daltônicas. II. masculino, daltônicas, e feminino, normais. III. masculino, normais, e feminino, daltônicas. IV. masculino, normais, e feminino, normais. Com relação à prole do casal, estão corretas as afirmativas: a) I e II d) II e IV b) I e III e) III e IV c) II e III 3. (FUVEST) O daltonismo é de herança recessiva ligada ao X. Uma mulher de visão normal, cujo pai é daltônico, casou-se com um homem de visão normal. probabilidade de crianças daltônicas na prole dessa mulher é de: a) 1/4 dos meninos. b) 1/4 das meninas. c) 1/2 dos meninos. d) 1/8 das crianças. e) 1/2 dos meninos e 1/2 das meninas. Os genótipos dos indivíduos I, II e III são, respectivamente: a) X D Y, X D Y, X D X d b) XY D, XX, XY D c) X D Y D, X D X d, X D Y d d) Dd, DD, Dd e) Dd, Dd, DD 5. (CESGRNRIO-RJ) Do casamento de homem normal com mulher normal nasceram: 1 menino daltônico com sangue. 1 menino normal com sangue O. 1 menina normal com sangue B. 1 menina normal com sangue O. 1 menino daltônico com sangue B. Isso nos leva a concluir que: a) o pai e a mãe possuem o gene para daltonismo; o pai tem sangue, e a mãe, sangue B, ou vice-versa. b) a mãe possui o gene para daltonismo, o pai não possui esse gene; o pai tem sangue, e a mãe, sangue B, ou vice-versa. c) a mãe possui o gene para daltonismo, o pai não possui esse gene; o pai tem sangue B, e a mãe, sangue O, ou vice-versa. d) o pai possui o gene para daltonismo, a mãe não possui esse gene; o pai e a mãe têm sangue B. e) a mãe possui o gene para daltonismo, o pai não possui esse gene; o pai tem sangue B, e a mãe, sangue, ou vice-versa. 6. Uma mulher daltônica, não portadora do gene para hemofilia, casa-se com um homem hemo- 162
17 fílico. Determine o genótipo do casal e o fenótipo e o genótipo dos possíveis descendentes. P = X d H X d H XD H Y F = X d H X D h (mulher normal) X d H Y (homem daltônico) 7. (UNIP-SP) Na genealogia a seguir, aparecem casos de hemofilia, anomalia condicionada por um gene recessivo ligado ao sexo. I (UFRGS-RS) distrofia muscular progressiva tipo Duchenne é devida a um gene recessivo ligado ao sexo e caracteriza-se por um progressivo desgaste muscular e morte precoce na juventude. O heredograma a seguir referese a um caso dessa doença em uma família. II III IV V Quantas mulheres comprovadamente portadoras do gene para hemofilia existem na genealogia? Justifique. São II-1, II-2 e II-4, filhas de pai hemofílico. Também são portadoras as mulheres IV-2 e IV-3, pelo mesmo motivo. 8. (UFRGS-RS) ndré e Maria apresentam coagulação sanguínea normal. O pai de Maria é hemofílico. ndré e Maria se casam. Eles têm medo de ter filhos hemofílicos e procuram um serviço de aconselhamento genético. orientação correta a ser dada ao casal é: a) não há risco de o casal ter filhos hemofílicos, já que os pais são normais. b) a probabilidade de nascer uma criança hemofílica é de 25%. c) a probabilidade de nascer uma criança hemofílica é de 50%. d) a probabilidade de nascer uma menina hemofílica é de 50%. e) o casal não deve ter filhos porque todos serão hemofílicos ou portadores do gene para hemofilia. 9. (PUC-SP) hemofilia é caráter ligado ao sexo. Um homem hemofílico é casado com uma mulher normal, cujo pai era hemofílico. Qual a probabilidade de o primeiro filho do casal ser menino e hemofílico? a) 1/2 d) 1/16 b) 1/4 e) 1/32 c) 1/8 Indivíduo afetado mulher gostaria de saber qual a probabilidade de ser portadora do gene para essa doença e, nesse caso, qual a chance de ter crianças doentes, considerando que seu marido é normal para esta característica. ssinale a alternativa correta: Probabilidade de ser portadora Probabilidade de a portadora ter crianças doentes filhas filhos a) 50% 50% 100% b) 100% 50% 50% c) 50% 50% 50% d) 100% 0% 100% e) 50% 0% 50% 11. (FUVEST) O estudo de famílias em que havia pessoas afetadas por uma determinada anomalia hereditária mostrou que os homens afetados, casados com mulheres normais, tinham sempre todas as filhas afetadas e todos os filhos normais. Essa anomalia é condicionada por um gene: a) autossômico dominante. b) autossômico recessivo. c) recessivo ligado ao X. d) dominante ligado ao X. e) dominante ligado ao Y. 163
18 12. O raquitismo resistente à vitamina D é uma doença genética com herança dominante ligada ao sexo. Se uma mulher é afetada por essa doença, podemos dizer que: a) sua mãe é portadora normal do gene. b) todos os seus irmãos também apresentam a doença. c) todas as suas crianças terão a doença. d) somente suas filhas poderão ter a doença. e) seu pai deve ser afetado pela doença. 13. O corpúsculo de Barr, também chamado cromatina sexual, é encontrado: a) nas células sexuais do homem. b) nas células sexuais da mulher. c) ligado ao nucléolo das células somáticas masculinas. d) junto à membrana nuclear das células somáticas femininas. e) junto à membrana citoplasmática das células sexuais femininas. 14. (CESGRNRIO-RJ) Em uma Olimpíada, as atletas foram submetidas a um teste para determinação do sexo genético. Esse teste consiste no exame de algumas células, mais frequentemente células epiteliais, obtidas por descamação da mucosa bucal, e procura evidenciar a ocorrência de uma estrutura denominada cromatina sexual, ou corpúsculo de Barr. Em mulheres normais o exame deve revelar: a) ausência da cromatina sexual, pois esta só aparece em células de indivíduos do sexo masculino e corresponde ao cromossomo Y. b) células com dois corpúsculos de Barr, correspondentes aos dois cromossomos X, encontrados no sexo feminino. c) células com dois corpúsculos de Barr, correspondentes aos cromossomos X e Y. d) células com um corpúsculo de Barr, correspondente a um cromossomo X, que se mantém espiralado. e) ausência de cromatina sexual, pois esta, independente do número, só aparece em indivíduos do sexo feminino portadores de aberrações cromossômicas ligadas ao sexo. 15. (CESGRNRIO-RJ) cromatina sexual aparece, à microscopia óptica, como uma massa densa colada ao envoltório nuclear de células em intérfase. Nos esquemas a seguir estão diagramados padrões de cromatina sexual (1, 2, 3) e de cariótipos (4, 5, 6). Quais são as correlações corretas? : XXYY 48 : XXXY 48 : XYYY a) 2 4 e 1 5 b) 1 5 e 3 6 c) 2 4 e 3 6 d) 1 4 e 2 5 e) 3 5 e 1 6 Consulte Livro 1 Capítulo 17 Caderno de Exercícios 1 Capítulo 17 Tarefa Mínima ula Leia os itens 4 e Faça os exercícios de 11 a 15. ula Leia os itens 6 e Faça os exercícios 16, 17 e 18. Tarefa Complementar ula Faça os exercícios de 19 a Leia os itens 8 e
19 ulas 49 e 50 FENÓTIPOS Segunda Lei de Mendel 9/16 3/16 Na 1 a Lei, Mendel determinou o mecanismo de herança envolvendo um par de genes. Em uma segunda etapa, ele passou a analisar a herança de duas características simultaneamente. Ele cruzava, na geração P, plantas duplo-dominantes puras (homozigotas) e duplo-recessivas. Os indivíduos de F 1 eram di-híbridos. Permitindo a autofecundação de F 1, obtinha F 2. observação dos indivíduos de F 2 permitiu o desenvolvimento de um modelo teórico para explicar os resultados. Em uma experiência, Mendel cruzou plantas com ervilhas amarelas lisas (duplo-dominante) com plantas com sementes verdes rugosas (duplorecessivo). Obteve, em F 1, somente ervilhas amarelas lisas (di-híbridos). autofecundação de F 1 produziu uma F 2 com proporção fenotípica de 9 indivíduos com sementes amarelas lisas (dominante-dominante), 3 amarelas rugosas (dominante-recessivo), 3 verdes lisas (recessivo-dominante) e 1 verde rugosa (recessivo-recessivo). O modelo teórico desenvolvido por Mendel para explicar os resultados é a Lei da Segregação Independente, ou 2 a Lei. Ela afirma que os genes para dois ou mais caracteres segregam-se independentemente na formação dos gametas, produzindo todas as combinações gaméticas possíveis, em igual proporção. s duas condições obrigatoriamente associadas à 2 a Lei são: 1. Os pares de genes envolvidos estão localizados em pares cromossômicos diferentes. 2. Os gametas são formados sempre na mesma proporção. proporção fenotípica de 9 : 3 : 3 : 1, característica da 2 a Lei, só é encontrada quando cruzamos dois duplo-heterozigotos (abb abb). O cruzamento abb aabb produz uma proporção fenotípica de 1 dominante-dominante para 1 dominante-recessivo para 1 recessivodominante para 1 recessivo-recessivo. marelas lisas B 3/16 Verdes lisas aab Quadro de encontros gaméticos. marelas rugosas bb 1/16 Verdes rugosas aabb Para determinar o número de gametas diferentes produzidos a partir de um determinado genótipo, em um caso de 2 a Lei, aplica-se a fórmula 2 n. n representa o número de pares heterozigotos no genótipo. Um indivíduo abbccddeeff tem três pares heterozigotos. ssim, ele formará oito gametas diferentes (2 n = 2 3 = 8). Na pesquisa dos gametas, lembrar: 1. Cada gameta apresenta um gene de cada par do genótipo. 2. O número de genes do gameta é igual ao número de pares do genótipo. Para construir os diferentes gametas, utilizar o método das chaves. Indivíduo abb a B (1/4) B b (1/4) b B (1/4) ab b (1/4) ab Um cruzamento entre dois tetra-híbridos produz um quadro de encontros gaméticos com 256 resultados possíveis (16 16). Para descobrir a frequência de um determinado encontro, a confecção do quadro é trabalhosa e demorada. forma mais eficiente de resolver problemas com 2, 3 ou mais pares de genes em segregação independente é separá-los em casos de 1 a Lei, encontrar a probabilidade de cada característica isolada e aplicar a regra do e. 165
20 1. 2 a Lei de Mendel postula a: a) distribuição conjugada. b) segregação independente. c) associação e a permutação. d) importância da dominância. e) importância da recessividade a Lei pode ser aplicada: a) indistintamente, para genes colocados em um mesmo cromossomo ou em diferentes cromossomos. b) somente para genes colocados em cromossomos diferentes. c) só para processos de reprodução assexuada vegetal. d) somente quando se analisam 2, 3 ou 4 genes. e) apenas para caracteres que envolvem um único par de genes. 3. (PUC-SP) De acordo com as Leis de Mendel, os indivíduos com genótipo: a) a produzem gametas, a e aa. b) abb produzem gametas, a e B. c) abb produzem gametas a e Bb. d) produzem gametas. e) aa produzem gametas aa. 4. Dois pares de genes, que apresentam dominância, segregam-se independentemente, dando em F 2 a relação esperada 9 : 3 : 3 : 1. Quando consideramos apenas um desses pares de genes em F 2, que relação encontraremos entre os alelos? a) 3 : 1 d) 15 : 1 b) 12 : 3 : 1 e) 9 : 3 : 4 c) 9 : 6 : 1 5. (FTEC-SP) No di-hibridismo com dominância, a proporção fenotípica em F 2 (quando se cruzam dois di-híbridos) é: a) 6 : 3 : 3 : 1 d) 9 : 3 : 3 : 1 b) 9 : 6 : 3 : 1 e) 6 : 3 : 1 : 1 c) 9 : 3 : 1 : 1 6. Sendo n o número de pares de genes em heterozigose envolvidos numa transmissão hereditária e considerando-se a segregação independente, o número de tipos de gametas formados pelos indivíduos de F 1 é: a) n d) 4 n b) 2 n e) n 2 c) 3 n 7. (UNILUS-SP) Quantos tipos diferentes de gametas pode produzir um indivíduo cujo genótipo seja abbffgghhiillss? (Considere a segregação independente.) a) 10 d) 25 b) 32 e) 128 c) Determine quais são e em que proporções são formados os gametas produzidos pelos seguintes genótipos: (Use o sistema de chaves.) a) BBccDD BcD 100% b) abbcc BC (1/8), Bc (1/8), bc (1/8), bc (1/8), abc (1/8), abc (1/8), abc (1/8), abc (1/8) 9. Na espécie humana, a polidactilia (existência de mais dedos na mão ou no pé) e a queratose (espessamento da epiderme) são determinadas por genes dominantes autossômicos, enquanto o albinismo e a forma mais comum de miopia são condicionados por genes recessivos autossômicos. O homem e a mulher de um determinado casal são heterozigotos para as quatro características citadas (PpQqaMm). dmita que esses genes estejam localizados em cromossomos diferentes e determine as probabilidades de o casal ter: a) um menino com polidactilia, sem queratose, albino e com visão normal. 1/2 3/4 1/4 1/4 3/4 = 9/512 b) uma menina sem polidactilia, com queratose, albina e míope. 1/2 1/4 3/4 1/4 1/4 = 3/512 c) uma criança normal para todas as características citadas. 1/4 1/4 3/4 3/4 = 9/256 d) uma criança com pele e mãos normais, mas albina e míope. 1/4 1/4 1/4 1/4 = 1/
21 Consulte Livro 1 Capítulo 18 Caderno de Exercícios 1 Capítulo 18 Tarefa Mínima ula Leia os itens de 1 a Faça os exercícios de 1 a 8. ula Leia os itens de 5 a Faça os exercícios de 9 a 13. Tarefa Complementar ula Faça os exercícios de 14 a Leia o item 9. ulas 51 e 52 berrações cromossômicas Mutações que atingem os cromossomos são denominadas aberrações cromossômicas. s aberrações cromossômicas podem ser numéricas ou estruturais. berrações numéricas são causadas pela não separação correta dos cromossomos durante a meiose (não disjunção). s alterações numéricas incluem as aneuploidias e as euploidias. s aneuploidias afetam apenas o número de cromossomos de um determinado par de homólogos. s aneuploidias mais importantes são as trissomias (2n + 1) e as monossomias (2n 1). síndrome de Down, ou trissomia do 21, é a alteração genética mais frequente, com cariótipo 47, XX + 21, ou 47, XY Há uma relação entre a incidência da síndrome de Down e a idade materna avançada. síndrome de Down é a única trissomia autossômica que pode chegar à idade adulta. Os cromossomos sexuais podem apresentar várias alterações numéricas. síndrome de Turner (45, XO) é a única monossomia que sobrevive na espécie humana. Tem fenótipo feminino, com baixa estatura e ausência de desenvolvimento sexual. síndrome de Klinefelter (47, XXY) tem fenótipo masculino, com algumas características corporais femininas. Outras trissomias sexuais são a mulher XXX e o homem XYY. Euploidias são modificações do número de genomas (3n, 4n, etc.) s euploidias são raras nos animais, e comuns nos vegetais. Processos de poliploidia podem ser induzidos pela colchicina. Híbridos de duas espécies diferentes (a mula) são estéreis, pois não há pareamento dos dois genomas na meiose. Em vegetais, a poliploidização de híbridos pode originar espécies férteis. berrações estruturais cromossômicas incluem a duplicação, a deleção, a inversão e a translocação. 167
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